12 de março de 2011

Peças de Bravura - Marcos De Ros

Por mais que a música instrumental agrade somente a poucos, o nosso país possui verdadeiros expoentes do gênero. O gaúcho MARCOS DE ROS, considerado um dos melhores guitarristas nacionais, construiu uma sólida carreira solo (inclusive no exterior) e com a sua ex-banda, a AKASHIC. Os anos se passaram e o músico preparou um novo disco, dessa vez com um conceito diferenciado. “Peças de Bravura” mistura o erudito com referências extremamente brasileiras.



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O repertório de “Peças de Bravura” não conta com nenhuma grandiosidade sonora. Embora seja muito recorrente em trabalhos do estilo, sobretudo nos discos de YNGWIE MALMSTEEN, MARCOS DE ROS não usufruiu de nenhum recurso orquestral em seu disco. As músicas inéditas, escritas especialmente para esse concerto, contam somente com as guitarras do artista gaúcho, o piano de Éder Bergozza (ex-AKASHIC) e a percussão de Marcelinho Silva. O resultado final é muito interessante, ainda mais porque não se baseia demasiadamente em solos e virtuosismos à exaustão. Pelo contrário, “Peças de Bravura” possui arranjos complexos que exigem muita técnica dos músicos, sem permitir exageros intrínsecos. As influências da milonga e do baião (além de outras referências brasileiras) dão um quê de personalidade ao disco assinado pelo trio.
Com o financiamento da Prefeitura de Caxias do Sul e da Secretaria Municipal da Cultura, “Peças de Bravura” é mais do que apenas um CD. O disco conta com um DVD bônus, que traz o mesmo repertório do registro fonográfico ao vivo. O show, realizado em setembro de 2009, conta com apenas as performances de MARCOS DE DOS e de Éder Bergozza. Por mais que não cometa nenhum pecado grave, a apresentação conta com uma edição pouco eficiente, que abusa ao extremo dos (toscos) efeitos de transição, muitas vezes desnecessários. No entanto, a captação do áudio é excelente. O que se vê (e se ouve) é realmente a atuação da dupla sobre o palco. Embora não possa ser considerado como o grande ápice de “Peças de Bravura”, o DVD é um interessante complemento para a obra. Nos extras há cerca de trinta minutos de uma entrevista com Marcos e com Éder sobre o projeto.
De qualquer modo, as músicas são excelentes. A abertura com “A Vingança do Seu Madruga” conta com uma percussão tipicamente brasileira (quase do samba) com melodias ricas e variadas de piano e de guitarra. O interessante na obra é que nenhum dos dois instrumentos  sobrepõe o outro. Por mais que MARCOS DE ROS comande o espetáculo, Éder Bergozza enriquece ao máximo o repertório, gravado e mixado em Caxias do Sul (RS). As músicas, que não ultrapassam a marca de cinco minutos de duração, mostram certas referências da música clássica em “Que Venga El Toro” (com solos mais velozes) e em “Corrida de Calango”, mesmo que essa aproveite as influências dos ritmos nordestinos em maior quantidade. Com certeza, são as músicas com um quê brasileiro que se destacam em “Peças de Bravura”.
Em quase uma hora de música instrumental, a mistura entre cuíca e guitarra fazem de “Dança da Lagartixa” outro destaque do disco. O trabalho de De Ros & Bergozza claramente atinge os seus melhores momentos quando emplaca músicas mais animadas. Não que as faixas mais cadenciadas e contemplativas coloquem o álbum por água abaixo, mas o esforço qualificado em unir referências, a princípio díspares (como a música erudita e a música popular brasileira) precisa ser reconhecido. Na sequência, “O Vento Encanado” e “Dona Rú (Chorinho de Máira)” reproduzem as mesmas características sonoras com um acento de nacionalidade, mas sem tornar o repertório repetitivo e cansativo.
Embora sofra com o preconceito da maioria dos fãs, a música instrumental brasileira precisa ser reconhecida como uma das mais ricas do mundo. A prova é justamente “Peças de Bravura”. De certo modo, as faixas “Marcha Turca Brasileira” e “Paganiniana” mostrma toda a versatilidade intrínseca ao trabalho da dupla gaúcha, que evidencia um conhecimento amplo sobre a música clássica. A extensa (com quase dez minutos) “Ponteio Marciano” – outro interessante destaque– finaliza o trabalho de MARCOS DE ROS em alto nível. Não só as referências da música brasileira soam incrivelmente bem, mas as linhas intensas de piano deram uma áurea bastante própria à faixa.
A carreira de MARCOS DE ROS possui uma série de obras interessantes, como o instrumental “Masterpieces” (1999) e os dois discos gravados com a AKASHIC, “Timeless Realm” (2000) e “A Brand New Day” (2005). O guitarrista, que chegou a produzir dois vídeos interativos para o mercado norte-americano, aposta agora todas as suas fichas no que a música brasileira pode proporcionar de melhor à sua proposta. A dobradinha “Peças de Bravura” (CD/DVD) constitui uma interessante novidade, sobretudo para os apreciadores da música instrumental. Os melhores elogios são permitidos para caracterizar a obra.
Track-list (CD/DVD):
01. A Vingança do Seu Madruga
02. Que Venga el Toro
03. Corrida de Calango
04. Inverno de 2009
05. Capricho Infernal
06. Dança da Lagartixa
07. O Vento Encanado
08. The Little Tramp
09. Milonga de Fúria
10. Dona Rú (Chorinho de Máira)
11. Os Caçadores de Saci
12. Marcha Turca Brasileira
13. Paganiniana
14. Portobello
15. Senta a Pua
16. Palhaçada Tem Hora (E a Hora é Essa)
17. Ponteio Marciano

Hurtsmile - Hurtsmile

O HURTSMILE é a mais nova banda do vocalista do EXTREME, Gary Cherone (aquele do VAN HALEN também). Após a turnê de promoção de “Saudades do Rock”, Nuno, guitarrista do EXTREME, se envolveu com a carreira de Rihanna (isso mesmo!), dando o tempo que Gary precisava para finalizar o auto intitulado álbum do HURTSMILE, lançado em 2011. Vale ressaltar que tal estreia dividirá opiniões pela sonoridade apresentada, mas acabará por nobilitar a carreira de Gary Cherone, cuja performance é muito boa.



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A banda nada mais é do que uma razoável tentativa de Gary se manter na ativa, reunindo-se com integrantes de grande proximidade com o vocalista, a começar pelo seu irmão Mark nas guitarras. Em verdade, algumas faixas são muito boas, mas nada muito ordenado. No entanto, quem disse que se deve algo assim em se tratando de rock? Provando isso, o disco abre com a descompromissada “Just War Theory”, que apresenta um riff cativante, um bom trabalho de baixo e vocais bem à vontade, mostrando a forma orgânica como trabalha o HURTSMILE.
“Love Thy Neighbor” traz um andamento lento e funkeado, com refrão apoiado nos backings, sendo uma boa canção, mas normalzinha. “Kaffur (Infidel)” segue no mesmo estilo, mas com guitarras mais virtuosas como se fosse uma jam session e um refrão com backings soando misteriosos.
“Stillborn” é mais arrastada, moderna e fica de maneira até preguiçosa entre o SEBASTIAN BACH de “Angel Down” e oRAGE AGAINST THE MACHINE. “Tolerance Song” é outra faixa excêntrica, indefinível entre o nu-metal, um post-grunge e até meio hard rock. “Set Me Free”, por sua vez, acaba sendo uma tentativa bem sucedida do que as duas faixas anteriormente citadas tentam, apenas por se manter mais fiel ao rock. A acústica “Painter Paint” mostra que o disco não tem uma intenção definida, apenas a de abordar o que os músicos acham interessante, sem manter uma linha mestra. Igualmente como as modernas, “Jesus Would Meet Me” é uma acústica que funciona melhor, mais propositada e trabalhada que a antecessora.
“Slave” mantém o bom trabalho de baixo, alguns efeitos nas vozes e consegue contrapor modernidade, a sutileza do andamento lento e bonito e ainda algumas orquestrações, sendo a faixa que, em minha opinião, aproveita melhor o estilo diferente que o HURTSMILE tentou construir. “Beyond The Garden / Kicking Against The Goads” é outra lenta que acrescenta de novidade apenas algumas instrumentações mais experimentais, enquanto que a seguinte, “Just War Reprise”, é a versão reggae da música introdutória, mostrando a falta de escrúpulos desse trabalho. “The Murder Of Daniel Faulkner (4699)” é outra acústica melhor que as anteriores por ser mais reflexiva, até mesmo pelo tema sobre o qual versa. Aliás, as letras são outra constante positiva do álbum, não cabendo aqui detalhar a história por trás de cada faixa.
Nem tão recomendado aos fãs de EXTREME, mas a quem gosta dos vocais de Gary Cherone ou até dos improvisos de Nuno, cuja influência é notável... há ainda quem diga que há toques de LED ZEPPELINALICE IN CHAINS e VAN HALEN nesse trabalho. Certeza mesmo é de que se trata de um disco para os hard rockers mais abertos a novas sonoridades. Após a audição desse “Hurtsmile”, descobri que não estou nesse grupo, nem tanto pela falta de consistência, mas pelos estilos incompatíveis envolvidos nessa mescla. Resta-me, portanto, aguardar se o projeto terá continuação e se tomará um direcionamento mais específico.
Integrantes:
Gary Cherone – vocais
Mark Cherone – guitarras
Joe Pessia – baixo
Dana Spellman – bateria

Faixas:
01 – Just War Theory
02 – Stillborn
03 – Love Thy Neighbor
04 – Kaffur (Infidel)
05 – Painter Paint
06 – Tolerance Song
07 – Set Me Free
08 – Jesus Would You Meet Me
09 – Slave
10 – Beyond The Garden / Kicking Against The Goads
11 – Just War Reprise
12 – The Murder Of Daniel Faulkner (4699)

Gravadora: Frontiers

Anthropos Dead Gore Disgusting Phagia - Deformity BR

É, passaram-se nada menos do que 15 longos anos desde que o Deformity BR surgiu na baiana Feira de Santana, período em que liberou quatro demos e participou do split ¨Killing All The Posers¨ (02), combustível que permitiu que a banda tocasse sempre que houvesse a oportunidade de mostrar a contundência extrema de seu Heavy Metal, o que culminou na parceria com a Thundergod Productions para o nascimento de seu álbum de estréia.



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Pois bem, foi uma longa gestação, mas a audição de ¨Anthropos Dead Gore Disgusting Phagia¨ certamente compensa toda a espera. Como já descreveram por aí, este disco é um belo ´Fucking Sick Brutal Fucking Guttural Death Metal´ made in Brazil. O prazer pelo peso e furor da rebelião geraram um arregaço musical tão obscuro que apenas um seleto público conseguirá compreendê-lo e, como tal, apreciá-lo como se deve.
Este debut traz todas as canções liberadas nas antigas demos - ¨Squeezing Necks¨, ¨Bloody Banquet¨ e ¨Rupture Of Mind¨ continuam impactantes! - além das inéditas ¨Epidemic¨ e ¨Death Metal¨, esta última uma verdadeira ode ao estilo em um português ultra-gutural. O trio baiano não visa mais do que suas próprias habilidades em uma abordagem que mostra toda a classe ameaçadora e entorpecente do subgênero mais violento que o Heavy Metal já gerou; uma máquina fria e precisa que contesta atitudes e normas sociais, invocando um verdadeiro sentimento de carnificina através de letras atrozes.
E toda essa atmosfera furiosa do Death / Grind do Deformity se estende a um projeto gráfico de primeira, generosamente enfeitado com pedaços de corpos e muitos cérebros espalhados pelo encarte. ¨Anthropos Dead Gore Disgusting Phagia¨ é um álbum recomendado somente àqueles que compartilham uma paixão pelo Death Metal old school com uma imagem obcecada por corpos deformados ou eviscerados. Um perverso senso de expressão que merece ser degustado até a última gota de sangue!
Formação:
Lúcio ´Brutal´ Soares - voz e baixo
Júlio Nascimento - guitarra
Yuri Hamayano - bateria

Deformity BR - Anthropos Dead Gore Disgusting Phagia
(2010 / Thundergod Productions – nacional)

01. Intro
02. Squeezing Necks
03. The Ripper
04. Bloody Banquet
05. Bloodshed
06. Tumor
07. Disgrace Is Coming
08. Agony Yells
09. Rupture Of Mind
10. Epidemic
11. Death Metal

Das Fossem - Das Fossem

O Das Fossem está, de uma forma ou outra, conseguindo mostrar sua música ao abrir para veteranos como Winger e Scorpions, quando tocaram aqui pelo Brasil... Tendo sua origem na capital paulista e trazendo em sua formação Leo Loebenberg (voz, baixo e teclado), Mauricio Cajueiro (guitarra) e Daniel Gohn (bateria), o power trio está agora marcando sua estreia com um álbum batizado simplesmente como "Das Fossem".



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Algo marcante em todas as 14 composições é a liberdade com que seus músicos compõem. O território é o Rock´n´Roll, com as raízes geralmente fixadas lá na rica década de 1970, mas não se furtando em se estender para outros tantos subgêneros em um resultado tão intrigante que consegue se esquivar de ser viável comercialmente - o que já é um feito muito positivo, convenhamos.
Mas, mesmo que cada um de seus músicos seja íntimo de seus respectivos instrumentos, algo que poderá dividir as opiniões é a abordagem vocal de Loebenberg. Muitas vezes o cantor força a barra, seguindo de forma tão 'ardida' que se torna irritante e consegue comprometer a proposta tão versátil de "Das Fossem", tendo o final de "Sonedays" ou em “No Ones Nowhere” dois exemplos da constatação desta realidade.
Ainda que um cantor sempre venha a ter um peso importantíssimo na avaliação e apreciação de qualquer disco, toda a introspecção meio melancólica e a ausência de cor do repertório consegue revelar inúmeras composições bem interessantes como "Weakness", "Celebration", "I Don't Belong Here", “Better Than This”, "Fire" e outras.
Produzido por Leo Loebenberg e Maurício Cajueiro, e tendo sua masterização aos cuidados do premiado norte-americano Bernie Grundman (Crosby, Stills & Nash, Santana), todo o horizonte abrangente deste disco tem muito potencial para atrair as atenções do público ligado no circuito mais alternativo do rock. Oscuriosos podem conferir.
Contato:

Formação:
Leo Loebenberg - voz, baixo e teclado
Mauricio Cajueiro - guitarra
Daniel Gohn - bateria

Das Fossem - Das Fossem
(2010 / independente – nacional)

01 - Weakness
02 - I
03 - Celebration
04 - I Dont_Belong Here
05 - Somedays
06 - Better Than This
07 - No Ones Nowhere
08 - Fire
09 - Cant Stop
10 - This Sad Melody
11 - Out There
12 - Simple Minded Time
13 - All the Things We Like
14 - Again

Funeral - Arcade Fire

Ganhadores do prêmio Grammy de 2010 pelo álbum The Suburbs, como melhor disco do ano, o enorme grupo canadense Arcade Fire nem sempre contou com um grande reconhecimento ou com a produção de Markus Dravs, responsável por Brian Eno e Björk. Em 2004, eles entravam na indústria do rock alternativo com "Funeral", que foi todo criado e gravado pela própria banda. Na época, eles possuíam cerca de 15 pessoas envolvidas apenas com o som do álbum.



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Formados pelo casal Win Butler e Régine Chassagne, os músicos do Arcade Fire fogem da tradição do rock´n´roll - baixo, guitarra e bateria - e abusam de instrumentos como violino, violoncelo, orgão, sintetizador, harpa e outros ainda mais exóticos para o estilo, como a trompa. O assunto do primeiro disco da banda também é algo fora do normal para grupos iniciantes. "Funeral" foi gravado em homenagem aos avós dos integrantes, falecidos na época. E, ao contrário de um velório repleto de sofrimento, as músicas narram uma visita ao que há de melhor na vida.
A sequência de faixas com o nome "Neighborhood" falam sobre acontecimentos pessoais e históricos que envolveram os parentes do Arcade Fire, como o projeto russo que enviou uma cachorra chamada Laika ao espaço. Crown of Love passa pelas mazelas do amor e da lembrança, enquanto Rebellion (Lies) é um hino sobre o discurso dos velhos e dos novos e de como ambos são alienantes.
No entanto, apesar de temas contraditórios e melancólicos, o CD soa como uma mensagem positiva sobre a morte. "In The Backseat" encerra o material mostrando que, uma hora, precisamos sair do banco de trás do carro e assumir o controle de nossas vidas, sem depender de nossos pais. Porém, a vocalista frisa: "I like the peace / In the backseat".
A maior mensagem desse álbum de estréia está na primeira música. As letras falam de como esquecemos os nomes de quem amamos e de como os nomes perdem sentido com o tempo, assim como uma vida inteira. O transitório é bem retratado, acompanhado de um instrumental consistente em bases de variadosinstrumentos. O ouvinte vai vibrar com a guitarra em batidas ritmadas e até com o violino que dá uma atmosfera fluída para as canções. É, definitivamente, uma revelação dos anos 2000 para os amantes do rock.

Metal To The World - Vhäldemar

Os espanhóis do VHÄLDEMAR continuam a consolidar sua bem sucedida carreira. Mesmo no saturado power metal, a banda consegue criar, novamente, verdadeiros hinos em guitarras realmente matadoras. Em seu terceiro álbum, “Metal To The World” (nova roupagem do auto intitulado de 2010, mas sob o selo de uma gravadora agora), os vocais permanecem inovando ao ser, em alguns momentos, mais ásperos do que o convencional, tendendo ao melodic death.



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Na nova disposição do disco, que abre com as normais “Light And Darkness” e “Action”, as quais ocupavam uma posição mais para o final no álbum lançado de forma independente em 2010, o VHÄLDEMAR parece apresentar primeiro seu power mais tradicional, sem esbanjar tanto em suas guitarras, que aparecem mais no solo ao final da segunda faixa. “My Nightmare” é mais sombria apesar de mais lenta e traz guitarras mais limpas e melódicas destoando um pouco das bases abafadas que sempre acometem o gênero que a banda explora. O refrão com o apoio de backings acaba engrandecendo a boa faixa, que flerta com um heavy metal mais tradicional apesar dos vocais bem marcados.
As guitarras roubam a cena de vez no hino “Metal Of The World”, na qual Carlos Escudero mostra também toda sua competência como vocalista. “Wartime”, por sua vez, apesar de explorar bases similares ao que fora apresentado, ainda começa com uma introdução de duelos de espada seguidas por guitarras soladas em alta velocidade, fugindo um pouco da ordem natural das demais faixas oferecidas.
É em “Saints Of Hell” que a veia mais guerreira do VHÄLDEMAR aparece, em um típico hino power metal, que cumpre bem seu papel dentro do álbum apenas por trazer o refrão mais lento com a sobreposição das vozes. “Arrows Flying High” é uma boa tentativa de fugir das bases um pouco já batidas (tão batidas quanto a repetição de tal comentário) e de tirar um pouco o foco da voz de Escudero. O andamento da segunda parte da música é muito interessante e introduz outro bom solo de guitarra, ligeiramente externo ao power.
“Bastards” traz guitarras mais uma vez empolgadas e um refrão um pouco hard rock, matendo o peso tradicional da banda. Na sequência, tem-se outro hit, “Rivers Of Blood”, faixa que abria o disco lançado previamente. Não à toa, pois já mostrava a intensidade dos vocais e o bom entrosamento dos músicos. O refrão mescla a linha de “Bastards” com a de “Saints Of Hell”, não mostrando tanta novidade. Dessa forma, preferia que estivesse localizada mais no começo do álbum. “Dusty Road” é outra que se enquadra no perfil das citadas anteriormente e, vibrante, acaba tendo o mesmo problema de deslocamento para o fim do álbum.
Por outro lado, “Wild Hearts” encerra bem o disco pois, apesar de ter a mesma atmosfera das demais, acaba tendo um clima mais de encerramento, com as guitarras mais contidas no refrão. O solo de guitarra mais introspectivo e o fechamento da faixa também colaboram com isso. Mas o que de fato encerra o álbum é uma boa releitura instrumental de um tema de Bach, que emenda em “Old King’s Visions (III)” que faz um bom apanhado da carreira do VHÄLDEMAR, sendo uma música complexa que deveria ter seus pares nesse bom “Metal To The World”.
Aliás, pode-se dizer que “Metal To The World” é um disco para quem gosta de vocais mais rasgados, quase melodeath e de um power básico bem influenciado pelo heavy mais tradicional. De novidade, apenas as boas composições e o gás renovado dos espanhóis que realmente sabem aproveitar suas boas ideias. Merece destaque também o bom trabalho dos guitarristas, que sempre adicionam bons solos e dão toques diferentes às bases para fugir do lugar comum, sendo esse o grande diferencial do álbum. Recomendado a quem busca uma banda não tão tradicional do gênero, mas que merece um reconhecimento maior dentro do power metal. Sucesso aos espanhóis!
Integrantes:
Carlos Escudero – voz, guitarra
Pedro Monge – guitarra, teclados
Aitor López – guitarra
Óscar Cuadrado – baixo
Álex de Benito - Bateria

Faixas:
01. Light And Darkness
02. Action
03. My Nightmare
04. Metal Of The World
05. Wartime
06. Saints Of Hell
07. Arrows Flying High
08. Bastard
09. River Of Blood
10. Dusty Road
11. Wild Hearts
12. Bach's Invention (Instrumental)
13. Old King's Visions (III)

Gravadora: Arise

Guns N' Roses: reunião no Super Bowl 2012 é "pura mentira"


Duff McKagan disse que os rumores sobre a formação original do GUNS N’ ROSES se reunir para o Super Bowl de 2012 são ‘mentira’.
Falando com a (revista estadunidense) Rolling Stone, ele refutou clamores de qualquer tipo sobre uma reunião com o vocalista Axl Rose.
Havia relatos de que conversas estavam sendo conduzidas para que a formação original tocasse no show de intervalo do Super Bowl no ano que vem. McKagan disse: “Isso é genuína, puríssima mentira.”
Ele também disse que ouviu sobre o boato pela primeira vez através de sua esposa, que leu sobre ele na internet.
McKagan respondeu jocosamente a uma questão sobre o que seria preciso para que o GUNS N’ ROSES se reunisse “Sete pombas douradas”, ele riu. “Eu não tenho resposta para isso. Eu tenho que bolar uma boa, entretanto. Precisaríamos de uma sede de clube secreta em uma ilha”.
Fonte desta matéria (em inglês): New Musical Express

Van Halen: Sammy Hagar comenta as bizarrices de Eddie


De acordo com The Pulse Of Radio, em seu novo livro "Red: My Uncensored Life In Rock", que será lançado em 15 de março, Sammy Hagar fala com franqueza sobre seu antigo parceiro, Eddie Van Halen. No livro, Hagar aponta algumas das situações mais bizarras com Eddie nos últimos tempos, relembrando em 2004 quando os dois se encontraram na casa de Eddie para discutir a turnê de reunião do VAN HALEN  com Hagar, "Ele finalmente me convidou para sua casa gigante e extravagante que ele e Valerie (Bertinelli) tinham construído antes dela se separar. Parecia que vampiros viviam ali. Haviam garrafas e latas pelo chão. A maçaneta da geladeira estava quebrada. Havia teias de aranha por todos lados... ele me disse que ele se curou com pedaços de sua língua liquefeitos e injetados em seu corpo. Ele também me disse que quando ele operou dos quadris, ele ficou acordado durante a operação e ajudou os médicos a furar um buraco. Que maluco."
A Rolling Stone perguntou a Hagar se ele acreditava que o VAN HALEN  lançaria um álbum novo com David Lee Roth. "Espero que sim, mas não tenho muita fé na ética de trabalho desses caras", disse ele. "Parece que eles tiveram todas as oportunidades no mundo de fazer um disco. Eles tiveram dois vocalistas, três se você contar o Gary (Cherone)... Eles tiveram o Dave ou a mim nesses últimos anos. Se eles quisessem ser razoáveis algum de nós teria feito um disco com a banda. Eu adoro aquela banda. O Eddie tem seu próprio estúdio, seu irmão mora a poucos quilômetros, toca bateria, o Eddie toca guitarra, baixo, teclado... porque eles não fariam um disco nesse tempo todo? Há algo muito errado. Então pensar que tudo se arranjou agora assim de repente... Acho difícil acreditar."
Quando perguntado se ele consegue imaginar Eddie e David Lee Roth compondo o que seria o primeiro álbum do VAN HALEN com qualquer formação desde 1998, Hagar admitiu, "Não, não consigo. Eles demoraram demais para voltar. Eles abortaram umas 20 reuniões, como sabemos. Mas a última, eu estava apostando contra também. Pensei, 'Ah, isso nunca vai acontecer.' Depois que eu saí e fiz alguns shows com o Dave e disse 'Uau, agora eu entendo porque esses caras não podem ficar juntos de novo.' Sabe, os dois são muito peculiares. Eles fizeram a reunião, eles finalmente concluíram então talvez eles finalmente lancem algum disco. Seria ótimo – os fãs merecem música nova do VAN HALEN. E como o grande músico que o Ed é, ele realmente necessita mais prolífico porque precisamos de mais música boa por aí. Tem muita música ruim por aí. Precisamos de caras como o Eddie Van Halen."
Hagar prosseguiu dizendo: "Vou fazer uma declaração que você vai adorar: se eles fizerem um disco, é melhor que seja muito bom. Esperamos muito tempo e é melhor que seja bom pra caramba, cara. Não façam um disco medíocre. Porque se fizerem, não só eu vou pegar no seu pé como todos vão também, porque tem muito tempo, vocês tiveram tempo de fazer algo ótimo."
Hagar lembrou que em 2004 quando ele e seu atual colega de banda no CHICKENFOOT, Michael Anthony, gravaram três músicas novas para a compilação "Best Of Both Worlds" do VAN HALEN, o ritmo em que a banda estava trabalhando era muito lento para ele. "Tentamos fazer um disco, mas, sabe, estava demorando demais e nós só tínhamos três músicas prontas, e não por minha causa, vou ser direto com você", disse ele. "Se alguém disser que eu era o problema naquele disco, está maluco. Eu tinha minhas coisas prontas. Entrei, mostrei minhas coisas, e então o Eddie levava meses pra fazer um solo de guitarra ou algo do gênero. Não consigo trabalhar assim."
Fonte desta matéria (em inglês): blabbermouth.net

Shaman: assista o vídeo-clipe de "Finally Home"


SHAMAN fez lançamento nacional de seu novo clipe “Finally Home”, ao vivo no programa Ponta Pé Inicial da ESPN BRASIL. Assista o clipe abaixo.

Paul Di'Anno: vocalista vai para a prisão na Inglaterra


Paul Di'Anno, ex-vocalista do IRON MAIDEN, foi preso nesta sexta na Inglaterra, após ter recebidobenefícios do governo por supostamente estar impossibilitado de trabalhar.
Paul teria usurpado o equivalente a 72 mil dólares entre 2002 e 2008. Ele foi denunciado anonimamente e, após investigação feita pela polícia, foram encontrados vídeos e fotos no YouTube e outros meios sociais mostrando Paul cantando energicamente.
Já não é a primeira vez que Paul vai para a cadeia, pois em 1991 ele esteve preso por crimes ligado adrogas e porte ilegal de armas.
Aparentemente Paul ficará detido por quatro meses e meio e, após isto, terá direito à condicional, podendo cumprir prisão domiciliar por outros quatro meses e meio.
Leia a matéria completa (em inglês) no link abaixo.
Mais informações: Daily Mail

Sepultura: Iggor descarta volta da formação clássica


Iggor Cavalera revelou ao Globo Online que não há nenhuma possibilidade dele e de seu irmão Max Cavalera voltarem ao SEPULTURA. Sobre isso, o baterista disse: "Não existe a menor chance de reformarmos oSepultura. É tudo balela o que você lê por aí. Já estou tocando novamente com o meu irmão, nos shows lembramos as músicas que fizemos quando éramos moleques (como "Troops of doom" e "Refuse/resist", ambas do Sepultura), não preciso de mais uma banda, já faço coisas demais".
O baterista revelou que seu sonho é fazer uma turnê do CAVALERA CONSPIRACY completa no Brasil e disse que é "um absurdo não termos tocado ainda no Rio".
Fonte desta matéria: Globo Online Cultura

Monsters of Rock Brasil: curiosidades para matar a saudade


Vamos relembrar alguns fatos das quatro edições brazucas do mais tradicional festival de Heavy Metal do mundo.
- A Philips foi a empresa que promoveu o evento no país.
- Os três primeiros Monsters tiveram como sede o estádio do Pacaembu. O último ocorreu no Ibirapuera.
- O maior público foi registrado em 1996. Nada menos que 50 mil pessoas presentes, número muito motivado pela primeira apresentação do Iron Maiden no Brasil com o vocalista Blaze Bayley.
- A primeira edição, realizada em 1994, foi a que contou com o maior número de atrações nacionais. Foram quatro bandas: AngraViper, Dr. Sin e Raimundos.
- Em 1996, King Diamond realizou dois shows em seqüência. Primeiro com o Mercyful Fate, depois com sua banda solo.
- Não bastasse a já dura tarefa de se apresentar duas vezes seguidas, King ainda precisou superar um contratempo de ordem intestinal. Após se esbaldar com pratos de feijoada, o cantor justificou sua alcunha de Rei e precisou sentar no trono inúmeras vezes nos dias seguintes.
MegadethSlayer e Raimundos foram as bandas que mais se apresentaram na história do festival. Cada uma participou duas vezes.
- O baterista Jimmy DeGrasso esteve presente em três edições. Em 1994 com o Suicidal Tendencies, 1995 com Alice Cooper e 1998 com o Megadeth.
- Headliners do primeiro Monsters, o KISS surpreendeu por não tocar o seu maior clássico, “Rock and Roll All Nite”.
- Nesse show, Paul Stanley cometeu duas gafes. Dedicou “Cold Gin” a quem tinha visto a banda em 1982 (erro que também constava no press-release). E anunciou “I Stole Your Love”, do álbum “Love Gun” como sendo de “Rock and Roll Over”.
- No mesmo ano, o Black Sabbath trouxe uma formação atípica, com todos os instrumentistas da formação original e o vocalista Tony Martin, que jamais havia tocado com o baterista Bill Ward anteriormente.
- Apesar de toda sua história, o Sabbath se apresentou antes do Slayer. Na coletiva oficial, ao ser perguntado sobre a situação dos veteranos, o guitarrista Kerry King disparou: “Eles já deviam ter se aposentado faz muito tempo”.
- Equivocadamente escalados para o evento em 1995, o Virna Lisi foi hostilizado pela platéia o tempo todo. O ápice aconteceu quando o vocalista anunciou que iam “tocar um samba, pois estamos no Brasil”. As coisas só acalmaram um pouco quando Igor Cavalera entrou para uma participação especial.
- Um ano mais tarde, a vítima da vez seria o Skid Row. Tocando entre Iron Maiden e Motörhead, o grupo serviu de alvo para tudo que os headbangers tinham em mãos. A experiência foi tão traumatizante queSebastian Bach lembra até hoje e constantemente cita o momento.
- Três shows realizados no festival foram lançados oficialmente. O KISS incluiu sua participação como bônus no terceiro volume da série de DVDs KISSology. Também no formato, o Manowar incluiu sua apresentação em 1998 como atração principal em Hell On Earth Part II. Do mesmo ano, o Korzus retirou sua apresentação para o CD Live at Monsters of Rock.
- O Slayer foi headliner da última edição, embora inicialmente não estivesse programado para tal função. A produção tentou trazer Judas Priest e Van Halen, mas não teve sucesso nas investidas. Coube a Tom Araya e seus asseclas realizar o último concerto da história do Monsters of Rock Brasil.
Matéria original: Blog Van do Halen

Van Halen: o constrangedor encontro de Eddie com o Nirvana


Eddie Van Halen  encontrou Kurt Cobain no fim de 1993 e não pareceu impressionado com o novo tipo de astro do rock. Eddie foi ao camarim do Nirvana em 30 de Novembro de 1993, no Great Western Forum, em Inglewood, Califórnia, e começou a alugar o baixista gigante, Krist Novoselic, insistindo que ele era tão alto que deveria jogar basquete. Depois Eddie naturalmente ofereceu um grande presente à mais nova sensação – ele queria juntar-se aoNirvana no palco para uma jam. “Nós não fazemos jams, nós não somos esse tipo de banda”, disse Cobain. “Além disso, nós não temos nenhuma guitarra sobrando”.
Eddie levantou um polegar em direção ao segundo guitarrista do Nirvana, Pat Smear, da lendária banda punk de Los Angeles, THE GERMS. “Deixa eu tocar a guitarra do Mexicano”, Eddie sugeriu. “Ele é o que? Ele é Mexicano? Ele é negro?”
Daí Eddie começou a cheirar um desodorante roll on, deixando um resíduo branco em seu rosto. Os outros no ambiente não viram um imigrante tímido, de ascendência indonésia e holandesa cuja vida tinha passado metade em torno de uma guitarra – eles só viram uma celebridade bêbada agindo como um baita cuzão.
“Foi horrível! Eu fiquei simplesmente chocado!”, disse Smear, que tinha Eddie como um ídolo. “Eu ficava pensando ‘Deus, Eddie Van Halen me odeia’”!
Atormentado pela bebedeira de Eddie e ofendido pelos insultos raciais direcionados a seu colega de banda, Cobain sugeriu que Eddie subisse no palco sozinho e tocasse “Eruption” depois que eles tivessem acabado o bis deles – o tipo de comentário que passa batido por idosos quadrados, especialmente os embriagados.
Não foi a primeira vez que a falta de inibição de um irmão Van Halen nos bastidores pareceu racismo patente. No fim dos anos 80, Alex encontrou com o guitarrista do Living Colour, Vernon Reid depois de um show, e de cara o insultou dizendo que não conseguia entender porque um homem negro sequer iria querer tocar guitarra.
“Sentindo-me bem do gueto”, Reid disse ao (jornal estadunidense) The New York Observer, ele ainda assim conseguiu invocar forças pra quebrar Alex, dizendo “Por que você não vai perguntar a seu irmão? Ele é um músico de verdade”. Eddie e Sammy Hagar tinham elogiado Reid nas páginas da revista Rolling Stone semanas antes.
Fonte desta matéria (em inglês): Everybody Wants Some

You Tube: conheça versões metal de músicas pop


Já imaginou “Tik Tok” da Kesha numa versão heavy metal? Porque agora existe uma versão para isso e foi feita por um guitarrista da Florida chamado ERIC CALDERONE, que posta no YOUTUBE versões heavy metal para músicas que foram ou ainda estão na moda. Músicas como “Low” do rapper Flo-Rida e “Bad Romance” da Lady Gaga já tiveram suas versões metal postadas na conta de Eric. Alguns vídeos estão aqui embaixo para serem conferidos:
Kesha- Tik Tok
Lady Gaga – Bad Romance
Flo-Rida- Low
Abertura de Pokemon
Mais vídeos você encontra na conta de Calderone no YouTube:
Fonte desta matéria: YouTube

NME: semanário elege os 50 melhores álbuns ao vivo


O semanário inglês New Musical Express (NME) lançou uma edição especial com os 100 shows mais importantes da história, ou como é dito no site NME.com, "os 100 shows que você deveria ter ido". Para marcar a ocasião, também publicou uma lista com os 50 maiores álbuns ao vivo já lançados.
Confira os álbuns eleitos.
1. Thin Lizzy - Live and Dangerous (1977)
2. Neil Young & Crazy Horse - Live Rust (1979)
3. The Who - Live At Leeds (1970)
4. Radiohead - I Might Be Wrong: Live Recordings (2001)
5. Johnny Cash - At Folsom Prison (1968)
6. Nirvana - Unplugged in New York (2004)
7. Jay Z - Unplugged (2001)
8. MC5 - Kick Out the Jams (1969)
9. The Ramones - It's Alive (1978)
10. Kiss - Alive! (1975)
11. The Rolling Stones - Get Yer Ya-Ya's Out (1970)
12. Led Zeppelin - The Song Remains the Same (1976)
13. Deep Purple - Made in Japan (1972)
14. Joni Mitchell - Miles of Aisles (1974)
15. Bill Withers - Live At Carnegie Hall (1973)
16. Aretha Franklin - Live At Fillmore West (1971)
17. Kraftwerk - Minimum Maximum (2005)
18. Iron Maiden - Live After Death (1985)
19. Lynyrd Skynyrd - One More From the Road (1977)
20. The Monterey International Pop Festival (1967)
21. Pink Floyd - Pulse (1994)
22. Jeff Buckley- Mystery White Boy (1996)
23. The Velvet Underground - Live At Max's Kansas City (1970)
24. Woodstock: Music From the Original Soundtrack and More (1969)
25. Bill Callahan - Rough Travel For a Rare Thing (2007)
26. Belle & Sebastian - If You're Feeling Sinister: Live at the Barbican (2005)
27. Black Lips - Los Valientes del Mundo Nuevo (2007)
28. Curtis Mayfield - Curtis/Live! (1971)
29. Bob Dylan & The Band - Before the Flood (1974)
30. Elvis Presley - Aloha From Hawaii (1973)
31. U2 - Rattle and Hum (1987)
32. George Harrison - The Concert For Bangladesh (1971)
33. The Band - The Last Waltz (1976)
34. Jerry Lee Lewis - Live at the Star Club, Hamburg (1964)
35. Metallica - Live Shit: Binge & Purge (1993)
36. Queen - Live At Wembley Stadium (1986)
37. James Brown - Live At The Apollo (1963)
38. Cream - Wheels of Fire (1968)
39. The Mars Volta - Scabdates (2005)
40. Muse - Haarp (2007)
41. Simon and Garfunkel - The Concert in Central Park (1981)
42. Future of the Left - Last Night I Saved Her from Vampires (2008)
43. Iggy & The Stooges - Metallic K.O. (1974)
44. Talking Heads - Stop Making Sense (1983)
45. The Cramps - Smell of Female (1983)
46. The White Stripes - Under Great White Northern Lights (2007)
47. Wilco - Kicking Television: Live in Chicago (2005)
48. Metallica - S&M (1999)
49. My Morning Jacket - Okonokos (2005)
50. Tom Waits - Glitter and Doom Live (2008)

O site NME.com disponibiliza a capa de cada um desses álbuns. Clique aqui para conferir.

Fonte desta matéria: NME.COM

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