13 de fevereiro de 2011

Slayer: Hanneman sofre cirurgia, banda recruta guitarrista


Jeff Hanneman, guitarrista e membro fundador da banda Slayer, foi hospitalizado no último mês, onde foi submetido uma cirurgia de emergência no braço direito, após contrair uma séria infecção, de acordo com seus companheiros de banda Kerry King (guitarrista), Tom Araya (baixista-vocalista) e Dave Lombardo (baterista).
Por enquanto, os médicos de Jeff não souberam identificar a origem da infecção, mas disseram que a fasceíte necrotizante que acometeu o músico provavelmente se originou em uma picada de aranha. O guitarrista está agora se recuperando em casa, e deu sequencia aos procedimentos médicos de praxe, incluindo um enxerto de pele, e é esperado que faça uma recuperação completa.
Tendo em vista esses fatos, e com participação programada doSLAYER  no festival australiano Rota Soundwave que está definido para começar em 26 de fevereiro, a banda tomou a difícil decisão de tocar as datas sem Hanneman, e vai trazer um guitarrista convidado para o preenchimento dele até que esteja totalmente recuperado e esteja pronto para retornar ao grupo. A banda irá anunciar detalhes sobre o guitarrista convidado em breve.
"Jeff é nosso irmão, todos nós temos sido amigos e estamos juntos como banda por quase 30 anos", disse Tom Araya, "então, nós apenas queremos que ele se recupere completamente assim que possível". "Devido a tudo que ocorreu no ano passado," Kerry acrescentou, "todos concordamos que não podemos deixar nossos fãs na mão de novo", referindo-se à dor severa que motivou a cirurgia de Tom Araya em 2010, e infelizmente levaram a banda ao adiamento ou cancelamento de diversos shows em 2009 e 2010. "Jeff está plenamente de acordo com essa decisão, então faremos a turnê como planejado. Sobre esse ponto, não sabemos exatamente o dia em que ele vai voltar, mas ele estará de volta o mais breve possível. E nós mal podemos esperar para que Jeff melhore e ponha seu traseiro de volta na estrada."
De acordo com a WebMD, fasceíte necrotizante é uma infecção causada por bactérias. Pode destruir a pele, gordura e tecido que cobre os músculos. A doença é às vezes chamado de bactéria "comedora-de-carne". Quando isso ocorre nos órgãos genitais, ela é chamada de gangrena de Fournier.
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Angra: "este foi o início mais especial de turnê na Europa"


As bandas KATTAH e ANGRA  começaram no último dia 11 de fevereiro sua turnê conjunta na Europa. O vocalista da banda ANGRA, Edu Falaschi, escreveu um breve depoimento aos fãs brasileiros sobre os dois primeiros shows ocorridos no velho mundo, Genk (Bélgica) e Pratteln (Suíça).
Segundo Edu Falaschi: "Esse foi o início mais especial de turnê na Europa que eu já fiz! Temos a melhor e mais bem entrosada equipe da história do ANGRA e uma banda de abertura brasileira, o KATTAH! É a primeira vez que isso acontece em 20 anos de ANGRA! E eu me sinto muito orgulhoso por ter sido o ‘padrinho’ dessa oportunidade! Os dois primeiros shows, Bélgica e Suíça, foram ótimos em todos os aspectos! Temos muitos shows ainda pela frente e faremos com muita garra, honra e orgulho! Avante Brasil! Avante ANGRA! Avante KATTAH".
Em paralelo, o vocalista Edu Falaschi está constantemente atualizando os seus canais do Twitter e Facebook com fotos e vídeos da referida turnê.
Press-release: MS Metal Press

No Race: novo som do grupo disponível no MySpace


A banda paulistana de Thrash/Heavy Metal NO RACE está em fase de pré produção do seu novo álbum (ainda sem título e sem data para lançamento). No perfil do myspace da banda já consta uma nova música em versão demo chamada "Burn and Die" o que já dá uma boa idéia do que virá a seguir!
Esse será o segundo álbum da banda, sucessor de "Tears Of Nature" lançado em 2008 via Rock Machine Records. Escutem a nova música em www.myspace.com/noraceband e dêem sua opinião no forum!
Fonte desta matéria: No Race @ MySpace

Beady Eye: saiba quem são os compositores de estréia


site brasileiro Oasis  News divulgou os compositores de cada música do álbum "Different Gear, Still Speeding", primeiro da banda BEADY EYE. Confira:
Liam Gallagher (vocalista):
Beatles And Stones
Bring The Light
For Anyone
Wigwam
The Morning Son

Gem Archer (guitarrista):
The Roller
Wind Up Dream
Standing On The Edge Of The Noise
Three Ring Circus

Andy Bell (guitarrista):
Four Letter Word
Millionaire
Kill For A Dream
The Beat Goes On
Fonte desta matéria: Oasis News

Girlschool: mais informações sobre único show no Brasil


A lendária banda londrina GIRLSCHOOL finalmente vem ao Brasil. A única apresentação será no Festival Rock Feminino, considerado um dos mais importantes festivais do circuito da música independente do país. O show será no dia 19 de março, na antiga Estação Ferroviária de Rio Claro, cidade no interior do Estado de São Paulo. A entrada é um litro de leite longa vida.
No repertório, não faltarão clássicos. As "meninas" Kim McAuliffe (vocal/guitarra), Enid Williams (vocal/baixo), Jackie Chambers (guitarra) e Denise Dufort (bateria) prometem agitar o público com as principais composições de sua longa carreira bem como de seu último álbum, “Legacy”, que contou com participações de lendas do rock, como seu padrinho musical Lemmy Kilmister, do Motörhead.
Neste momento, elas estão em estúdio regravando o clássico “Hit & Run”, que será lançado em comemoração aos 30 anos de carreira da banda. No entanto, deixarão o estúdio exclusivamente para esta performance, que também será a primeira apresentação da banda no Brasil.
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Segundo a organização do evento, a presença da banda no FRF é extremamente representativa para as meninas do rock. “A vinda do Girlschool para uma apresentação exclusiva no Festival Rock Feminino é muito prazerosa para todos nós da organização, uma vez que as meninas formam uma das primeiras bandas femininas do mundo e vêm para tocar no primeiro e maior festival de rock de meninas do Brasil, ou seja, isso é muito significativo para todas nós”, dispara Vivian Guilherme, idealizadora do evento.
Vivian revela que a vinda das ‘meninas’ só se tornou possível por elas terem achado a proposta interessante, sem contar que nunca haviam tocado em um festival especialmente de mulheres. “Por estarem em estúdio gravando elas não estão fazendo nenhum show, contudo parece que tinha que acontecer. Elas virão para realizar um magnífico espetáculo nas terras tupiniquins”, ressalta.
O FESTIVAL
Na edição deste ano, o Rock Feminino terá praticamente um mês de muito Rock 'n Roll feito por mulheres. Pelo nono ano consecutivo a pacata Rio Claro, cidade do interior de São Paulo, se transformará no reduto rock para as meninas de plantão. O evento ainda terá como atrações em seu grande dia as bandas Mallu Magalhães, CW7 e Othera.

Desde o início, o evento sempre contou com uma expressiva média de público reunindo sempre entre duas e três mil pessoas, mas, para esta edição, a produção estima receber mais de cinco mil pessoas. As entradas para as atividades do festival são gratuitas e/ou beneficentes (um litro de leite longa vida).
Com uma estrutura de dois palcos, praça de alimentação, estandes de produtos, sorteios de brindes, além de Bluetooth Zone e Campeonato de Guitar Hero, o Rock Feminino novamente será inteiramente transmitido ao vivo por TV a cabo e internet, através da TV Cidade Livre. Na última edição, foi registrada a marca de três mil acessos somente via web.
Paralelamente aos shows, serão promovidas palestras, workshops, mostra de cinema, de teatro, artes visuais, concurso literário, apresentação de banda sinfônica e reuniões para capacitação de produção musical e incentivo a produção autoral. Com atividades diferenciadas, o festival traz para o interior uma proposta única de capacitação do meio musical, incentivo das linhas culturais e valorização da figura feminina na sociedade.
O Rock Feminino é uma iniciativa para divulgar a arte feminina, ajudar instituições de caridade e demonstrar a necessidade de políticas igualitárias entre homens e mulheres, o evento também integra o Festival Grito Rock, sendo realizado simultaneamente em toda a América Latina. O Grito Rock Feminino acontece no dia 26 de março. O encerramento do Rock Feminino acontece na cidade de Araraquara, dia 3 de abril, com o show de seis bandas no Teatro Wallace.
O Festival Rock Feminino é uma realização da Rock Feminino Produções, da Rede Cidade Livre e Grupo Auê de Cultura e Artes, com apoio da Prefeitura Municipal de Rio Claro. O Festival é um projeto realizado com o apoio do Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural – 2010.
Mais informações serão divulgadas em:
Press-release: The Ultimate Press

Smashing Pumpkins: foto diferente de baixista presa


A baixista original do SMASHING PUMPKINS, D'arcy Wretzky, está bem diferente do que o mundo conhece. A baixista está presa desde o início do mês por conta dos maus tratos com seus cavalos, e a pena piorou quando foi parar na delegacia por dirigir alcoolizada. Sua pena deve durar até o dia 14 de fevereiro.
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Matéria original: Blog Van do Halen

Deicide: ouça o novo álbum na íntegra em streaming


DEICIDE  liberou na íntegra para audição em streaming o novo álbum "To Hell With God", que será lançado no próximo dia 15.
Para ouvir, acesse:


O track list do álbum é:
1- Save Your
2- Empowered By Blasphemy
3- Conviction
4- Hang In Agony Until You’re Dead
5- To Hell With God
6- Servant Of The Enemy
7- Witness Of Death
8- Angels In Hell
9- Into The Darkness You Go
10- How Can You Call Yourself A God
Fonte desta matéria: Rock em Geral

Consultoria do Rock: introdução ao progressivo italiano


O chamado rock progressivo ficou conhecido mundialmente a partir de inúmeras bandas clássicas como YESGENESIS, KING CRIMSON, PINK FLOYD, GENTLE GIANT, VAN DER GRAAF GENERATOR, EMERSON LAKE AND PALMER e muitas outras. Quando se fala em rock progressivo é muito provável que essas bandas citadas sejam as primeiras que venham à mente de todos, exceção feita apenas entre aqueles que sentem orgulho de só gostar de grupos obscuros. Porém, além do reconhecimento, esses nomes citados têm outro ponto em comum, a sua nacionalidade britânica.
É inegável que o rock progressivo da Grã-Bretanha seja o mais conhecido entre todos os amantes do estilo, uma vez que os medalhões são todos de lá. Isso também acontece com muitos dos subgêneros do rock. Porém a palavra que usei foi “conhecido”, pois para uma parcela dos fãs a vertente preferida vem de outro país, a Itália. Se existiu alguma outra nação que pôde na época confrontar os ingleses em termos de número e qualidade de bandas de rock progressivo, esses eram os italianos.
No final dos anos 60 a Itália ainda não tinha tradição dentro do rock em geral. O clima político no país era pesado, já que a influência da ala esquerdista nos assuntos internos estava se tornando muito grande. Alguns grupos extremistas foram responsáveis por uma série de violentos ataques e desordem, em um período que ficou conhecido como “Anni di Piombo”, ou Anos de Chumbo. Essa turbulência política teve influências nos direcionamentos artísticos de diversas áreas. Os jovens estavam desejando mudanças e esse desejo atingiu dos compositores populares até alguns estudantes de conservatório, para ficarmos apenas na seara musical. O rock foi absorvido à cultura do país e logo se tornou símbolo de protesto do mesmo modo que aconteceu em diversos outros países.
Aqueles que começarem a ouvir o rock progressivo italiano vão perceber logo no início que o estilo é cheio de nuances e peculiaridades e, no fim das contas, que a música desses grupos é o resultado de música clássica tocada como rock, diferente das bandas inglesas, como o YES, que faziam o contrário, ou seja, tocavam rock à moda da música clássica. Outro modo de dizer é que na Itália foi o rock que influenciou o clássico e não o contrário. Outro ponto característico é o fato da música ter um grande caráter nacional, com elementos barrocos e também uma enorme influência das óperas.
Na primeira audição o ouvinte não acostumado notará imediatamente outra peculiaridade, o idioma italiano. Sempre quando apresento alguma banda do estilo para alguém, a questão da língua é a primeira a ser comentada. Todos os fãs de rock estão habituados ao inglês e muitos não escutam música em outras línguas. Comparações como “não há samba em alemão ou japonês, do mesmo modo que rock tem que ser em inglês” são muito comuns. Para aqueles mais bitolados, talvez esta seja a maior barreira a ser vencida para se tornar um ouvinte do prog italiano, mas um pouquinho de cabeça aberta vai ajudar a vencer todos esses obstáculos.
Este texto é endereçado para aqueles que ainda não são familiarizados com o gênero. A ideia é ajudar o interessado a conhecer e saber por onde iniciar. E nada melhor do que começar pelas bandas mais importantes. Afinal, elas são importantes acima de tudo pela sua qualidade musical. Dentre os inúmeros grupos desse país existem três que podem ser chamadas de “a santíssima trindade do rock progressivo italiano”, do mesmo jeito que o DEP PURPLE, o LED ZEPPELIN e BLACK SABBATH são frequentemente conhecidas como a “santíssima trindade do rock”. Essas bandas são: PREMIATA FORNERIA MARCONI, BANCO DEL MUTUO SOCCORSO e LE ORME.
Nesta primeira oportunidade para falar a respeito do assunto, listarei cinco álbuns dessas três grandes bandas que serão um ótimo cartão de visitas para essa vertente musical tão importante. No futuro poderemos enveredar por outros caminhos, outras bandas menos conhecidas, porém também importantes, além daquelas mais obscuras que fazem a cabeça de todo entusiasta. Não posso deixar de falar que a intenção não é listar os cinco melhores discos do estilo e sim bons álbuns para iniciar-se, conhecer as bandas e certamente começar a se aprofundar. Espero que essas dicas sejam aceitas por muitos e já aviso, esse é um caminho sem volta, uma vez fã não há como deixar de sê-lo.
Conheça estas cinco indicações continuando a leitura no blog Consultoria do Rock (link abaixo).
Matéria original: Consultoria do Rock

David Gilmour: filho é indiciado por agressão ao príncipe


Nota do UOL relata que Charlie Gilmour, filho de David Gilmour, do PINK FLOYD, foi indiciado por um ataque no dia 9 de dezembro ao automóvel do príncipe Charles e sua esposa Camila, durante um protesto estudantil em Londres.
Leia mais detalhes no link abaixo.
Matéria original: Uol

Stones: turnê pode melar por "instrumento" de Mick Jagger


De acordo com o site Daily Mirror (http://www.mirror.co.uk), o tamanho do "instrumento" de Mick Jagger foi colocada em dúvida por Keith Richards em uma entrevista de outubro do ano passado e, desde então, Jagger e Richards não estão se falando mais. Os dois, inclusive, discordaram em relação à turnê do THE ROLLING STONES, que não foi negociada mais.
Uma explosiva entrevista de Richards, concedida em outubro, teve em seu conteúdo passagens da sua autobiografia, incluindo o modo de se referir a Jagger como alguém intolerante, apelidando-o de "aquela vadia Brenda", e dizendo que Mariane Faithfull não tinha diversão com seu pequeno "acessório" entre as pernas.
O guitarrista já foi forçado a se desculpar publicamente de Mick após fazer comentários semelhantes. E os fatos coincidem com a declaração da semana passada, que negou quaisquer planos para uma turnê.
Outra fonte, no entanto, afirma que Mick leu o livro de Keith antes da publicação e não viu nenhum problema maior com os termos.
Dessa forma, resta esperar para saber se haverá ou não uma turnê de comemoração de 50 anos de THEROLLING STONES, que deve estar planejada até 2012, para que a banda toque na festa de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres.
Matéria original: Blog Van do Halen

Matanza: novo álbum disponível para audição online



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A Matanza disponibilizou seu novo álbum de inéditas: "Odiosa Natureza Humana".
O lançamento online era previsto para o dia 05/03, conforme anunciado no twitter oficial da banda. Mas para a sorte dos fieis seguidores do "Gigante Irlandes e sua trupe", o novo CD já encontra-se a disposição de quem se atrever a ouvir.
"Saco cheio e mau-humor", "Remédios Demais", "Melhor sem você", "Amigo nenhum" e "Escárnio" são alguns dos 13 novos sons do album, que promete agitar o show de lançamento, que ocorre dia 19/03 no Kazebre rock bar (SP)
Press-release: Sonora

Saxon: álbum terá participação de tecladista do Deep Purple


banda britânica SAXON  está no estúdio Brighton, Inglaterra, trabalhando nos retoques finais de seu novo trabalho intitulado "Call to Arms".
Biff Byford, vocalista da banda, convidou os fãs para fazerem um participação em uma das novas músicas, que se chama "Back In '79". Outra grande participação é a do lendário tecladista Don Airey (DEEP PURPLE, RAINBOW).
Um video foi gravado por Byford contando as novidades da gravação:
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Joe Bonamassa: novo álbum solo conta com Glenn Hughes


guitarrista do BLACK COUNTRY COMMUNION, Joe Bonamassa, vai lançar seu 12º álbum solo, "Dust Bowl", na Europa em 21 de março e nos EUA em 22 de março. O álbum será promovido da turnê mundial de Bonamassa que está por vir em 2011, "Dust Bowl" que terá lugar nos Estados Unidos, Canadá, Europa, Ásia e Australia.
A Provogue Records anunciou que uma edição limitada em formato digibook do "Dust Bowl" será lançada na Europa juntamente com o CD padrão e edições em vinil do mesmo álbum.
Essa incrível edição limitada de tiragem única incluirá um digibook abrangente de 8.000 palavras e 60 páginas que traz a crônica da fascinante ascensão de Bonamassa em popularidade como um dos mais emocionantes guitarristas de blues de todos os tempos. Escrito com paixão e autoridade por Henry Yates (correspondente para a Classic Rock, Total Guitar e Guitarist), o livro também traz fotografias raras e inéditas da infância de Joe e de sua transição para um guitarrista profissional.
"Dust Bowl" é o nono lançamento de estúdio de Bonamassa pela Provogue Records na Europa e por seu selo J&R Adventures (que ele criou com o produtor de longa data Roy Weisman) nos EUA e sua sexta colaboração com o produtor do "Dust Bowl" Kevin "Caveman" Shirley (LED ZEPPELIN, AEROSMITH, BLACK CROWES, BLACK COUNTRY COMMUNION).
Shirley recentemente produziu o lançamento de 2010 de Bonamassa, "Black Rock", que entrou na tabela de álbuns do Reino Unido na 14ª posição e o auto-intitulado álbum de estréia do BLACK COUNTRY COMMUNION de 2010, o supergrupo anglo-americano comandado por Bonamassa com Glenn Hughes (DEEP PURPLE, BLACK SABBATH), Jason Bonham (LED ZEPPELIN, FOREIGNER) e Derek Sherinian (BILLY IDOL, DREAM THEATER).
Gravado em sessões no Black Rock Studios em Santorini, Grécia; Ben's Studio em Nashville, Tennessee; The Cave em Malibu, Califórnia; e The Village em Los Angeles, Califórnia; "Dust Bowl" combina os tons enérgicos, baseado no blues dos primeiros álbuns de Bonamassa com os sons fluidos, desafiadores de padrões em que ele se tornou mestre ao longo dos anos, mais uma dose de Nashville em duetos com as lendas John Hiatt e Vince Gill.
"'Dust Bowl'," Shirley explica, "é firmemente muito enraizado no blues, mas definitivamente explora os alcances mais amplos do gênero e da uma amostra da incrível virtuosidade de Joe enquanto ele entra profundo na sua psique com solos de guitarra longos e borbulhantes."
"Esse é o melhor álbum que já fizemos", acrescenta Bonamassa. "Estou encontrando mais inspiração em contar histórias nos meus 30 anos, em compor músicas que são sobre algo mais profundo do que 'meu amor me deixou'. Eu gosto de álbuns que são feitos com as intenções corretas e soam orgânicos e um pouco duros nas beiradas, como uma grande banda tocando ao vivo em um recinto, e é o que alcançamos com o 'Dust Bowl'."
Juntamente com as melhores das intenções, o "Dust Bowl" se beneficia de colaborações com o melhor de Nashville, as lendas Vince Gill e John Hiatt. Gill empresta seu estilo único na guitarra na composição conjunta de John Hiatt/John Porter "Tennessee Plates", na qual Hiatt faz dueto com Bonamassa. Gill também toca na "Sweet Rowena", uma música que ele compôs com seu freqüente parceiro de composição Pete Wasner. Arlan Scheirbaum, Beth Hart e Blondie Chaplin tocam na faixa de Michael Kamen/Tim Curry, "No Love On The Street", e Glenn Hughes canta na composição de Paul Rodgers "Heartbreaker".
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Tom Cruise: ator cantará Bon Jovi no cinema


Parece que TOM CRUISE vai se juntar oficialmente ao elenco da adaptação cinematográfica  da [produtora de filmes] New Line do sucesso teatral sobre roqueiros dos anos 1980 chamado ROCK OF AGES. O ator tem cercado o papel desde o ano passado, e agora parece que tudo se ajeitou.
Cruise irá fazer o papel de Stacee Jaxx, o arrogante e charmoso astro no topo de sua carreira. Jaxx canta “Wanted Dead or Alive” na montagem teatral. Então prepare-se para ver Cruise mandar ver no filme.
Os atores Alec Baldwin e Russel Brand também estão procurando por papéis grandes no filme, mas nada é oficial ainda. O filme está sendo dirigido por Adam Shankman (Hairspray) baseado em um roteiro de Chris D’Arienzo.
Fonte desta matéria (em inglês): Site IMDB

Filhos do Pai do Rock: os seguidores de Chuck Berry


Como medir, objetivamente, a importância de um músico na história? Eis uma tarefa ingrata.
A qualidade musical é algo subjetivo, e dificilmente há consenso quando se trata de quem é o melhor músico de todos os tempos. Esta avaliação é vaga até mesmo quando feitas por instrumentistas competentes, já que mesmo quando se avalia tecnicamente muitos aspectos subjetivos entram em conta.
Porém, quando se toma em consideração a influencia de algum músico, essa avaliação pode ser mais objetiva. Aproveitando a vinda ao Brasil de Chuck Berry – considerado como a maior lenda viva do Rock ‘n’ Roll –, o MOFODEU (O Programa que tira o MOFO do ROCK - www.programamofodeu.blogspot.com) resolveu analisar a importância dele para a música do século XX.
O critério objetivo escolhido foi o número de canções de Berry que ganharam versões de outros artistas reconhecidamente importantes. Quando pensamos em Rock, nos vêm de imediato à cabeça nomes comoElvis Presley nos anos 1950, The Beatles e Rolling Stones nos 60, Led Zeppelin e Deep Purple  nos 70. E o que todos esses artistas têm em comum: todos são declaradamente influenciados por Chuck Berry.
Isso fica ainda mais claro quando pesquisamos que todos esses artistas, em algum momento da carreira, regravaram músicas de Berry.
Elvis apareceu como o artista que deveria tirar o Rock dos becos e levá-lo ao público branco em geral. Antes de Elvis, o Rock era encarado como uma música essencialmente negra. Presley começou a aparecer tocando versões de músicos negros como Little Richards, Fat Domino e, obviamente, Chuck Berry. Apesar de não ter gravado nenhuma versão de Berry nos seus primeiros discos, era comum que o “Rei do Rock” executasse canções como “Brown Eyed Handsome Man” e “Johnny B. Goode”. Já no final de carreira, no “Aloha From Hawaii”, Elvis transmitiu o maior clássico de Berry para todo o mundo, através da primeira transmissão via satélite da história. Outros astros do “rock branco” dos anos 50 também regravaram canções de Berry, como Buddy Holly, Jerry Lee Lewis e Roy Orbison.
Os anos 60 foram marcados pela “invasão britânica” no Rock. Mas as influências dos ingleses vinham de “além-mar”, mas especificamente de St. Louis. Bandas como The Animals, The Kinks, The Yardbirds, TheBeatles e The Rolling Stones gravaram canções de Berry em seus discos. Essa influencia fez com que o músico americano lançasse, em 1964, um disco chamado “St. Louis to Liverpool”, em alusão ao sucesso de suas composições no velho continente.
Os Beatles eram os britânicos que mais colocaram Chuck Berry no pedestal dos ícones do Rock. Além de gravarem “Roll Over Beethoven” e “Rock and Roll Music” logo nos seus primeiros discos, músicas como “Carol”, “I’m Talking About You”, “Little Quennie”, “Memphis, Tennessee” e “Sweet Little Sixteen” apareciam com muita freqüência nas apresentações ao vivo da banda, e são facilmente encontradas nas compilações de raridades do quarteto de Liverpool.
Mesmo com o fim da banda, em 1970, Lennon e McCartney continuaram demonstrando sua admiração por Berry. Em seu penúltimo disco, “Rock ‘n’ Roll”, de 1975, John fez uma homenagem aos seus ídolos e adivinha qual foi o único compositor que teve duas canções regravadas? Acertou, Chuck Berry! Ele fez versões de “You Can't Catch Me” e “Sweet Little Sixteen”.
Paul fez o mesmo que John, em 1999, no álbum “Run Devil Run”, que continha algumas composições do ex-Beatles inspiradas no Rock dos anos 50, além de um punhado de covers da época, dentre elas “Brown Eyed Handsome Man”, de Berry. Nesse disco, McCartney teve a ajuda de grandes admiradores de Berry: David Gilmour (Pink Floyd) e Ian Paice (Deep Purple).
Outra grande banda da invasão britânica, os Stones, também executavam canções de Berry em suas apresentações, tais quais “Around Around”, “Down The Road Apiece” (lançada no disco “No. 2”, de 1965), “Let It Rock”, “Carol” e “Little Quennie”, essas duas últimas ficaram registradas em um dos mais memoráveis discos ao vivo da história, o “Get Yer Ya-Ya’s Out”, de 1970.
Para encerrar as bandas dos anos 60, não podemos esquecer do Yardbirds, banda que contou guitarristas como Eric Clapton, Jimmy Page e Jeff Beck. Em seu primeiro disco, ainda com Clapton nas guitarras, eles regravaram “Too Much Monkey Business”. Quando Clapton e Beck, já faziam parte do passado, Page idealizava o “New Yardbirds”, que com a entrada de Robert Plant e John Bonham, acabaria virando o Led Zeppelin.
Se você acha que Zeppelin não tinha muito a ver com Chuck Berry, está muito enganado. Nas sessões das gravações dos primeiros discos do Led, a banda registrou algumas versões de canções de Berry, como: “Around Around”, “Reelin’ and Rockin’” e “Shools Days”. Essas versões podem ser encontradas na compilação de raridades da banda, lançada como bootleg, chamada “Cabala”, especificamente no volume 6.
Em fins dos anos 60 e começo dos 70, além do Zep, algumas outras bandas regravaram Chuck Berry como Mountain, Ten Years After, The Doors, e o grande Jimi Hendrix, que não poupava elogios ao seu conterrâneo precursor do Rock. Até mesmo bandas como o MC5, consideradas ovelhas-negras do rock da época, gravaram Berry (MC5 é considerado, junto com os Stooges, precursores do punk).
Outra combinação que não tão evidente do som de Chuck Berry com o som feito nos anos 70 (mais especificamente o hard rock de meados da década) é o AC/DC. Talvez um ouvinte mais desarpecebido não encontre ligação entre o som desses artistas, mas só a atitude do principal guitarrista dessa banda nos remete a presença de palco de Berry. As dancinhas feitas por Angus Young são declaradamente inspiradas no “Duck Walk” de Chuck, mas as influências não ficam só nisso. No primeiro disco do AC/DC (lançado na Austrália, em 1975, como “TNT”), há uma música de Berry, que os mais desavisados nem perceberiam que se trata de um cover. Estou falando de “School Days”, que é impressionantemente parecida com o estilo de músicas feito pela banda durante todos esses anos. “School Days” poderia ter sido creditada a Young se já não fosse um grande sucesso de Berry. O mérito de Young foi colocar distorção nos riffs de Berry e seguir essa linha durante toda a sua carreira.
AC/DC é a prova da importância de Chuck Berry para a história do Rock ‘n’ Roll. De Elvis a MC5, passando por Beatles e Led Zeppelin, todos têm um quê de Berry em seu som.


Vitor Bemvindo
MOFODEU
O Programa que tira o MOFO do ROCK

Black Sabbath: "não haverá reunião", diz Geezer Butler


baixista Geezer Butler negou qualquer possibilidade de uma reunião do BLACK SABBATH  original para um novo álbum e turnê.
Ele postou a seguinte mensagem em seu site:
"Eu gostaria de deixar claro, pela quantidade de rumores e boatos, que definitivamente NÃO haverá nenhuma reunião dos quatro membros originais do Black Sabbath, seja para gravar um álbum ou turnê."
No final de janeiro Ozzy declarou à ABC News Radio que ele, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward "estão em processo de negociação" sobre uma reunião do Black Sabbath, e até mesmo um novo álbum.
Fonte desta matéria (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

Discos Marcantes de Elis Regina




Elis Regina | Vento de Maio - 1978


  1. Vento de Maio [May Wind]
  2. Sai Dessa [Get Off It]
  3. Tiro Ao Alvaro [Hit the Bull's Eye]
  4. Só Deus É Quem Sabe [God Only Knows]
  5. O Que Foi Feito Devera [De Vera]
  6. Nova Estação [New Season]
  7. Calcanhar de Aquiles [Achilles' Heel]
  8. Outro Cais [Another Pier]
  9. Rebento [Explode]
  10. O Trem Azul [The Blue Train]
  11. O Medo de Amar É O Medo de Ser Livre [The Fear of Loving Is the Fear of Being Free]
  12. Se Eu Quiser Falar Com Deus [If I Would Speak with God]
  13. Aprendendo Jogar [Learning to Play]

Elis Regina




Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre17 de março de 1945 – São Paulo19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra namúsica popular brasileira. A discografia apresenta mais de 35 títulos. Vinícius de Moraes apelidou-a de Pimentinha.


Informação geral
Nome completoElis Regina Carvalho Costa
ApelidoPimentinha (apelido criado porVinicius de Moraes); Elis-cóptero (apelido criado por Rita Lee); Lilica
Nascimento17 de março de 1945
OrigemPorto AlegreRio Grande do Sul
País Brasil
Data de morte19 de janeiro de 1982 (36 anos)
GênerosBossa-novaMPBSamba,Rock,Pop
Instrumentosvozpiano
Período em atividade1961 – 1982
Gravadora(s)Continental (1961-1962), CBS(1963), Philips (atual Universal Music) (1964-1978), WEA(1979-1980), EMI-Odeon(1980-1981), Som Livre (1981-1982)
Influência(s)Edith Piaf
Carmem Miranda
Laurindo Almeida
Nancy Wilson
Peggy Lee
Eartha Kitt
Billie Holiday,
Angela Maria




Elis, cantora aos onze anos de idade

Elis Regina nasceu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Revelando enorme precocidade, aos 16 anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo:
Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado.

Década de 1960, surge uma estrela

Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da duplaLuís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu abossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.
Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programaO Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.


Estilo musical

O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim o "fino da bossa nova", firmando-se como uma das maiores referências vocais deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais urbano e 'popularesco' que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou Tiro ao Álvaro e Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente metálico e vagamente rouco.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. No Festival conheceu Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Elis participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria BethâniaFafá de BelémZezé MottaMarina LimaSimoneRita LeeJoanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
A antológica interpretação de Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do Prêmio Berimbau de Ouro. O Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano.
Fã incondicional de Angela Maria, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual, Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris.
Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como Milton NascimentoRenato TeixeiraTim MaiaGilberto GilJoão Bosco e Aldir BlancSueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições. 



Anos de glória

Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano VelosoRespeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis.
Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro. Data desta época a frase:
Neste país só duas cantam: Gal e eu.


Anos de chumbo

Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas (há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Também merece destaque, o fato de Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981.
Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da AssimAssociação de Intérpretes e de Músicos



Últimos momentos

Memorial em homenagem a Elis Regina.
Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982[5], devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaínatranquilizantes e bebida alcoólica. Ela era dependente de drogas e bebidas ha muitos anos, pois mesmo famosa e aplaudida, se sentia triste e sozinha.
Choram Marias e Clarices… Chora a nossa pátria mãe gentil. Em busca de um sol maior, Elis Regina embarcou num brilhante trem azul, deixando conosco a eternidade de seu canto pelas coisas e pela gente de nossa terra. E uma imensa saudade.
— Agência de Publicidade
Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do seu primeiro casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos de seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano.



Discografia


Discos de carreira


Lançamentos póstumos

  • (1982) Montreux Jazz Festival Warner — registro da apresentação em 1979 no 13º Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. A reedição em CD de 2001 inclui 7 faixas bônus, completando o repertório da apresentação.
  • (1982) Trem Azul Som Livre — registro do último show de Elis, em 1981, gravado ao vivo.
  • (1984) Luz das Estrelas Som Livre — voz de Elis em programa da TV Bandeirantes de 1976, e arranjos de 1984.
  • (1994) Elis Regina no Fino da Bossa Velas - caixa comemorativa com três CDs de gravações ao vivo daquele programa de televisão, entre os anos de 1965 e 1967.
  • (1995) Elis ao Vivo Velas - show de lançamento do LP "Elis" no Anhembi - SP (1977). Participações de Ivan Lins, Renato Teixeira e João Bosco.
  • (1998) Elis Vive Warner - registro do show "Elis, Essa Mulher" no Anhembi - SP (1979).


Outros lançamentos, contendo registros exclusivos

  • Música Popular do Sul 1 (1975) CD. Discos Marcus Pereira - Compositores e intérpretes gaúchos. Elis canta 4 canções: Boi BarrosoAlto da BronzePorto dos Casais e Os Homens de Preto.
  • Compacto 12056 (1980) Vinil. Elektra/Warner. Alô, Alô Marciano (versão que fez sucesso nas rádios, nunca lançada em CD) e No Céu da Vibração (disponível em CD na coletânea Arquivo Especial, de 1995).
  • Raul Ellwanger (1980) Vinil. Bandeirantes Discos/WEA. Participação especial na faixa O Pequeno Exilado.
  • A Arca de Noé (1980) Vinil/CD. Ariola/Universal. Projeto especial em que vários artistas gravaram canções de Vinícius de Moraes feitas para o universo infantil. Elis gravou a faixa A Corujinha (Vinicius de Moraes/Toquinho).
  • Fascinação - O Melhor de Elis Regina (1988) CD. Philips (Universal) - coletânea de sucessos que inclui sua última gravação em estúdio, Me Deixas Louca, de 1981, lançada originalmente no LP da trilha Sonora da novela Brilhante, da TV Globo. O fonograma pertence à Som Livre, com quem a cantora tinha assinado um contrato para gravar um novo álbum, o que sua morte impediu.
  • O Grito (1975) CD. Som Livre - trilha sonora de O Grito (telenovela), que inclui Um Por Todos com letra e instrumental diferentes das apresentadas no álbum Falso Brilhante.
  • 20 Anos de Saudade (2002) CD. Universal - coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 e 70.
  • Pérolas Raras (2006) CD. Universal - coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 a 80.


Canções em telenovelas e minisséries

  • Irene - tema de Véu de Noiva (telenovela), de 1970
  • Madalena - tema de A Próxima Atração (telenovela), de 1970
  • Verão Vermelho - tema de Verão Vermelho (telenovela), de 1970
  • Casa Forte / Andança - temas de A Revolta dos Anjos (Tupi) (telenovela), de 1972
  • Vida de Bailarina - tema de Tempo de Viver (Tupi) (telenovela), de 1972
  • Um por Todos - tema de O Grito (telenovela), de 1975, em versão alternativa
  • Fascinação - tema de O Casarão (telenovela), de 1976
  • Altos e Baixos - tema de Água Viva (telenovela), de 1980
  • Moda de Sangue - tema de Coração Alado (telenovela), de 1980
  • Me Deixas Louca - tema de Brilhante (telenovela), de 1981
  • Folhas Secas - tema de O Homem Proibido (telenovela), de 1982
  • Tiro ao Álvaro - tema de Sassaricando (telenovela), de 1987
  • Aquarela do Brasil - tema de Kananga do Japão (Manchete) (telenovela), de 1989
  • Velho Arvoredo - tema de Felicidade (telenovela) , de 1991
  • Atrás da Porta - tema de De Corpo e Alma (telenovela), de 1992
  • Pra Dizer Adeus - tema de Éramos Seis (SBT) (telenovela), de 1994
  • Alô, Alô Marciano - tema de História de Amor (telenovela), de 1995
  • Redescobrir - tema de Razão de Viver (SBT) (telenovela), de 1996
  • Carinhoso - tema de Fascinação (SBT) (telenovela), de 1998
  • Moda de Sangue - tema de Torre de Babel (telenovela), de 1998
  • Só Tinha de Ser com Você - tema de Um Anjo Caiu do Céu (telenovela), de 2001
  • Como Nossos Pais - tema de Estrela Guia (telenovela), de 2001
  • O Que Foi Feito Deverá - tema de Esperança (telenovela), de 2002
  • Atrás da Porta - tema de O Quinto dos Infernos (minissérie), de 2002
  • Atrás da Porta - tema de Canavial de Paixões (SBT) (telenovela), de 2003
  • Qualquer Dia - tema de Olhos d'Água (Bandeirantes) (telenovela) , de 2004
  • As Aparências Enganam - tema de Belíssima (telenovela), de 2005
  • Alô, Alô Marciano - tema de abertura de Cobras e Lagartos (telenovela), de 2006
  • Fascinação - tema de O Profeta (telenovela), de 2006
  • Corsário - tema de Pé na Jaca (telenovela), de 2006
  • É Com Esse Que Eu Vou - tema de Paraíso Tropical (telenovela), de 2007
  • Boa Noite, Meu Amor - tema de Eterna Magia (telenovela), de 2007
  • O Bêbado e o Equilibrista / O Que Foi Feito Deverá / Aos Nossos Filhos / Alô, Alô, Marciano / As Aparências Enganam / Redescobrir / Sabiá / Tatuagem / Mundo Novo, Vida Nova / Conversando no Bar / Gracias a La Vida - temas de diversos personagens de Queridos Amigos (minissérie), em 2008.
  • Redescobrir - tema de abertura de Ciranda de Pedra (telenovela), em 2008.
  • Dois Para Lá, Dois Para Cá - tema de Caminho das Índias (telenovela), em 2009.
  • Tiro ao Álvaro - tema de Uma Rosa com Amor (SBT) (telenovela), de 2009
  • 20 Anos Blue - tema de Insensato Coração (telenovela), de 2011
Obs.: As telenovelas e minisséries relacionadas nesta lista foram transmitidas pela Rede Globo de Televisão, exceto quando indicado ao contrário.


Videografia


VHS

  • Elis (1988) Compilação de imagens do arquivo da Rede Bandeirantes. Editado por Rogério Costa. Cores. VideoBand.


DVD

  • Programa Ensaio Elis Regina (2004) TV Cultura-SP, 1973: entrevista e números musicais. Direção de Fernando Faro. P&B. Trama.
  • Grandes Nomes Elis Regina Carvalho Costa (2005) TV Globo, outubro de 1980. Direção de Daniel Filho. Inclui entrevista com o diretor. Cores. Som Livre/Trama.
  • Elis - Edição Especial (2006) TV Cultura-SP, janeiro de 1982. Versão remasterizada do LP "Elis" de 1980, último LP gravado pela cantora. Contém vídeo com a última aparição de Elis na televisão, no programa "Jogo da Verdade" em janeiro de 1982. Inclui fotos do show Trem Azul, de 1981, o último de sua carreira. Cores. Trama.
  • Série "Elis" ("Na Batucada da Vida", "Doce de Pimenta" e "Falso Brilhante") (2006) TV Bandeirantes, décadas de 70 e 80: Caixa com 3 DVDs, com vídeos diversos de Elis Regina com participação de ilustres convidados e músicos. Contêm entrevistas de João Marcelo Bôscoli, filho da cantora e da própria em duas ocasiões: no programa "O Poder da Mensagem" da Rádio Bandeirantes com o jornalista Hélio Ribeiro em 1975 e no programa "Vox Populi" da TV Cultura em 1978. Direção de Roberto de Oliveira. Cores e P&B. EMI/Band Music.


DVD - aparições especiais

  • Phono 73 O Canto de um Povo (2005) Phonogram (Universal), 1973: Elis interpreta Cabaré, ao vivo no Anhembi-SP. Direção de Fernando Faro. Cores. Universal.
  • "Mulher 80" (2008) Biscoito Fino/Som Livre, 1979: Elis interpreta "O Bêbado e a Equilibrista", "Maria, Maria" e "Cantoras do Rádio", esta última juntamente com Gal CostaRita Lee entre outras intérpretes femininas da época.
  • "Chico Buarque - Meu Caro Amigo" (2005) EMI/DVD, 1974: Elis interpreta junto com Chico "Pois É", de Chico e Tom Jobim. Trecho retirado da apresentação de abertura do Teatro Bandeirantes em São Paulo no ano de 1974.