31 de agosto de 2011

Susie e os Baker Boys (The Fabulous Baker Boys)







SINOPSE
Frank (Beau Bridges) e Jack (Jeff Bridges) são dois irmãos de Seattle que tocam piano juntos desde a infância. Seus shows em bares estão cada vez mais perdendo público e, com isso, eles cada vez menos são chamados para tocar. Na tentativa de reerguer o show, decidem contratar uma cantora para participar do número deles. Após testar sem sucesso 37 candidatas, a dupla acaba encontrando Susie Diamond (Michelle Pfeiffer), uma mulher sensual, desbocada e agressiva que acaba se envolvendo com Jack e cria atritos entre os irmãos.

Informações Técnicas
Título no Brasil:  Susie e os Baker Boys
Título Original:  The Fabulous Baker Boys
País de Origem:  EUA
Gênero:  Romance
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento:  1989
Site Oficial: 
Estúdio/Distrib.:  Editora NBO
Direção:  Steve Kloves



  • Elenco
    Jeff Bridges ... Jack Baker
    Michelle Pfeiffer ... Susie Diamond
    Beau Bridges ... Frank Baker
    Ellie Raab ... Nina
    Xander Berkeley ... Lloyd
    Dakin Matthews ... Charlie
    Ken Lerner ... Ray
    Albert Hall ... Henry
    Terri Treas ... Girl in Bed
    Gregory Itzin ... Vince Nancy
    Bradford English ... Earl
    David Coburn ... Kid at Vet
    Todd Jeffries ... Theo
    Gregory James ... Hotel Masseur
    Nancy Fish ... Laughing Bar Patron
    Beege Barkette ... Waitress
    Del Zamora ... Man with Cleaver
    Howard Matthew Johnson ... Bathroom Attendant
    Stuart Nisbet ... Veterinarian
    Robert Henry ... Doorman
    Martina Finch ... Bad singer
    Winifred Freedman ... Bad singer
    Wendy Goldman ... Bad singer
    Karen Hartman ... Bad singer
    D.D. Howard ... Bad singer
    Lisa Raggio ... Bad singer
    Vickilyn Reynolds ... Bad singer
    Krisie Spear ... Bad singer
    Carole Ita White ... Bad singer
    Steve Alterman ... Background Voice (voz)
    August Bach ... Background Voice
    Greg Finley ... Background Voice
    J.D. Hall ... Background Voice (voz)
    Doris Hess ... Background Voice
    Rosanna Huffman ... Background Voice
    John Lafayette ... Background Voice (voz)
    Tina Lifford ... Background Voice
    Arlin Miller ... Background Voice
    Paige Pollack ... Background Voice
    David Randolph ... Background Voice
    Susan Napoli ... Background Voice
    Jennifer Tilly ... Blanche 'Monica' Moran
    Kirsten Ashley
    Helen Kelly ... Piano Bar Patron 
  •  
  • Trilha Sonora
    “People”
    Interpretada por Dave Grusin & John Hammond
    Escrita por Jule Styne & Bob Merrill

    “Jingle Bells”
    Interpretada por Ellie Raab

    “The Candy Man”
    Interpretada por Jennifer Tilly
    Escrita por Leslie Bricusse & Anthony Newley

    “The Girl From Ipanema”
    Interpretada por Dave Grusin & John Hammond
    Escrita por Antonio Carlos Jobim, Norman Gimbel & Vinicius de Moraes

    “Up, Up And Away”
    Interpretada por D.D. Howard
    Escrita por Jimmy Webb

    “My Way”
    Interpretada por Lisa Raggio
    Escrita por Paul Anka, Gilles Thibault, Claude François & Jacques Revaux

    “I Go To Rio”
    Interpretada por Wendy Goldman
    Escrita por Peter Allen & Adrienne Anderson

    “Tiny Bubbles”
    Interpretada por Carole Ita White
    Escrita por Leon Pober

    “I'm So Excited”
    Interpretada por Krisie Spear e Martina Finch e Vickilyn Reynolds e Karen Hartman
    Escrita por Anita Pointer, June Pointer, Ruth Pointer & Trevor Lawrence

    “Feelings”
    Interpretada por Winifred Freedman e Michelle Pfeiffer Music e Words by Louis Gasté & Morris Albert

    “Bluebird”
    Escrita por A. Hawkshaw

    “More Than You Know”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer
    Escrita por Edward Eliscu, Billy Rose & Vincent Youmans

    “Can't Take My Eyes Off You”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer
    Escrita por Bob Crewe & Bob Gaudio

    “Jingle Bells”
    Escrita por James Pierpont Arranged e Adapted by Jon Charles

    “Ten Cents A Dance”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer, Jeff Bridges & Beau Bridges
    Escrita por Richard Rodgers & Lorenz Hart

    “Perdido”
    Interpretada por The Duke Ellington Orchestra
    Escrita por Juan Tizol

    “Lullaby Of Birdland”
    Interpretada por Louis Spears, Kenny Dennis & Joel Scott
    Escrita por George Shearing

    “The Look Of Love”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer
    Escrita por Burt Bacharach & Hal David

    “Prelude To A Kiss”
    Interpretada por The Duke Ellington Orchestra
    Escrita por Duke Ellington, Irving Gordon e Irving Mills

    “Moonglow”
    Interpretada por Benny Goodman Quartet
    Escrita por Will Hudson, Edgar De Lange & Irving Mills

    “Do Nothin' Till You Hear From Me”
    Interpretada por The Duke Ellington Orchestra
    Escrita por Duke Ellington & Bob Russell

    “Makin' Whoopee”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer
    Escrita por Walter Donaldson & Gus Kahn

    “Solitude”
    Interpretada por Tony Bennett
    Escrita por Duke Ellington, 'Edgar De Lange' & Irving Mills

    “Sweet Georgia Brown” Whistler - Rick Riccio
    Escrita por Ben Bernie, Maceo Pinkard & Kenneth Casey

    “The Pea Song”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer Words by Steve Kloves
    Música de Michelle Pfeiffer

    “You're Sixteen”
    Interpretada por Jeff Bridges & Beau Bridges Words &
    Música de Robert B. Sherman & Richard M. Sherman

    “My Funny Valentine”
    Interpretada por Michelle Pfeiffer
    Escrita por Lorenz Hart & Richard Rodgers






Hoje na história do rock no mundo - 31/08

[31/08/1971] Há 40 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Segurança é morto em show do The Who

[31/08/1980] Há 31 anos- Sexo, Rolos e Casamentos

Karen Carpenter casa-se em Beverly Hills

[31/08/1985] Há 26 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Chrissie Hynde e UB40 no topo da parada

[31/08/1985] Há 26 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

O Dire Straits conquista o mundo

[31/08/1986] Há 25 anos- Sexo, Rolos e Casamentos

Bob Geldof casa-se com Paula Yates

[31/08/1987] Há 24 anos- Rádio, TV, Cinema, Livros e Revistas

Michael Jackson faz clipe de 17 minutos



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30 de agosto de 2011

Discos Marcantes do The Teardrop Explodes





The Teardrop Explodes | Kilimanjaro - 1980


  1. Ha-Ha I’m Drowning
  2. Sleeping Gas
  3. Treason
  4. Second Head
  5. Poppies In The Field
  6. Went Crazy
  7. Brave Boys Keep Their Promises
  8. Bouncing Babies
  9. Books
  10. The Thief of Baghdad
  11. When I Dream
  12. Reward
  13. Kilimanjaro
  14. Strange House In The Snow
  15. Use Me
  16. Traison (C’est Juste Une Histoire)
  17. Sleeping Gas

The Teardrop Explodes




A banda foi formada por Julian Cope, que tinha sido anteriormente no curta ainda localmente renomado banda Crucial Three, juntamente com Pete Wylie, que passou a formar Wah!, E Ian McCulloch, depois de o Echo e Bunnymen.

The band’s initial line-up consisted of singer/bassist Julian Cope , Mick Finkler on guitar, Gary Dwyer on drums and Paul Simpson on keyboards. A banda do line-up inicial consistiu de cantor / baixista Julian Cope, Mick Finkler na guitarra, Gary Dwyer na bateria e Paul Simpson sobre teclados. An early version of the band, called A Shallow Madness, included Ian McCulloch. Uma primeira versão da banda, chamada A Shallow Madness, incluía Ian McCulloch. They were managed by Bill Drummond and signed to his Zoo label, as were Echo and the Bunnymen. Eles eram geridos por Bill Drummond e assinada ao seu Zoológico rótulo, como foram os Echo e Bunnymen.

The band released their first single, “Sleeping Gas”, in February 1979. A banda lançado seu primeiro single, “Sleeping Gas”, em Fevereiro de 1979. Soon after, Simpson left the band and was replaced by Zoo label co-owner, David Balfe . Pouco depois, Simpson deixou a banda e foi substituído pelo Zoológico rótulo co-proprietário, David Balfe. As they toured Liverpool , the band steadily gained popularity. À medida que excursionou Liverpool, a banda ganhou popularidade constante. Their next single “Bouncing Babies” inspired a tribute song of its own: “I Can’t Get Bouncing Babies by the Teardrop Explodes” by The Freshies , an ode to the difficulty of obtaining a copy of the song. O seu próximo single “Bouncing Babies” inspirou uma homenagem de sua própria canção: “I Can’t Get Bouncing Babies pela Teardrop explode” por O Freshies, uma ode à dificuldade de obter uma cópia da música.

Hoje na história do rock no mundo - 30/08

[30/08/1970] Há 41 anos- Shows Históricos e Festivais

Hendrix faz seu último show na Grã-Bretanha

[30/08/1975] Há 36 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Guitarrista do Free morre por 35 minutos

[30/08/1988] Há 23 anos- Sexo, Rolos e Casamentos

Esposa de Bruce Springsteen pede divórcio

[30/08/1989] Há 22 anos- Prisões, Processos e Problemas com a Justiça

Guitarrista do Guns arma um barraco no avião

[30/08/1994] Há 17 anos- Rádio, TV, Cinema, Livros e Revistas

Joe Perry faz trilha para o Homem-Aranha

[30/08/1995] Há 16 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Morre Sterling Morrison, do Velvet Underground

[30/08/1997] Há 14 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Oasis vende 800 mil cópias em uma semana

[30/08/2005] Há 6 anos- Shows Históricos e Festivais

Adios Amigos!



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29 de agosto de 2011

Animal - Dr. Sin



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Apesar de ser uma das bandas mais respeitadas do cenário metálico nacional, o Dr. Sin nunca consegui a ascensão merecida, como bandas como ANGRA, SEPULTURA e KRISIUN. E realmente eu não entendo o porque disso, uma vez que banda possui uma discografia excelente, e seus músicos são muito talentosos.
E este “Animal”, seu décimo trabalho, não foge à regra, e desde já pode ser considerado como um dos melhores trabalhos da banda, estando fácil no mesmo nível de álbuns como “Brutal” e “Bravo”, tamanha a qualidade das composições aqui encontradas. A banda continua seguindo a linha do hard/heavy metal tradicional repleto de groove, com forte influência de música progressiva e rock setentista, mas desta vez com um pouco mais de peso e passagens trabalhadas que outrora, aliadas a melodias de fácil assimilação, o que deram um clima todo especial ao trabalho.
Falar da qualidade de Andria Busic (Vocal e Baixo), Ivan Busic (Bateria) e Edu Ardanuy (Guitarras) é chover no molhado, vez que todos são músicos muito acima da média, mas não há como não se destacar o trabalho de Edu, que possui uma técnica absurda, sendo sem dúvida um dos melhores (senão melhor) guitarristas brasileiros de todos os tempos. Seus riffs, mesclando passagens mais intrincadas e técnicas com outras mais pesadas e cavalgadas estão excelentes nesse lançamento, e seus solos cada vez mais criativos, mostrando todo seu senso musical e sua criatividade absurda. Além disso, Andria esta cantando como nunca, transmitindo muita vibração nas músicas.
Faixas como a pesada e cadenciada “Lady Lust” (que possui belíssimos arranjos climáticos, um baixo muitomarcante e riffs soberbos), a setentista “Faster Than a Bullet” (que solo de guitarra!!!), a diversificada “Train of Pain” (com riffs sujos e agressivos) e a totalmente blues “Drifter”, são apenas alguns exemplos de um álbum que prima pela qualidade homogênea de todas as suas composições.
Além disso, a banda faz duas homenagens neste disco: na faixa “The King”, os doutores homenageiam o grande DIO, em uma canção matadora, com teclados na linha “Rainbow in the Dark”, digna do mestre que infelizmente no deixou. Já em “May The Force Be With You”, o homenagem da vez é para o filme “Guerra nas Estrelas”, sendo mais uma excelente faixa, e que possui um clipe tosco mais divertido.
Merecem destaque ainda a excelente produção, realizada por Andria, que deixou o som da banda bem agressivo e “na cara”, bem como a arte gráfica, feita por Gustavo Sazes, que realmente é um artista que possui um talento incrível, sendo todas as suas capas muito belas.
“Animal”, sem dúvida nenhuma, é um dos melhores álbuns do ano, e faz jus à excelente carreira do DR. SIN. Por isso, meu amigo, não perca tempo e corra já atrás do seu.
Confiram o clipe de "May The Force Be With You":
Animal – Dr. Sin
(2011 – Laser Company - Nacional)
1. Animal
2. Lady Lust
3. U R Deleted
4. Faster Than a Bullet
5. Train of Pain
6. Seven Sins
7. Pray for Tomorrow
8. The King
9. Heroes
10. Life
11. Drifter
12. Those Days
13. Witness
14. May The Force Be With You
15. Ninja

Sounds of Violence - Onslaught



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Após seu terceiro registro, sem nunca ter conseguido grandes repercussões internacionais, a banda se separou, e, após um longo hiato, voltou em 2007, lançando o excelente “Killing Peace” (totalmente produzido e mixado pelo mago Andy Sneap), e colocando novamente seu nome em evidência no underground metálico. E agora em 2011 retornam com este espetacular “Sounds of Violence”, que tem tudo para corrigir uma injustiça histórica e colocar de vez o nome do ONSLAUGHT entre as maiores bandas do Thrash Metal.
O som da banda não é tão soturno e sujo como em seus primórdios, mas compensa tais perdas ao alinhar o thrash metal oitentista com elementos modernos de forma coesa, com forte influência de EXODUS e TESTAMENT atuais.
Sy Keller continua com suas vocalizações ásperas e agressivas, transbordando ódio em cada palavra vociferada. Mas os grandes destaques do álbum são mesmo os guitarristas Andy e Nige, com riffs pesadíssimos e muito inspirados, além de solos belíssimos, e o baterisata Steve, que possui uma técnica assustadora, e deixa o som da banda muito mais trabalhado.
Todas as músicas são muito boas, mas não há como citar as pedradas “Born for War”, “The Sound of Violence”, “Code Black” e “Suicideology”. Além destas, há ainda como bônus um cover muito bom para “Bomber”, do grande MOTORHEAD, e que conta com as participações especiais do guitarrista Phil Campbell (MOTORHEAD) e de Tom Angelriper (SODOM) em alguns vocais.
Além disso, tudo aqui é muito bem feito e executado, ao contrário dos primeiros álbuns da banda, (com gravações muito toscas), e a qualidade sonora é impecável, graças ao trabalho do produtor Jacob Hansen.
Sim, “Killing Peace” representou uma grande volta do ONSLAUGHT, mas é com este lançamento que a banda atingiu seu ápice, e tem tudo para agradar qualquer fã de thrash metal! Não irá revolucionar o gênero, mas nem por isso deixa de ser excepcional.
Confiram o clipe de "The Sound of Violence":
Sounds of Violence - Onslaught
(2011 – Die Hard Records – Nacional)
Formação:
Sy Keller - Vocals
Andy Rosser-Davies - Guitar
Nige Rockett - Guitar
Jeff Williams - Bass
Steve Grice - Drums
Track List:
1. Into the Abyss (Intro)
2. Born for War
3. The Sound of Violence
4. Code Black
5. Rest in Pieces
6. Godhead
7. Hatebox
8. Antiheist
9. Suicideology
10. End of the Storm (Outro)
11. Bomber (Motörhead cover)

In Waves - Trivium



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Assim, a partir do matador “The Crusade”, de 2006 (álbum que considero entre os melhores da década passada), a banda passou a investir mais no thrash metal, fortemente influenciado por METALLICA e TESTAMENT antigos, mas com fortes elementosmodernos, deixando seu som muito atraente. Nesta mesma linha também seguiram em “Shogun”, de 2008, deixando a banda entre os grandes expoentes do thrash metal moderno.
E agora a banda retorna com seu quinto álbum de inéditas, este “In Waves”, mais um bom registro em sua rica discografia. E logo nas primeiras ouvidas, podemos perceber que a banda buscou ampliar a sua gama de fãs, incluindo alguns elementos mais comerciais (como alguns refrões mais melódicos e acessíveis, por exemplo), mas sem perder o peso característico de seu som, voltando um pouco ao metalcore, porém sem abandonaram de vez o thrash metal e as influências de NWOBHM, apesar de seu som ser muito mais abrangente.
Todos os músicos, sem exceção, continuam espetaculares em seus instrumentos. Além disso, Matt Heafy esta variando mais seus vocais, ora mais agressivos, e ora mais melódicos e limpos, como fazia nos primeiros discos da banda, deixando um pouco de lado a linha a lá James Hetfield que segui nos trabalhos anteriores.
Faixas como “In Waves” e “Inception Of the End” (apenas para citar algumas), apesar de apresentarem momentos que transbordam agressividade, com riffs pesadíssimo, possuem refrões e passagens em que o apelo comercial é latente. Não que isso desmereça o som da banda, muito pelo contrário: tudo aqui é muito bem produzido, e as músicas são muito acima da média, mas esperava um pouco mais do TRIVIUM, que pra mim é a banda com maior potencial das atuais para se tornar uma das gigantes do estilo.
Mas o peso extremo não foi deixado de lado, como podemos conferir na soturna “Dusk Dismantled”, com riffs que beiram a perfeição, sendo a melhor do disco. A brutal “A Skyline´s Severence” também demonstra toda a agressividade da banda, que mostra o porque de todo o sucesso obtido nos últimos anos. E a versão especial digipack ainda vêem com alguns bônus, dentre as quais uma versão destruidora de “Slave New World”, do nosso SEPULTURA, além de um DVD muito atrativo.
A produção mais uma vez é digna de aplausos, e conseguiu deixar o som da banda ao mesmo tempo sujo e agressivo, nas partes mais pesadas, e polido e preciso, nas partes mais melódicas. O material gráfico e a qualidade da versão digipack também farão a alegria de qualquer colecionador.
Enfim, “In Waves” não supera a qualidade dos dois últimos lançamentos do TRIVIUM, mas esta longe de ser um disco ruim, apesar de ser um passo atrás em sua evolução musical.
Confiram o clipe de “In Waves”:
In Waves – Trivium (Special Edition)
(2011 – Roadrunner - Importado)
Formação:
Matt Heafy - Lead/Rhythm Guitar; Vocal
Corey Beaulieu - Guitar
Paolo Gregoletto - Bass
Nick Augusto - Drums
CD:
01.Capsizing The Sea
02.In Waves
03.Inception Of The End
04.Dusk Dismantled
05.Watch The World Burn
06.Black
07.A Skyline's Severance
08.Ensnare The Sun
09.Built To Fall
10.Caustic Are The Ties That Bind
11.Forsake Not The Dream
12.Drowning In Slow Motion
13.A Grey So Dark
14.Chaos Reigns
15.Of All These Yesterdays
16.Leaving This World Behind
17.Shattering The Skies Above
18.Slave New World
DVD:
01.In Waves (Live)
02.Black (Live)
03.Built To Fall (Live)
04.Watch The World Burn (Live)
05.The Deceived (Live)
06.Suffocating Sight (Live) 07.Down From The Sky (Live)
08.Ember To Inferno (Live)
09.'In Waves' (Documentary)
10.'In Waves' Music Video

Kill - Cannibal Corpse



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A banda, que começou tocando um death metal mais “podrão”, brutal e direto, evoluiu muito, atingindo um grau técnico de dar inveja a muitas bandas de metal progressivo, mas sem nunca perder toda a agressividade de suas composições. E “Kill”, seu décimo álbum de estúdio, é mais um grande álbum, e já pode ser considerado um clássico em sua discografia.
Não, não temos nada tão brutal como a clássica “Hammer Smashed Face”, ou tão técnico como “Frantic Disembowelment” neste disco. Também não é o melhor disco do CANNIBAL (álbuns como “Eaten Back to Life” e “Tomb of Mutilated” ainda continuam insuperáveis). Contudo, o grande segredo aqui é que a banda conseguiu mesclar com perfeição os elementos brutais e técnicos de sua música, atingindo um nível de qualidade excepcional.
Todos os músicos fizeram um trabalho exemplar neste CD. Pat O´Brian e Rob Barrett (que substituiu Jack Owens) criaram riffs e mais riffs ultra técnicos e agressivos, variando entre momentos mais rápidos e caóticos com outros mais cadenciados e perturbadores de forma incrível, além de realizarem solos muito bem executados. Paul Mazurkiewicz é um grande baterista, e consegue deixar toda a agressividade da banda ainda mais precisa e técnica. Já Alex Webster... bom... esse cara é um dos maiores baixistas da história, e não só do death metal, e neste trabalho mais uma vez consegue demonstrar todo o seu talento, com técnica e precisão que chegam a ser inacreditáveis. Por fim, George “Corpsegrinder” Fisher é uma verdadeira máquina de destruição, com seus urros potentes e agressivos, transmitindo toda a insanidade que este tipo de som requer.
O CD já abre quebrando tudo literalmente com a destruidora “The Time to Kill is Now”, daquelas feitas para nos deixar o ouvinte com torcicolo por semanas. Na sequência vem a melhor faixa do trabalho, “Make Them Suffer” (confiram o clipe abaixo), com riffs a lá thrash metal, e com passagens muito cativantes. Um clássico imediato. Além destas, também merecem ser mencionadas as excelentes “Murder Worship”, “Necrosadistic Warning” (com um refrão hipnotizante), “Death Walking Terror” (que também possui um clipemuito legal), “Brain Removal Device” e “Submerged in Boiling Flesh”.
Além disso, a partir de “Kill”, a banda deixou de lado capas com elementos gore/splatter, deixando-as bem mais simples, talvez para evitar os problemas de censura que todos os seus álbuns anteriores sofreram mundo afora. Contudo, a temática grotesca e repulsivas das letras continua.
Trata-se, pois, de mais um clássico deste mito do Death Metal mundial que é o CANNIBAL CORPSE, e merece estar presente em qualquer coleção. Portanto, se você ainda não conhece “Kill”, corra já atrás do seu.
Kill – Cannibal Corpse
(2006 – Metal Blade Records – Importado)
Formação:
. George "Corpsegrinder" Fisher: vocal
. Pat O’Brien: guitarra
. Rob Barrett: guitarra
. Alex Webster: baixo
. Paul Mazurkiewicz: bateria
01. The Time to Kill is Now
02. Make Them Suffer
03. Murder Worship
04. Necrosadistic Warning
05. Five Nails Through the Neck
06. Purification by Fire
07. Death Walking Terror
08. Barbaric Bludgeonings
09. The Discipline of Revenge
10. Brain Removal Device
11. Maniacal
12. Submerged in Boiling Flesh
13. Infinite Misery

Welcome to the Morbid Reich - Vader



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Quem acompanha a banda até já se familiariza com sua velha e boa fórmula de fazer death metal: riffs potentes, solos meio pirados, bateria quase que humanamente impossível de tão veloz, e o vocal inconfundível do líder.
Não apresentam nada de novo (a não ser a formação da banda, que está sempre mudando), e pensando por esse lado, não há com o que se preocupar: parece que após o estranho “The Beast”, os caras voltaram ao “normal”, e dessa zona de conforto, parece que não se arriscarão mais a sair. Continuam sabendo direitinho quando uma composição tem que ser mais ou menos brutal, através de arranjos bem trabalhados e convincentes.
A boa produção é outro fator constante no grupo, então, não é preciso me aprofundar no quesito. Mais uma vez, deram um show.
Como destaques, cito “Ultima Thule”, que dá a cara da Vader em todos os seus aspectos; “Come and See My Sacrifice” que, ao contrário da primeira, mostra um lado bastante trabalhado da banda; “Only Hell Knows”, a mais porrada doCD (é impressão minha ou essa talvez seja a mais veloz da carreira do grupo, no que se refere aos lindos blast beats?); e “Don't Rip the Beast's Heart Out”, simplesmente empolgante e muito bem acabada.
“Welcome to the Morbid Reich” mantém o bom nível dos discos anteriores, mostrando-se mais um grande trabalho na extensa discografia do grupo, mas ainda não conseguiu bater clássicos absolutos como “Black to the Blind” ou “Litany”, por exemplo. Ainda sim, uma boa constatação: o tempo passa e a Vader não amolece.
Vader – Welcome to the Morbid Reich
Nuclear Blast – 2011 – Polônia
http://www.myspace.com/vader
http://www.vader.pl
Tracklist
1. Ultima Thule
2. Return to the Morbid Reich
3. The Black Eye
4. Come and See My Sacrifice
5. Only Hell Knows
6. I Am Who Feasts Upon Your Soul
7. Don't Rip the Beast's Heart Out
8. I Had a Dream...
9. Lord of Thorns
10. Decapitated Saints
11. They Are Coming...
12. Black Velvet and Skulls of Steel

Age Of The Joker - Edguy



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"Age of the Joker" não é o álbum que os fãs estavam esperando, o que é uma boa notícia. Se fosse assim teríamos mais um disco de metal melódico, o que "Age of the Joker" está longe de ser. Pode-se classificar o som atual do Edguy como uma alquimia entre o hard rock e o metal, com forte presença de elementos do rock de arenados anos oitenta e algumas pitadas de progressivo aqui e ali. Para efeitos de comparação, e apenas para isso, uma boa referência para entender o Edguy atual é o Kansas.
Produzido por Sascha Paeth, "Age of the Joker" é um disco bastante variado, com faixas um tanto quanto longas e que trazem um Edguy mais maduro. O alto astral da banda continua presente, mas agora divide espaço com faixas mais “sérias”, digamos assim, como a ótima “Pandora's Box”, repleta de mudanças de clima e passagens que ousam aproximar o country e o blues do heavy metal.
Quem curte o Edguy dos primeiros anos encontrará conforto nas ótimas “Breathe” e “The Arcane Guild” - esta última com direito até a um teclado Hammond e ótimos solos -, onde o quinteto demonstra na prática que ainda sabe fazer power metal empolgante. Contrastando com “Breathe”, “Two Out of Seven” talvez seja a canção mais hard do disco, com um refrão feito sob medida para ser cantado a plenos pulmões por estádios lotados.
O andamento mais cadenciado e as boas guitarras pesadas se destacam em “Face in the Darkness”. Já em “Fire on the Downline” o ponto forte é o clima épico que remete ao primeiro e excelente trabalho doAvantasia, o já clássico "The Metal Opera", de 2001.
Um aspecto que deve ser mencionado em "Age of the Joker" são os arranjos vocais. Eles tornam um dos pontos fortes do Edguy, os refrões, ainda mais marcantes. Além disso, coros estão presentes durante todo o álbum, o que faz com que as canções ganhem em dramaticidade. A voz de Tobias, com aquele timbre agudo meio rouco de sempre, nunca soou tão forte, evidenciando a maturidade alcançado pelo vocalista. Basta ouvir “Behind the Gates to Midnight World”, a faixa mais progressiva do trabalho, para perceber isso.
No geral um disco muito bom, "Age of the Joker" mostra que o Edguy tem personalidade de sobra para seguir o caminho que bem entende, totalmente livre do que os fãs esperam que o grupo faça. Conte nos dedos quantas bandas, principalmente dentro do heavy metal, tem coragem de fazer isso, e você perceberá o tamanho da conquista que Tobias Sammet e suas parceiros alcançaram. Que esse espírito se mantenha, e que ele siga acompanhado de boa música como acontece aqui.
Faixas:
Robin Hood
Nobody's Hero
Rock of Cashel
Pandora's Box
Breathe
Two Out of Seven
Faces in the Darkness
The Arcane Guild
Fire on teh Downline
Behind the Gates to Midnight World
Every Night Without You

Roger The Engineer - Yardbirds



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A história da banda tem inicio em 1963, quando Keith Relf, Chris Dreja, Antony “Top” Topham, Paul Samwel-Smith e Jim MacCarty, fissionados por Blues e frequentadores de Pubs como o Crawdaddy Club (bar em que os Rolling Stones frequentemente se apresentavam antes do sucesso comercial na Inglaterra) decidem formar um grupo com nome de The Yardbirds.
Topham não permaneceria por muito como guitarrista solo e em 1964 o então ilustre desconhecido Eric Clapton  oriundo do The Roosters amigo de Keith Relf adentra ao grupo dando inicio a uma série de formações clássicas. Clapton, apaixonado por Blues desde o inicio de sua carreira, demonstrava enorme talento para com a guitarra e com sua adesão o som dos Yardbirds dá um verdadeiro salto de qualidade. Ainda em 1964 sob a tutela de Giorgio Gomelsky, dono do Crawdaddy Club (onde a banda se tornara a principal atração após a saída dos Stones) é lançado o debute do grupo o lendário “Five Live Yardbirds” um dos melhores registros ao vivo da historia do Rock repleto de covers de clássicos de mestres do Blues e Rhythm & Blues com destaque para uma versão arrasa quarteirão de “Smokestack Lightning” de Howlin’ Wolf.
Não havendo ainda um conjunto de composições próprias e com um número ainda limitado de músicas no repertório, coube a Paul a ideia de aumentar o tamanho das canções com uma improvisação no miolo do tema. O conceito desta improvisação não seria da forma jazzista, aonde cada músico vai tocando atrás de um solista, mas que a banda toda junta começa a criar um crescendo que quando em ápice, explode de volta para o refrão final. O estilo ou conceito foi batizado também por ele de "rave-up". Rapidamente The Yardbirds se tornam falados no circuito de R&B, ganhando a fama de ser eletrizantes, graças aos seus rave-up's, forma diferente com que eles apresentam seu blues, bem mais pesado e selvagem. O formato de Power trio bem comum a partir de 66/67 (Blue Cheer, Cream, Grand Funk Railroad, entre outros) nada mais é do que um aprimoramento dos rave-up's, criado pelos Yardbirds.
Gomelsky então procura dar maior apelo comercial ao grupo forçando-o a lançar o single “For You Love” no inicio de 1965 onde se exploram sonoridades mais acessíveis. Apesar de um segundo lugar nas paradas inglesas, o lançamento do compacto desagrada Clapton até então um purista do Blues forçando sua saída da banda no começo de 1965. Por sugestão de Jimmy Page, então cotado para o cargo deixado por Clapton, Jeff Beck é admitido na guitarra principal. Ainda sob a tutela de Gomelsky seria lançado no começo de 1965 o disco “For You Love”, na realidade a junção de alguns singles antigos da era Clapton com algumas novas canções de estúdio com Jeff Beck na guitarra. Apesar do forte apelo comercial, o álbum traz releituras geniais de clássicos do Blues como “Good Morning Little School Girl” e “I Wish You Would” registrada aqui em uma versão abissal, considerada por muitos a melhor já registrada em álbum.
Entre o final de 65 e começo de 66 é lançado o álbum “Having A Rave Up With The Yardbirds”, disco que marcaria uma nova fase da carreira da banda ao contar com maior numero de composições próprias e sinalizar as primeiras incursões psicodélicas como se nota na guitarra imitando uma sitar em “Heart Full Of Soul” e um trem na introdução da legendária “Train Kept A Rolling”.
Após uma participação na trilha sonora do filme “Blow Up” de 1966 com a canção “Stroll On” (uma releitura de “Train Kept A Rolling”) The Yardbirds entrou em estúdio para gravar o disco “The Yardbirds” mais conhecido como “Roger The Engineer” nome da ilustração usada como capa, cortesia de Chris Dreja (uma das capas mais legais na opinião deste que vos escreve).
“The Yardbirds” é sem dúvida o melhor trabalho do grupo e um dos álbuns definitivos dos promissores anos 60. A começar pelo fato de ser o primeiro trabalho que não se trata de compilações de singles de diferentes épocas, podendo ser considerado o verdadeiro debute da banda em estúdio. Segundo por trazer canções bem sofisticadas com arranjos mais elaborados se comparados aos primeiros lançamentos do grupo, devido em sua maior parte à genialidade de Jeff Beck que nesse período começa a usar novos amplificadores e pedais extraindo timbres até então inéditos para o instrumento. Deve-se abrir aqui um parêntese para ressaltar a genialidade de Beck, que embora permaneça a margem de outros grandes nomes da guitarra, foi talvez o que mais trouxe inovações para o instrumento (atrás apenas de Hendrix) abrindo caminho que seria explorado a exaustão por guitarristas como Alvin Lee (Ten Years After), Jerry Garcia (Grateful Dead), o próprio Jimi Hendrix e Jimmy Page (no Led Zeppelin).
Quanto as canções que compõe o disco, psicodelia pouco ortodoxa ressoa em canções como “Farewell”, “He’s Always There” e “Hot House Omagarashid” aonde a banda remete ao Ten Years After do álbum “Stonehenge” (1969), já o hit “Over, Under, Sideways, Down” baseado na linha de baixo da também clássica “Rock Around The Clock” soa psicodelicamente futurista graças ao seu ritmo quebrado (ao melhor estilo para e começa), à guitarra sinuosa de Beck e aos estimulantes gritos de “Hey”. Experimentações com canto gregoriano ecoam em “Turn Into Earth” e “Even Since The World Began”. Em “I Can’t Make Your Way” o grupo passeia por estandartes do Blues britânico a muito esquecidos e por falar no dito cujo as incendiárias “Lost Woman”, “What Do You Want”, “The Nazz Are Blue” e “Rack My Mind” refletem a maneira como a banda acrescentava fúria ao Blues tradicional (respectivamente “Someone To Love Me”, de Snooky Pryor, “Who Do You Love” de Bo Didley, “Dust My Broom”, de Elmore James, e “Baby Scratch My Back”, de Slim Harpo). Beck demonstra o porquê de ser um grande virtuose da guitarra numa tour-force instrumental sintomaticamente intitulada “Jeff’s Boogie”. Destas sessões de gravação sairia ainda o single “Shapes Of Things” a mais psicodélica canção dos Yardbirds e talvez a que teve mais regravações ao longo do tempo, inclusive de Beck em seu debute como artista solo.
Durante um turnê nos EUA Paul deixaria a banda e logo Jimmy Page assumiria o baixo, em seguida trocando de lugar com Chris Dreja tornando-se assim o segundo guitarrista do grupo. E é com essa dupla que o The Yardbirds vive sua faz mais criativa e se torna presença constante nos Tops 20. Deste período são “Happiness Ten Years Ago” (um rock arrasa quarteirão com a dupla dos sonhos de qualquer banda) e a estridente “Psycho Daisies” que constam como faixas bônus nos relançamentos em vinil de “Roger The Engineer” pela Music on Vinyl Records.
Devido a divergências internas, em especial por seu forte temperamento, Beck logo abandonaria o barco e Page se tornaria a estrela mor do grupo. Com um único guitarrista seria gravado o excelente “Little Games” (1967), mas isto já é assunto para outra discografia básica. Dessa formação sairiam ainda mais alguns single e o semipirata - porém altamente recomendado - “Live Yardbirds feat. Jimmy Page” (1971), quase um prenúncio do que seria o Led Zeppelin ao vivo, uma de suas canções mais tarde regravada como “Dazed And Confused” foi seu primeiro grande sucesso.
Após sucessivas crises e com o desinteresse geral dos demais integrantes em tocar o projeto, Page reformularia por completo o Yardbirds originando assim o Led Zeppelin.
Os Yardbirds sempre são lembrados como o grupo que apresentou ao mundo três dos melhores guitarristas de todos os tempos. O sucesso de suas carreiras solos acabam por ofuscá-lo, mas sua influência vai muito além disso e certamente podemos assinalá-lo como um dos grupos que definiram o Rock nos anos 60 e seu álbum autointitulado é até hoje um dos melhores registros dessa era mágica.
Altamente indicado para uma discografia básica.
FAIXAS
1.Happiness Ten Years Ago*
2.Lost Woman
3.Over, Under, Sideways, Down
4.The Nazz Are Blue
5.I Can’t Make Your Way
6.Rack My Mind
7.Farewell
8.Hot House Omagarashid
9.Jeff’s Boogie
10.He’s Always There
11.Turn Into Earth
12.What Do You Want
13.Even Since The World Began
14.Psycho Daisies*
*Apenas no relançamento em vinil.