26 de dezembro de 2010

Uriah Heep: iniciando gravações de novo álbum


Os veteranos do URIAH HEEP entraram no Liscombe Park Studios, em Buckinghamshire, Inglaterra, para iniciar a gravação de seu próximo álbum, com intenção de lançamento em 2011.
A banda recentemente anunciou planos de lançar um novo álbum ao vivo, "Official Bootleg Volume II - Live in Budapest, Hungary 2010", contendo gravações da banda do show de 4 de maio de 2010, no Petofi Hall em Budapeste, Hungria.
A banda declarou: "Essas gravações são bootlegs oficiais em todos os sentidos e refletem o desempenho de cada noite como aconteceu, totalmente intocada. Você quase pode sentir que está no show, assim que colocar o CD, liga-lo alto, fechar os olhos e desfrutar uma noite em Budapeste com o URIAH HEEP."
"Celebration", último álbum do URIAH HEEP, foi lançado na América do Norte em 16 de março de 2010 através de um novo acordo entre a DisManic Distribution e a Knife Fight Media.
Para "Celebration", a banda regravou doze de suas canções de maior sucesso - clássicos como "Free Me", "Gypsy", "The Wizard", "Easy Livin", e, naturalmente, o grande hit "Lady in Black". Além disso, compuseram e gravaram duas músicas completamente novas como um presente especial para seus fãs: "Only Human" e "Corridors Of Madness", duas das suas melhores músicas em anos.
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.Net

Atacke Nuclear: banda lança seu primeiro álbum


Em 2010 a ATACKE NUCLEAR entrou em estúdio para gravação de seu primeiro álbum intitulado "Caos Mundial", que mostra uma fase mais madura e consistente da banda. O disco “Caos Mundial” é composto por 12 faixas e foi novamente gravado emBelo  Horizonte no estúdio Engenho por André Cabelo (Chakal), que fez também toda a produção do disco.
A gravação ocorreu em apenas um final de semana do mês de julho, e a mixagem ocorreu durante os meses de agosto e setembro/2010.
Todas as faixas são de autoria própria, exceto “O que é a moda!”, que é um cover de uma extinta banda de BH chamada Suicide Dog. A música foi feita no ano de 1991 e a banda ficou na ativa de 1990 até 2001, mas não tem nenhuma gravação oficial. Como na demo “Massacre Infernal” o disco foi fechado também com uma faixa instrumental (Ruptura).
O trabalho mantém a proposta da banda de fazer thrash metal/crossover, cantado em português e bem aprofundado nas raízes da década de 80.
As faixas do álbum em ordem são:
1. Intro (Marcha do Caos)
2. Atitude
3. Cidade do Desespero
4. Gangues Urbanas
5. Crianças de Rua
6. Sexo, armas, miséria
7. N.C.N.D
8. Caos Mundial
9. Heróis da Resistência
10. Liberdade
11. O que é a moda!
12. Ruptura (instrumental)

Distribuição:
Die Fight
Email: distribuicao@diefight.com.br

Rock In Rio: entrevista com organizadora no O Globo


Roberta Medina, vice-presidente do Rock In Rio, numa entrevista ao Megazine (do Globo Online), revelou que está em contato com mais de 60 bandas mas disse ter dificuldade para negociar a vinda das atraçõespois é preciso saber "se estão ou não em turnê e, se sim, se tem disponibilidade das datas solicitadas pelo festival".
Em relação às noites temáticas, Medina revelou que a programação será definida após a definição doelenco mas revelou que a falada (e criticada) noite teen pode não acontecer. Ela disse: "Não está garantido um dia totalmente teen, mas é possível que em um mesmo dia haja atrações para toda a familia".
entrevista pode ser lida na íntegra através deste link:
Fonte desta matéria: Megazine- Globo Online

Confuso com o Rock japonês?: confira o dicionário do JaME


Quantas vezes você leu um artigo e pensou "O que significa essa palavra?" Gírias e jargões são parte do dia-a-dia, e não é diferente na comunidade da música japonesa, e o JaME, maior portal ocidental dedicado à música japonesa, preparou um dicionário com diversos termos relacionados a este cenário, confira alguns deles abaixo:
3'' single - um CD pequeno, muito usado para o lançamento de singles. Pode ser tocado em um CD player comum
Angura kei - abreviação da palavra inglesa "underground", baseado no teatro e indicando músicas mais sóbrias e obscuras.
Anime - animação japonesa. Temas e músicas de fundo costumam ser tocadas por artistas japoneses.
Banda de sessão - banda formada apenas para shows, normalmente por diversão. Um bom exemplo são as bandas que participam do evento All-Star da Danger Crue. Às vezes, bandas de sessão lançam material, mas não tão freqüentemente quanto bandas oficiais.
Bangyaru - vem de "band girl", referindo-se a garotas obcecadas por alguma banda.
Enka - gênero musical japonês popularizado depois da Segunda Guerra Mundial, que ainda carrega vários aspectos culturais.
Eroguro - bandas que se encaixam nessa categoria costumam fazer músicas focadas em temas grotescos e sexuais, como cali≠gari e Merry.
Eurobeat - gênero musical que tem suas origens na Europa e possui muitos seguidores no Japão. É um tipo de música dance caracterizada por uma batida rápida, normalmente com vocais altos e letras simples e fáceis de serem lembradas. As músicas do jogo Dance Dance Revolution são eurobeat.
Hiragana - alfabeto japonês, usado para palavras sem kanji.
Indies - bandas independentes, que não têm contratos com gravadoras major. Porém, o termo também é utilizado para designar bandas menos conhecidas.
Kabuki - uma forma de teatro tradicional japonês com drama estilizado e maquiagem elaborada.
Kanji - caracteres chineses utilizados na escrita japonesa.
Katakana - um dos alfabetos japoneses, usados para escrever palavras não-originadas do japonês.
Koto - instrumento de cordas japonês tradicional.
Major - status de uma banda que assina um contrato com uma gravadora grande e conhecida no Japão, como a Avex.
Oshare kei - gênero musical focado no visual colorido e em músicas positivas.
Parapara - movimentos de dança coreografados, geralmente usados com músicas eurobeat.
Photobook - coleção de fotos em formato de livro, às vezes feito como presente para os fãs, normalmente utilizado para promover o artista.
Visual kei - sub-gênero da música japonesa focado na maquiagem e roupas, geralmente rock.
Confira a lista completa neste link.

Fonte desta matéria: JaMe Brasil

Relapse: disco digital grátis com música e versões inéditas


RELAPSE oferece disco digital grátis com música e versões inéditas de “Death, Red Fang”.
A Relapse Records está oferecendo um disco digital gratuito através da sua página no Facebook (http://www.facebook.com/RelapseRecords?v=app_162097493835692). O disco inclui faixas novas einéditas do selo. A tracklist completa pode ser encontrada abaixo:
BARONESS - 'Swollen and Halo'
RED FANG - 'Number Thirteen'*
BLACK TUSK - 'Embrace The Madness'
REVOCATION - 'ReaniManiacs'
OBSCURA - 'Incarnated'
ABYSMAL DAWN - 'In Service of Time'*
CEPHALIC CARNAGE - 'When I Arrive'
DYING FETUS - 'Descend Into Depravity'
MISERY INDEX - 'The Spectator'
BLACK ANVIL - 'Scalping'
TOMBS - 'Merrimack'
HOWL - 'Heavenless'
KINGDOM OF SORROW - 'God's Law In The Devil's Land'
TOXIC HOLOCAUST - 'Nuke The Cross'
NOISEAR - Global Warning*
MURDER CONSTRUCT - 'End of An Error'
KILL THE CLIENT - 'Vicious Slaughter'
AGORAPHOBIC NOSEBLEED - 'Agorapocalypse Now'
BRUTAL TRUTH - 'Get A Therapist... Spare The World'
ROYAL THUNDER - 'Mouth of Fire'
TITAN - 'Wooded Altar Beyond The Wander'
MOSE GIGANTICUS - 'The Great Deceiver'
CIRCLE OF ANIMALS - 'No Faith'
COUGH - 'Crippled Wizard'
HORSEBACK - 'Invokation'
DEATH - Scavenger Of Human Sorrow (re-master)*
*=faixa inédita
Fonte desta matéria: Bravewords

Entombed: "Left Hand Path" e "Clandestine" no Metalfest


Foi publicada a seguinte atualização dos organizadores do Metalfest 2011, na Alemanha:
"Nós conseguimos! O Todo-Poderoso e lendário ENTOMBED está confirmados para tocar Metalfest 2011!
Mas isso não é tudo. O Entombed não vai simplesmente tocar ao vivo, mas executar os seus dois primeirosálbuns clássicos! Uma noite clássica old school com Entombed, uma festa  verdadeira para todos os fanáticos old School do Death Metal! Venha vê-los tocar os lendários 'Left Hand Path' (1990) e 'Clandestine' (1991) ao vivo! Não perca esta oportunidade única!"
festival também incluirá ARCH ENEMY, ARKONA, BELPHEGOR, CRADLE OF FILTH, DESTRUCTION, EISREGEN, EQUILIBRIUM, EXCREMENTORY GRINDFUCKERS, KALMAH, KIVIMETSÄN DRUIDI, MILKING THE GOATMACHINE, SABATON, SODOM, SUICIDAL ANGELS, THAUROROD, WATAIN, WE BUTTER THE BREAD WITH BUTTER.
O Metalfest da Alemanha ocorrerá no aeroporto de Dessau nos dias 27 a 29 de maio.
Fonte desta matéria: Bravewords

Belphegor: amostra do video de "Impaled Upon The Tongue..."


Um teaser do video de "Impaled Upon The Tongue Of Sathan" foi disponibilizado no link a seguir:

O clipe foi filmado e editado em outubro passado pelo diretor Alexander Koenig Abtenau, Áustria. Mantendo o conceito do álbum “Blood Magick Necromance”, o grupo usou mais de 60 litros de sangue fresco em duas noites de filmagens. Esmagando toda as morais opressivas com um sentimento anti-cristão, a banda apresenta um olhar cru aos depravados ritos de sangue que celebram a libertação do homem através da morte.
O baixista Serpenth afirma: "O clipe tem como objetivo arrancar a psique do espectador com um ataque de sexo sádico, música e magia. O andamento do ritual filmado foi inspirado em parte pelas obras mais famosas no mundo de ativistas vienenses como Hermann Nitsch e Brus Gunter. Rachael Kozak assumiu o papel da Sukkubus possuída. Como uma Pro-Domina (Nota do tradutor: ou dominatrix no SM), ela foi perfeita e entrou no papel. O corte de sangue é mais profundo do que qualquer droga. O processo de filmagem tão intenso serviu como uma experiência catártica para todos os envolvidos, tornando tão importante o que se passou nos bastidores quanto o resultado visual final.
Espere esta peça ultra chocante seja lançada na primeira semana de janeiro. Nós decidimos colocar o clipe no Bloody-Disgusting.com, para evitar problemas com os perseguidores morais".
"Impaled Upon The Tongue Of Sathan" pode ser ouvida neste local.
Um trailer do processo de gravação de “Blood Magick Necromance” pode ser visto abaixo.
Belphegor será a banda de apoio ao lendário SEPULTURA  em abril / maio, logo após a sua turnê com o DEICIDE! A banda vai também participar de alguns shows como atração principal no meio da turnê.
O novo trabalho do grupo, “Blood Magick Necromance”, foi produzido pelo lendário Peter Tägtgren (Hypocrisy) no Abyss Studios (IMMORTAL, DIMMU BORGIR, HIPOCRISIA, DARK FUNERAL, etc) em Pärlby, Suécia e masterizado por Jonas Kjellgren. O álbum será lançado no dia 14 de janeiro de 2011 na Europa e em 08 de fevereiro de 2011 na América do Norte.
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A arte da capa (acima) foi feita pelo renomado artista austríaco Joachim Luetke.
Tracklisting do “Blood Magick Necromance”:
'In Blood - Devour This Sanctity'
'Rise To Fall And Fall To Rise'
'Blood Magick Necromance'
'Discipline Through Punishment'
'Angeli Mortis De Profundis'
'Impaled Upon The Tongue Of Sathan'
'Possessed Burning Eyes'
'Sado Messiah'
Fonte desta matéria: Bravewords

Woodstock (Pete Fornatale)

Pete Fornatale, o autor do livro Woodstock, redator e consultor de diversos programas de rádio e TV falou pela primeira vez sobre o festival na época do mesmo, 20 minutos após a sua estreia profissional em uma rádio no ano de 1969. Mal sabia ele, que 4 décadas depois, ainda estaria falando sobre o evento com cerca de 400 mil pessoas, para o qual não havia preparação, nem para o mundo nem para os produtores do mesmo.


"A música e o bem estar de vocês são muito mais importantes do que o dólar."
John Morris (gerente de produção do festival de Woodstock, claro após ver que não tinha mais jeito).

"Dizem que estamos buscando o significado da vida. Não acho que seja isso. Buscamos a própria experiência de estarmos vivos, para que nossas experiências de vida no plano puramente físico tenham ressonâncias profundas em nosso eu e em nossa realidade, para que sintamos de verdade o êxtase de estarmos vivos."
Joseph Campbell (filósofo gente boa).

"Onde estariam os hippies sem a caridade dos quadrados que os alimentam? Onde estariam sem os médicos para salvar suas vidas, sem os automóveis que os levaram ao festival, sem a cerveja, sem todas as conquistas da civilização tecnológica que denunciam? Deixados à própria sorte, eles literalmente não souberem nem como se proteger da chuva."
Ayn Rand (romancista, dramaturga e filósofa russa racionalista criadora do Objetivismo)

"... Para os que estiveram lá foi uma verdadeira pocilga, cheia de pessoas infantis e ingênuas. Na Inglaterra temos uma palavra para elas: twits (pré-adolescentes)."
Pete Townshend, guitarrista do The Who, que se retratou dessa observação algumas décadas depois.

"Isso aqui não é grande coisa porque os BEATLES e Bob Dylan não estão aqui."
Abbie Hoffman , ativista político, cheio de LSD e falando no microfone, antes da apresentação do The Who às 4 da manhã.

"... O que estou fazendo nessa lama fedorenta, me sentindo um trapo e ouvindo bandas que gosto com um som horrível?"
Jim Marion (espectador).

"Se você tivesse que ir ao banheiro em Woodstock, provavelmente seria melhor ir no mato, só que não havia mato nenhum. Era terrível, porque aqueles banheiros químicos não davam vazão. Se você conseguisse chegar perto de um deles, os olhos enchiam de lágrimas e a garganta se fechava. Foi o cheiro mais horrendo que já senti na vida."
Harriet Schwartz (testemunha)

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Fornatale confessa como é difícil mensurar as dicotomias da Feira de Arte e Música de Woodstock, um festival levado a cabo na fazenda de Max Yasgur em Bethel, Nova Iorque em um fim de semana em 1969. O ano anterior havia deixado a América na pendura ideológica, com os assassinatos de Martin Luther King e Robert Kennedy. A coisa tava feia, mesmo. Esse encontro de gente nova em um surto de anarquia socialista, sem qualquer estrutura, e disposta a acreditar em algo maior do que todos eles, fez com que muitos realmente acreditassem que todo sonho é possível, de que todo final de semana pode se tornar um ano inteiro de festa, de que a música pode derrotar todo o mal que grassa lá fora. Esses mitos permanecem até os dias de hoje, alimentados pela indústria do entretenimento ou por quem se interesse mais. Essas mitificações ainda serão pertinentes? Tenho cá minhas dúvidas.
Cada página deste livro não te faz acreditar em sonhos impossíveis, mas constata que o que tinha para dar errado, por uma conjunção de astros e estrelas, acabou dando certo, pelo menos em um inesquecível final de semana para o ocidente, e quiçá para o mundo.
Woodstock marcou, do seu jeito, uma das grandes idealizações dos nossos tempos, a de que havia a chance de mudar para melhor, que o mundo poderia acompanhar o ideal da flor e do amor em um crescendo de contracultura positivista. Mas apesar da beleza do feito, o mundo não mudou, ele só viu o fenômeno e prosseguiu como era antes no quartel de Abrantes. Mentir e acreditar na flor dá no mesmo. São frases de efeito. Talvez as pessoas fossem mais ingênuas, provavelmente eram. Escolhemos sair bonitos na foto. Humano, meramente humano.
Fornatale cita o "Efeito Rashomon" para melhor tecer uma dita compreensão do fenômeno. E o que é isso? É a obra-prima do cineasta japonês Akira Kurosawa de 1950, na qual 4 testemunhas do mesmo crime o descrevem subjetivamente de 4 maneiras diferentes. O autor somou centenas de depoimentos e entrevistas com as pessoas que participaram e acompanharam os 3 dias mais mágicos da cultura pop ocidental, sem tecer comentários contra ou a favor, apenas listando as idéias para a devida somatização na cabeça do leitor. E o "Efeito Rashomon" deu as caras.
O livro é dividido em três dias, exatamente os mesmos do festival, e cada capítulo corresponde aos 32 shows ocorridos nos três dias do evento.
Apesar de nunca ter simpatizado muito com o filme e com o disco em formato LP (confesso), o livro é um primor de desconstruir o que havia sido construído. Na época, por falta de informação e interesse, não me passou pela cabeça que houve um grupo de artistas que nem apareceu no filme, apesar de terem se apresentado. E aí entra a magia e a desgraça do cinema: a edição. Esses cortes, escravos de interesses pessoais ou da busca por clareza, salvaram e destruiram carreiras. Quem sabia que o Mountain (era o quarto show deles), Johnny Winter; Blood, Sweat and Tears e o Creedence Clearwater Revival haviam tocado ? Talvez o exemplo mais notório seja a participação de Arlo Guthrie, filho de Woody, ídolo de Bob Dylan, que apesar da boa música ficou marcado por parecer no filme com cara e jeito de drogado e por fazer comentários pouco inteligentes, "meio que" representativos de toda a comunidade hippie. Ele personificou a alienção do hippie, que tanto pode ser encarada como é, ou como uma força de contestação contra a sociedade pré-estabelecida.
Por falar em Dylan, como se sabe, ele não foi a Woodstock, apesar de estar por perto, mas a cantora Joan Baez atravessou o país para lá se apresentar. Quem lhe parece mais chapado, digo culpado?
Richie Havens foi o primeiro artista a tocar na tarde de sexta, porque a banda escalada, Sweetwater estava presa no engarrafamento. Ele chegou a resistir ("Eu não queria ser trucidado por um bilhão de pessoas"), mas cedeu e às 17h07 escreveu a sua história. O homem, a alma e uma viola.
"Duas horas e meia, duas horas e 45 minutos mais tarde, quando eu saía pela oitava vez, disseram: "Ainda não tem ninguém, volte". Pela sétima vez. Não sabia mais o que cantar, tudo o que eu tinha já se esgotara, dái veio a inspiração. Olhei para a platéia e não conseguia ver o fim dela porque, como se vê no filme, é gente até onde se consegue enxergar.(...) Aí comecei a tocar umas notas procurando alguma coisa e a palavra saiu: Freedom" e aí é claro, "Motherless Child". Depois apareceu a parte de uma canção que eu costumava cantar com 15 anos e foi assim que juntei tudo."
Seguiu-se uma fila de artistas, que cantaram até a manhã de segunda-feira, quando JIMI HENDRIX, diante de 30 mil heróicos resistentes, entrou para a história ao dedilhar na guitarra sua versão para o hino americano, The Star-Spangled Banner, até hoje um dos eventos mais comentados de Woodstock. Fila essa, formada por um então desconhecido Carlos Santana, cujo álbum de estreia seria lançado uma semana depois, mas cuja performance, sobretudo em Soul Sacrifice, o projetou como uma estrela internacional.
E o festival, visto hoje como filme e lido como livro, valeu pela sempre maravilhosa JANIS JOPLIN, (mesmo com o novo grupo Kozmic Blues Band) cujos gritos primais (sua marca indelével) em "Try" (Just a Little Bit Harder) ainda ecoam em todos os fãs de música neste e no outro mundo, como bem explicou a jornalista Myra Friedman: "Sua voz era meio tom acima, como dó sustenido contra si bemol. Tinha essa qualidade que fazia todas aquelas outras cantoras de rock não soarem como ela." Curiosamente ela quase não entrou no filme, como confirma Dale Bell: "Chegamos a ter, algum material editado que não sentimos firmeza porque era embaraçoso para os artistas como JANIS JOPLIN e Jerry Garcia do Dead. Suas performaces não eram de boa qualidade, ou talvez houvesse qualidade demais, sei lá."
Outros shows memoráveis foram os do The Who (apesar de estarem cansados e famintos) com o sol nascendo em "See me, Feel Me"; do Sly and The Family Stone (nesse show, Sly foi excelente, mas pessoalmente era um tremendo vacilão, nada a ver com o público que se encantou com ele) às 3:30 da madrugada (o show estava previsto para as 22h) que levantou os ânimos de uma plateia exausta e molhada pela chuva; Joe Cocker (claro); Crosby, Stills and Nash e o mestre dos mestres, JIMI HENDRIX(cujas primeiras palavras foram "putaquipariu" assim que viu a plateia, lá do palco), em um show marcada para a história, mas irregular.
Enfim, esse livro é pura emoção.
Woodstock - Pete Fornatale – 318 páginas – Agir

Matéria original: O Martelo

Agnostic Front: novo álbum sairá em março de 2011


A banda nova-iorquina de hardcore AGNOSTIC FRONT finalizou as gravações do novo trabalho, sucessor de "Warriors", de 2007. O álbum ainda não intitulado apresenta 13 novas músicas gravadas por Erik Rutan (MADBALL, GOATWHORE, CANNIBAL CORPSE) no Mana Recording Studio, em Tampa, Flórida - Estados Unidos, sob os olhares do produtor Freddy Cricien, do MADBALL. O disco foi masterizado por Alan Douches (NILE, MASTODON) e será lançadono dia 04 março de 2011.
O vocalista Roger Miret comentou o novo material: "Depois de tudo dito e feito, nós estamos impressionados com o novo álbum. É de longe o nosso álbum mais surpreendente e isso vai fazer com que todos queiram cantar junto, com certeza. Freddy o matou no final da produção, apenas para capturar a vibe hardcore que só ele pode extrair do AGNOSTIC FRONT. Todos os meninos colocaram paixão nas canções, e Erik Rutan acabou por fazer um som tão natural e tão orgânico como sempre. Este será certamente um clássico, assim que for ouvido no mundo inteiro! "
Fonte desta matéria (em inglês): Metal Storm

Ozzy Osbourne: "O Natal deveria ser banido"


Em sua coluna no Sunday Times, onde oferece conselhos médicos, OZZY OSBOURNE abriu espaço para dar sua opinião sobre o Natal:
“O Natal deveria ser banido. Só isso. Quando eu bebia, achava legal, era a desculpa perfeita para encher a cara. Agora não suporto. Todos esses dias de compras  em shopping enchem o saco. Não sou um santo, mas o que isso tem a ver com o nascimento do menino Jesus? Quanto mais rápido chegar o ano novo,melhor”.
Matéria original: Blog Van do Halen

John Lennon: roupa de “Abbey Road” vai a leilão


A lendária vestimenta de duas peças usada por John Lennon na arte de capa do "Abbey Road" é um dos itens que vão a leilão na Galeria Braswell em Connecticut, no dia do Ano Novo (1º de janeiro).
Acredita-se que o proprietária está vendendo o item devido a dificuldades financeiras, de acordo com a imprensa.
O blazer que Lennon usou no clipe de 'Imagine' é também parte do leilão.
Fonte desta matéria (em inglês): Gigwise.com

Allos: grupo divulga vídeos das gravações!


A banda mineira Allos, que está em estúdio registrando seu primeiro CD, divulgou uma nota no Orkut com links para vídeos das gravações, que estão sendo realizadas no estúdio WZ em Belo  Horizonte. Esta semana o vocalista Celso Alves, disse no seu Twitter pessoal que as gravações estão finalizadas!!! Mas ainda não há nennuma informação oficial quanto ao título ou data de lançamento do CD!
Abaixo os links para os vídeos postados no youtube:
Fonte desta matéria: Comunidade do Orkut

Axl Rose: "ele é um fracassado", diz mulher de Slash


Perla Hudson, esposa  do ex-guitarrista do GUNS N' ROSES, Slash (nome verdadeiro: Saul Hudson), respondeu em março de 2009 a uma então recém publicada entrevista com o cantor do GN'R, Axl Rose, na qual ele descreve o guitarrista de cartola como um "câncer".
Se dirigindo à possibilidade de uma reunião com a formação clássica do GUNS N'ROSES, Rose disse numa conversa amigável com seu colega, o compositor Del James, que foi postado no site da AOL MusicSpinner.com, que era "altamente duvidoso para nós termos mais de um deles conosco em qualquer parte do tempo".
"Eu suponho que (o ex-baixista) Duff McKagan poderia tocar guitarra em algo, mas a possibilidade é zero de alguém tocar com o Slash," disse Rose.
"Para resumir, pessoalmente eu o considero um câncer, e melhor removido, evitado - e quanto menos qualquer um ouça dele ou de seus defensores, melhor".
Como uma resposta postada no sábado, 28 de fevereiro, no seu blog oficial do MySpace, Perla escreveu, "Algum de vocês viu aquela merda raivosa que o Axl disse sobre o Slash? Eu só espero que ele seja homemo suficiente para falar aquela merda na cara do Slash!... FRACASSADO!"

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Riverdogs: grupo anuncia reunião para o próximo ano


Vivian Campbell é um incansável. Além de seu emprego estável no Def Leppard e de fazer parte da nova formação do Thin Lizzy, o guitarrista junta-se novamente ao Riverdogs, com promessa de novo álbum para o primeiro semestre de 2011. Da formação original, também estão presentes o vocalista Rob Lamothe e obaixista Nick Brophy. Completa o line-up o baterista Marc Danzeisen.
O grupo passou os últimos dias trabalhando em novas idéias e revendo algumas sessões antigas em busca de material.
Matéria original: Blog Van do Halen

Hard Rock: as 100 maiores bandas do estilo segundo a VH1


A VH1 é um canal de televisão especializada em música, exatamente como a MTV. São concorrentes para o mesmo público, mas o que a VH1 tem de diferente é que o canal não se limita a apresentar clipes agrupados de acordo com um público-alvo. Eles fazem muitas biografias e sua série "Behind The Scenes", programa demonstrando as dificuldades de artistas diversos, serve para vários futuros artistas, como você, terem maior noção das tentações e opções neste negócio selvagem que é a indústria fonográfica. Espera-se uma nova geração demúsicos e artistas mais conscientes e menos dados a desbundes no futuro  próximo. Outra novidade que este canal nos trouxe no ano 2000 são as votações dos melhores da era rock 'n' roll que compõe estes últimos trinta/quarenta anos. Então oferecemos aqui para você a lista compilada, por votos, das 100 maiores bandas de hard rock de todos os tempos.
As 100 Maiores Bandas de Hard Rock de Todos os Tempos é exatamente isto, uma lista de cem bandas que tocam pesado e que foram listadas por votos em 2000. Evidentemente a lista não irá corresponder à opinião de uma pessoa, mas é a soma dos votos combinados de diversos músicos e jornalistas. Entre os músicos que foram consultados e opinaram estão Alice Cooper, Steve Haggen, Peter Frampton, OZZY OSBOURNE, Steve Vai, Lita Ford, Kid Rock, Liz Phair, Moby, Jack Blades, Tré Cool, Rob Halford (ex-Judas Priest), Billy Corgan (Smashing Pumpkins), Ritchie Blackmore, Roger Glover e Steve Morse (do Deep Purple), Billy Joe Armstrong e Mike Dirnt (Green Day), Dee Snider (Twisted Sister), Lemmy Kilmister (Motörhead), Vernon Reid (ex-Living Colour), Henry Rollins (Rollins Band), Ritchie Sambora (Bon Jovi), Joey Ramone (Ramones), Nile Rodgers (Chic), Scott Ian (Anthrax), Robert de Leo (Stone Temple Pilots), John “Rotten” Lydon (ex-Sex Pistols e Pil), Robbie Krieger (Doors), Slash (ex-Guns n' Roses), Nikki Sixx e Vince Neil (Mötley Crüe), Sebastian Bach (Skid Row), Blackie Lawless (W.A.S.P.), C.C. DeVille (Poison), Robin Zander (Cheap Trick), Ann e Nancy Wilson (Heart), Chris Cornell (ex-Soundgarden), Kirk Hammett (Metallica) e Dave Mustaine (Megadeth), James Hetfield e Jason Newsted (Mettalica), Wes Borland (Limp Bizkit(, Dimebag Darrell e Vinnie Paul (Pantera), Steve Nicks (Fleetwood Mac), Grace Slick (Jefferson Airplane/Starship), Ted Nugent, Bruce Dickinson (Iron Maiden), Zakk Wylde (Black Label Society), Gwen Stefani (No Doubt), Dave Grohl (Foo Fighters), Paul Stanley (Kiss) e muitos outros.
Alguns votos individuais foram divulgados, onde aprendemos por exemplo que Scott Ian, do Anthrax, considera que a banda nº 1 de todos os tempos é Black Sabbath. Tommy Iommi, do Black Sabbath, já considera Cream o melhor de todos. Ele também colocou Frank Zappa como seu nº 6. Ozzy Osbourne, por sua vez, se considera o nº 1 e chegou a votar em Red Hot Chili Peppers como o seu nº 20. Como você pode perceber, as opiniões são sempre muito pessoais, por isto que o sistema de votação acaba sendo o mais isento, mesmo quando o resultado final às vezes causa espanto. Bandas como Yes, Rolling Stones,PINK FLOYD e Jethro Tull, que não cairam no rótulo hard rock, são inevitavelmente citados graças às suas influências marcantes em diversos artistas do gênero hard.
Entre os resultados mais inesperados talvez seja PINK FLOYD como nº 15. Questionar PINK FLOYD  em uma lista de bandas pesadas é confessar nunca ter assistido a banda ao vivo ou se prender excessivamente ao rótulo rock pesado, mais do que o próprio significado da palavra. Floyd sempre ofereceu um espetáculovolumoso e suas apresentações, sejam em teatros, sejam em arenas, são sempre grandiosos, quase como uma ópera. Ainda mais hoje em dia, quando eles dificilmente tocam só a quatro. Agora, para constar em décimo quinto, é realmente algo espantoso e inesperado.
Lembre, isto não é uma lista de bandas Heavy Metal e sim uma lista de bandas que tocam rock pesado, e as escolhas vieram não de executivos, mas de músicos e jornalistas especializados. A soma de todas essas opiniões resultou na seguinte lista:
As 100 Maiores Bandas de Hard Rock de Todos os Tempos
100. Quiet Riot
099. Bad Brains
098. Mountain
097. Primus 
096. Meat Loaf 
095. Fugazi
094. Yes
093. Lenny Kravitz
092. Black Crowes
091. Danzig/Misfits
090. Rainbow
089. Lita Ford
088. Tool
087. King Crimson
086. Foreigner
085. Whitesnake
084. UFO
083. King's X
082. Queensryche
081. Pixies
080. Green Day
079. Ratt
078. Marylin Manson
077. Hole
076. Bon Jovi
075. Spinal Tap
074. Pat Banatar
073. Twisted Sister
072. Foo Fighters
071. Lynyrd Skynyrd
070. Living Colour
069 Megadeth
068. Hüsker Dü
067. Rolling Stones
066. Joan Jett & the Blackhearts
065. The Cult
064. Steppenwolf
063. Boston
062. Ministry
061. Jethro Tull
060. NewYork Dolls
059. Bad Company
058. Anthrax
057. Heart
056. White Zombie
055. Blue Öyster Cult
054. Sonic Youth
053. Korn
052. Faith No More
051. Thin Lizzy
050. Slayer
049. Smashing Pumpkins
048. Janis Joplin
047. Rollins Band/Black Flag (Henry Rollins)
046. Scorpions
045. Pantera
044. ZZ Top
043. Nine Inch Nails
042. Kinks
041. Ted Nugent
040. Stone Temple Pilots
039. Neil Young
038. MC5
037. Yardbirds
036. Frank Zappa
035. Jane's Addiction
033. Rage Against The Machine
032. Doors
031. Def Leppard
030. Red Hot Chili Peppers
029. Mötley Crüe
028. Rush
027. Iggy Pop/Stooges
026. Motörhead
025. Cheap Trick
024. Iron Maiden
023. Judas Priest
022. Deep Purple
021. Pearl Jam
020. Alice Cooper
019. The Clash
018. Ozzy Osbourne
017. Ramones
016. Cream
015. Pink Floyd
014. Sound Garden
013. Queen
012. Sex Pistols
011. Aerosmith
010. Kiss
009. Guns N' Roses
008. The Who
007. Van Halen
006. Nirvana
005. Metallica
004. AC/DC
003. Jimi Hendrix Experience
002. Black Sabbath
001. Led Zeppelin

Arte nos cartazes de rock


Esta matéria sobre posters de rock utiliza como referência o livro "The Art of Rock", que mostra em suas páginas como simples cartazes se transformaram em verdadeiras peças de arte na década de 60.
Nos anos 50, os cartazes de rock eram meras páginas coladas nos postes - algo estritamente funcional. Em 1965, uma nova leva de bandas surgiu na cidade de São Francisco e com elas nasceram os posters "aditivados" à base de drogas lisérgicas, a mais famosa delas, o LSD. Um desses grupos, os Charlatans deu início à era hippie em uma audição para um show, loucos de ácido em um boteco perto de Nevada e o poster do evento já dava a dica do que estava por vir. No final desse mesmo ano, Ken Kesey dos Merry Pranksters já somava a força das drogas com a da promoção em noites regadas à ácido. Os posters para eventos como esses e para os posteriores, não informavam apenas o local, dia e hora, mas traziam à reboque um ecletismo flamboyant, um arte estilisticamente promíscua, visionária de certa forma. Os antigos originais desses cartazes se tornaram peças de colecionador. Mestres como Stanley Mouse, Alton Kelly e Rick Griffin são vendidos à preço de ouro.
MC5|The Grande Ballroom, Detroit, 1967.|Artista: Gary Grimshaw
MC5
The Grande Ballroom, Detroit, 1967.
Artista: Gary Grimshaw

Lenny Bruce|Fillmore Auditorium, São Francisco, 1966.|Artista: Wes Wilson
Lenny Bruce
Fillmore Auditorium, São Francisco, 1966.
Artista: Wes Wilson

Jimi Hendrix|Beethovensaal, Stuttgart, Alemanha, 1969|Artista: Gunther Kieser
Jimi Hendrix
Beethovensaal, Stuttgart, Alemanha, 1969
Artista: Gunther Kieser

Jefferson Airplane|Shrine Auditorium, Los Angeles, 1968.|Artista: John Van Hamersveld
Jefferson Airplane
Shrine Auditorium, Los Angeles, 1968.
Artista: John Van Hamersveld

Iggy and the Stooges|Fillmore West, São Francisco, 1970.|Artista: Mark T. Behrens e Burke
Iggy and the Stooges
Fillmore West, São Francisco, 1970.
Artista: Mark T. Behrens e Burke

The Northern California Folk-Rock Festival|Santa Clara, Fairgrounds, California, 1968.|Artista: Carson-Morris Studios
The Northern California Folk-Rock Festival
Santa Clara, Fairgrounds, California, 1968.
Artista: Carson-Morris Studios

The Charlatans|The Red Dog Saloon, Virginia City, Nevada, 1965|Artistas: George Hunter e Michael Ferguson
The Charlatans
The Red Dog Saloon, Virginia City, Nevada, 1965
Artistas: George Hunter e Michael Ferguson


Matéria original: O Martelo

Slash: guitarrista fala sobre tour com Ozzy Osbourne


O Blabbermouth publicou uma entrevista com lendárioSLASH  onde, dentre outros assuntos, ele fala sobre aturnê com Ozzy, que começa em janeiro de 2011:
Você e Ozzy são amigos há muito tempo, ele cantou uma canção – “Crucify The Dead – em seu álbum solo, escrita por você e Kevin Churko. Você também está saindo em turnê com ele no começo de 2011, o que irá marcar o primeiro ciclo de turnês em estádios deste seu novo álbum. Você pode comentar sobre sua ansiedade com relação a estes shows?
Slash: Já fizemos vários shows em estádios, mas esta será a primeira turnê somente em estádios. O que mais me deixa ansioso é apenas trabalhar com Ozzy. Já fiz vários shows com ele, e nos vemos muito aqui e ali, mas só de fazer uma turnê com ele já fico ansioso. Estar num cotidiano de estádios será interessante. Considerando tudo, eu apareço e então fazemos o que temos que fazer; não tenho expectativas definitivas para isto. Apenas sei que será matador. Nossa banda fez oito meses de turnês neste ano, até outubro, então basicamente ainda temos todo o equipamento junto. Para a turnê com Ozzy, mudaremos algumas canções e colocaremos algumas novas.
Confira a entrevista completa, em português, no www.imprensarocker.com.br
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Stratovarius: Jörg Michael está preparando sua volta


baterista do STRATOVARIUS, Jörg Michael, que recentemente foi diagnosticado com câncer e teve sua tireóide removida, atualizou a sua situação:
Espero que essa mensagem encontre todos bem e contagiados pelo clima natalino. A primeira parte da tour européia com o HELLOWEEN acabou. É hora de lhes dirigir algumas palavras.
Em primeiro lugar, não vamos esquecer a brilhante ação de emergência de Alex Landenburg. Obrigado ao que você fez pelos fãs, pela banda e também por mim. Claro que detesto pensar na idéia de que alguém está sentado no meu banco. Mas esse momento em particular precisava de uma ação especial. Fico feliz que tenha sido você, Alex. Vamos nos encontrar para uma bebida de verdade, não como as desses escandinavos bichinhas da banda. :-)
Fiquei emocionado por todos os sentimentos, milhares de emails e mensagens que recebi do mundo inteiro me desejando rápida recuperação. Obrigado pelo apoio, fez com que me sentisse muito forte ao enfrentar esses bastardos dentro de mim. Tenho boas notícias. E acreditem, fico realmente feliz em contar a todos.
A cirurgia aconteceu há seis semanas. A primeira parte da terapia também está completa. Tudo parece bem até aqui. Jens Johansson já tinha me dito: “Não se preocupe, Jörg, nada sobreviverá em seu corpo depois de tudo que você fez!”. Ele estava certo. Sobraram apenas algumas partículas, que irei enfrentar em outra terapia dentro de quatro meses.
Tive muita sorte de descobrir isso através de um amigo em um estágio bem primário. Ainda bem que esse cara decidiu virar médico, pois era muito ruim quando tocava guitarra. Agora, além de preparar o meu natal, estou praticando para voltar a detonar quando a turnê for retomada. Eu voltarei. Muito obrigado novamente e vamos destruir ao vivo outra vez. Vejo-os em Paris ou algum outro lugar.
Matéria original: Blog Van do Halen