3 de dezembro de 2010

Slash: "não penso em como eu abordo a guitarra para tocar"


Ivan Chopik, do site GuitarMessenger.com, recentemente entrevistou o lendário guitarrista SLASH (VELVET REVOLVER, GUNS N' ROSES). Seguem alguns trechos da conversa.
GuitarMessenger.com: Você está de volta dessa extensa turnê, foi difícil manter o estilo de vida mais saudável que você adotou nos últimos anos?
Slash: Foi como um furação essa turnê que acabamos de fazer – de uma turnê européia para a Ásia para os EUA tudo dentro de basicamente oito meses. Com exceção dos dias em que estávamos voando, tocamos tipo seis noites por semana. Você tem de diminuir o passo. A única coisa realmente na qual me foco é na apresentação. Eu não faço mais nada, exceto lidar com a imprensa e coisas assim. Havia muito trabalho a fazer nessa turnê. Por ser meu disco solo, não havia ninguém mais com quem dividir as tarefas [risos]. Dependia de mim fazer tudo além do show propriamente dito. Foi muito trabalho. Basicamente, tudo que você tem de fazer é diminuir o passo e tentar conseguir descansar aqui e ali – e tentar não comer um monte de bobagem [risos]".
GuitarMessenger.com: Uma das coisas que eu realmente admiro em sua forma de tocar é que por mais ligado que você possa estar se sentindo e fique durante várias partes do show, você ainda assim consegue ter uma sensação rítmica realmente relaxada. É algo de que você esteja consciente e tenha trabalhado ou simplesmente isso vem a você?
Slash: Não, sempre achei que eu estava no topo [risos]. Eu faço coisas agitadas um pouco, mas eu não tenho realmente uma abordagem concentrada sobre como faço as coisas uma vez estando lá fazendo, sabe? A forma como toco é espontanea, de pura sensação – é o que é. Eu não penso muito naquilo. Dito isso, fico muito focado quando se trata da execução em si ou o que quer que seja que esteja tocando, e estar afinado com a banda e todo esse tipo de coisa. É tudo muito, muito importante. É meio que parte da minha apresentação: nós entramos, certificamos de que tudo soa bem e então nos trancamos – e então eu não penso nesse aspecto muito mais depois disso".
GuitarMessenger.com: Quando você não está em turnê, há algum aspecto de sua forma de tocar que você ainda tenta mudar ou melhorar?
Slash: Tenho minha guitarra bem aqui, e eu sento e simplesmente vejo o que sai ou vejo se há alguma idéia – meio que fico de bobeira. Eu sigo um regime. Eu não tenho uma linha de pensamento focada sobre como eu abordo a guitarra, eu simplesmente meio que faço coisas com ela e espero pelo melhor e espero que algo inspirador surja ou tropece em algo. Você me entende? A melhor coisa, eu acho, é simplesmente manter uma guitarra por perto tanto quanto possível.
GuitarMessenger.com: Há algum artista novo por aí que você tem curtido ultimamente?
Slash: Eu realmente gostei de fazer um som com o AIRBOURNE. Quando estávamos na turnê de festivais européia, estávamos fazendo todos esses show com aquela banda. Aquilo foi bem legal. Aqueles caras são a coisa mais próxima a algo do tipo de uma banda de hard rock estilo AC/DC, aquele tipo de coisa cheia de energia que já vi há muito tempo. É como a nova banda do Jack White, DEAD WEATHER, BULLET FOR MY VALENTINE é bacana, e o disco novo do AVENGED SEVENFOLD é bom. Há uma banda da Austrália que está começando a aparecer lá chamada KARNIVOOL, que é muito, muito bacana. Há uma coisa aqui e ali – não há nada que eu tenha ficado tipo: uau” como quando da primeira vez que ouvi ALICE IN CHAINS. Não houve nenhum movimento assim, mas há coisas legais que estão começando a acontecer que são baseadas no rock and roll. Espero que nos próximos anos quando as coisas desenvolverem, que haja mais disso acontecendo.
GuitarMessenger.com: Com esses altos e baixos da indústria por tantos anos, qual conselho você poderia dar a jovens artistas tentando deixar sua marca?
Slash: Não sei. Agora estou ocupado meio que segurando as pontas até me firmar no que é que eu faço, e realmente não me ajustar a tudo mais que está se passando na música nesse ponto. É difícil para mim saber o que dizer a alguém tentando se manter nesse momento, porque parece tão corporativo agora. Muitos discos estão sendo feitos onde as pessoas sequer sabem tocar. Há muita tecnologia envolvida e atualmente parece que tudo mundo está tentando atender ao padrão da indústria musical. Costumava ser um negócio de um lado e os músicos do outro e os dois não se misturavam. Agora parece que todos estão misturados, e é realmente focado no dinheiro. É difícil para mim dizer o que alguém deve almejar fazer no negócio da música nesse ponto [risos]. Eu posso presumir que o mais importante é aprender a tocar seu instrumento, e saber o que é que você quer produzir musicalmente, e então sair por aí e batalhar. Exige muito trabalho e muito comprometimento e dedicação, e você tem de estar preparado para lidar com isso tudo e querer isso.
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) no link abaixo:
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Children Of The Beast: entrevista com Sérgio Faga

O Iron Maiden é uma banda que dispensa apresentações em todo o mundo. A própria história do Heavy Metal se confunde com a desses britânicos, responsáveis por gerar verdadeira adoração por onde quer que passem, e no Brasil não poderia ser diferente. Mônica Fontes foi conversar com o vocalista da banda tributo CHILDREN OF THE BEAST, Sergio Faga, para saber mais sobre a sua carreira como músico e detalhes nunca antes revelados aos seus fãs.


Quando você começou a se interessar por música?
Sergio Faga: Desde moleque, acho que todo mundo já teve um daqueles primos ou tio doidão. Pois é, no meu caso era um primo quinze anos mais velho, que nos levava pra andar de carro ouvindo aquela "somzera" e eu ficava impressionado, pois achava muito legal, ele ficava batucando no volante, "bangeando" a cabeça e ficava dizendo: "nossa olha essa virada de batera, olha esse baixo, olha esse solo de guitarra"... e foi com ele que aprendi a ouvir os instrumentos separadamente! Ele torturava meus ouvidos, mas a tortura em pouco tempo virou paixão (risos).
Como surgiu o interesse em se tornar vocalista?
Sergio Faga: Sempre me identifiquei em cantar desde moleque, sempre tive bom ouvido e boa dicção para inglês e tinha uma boa noção de melodia e afinação. Quando ouvia algum tipo de banda, se a voz não me agradava, excluia o disco. Ganhei um aparelho de Karoke de minha mãe quando tinha dez anos, mas na verdade eu colocava o som e cantava em cima da banda e gravava, depois ouvia. Como ouvia praticamente só Maiden em minha fase pré e pós adolescência, fase adulta e até hoje (risos), acabei por desenvolver um timbre parecido com Bruce, pois estava numa fase de transição da voz, (adoscência-adulto), onde o que você ouve você reproduz. Igual a irmãos que conviveram juntos... criança quando tenta emitir um som. Por exemplo, quem já não ligou pra casa de um amigo e confundiu com o irmão achando estar falando com o amigo? É mais ou menos isso que me ocorreu.
Fale sobre o seu trabalho antes da Children of the Beast.
Sergio Faga: Bom, a primeira banda que tive foi com uns amigos da escola que estavam precisando de vocalista para cantar num cover de Ozzy, dai um amigo em comum me indicou e fui. Não era muito minha praia, nem um dos meus vocalistas prediletos, mas eu fui... tinha quatorze anos. Essa experiência foi muito legal, fizemos uma única apresentação no Aeroanta e depois a banda acabou. Após isso tive bandas de colégios, que faziamos covers variados e tocávamos em festivais como o do colégio Rosário e o do Arqui.
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Interessantemente tive uma de minhas primeiras bandas com o Raphael Pensado do Mindflow chamada Horus. Éramos bem moleques e até hoje somos amigos, as vezes o convido pra dar canjas com a Children, pois ele é bem fã de Maiden também.
Como foi a aceitação do público com relação a sua entrada na Children of the Beast?
Sergio Faga: Bom, na verdade nem sei, isso faz onze anos, a Children passou por vocalistas muito bons. O primeiro vocal da Children foi o Thiago Bianchi da banda Shaman, depois passou o Ricardo Delarosa que foi um dos finalistas no concurso que fizeram pra candidatos ao IRON MAIDEN após a saída de Bruce Dickinson em 1994, que teve também André Matos e Edu Falaschi como concorrentes. Eu entrei na Children em 1999, com uma ligação do “patrão” Piotr que me telefonou e disse que tinha indicações e queria que eu fizesse um teste. Estou até hoje, acho que ele gostou. (risos)
Exceto Bruce Dickinson, qual é o integrante do IRON MAIDEN com quem você mais se identifica? Por quê?
Sergio Faga: Gosto de todos, mas acho que o mentor é o Steve.
Comente sobre as formações do Maiden com Paul Di’Anno, BRUCE DICKINSON e Blaze Bailey.
Sergio Faga: Bom, são vocais extremamente diferentes entre si. Paul é um barítono com estilo punk, Blaze já é um tenor ligeiro com menor extensão, estilo menos melódico e mais tradicional. Bruce é Bruce (risos). Ele é único, Bruce é raro, pois tem características de tenor dramático. Ele possui uma voz e um timbre raríssimos e possui muita extensão. Até o Pavarotti o elegeu "Tenor do Rock".
Que álbum do IRON MAIDEN você mais gosta e por quê?
Sergio Faga: Nossa!!!! No Maiden é bem difícil essa escolha! Vou dizer como vocalista, então o álbum que mais me chama a atenção nesse sentido é "Piece of Mind", ali Bruce coloca todas as técnicas possíveis de uma forma muito refinada. O interessante é que todos os discos do Maiden com Bruce tem uma formadiferente de cantar, acho que ele busca sempre inovar a cada gravação. Você pode perceber no "The Number Of The Beast" até o "Fear Of The Dark" que todos tem um jeito diferente de cantar.
No "The Number Of The Beast" ele traz aquela voz ainda do Samsom, bem limpa e melódica com drive natural e muitos "beltings". No "Powerslave" já vem com uma evolução do "Piece Of Mind", mas muito mais potente. No "Somewhere In Time", uma potência extraordinária que reverbera na cabeça ao mesmo tempo melódica, com muita evolução do seu anterior. Já no "Seventh Son Of A Seventh Son", Bruce já abusa das várias técnicas citadas e começa a partir para um estilo mais agressivo, que evoluiu no "No Prayer For The Dying" e "Fear Of The Dark" com drives espetaculares.
O que você achou do recém-lançado “The Final Frontier”?
Sergio Faga: Achei um disco bom, porém está longe dos geniais dos anos 80. Dessa fase atual (2000) o melhor é o "Brave New World". Acho que as novas carreiras e profissões propiciadas aos músicos, como é o caso de Bruce, que recentemente tornou-se diretor comercial de uma empresa aérea, dividiu a dedicação e a motivação total pela música, fazendo com que não se dediquem 100% a um único trabalho, como nos anos 80 por exemplo, onde Bruce até recusou participar das olímpiadas de 84 para fazer a turnê do "Powerslave". Entende o que quero dizer?
Qual é a sua classificação vocal?
Sergio Faga: Tenho características de tenor dramático também, mas preciso estudar pra desenvolver isso.
Cite dez vocalistas nacionais e internacionais que você admire, excluindo BRUCE DICKINSON. Comente sobre cada um.
Sergio Faga: Gosto dos vocalistas que criaram estilo e influenciaram vários: Ronnie James Dio, David Coverdale, Freddie Mercury, Ian Gillan, Ozzy, BON JOVI, Steve Perry, Michael Kiske, Rob Halford, Jeff Scott Soto, John Fogerty etc.
Quais as bandas, ou artistas solo, que você mais gosta e que influenciaram a sua carreira, tirando o Iron Maiden?
Sergio Faga: Raiwbow, Dio, DEEP PURPLE, Queen, Whitesnake, Journey, Creedence, Judas Priest, Helloween
Como você avalia a cena Metal no Brasil?
Sérgio Faga: Vou falar sobre o mercado de bandas Tributos que vem crescendo bastante, pois falar de Metal no Brasil é dizer Sepultura e ANGRA, não que isso seja ruim, mas é difícil uma banda concorrer no país do samba, sertanejo e pagode. Aliás, muitos músicos do Metal que conheço, aproveitam a oportunidade de ganhar dinheiro e prostituem-se a este nível, apenas por grana.
Acho que o mercado de bandas tributos é bom pra todos, inclusive pra bandas independentes, pois com o cover nós conseguimos entrar mais acessivelmente em certos lugares e quebrar o paradigmade que Metal é música pesada e música de louco, como pensam algumas patricinhas e playboys da atualiade.
Eu acho que a procura por bandas Tributos aumentou muito por serem mais acessíveis e por vender bem. A cena cover é ainda muito marginalizada, pois acham que voce não pode ser considerado um artista se passando por outro. Mas a questão é que fazemos um trabalho de interpretação, homenageando nossa banda do coração, apenas isso. É um trabalho sério que fazemos pra levar Maiden (como tributo) a todas as pessoas, inclusive a cidades que são carentes de música boa, que nunca tiveram oportunidade de assistir ao show do Maiden original e conseguimos aumentar o legado de fãs da boa música e principalmente da nossa banda de coração.
Obrigada pela entrevista. Deixe uma mensagem para os fãs.
Sérgio Faga: Queria agradecer a todos AMIGOS da CHILDREN OF THE BEAST -www.ironmaidencover.com.br - e a todos FANS DE IRON MAIDEN, pois sem esse apoio dessa galera não estariamos tocando.
Espero que as pessoas possam curtir nosso trabalho de homenagem e tributo que levamos com muito carinho a todos lugares do Brasil e no mundo.
UP THE CHILDRENS
Press-release: MS Metal Press

Device: um grito contra o sistema social em que vivemos

Já mostrando todo seu potencial com o EP “Behold Darkness”, que inclusive atingiu território internacional através do selo inglês Death Toll Records, o Device vem dando alguns passos consideráveis com a brutalidade de seu Heavy Metal. Os brasilienses foram finalistas na seletiva do W:O:A Metal Battle e até mesmo emplacaram suas canções na trilha sonora do filme independente "A Capital dos Mortos”. Tudo isso em 2008.



Agora o Device está liberando seu primeiro álbum oficial, no formato SMD (semi metalic disc), cujo Death Metal continua implacável e mais técnico. A banda tem em sua formação Italo Guardieiro (voz), Marco Di Vicenti (guitarra), Marco Mendes (guitarra), Daniel Gonçalves (baixo) e Victor Lucano (bateria), e o Whiplash! conversou com o pessoal para saber das novidades... Confiram aí:
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Whiplash!: Saudações, pessoal. Ainda que relativamente novo na cena da música extrema, o Device já deu alguns passos consideráveis em sua carreira. Que tal começarmos com um histórico desde sua fundação?
Italo Guardieiro: Saudações, Ben, Whiplash! e todos os leitores. Passos árduos. Com a formação da banda em 2004, nos apresentamos em vários shows do DF; em 2005 mudamos de formação algumas vezes; em 2006 conseguimos gravar o EP “Behold Darkness”; em 2008 tivemos a maior bateria de shows da banda dentro do centro-oeste, participando de grandes seletivas de eventos como Porão do Rock e o W:O:A Metal Battle e também fazendo parte da trilha sonora do filme independente candango “A Capital dos Mortos”; em 2009 conseguimos um contrato com a Death Toll Records na Inglaterra para a distribuição do EP, assim tendo um reconhecimento já mundial, e em 2010 gravamos e lançamos o “Antagonistic”. Contamos com várias participações em coletâneas nacionais e internacionais.
Whiplash!: E como rolou essa parceria com Tiago Belotti, que dirigiu o primeiro longa-metragemnacional sobre zumbis, o independente "A Capital dos Mortos”?
Italo Guardieiro: Eu vi um anúncio em uma comunidade do Orkut que estavam precisando de pessoas paraparticipar de um filme de zumbis, me candidatei na hora, e por coincidência a filmagem foi na casa do Tiago Belotti. Depois das filmagens nós sentamos pra conversar e comentei que tenho uma banda de metal extremo e que estava se preparando pra gravar o nosso primeiro registro. Ele se interessou bastante, gostou e houve essa parceria. Até gravamos um videoclip com o Tiago Belotti contendo cenas do filme.
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Whiplash!: "Antagonistic" está chegando agora ao mercado. Um trabalho muito brutal... Em que aspectos você acha que o novo repertório poderia estar um degrau acima das composições de “Behold Darkness", que já teve uma resposta tão positiva?
Italo Guardieiro: Acredito que nós evoluímos e amadurecemos com o passar do tempo, e com essa nova formação as composições estão mais técnicas e agressivas. Estamos muito satisfeitos de como todas as coisas estão tomando rumo. Se perdermos alguns fãs e ganhamos outros... Já são outros quinhentos!
Daniel Gonçalves: O “Antagonistic” é um trabalho mais técnico e mais maduro, onde nos preocupamos ainda mais com elementos que pudessem enriquecer cada composição, queríamos algo que soasse mais pesado que o anterior. Além de serem dois momentos distintos no caminho da banda, onde no primeiro contávamos com outros integrantes que tinham seu peso nas composições e, com isso, outras idéias.
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Marco Mendes: A reformulação da banda trouxe novas influências, e assim nasceu o “Antagonistic”. É um trabalho mais técnico, buscando aprimorar nosso som.
Whiplash!: Creio que o Brasil, ao lado de alguns países da Europa oriental, consigam proporcionar maiores saídas criativas que dificultam uma estagnação do Heavy Metal extremo. Sendo brasileiros, a que vocês acham que se deve esse fato?
Daniel Gonçalves: Bom, acredito que o Brasil revelou várias e excelentes bandas que tiveram uma contribuição expressiva no cenário brasileiro e mundial, acho que precisamos de mais festivais voltados para a música extrema no Brasil. Incentivo por parte da mídia para revelar talentos que sobrevivem por anos no underground sem ter a chance de gravar um material com qualidade ou divulgar seu trabalho por questões financeiras, ou ainda por falta de oportunidade de se apresentar em grandes festivais.
Marco Mendes: Principalmente, ao entusiasmo das bandas. Alcançar um espaço no mercado fonográfico é muito difícil. A inovação é o que move este mercado.
Whiplash!: “Let Burn", "Mind Decay", "Temptations Desert" e "Pátria dos Porcos" são faixas muito intensas. Como vocês trabalharam o conceito geral das composições? Aliás, as palavras daquele nosso digníssimo ex-presidente ficaram perfeitas como introdução de "Pátria dos Porcos"... Foi uma boa sacada!
Italo Guardieiro: Costumo dizer que nossas letras falam sobre o Apocalipse da Burrice Humana. Eu particularmente gosto de escrever e falar sobre essa temática, na música eu crio meu sistema de protesto.
Marco Mendes: Compor estas músicas foi como um grito contra a sistemática social em que vivemos. O cidadão é escravo de sua própria existência, e nestas composições expomos a decadência e sofrimento que milhões de pessoas aceitam sem se opor. A fúria contida nestas composições exprime nossa posição política, social e religiosa.
Daniel Gonçalves: Não temos uma receita para isso, nossas músicas vão surgindo naturalmente, mas brincamos que temos uma máquina de fazer música que se chama “Toin” Marco Mendes (risos). Geralmente alguém da banda chega com uma música já pronta ou alguma idéia bem legal, seja ela uma letra ou um riff e vamos trabalhando até ficar em seu resultado final. No caso de "Temptations Desert", tivemos a intenção de colocar mais vocais rasgados pra que a música soasse bem diferente das demais do disco, criando um dueto entre Italo Guardieiro e Marco Mendes.
Whiplash!: Estou sempre interessado em ouvir sobre as diferentes maneiras que as bandas trabalham em estúdio, e o áudio de "Antagonistic" está matador! Como foi o processo de gravação com Caio Duarte (Dynahead) e o contato com Russ Russell (Napalm Death, DIMMU BORGIR, Amorphis)?
Daniel Gonçalves: Trabalhar com o Caio Duarte é sempre muito tranqüilo, ele entende bem o que a banda quer, além de ter muitas ideias legais. Isso vem desde o “Behold Darkness”, que também foi um excelente trabalho dele, e com “Antagonistic” estávamos mais maduros e empolgados com as músicas, e também por gravar com ele e ver logo o resultado do nosso trabalho!
Italo Guardieiro: Escolhemos trabalhar com o Caio por conta do excelente resultado em “Behold Darkness” e manter a qualidade. É muito tranqüilo e o resultado foi satisfatório. Bem... Com o Russ Russell também não foi diferente, é um cara muito atencioso e simpático e sempre respondia nossas dúvidas com rapidez, por e-mail disse que curtiu o som da banda e também gostou de trabalhar com a gente. Com ótimas pessoas na equipe, o resultado não poderia ter sido ruim.
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Whiplash!: Por aqui o disco está saindo de forma independente, mas como ficou a questão do lançamento de "Antagonistic" no mercado externo? Foi divulgado que o selo inglês Death Toll Records iria distribuí-lo, como o fez com o EP “Behold Darkness”...
Italo Guardieiro: Sim, até o começo do ano o álbum seria lançado pela Death Toll, porém não foi possível. Como alguns sabem, a gravadora teve que fechar as portas por motivos de força maior, rolou também a morte dos integrantes do After Death em território brasileiro durante a turnê com o Master, e isso desencadeou uma porrada de problemas emocionais e financeiros que impediu de continuar tocando alguns planos. Porém a gravadora, mesmo com tantos problemas, continuou com o Device e nos ajudou até onde foi possível, como a parte da masterização com o Russ Russell. Mas, mesmo sem gravadora, nós contamos ainda com a força de um grande amigo que é o Miguel Freitas, que era da Death Toll e está representando a banda lá fora de várias maneiras. Já enviei alguns CDs pra ele e estamos aguardando alguma resposta. Distribuição mesmo está sendo feita por todos nós.
Whiplash!: E a agenda de shows do Device, como está?
Italo Guardieiro: Por enquanto está bem devagar. Poucos shows em 2010, esperamos que em 2011 seja diferente. Porém os shows de lançamento do álbum foram ótimos, tocamos com ótimas bandas que nunca tinha dividido palco com a gente, abrimos o show do Master em Goiânia e o show do Death Angel aqui no DF... Poucas apresentações, porém memoráveis.
Whiplash!: Pois bem, disco novo em mãos e um novo ano chegando aí... Considerando que uma banda com trabalho próprio precisa capturar seu público do zero, praticamente sem apoio da mídia e com muito menos palco disponível para tornar as músicas conhecidas, qual o principal foco do Device a partir de agora?
Marco Mendes: Cada vez mais as bandas de metal de Brasília estão unindo forças para manter viva a cena underground. Fazemos parte deste movimento, organizando shows em conjunto com outras bandas, e desta forma almejamos alcançar novos horizontes. Atualmente o foco é divulgar nosso trabalho nestes shows e pela internet, mas já estamos trabalhando em novas composições para o próximo álbum.
Daniel Gonçalves: A principal meta e divulgar o disco e procurar um selo que possa distribuir nosso trabalho pelo Brasil e no mundo, e também estamos vendo à possibilidade de gravar um novo videoclip, a música ainda é segredo (risos).
Whiplash!: Ok, pessoal, o Whiplash! agradece pela entrevista desejando boa sorte na divulgação de "Antagonistic". O espaço é do Device para as considerações finais.
Marco Mendes: Muito obrigado por esta entrevista. Esperamos que os leitores apreciem nosso trabalho e prestigiem cada vez mais as bandas independentes.
Italo Guardieiro: Muito obrigado a vocês por estar cedendo um espaço para nós. Em breve novidades sobre a banda. Aos críticos posers: a ausência de eventos underground é diretamente proporcional ao seu desinteresse. Fiquem firmes!


Deep Purple: entre favoritas de ex-comandante do Bope


Matéria do G1, intitulada "Conheça alguns dos homens que comandam as operações no Rio", mostra algumas das pessoas responsáveis pelas operações e, dentre elas, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, ex-comandante do Bope, que é descrito pela matéria como: "Bacharelem filosofia, estudioso do espiritismo, roqueiro assumido e que tem entre suas bandas favoritas o Deep Purple".
Leia a matéria completa no link abaixo.
Fonte desta matéria: G1

Comitiva do Rock: banda 'toca a zona' com Luan Santana!


banda COMITIVA DO ROCK lançou no início desta semana, "TROCA  O ÓLEO", sua nova música de trabalho, que já está "tocando a maior zona" com o grande sucesso do cantor sertanejo que foi a revelação de 2010, Luan Santana.
A música, que é a 1ª composição e gravação da "nova formação da COMITIVA", traz sua irreverente mistura de "Metal e Sertanejo", e até citações ao folclórico "Filme do Batima"(Feira da Fruta), consagrado no Youtube, e idolatrado pelos fanfarrões da banda.
A "COMITIVA" gravará o videoclipe de "TROCA O ÓLEO" neste Sábado (04/12), "num puteiro" na Zona Leste de São Paulo, com participação de fãs e, claro, "profissionais" da área à caráter!
Para quem não escutou ainda a música-tema deste videoclipe, ouça agora mesmo, "TROCA O ÓLEO":
Fonte desta matéria: Comitiva do Rock

Marcio Baraldi: 13º livro da carreira do cartunista


Marcio Baraldi construiu uma das mais bem estruturadas e versáteis carreiras do cartum brasileiro. Há mais de duas décadas no mercado, o cartunista atuou e atua intensamente em vários segmentos distintos.
Começou sua carreira no movimento sindical CUTista e nos diversos movimentos sociais brasileiros, criando e desenhando milhares de cartuns e quadrinhos para trabalhadores em greves por direitos trabalhistas, bem como para reivindicações específicas de estudantes, mulheres, negros, gays e lésbicas, índios, idosos, movimentos ecológicos e ambientalistas, e o que mais você puder imaginar.
A convivência diária com a efervescência dos movimentos populares deu-lhe a base para criar os personagens Vapt e Vupt, dois passarinhos que tentam entender as incoerências do Ser Humano e os infinitos problemas que este cria para si próprio. Assim, os passarinhos passam o tempo sobrevoando locais e situações como guerras, bombardeios, favelas, cemitérios, usinas nucleares, matadouros, centros urbanos superpopulosos, latifúndios desperdiçados, etc, e se perguntando o porquê de tudo isso.
Vapt e Vupt representam a pureza dos animais, que não possuem a mesma natureza contraditória e ainda belicosa do Ser Humano, e querem saber quando o Homem amadurecerá e abandonará de vez seu passado selvagem.
Querem saber quando a Humanidade respeitará a si mesma e a Terra, estando pronta para viverperpetuamente em paz e integrar uma Nova Ordem Cósmica. Para obter tais respostas não é raro os passarinhos buscarem auxílio nos próprios humanos, em pessoas como Sonia Rinaldi, pioneira na Transcomunicação Instrumental, ciência nova que estuda a comunicação com espíritos e extraterrestres através de computadores e ondas de rádio. Ou em espíritos avançados, como Chico Xavier e o próprio Mestre Jesus Cristo.
Porém, longe de se perder em devaneios religiosos, Vapt e Vupt são, isso sim, uma original série de questionamento político, social e ecológico, voando tranquilamente pelos caminhos da Espiritualidade para unir tudo numa resposta só: somos espíritos ainda imaturos depredando seriamente nossa Morada-Escola e precisamos tomar juízo imediatamente! Ou nosso futuro pode ser dos mais trágicos e tristes! Mas Vapt e Vupt sempre apostam na esperança e no otimismo de um futuro glorioso e pacífico para a Raça Humana, redimida de seus males e integrada na Irmandade das múltiplas raças do Universo.
Criados para a revista infanto-juvenil cristã “Alô Mundo”, da editora “Sem Fronteiras”, em 1995, Vapt e Vupt ficaram nesta até seu fechamento. Depois, migraram para a revista “Sem Fronteiras”, da mesma editora, e, na sequência, para a então recém-lançada revista “Visão Espírita”, do consagrado comunicadorAlamar Régis. “Visão Espírita” foi a primeira revista de conteúdo kardecista com formato popular e foi um verdadeiro fenômeno editorial no início da década de 2000. Após seu fechamento, os passarinhos sobrevoaram rapidamente a “Além da Vida” (editora “Escala”), do famoso médium Nélson Moraes, até estabeleceram seu ninho definitivo na revista “Espiritismo" e Ciência”, da editora “Mythos”, onde são publicados mensalmente desde 2005, obtendo grande repercussão junto aos leitores, além de professores e evangelizadores que usam suas histórias como instrumento didático. A série também é publicada no "Sindiquim", jornal do “Sindicato dos Químicos do ABC” e em vários jornais pelo Brasil afora.
Este livro é uma coletânea dos melhores momentos e celebra os 15 anos da série, com 50 páginas em couche colorido e capa plastificada, no mesmo alto padrão de todos os livros do Baraldi. O livro tem prefácios de Gilberto Schoreder, editor da "Espiritismo & Ciência", e Carlos "Spider" Costa, editor da “HQM” editora,e traz depoimentos sobre os passarinhos feitos por Pedro de Campos e Euripedes Khul (médiuns e escritores espíritas consagrados), Alamar Regis (jornalista e comunicador espírita), Sonia Rinaldi (pesquisadora da Transcomunicação Instrumental e autora de vários livros sobre o assunto), Ademar Gevaerd (ufólogo e editor da revista “UFO”),Diamantino da Silva (mestre do Quadrinho Brasileiro, com quase 90 anos de idade) e Hélcio de Carvalho (jornalista e dono da editora “Mythos”).
Enfim, uma série definitivamente voltada para o futuro do Ser Humano e do Planeta Terra, que só poderia mesmo ser feita por um artista de visão progressista e futurista, como o Marcio Baraldi, o cartunista do Terceiro Milênio!
O livro, décimo terceiro da carreira de Baraldi, é uma parceria entre o selo do cartunista, "GRRR!..." (Gibi Radical, Raivoso e Revolucionário!...) e a HQM, uma das mais tradicionais editoras brasileiras de Quadrinhos nacionais e alternativos.
“Vapt Vupt” já está à venda pelo site da Comix Book http://www.comix.com.br/product_info.php?products_id=12474 . O valor sugerido ao consumidor é R$10,00 . E em breve estará nas livrarias, basta acompanhar a divulgação dos endereços no próprio site da Comix Book.
Twitter @marciobaraldi
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Dead Kennedys: East Bay critica Biafra em nota no Facebook


guitarrista Ray Peperrell do DEAD KENNEDYS criticou ferozmente Jello Biafra em nota publicada no Facebook. Ele atribue os comentários agressivos de alguns usuários contra ele, Klaus Flouride e D. H. Peligro, na página da banda, resultado dos boatos espalhados pelo ex-vocalista.
A ofensiva começa com a célebre frase de JFK: "O grande inimigo da verdade não é muito frequentemente a mentira (deliberada, controvertida e desonesta), mas o mito - persistente, persuasivo, e não realista."
East Bay Ray, como prefere ser chamado, acrescenta que o vocalista fez uso do seu talento e carisma para trair a banda pelas costas. "seu egoísmo tornou-se evidente quando foi comprovado o desvio dos direitos autorais de várias músicas. Biafra começou a espalhar mentiras e factóides para acobertar e distrair os fãs da sua traição à banda".
O tom só fica mais suave no final da nota, quando ele afirma que a música é muito mais que a personalidade de um indivíduo.
Acesse o link abaixo (em inglês) para ler a nota na íntegra.
Fonte desta matéria: PunkNews.org

Pleiades: grupo lança disco na Rock Freeday


A banda brazuca de Hard/Rock Pleiades acaba de lançando seu primeiro disco, e a rádio Rock Freeday começou a veicular a faixa ‘Fire, Fire’ de hora em hora. Para escutar o novo petardo e outras faixas do disco, basta ficar ligado na programação.
A Rock Freeday traz ainda as principais novidades nos E.U.A e Europa através dos lançamentos da Lazer Company, ST2 e Shinigamy Records. E para aqueles que estão seguindo a rede de micro blogs Twitter a rádio já tem seu endereço: http://www.twitter.com/rockfreeday basta seguir e ficar por dentro da programação, nunca o slogan “Rádio é Coisa do Passado” poderia ser empregado tão ao pé da letra.
A RF é dirigida pelo radialista e comunicador Alexandre Afonso. A programação é 24 horas, com programas segmentados e informação de hora em hora.
Acesse: http://www.rockfreeday.com.br
Press-release: Rock Freeday

Slash: guitarrista anuncia possíveis shows no Brasil


guitarrista SLASH postou em sua página do Facebook as seguintes frases:
"Nós divulgaremos as datas do Rio amanhã. A Cidade do México deverá ser anunciada amanhã também. Olhem meu site para Bogotá, dia 2 de abril."
"Eu quis dizer, as datas brasileiras serão anunciadas amanhã".
Fonte desta matéria: Facebook Slash

Andreas Kisser: Jimi Hendrix, violência e harmonia


Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu um novo texto em sua coluna no Yahoo!. Confiraalguns trechos abaixo.
As imagens e os sons que estão sendo mostrados pela mídia – nacional e mundial- dos graves acontecimentos no Rio de Janeiro nestes últimos dias, parecem imagens vindas da Palestina ou da Colômbia nas batalhas contra as Farc. Aliás, aqui no Brasil é muito pior, pois os traficantes estão mais armados e melhores equipados do que os palestinos, que atacam os tanques israelenses com pedras. Os tanques estão nas ruas cariocas e as imagens viajam o mundo, confirmando o caos brasileiro para o planeta.
A música e a violência sempre estiveram juntas. Letra e melodia, um tema em diferentes harmonias, muitas vezes, é a maneira mais potente e abrangente de se transmitir mensagens de injustiça, abusos e violência, que ultrapassam fronteiras e barreiras. Guerras e revoluções foram, ao mesmo tempo, glorificadas e condenadas através da música, e desta maneira, eternizadas na história.
Uma das manifestações mais espetaculares contra a violência da guerra sem sentido, se é que alguma guerra o tenha, foi o hino americano tocado pelo guitarrista JIMI HENDRIX, em sua Fender Stratocaster, no famoso festival de Woodstock em 1969, em plena guerra do Vietnã. A melodia tão conhecida mundialmente foi intercalada por barulhos e distorções que representavam as bombas que caíam. Jimi mostrou uma imagem de nação decadente e perdida, um manifesto histórico que, apesar do tempo, ainda mantém uma energia fantástica, muito viva e atual.
Confira a matéria na íntegra no link abaixo.
Fonte desta matéria: Yahoo!

Therion e Leaves Eyes: confirmados no Metal Female Voices


banda sueca THERION  foi confirmada juntamente com o LEAVES EYES - banda formada pela ex-vocalistado THEATRE OF TRAGEDY Liv Kristine Espenaes Krull e membros do ATROCITY - para a edição do próximo ano do Metal Female Voices Fest, programada para ocorrer entre os dias 21 e 23 de outubro em Wieze, Bélgica.
O line-up do festival está se configurando como segue:
AMARANTHE
BENEDICTUM
DEADLOCK
DRACONIAN
ECHOTERRA
HANGING DOLL
LEAVES' EYES
MIDNATTSOL
NEMHAIN
STREAM OF PASSION
THERION
TRAIL OF TEARS
VISIONS OF ATLANTIS
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.Net

The Clash: filme sobre a história do álbum "London Calling"


O guitarrista e vocalista Mick Jones e o baixista Paul Simonon, integrantes remanescentes do CLASH, estão trabalhando em um filme baseado no "making-of" do clássico álbum da banda "London Calling". A história pretende retratar a participação de Guy Stevens na produção do álbum mais famoso da banda britânica.
Segundo o site da BBC, Jez Butterworth (A Última Legião e Jogo de Poder) foi chamado para escrever o roteiro. A produção ficará por conta da mãe da cantora Lily Allen, Alison Owen e Paul Trijbits.
A expectativa é grande já que filmes desta natureza são sempre parciais. Eles trazem a história e as referências de quem o fez, neste caso, apenas parte da banda. A única garantia é que a trilha sonora será excelente.
As gravações começam no ano que vem e o elenco ainda não foi divulgado.
Fonte desta matéria: CBS News

Pedra Lascada: comemorando 10 anos de estrada


A banda belo horizontina PEDRA LASCADA comemora em 2010, dez anos de puro rock 'n roll.
Com um disco lançado em 2006, "Terra do Rock", a banda coleciona histórias pelo sul do país, onde fez shows com o Velhas Virgens, Made In Brazil e Viúvas Negras. Vale lembrar, que um dos guitarristas da banda, Cláudio Pereira, venceu o concurso mundial realizado pela banda SAXON. Cláudio viajou e teve a honrar de tocar uma música em um show, fora outros presentes da banda.
O grupo, que é um dos maiores nomes na cena "rock in bar" de Belo Horizonte e constantemente faz apresentações no Nordeste e no estado de São Paulo, agendou 3 grandes shows para comemorar o décimo aniversário:
04/12 - Stonehenge Rock Bar - Belo Horizonte
11/12 - Jack Rock Bar - Belo Horizonte
17/12 - Vila Verde Rock Bar - Nova Lima

Todos os shows terão abertura de SABBRA CADABRA (Black Sabbath Cover.
Mais detalhes sobre a PEDRA LASCADA e as comemorações, você encontra no site da banda:

Ronnie James Dio: ainda há uma faixa inédita


Em conversa exclusiva  com a Classic Rock, o guitarrista Craig Goldy falou sobre uma música inédita que Ronnie James DIO  deixou gravada antes de morrer: “Estávamos trabalhando em faixas para um novo álbumpouco antes de Ronnie morrer. Uma está quase finalizada. Wendy (Dio, viúva e manager) está negociando o relançamento do álbum 'Magica' com alguns bônus, incluindo essa canção”.
“A letra lida com o que ele estava passando naquela época, a luta contra o câncer. Então ela é muito emotiva. É duro ouvir sem ficar com um caroço na garganta”, concluiu o músico.
Matéria original: Blog Van do Halen