3 de novembro de 2010

Sepultura: entrevista com o arranjador Alexey kurkdjian


Alexey kurkdjian foi o responsável pelos arranjos orquestrais do CD A-Lex do SEPULTURA, se apresenta com grandes nomes do rock como Rafael Bittencourt, Andreas Kisser entre outros, e recentemente liderando a Sphaera Orchestra interpretou a trilha sonora da série "A Cura" da TVGlobo. Nessa entrevista Alexey mostra que além de músico é um ativista quando a causa é quebrar barreiras e preconceitos entre a música erudita e o rock.
Como começou sua carreira na música erudita?
Desde criança em casa se ouvia muito música erudita, no entanto nessa época, meu grande sonho era ser um cientista, o que acredito ter me influenciado no campo da criação músical, composição e pesquisa. Na minha adolescência ouvia, além da música clássica, muito rock e por acaso, comecei a tocar guitarra. Com o passar do tempo, fui me aprofundando, pesquisando novas músicas e novos instrumentos. Comecei então o estudo do violão clássico, o que me abriu muito a mente. Cantei em coros, onde aprendi a usar a voz da maneira adequada e foi quando conheci alguns professores que me ajudaram muito. Estudei piano, canto, teoria, violão, tudo isso sem deixar de ouvir rock. Consegui realizar, mesmo tardiamente, um sonho de infância, que era tocar violino. E meu interesse em ciências e grandes invenções, me levaram à composição e a pesquisa que é um campo muito vasto e fascinante. Toquei em bandas de rock e heavy metal por muitos anos, o que acredito ter me dado novas perspectivas. Música é um jeito de viver, é quase uma “religião” para mim. Portanto, prometi a mim mesmo que se fosse estudar na universidade, com certeza seria música. Entrei na faculdade, onde travei contatos com pessoas maravilhosas, desde colegas de classe até professores, e onde passei 6 anos estudando, pesquisando e descobrindo um novo mundo ainda maior daquele que eu já conhecia. Passei então a tocar em orquestras, dar aulas de violino, tocar em eventos, tudo para me manter financeiramente e seguir meu sonho adiante. Então surgiram oportunidades de reger orquestras e escrever minhas próprias composições, estreando-as sob minha regência em concertos que foram grandes acontecimentos na minha vida.

Como surgiu o projeto Sphaera Orchestra?
Sempre que trabalhei em orquestras, apesar de amar o que fazia, algo me incomodava. Senti que não era pra estar sentado tocando apenas, e sim dirigindo um grupo. Eu já tinha minhas próprias idéias de interpretação das obras e senti a necessidade de por em prática. Mas claro, com muita humildade, quanto mais se pesquisa, mais você vê que precisa saber mais. Cada regente tem seu ponto vista, e lá no fundo eu sentia que deveria dirigir e não apenas executar ao instrumento uma obra. Pensei então que seria onde eu pudesse realmente oferecer algo e mostrar ao público a beleza da música como forma de comunicação humana, e não apenas resíduo sonoro. Criei então minha própria orquestra, que originalmente se chamou Sphaera Ensemble (Conjunto Sphaera), um grupo independente, formado por jovens músicos, alguns formados na mesma época que eu, com o intuito de fazer música profissionalmente e como algo que se gosta de fazer, e não somente se deve fazer. Meu interesse estava na música produzida hoje, por compositores vivos, viver músicalmente o nosso tempo e nossa realidade, e isso inclui, é claro, o Rock, dentre os gêneros no qual nos focamos.

E por que Sphaera? Qual é o conceito do nome?
Sphaera em latim significa esfera. Escolhi em latim por se assemelhar tanto com o português quanto com o inglês, facilitando a compreensão, além de ter um charme a mais.
A esfera é a forma geométrica perfeita, estudada desde a antiguidade pelos grandes filósofos e astrônomos (as grandes mentes da humanidade). Por ter esse sentido de completude, de infinito e de agrupamento, o conceito gira em torno da idéia de união, ou seja, união de artistas, formas diferentes de fazer arte, gêneros músicais reunidos, ciência como arte, e assim por diante.

Englobar e globalizar o que o ser humano faz de melhor, esse é um dos conceitos da Sphaera.
A partir de que momento você resolveu integrar a música erudita com o rock e a música popular?
Assim que criei a Sphaera Orchestra, me concentrei mais no repertório erudito do século XX e contemporâneo, compositores vivos. Mas sentia profundamente a necessidade de fazer música popular, pois nunca a deixei de lado. Como o rock é o que eu mais entendia de música popular e gostava, resolvi fazer da maneira que ouvia em minha mente. Foi algo natural, de impulso artístico. Além do mais, rock é música contemporânea, trilha sonora de filme também, assim como a música composta para videogames e outras mídias.

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Como tem sido a recepção do público roqueiro em relação aos arranjos criados por você de bandas como Iron Maiden?
R: Eu creio no público em geral. Mas, ao subir no palco, vestindo a casaca, e ao invés de guitarra, empunhar a batuta ou mesmo o meu violino, a identificação com o público roqueiro é instantânea.
Dentre o público em geral, o roqueiro é o que mais se sensibiliza ouvindo suas músicas preferidas executadas com a interação da orquestra. Eu mesmo escrevo as orquestrações e procuro sempre compor novamente aquilo que estou arranjando. Digo isso no sentido de que a orquestra não deve ser um mero acompanhamento da banda, e nem o contrário. Portanto, acima de tudo, escrevo o que sinto sobre a música na qual estou trabalhando. Na verdade, o próprio material sonoro do rock já me proporciona muita familiaridade entre esses dois mundos que são do mesmo universo.
Rafael Bittencourt também faz parte da Sphaera? Como você se conheceram?
O Rafael faz parte da Sphaera Orchestra. No entanto, ele tem seus compromissos com seu projeto solo e com o ANGRA. A Sphaera Orchestra continua sempre mesmo que algum membro não possa participar de certo evento. Isso é legal, pois estamos sempre fazendo coisas novas. Conheci o Rafa ligando pra ele (rs). Tinhamos um vocalista, que por motivos de força maior, teve que deixar o grupo. Estive pensando em quem chamar para um concerto em especial, que já estava agendado. Foi quando ouvi pela primeira vez o Bittencourt Project e pensei: “Quero o Rafael cantando na Sphaera Orchestra”! rs.

Gostei tanto de descobrir o Rafael como vocalista, pois quando canta não tenta ser ninguém mais além dele mesmo. Isso é algo raro hoje em dia. Tinha de ser ele. Então liguei pra ele, que já conhecia um pouco do meu trabalho, e ele topou. Ficamos muito empolgados em trabalhar em conjunto, tanto que ele me convidou várias vezes para tocar violino em seu projeto solo, o Bittencourt Project.
Você também participou ativamente do CD A-Lex do SEPULTURA, como surgiu o convite?
Eu era o fã número HUM do SEPULTURA na minha adolescência (rs). Tocava versões de algumas músicas deles e defendia com garra diante daqueles radicais sem cultura alguma. Conheci o Andreas Kisser num show que eu estava tocando com minha antiga banda, na abertura do show do Biohazard, em Santos. Ele estava lá pra fazer uma Jam com os amigos norte-americanos. Depois do meu show, fui ao camarote para assistir ao Biohazard e lá estava o Andreas e sua esposa. Cumprimentei, mas não fiquei “tietando” (rs). Então ele me chamou e disse que curtiu muito o meu estilo de cantar e ficou impressionado com o fato deque eu cantava, tocava e ainda era o solista e compositor das músicas. Na época, o Max estava deixando a banda, foi quando me enviaram uma fita com uma música nova para gravar minha voz fazer teste na banda. Desde então, nos tornamos amigos, embora estivéssemos sem contato por alguns anos.

Lembrei que ele havia dito que o sonho dele era tocar com orquestra, já que ele toca violão clássico muito bem. Quando formei a Sphaera Orchestra pensei em realizar esse sonho pra ele, mas ele fez o contrário e realizou o meu (rs). O disco A-LEX devia ter algo que lembrasse Beethoven, pois o personagem Alex ( Laranja Mecânica) é um grande apreciador de sua obra. Foi então quando tivemos a idéia de juntar a Sphaera Orchestra com o SEPULTURA para gravar um arranjo que eu, Andreas e Jean Dolabella fizemos do quarto movimento da 9ª Sinfonia de Beethoven. Trabalhamos juntos desde o início da produção até o final, foi fantástico. Eu reescrevi a orquestração para adequar nesse projeto que chamei de Sepul`Sphaera (rs).
Como foi interpretar a trilha sonora da série "A Cura", da TV Globo?
Uma experiência fantástica. Sempre fui grande fã de trilhas sonoras (aquelas orquestradas) de filmes, desde os antigos até os mais novos. Quando o Edu Queiróz (compositor da trilha) me convidou para essa parceria, fiquei muito feliz. Os músicos adoraram, bem como a produção.
Nesse projeto creio que a Sphaera Orchestra está fazendo um trabalho de re-inclusão da música orgânica, e não apenas a digital, às trilhas de filmes e séries nacionais, ao lado de artistas visionários que prezam pela música feita por músicos e não apenas por computador, como o diretor da série e o compositor da trilha.

E hoje quais os projetos você está envolvido atualmente?
Compus a trilha sonora de um curta-metragem chamado LUZ, de produção independente, produto de jovens e talentosas diretoras e atrizes como Bruna Capozoli e Carol Hubner. Eu assino a composição da trilha orquestrada, e o mais interessante foi ter tocado a música ao vivo juntamente com a projeção do filme em sua estréia.

Quais os próximos passos da Sphaera Orchestra?
Tenho projetos em andamento com a Sphaera Orchestra e também “solo”. Como violinista, tenho um duo com o Andreas Kisser ao violão, estamos ensaiando músicas clássicas e rock para apresentar em leituras inéditas. Venho fazendo arranjos para grandes artistas do rock, assunto o qual falarei numa outra oportunidade. Com a Sphaera Orchestra, estou batalhando para a reformulação da marca, um novo website, uma gravação para o ano de 2011 e uma possível viagem à Nova Zelândia, pais com o qual venho fazendo importantes colaborações com um compositor muito talentoso, e com a cultura da região. Vamos também continuar o trabalho de inclusão da música de concerto com a popular, especialmente o rock e metal, em novos projetos, levando para o público roqueiro e outros, com o intuito de formar conceitos, e não deixar perpetuar o “pré-conceito” que infelizmente ainda existe. E claro, o mais importante: Música para aqueles que pouco ou nenhum acesso têm, como comunidades mais distantes e menos favorecidas culturalmente, para que tenham o direito de conhecer, formar conceitos ou simplesmente ouvir e se emocionar com o um belo concerto músical. O importante é que a pessoa, ao final do concerto, vá para casa com algo bom em sua mente e coração.
Matéria original: Tô no Palco

Blind Guardian: a carreira de modelo de Andre Olbrich


Difícil de acreditar, mas a criança da foto é André Olbrich. O músico tem uma longa história com a arte. Vindo de uma família  de artistas, na década de 70 foi modelo de campanha para roupas infantis.
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Fonte desta matéria: Blind Guardian Brasil

Mötley Crue: Mick Mars e o clipe de "Girls, Girls, Girls"


O MÖTLEY CRÜE sempre cultivou uma imagem de durão, e o clipe de "Girls, Girls, Girls" não é uma exceção, com couro, strippers e motos. Mas em vídeos nem sempre tudo é o que parece, e em uma entrevista com a VH1 News, o baterista Tommy Lee carinhosamente lembrou que o guitarrista Mick Mars - que não sabe andar de moto - teve uma pequena ajuda na filmagem.
"Estávamos filmando o clipe de "Girls, Girls, Girls" e todos nós andamos de Harley (N.T.: Harley-Davidson, famosa marca de motos americanas), menos Mick (Mars), e cada vez que eu via o clipe é realmente engraçado, porque eu vou estar vendo, assim como você, que nós estamos pilotando e Mick está na moto sendo rebocada por um caminhão atrás da câmera e a moto nem se mexe", (Tommy) Lee explicou. "Todas as vezes que eu vejo aquilo eu acho muito legal, simplesmente porque ele não pilota. Ou você anda de moto ou você não anda, não existe um meio-termo".
Fonte desta matéria (em inglês): We Will Rock You

Slash: guitarrista retira a petição do divórcio


Dois meses depois de pedir o divórcio de sua esposa Perla Ferrar,SLASH entrou com um pedido de cancelamento no Superior Tribunal de Justiça de Los Angeles, de acordo com o TMZ.com.
O guitarrista, cujo nome verdadeiro é Saul Hudson, pediu o divórcio no final de agosto citando diferenças irreconciliáveis.SLASH chegou ao ponto de contratar a famosa advogada Laura Wasser, que lidou com as divisões de bens e divórcios de clientes de alto perfil, incluindo Britney Spears, Angelina Jolie e Kiefer Sutherland, de acordo com a MTV.com.
Slash e Perla se casaram em outubro de 2001. Este é o segundocasamento de SLASH. Por volta da época do nascimento de seu segundo filho, SLASH  disse ao The Pulse of Radio que se tornar um homem de família ajudou a acalmá-lo. "Eu realmente nunca foi um daqueles caras que disse que eu vou ficar solteiro para sempre e nunca ter filhos", disse ele. "Eu nunca fiz planos, então quando isso aconteceu, foi num momento perfeito na minha vida. Se tivesse acontecido um segundo mais cedo, eu não poderia ter lidado com isso, porque eu estava muito fora de mim. Então, quando as crianças chegaram, isso realmente me fez sentir seguro de mim mesmo, mais do que qualquer coisa."
Slash e Perla foram filmados pela Hollywood.TV (vídeo já postado aqui no Whiplash!, confira abaixo) em 21 de outubro depois de terem desembarcado no Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), após "um período de férias fantásticas e muito necessário", segundo um post no perfil de SLASH no Twitter.
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

The Kira Justice: disponibilizado novo single para download


A banda gaúcha THE KIRA JUSTICE, já conhecida no cenário nacional por suas adaptações de músicas de animes, games e filmes, e recentemente eleita melhor banda de j-music nacional pelo Animix Awards lançou esse mês seu novo single, “Eu Escolho Você”, cançãoinspirada no consagrado anime Pokémon (o título da canção é uma das frases mais utilizadas na série).
Além da canção-título em versões Original, Remix e Instrumental, o single conta com versões para a segunda abertura do anime Pokémon (“Mundo Pokémon”) e a música-tema do game Tetris, intitulada pela banda como “Os blocos do além”.
A banda já esteve em rádios do segmento divulgando o novo trabalho e tocando a música em versões acústica. Segundo o vocalista, guitarrista e produtor da banda, Matheus Lynar, “Esse é o lançamento onde mais fomos cuidadosos com o resultado. Esperamos que surpreenda aos nossos fãs em cada detalhe!”.
Quer conferir? Baixe a música aqui  ou conheça a banda nos links abaixo.
MySpace oficial:
Twitter:
Youtube:
Orkut:
Press-release: The Kira Justice

The Cult: banda libera faixa ao vivo para download


A banda de Hard Rock alternativo inglesa, THE CULT, parece estar retomando as atividades. Foram anunciadas datas de apresentações em novembro nos Estados Unidos e em janeiro de 2011 na Inglaterra.
Além disso, o site oficial (http://www.thecult.us) foi totalmente reformulado e a banda liberou gratuitamente para download a faixa "White", do disco "Ceremony" de 1991, gravada ao vivo no dia primeiro de outubro de 2010.
Datas e locais de apresentações do THE CULT nos próximos meses podem ser vistos através do linkhttp://thecult.us/main/shows/.
Para baixar gratuitamente a versão ao vivo da música "White", clique aqui. É necessário informar um e-mail. O link para download será enviado para o endereço informado.
Vale lembrar que, recentemente, Ian Astbury, vocalista da banda, disse em entrevista que o THE CULT não lançará mais álbuns de estúdio porque acredita que o formato tradicional de álbuns não funcione mais.
Torceremos para que ele mude de idéia. :-)
A formação atual do THE CULT é:
Ian Astbury - vocal
Billy Duffy - guitarra
Jamie Stewart - baixo
Nigel Preston - bateria

Twitter oficial da banda: https://twitter.com/THE_CULT_.
Fonte desta matéria: Site Oficial do The Cult

Maldita: banda está concorrendo ao Morcego de Ouro 2010


Os cariocas da Maldita estão concorrendo ao troféu Morcego de Ouro pela GothzNewz. Entre outras bandasestão presentes Libra, Drama e Uktenna. Para votar na banda, o link segue abaixo:
As duas primeiras bandas mais votadas, serão convidadas a participar do Hospicio - Morcego de Ouro 2010.
Press-release: GothzNewz

Ratt: Stephen Pearcy "deu um tempo" na banda?


Em comunicado enviado ao Bravewords, Stephen Pearcy manifestou-se sobre sua situação atual: "Estou dando um tempo em meu trabalho no Ratt para me concentrar na Top Fuel Records, meu novo álbum solo e no Battering Ram, novo projeto onde apenas toco guitarra e é mais agressivo que qualquer coisa que já fiz. Devo dizer que o Ratt precisa passar por uma reestruturação interna antes de eu reassumir meu lugar. Se algum outro membro está infeliz, há obviamente problemas pessoais que precisam ser resolvidos".
"Tivemos um grande fim de turnê no Japão, tocando no Loud Park junto a Halford, HellYeah e outros, Sem entrar em questões pessoais, é mais o lado dos negócios que me incomoda. Se isso puder ser resolvido sem animosidades e procrastinação, tudo se encaixará para fazermos outro disco e voltarmos à estrada. Mas não agora, ou ao menos não comigo. Mas para deixar claro, a banda NÃO está se separando. Fizemos 'Infestation', que é um ótimo disco. Sabermos que ficamos entre os indicados para o Grammy nas categorias de álbum e single diz muito sobre o trabalho duro que fizemos".
"Tenho o maior respeito por Robbie Crane (baixo) e Carlos Cavazo (guitarra). Estou ansioso para compor e tocar com eles novamente a qualquer hora. E não acredito nas coisas que andam dizendo na internet  sobre o trabalho deles no Ratt ou qualquer outra banda. Eles têm o direito de falar o que sentem e como quiserem. Eu faria isso se estivesse nessa banda. E eu estou. Até a próxima, fiquem ligados".
Fonte desta matéria: Bravewords

CDs: Ainda tem quem compre? Tem sim, fãs de Country!


O artigo a seguir é uma tradução de um trecho da edição norte-americana da revista Rolling Stone, edição 1117, de 11 de novembro de 2010.
Enquanto o resto da indústria musical continua aos trancos e barrancos, um gênero parece imune: amúsica country.
Quatro dos álbuns nas 10 primeiras colocações das paradas norte-americanas no meio de outubro - Zac Brown Band, Darius Rucker, Kenny Chesney e Toby Keith são de artistas de [cidade do estado norte-americano do Tennessee] Nashville, e o novo disco de Taylor Swift deve ser o maior vendedor do ano.
O gênero “Country” agora engloba uma gama de estilos mais ampla do que nunca: artistas oriundos do pop como Lady Antebellum e Sugarland, festeiros modernos como Brad Paisley, tradicionalistas teimosos como James Johnson e favoritos do country-rock como a Zac Brown Band.
O segundo disco mais vendido do ano, depois de ‘Recovery’ de Eminem, é ‘Need You Now’, de Lady Antebellum, que já vendeu quase 3 milhões de cópias. “A música country passou por um período difícil quando as pessoas de Nashville não conseguiam distinguir uma coisa da outra”, diz Ken Levitan, que empresaria Johnson e o Kings of Leon. “Agora há mais individualidade. Nem todo mundo soa como o outro.”
De vários modos, Nashville tornou-se o ultimo bastião da indústria musical à moda antiga. Os fãs em sua imensa maioria consomem música no formato CD: 80 por cento deles compram nesse formato e somente 26 por cento baixam da internet.
O radio permanece sendo o principal meio de apresentação de artistas novos, graças às mais de 3000 estações de rádio pelo país, comparadas a 804 de música popular e 350 dedicadas ao rock.
A música country beneficia-se de fãs excepcionalmente leais – e uma indústria de shows que sabe cultivar esse laço. As grandes turnês raramente cobram mais do que 70 a 100 dólares por ingresso.'
Fonte desta matéria (em inglês): Revista Rolling Stone Norte-Americana

Iron Maiden: site oficial anuncia seis datas no Brasil


O site oficial do IRON MAIDEN foi atualizado com as novas datas da turnê. Dentre elas constam apresentações no Brasil, a saber:
26 de março, sábado - Estádio do Morumbi, São Paulo;
27 de março, domingo - HSBC Arena, Rio de Janeiro;
30 de março, quarta-feira - Nilson Nelson, Brasilia;
1º de abril, sexta-feira - Parque de Exposições, Belém;
3 de abril, domingo - Parque de Exposições, Recife;
5 de abril, terça-feira - Expotrade, Curitiba.

Leia abaixo a tradução do comunicado:
IRON MAIDEN, junto com sua equipe e toneladas de equipamentos, estará novamente a bordo do Ed Force em fevereiro de 2011 para voar 50.000 milhas ao redor do mundo na gigantesca "Final Frontier World Tour", fazendo 29 shows e visitando 26 cidades em treze países sobre cinco continentes com Bruce novamente no assento do piloto, e abrindo mais novas fronteiras de territórios do Maiden!!!
O primeiro show será dia 11 de fevereiro em Moscou, de onde o Boeing 757, que contará com novo design para combinar com o novo álbum e turnê, voará com a banda para Cingapura e Indonésia para os primeiros shows do Maiden na região, antes de aterrisar na Austrália para atuar como headline em duas apresentações isoladas e participação em cinco datas do festival Soundwave. O Ed Force One então voltará sua atenção brevemente para o hemisfério norte com um show inicial na Coréia do Sul e dois shows em Tóquio, antes de prosseguir para o Pacífico, uma jornada que (acredite se quiser!) os levará a 6660 milhas para dois shows no México. Então seguirá uma ampla série de shows em estádios por cinco países da América Latina, incluindo a primeira visita à Belém, no Norte do Brasil, e, via Porto Rico, a banda segue para o último show desta parte da turnê em Tampa, na Flórida, EUA, no dia 17 de abril, exatos 66 dias após o início em Moscou!
Diz Bruce, "Nos surpreendemos pela fantástica reação de todos para com o Ed Force One durante a turnê mundial de 2008/2009. Como viram nossos fãs no filme Flight 666, que documenta todas as dificuldades e atribulações pelo qual passamos para literalmente tirar o projeto do chão, no fim das contas valeu a pena todo o esforço e complexo processo logístico com o qual tivemos de lidar! A banda e equipe se divertiram muito em viajar assim, portanto parece natural que esta etapa da turnê The Final Frontier prossiga da mesma forma de maneira que possamos atingir o máximo possível de fãs ao redor do mundo, mas desta vez estamos ampliando os limites ainda mais e seguindo para lugares onde o Maiden nunca esteve antes... ao estilo 'quebrando fronteiras'! Estamos ansiosos para tocar em Cingapura, Indonésia e na Coréia do Sul pela primeira vez, assim como em visitar novamente nossos fãs dos outros lugares."
"O set list será diferente do da turnê deste ano. Claro que tocaremos mais músicas do novo álbum e algum outro material recente, mas incluiremos uma dose saudável de velhas favoritas dos fãs visto que estaremos tocando para muitas novas caras que sabemos que irão querer ouvir estas músicas pela primeira vez. Vamos colocar no avião tanto quanto for possível da produção que usamos este ano, incluindo, claro, o Eddie, e esperamos repetir o espetáculo de luz em quantos lugares for possível. No final das contas promete ser uma fantástica viagem para todos! Vemos vocês todos em breve".
Desde seu lançamento em agosto pela EMI (UME nos Estados Unidos), "The Final Frontier" - décimo quinto álbum de estúdio da banda - os fez experimentar sua melhor posição nas paradas na história, atingindo o posto de número 1 em vendas em 28 países ao redor do mundo; do Líbano, Arábia Saudita, e Índia, ao Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Europa e América Latina, assim como atingiu o primeiro lugar em três paradas da Billboard (European, Tastemaker e Rock Charts), e quarto lugar nos Estados Unidos, a maior posição alcançada lá pela banda.
Tendo tocado 25 datas na tour norte-americana e alguns shows selecionados na Europa este ano, o Maiden vai fazer uma tour completa pela Europa no verão de 2011. Algumas datas já foram anunciadas, mas fique de olho no site oficial pelas próximas semanas e meses para mais anúncios.
Comunicado oficial (em inglês) com todas as datas da tour no link abaixo.
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RPM: especial na Globo será exibido nesta semana


Paulo Ricardo avisou que o programa "Por Toda a Minha Vida" com o RPM vai ao ar na próxima quinta-feira, às 23h25, na TV Globo.
O programa, que em geral só exibia a trajetória de artistas já falecidos, agora passará a mostrar artistas ainda em atividade.
Fonte desta matéria: Twitter Paulo Ricardo

Bruce Dickinson: reconhecimento da indústria de viagens


De acordo com Focus On Travel News, o vocalista do IRON MAIDEN  Bruce Dickinson, está entre os favoritos para ganhar o World Travel Awards "Face of Travel 2010". O prêmio que reconhece as celebridades que tem feito a maior contribuição para a indústria de viagens e turismo ao longo do ano passado. Foram indicados também Arnold Schwarzenegger, David Beckham, Kevin Spacey, Usain Bolt, Rafael Nadal e Kevin Costner.
O vencedor será anunciado este ano no WTA Grand Final 2010, que acontece em Londres, Inglaterra Grosvenor House Hotel, no domingo, 7 de novembro.
Dickinson foi nomeado para seu novo emprego como gerente de marketing da Astraeus Airlines, que aluga aviões e tripulação de cabine para companhias aéreas.
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Brasil Heavy Metal: ao vivo na TV Cultura nesta terça-feira


Será exibido pela TV  Cultura de São Paulo nesta 3ª feira, dia 2 de novembro, às 19h00, um bate papo ao vivo com os realizadores do documentário BRASILHEAVY METAL.
Inicialmente estava prevista a participação de Andre Matos, mas por motivos não divulgados, o vocalista não estará presente e em seu lugar haverá a participação da banda KISS Cover. "Imediatamente entramos em contato com a produção solicitando a participação de bandas brasileiras de metal dos anos 80 pois faria mais sentido à pauta, inclusive indicamos e fornecemos contatos de várias bandas brasileiras que fazem parte do filme e de todo o projeto", disse Ricardo "Micka" Michaelis, diretor do documentário.
Ele acrescenta: "Infelizmente até o momento não houve alteração. Respeitaremos nosso compromisso pois nem sempre há espaço para falarmos sobre metal brasileiro em TV aberta, mas reforçamos nossa posição sobre a inadequação da escolha do artista (apesar de curtirmos KISS, mas essa não é a questão). Independente disso, convidamos a todos para assistirem ao programa, onde falaremos sobre o andamento do projeto, curiosidades e fatos interessantes."
Mais informações sobre o projeto no link abaixo:

O Tema do Globo Repórter

Em 1972 quando foi posto no ar pela primeira vez o programa Globo Repórter, se sonhava com um programa de notícias e reportagens sérias que pudesse cativar interesse tanto do povão como dos mais letrados. O que não se imaginava era o sucesso que seu tema principal, um número encontrado apenas em uma trilha sonora de um filme B americano, faria.


Durante os primeiros anos do programa, o tema era a versão original do instrumental "Freedom of Expression," executado pelo desconhecido conjunto chamado The J.B. Pickers. Hoje, quase trinta anos mais tarde, o programa Globo Repórter continua utilizando o mesmo tema, apenas agora em uma versão caseira executada por um sintetizador, versão no ar desde a década de oitenta.
Quem poderia adivinhar que um tema tão pouco conhecido no seu país de origem, pudesse cativar quase toda uma nação que imediatamente associa aquele baixo e guitarra pulsantes com as urgentes reportagens a serem exploradas pelo programa? E de 1972 para cá se criou a grande curiosidade em alguns de saber, que banda é essa? Chutavam alguns se tratar de PINK FLOYD, em algum trabalho raro que nunca chegou a ser lançado em um de seus discos oficiais. Quando o filme "The Vanishing Point" contendo a honrosa faixa "Freedom of Expression", teve sua trilha sonora lançada no Brasil, pôde-se conferir a autoria aos anônimos The J. B. Pickers.
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Continuava a duvida, quem são esses J. B. Pickers? Não constam em catálogo algum de discos, tampouco nenhuma enciclopédia de rock faz qualquer menção a essa banda. Passaram alguns a especular se J. B. não seria Jeff Beck? Até mesmo hoje em dia, com a conveniência da internet, se fizer uma busca sobre The J B Pickers, tudo que irá encontrar é a menção ao filme Vanishing Point ou outros internautas, curiosamente perguntando também o que se sabe a respeito desta banda. Afinal, quem são esses ilustres desaparecidos? Pois bem, vamos então matar a charada agora para vocês.
The J. B. Pickers não existe. É um nome fictício utilizado então exclusivamente na gravação de duas faixas deste filme, The Vanishing Point. Seus músicos são contratados de estúdio e não há disponível no momento a relação de seus nomes. Posso comentar apenas sobre a autoria do tema, seu idealizador, J. B., ou seja, Jim Bowen.
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Jim Bowen nasceu em Santa Rita, Novo México, em 1937, mas foi criado em Dumas, no Texas, desde os oito anos de idade. Mal sabia tocar seu baixo quando em 1957 sua banda de rockabilly, The Orchids, chamou a atenção de Roy Orbison. Este por sua vez, facilitou o contato com Norman Petty que organizou uma sessão de gravação em Clovis, Novo Mexico. Lá gravaram duas faixas, "Party Doll" cantando o colega Buddy Knox e "I'm Stickin with You" com ele, Jimmy Bowen. As duas canções ganham co-autoria Knox-Bowen e o compacto, lançado pelo pequeno selo Triple D, imprime em cada lado o crédito Buddy Knox & the Rhythm Orchids e Jimmy Bowen & the Rhythm Orchids. Inesperadamente, o compacto se torna um sucesso entre as rádios da região.
Sempre alerta ao que estava acontecendo na música pelo país, o famoso DJ Alan Freed acabou ouvindo e colocando o compacto em sua programação. Uma vez em Nova York, The Rhythm Orchids tiveram a oportunidade de participar de alguns dos Rock and Roll Shows promovidos por Freed, o que atraiu o interesse de Morris Levy da gravadora Roulette Records em contratá-los. Se tratando de um conjunto de rapazes jovens, caipiras do interior, podem imaginar o choque cultural que não deve ter sido estar em Nova York dividindo as atenções com gente como Little Richard, cuja homossexualidade chocou a todos. Igualmente difícil imaginar os rapazes tentando tratar das negociações de contratos com executivos de gravadoras da 'cidade grande'. Levy amarrou o conjunto em um contrato desfavorável e obrigou-os a cumprí-lo. Ele dividiu a banda em duas, e lançou simultaneamente compactos com Buddy Knox & the Rhythm Orchids e Jimmy Bowen & the Rhythm Orchids.
Buddy Knox
Buddy Knox

Enquanto "I'm Stickin with You" de Jimmy Bowen & the Rhythm Orchids só chegou a No.17, "Party Doll" de Buddy Knox & the Rhythm Orchids chegou a No.1. De fato, Buddy Knox era infinitamente melhor músico e cantor, e sua carreira dentro dos três anos de contrato com a Roulette Records lhe rendeu outros hits entre as vinte mais das paradas de sucesso. Jimmy Bowen pelo contrario, apesar de lançar onze compactos até janeiro de 1960, o fim de seu contrato de artista com a Roulette, jamais conseguiu colocar outra canção entre os vinte mais.
Jimmy Bowen
Jimmy Bowen

Contudo, Bowen se interessa cada vez mais por produção de discos e embora ocasionalmente lançando seu próprio material conforme exigia seu contrato, passou também a produzir para outros artistas dentro da Roulette Records. Seu trabalho deve ter agradado, pois Frank Sinatra o chama para trabalhar com ele na Reprise Records. Desta maneira, aos vinte e cinco anos, a sua carreira como produtor deslancha. Bowen consegue colocar Sinatra e seus amigos novamente nas paradas de sucesso durante a década de sessenta. Agradar Frank Sinatra sempre confere um selo de qualidade para qualquer currículo. Principalmente porque Sinatra nem sempre quer ouvir uma opinião desfavorável, portanto ai de você se algo não der o resultado esperado.
Com competência, Jimmy Bowen produziu uma sucessão de bons discos que venderam bem, de artistas como Sammy Davis Jr., Dean Martin, Nancy Sinatra e Bert Kaempfert. Depois da passagem pela Reprise, trabalhou para a Capitol, MGM, Elektra/Asylum, e MCA.
Cena de The Vanishing Point
Cena de The Vanishing Point

Na década de setenta, foi responsável pela supervisão de sua primeira trilha sonora, o filme "The Vanishing Point." Na trilha, além de artistas consagrados como Mountain e Big Mama Thorton, há três faixas compostas por Jimmy Bowen. Um tema incidental chamado "Love Theme" que é creditado ao Jimmy Bowen Orchestra & Chorus, e dois temas, o funkão "Super Soul Theme" e o rock pauleira, "Freedom of Expression" creditados ao The J.B. Pickers. Outras participações em trilhas sonoras incluem os filmes "Smokey & the Bandit 2" de 1980, "Slugger's Wife" de 1985, e a trilha sonora da peça teatral "Big River" em 1988.
Na década de oitenta em diante, Bowen passou a trabalhar cada vez mais com música country, fixando-se em Nashville e segundo alguns, contribuindo para baratear os custos de produção, utilizando uma política austera de investir apenas em artistas que seguramente vendem. Durante a segunda metade da década de setenta ele gravou artistas do quilate de Glen Campbell e Kenny Rogers. Na década de oitenta, gravou Conway Twitty, Hank Williams Jr., George Strait, Steve Wariner, Steve Earle, The Oak Ridge Boys, Kim Carnes, Reba McEntire e Garth Brooks. Nos anos noventa, produziu discos de Andy Williams, Chris Le Doux, The Pirates of Mississippi, e Willie Nelson entre outros.
Jimmy Bowlin, Gary Reece, Ron Lane, John Pennell
Jimmy Bowlin, Gary Reece, Ron Lane, John Pennell

Destes, Bowen se desentendeu com Garth Brooks, que de jovem e submissa revelação, cresceu para se tornar um super astro do country, e portanto ganhou autonomia para sustentar suas próprias decisões. Jimmy Bowen acabou nutrindo um câncer e deixou a gravadora, inicialmente pensando em se aposentar. Hoje, ele volta a tocar como músico em sua banda de bluegrass, Jimmy Bowen & the Santa Fe, formados por Jimmy Bowen no mandolin, Gary Reece no banjo, John Pennell no Baixo e Ron Lanena na guitarra.

A7X: "não imagino o Dream Theater sem Mike Portnoy"


O baixista do AVENGED SEVENFOLD, Johnny Christ, foientrevistado recentemente pela "The Rock Show Bombshell". Leia trechos da entrevista abaixo:
The Rock Show Bombshell: Mike Portnoy (atual baterista do A7X) acaba de anunciar a sua saída do DREAM THEATER. Quais foram os seus sentimentos quando você ouviu a notícia?
Johnny Christ: Foi muito louco. Ele foi aos bastidores e disse que estava saindo do DREAM THEATER, e foi tipo "Uau!". Eu realmente não imagino o DREAM THEATER  sem Mike Portnoy, assim, você sabe, como um fã, era uma notícia muito louca. A sua decisão não tinha nada a ver com a nossa ligação (Avenged Sevenfold) e até agora eu não sei o que está acontecendo. Então, você sabe, ver ele fazer essa coisa foi muito louco (risos), mas eu acho que é algo que ele estava pensando por um bom tempo.
The Rock Show Bombshell: Agora, ele divulgou um comunicado, dizendo para seus fãs não culparem o Avenged Sevenfold pela sua decisão. O que você sentiu quando ele disse isso?
Johnny Christ: Nós estávamos preocupados, não queríamos que alguns dos fãs do DREAM THEATERpensassem, "Oh, sim, esses caras do Avenged Sevenfold." Mas, como eu disse, não era o caso. Não pedimos que ele fizesse isso, foi algo típico dele.
Foto da chamada: Roberta Forster
Matéria original: Gorilas de Marte