26 de outubro de 2010

Dois Corações, Uma Só Batida - Shout






Direção: Jeffrey Hornaday
Ano:1991


John Travolta estrela no papel de Cabe, um forasteiro de passado sombrio que se torna o professor de música em um reformatório de menores no interior do Texas, neste cenário cheio de romance e rock ´n´ roll durante a década de 50. James Walters e Heather Graham incendeiam a tela como Jesse Tucker, o novo garoto rebelde, e Sara Benedict, com quem ele tem inesperadamente uma relação de amor e ódio. Contratado pelo pai dela, Eugene, que dirige a escola, para preparar os garotos para um concerto de Quatro de Julho, Cabe fica desolado com a falta de talento do grupo, mas vê uma luz ao fim do túnel. Ele apresenta aos garotos o ritmo recém-nascido chamado rock ´n´ roll. Os rapazes logo se interessam pelo novo estilo selvagem de música, porém, ela é extremamente proibida.

Café com Ócio pergunta: cadê o rock brasileiro?


Sabe aquele velho Rock nacional? Aquele que fez sucesso nos anos 70, 80 e até 90? Então, gostaria de saber onde ele foi parar. Hoje em dia o que se vê dentro desse cenário são apenas bandas Emo ou Coloridas (que no fim das contas, dá na mesma). Mas nosso país já foi prolifero em boas bandas do estilo. Como ULTAJE A RIGOR, LEGIÃO URBANA, IRA!, RAUL SEIXAS, MUTANTES, TITÃS, PARALAMAS DO SUCESSO, BARÃO VERMELHO, TAFFO, PLEBE RUDE, etc... Esse pessoal fazia música com mais profundidade do que as atuais, com mais conteúdo. Algumas mais psicodélicas e progressivas, outras mais punk ou mais puxadas pro bom e velho rock n roll. Independente do estiloem si, todas tinham algo a dizer.
Hoje, nomes como FRESNO, NXZERO, RESTART, CINE, HEVO 84 e tantas outras tão genéricas quanto estas, fazem letras com somente um tema. Todas sobre amor. Mas de uma forma brega e superficial. Escrever músicas com essa temática é sempre válido, pois, esse é um sentimento pelo qual todos procuramos e crescemos com ele, você admitindo ou não. Porém, o que essas bandas da moda fazem não passa de choradeira. Não é algo profundo, nem belo. De qualquer forma, há muitas outras coisas para expressar numa canção, principalmente dentro do rock, mas não é o que parece.
Aquele rock brasileiro, cantado em português, feito com honestidade e garra parece mesmo ter sumido. Mas ainda existe esperança. Entretanto, como tudo o que é bom, culturalmente falando, você não encontrará mais na grande mídia e sim no underground. Já que nos últimos anos vem surgindo alguns bons nomes com propostas bastante interessantes. Como é o caso dos cariocas do MATANZA, que conseguem surpreender tanto musicalmente, como em suas letras. O som é um hardcore que beira o heavy metal, misturado com música caipira estadunidense. Já as letras possuem temática de faroeste, cerveja e briga, e caem como uma luva na sonoridade do grupo.
A banda EXXÓTICA é mais uma com letras inteligentes e som bem trabalhado. Nas músicas são abordados temas dos mais diversos. Existem letras que te fazem pensar, letras de protesto, canções de amor, histórias de terror, cotidiano e até de curtição. Todas bem compostas. Musicalmente o que se ouve é um hard rock vigoroso de primeira linha.
Outros nomes muito bem falados na cena underground são MOTOROCKER, ADRENZALIZE, CARRO BOMBA e BARANGA. Todos com um som muito legal e letras bem sacadas, que na maioria das vezes seguem por caminhos como mulher, bebedeira, carros e diversão em geral. Bandas muito boas e que valem à pena conhecer. É diversão na certa, pode ter certeza.
Como se já não estivesse extremamente explicito que nosso rock brazuca tem salvação, temos grandes nomes na cena cristã também. Como OFICINA G3, METAL NOBRE e ROSAS DE SARÓN. Que mostram que nossa cena roqueira é muito forte, mesmo que longe dos holofotes, que se estende até às canções religiosas.
É uma pena que a mídia fique longe das coisas boas que nosso Rock n Roll tem para oferecer. Se continuar do jeito que vai, nossos bitolados jovens nunca vão ter acesso a essas músicas, pois, escutam apenas aquilo que está em na moda. E não chegam a conhecer nem mesmo aquelas bandas grandes do passado. A não ser aquelas que estão na ativa até hoje, mas que atualmente também não mantém a mesma qualidade. Azar o deles.
PS: o texto se refere apenas ao Rock Nacional propriamente dito. Já que no chamado Rock Pesado (Heavy Metal), nosso país está muito bem servido e representado mundialmente.
Veja e ouça algumas dessas novas bandas nos vídeos abaixo:
Motorocker – Igreja Universal do Reino do Rock
Exxótica – Boca do Lixo (Rua Aurora, 72)
Carro Bomba – Punhos de Aço
Oficina G3 – Incondicional
Fonte desta matéria: Café com Ócio

Torture Squad: continuando progressão na fúria Thrash/Death

"Æquilibrium" é o mais novo álbum do Torture Squad e reflete suas experiências após vencer o Metal Battle de 2007, onde passou a contar com o apoio da Wacken Records e excursionar pela Europa por duas vezes desde então.


O novo disco mostra a banda continuando a progredir na fúria tão particular de seu Thrash / Death Metal, e, aproveitando a ocasião, o Whiplash! conversou com os batalhadores Castor (baixo) e Vítor Rodrigues (voz) para saber detalhes deste álbum e os planos para o futuro. Confiram aí:
Imagem
Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Whiplash!: Olá pessoal. O Torture Squad passou a contar com uma considerável estrutura após ser consagrado o vencedor do Metal Battle de 2007, o que lhes possibilitou que realizassem alguns de seus sonhos. A realidade das últimas tours e seus frutos correspondeu às expectativas?
Castor: Com certeza foi um divisor de águas pra banda, pois isso nos deu mais condições em começar um trabalho mais sólido na Europa. As últimas duas turnês que fizemos (2008 / 2009), já com o suporte da Wacken Records, foram muito bem aceitas pelos lugares onde passamos e estamos colhendo bons frutos até hoje! O ponto alto, em minha opinião, foi a Killfest Tour, em que fizemos no ano passado abrindo para o Exodus e Overkill, realmente aquilo foi um marco em nossa carreira!
Vitor Rodrigues: Já tínhamos feito uma pequena turnê em 2006. Com a vitória no Metal Battle em 2007 pudemos retornar no ano seguinte e aproveitamos e fizemos uma turnê abrangendo 20 países e no ano seguinte tivemos a felicidade de tocar com os caras do Exodus e Overkill, ou seja, correspondeu sim às nossas expectativas porque o Torture Squad é banda de estrada. Queremos tocar bastante e mostrar nossa arte pros quatro cantos do mundo, e foram inúmeros destaques que fica até difícil escolher um.
Whiplash!: Com "Æquilibrium", seu estilo continua o mesmo, mas me pareceu que vocês quiseram fazer algumas coisas diferentes. Além disso, também mudaram de estúdio e produtor... O que você acha que o novo disco tem para oferecer que talvez os álbuns anteriores não possuíssem?
Castor: Cada álbum da banda, desde a nossa demo tape “A Soul In Hell” até o mais recente álbum “Æquilibrium”, sempre mantivemos o mesmo estilo de composição porque isso é o que mais amamos fazer, Death / Thrash Metal. Mas em cada trabalho nosso você pode notar coisas ‘diferentes’, mas que soa nosso estilo. O que acontece também é a evolução natural que nós vamos tendo com os nossos instrumentos, mas que só vem para enriquecer mais a nossa música, mas nunca mudar o nosso estilo.
Castor: Nós trocamos de estúdio e produtores nesse álbum por uma sugestão do Augusto, que trabalha no estúdio Norcal e conhecia bem o equipamento, os produtores e a forma deles trabalharem, e que poderia ser interessante se fizéssemos a gravação do álbum lá. Então, fizemos uma reunião com os produtores (Brendan Duffey e o Adriano Daga) e eles captaram bem a ‘vibe’ da banda para o novo trabalho e decidimos trabalhar com eles. Eu particularmente estou muito feliz com o resultado final do álbum!
Castor: Ele está bem ‘raçudo’, orgânico e PESADO! Foi o melhor som de baixo que tirei até hoje nessa gravação! Eu apenas usei o meu próprio backline que uso ao vivo, baixo Washburn Banton 5, cordas Elixir 0.45, amplificador David Eden WT 800 e o pedal Samsamp bass drive e nada mais!
Vitor Rodrigues: O novo disco oferece um Torture Squad atingindo a maioridade. Ele mostra a nossa evolução musical e lírica, mas sempre mantendo nosso estilo de compor. Nossa base sempre será o Metal. Em matéria de vocais, eu optei em não abusar de muitos agudos ou graves, aliás, não me preocupei, apenas senti a ‘vibe’ das músicas e o teor das letras e deixei o feeling me guiar.
Whiplash!: Fica claro em várias de suas letras uma preocupação com os problemas que a sociedade enfrenta, como é o caso de "Holiday In Abu Ghraib" e "174". Pois bem, país corrupto por natureza, população politicamente apática e presidenciáveis esquivos das responsabilidades do Estado em prol dos votos de grupos religiosos... Em suma, quais suas expectativas para os próximos anos desse Brasil varonil?
Vitor Rodrigues: É preocupante. Não sinto firmeza em nada do que é falado ou feito. Isso é triste, mas é o reflexo da política em que estamos. Mas a reação tem que sair do povo. Temos vários exemplos em que a força da população mudou o quadro de um país, por exemplo, a Revolução Francesa. Mas para isso o povo tem que acordar e tratar aqueles que dirigem o país como seus funcionários, e não superiores.
Whiplash!: Confesso que achei a capa do novo álbum bastante simples, considerando o atual status do Torture Squad. Sei que cada um pode ter sua interpretação, mas, como artistas, que tipo de ligação vocês quiseram transmitir entre o título "Æquilibrium" e a imagem do arame farpado embebido em sangue?
Castor: Queríamos algo real e simples e que tivesse algo relacionado com a gente. Para nós essa capa representa muitas coisas, tipo o arame farpado é uma figura que representa barreira. E em toda a nossa carreira nós sempre enfrentamos barreiras e quando você ultrapassa uma, é porque você deu seu sangue nisso!
Vitor Rodrigues: Ficamos intrigados pelo fato de que tudo na vida é equilíbrio. Por exemplo, se você fizer exercícios demais, pode sofrer um estiramento; ao mesmo tempo em que não fizer, a sua saúde pode deteriorar. E para manter esse equilíbrio você tem que se esforçar, se disciplinar, tem que enfrentar e ultrapassar barreiras, dar o sangue para que seu objetivo seja alcançado. Isso vale em todos os aspectos da vida.
Whiplash!: Sob a tutela da Wacken Records, o Torture Squad pode ser considerado como um 'novo' grupo em vias de crescimento. Existe algum tipo de pressão dos negócios capaz de influenciar sua Música? Como é a relação com esse selo, afinal?
Castor: Cara, a gente não sofre nenhum tipo de pressão deles em relação ao nosso trabalho, som, etc... Nós temos uma relação bem de boa com a galera lá. A banda aqui já tem 17 anos de trabalho, mas lá somos uma banda nova e temos que começar um trabalho novo lá. Até agora eles tem nos dado um bom suporte, como disse, por exemplo, na última turnê que fizemos lá no ano passado com o Exodus e Overkill.
Vitor Rodrigues: Não sofremos nenhuma pressão e nossa relação é muito boa.
Whiplash!: Vocês regravaram a faixa "The Unholy Spell" em "Æquilibrium" para o público ter um maior contato com suas composições antigas. Não há planos para relançar lá fora alguns de seus antigos trabalhos, ou uma compilação dos mesmos?
Castor: Sim, a gente regravou “The Unholy Spell” para a galera que só conhece os trabalhos novos da banda , principalmente no exterior, poderem ter a chance de conhecer um pouco agora. Os discos antigos estão todos disponíveis para o caso de algum selo lá quiser relançar. Acho que também isso poderá rolar em função dos novos trabalhos da banda sendo lançados lá e das turnês em que geralmente surge a oportunidade de conhecer alguma pessoa interessada de gravadora e que viu o potencial da banda ao vivo.
Imagem

Whiplash!: E quais os planos para a turnê de "Æquilibrium"? Considerando que este é o segundo álbum pela Wacken Records, o Torture Squad poderá ter uma maior estrutura, tanto de pessoal quanto de palco, se comparado com a série de shows que fizeram para divulgar "Hellbound"?
Vitor Rodrigues: Temos muita lenha pra queimar fora do Brasil. O mais importante é tocar, mostrar a arte e aos poucos vamos nos estruturando.
Castor: Cara, como diz o grande finado Bon Scott “It´s a long way to the top if you wanna rock and roll”. Estamos com os pés no chão e, passo a passo, vamos nos estruturando e sempre buscando o melhor.
Whiplash!: Certamente é um assunto delicado, mas, tocando pela Europa, vocês sentiram algum tipo de preconceito pelo fato de serem latinos-americano? Por mais que se negue, em alguns países existe um declarado 'sentimento de reserva' quanto aos não-europeus...
Castor: Vixe, velho, até agora isso é lenda pra mim. Sempre fomos bem tratados lá e não sofremos nenhum tipo de preconceito até agora.
Vitor Rodrigues: De forma nenhuma. Aliás, muito pelo contrário. Não tivemos nenhuma manifestação de xenofobia ou coisa do tipo.
Whiplash!: É inegável que nossas bandas estejam em excelente fase e liberando discos incríveis Brasil afora... Mas o maior problema é o espaço e condições dignas para mostrarem sua Música. Em sua opinião, qual o motivo de tanta ineficiência? Haveria uma solução a curto ou médio prazo para essa realidade?
Castor: Eu acho que a infra-estrutura do país e a falta de investimentos de pessoas e empresas (gravadoras, agencias de show, empresários, etc...) não ajudam a melhorar e fazer da nossa cena tão forte como é na Europa, por exemplo.
Castor: Os poucos que temos aqui, e que trabalham sério nestes aspectos, são tão guerreiros quanto as bandas, porque nem sempre eles conseguem sobreviver do underground. Temos excelentes bandas, um grande público fiel ao Metal, mas o nosso país não dá estrutura necessária para que o nosso underground seja tão profissional como é no exterior. Mas, como disse, tem uma galera aqui que é muito profissional nas produções de shows, em gravadoras, revistas e webzines, etc, que sempre vem aos trancos e barrancos como as bandas e mantendo a chama do underground sempre acessa aqui no país do ‘Rebolation’...
Vitor Rodrigues: A solução é espalhar a palavra. Mostrar que existe uma história do Metal nacional. ‘Catequizar’ essa molecada aí para que eles continuem a tradição e não ficar aceitando essas porcarias que vemos na TV. Coisas que tentam enfiar goela abaixo. E mais, precisamos de pessoas especializadas nos meios de comunicação, pessoas que não confundam headbanger com maconheiro, bandido ou adorador de satã.
Whiplash!: Bicho, gostaria de encerrar dizendo que assisti ao DVD "Live At Wacken 2007 - 18 Years In History", e foi emocionante o anunciado do júri, dizendo "Torture Squad!!!" como o vencedor do Metal Battle de 2007. É algo para qualquer headbanger brasileiro sentir imenso orgulho de nosso cenário musical. Valeu! O espaço é de vocês para os comentários finais...
Castor: Cara, me lembro muito bem daquele dia, foi uma emoção indescritível! Estávamos lá participando do Metal Battle e já felizes da vida por estar tendo a oportunidade de tocar no WOA. Na hora que anunciaram a gente como vencedores foi realmente FODA!!!!
Vitor Rodrigues: A sensação de vencer o Metal Battle de 2007 foi como se nós tivéssemos ganhado a Copa do Mundo. Foi algo marcante que carregarei por toda a minha vida. Bem, quero agradecer imensamente o site pela oportunidade e desejando muito Metal a todos os headbangers.
Contato:

Oops!: 10 erros eternizados em gravações de clássicos



Enganos. Todos já cometemos. Alguns mais que outros. Estrelas do rock não estão imunes à vergonha de uma gloriosa mancada, e algumas vezes pequenos erros, notas instáveis e berros indesejáveis podem até mesmo virar som para o mundo inteiro ouvir.
Algumas vezes eles chegam ao ouvinte intencionalmente, e noutras eles surgem puramente por acidente, mas seja como for que eles cheguem a nós, são parte daquilo que faz o rock and roll tão divertido, e o que mantém os jovens atentos em seus fones de ouvido quando provavelmente deveriam estar estudando. Então aqui estão 10 dos maiores erros que foram registrados em gravações.
10. The BEATLES – “Helter Skelter” (The BEATLES, 1968)
“Helter Skelter” é uma das músicas mais frenéticas dos BEATLES – na verdade seria certo dizer que ela é o protótipo do heavy metal que viria algum tempo depois. Um dos aspectos mais inflamados da música é a performance intensa de Ringo Starr na bateria. De acordo com "The Beatles: The Biography", Ringo gravou 18 tomadas da parte da bateria em 9 de setembro de 1968. A última tomada foi aquela usada para a gravação, e também é aquela na qual Ringo protagonizou um dos maiores ataques de cólera do rock and roll, gritando “Estou com bolhas nos dedos!” no fim da tomada. Você pode ouvir a explosão de Ringo aos 4:24.
9. Joe Satriani – “Surfing with the Alien” (Surfing with the Alien, 1987)
Os tons de ficção científica e o estilo fora desse mundo não são apenas resultado de inspiração e suor – algumas vezes um pouco de sorte e muito mau funcionamento de equipamentos eletrônicos também tem seu papel. Para o tom da guitarra solo da faixa título do álbum "Surfing with the Alien", Satriani usou um pedal e harmonizador. O primeiro funcionou perfeitamente, enquanto o último estava agonizando. Satriani disse à Guitar World, “O som que saiu dos auto-falantes nos impressionou tanto que nós gravamos a melodia e o solo em aproximadamente meia hora e ficamos, ‘Uau, isso é música, cara!’” Então o harmonizador estragou e não pôde ser consertado. “Não pudemos fazer nada,” disse ele. “Perdemos nosso tom. Quando finalmente conseguimos fazê-lo funcionar de novo, não conseguimos criar o efeito original. Simplesmente soava diferente. Então, ao invés de estragar uma performance com uma sonoridade maravilhosa que poderia ter algumas falhas, nós a deixamos”.
8. Frank Zappa – “Muffin Man” (Bongo Fury, 1975)
Frank Zappa frequentemente dizia que via as letras como uma necessidade da qual ele não gostava. Em sua autobiografia, "The Real Frank Zappa Book", ele disse que se ele achasse que tinha de compor, faria disto algo que apelasse para sua visão única do mundo. Em nenhum lugar isso está mais evidente do que no monólogo no início de “Muffin Man” (0:48) onde ele faz o personagem que lê o texto e por fim ri de si mesmo, antes de dizer “Vamos tentar de novo” e repetir o trecho.
7. MEGADETH – “Paranoid” (Nativity In Black, 1994)
A releitura do Megadeth do clássico do BLACK SABBATH foi gravada para um tributo feito por estrelas que também trazia Type O Negative, Sepultura, Biohazard, White Zombie, Corrosion of Conformity, Ugly Kid Joe, Faith No More e outros. A versão do Megadeth de “Paranoid” foi um pouco mais rápida e bem mais irada do que o original de 1970 do Sabbath, e a ira estava multiplicada por dez quando o baterista Nick Menza continuou tocando sozinho depois que a música acaba (2:23-2:30). Menza é cortado por Dave Mustaine gritando “Nick… Nick …NICK!” – e quando percebe o erro, Menza repreende a si próprio com algumas palavras.
6. METALLICA – “The Four Horsemen” (Kill ’Em All, 1983)
Um dos traços mais únicos da clássica faixa do METALLICA “The Four Horsemen” é seu distinto solo simultâneo de guitarra, que vai de 4:10 a 4:30. Você pode ouvir dois Kirk Hammetts, um em cada auto-falante, tocando solos bem similares mas ainda assim diferentes. Em 1991 Hammet disse à Guitar World que esse efeito foi uma sorte. Depois de gravar duas tomadas do solo, Hammett e companhia estavam tentando decidir qual usar. “Escutei a ambos de uma vez, para ver se um iria sobressair,” disse Hammett. “Mas tocar as duas faixas simultaneamente soava muito bem, e decidimos deixar assim no disco. Algumas das notas harmonizavam entre si e lembro do Cliff [Burton, baixista] dizendo, ‘Uau, isso é estiloso – parece o Tony Iommi!’”
5. STEVE VAI – “Sex & Religion” (Sex & Religion, 1993)
Atualmente Devin Townsend é conhecido como músico de heavy metal, seja solo ou com o Strapping Young Lad. Mas quando tinha 20 anos, Townsend encontrou fama como cantor na banda de STEVE VAI, ao lado de T.M. Stevens no baixo e o aluno do companheiro de Vai e Zappa, o baterista Terry Bozzio. Vocais para o "Passion & Warfare" sempre seriam um movimento ousado para Vai, mas ninguém estava preparado para o hiperativo Townsend, que elevou-se em belíssimas melodias antes de cair às profundezas do inferno com gritos agudos em um curto espaço. No fim da faixa título do álbum, Townsend realmente vai com tudo com um grito melódico perfeitamente afinado mas muito intenso que dura 18 segundos (dos 4:05 to 4:23) – e ele não voltou. Townsend desmaiou depois da tomada, e Vai lembra algo do que um desconexo Devin disse depois que voltou a si. “Oh, machuquei seu cérebro? Oh. Meus dedos estão dormentes… agora, eles estão dormentes… eu posso privar meu cérebro de oxigênio?”
4. The Police – “Roxanne” (Outlandos d’Amour, 1978)
“Roxanne” é um clássico por sua melodia, sua performance vocal, sua orquestração e os timbres instrumentais, mas também é única por uma razão diferente. O acorde misterioso de piano ouvido aos 0:04 é um aglomerado não usual e fora do tom que não tem dada a ver com o resto da música. Então de onde veio? Bem, acontece que Sting escapuliu para relaxar sobre um piano próximo mas não percebeu que a tampa estava aberta, então sem querer ele tocou aquele acorde gloriosamente dissonante com a própria bunda. Isso também explica sua risada aos 0:06.
3. LED ZEPPELIN – “Babe I’m Gonna Leave You” (Led Zeppelin, 1969)
“Babe I’m Gonna Leave You” é uma faixa misteriosa, melancólica, a princípio, mas se você escutar com cuidado você vai ouvir uma foz fantasmagorica aos 1:43. O que é isso? Um feitiço mágico? Algum tipo de encantamento fantasmagórico? Não. Na verdade é o som de Robert Plant cantando junto com o baterista John Bonham durante a gravação, e não teve como apagar o canto de Plant das faixas da bateria. Seja sua verdadeira voz sem efeito vazando pelos microfones da bateria, ou provavelmente assoprada pelos fones de Bonzo, talvez nunca saberemos, mas realmente tem um som legal e é algo a mais para se descobrir no meio dos arranjos do Led.
2. Radiohead – “Creep” (Pablo Honey, 1993)
Uma das partes únicas do sucesso do Radiohead “Creep” é a profusão de notas amortecidas tocadas por Jonny Greenwood logo antes do refrão aos 0:58, e novamente aos 2:00. O colega de banda Ed O’Brien disse à revista Select que as notas de Greenwood que agradam aos ouvidos foram na verdade fruto de frustração. “É o som de Jonny tentando [dar] um jeito na música,” disse O’Brien. “Ele realmente não gostou dela da primeira vez que tocamos, então tentou estragá-la.”
1. VAN HALEN – “Everybody Wants Some” (Women and Children First, 1980)
Esse clássico do VAN HALEN traz a vibração festeira relaxada abundante pela qual a banda era conhecida no início – você quase pode ouvir o barulho de garrafas de cerveja e o balançar de garotas de biquíni. Quase. Uma coisa que você definitivamente pode ouvir é o som de David Lee Roth avacalhando totalmente a letra da canção. De acordo com sua autobiografia, "Crazy From the Heat", a frase devia ser algo nos termos “I’ve seen a lot of people just looking for a moonbeam.” Mas não foi como saiu. Ao invés disto, aos 1:58, Dave cantou algo semelhante “Ya take a moople-ah, wookie pah-a moopie.” A banda achou que a vibração da nova frase deu certo, e a tomada atrapalhada acabou se tornando um legado duradouro do tanto que o VAN HALEN arrasava.



Veja no link abaixo os vídeos das canções citadas acima.
Fonte desta matéria (em inglês): Gibson.com

Ozzy: parentesco com Neandertal, czares, reis e bandidos


Pesquisadores que estudaram o DNA de OZZY OSBOURNE descobriram que o cantor é descendente de um homem de Neanderthal (uma espécie extinta, do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, cerca de 300.000 anos atrás). OZZY OSBOURNE é também um parente distante do bandido Jesse James, do último Czar russo (título usado pelos monarcas do Império Russo entre 1546 e 1917) Nicolau II e do Rei George I. OZZY OSBOURNE também compartilha alguns genes dos antigos romanos, que foram mortos em Pompéia, quando o Vesúvio entrou em erupção em 79 dC.
O frontman de 61 anos de idade, que sobreviveu a anos de abuso deDROGAS e alcoolismo, brincou que a notícia da sua herança Neanderthal não viria com muita surpresa a sua esposa Sharon ou aos departamentos de polícia em todo o mundo.
Os cientistas da Knome, empresa que faz análises de DNA por encomenda, fizeram a descoberta com uma amostra de sangue do cantor coletada em sua casa em Buckinghamshire e enviada para um laboratório em Nova Jersey, nos EUA. Ozzy contratou a empresa para tentar descobrir como sobreviveu a tantos anos de abusos de DROGAS e álcool. Os pesquisadores examinaram o gene que define o metabolismo do álcool e descobriram que uma “variante incomum" poderia ter ajudado Osbourne a sobreviver durante os anos em que bebeu até quatro garrafas de conhaque por dia.
Leia mais no site da INFO Online, no link abaixo.
Fonte desta matéria (em inglês): SMN News

Motorhead: Lemmy, mais que uma lenda, um símbolo sexual


Imagem


Lemmy Kilmister não é apenas uma lenda do rock, ele é um símbolo sexual. Necessita de prova? Veja essa foto ao lado do frontman do MOTORHEAD publicada na pagina de notícias do site www.metalinjection.net.

Fonte desta matéria: Metal Injection

Doors: a noite de destruição de Morrison em um estúdio


Uma das noites mais loucas da trágica estrela do THE DOORS, JIM MORRISON, raramente é contada – porque o estrago que ele causou quando destruiu um estúdio de gravação foi rapidamente encoberto.
O grupo estava gravando seu álbum de estréia auto-intitulado em 1966 no Sunset Sound em Hollywood quando o roqueiro tomou ácido após uma longa sessão de estúdio e voltou para apagar fogo imaginário.
O engenheiro Bruce Botnik contou à revista Mojo, "Ele ficou fora de si. Ele voltou ao estúdio, achando que ainda estávamos lá, mas não conseguiu chegar à sala de controle. Ele revirou latas de lixo, então esvaziou o extintor de incêndio porque achou que elas estavam pegando fogo."
O presidente da Elektra Records, Jac Holzman, encobriu o custo do estrago rapidamente porque ele não queria que a notícia  se espalhasse sobre seus rebeldes novos contratados.
E o manda-chuva da música admite que esse foi o primeiro de muitos incidentes que ele foi forçado a arrumar para Morrison.
Ele explica, "O Jim era um cara que testava os limites. Ele sempre estava procurando fazer coisas absurdas e escapar ileso. Infelizmente, ele fez muitas coisas absurdas."
Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Kiss: Gene Simmons hospitalizado após desmaio em aeroporto


baixista do KISS, GENE SIMMONS, foi hospitalizado brevemente na tarde dessa segunda-feira, segundo o site TMZ.com.
músico, que pode ser visto convalescente nas fotos abaixo, foi visto deixando o Centinela Hospital em Inglewood, Califórnia hoje depois de ter desmaiado no [aeroporto de Los Angeles] LAX ontem.
Fontes próximas ao músico disseram ao TMZ que ele bateu com a cabeça depois de desmaiar e foi levado ao hospital. Ele sofreu um corte na testa, e depois que uma bateria de exames foi feita, as mesmas fontes afirmam que os médicos concluíram que foi apenas uma desidratação.
Ele teve alta hoje.
Imagem
Fonte desta matéria (em inglês): Site TMZ

Andragonia: álbum de estréia da banda já está disponível


A banda paulistana de progressive metal ANDRAGONIA se prepara para lançar "Secrets In The Mirror", seu álbum de estréia. O disco foi gravado em São Paulo no Estúdio GR (Hori, Cine, Replace, Fake Number, etc) e produzido pelos próprios integrantes, Thiago Larenttes (guitarra), Yuri Boyadjian (baixo) e Daniel de Sá (bateria).
"Secrets In The Mirror" foi oficialmente apresentado à imprensa em evento fechado realizado no fim de Junho no Coletivo Galeria em São Paulo. Prestigiado por convidados e jornalistas dos mais importantes veículos especializados, o evento também marcou a premier do videoclipe da música "Undead", atualmente na programação da MTV.
A Die Hard já está realizando a pré-venda de Secrets In The Mirror em sua loja física na Galeria do Rock em São Paulo (Av. São João, 439 - 2º Andar) e também em sua loja virtual. Para comprar pela Internet acesse

"Secrets In The Mirror" reúne as faixas "Life Inside", "Draining My Heart", "Shadowmaker", "The Choice", "In Company Of Silence", "Secrets In The Mirror", "Silent Screams", "Pull The Trigger", "Prison Without Walls" e "Undead". Entre outros destaques, o disco conta com a participação especial do vocalista BJ (Tempestt, Jeff Scott Soto).
Press-release: Som do Darma

Andreas Kisser: "quais são os limites de um músico?"


Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu um novo texto em sua coluna no Yahoo!. Confira alguns trechos abaixo.
Nesta última quarta-feira (20), a MTV Brasil fez uma grande festa no Rio de Janeiro para comemorar seus 20 anos de história, que é muita rica e de muito sucesso. Para a festa, foi preparado um palco com duas baterias, vários amplificadores e microfones, que esperavam uma seleção de músicos que fizeram parte destes 20 anos, para uma jam histórica. Passaram pelo palco, entre outros, Jorge Benjor, Caetano Veloso, Skank, Paralamas, Branco Mello, Pitty, Otto, Frejat, Davi Moraes, Maria Gadu e um show exclusivo, fantástico, do Planet Hemp, reagrupado especialmente para a ocasião. Foi uma grande festa, fui convidado para tocar alguns temas e tive o privilégio de dividir o palco com estes monstros da música brasileira.
Como muita gente sabe, eu toco com todo mundo, não importa o estilo, eu gosto da experiência e do desafio de colocar a minha guitarra em outros “planetas” da música. Ao contrário do que muitos imaginam, estes encontros musicais geralmente rolam naturalmente, fruto do encontro casuais nos backstages da vida, e não somente mediante pagamento de suntosos cachês. As coisas acontecem trocando ideias, conversando e tocando, tudo muito saudável. Mas, fazendo isso, eu recebo muitas críticas, principalmente sendo um músico do mundo metal. A maioria das críticas são positivas, mas muitas são negativas e até certo ponto bem agressivas.
Só pra citar o exemplo da festa da MTV e a sua repercussão, eu senti a resposta, ou feedback, através do meu Twitter (@andreaskisser) e como disse, muitas foram bem positivas, curtindo as misturas e entendendo bem a proposta da celebração; outras nem tanto. Não pretento agradar a todo mundo e nem é a minha intenção que todos pensem da mesma forma que eu, mas as coisas chegam num ponto em que sinto que estou até insultando alguém com as parcerias inusitadas que faço. Por que isso? Eu realmente não entendo este sentimento das pessoas que tentam limitar a minha liberdade de expressão, dentro e fora da música, me julgando e me agredindo verbalmente só porque não gosta ou não entende a mistura. O que seria da música se não houvessem as parcerias, as misturas, os desafios? Qual o limite que o músico tem para agir e crescer? O que realmente significa “estilo musical”? Este tipo de conceito limita a interação entre os músicos, cria esteriótipos e afasta as pessoas umas das outras criando grupinhos que se acham melhores do que o resto do mundo. Para mim, isso sempre foi ridículo, na música não podem existir fronteiras, música não é política, ela é livre.
Para ler a matéria na íntegra acesse o link abaixo.
Fonte desta matéria: Yahoo!

Pink Floyd: Nick Mason quer reunião em eventos de caridade


Nick Mason, baterista do PINK FLOYD, revelou que a banda pode se reunir novamente por algum ato de caridade. O grupo tocou pela última vez no concerto Live 8 em Londres, 2005, e o baterista Nick Mason está muito interessado em fazer mais performances filantrópicas junto dos integrantes remanescentes, David Gilmour e Roger Waters.
Ele disse que o conjunto poderia fazer “algo que não seja necessariamente por nós, mas fazer algo pelos motivos corretos e curtir isso”. Ele completou: “Eu acho que todos nós gostaríamos da idéia de repetir o Live 8. Isso é o que eu gostaria, e eu acho que os outros também estariam de acordo.”
Nick admitiu que o grupo não precisa tocar pelo dinheiro, e disse que ele adoraria doar todo o cachê arrecadado à caridade. “Eu acho que seria um jeito muito legal da banda aposentar-se nobremente, fazendo shows totalmente por caridade, preferivelmente do que por mais renda. De certo modo, a melhor coisa seria fazer uma série de shows e ter uma espécie de instituição. Individualmente, nós todos temos projetos pessoais, e o que nós fizemos na Earls Court em 1994 foi coletar o dinheiro, e cada um de nós decidiu para quais coisas particulares nós gostaríamos que parte do dinheiro fosse utilizado, o que foi algo brilhante. Esse é o jeito de fazer as coisas”.
Depois que o baixista e vocalista Roger deixou o PINK FLOYD em 1985, o grupo continuou sem ele até seguir por caminhos separados em 1994. O tecladista Richard Wright morreu em 2008.
Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Ginger Baker: irado com sentença judicial contra assistente


Ginger Baker (CREAM) está furioso após sua antiga assistente, que foi condenada por roubar 47.000 dólares (31.300 libras) de suas contas, escapar de uma sentença de prisão na Àfrica do Sul.
baterista britânico, de 71 anos, acusou Lindiwe Noko de fraude por usar sua senha para fazer saques após apreender o código quando ele a mostrou como usar caixas eletrônicos.
Ela foi condenada por 23 fraudes em uma corte sul-africana no mês passado (10 de setembro). Mas Baker está extremamente irritado após um juiz haver decidido contra o envio de Noko à prisão, dando a ela uma sentença de supervisão corretiva. Isso fará com que ela permaneça em sua casa sob condições estritas.
Ele disse, "É uma caricatura da justiça. Ela deveria estar na prisão pelo que ela fez a mim. Eu confiei nela e a trouxe para minha vida e ela me roubou."
Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Pearl Jam: vídeos do "Neil Young's Bridge School"


PEARL JAM  se apresentou no evento  organizado pelo músico Neil Young, intitulado "Neil Young's Bridge School", concerto beneficente que aconteceu no último final de semana, 23 e 24 outubro, em Mountain View, Califórnia.
Assista abaixo alguns vídeos da apresentação.
Fonte desta matéria: grungereport.net