19 de outubro de 2010

The Head Cat - Rockin' The Cat Club - 2006






The Head Cat é um americano rockabilly formado pelo vocalista Lemmy (do Motorhead), o baterista Slim Jim Phantom (do The Stray Cats) eo guitarrista Danny B. Harvey (de Lonesome Spurs e The Rockats).


01. Good Rockin' Tonight 
02. Lawdy Miss Clawdy 
03. Talkin' 'Bout You 
04. Something Else 
05. Reelin' And Rockin'
06. Fool's Paradise 
07. Bye Bye Johnny 
08. Sick And Tired 
09. Bad Boy 
10. Matchbox 
11. Back In The USA 
12. Baby What You Want Me Do? 
13. Blue Suede Shoes


Joan Baez: "adoro a releitura feita pelo Judas Priest"


O ícone Folk JOAN BAEZ chegou à proeminência no início dos anos 60 com clássicos como Shall Overcome' e 'Joe Hill'. Uma jovem Baez fez campanha pela paz e direitos civis juntamente com seu namorado à época – um obscuro cantor folk chamado BOB DYLAN que ela apresentou ao mundo no Newport Folk Festival em 1963. Desde então, ela contrabalanceou arte e ativismo, usando seu nome e sua fama para se opor à guerra e à pena de morte enquanto lutava por direitos humanos e meio-ambiente.
Em uma entrevista recente com Darryl Sterdan da QMI Agency, ela foi perguntada sobre o clássico cover doJUDAS PRIEST da sua música 'Diamonds And Rust' que pode ser encontrada no álbum deles de 1977, "Sin After Sin".
Baez respondeu o seguinte: “Eu adoro! Eu fiquei tão chocada quando escutei. Eu achei maravilhoso. É muito raro fazerem releituras de músicas minhas. Acho que há algumas razões. Uma é que elas são pessoais – elas não tem uma característica de universalidade. E acho que talvez seja porque eu já as tenha cantado, e quem quer competir com isso? Mas sempre é lisonjeiro quando alguém faz.”
Veja a entrevista completa em inglês no link abaixo:
Fonte desta matéria (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

Guns N'Roses: sob risco de receber multa por atraso em show


Os roqueiros veteranos do GUNS N' ROSES  podem levar uma pesada multa depois de quebrarem dois limites de horário. Eles são famosos pelos atrasos e, para não perder o costume, ultrapassaram o tempo nos seus dois shows na O2 Arena em Londres esta semana – em um total de três horas.
LADY GAGA foi a última estrela a quebrar, em 25 minutos, o limite das 23h na casa de shows, em fevereiro. Ela estava listada para receber uma multa de 10 mil libras pelo direito especial – que custa 400 libras o minuto. Seguindo esse cálculo, o GUNS N’ ROSES poderia receber uma multa de 72 mil libras (aproximadamente R$190.000,00).
Um porta-voz da O2 confirmou que os promotores iriam arcar com o custo pelos atrasos. A casa de shows também foi forçada a fornecer transporte extra para os fãs depois que 20 mil pessoas perderam o último metrô para casa.
Fonte desta matéria (em inglês): The Sun

Accept: show ao vivo grátis pela web neste dia 19


A lendária banda alemã ACCEPT está atualmente excursionando pelos Estados Unidos pela primeira vez em 14 anos, em uma turnê onde dividem a atração principal com o KING'S X!
Para solidificar este que é um evento que acontece apenas uma vez na vida, a banda vai transmitir o seu show em Hollywood de graça no dia 19 de outubro ao vivo pela web para fãs do mundo inteiro.
Os fãs podem sintonizar via Stickam.com, a página do grupo no Facebook ou pelo site oficial no dia 19 de outubro as 10:45pm (hora do Pacífico) / 1:45am (hora do Leste) para assistir.
A formação do ACCEPT 2010 inclui Wolf Hoffmann na guitarra, Peter Baltes no baixo, Stefan Schwarzmann na bateria, Herman Frank na guitarra e Mark Tornillo nos vocais.
Fonte desta matéria (em inglês): Sleaze Roxx

Bonham está vivo: vídeos do Led Zeppelin Experience


Imagens profissionais do JASON BONHAM'S LED ZEPPELIN  EXPERIENCE - que comemora a vida e a música do pai de Jason, o lendário baterista John Bonham do LED ZEPPELIN - executando diversos clássicos do ZEPPELIn dia 14 de outubro de 2010 em Calgary, Alberta, Canadá podem ser vistas mais abaixo.
O JASON BONHAM'S LED ZEPPELIN EXPERIENCE deu o pontapé inicial de sua excursão norte-americana dia 8 de outubro no Encana Events Center em Dawson, British Columbia, Canadá.
Jason Bonham se juntou a Annerin Productions, a companhia responsável pelo "The PINK FLOYD  Experience" e "Rain, A Tribute to the Beatles" para a empreitada, com Bonham e sua banda - James Dylan (VIRTUAL ZEPPELIN) nos vocais, Tony Catania na guitarra solo, Michael Devin (WHITESNAKE) no baixo e Stephen LeBlanc na guitarra, guitarra de aço e teclados - viajando através do catálogo do LED ZEPPELIN e com um sistema de som e de luz de última geração para realçar ainda mais o seu desempenho no palco. Atrás deles, telões gigantes mostram arte futurista e imagens devídeo e fotos históricas para colocar o público no clima. A atmosfera impressionante e o desempenho ao vivo poderoso levam os espectadores a uma viagem pessoal pelo passado de Jason e coloca-os no centro desta impressionante experiência multimídia.
O setlist inclui as seguintes canções, entre outras:
* Immigrant Song
* Celebration Day
* I Can't Quit You
* Your Time Is Gonna Come
* Babe I'm Gonna Leave You
* Dazed And Confused
* Lemon Song
* Thank You
* Moby Dick
* Friends
* Since I've Been Loving You
* Black Dog
* Ocean
* The Song Remains The Same
* I'm Gonna Crawl
* Stairway To Heaven
* Kashmir
* Whole Lotta Love
* Rock & Roll

Visite www.jblze.com para mais detalhes.
Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Sepultura: vídeo de nova música no Furia Fest


Quem foi ao Furia Fest na noite de domingo (17/10/10) pôde conferir o "embrião" de uma nova música doSEPULTURA, que será lançada em 2011 no seu novo disco de inéditas.
Ainda sem título (é chamada provisoriamente de "New One") e sem letra, a música mostra um SEPULTURA  próximo ao som do passado, veloz e ao mesmo tempo curta. Quem ouviu parece ter aprovado. E se as novas músicas vierem nessa linha, dá para esperar por um excelente álbum dos caras, no ano que vem!
Além do SEPULTURA, se apresentaram ANDRE MATOS e a banda AYGAN.
Fonte desta matéria: Rockonnection

Grand Funk Railroad - A Maior Potência do Hard Norte-Americano

No final dos anos 60, milhares de jovens foram influenciados pelos maravilhosos power-trios tão em voga na época. Cream e o The Jimi Hendrix Experience, eram os melhores também para um grupo de jovens nascidos em Flint, Michigan. A diferença é que esses jovens também ouviam muito rádio, que tocava coisas da Motown e o soul de Memphis. A mistura dessas tão distintas influências gerou o maior trio que a América teve o orgulho de parir – O Grand Funk Railroad.

O SURGIMENTO
O Estado De Michigan, nos EUA, foi o berço das maiores bandas de garagem da América. O famoso “som de Detroit”, e seus arredores como Saginaw e Flint, ficou caracterizado pela incrível agressividade, força e volume que suas bandas nativas geravam. Exemplos como The Stooges, The MC5, Ted Nugent’s Amboy Dukes, Bob Seger System, Cactus e ALICE COOPER, mostram que Detroit era a “capital nacional do som de garagem” em contrapartida ao som lento e viajante da costa Oeste, vide a psicodelia de São Francisco.
Terry and The Pack
Terry and The Pack

Em 1964, foi criado o “Jazz Masters” em Flint. Liderada pelo baterista Don Brewer, a banda foi fazendo muito barulho pelos clubes e escolas da região, até aparecer na vida deles em 1967, Terry Knight, que era um pouco de tudo; cantor, disc jóquei e empresário. Agora batizada de “Terry and The Pack”, a banda gravou uma versão em compacto para “I Who Have Nothing” de Ben E. King que alcançou uma modesta 46o colocação nas paradas de sucesso. O problema é que Terry cantava muito mal, e a solução foi fazer com que o guitarrista do grupo, Mark Farner, assumisse também a função de vocalista. Terry ficou magoado e abandonou o grupo, se lançando numa pra lá de fracassada carreira solo. O grupo agora se chamava ”The Pack” e contava com Don Brewer(bateria), Mark Farner(guitarra e vocais), Craig Frost(teclados) e Rod Lester(baixo).
Imagem
Terry pede para voltar e novas mudanças acontecem; Frost e Lester são dispensados, eles apostam todas suas fichas no poderoso formato “power-trio”, chamando Mel Schacher, um antigo colega de escola de Mark, para o baixo. Em homenagem a famosa estrada de ferro que ligava Michigan a Ontário chamada “Grand Trunk and Western Railway”, o “The Pack” passa a se chamar “Grand Funk Railroad” em março de 1969.
A ESTRÉIA
O astuto Terry Knight descola para “seus meninos” uma ponta como banda de abertura do Atlanta Pop Festival em 4 de julho de 1969. Sem nenhum disco lançado, os garotos do GFR não tinham nada a perder. Era a maioroportunidade de suas vidas; imaginem só, três moleques dividindo o palco com LED ZEPPELIN, Johnny Winter e Janis Joplin, diante de uma audiência de mais de 180.000 pessoas! A banda se apresentou de graça e roubou completamente o show. Eram três dias de festival, e a performance de estréia foi tão avassaladora, que no último dia de festival a banda foi promovida a headliner. De boca em boca, o até então desconhecido trio passou a ser falado por toda América. Vale lembrar que Mark Farner considera esse o melhor momento do GFR, foi quando eles se tornaram da noite para o dia, os novos heróis do rock pesado.
É lógico que com toda essa falação ao redor do grupo, a Capitol Records caiu matando e ofereceu um tentador contrato para a banda, lançando apenas três semanas após o festival o primeiro single, “Time Machine”, pela nova estampa.
Imagem
Finalmente é lançado em 25 de agosto de 1969, “On Time”, primeiro álbum do trio, que se por um lado foi malhado pela crítica, por outro, foi um verdadeiro sucesso nacional. A turnê de promoção do disco foi no mínimo histórica. Em todos locais onde a banda passava a recepção do público era parecida com a do festival em Atlanta. No Fillmore East de Nova Yorque, apenas duas semanas com “On Time” nas lojas, a platéia já pedia por suas músicas preferidas do álbum.
Imagem
APAVORANDO O LED ZEPPELIN
A maior prova da força e poder das apresentações do GFR, foi a turnê em que eles abriram para o LED ZEPPELIN. No Detroit’s Olympia Stadium, a reação da platéia foi tão intensa durante a execução de “Inside Lookin’ Out” que o truculento Peter Grant (encrenqueiro empresário do Led), desligou a energia elétrica, impedindo que o Grand Funk terminasse a canção. Como se isso não bastasse, ele agarrou Terry Knight pelo pescoço e ordenou que a banda fosse retirada do palco imediatamente. O esperto Terry calmamente caminhou para o meio do palco, acenou para que a banda parasse de tocar, e soltou no microfone:
- "O LED ZEPPELIN está com medo do Grand Funk Railroad!"
A platéia começou a vaiar, e a banda deixou o palco, ovacionada pelo público. Quando o LED ZEPPELINsubiu para fazer seu show, metade do estádio tinha ido embora. Algo semelhante aconteceu no show de Cleveland, e o Grand Funk foi “despedido” da tour, nunca mais sendo convocado para tocar no mesmo festival que o LED ZEPPELIN. Genial.
BARULHO VERMELHO
Em dezembro de 1969 é lançado o segundo álbum intitulado simplesmente “Grand Funk”. Absurdamente pesado, o disco definiu o tão famoso “Grand Funk Sound”, levando a banda a um nível único dentro do rock pesado. A produção era cuidadosamente crua e rústica, e até hoje, o “disco vermelho” é considerado pelos fãs, como uma das melhores coisas que o trio já fez. Um mês após o lançamento, o álbum já está no 11o posto das paradas americanas e assim como “On Time” também se tornou disco de ouro nos EUA; o que não fez mudar a opinião dos críticos, que continuavam descendo a lenha no conjunto. Já para os fãs, a América já tinha um power trio à altura dos britânicos do Cream. Nessa época, o baixo de Mel Schacher passa a ter um som único; fruto de muito estudo ao lado do produtor Terry Knight, eles conseguem um potente som distorcido para o instrumento. Muitos falantes estourados depois, a “West Amplifiers” constrói especialmente para Schacher modelos exclusivos, os únicos que conseguem segurar o pique do grupo.
Imagem
A banda se lança numa turnê de 97 shows por todo o continente. Abrem shows para Ten Years After, Joe Cocker e Fleetwood Mac, e continuam roubando o espetáculo com seu show cheio de raça, energia e juventude. Ao vivo, a banda se jogava em cena como se fosse a última vez que fossem pegar num instrumento. Essa foi uma característica definitiva na carreira da banda, que durou até os seus últimos shows. Mark é o mestre de cerimônias; canta, toca e dança por todo o palco. Don massacra seu kit de bateria, canta e levanta todo mundo aos berros: ”_I want to take your higher!” Já Mel segura a bronca com um peso absurdo, criando um groove único dentro do rock.
“Closer to Home” é lançado em junho de 1970, e vai direto para o 6o lugar nas paradas. O álbum traz uma produção mais pomposa, contanto também com composições mais sofisticadas de Farner. O som crú de antes, agora aparece em novo formato; com piano, guitarras acústicas, percussão e até arranjos com orquestra! A temática das letras também muda, girando sempre em torno da preocupação da banda com problemas ecológicos e ambientais. O sucesso com o público só aumenta, e o álbum também ganha disco de ouro, o 3o consecutivo. No ano de 1970 ninguém vendeu mais discos na América do que o Grand Funk Railroad. No embalo do sucesso, em novembro lançam o duplo ao vivo “Live Album”, que funcionava como registro daquela histórica tour. Nada mal, 3 discos por ano era uma grande média para a banda, e “Live Album” também ganhava ouro, mesmo antes de ser lançado. Pouco depois já se tornava disco duplo de platina vendendo 2 milhões de cópias. O formato “live” era o habitat natural da banda, e toda aquela genial performance foi transposta para o vinil.
Em agradecimento aos fãs, Terry coloca um imenso outdoor com o rosto dos três em pleno Times Square de Nova Iorque.
BANDA DO POVO
Imagem
Em abril de 1971 lançam “Survival” que trazia o clima da capa para dentro das músicas, simplesmente cavernoso! (no bom sentido é claro). Discos de ouro já eram rotina, e dessa vez o disco chega a 5o nas paradas. Talvez a capa mais marcante da banda, onde os três apareciam como homem das cavernas. A contra capa do LP, trazia um texto assinado por Terry, onde ele dizia sobre o nascimento de um bebê durante um show da banda; o mais bizarro é o fato do bebê ter sido batizado de “Grand Funk Railroad”! Mais tarde, Mark afirmou nunca ter sido apresentado à criança, e que tudo não passava de um fruto da forte imaginação de Terry. Mesmo com todo o “barulho” por conta dos fãs do grupo, a crítica continua a ignorá-los. Prova maior disso, foi a fracassada coletiva para a imprensa organizada por Terry. O empresário alugou um famoso hotel de Nova Yorque para a ocasião e convidou os 150 jornalistas mais famosos dos EUA. Apenas seis apareceram! Isso só confirmava a imagem de “banda do povo” que o Grand Funk alimentava.
A turnê seguinte, tendo o Humble Pie como banda de abertura, foi das mais bem sucedidas; dessa vez, o velho continente foi conquistado. Ingressos esgotados, estádios lotados, e fãs alucinados. Esse era o dia a dia do Grand Funk Railroad. No Hyde Park em Londres, a banda se apresenta como headliner com um público de mais de 100.000 pessoas.
SHEA STADIUM
Imagem
A volta para a América não poderia ter sido melhor - para o show do Shea Stadium em Nova Yorque, os 55.000 ingressos se esgotam em míseras 72 horas! O recorde anterior pertencia a ninguém menos que os Beatles, que venderam o mesmo número de ingressos só que em 80 dias!
Depois de tanto barulho, finalmente a banda tira seis semanas de folga, e logo começam a se preparar para o próximo disco.
Imagem
O melhor ainda estava por vir, e em novembro de 1971, lançam o seu melhor trabalho, “E Pluribus Funk”. Logo de cara a capa já surpreendia. O LP vinha embalado dentro de uma luxuosa moeda prateada com o rosto do trio. Um mês após o lançamento, o disco alcança o 5o posto das paradas, onde fica por mais 30 semanas consecutivas. “O disco da moeda”, como ficou conhecido aqui no Brasil, foi gravado em apenas cinco dias - o que refletiu diretamente no pique das composições, dessa vez todas assinadas por Farner. Mais uma bem sucedida turnê européia é realizada, tendo dessa vez o Mott The Hoople como banda de abertura, e para celebrar tanto sucesso, uma compilação dupla com o nome de “Mark, Don & Mel” é lançada em abril de 1972, passando a limpo toda a genial fase que o grupo vinha atravessando.
Terry se preocupava mais com a postura e com o visual, do que com o som. Essa “mania”, incomodova os garotos da banda, que desconfiados acabaram despedindo Terry Knight, acusando-o de mau gerenciamento nos negócios. A verdade é que Terry “sufocava” a banda, criando uma série de imposições desnecessárias, ditando desde o que eles deveriam vestir, até o que deveriam fazer nos concertos. A separação não é nada amigável, e começa a rolar uma série de processos e ofensas pessoais, entre a banda e Terry.
BAD TIME
Toda a crise interna que a banda vinha atravessando reflete no próximo álbum, “Phoenix” lançado em setembro de 1972. Gravado em Nashville, o disco trazia muitas mudanças; a começar pelo nome, que agora é reduzido somente a “Grand Funk”. O antigo tecladista do “The Pack” - Graig Frost - aparece como convidado no álbum, e logo seria efetivado como o 4o membro da banda. Todos os temas são mais voltados para os teclados, Brewer começa a compor e a cantar mais também; acrescentando um estilo mais pop do que o de Farner. O baixo não soa mais como um trator, e uma certa melancolia gira em torno das músicas. Além do que, é a primeira vez que a banda se auto-produz no estúdio. Apesar de toda confusão, emplacam o single “Rock N’ Roll Soul”, que era a única canção “100% Grand Funk” do disco. Na estrada, a tour começou mal das pernas. No primeiro show em Seattle, apenas 4.000 fãs apareceram - em se tratando de uma banda que se apresentava com freqüência para um público de 50.000 por noite - era muito pouco. Para piorar ainda mais a situação, no show do Madison Square Garden em NY, Terry Knight apareceu escoltado por xerifes e policiais para confiscar todo o equipamento da banda. A verdade é que todo esse equipamento foi adquirido no nome de Terry mesmo, e a apreensão foi inevitável. Assim que terminou o espetáculo, a banda se viu numa situação constrangedora - todo o equipamento - as guitarras, a bateria, amplificadores e PA’s foram levados por Terry!
O VOÔ DA FÊNIX
Imagem
O ano de 1973, se tornaria o mais importante para a banda. No mês de julho é lançado ”We’re An American Band” produzido por Todd Rundgreen. O disco vai direto para o 2o lugar nas paradas, e a faixa título, por sinal um verdadeiro arrasa quarteirão cantado por Brewer, alcança a 1o posição, se tornando o maior hit da banda. Pela primeira vez conseguem elogios da crítica, talvez pelo novo formato mais comercialmente acessível das novas composições. Nessa época foi criado o famoso logo com “a mão apontando o dedo”, que se torna uma verdadeira marca do Grand Funk Rairoad. A banda tinha muito orgulho de ser considerada nesse ponto de sua carreira, a única resposta “genuinamente americana” ao sucesso das bandas inglesas, tais como o Led Zeppelin, o Deep Purple e o Black Sabbath. A turnê que promovia o disco colocou a América de quatro, com ingressos esgotados e fãs enlouquecidos. O novo palco trazia uma inovação para a época, um imenso telão que passava trechos pré-gravados da banda em estúdio, ou simplesmente se divertindo. O que pouca gente sabe, é que durante essa tour, a banda foi convidada para vir tocar no Brasil, o que infelizmente não aconteceu devido a compromissos com a gravação do disco seguinte.
Aproveitando o embalo, Todd ainda produz mais um álbum; “Shinin’ On” de março de 1974. Dessa vez a banda optou por construir um estúdio no rancho de Mark Farner, trazendo um sentimento mais “Closer to Home” para as gravações. A capa mostrava um novo e sensacional visual em 3D inspirado na onda do Glam rock, fora isso, de brinde, um óculos 3D acompanhava a bolacha. Musicalmente, Brewer e Frost marcam presença de forma definitiva no álbum; Brewer cantando e compondo várias canções, e Frost “temperando” tudo com seu órgão Hammond. A regravação de “The Locomotion” (autoria de Carole King, mas gravada por Litlle Eva), se torna o chamariz, chegando também ao 1o lugar das paradas.
O álbum “All the Girls In the World Beware”, de dezembro de 1974, traz muita influência soul. A capa, trazia uma montagem de gosto duvidoso. O rosto dos integrantes era sobreposto num corpo de campeões de fisiculturismo, fazendo uma alusão ao título do disco. Na parte musical, o som pesado de antigamente não se faz mais presente, e muitos metais dão o tom da nova fase vivida pelo Grand Funk. “Bad Time” se tornou a música mais tocada em 1975; e o disco foi o 10o consecutivo a ganhar ouro. Nessa época uma histórica homenagem foi concebida a banda pela RIAA (Record Industry Association of América), que presenteou o grupo com nada menos que 10 discos de platina pelos seus trabalhos anteriores. A tour de promoção do disco gerou o 2o registro ao vivo da banda “Caught in the Act”, que mostrava que ao vivo, o Grand Funk ainda continuava sendo uma das grandes bandas do rock pesado.
Após anos de convívio, os integrantes esgotados querem parar; só que antes lançam o pouco inspirado “Born To Die” em janeiro de 1976, que é considerado o pior disco da banda. Uma breve audição no álbum já é o bastante para sentir que o clima entre eles não era dos melhores.
A DESPEDIDA
Imagem
Em agosto do mesmo ano é lançado “Good Singin’ Good Playin’”, produzido pelo gênio Frank Zappa. Muito mais “pra cima” do que o anterior, o disco funciona como uma bela despedida. Zappa deu a eles uma preciosa credibilidade artística, além de criar um ótimo clima para as novas composições. Depois de dois anos afastados dos palcos, o grupo planejou uma grande tour mundial para promover o disco. Em níveis comerciais, o álbum foi um fracasso, atingindo a modesta 52o posição, “brochando” não só a banda, mas também Zappa, a gravadora, e todos os que apostavam no projeto. A disco music tomava conta do mercado e o Grand Funk já não interessava mais ao grande público. Dois meses depois toda a turnê de promoção é cancelada, e em outubro é decretado o fim da banda.
Imagem
Após a separação, Don, Mel e Craig formam o “Flint”, que lançou um álbum homônimo pela Columbia, em janeiro de 1978. O disco trazia participações de Frank Zappa e Todd Rundgreen, e comercialmente também foi um grande fracasso. A banda chegou a gravar um segundo disco chamado “Layin’ It On The Line” que nunca foi lançado. Do lado comercial da coisa, Mark Farner se deu um pouco melhor e lançou dois álbuns pela Atlantic: ”Mark Farner” de 1977 e “No Frills” de 1978.
GRAND FUNK LIVES
O ano de 1981 marcou a volta do Grand Funk com Mark, Don e Dennis Bellinger, assumindo o lugar de Mel no baixo (o baixista original não topou a volta, pois tinha verdadeiro pavor de voar de avião). A banda é convidada para participar da trilha do filme-desenho “Heavy Metal – Universo e Fantasia”, e logo em julho lança “Grand Funk Lives”, que apesar de todas as dificuldades, ainda traz a banda mostrando muita vontade e entrosamento no estúdio. O grupo seguiu em turnê pela América abrindo para o ZZ Top. “Grand Funk Lives” foi um tremendo sucesso na Venezuela! E em 1982, a banda se apresentou em Caracas num gigantesco estádio de futebol para milhares de alucinados fãs venezuelanos do grupo.
Em janeiro de 1983 é lançado “What’s Funk”, álbum que trazia a sonoridade do grupo para os anos 80, com bateria eletrônica e sintetizadores! Infelizmente o álbum era muito fraco e não emplaca. Para piorar, a Warner, que lançava os discos do grupo nessa altura, acaba despedindo o grupo. Não era uma época propícia para a reunião da banda, e o fim é inevitável.
BAD TIMES AGAIN
Com o fim da banda, tanto Mark como Don acabam passando por maus bocados. Mark enfrenta uma série de problemas particulares, culminando com a separação de sua esposa Liesa. Mark também perdeu a guarda de seus dois filhos, e começou a beber muito nessa época. Don atravessava graves problemas financeiros, que foram rapidamente resolvidos graças a Bob Seger, que o convida para integrar sua banda. Don fez várias turnês, e se divertiu bastante tocando com Bob.
Na segunda metade dos anos oitenta, Mark se recupera, se torna pastor cristão, e lança três discos nessa praia entre os anos de 1988 e 1992. Em 1995 ele é convidado por Ringo Starr a integrar sua All Star Band, e sai em turnê junto com um super time que contava com John Entwistle, Randy Bachman, Felix Cavaliere e Billy Preston.
UMA CAUSA NOBRE
O ano de 1996 marcou a volta da formação original, ou seja, Mark, Don e Mel, exatos 20 anos depois da separação. A idéia não poderia ter sido melhor aproveitada - uma sensacional volta que arrecadaria fundos em benefício aos desamparados da guerra da Bósnia. O novo show trazia um fenomenal repertório que passava a limpo toda a carreira da banda, e ainda por cima, o trio era acompanhado por uma orquestra completa! A nova tour de volta foi um enorme sucesso, e tinha como convidados Peter Frampton e Leslie West nas guitarras. No ano seguinte (1997), é lançado o duplo ao vivo “Bosnia”, que captava toda a vibração e emoção que tinha sido aquela genial turnê.
Um luxuoso Box é lançado em 1999 com o nome de “30 Years of Funk 1969-1999”. Em 3 cd’s estavam perfilados todos os hits remasterizados, 3 novas músicas inéditas gravadas especialmente para a ocasião, sobras de estúdio e muito material inédito.
Atualmente Mark já não faz mais parte da banda, que ainda excursiona com Don e Mel. Três novos integrantes foram chamados para suprir a falta de Mark, que era o guitarrista, vocalista, principal compositor e front-man do Grand Funk. O jeito é curtir o lançamento de “Live The 1971 Tour” que traz o trio no auge de sua forma e exuberância. O que mais chama atenção, são as gravações do histórico show no Shea Stadium contidas nesse álbum. Imperdível.
Dignas de muita nota são também as reedições em CD de 12 discos originais do grupo. Um Box contendo os quatro primeiros discos da banda também foi lançado. Vale lembrar que muitos desses álbuns sairam pela primeira vez no mercado ocidental, visto que somente estavam disponíveis apenas em versões japonesas.
Altos e baixos; sucesso, processos, religião, separações, reuniões, e muito sexo, DROGAS e rock n’ roll estão encarnados na história do Grand Funk Railroad. O que não muda nunca, é que eles sempre serão “A Banda” americana.

Andreas Kisser: "o futebol para mim é uma grande paixão"


Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu um novo texto em sua coluna no Yahoo!. Confira alguns trechos abaixo.
O futebol para mim é uma grande paixão, que começou muito antes da paixão que tenho pela música. Os meus primeiros ídolos foram do futebol e eu sonhava em ser um jogador, mais especificamente, queria ser goleiro. Mas como não tinha altura, era até ágil no chão, não consegui seguir este sonho.
Já minhas primeiras experiências musicais foram com os discos dos meus pais e avós, que não eram meus discos, escutava por “tabela”, mas foi um bom começo. Tinha desde BEATLES  e Bee Gees, passando por Clara Nunes, Martinho da Villa e Elis Regina, Beethoven e Mozart, até Tonico e Tinoco. Era uma super salada musical. Acho que isso me ajudou a ter uma mente mais aberta em relação aos estilosmusicais, era tudo música para mim, não percebia muito as divisões e as diferenças, escutava de tudo.
Mas o meu primeiro disco de verdade tem tudo a ver com o futebol. Foi um disco que tinha os hinos dos principais clubes do Brasil, são versões que se tornaram quase que oficiais, sendo tocadas nas rádios, durante as jornadas esportivas e nos estádios, puxando o coro da torcida. Eu escutava aquilo todos os dias e até hoje sei todos de cor, até os dos rivais do Tricolor Paulista, como Corinthians, Palmeiras e Santos, eu amava o disco.
Só mais tarde que comecei a escutar o rock and roll, o metal e outras barulheiras que me fizeram seguir o caminho da música. Bom, se fosse depender dos meus ídolos no futebol que se arriscaram no microfone eu provavelmente não veria nada de especial na música. As experiências neste ramo não foram tão férteis para os craques dos gramados.
Confira a matéria na íntegra no link abaixo.
Fonte desta matéria: Yahoo!

Keith Richards: se oferecendo para testar novas drogas


Apesar de ter largado as DROGAS, o roqueiro dos ROLLING STONES Keith Richards disse que testaria uma nova substância se estivesse disponível.
O guitarrista – que admite ter usado numerosas substâncias ilegais ao longo dos anos, incluindo heroína e cocaína – não usa mais DROGAS, mas usaria se algo novo surgisse no mercado.
Ele disse: “Eu parei com tudo agora - o que por si só é uma viagem. Só estou esperando inventarem algo mais interessante, ha ha. Estou totalmente pronto para testar, quando fizerem.”
Keith largou a heroína em 1978, e foi forçado a parar com a cocaína em 2006 depois de cair acidentalmente de um coqueiro e passar por uma cirurgia no cérebro. Ele disse: “Por causa daquilo eu tive que parar com a cocaína. Você pensa: ‘Entendi a mensagem, Senhor.’”
Por causa de seu passado selvagem, o músico de 66 anos está convencido de que irá para o inferno quando morrer. Ele disse ao jornal The Times: “Bom, eu não vou colocar a morte na minha agenda. Ainda não quero ver meu velho amigo Lúcifer. Ele é o cara que eu vou ver, não? Eu não vou para o 'outro lugar', vamos admitir isso.”
Keith também tem orgulho da quantidade de vezes em que entrou nas listas de “Mais propensos a morrer” ao longo dos anos. Ele disse: “Eu costumava ler as listas, ver se eu ainda estava lá. Eu estive por mais tempo do que qualquer um. Medalha de honra!”
O roqueiro admite que seu vício com as DROGAS era tão extremo que ele tinha um chapéu customizado para esconder seu estoque, e um compartimento no seu carro cheio de substâncias ilegais. Ele completou: “Tinha uma aba no lado onde eu escondia haxixe, tuinal e cocaína. Eu ficava horas enchendo a lateral do carro com cocaína, maconha, peiote e mescalina.”
Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Paul McCartney: filas, cambistas e falta de informações


Segundo reportagem do UOL, a venda de ingressos para o show de PAUL MCCARTNEY, realizada no Estádio do Pacaembu, se iniciou confusa. Com muitas filas, a polícia foi acionada para evitar a ação de cambistas que compravam ingressos em quantidade.
Pela internet e telefone, mais problemas. O site informa vários setores como indisponíveis (o que não significa que os ingressos estejam esgotados). A espera por atendimento no telefone se estende por muito tempo.
Não há informações oficiais sobre os setores já esgotados e nem sobre a provável segunda data de PAUL MCCARTNEY em São Paulo, no dia 22 de novembro, que estaria sendo negociada, e chegou inclusive a ser divulgada pelo Bradesco, patrocinador do evento.
Leia mais no link abaixo.

Journey: “Don’t Stop Believin’” com 4 milhões de downloads


JOURNEY nunca foi um favorito entre os críticos, mas isso não impediu que os fãs  comprassem 70 milhões de cópias dos álbuns que gravaram ao longo das últimas décadas. E apesar da banda ter vivenciado altos e baixos, dramas e mudanças de integrantes ao longo dos anos, seus fãs nunca pararam de acreditar na música que levou a banda ao topo. O mega-hit de 1981 do Journey, “Don’t Stop Believin’” recentemente ultrapassou os 4 milhões de downloads online, apenas um ano após ultrapassar a marca de 3 milhões.
Crédito ao poder da televisão por renovar o interesse na canção: “Don’t Stop Believin’” foi usada na cena final da série Familia Soprano em 2007 e apareceu em Glee recentemente, o que apresentou a canção a uma nova geração de fãs que provavelmente nem eram nascidos na época de seu lançamento.
Fonte desta matéria (em inglês): We Will Rock You

Discos Marcantes do Wings III





Venus and Mars é o quarto álbum dos Wings, banda de rock formada por Paul McCartney após a separação dos Beatles.
Lançado em 1975 continuou na mesma linha de sucesso do álbum anterior, Band on the Run. Trouxe o sucesso "Listen to what the mas said" e pela primeira vez dois integrantes da banda puderam fazer o vocal solo de uma música.

Álbum de estúdio por Paul McCartney eWings
Lançado em30 de maio de 1975 (Inglaterra)
Gênero(s)Rock
Gravadora(s)EMI
MPL Communications
ProduçãoPaul McCartney



História

Durante as gravações do álbum anterior, os Wings passaram de quinteto a trio com a presença somente de Paul, Linda McCartney e Denny Laine. Para o novo álbum, Paul chamou o guitarrista Jimmy McCulloch e o baterista Geoff Britton para integrarem os Wings.
Como no álbum anterior, Paul levou a banda para outro local de gravação que não a Inglaterra. Nova Orleans nos Estados Unidos foi escolhida da vez. De janeiro a maio de 1975, os Wings gravaram o novo álbum. Durante as gravações, Britton largou a banda e em seu lugar entrou Joe English.
Embora não tenha causado grande impacto como o álbum anterior, o álbum fez grande sucesso. A música de maior sucesso do álbum foi "Listen to What the Man Said", lançada em compacto pouco antes do lançamento do álbum atingiu o primeiro lugar na parada de sucesso dos Estados Unidos. Pouco após o lançamento do álbum saíram dois compactos um com a música "Letting go" e outro com "Venus and Mars" e "Rock Show".
Ainda em 1975, após o lançamento do álbum, os Wings saíram em uma longa tournê que durou de agosto de 1975 à outubro de 1976. A tournê chamada de Wings Over the World cobriu os Estados Unidos, CanadáAustráliaEuropa além do Reino Unido.
Em 1993, a versão remasterizado do álbum inclui como bônus as músicas: "Zoo Gang""Lunch Box/Odd Sox" e "My Carnival".

Músicas

Todas as músicas foram escritas por Paul McCartney, excepto quando anotadas.
  1. "Venus and Mars" – 1:20
  2. "Rock Show" – 5:31
  3. "Love in Song" – 3:04
  4. "You Gave Me the Answer" – 2:15
  5. "Magneto and Titanium Man" – 3:16
  6. "Letting Go" – 4:33
  7. "Venus and Mars (Reprise)" – 2:05
  8. "Spirits of Ancient Egypt" – 3:04
    • Vocal solo por Denny Laine
  9. "Medicine Jar" (Jimmy McCulloch/Colin Allen) – 3:37
    • Vocal solo por Jimmy McCulloch
  10. "Call Me Back Again" – 4:59
  11. "Listen to What the Man Said" – 4:01
  12. "Treat Her Gently/Lonely Old People" – 4:21
  13. "Crossroads Theme" (Tony Hatch) – 1:00

Integrantes dos Wings

  • Paul McCartney: Baixo, guitarras, teclado, piano, e vocais.
  • Denny Laine: Guitarras, teclado, vocais.
  • Linda McCartney: Teclado, percussão, vocalização.
  • Jimmy McCulloch: Guitarra, vocais.
  • Joe English: Bateria, percussão.
  • Geoff Britton: Bateria (nas músicas 3, 6 & 9).