22 de agosto de 2010

Tenho Mais Discos Que Amigos: 10 melhores capas de 2010

Após trazer uma lista com as 10 piores capa de disco desse ano, o blog Tenho Mais Discos Que Amigos! traz a controversa e discutível lista com as 10 melhores capas de 2010, feita por um blog norte-americano.

Veja a lista comentada no link abaixo, dê sua opinião e diga quais são as suas capas preferidas. Além disso veja as 3 melhores capas segundo o editor do TMDQA!

10 – Soundgarden – Black Rain

Soundgarden - Black Rain
Uma águia, uma cruz, montanhas e luzes verdes, tudo misturado em uma espécie de colagem. Confesso que achei a capa bem normalzinha.

9 – Curren$y – Pilot Talk

Curren$y - Pilot Talk
Curren$y é um artista de hip hop de New Orleans e na capa do seu disco trouxe a cidade sendo atacada por caças em uma paisagem totalmente verde.
Não sei se a ideia era fazer um trocadilho com o título do disco, “Pilot Talk”, mas confesso que achei a arte mediana.

8 – How To Destroy Angels – How To Destroy Angels

How To Destroy Angels - How To Destroy Angels
Agora sim, uma belíssima capa, a primeira da lista.
“How To Destroy Angels” é o novo projeto de Trent Reznor do Nine Inch Nails e traz uma verdadeira obra de arte, feita por Mark Weaver em sua capa.
O trabalho de Mark pode ser visto aqui e essa capa ficou sensacional.

7 – Sade – Soldier Of Love

Sade - Soldier Of Love
Uma capa sóbria, misturando foto e arte em uma bela paisagem. Essa é a capa do novo disco de Sade, “Soldier Of Love”.
Os últimos 3 discos da banda (lançados com diferença de praticamente 10 anos entre cada um) levam a palavra “love” no nome e trazem mulheres em suas capas.

6 – Anberlin – Dark Is The Way, Light Is A Place

Anberlin - Dark Is The Way, Light Is A Place
Com essa capa eu concordo 100%. Achei a ideia sensacional e o resultado final, apesar de muito simples, ficou espetacular. A capa de “Dark Is The Way, Light Is A Place”, do Anberlin, consegue transmitir um misto de tranquilidade e desespero nessa imagem, na minha opinião.
Nota 10!

5 – Ratatat – LP4

Ratatat - LP4
Outra capa simples mas com uma ideia muito interessante que acabou criando um efeito visual dos mais legais.
Com seus 11 pássaros o Ratatat levou o quinto lugar da lista.

4 – Of Montreal – False Priest

Of Montreal - False Priest
Sinceramente, essa capa me dá dor de cabeça, e talvez fique bem mais legal ao vivo, na caixa de um LP por exemplo. Mas digitalizada assim, me parece confusa e incompreensível.
De qualquer forma o Of Montreal levou o quarto lugar com a capa de “False Priest”.

3 – Clogs – The Creatures In The Garden Of Lady Walton

Clogs - The Creatures In The Garden Of Lady Walton
Belo desenho, e segundo a matéria original diz, um convite para entrar em um mundo diferente antes mesmo de ouvir uma simples nota do disco.
Esse foi o terceiro lugar com “The Creatures In The Garden Of Lady Walton”, do Clogs.

2 – MGMT – Congratulations

MGMT - Congratulations
Eu acho essa capa bastante simpática, e confesso que comecei a gostar mais dela depois que fiquei sabendo que no CD, ela é uma espécie de raspadinha, tipo loteria federal, sabe? Só que ao raspar a capa você não ganha 50 centavos ou 1 real, mas sim a capa “verdadeira” do disco.
Pra fechar, o pacote já vem com uma moeda pra você não ter que usar a chave de seu carro!
Trocadilho infame: Congratulações ao MGMT pela sacada em “Congratulations”.
Uma alma caridosa raspou a sua copia e gravou no vídeo abaixo, dá uma sacada:

1 – Gorillaz – Plastic Beach

Gorillaz - Plastic Beach
Confesso que discordei de grande parte os nomes dessa lista, mas não da primeira posição.
A capa de “Plastic Beach” do Gorillaz ficou sensacional, e cada vez que eu a vejo, dá uma curiosidade e vontade de saber como é esse mundo retratado pela banda em seu mais novo trabalho.
Além da belíssima capa original, ainda há 3 capas alternativas que mostram a praia de plástico em outros momentos do dia, dá uma olhada:
Versão Japonesa
Gorillaz - Plastic Beach (Japanese)

Versão Deluxe
Gorillaz - Plastic Beach (Deluxe)

Versão do iTunes
Gorillaz - Plastic Beach (iTunes)

E aí? O que achou da lista? Concorda? Discorda? Deixe suas opiniões nos comentários e mande suas capas preferidas!
As minhas 3 capas preferidas desse ano são:

Walter Schreifels – An Open Letter To The Scene

Walter Schreifels - An Open Letter To The Scene

The Flatliners – Cavalcade

The Flatliners - Cavalcade

Deftones – Diamond Eyes

Deftones - Diamond Eyes

No final desse ano farem


Les Paul: músicos relembram criador da Gibson em vídeo

Recentemente foi postado um vídeo no site da CNN onde vários músicos relembram o criador da guitarra Gibson, o lendário Les Paul.

Les Paul, conhecido mundialmente por suas performances lendárias e suas inovações incomparáveis que moldaram a evolução da música, permaneceu uma figura na cena musical de Nova York, atraindo multidões, com concertos regulares no Iridium Jazz Club até a idade de 94 anos.

Veja o vídeo abaixo que inclui entrevistas de vários músicos, entre eles Paul McCartney, Slash, Billy Gibbons, Al Di Meola e o filho de Les Paul, Paul Russ.

Matéria original: Gorilas de Marte

Herói: banda gaúcha comemora 10 anos com álbum virtual

Oito anos após produzirem seu último registro, a HERÓI acaba de lançar seu novo álbum, intitulado "Ainda Somos Os Mesmos". A partir de 13 de agosto de 2010, é possível ouvir ou baixar todas as faixas que compõem o trabalho no site oficial da banda: www.heroirock.com. O disco foi gravado pelo experiente Ray-Z (Os Ostras, Júpiter Maçã), no Estúdio Soma em Porto Alegre. Quem cuidou da mixagem foi Rodrigo Deltoro, ex-baixista da Tequila Baby, o cara certo para conseguir a sonoridade esperada. A masterização ficou por conta do engenheiro de som Marcel Van Der Zwam, sob a supervisão de Deltoro. Marcel é holandês e mora há alguns anos na Capital. Franco Nero (guitarra e vocal) e Fred Rubim (guitarra e backing vocal) - os dois integrantes originais do grupo - assinam tanto a produção quanto as 10 composições do registro. Além dos fundadores, a HERÓI tem dois novos integrantes: Angelo Possatti, no baixo, e Leandro Schirmer, na bateria.

Até 2003, a HERÓI participou ativamente do cenário local independente, fazendo inúmeros shows e participando de vários eventos. Lançaram dois registros oficiais, uma DEMO, em 2000, e um EP, em 2002. No início de 2004, Franco precisou mudar-se para Porto Alegre e a banda interrompeu oficialmente suas atividades. Mesmo em standby, ele e Fred continuaram compondo e trabalhando na criação de novas músicas. Em 2008, a dupla decidiu que o aniversário de 10 anos da HERÓI seria a data ideal para voltar à ativa e lançar material inédito. Desde então, eles começam a produzir o terceiro registro oficial.

O disco foi concebido para satisfazer o desejo antigo de produzir músicas voltadas à vertente hardcore do punk rock. A idéia geral, que orientou a seleção do repertório, foi a tentativa de explorar a temática da temporalidade. Assim, tanto o nome do disco quanto as canções, foram escolhidos tendo como linha condutora a influência do tempo na identidade individual e nas relações humanas em geral.

Com músicas novas e fôlego renovado, a HERÓI espera voltar aos palcos. Shows de lançamento, em Porto Alegre e em Santa Maria, cidade natal da banda, estão nos planos. Além disso, o quarteto pretende explorar ao máximo as possibilidades de divulgação na Internet. O disco revela que os quase sete anos de inatividade foram suficientes para que Franco e Fred produzissem uma quantidade considerável de composições inéditas. É a partir desse material que eles começam a pensar nas músicas que darão origem ao sucessor de “Ainda Somos Os Mesmos”. Porque assim como boa música, heróis também não têm idade.

Mike Portnoy: “levando um pedacinho do Jimmy comigo”

Mike Portnoy postou uma foto em seu twitter com a seguinte legenda: “Levando um pedacinho do Jimmy comigo na estrada…”

Imagem

O prato que Mike segura na foto é um dos pratos que Jimmy (The Rev) usava em sua bateria. Rev foi encontrado morto em dezembro do ano passado, tendo como causa da morte uma overdose acidental. Agora Mike Portnoy (DREAM THEATER) está substituindo Rev na banda.

Matéria original: Gorilas de Marte

Tomada: disco já gravado e música nova na rádio

O TOMADA finalizou a gravação do seu terceiro album de estúdio. O disco se chamará "O Inevitável" e terá 11 faixas, é o primeiro trabalho completo desde "Volts" (2005). A música "Bla Bla Bla, Bla Bla Bla" está na programação da rádio Brasil 2000 (www.brasil2000.com.br.

A banda ainda está disponibilizando vários videos na net mostrando como é o seu dia a dia, confira.

Press-release: Tomada @ MySpace

Led Zeppelin: "reunião em 2007 foi melhor show desde 1975"

Segundo nota divulgada no Blabbermouth, em recente entrevista para o Telegraph.co.uk, o lendário cantor ROBERT PLANT, ex-vocalista do Led Zeppelin, teria sido questionado sobre o concerto especial realizado em homenagem a Ahmet Ertegun em dezembro de 2007 na O2 Arena, em Londres, onde os integrantes ainda vivos da banda se reuniram, com Jason Bonham, filho do baterista John Bonham, ocupando o antigo posto de seu pai.

"Aquele foi um momento maravilhoso que eu tive. Foi o melhor show feito pelo Led Zeppelin desde 1975."

Quando questionado se faria aquilo de novo, Plant respondeu:

"Eu não penso nisso. Você tem que ter muita coisa em comum com as pessoas com quem trabalha, sobretudo nesse período da vida. Tudo deve seguir em frente nessa vida, em todos os relacionamentos. Eu sei que existem bandas por aí que não lançam um álbum há 10 anos mas que ainda tocam para 20 mil pessoas por noite. Só que não vejo isso como uma realização ou conquista. Acho isso uma coisa meio egoísta. O rabo não pode abanar o cachorro."

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Pastore: divulgada capa de álbum auto-intitulado


A PASTORE, liderada pelo vocalista Mario Pastore, divulgou no Twitter a capa do seu álbum de estreia, auto-intitulado.
A banda também é destaque do mês de agosto da rádio Shock Box.

O CD tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2010.

Imagem

Fonte desta matéria: Twitter Banda Pastore

Cosmu: Programação semanal com muita música

Veja as PROMOÇÕES e PROGRAMAÇÃO do Portal Cosmu (www.cosmu.com.br) esta Semana:
Diariamente: Promoções e Notícias do Mundo da Música

2ª-Feira (23/08): Promoção Toque no Cosmu LiveTV com a banda MARAUÊ!
3ª-Feira (24/08): Cosmu LiveTV: LIPSTICK & VERNATE
4ª-Feira (25/08): Guitar Lessons com PAULO TOTH
5ª-Feira (26/08): Negócios da Música com LAMPADINHA e FABIO CARDIA
5ª-Feira (26/08): Cosmu Entrevista: Banda ÁREA RESTRITA

Rádio Cosmu:

De 2ª-Feira (23/08) à 4ª-Feira (25/08):
- AUDI VIDE (Rock Alternativo)
- DIDÁTICOS (Hardcore)
- CARLOS BETO (Pop)
- EDVIN (Rock & Roll)
- DI BANDEJA (Rock & Roll)
- BLOODBERRY(Rock)

De 5ª-Feira (26/08) à 6ª-Feira (27/08):
- WILIAN TIBÉRIO & DIÁRIO MESTRE (Classic Rock)
- PAULO PINK & A SOCIEDADE SONORA TAO BRASIL (Rock)
- GRAMOPHONES (Rock Alternativo)
- PIRATAS DO HAVAII (Rock)
- TRÊS CARAS (Pop Rock)
- ANTIOXIDANTE (Rock Alternativo)


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Cosmu – A única Rede Social 100% Música que Realmente ajuda o seu Projeto Musical

Discos Marcantes de Chico Buarque




Construção é um álbum do músico brasileiro Chico Buarque. Foi lançado no ano de 1971.

Álbum de estúdio por Chico Buarque
Lançado em     1971
Gênero(s)     MPB
Formato     LP (1971), CD (1988)
Gravadora(s)     Phonogram/Philips
Produção     Roberto Menescal

Álbum

"Construção" foi o quinto disco do cantor carioca. Lançado em um dos períodos mais críticos do Regime Militar, o álbum representa uma mudança no trabalho do artista. Se antes Chico harmoniza Bossa Nova com composições veladamente críticas à ditadura brasileira, em "Construção" o cantor mostrou-se mais ousado - como mostra os versos iniciais de "Deus lhe Pague", faixa que abre o LP ("Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir"). Em "Samba de Orly", parceria com Toquinho e Vinicius de Moraes, Chico canta abertamente sobre o exílio - o que fez com que a canção fosse parcialmente censurada. A faixa-título é uma crítica sobre um homem que trabalhou arduamente até sua morte. Não faltaram também o lirismo característico do artista, como demostrado em "Olha Maria" e "Valsinha".

"Construção" foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o terceiro melhor disco brasileiro de todos os tempos.

O álbum também se encontra no livro "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer", feito por jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos.


Faixas

Todas as faixas compostas por Chico Buarque, exceto onde estiver indicado.

   1. "Deus Lhe Pague" – 3:19
   2. "Cotidiano" – 2:49
   3. "Desalento" (C. Buarque, Vinícius de Moraes) – 2:48
   4. "Construção" – 6:24
   5. "Cordão" – 2:31
   6. "Olha Maria (Amparo)" (C. Buarque, V. de Moraes, Tom Jobim) – 3:56
   7. "Samba de Orly" (C. Buarque, Toquinho, V. de Moraes) – 2:40
   8. "Valsinha" (C. Buarque, V. de Moraes) – 2:00
   9. "Minha História" (Lucio Dalla; versão de C. Buarque) – 3:01
  10. "Acalanto" – 1:38


Ficha Técnica

    * Participações especiais:
          o MPB-4 - vozes nas faixas 1, 3, 4, 7 e 9.
          o Tom Jobim - piano em "Olha Maria (Amparo)"

Chico Buarque





Francisco Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), mais conhecido como Chico Buarque ou ainda Chico Buarque de Hollanda, é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro.

Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966, quando venceu, com a canção A Banda, o Festival de Música Popular Brasileira. Em 1969, com a crescente repressão da ditadura militar no Brasil, se auto-exilou na Itália, tornando-se, ao retornar, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do Brasil. Na carreira literária, foi ganhador do Prêmio Jabuti, pelo livro Budapeste, lançado em 2004.

Casou-se com e separou-se da atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas: Sílvia, que é atriz e casada com Chico Diaz, Helena, casada com o percussionista Carlinhos Brown e Luísa. É irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário do que tem sido propagado na internet, Aurélio Buarque era apenas um primo distante do pai de Chico.

Informação geral

Nome completo     Francisco Buarque de Hollanda
Data de nascimento     19 de junho de 1944 (66 anos)
Origem     Rio de Janeiro, RJ
País     Brasil Brasil
Gêneros     Bossa nova, samba, choro, MPB
Instrumentos     voz, violão
Período em atividade     1965–presente
Influência(s):
Noel Rosa
Ismael Silva
Roberto Menescal
Luiz Bonfá
Jacques Brel
João Donato
João Gilberto
Dori Caymmi
Edu Lobo
Elis Regina
Cartola
Elvis Presley
Tom Jobim
Bob Dylan
The Beatles
Baden Powell
Vinícius de Moraes

Biografia

Chico é filho de Sérgio Buarque de Holanda (1902–1982), um importante historiador e jornalista brasileiro e de Maria Amélia Cesário Alvim(1910-2010), pintora e pianista.

Em 1946, passou a morar em São Paulo, onde o pai assumira a direção do Museu do Ipiranga. Sempre revelou interesses pela música – interesse que foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini.

Em 1953, Sérgio Buarque de Holanda foi convidado para lecionar na Universidade de Roma, consequentemente, a família muda-se para a Itália. Chico torna-se trilíngue, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, suas primeiras "marchinhas de carnaval" são compostas, e, com as irmãs mais novas, Piiizinha, Cristina e Ana, encenadas.

De volta ao Brasil, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbômidas, do Colégio Santa Cruz de São Paulo, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa não foi cultural, mas policial, publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo. Com um amigo, furtou um carro para passear pela madrugada paulista, algo relativamente comum na época.Foi preso. "Pivetes furtaram um carro: presos" foi a manchete no dia seguinte com uma a foto de dois menores com tarjas pretas nos olhos. Chico não pôde mais sair sozinho à noite até que completasse 18 anos.

Início de Carreira

Chico Buarque chegou a ingressar no curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU) em 1963. Cursou dois anos e parou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística. Neste ano, lançou Sonho de Carnaval, inscrita no I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, transmitida pela TV Excelsior, além de Pedro Pedreiro, música fundamental para experimentação do modo como viria a trabalhar os versos, com rigoroso trabalho estilístico morfológico e politização, mais significativamente na década de 1970. A primeira composição séria, Canção dos Olhos, é de 1961.

Conheceu Elis Regina, que havia vencido o Festival de Música Popular Brasileira (1965) com a canção Arrastão, mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Chico Buarque revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o mesmo Festival, no ano seguinte (1966), transmitido pela TV Record, com A Banda, interpretada por Nara Leão (empatou em primeiro lugar com Disparada, de Geraldo Vandré). No entanto, Zuza Homem de Mello, no livro A Era dos Festivais: Uma Parábola, revelou que a banda venceu o festival. O musicólogo preservou por décadas as folhas de votação do festival. Nelas, consta que a música "A Banda" ganhou a competição por 7 a 5. Chico, ao perceber que ganharia, foi até o presidente da comissão e disse não aceitar a derrota de Disparada. Caso isso acontecesse, iria na mesma hora entregar o prêmio ao concorrente.

No dia 10 de outubro de 1966, data da final, iniciou o processo que designaria Chico Buarque como unanimidade nacional, alcunha criada por Millôr Fernandes.

Canções como Ela e sua Janela, de 1966, começam a demonstrar a face lírica do compositor. Com a observação da sociedade, como nas diversas vezes em que citação do vocábulo janela está presente em suas primeiras canções: Juca, Januária, Carolina, A Banda e Madalena foi pro Mar. As influências de Noel Rosa podem ser notadas em A Rita, 1965, citado na letra, e Ismael Silva, como em marchas-ranchos.

Festivais de MPB nos anos de 1960

No festival de 1967 faria sucesso também com Roda Viva, interpretada por ele e pelo grupo MPB-4 — amigos e intérpretes de muitas de suas canções. Em 1968 voltou a vencer outro Festival, o III Festival Internacional da Canção da TV Globo. Como compositor, em parceira com Tom Jobim, com a canção Sabiá. Mas desta vez a vitória foi contestada pelo público, que preferiu a canção que ficou em segundo lugar: Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré.

A participação no Festival, com A Banda, marcou a primeira aparição pública de grande repercussão apresentando um estilo amparado no movimento musical urbano carioca da Bossa nova, surgido em 1957. Ao longo da carreira, o samba e a MPB também seriam estilos amplamente explorados.

Trilha-sonora e adaptações de livros

Chico participou como autor e compôs várias canções de sucesso para o filme Quando o Carnaval chegar, musical de Cacá Diegues. Compôs a canção-tema do longa-metragem Vai trabalhar Vagabundo, de Hugo Carvana — Carvana chegou a modificar o roteiro a fim de usá-la melhor. Faria o mesmo com os filmes seguintes desse diretor: Se segura malandro e Vai trabalhar vagabundo II. Adaptou canções de uma peça infantil para o filme Os Saltimbancos Trapalhões do grupo humorístico Os Trapalhões e com interpretações de Lucinha Lins. Outras adaptações de uma peça homônima de sua autoria foram feitas para o filme A Ópera do Malandro, mais um musical cinematográfico. Vários filmes que tiveram canções-temas de sua autoria e que fizeram muito sucesso além dos citados: Bye Bye Brasil, Dona Flor e seus dois maridos e Eu te amo, os dois últimos com Sônia Braga. Recentemente, chegou a ter uma participação especial como ator no filme Ed Mort. Ele escreveu um livro que virou filme, Benjamim, que foi ao ar nos cinemas em 2003, tendo como personagens principais Cleo Pires, Danton Melo e Paulo José.

E maio de 2009, é lançado o filme Budapeste com roteiro baseado em livro homônimo de Chico Buarque. No filme há também a participação especial do escritor.

Teatro e literatura

Musicou as peças Morte e vida severina e o infantil Os Saltimbancos. Escreveu também várias peças de teatro, entre elas Roda Viva (proibida), Gota d'Água, Calabar (proibida), Ópera do malandro e alguns livros: Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado.

Chico Buarque sempre se destacou como cronista nos tempos de colégio; seu primeiro livro foi publicado em 1966, trazendo os manuscritos das primeiras composições e o conto Ulisses, e ainda uma crônica de Carlos Drummond de Andrade sobre A Banda. Em 1974, escreve a novela pecuária Fazenda modelo e, em 1979, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças. A bordo do Rui Barbosa foi escrito em 1963 ou 1964 e publicado em 1981. Em 1991, publica o romance Estorvo e, quatro anos depois, escreve o livro Benjamim. Em 2004, o romance Budapeste ganha o Prêmio Jabuti de melhor Livro de Ficção do ano. Em 2009, lança o livro Leite Derramado. Oficialmente, a vendagem mínima de seus livros é de 500 mil exemplares no Brasil.

Programas de televisão

Deixou de participar de programas populares de televisão, tendo problemas com o apresentador Chacrinha, que teria feito uma piada com a letra da canção Pedro Pedreiro, ao ouvir o ensaio. Irritado, Chico foi embora e nunca se apresentou no programa. O executivo Boni proibiu qualquer referência a Chico durante a programação da TV Globo, depois que ambos também tiveram um entrevero, mas por pouco tempo, uma vez que ainda durante a década de 1970 (e o começo da de 80) músicas suas constavam das trilhas de várias telenovelas, como Espelho Mágico e Sétimo Sentido. Ao fim da proibição vários anos depois, Chico aceitou fazer um programa com Caetano Veloso, que contou com a participação de outros artistas.

A crítica à Ditadura

Ameaçado pelo Regime Militar no Brasil, esteve exilado na Itália em 1969, onde chegou a fazer espetáculos com Toquinho. Nessa época teve suas canções Apesar de você (que dizem ser uma alusão negativa ao presidente Emílio Garrastazu Médici, mas que Chico sustenta ser em referência à situação) e Cálice proibidas pela censura brasileira. Adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda amor e Jorge Maravilha. Na Itália Chico tornou-se amigo do cantor Lucio Dalla, de quem fez a belíssima Minha História, versão em português (1970) da canção Gesù Bambino (título verdadeiro 4 marzo 1943), de Lucio Dalla e Paola Palotino. Em viagem a França, tornou-se amigo de Carlos Bandeirense Mirandópolis inspirando-se em uma de suas composições para criar Samba de Orly.

Ao voltar ao Brasil continuou com composições que denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais, como a célebre Construção ou a divertida Partido Alto. Apresentou-se com Caetano Veloso (que também foi exilado, mas na Inglaterra) e Maria Bethânia. Teve outra de suas músicas associada a críticas a um presidente do Brasil. Julinho da Adelaide, aliás, não era só um pseudônimo, mas sim a forma que o compositor encontrou para driblar a censura, então implacável ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para completar a farsa e dar-lhe ares de veracidade, Julinho da Adelaide chegou a ter cédula de identidade e até mesmo a conceder entrevista a um jornal da época.

Uma das canções de Chico Buarque que criticam a ditadura é uma carta em forma de música, uma carta musicada que ele fez em homenagem ao Augusto Boal, que vivia no exílio, quando o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar.

A canção se chama Meu Caro Amigo e foi dirigida a Boal, que na época estava exilado em Lisboa. A canção foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros Amigos, do ano de 1976.

Nordeste já

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto de criação coletiva com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

O "eu" feminino

Composições que se notabilizaram pela decantação de um "eu" feminino, retratando temas a partir do ponto de vista das mulheres com notória poesia e beleza: esse estilo é adaptado em Com açúcar e com afeto escrito para Nara Leão; continuou nessa linha com belas canções como Olhos nos Olhos e Teresinha, gravadas por Maria Bethânia, Atrás da Porta, interpretada por Elis Regina, e Folhetim, com Gal Costa, Iolanda (versão adaptada de letra original de Pablo Milanés), num dueto com Simone, Anos Dourados – um clássico feito em parceria com Tom Jobim para a minissérie de mesmo nome e "O Meu Amor" para a peça "Ópera do Malandro" interpretada por Marieta Severo e Elba Ramalho sendo que, para essa última, fez também "Palavra de Mulher".

Os intérpretes de Chico

Chico Buarque nunca se negou a oferecer a seus amigos e familiares cantores composições originais, e muitas dessas canções passaram a ter versões "definitivas" em outras vozes: além das citadas canções do "eu" feminino, temos o exemplo da performance de Elis Regina na canção Atrás da Porta; Cio da Terra, com gravações de Milton Nascimento e da dupla rural Pena Branca & Xavantinho; além de interpretações de Oswaldo Montenegro, que lançou em 1993 Seu Francisco, disco produzido por Hermínio Bello de Carvalho, e Ney Matogrosso que em 1996 lançou Um Brasileiro.

Deve-se mencionar ainda seu êxito com outras composições que fez para cantores populares já com a carreira em declínio, como nos casos de Ângela Maria, que gravou Gente Humilde, e Cauby Peixoto com Bastidores. Dentre os artistas que regravaram músicas suas em estilo popular podem ser citados ainda Rolando Boldrin, que relançou Minha História, e a banda Engenheiros do Hawaii que, no ano 2000, gravou Quando o Carnaval Chegar, no álbum 10.000 Destinos.

Parceiros

Desde muito jovem, conquistou reconhecimento de crítica e público tão logo os primeiros trabalhos foram apresentados. Ao longo da carreira foi parceiro como compositor e intérprete de vários dos maiores artistas da Música Popular Brasileira como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Milton Nascimento e Caetano Veloso. Os parceiros mais constantes são Francis Hime e Edu Lobo.

Obra teatral

Em 1965, a pedido de Roberto Freire (o escritor e terapeuta, não confundir com o político), diretor do Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), na PUC-SP, Chico musicou o poema Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, para a montagem da peça. Desde então, sua presença no teatro brasileiro tem sido constante:

Roda viva

A peça Roda viva foi escrita por Chico Buarque no final de 1967 e estreou no Rio de Janeiro, no início de 1968, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, com Marieta Severo, Heleno Pests e Antônio Pedro nos papéis principais. A temporada no Rio foi um sucesso, mas a obra virou um símbolo da resistência contra a ditadura durante a temporada da segunda montagem, com Marília Pêra e Rodrigo Santiago. Um grupo de cerca de 110 pessoas do Comando de Caça aos Comunistas (CCC) invadiu o Teatro Galpão, em São Paulo, em julho daquele ano, espancou artistas e depredou o cenário. No dia seguinte, Chico Buarque estava na plateia para apoiar o grupo e começava um movimento organizado em defesa de Roda viva e contra a censura nos palcos brasileiros. Chico disse no documentário Bastidores, que pode ter havido um erro, e que a peça que o comando deveria invadir acontecia em outro espaço do teatro.

Calabar

Calabar: o Elogio da Traição, foi escrita no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra e dirigida por Fernando Peixoto. A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa. Era uma das mais caras produções teatrais da época, custou cerca de 30 mil dólares e empregava mais de 80 pessoas. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome "Calabar" e proibiu que a proibição fosse divulgada. O prejuízo para os autores e para o ator Fernando Torres, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.

Gota d'água

Em 1975, Chico escreveu com Paulo Pontes a peça Gota d'Água, a partir de um projeto de Oduvaldo Viana Filho, que já havia feito uma adaptação de Medeia, de Eurípedes, para a televisão. A tragédia urbana, em forma de poema com mais de quatro mil versos, tem como pano de fundo as agruras sofridas pelos moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-dia, e, no centro, a relação entre Joana e Jasão, um compositor popular cooptado pelo poderoso empresário Creonte. Jasão termina por largar Joana e os dois filhos para casar-se com Alma, a filha do empresário. A primeira montagem teve Bibi Ferreira no papel de Joana e a direção de Gianni Ratto. O saudoso Luiz Linhares foi um dos atores daquela primeira montagem.

Ópera do malandro

O texto da Ópera do malandro é baseado na Ópera dos mendigos (1728), de John Gay, e na Ópera de três vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O trabalho partiu de uma análise dessas duas peças conduzida por Luís Antônio Martinez Corrêa e que contou com a colaboração de Maurício Sette, Marieta Severo, Rita Murtinho e Carlos Gregório.

A equipe também cooperou na realização do texto final através de leituras, críticas e sugestões. Nessa etapa do trabalho, muito valeram os filmes Ópera de três vinténs, de Pabst, e Getúlio Vargas, de Ana Carolina, os estudos de Bernard Dort O teatro e sua realidade, as memórias de Madame Satã, bem como a amizade e o testemunho de Grande Otelo. Participou ainda o professor Manuel Maurício de Albuquerque para uma melhor percepção dos diferentes momentos históricos em que se passam as três óperas. O professor Werneck Viana contribuiu posteriormente com observações muito esclarecedoras. E Maurício Arraes juntou-se ao grupo, já na fase de transposição do texto para o palco. A peça é dedicada à lembrança de Paulo Pontes.

O Grande Circo Místico

Inspirado no poema do modernista Jorge de Lima, Chico e Edu Lobo compuseram juntos a canção homônima para este espetáculo. Em 1983, e durante os dois anos seguintes, viajaram o país apresentando este que foi um dos maiores e mais completos espetáculos já realizados. Um disco coletivo foi lançado pela Som Livre para registrar a obra, com interpretações de grandes nomes da MPB.

Discografia

Certificados tirados do site ABPD.

    * 1966: Chico Buarque de Hollanda
    * 1966: Morte e Vida Severina
    * 1967: Chico Buarque de Hollanda vol. 2
    * 1968: Chico Buarque de Hollanda (compacto)
    * 1968: Chico Buarque de Hollanda vol. 3
    * 1969: Umas e Outras (compacto)
    * 1969: Chico Buarque na Itália
    * 1970: Apesar de Você
    * 1970: Per un Pugno di Samba
    * 1970: Chico Buarque de Hollanda - Nº4
    * 1971: Construção
    * 1972: Quando o Carnaval Chegar
    * 1972: Caetano e Chico Juntos e ao Vivo
    * 1973: Chico Canta
    * 1974: Sinal Fechado
    * 1975: Chico Buarque & Maria Bethânia ao Vivo
    * 1976: Meus Caros Amigos
    * 1977: Cio da Terra compacto
    * 1977: Os Saltimbancos (álbum)
    * 1977: Gota d'Água
    * 1978: Chico Buarque
    * 1979: Ópera do Malandro
    * 1980: Vida
    * 1980: Show 1º de Maio
    * 1981: Almanaque
    * 1981: Saltimbancos Trapalhões
    * 1982: Chico Buarque en Español
    * 1983: Para Viver um Grande Amor (trilha sonora)
    * 1983: O Grande Circo Místico
    * 1984: Chico Buarque
    * 1985: O Corsário do Rei
    * 1985: Malandro

   

    * 1986: Melhores Momentos de Chico & Caetano
    * 1986: Trilha Sonora do Filme "Ópera do Malandro"
    * 1987: Francisco
    * 1988: Dança da Meia-Lua
    * 1989: Chico Buarque
    * 1990: Chico Buarque ao vivo Paris Le Zenith (disco de ouro)
    * 1993: Paratodos (disco de ouro)
    * 1995: Uma Palavra
    * 1997: Terra
    * 1998: As Cidades (disco de ouro)
    * 1998: Chico Buarque da Mangueira
    * 1999: Chico ao Vivo (disco de ouro)
    * 2001: Cambaio
    * 2002: Chico Buarque – Duetos
    * 2004: Perfil - Chico Buarque
    * 2005: Chico No Cinema
    * 2006: Carioca (CD + DVD com o documentário Desconstrução)
    * 2007: Carioca Ao Vivo
    * 2008: Chico Buarque Essencial
    * 2010: Chico Buarque Perfil 2

Videografia

    * 2001: Chico e as Cidades (disco de ouro)
    * 2003: Chico ou o país da delicadeza perdida (DVD)
    * 2005: Meu Caro Amigo (DVD) (disco de platina)
    * 2005: À Flor da Pele (DVD) (disco de platina)
    * 2005: Vai passar (DVD) (disco de platina)
    * 2005: Anos Dourados (disco de platina)
    * 2005: Estação Derradeira (DVD) (disco de platina)
    * 2005: Bastidores (disco de platina)
    * 2006: Roda Viva
    * 2006: O Futebol
    * 2006: Romance
    * 2006: Uma Palavra
    * 2006: Cinema
    * 2006: Saltimbancos
    * 2006: Carioca (CD + DVD com o documentário Desconstrução)
    * 2007: Carioca Ao Vivo

Outros trabalhos
Livros

    * 1974: Fazenda Modelo
    * 1979: Chapeuzinho Amarelo
    * 1981: A bordo do Rui Barbosa (ilustrações de Vallandro Keating)
    * 1991: Estorvo (primeiro romance)
    * 1995: Benjamim
    * 2003: Budapeste
    * 2009: Leite Derramado

    Peças

    * 1967/8: Roda Viva
    * 1973: Calabar (co-escrita com Ruy Guerra)
    * 1975: Gota d'Água
    * 1978: Ópera do Malandro
    * 1983: O Grande Circo Místico

    Filmes

    * 1972: Quando o carnaval chegar (coautor)
    * 1983: Para Viver um Grande Amor (coautor)
    * 1985: Ópera do Malandro


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Hoje na história do Rock Brasileiro - 22/08

ATENÇÃO - 1965: Às 16h30, estreou na TV Record, em São Paulo, o programa Jovem Guarda, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Participaram do primeiro programa, além dos três, Tony Campello, Rosemary, Ronnie Cord, The Jet Blacks e Prini Lorez. O programa acontecia nas tardes de domingo, em substituição ao espaço deixado pelas transmissões de futebol. O nome do programa foi tirado de citação do líder revolucionário soviético Lênin.


- 1968: Nasceu Henrique de Araújo Lima, ex-guitarrista e vocalista da banda paulistana Virgulóides, que ficou conhecida em 1997 com a música “Bagulho no Bumba”. Hoje Henrique toca numa bem sucedida banda de covers de São Paulo que, desculpe, não sei o nome. Dessas que tocam Deep Purple, Police, Dire Straits...


- 1997: O cantor e compositor Alvin Lee (ex-Rapazes da Vida Fácil e Sex Beatles) lançou o primeiro disco solo Alvin. Os destaques são “Praia dos Cocos”, “24 Dias Por Hora” e “Eu Não Sei Dançar”. Alvin Lee já teve músicas gravadas por Marina Lima, Capital Inicial, entre outros.


- 2003: O mundo livre s/a lançou o disco O Outro Mundo de Manuela Rosário. Os destaques são “Caiu a Ficha”, “Muito Obrigado” e “Inocência”.