2 de junho de 2010

Que seja rock - Que sea rock





Direção: Sebastián Schindel
Gênero: Documentário
Ano:2006
Duração: 98 Minutos


Um documentário que mostra o lado rock n roll da Argentina desde Hippies, blues, baladas a punk rock com entrevistas e cenas de shows uma ótima idéia de saber o que rola com nossos visinhos.
O longa-metragem foi filmado nos festivais de Sempre Rock (Cosquín), Pepsi Music, em diferentes locações da cidade de Buenos Aires, Rosario, Córdoba, Santa Fé e Montevidéu. Nada menos que Almafuerte, Árvore, Attaque 77, Babasónicos, Bersuit, Andrés Calamaro, Catupecu Machu, Gustavo Cerati, Charly García, Leão Gieco, Intoxicados, Fito Páez, As Pelotas, Os Piolhos, Ratos Paranóicos, Gustavo Santaolalla, A Vela Porca e Pappo –em uma homenagem– são os intérpretes que seja rock. O filme inclui as músicas mais tocadas de todos estas bandas, mas além de ser um grande show de rock é um verdadeiro "passe ao backstage", uma viagem ao mundo privado dos artistas, como compõem, onde e como vivem, como chegaram e com que sonham.

Joe Satriani: falando sobre o novo álbum do Chickenfoot



Bryan Reesman, da Attention Deficit Delirium, entrevistou recentemente o guitarrista do CHICKENFOOT Joe Satriani. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

Attention Deficit Delirium: Há alguns meses atrás o Sammy Hagar disse que vocês estariam indo pro estúdio em abril. Isso aconteceu?

Joe Satriani: "Sim, nós estivemos no estúdio. Passamos quatro ou cinco dias juntos (há mais ou menos um mês atrás). Foi ótimo. Nós temos essa coisa de ficarmos juntos e instantaneamente começar a tocar, e soa como o CHICKENFOOT sem nenhum esforço. É algo que vem dos quatro lados – quatro caras numa sala. Começamos a tocar, o Sammy vai pro microfone e começa a gritar, e de repente vamos, 'Uau! Isso está ótimo! O que é isso? Vamos gravar isso'. Então voltamos ao estúdio, ouvimos o que saiu, fazemos os arranjos e então terminanos uma música por dia. Saímos de lá com quatro músicas muito boas que esperamos dar uma polida na próxima vez que estivermos juntos. Como vivemos próximos um do outro, Sammy e eu estamos trabalhando nisso. Temos um diálogo sobre outras idéias de músicas também. É ótimo. É bom saber que a banda está animada como uma unidade para compor outro disco, e os caras da Best Buy estão nos apoiando para aceitar outro disco nosso, o que é ótimo. Essa relação tem sido fantástica".

Attention Deficit Delirium: Há outras idéias nesse disco que não escutamos no último?

Joe Satriani: "Sim. No último disco eu compus muitas músicas e joguei para os caras. Como eu não os conhecia muito bem, eu queria ver como seria a reação deles, e eu fiquei bem surpreso. Como o Sammy ter adorado a 'Avenida Revolution', que tinha outro nome quando passei para ele. Eu não achei que ele realmente tivesse gostado. Achei que ele ia achar que era muito sombria, ou algo assim, mas conseguimos tudo em torno de cinco minutos porque ele se inspirou muito com ela. Isso me ensinou a não duvidar do que os caras vão gostar. Eu tendo a escrever como numa linha de raciocínio. Eu escrevo dentro dos limites do que você acharia como uma música do CHICKENFOOT deveria ser e eu vejo como os caras reagem. É algo como o Michael [Anthony, baixo] diria, 'Eu gosto mesmo dessa música, mas a gente podia fazer num estilo diferente?' ou o Chad [Smith, bateria] poderia querer mudar a batida. Ou o Sam diria que ele realmente tem algumas letras e está procurando por um certo tipo de música, mas ele não sabe como ela deve soar. Ele pega uma parte de uma música que eu imaginava ser brilhante e animada e diz, 'Eu gosto dessa música. Posso escrever uma letra sombria para ela?' Acho que funciona jogarmos as coisas um no outro, e então reagir naturalmente a isso. As pessoas dizem, ' Legal, ótima idéia. Vou tentar do seu jeito'. É tipo como nós fazemos".

Attention Deficit Delirium: Quando você acha que o próximo disco do CHICKENFOOT de fato vai sair?

Joe Satriani: "No início do ano que vem. Eu tenho cerca de três a quatro semanas para terminar de fazer as demos de um disco solo, então estarei no estúdio em junho e julho. Vou entregar meu disco para a Sony em agosto e em setembro o CHICKENFOOT se reúne para um mês de gravação. Vou sair em turnê em outubro, novembro e parte de dezembro. Devo fazer algo em janeiro, e acho que em fevereiro faremos as ultimas sessões do CHICKENFOOT para terminar o álbum".


Leia a entrevista inteira (em inglês) no bryanreesman.com.

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Liam: "separação do Oasis, melhor coisa de todos os tempos"



O controverso cantor fez esta declaração depois que percebeu que o fato lhe deu mais liberdade.

Atualmente promovendo sua grife, “Pretty Green”, Liam contou ao “New York Times” que agora está apreciando sua carreira pós-Oasis, depois de inicialmente ter se sentido mal sobre o acontecimento.

“Em retrospectiva, foi a melhor coisa que já aconteceu, porque agora somos livres para fazer o que quisermos”, disse Gallagher, que confirmou na entrevista que não fala com seu irmão desde a separação do grupo.

A nova banda de Liam, que conta com todos os ex-OASIS (exceto por Noel, é claro), se chama BEADY EYE e já estão em estúdio compondo para o álbum de estréia.

Fonte desta matéria (em inglês): NME Magazine

Ozzy Osbourne: Universidade batiza prêmio com seu nome




De acordo com o Birmingham Mail, universidade de Birmingham, Inglaterrra, deu o nome do legendário cantor de heavy metal OZZY OSBOURNE a um prêmio.

Orbourne disse que ficou “honrado” por ter sido dado seu nome a um prêmio pela Escola de Mídia da Universidade Cidade de Birmingham.

O "Prêmio de Desenvolvimento Ozzy Orbourne" será dado ao estudante que tenha feito melhor progresso no curso de bacharelado em Mídia e Comunicação (Indústria Musical)

Natural de Aston, Ozzy, que freqüentava uma escola próxima ao campus Perry Barr, da Universidade em questão, disse: “Fiquei honrado ao ser consultado (sobre a nomeação). É ótimo apoiar Birmingham e o futuro da indústria musical”.

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.Net

John Bonham: documentário narrado por Dave Grohl



Após o falecimento de John Bonham, em 1982, o rock n’ roll nunca mais foi o mesmo. Não somente por sua morte ter levado o Led Zeppelin ao fim, mas porque o mundo nunca mais viu um baterista capaz de provocar o impacto causado por Bonham. Ao combinar levadas de funk, blues e soul com as guitarras distorcidas de Jimmy Page, Bonham recriou a forma de se tocar e ouvir rock n’ roll.

Isso fica ainda mais nítido no documentário “The John Bonham Story”, produzido pela rádio BBC 6 da Inglaterra. Com uma hora de duração, o programa traça a biografia do baterista desde o início de sua carreira musical, até os anos após seu falecimento, ressaltando o legado deixado pelo baterista nas décadas seguintes.

Além das participações dos outros três membros do Zeppelin e de muitos outros grandes nomes da música, o programa é narrado por Dave Grohl, do FOO FIGHTERS.

Veja mais detalhes sobre onde ouvir o documentário na íntegra (em inglês) no link abaixo.

Adolescents: novo disco depois de cinco anos



A banda de hardcore punk da Califórnia, THE ADOLESCENTS, finalmente lançará um novo registro e contou alguns detalhes sobre ele.

“The Fastest Kid Alive” será o sucessor de “O.C. Confidential” (2005), irá conter quinze faixas e duas delas, que já haviam sido lançadas na França, foram remixadas e regravadas para este álbum.

A banda também informou que espera lançar o registro nos próximos dias, para que seja coincidido com a turnê que será realizada em julho e agosto nos Estados Unidos.

Outra informação é que a artwork da capa que vem sendo divulgada por aí, não será a mesma utilizada no registro.

Mais detalhes podem ser encontrados no link abaixo.

Black Drawing Chalks: novo clipe do grupo em 3D




Bem depois do BLACK DRAWING CHALKS ter postado fotos no seu twitter oficial para que os seus seguidores tentassem adivinhar qual era a novidade que a banda tinha para contar, finalmente o mistério foi revelado.

O excelente quarteto de Goiânia, que mistura stoner rock de primeira com uma pitada de Eagles of Death Metal e que mesmo assim faz um som único, está de videoclipe novo.

“Don’t Take My Beer”, faixa que compõe o maravilhoso e bem recebido “Life Is A Big Holiday For Us” – segundo álbum da banda, lançado em 2009 pela Monstro Discos – foi a música escolhida.

o vídeo (onde os integrantes da banda são os únicos homens presentes) é em 3D (!), foi produzido por Nitrocorpz e dirigido por Marck Al.

Confira o resultado no link abaixo.


Big Four: festival será transmitido em cinemas no Brasil




Festival com Metallica, MEGADETH, SLAYER e ANTHRAX será transmitido via satélite, ao-vivo, para cinemas no Brasil, no dia 22 de junho.

A seguinte nota foi publicada no site FILME B e repassada pela distribuidora MovieMobz:

A distribuidora MovieMobz fechou acordo para a transmissão do festival Big Four em cinemas brasileiros através de seu novo departamento, a LiveMobz. O evento, que acontecerá dia 22 de junho em Sofia, na Bulgária, traz grandes nomes do Heavy Metal encabeçados pelo Metallica, e será exibido ao vivo, via satélite, em aproximadamente 800 cinemas de 29 países na América do Norte, Europa e América Latina. Os direitos do evento também incluem três reprises nas semanas seguintes.

Posteriormente recebemos da distribuidora a informação de que Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre serão as praças com transmissão ao-vivo do show.

Algumas semanas atrás o Metallica divulgou a transmissão dos shows para cinemas ao redor do mundo. À época o Brasil ainda não fora citado. Leia mais abaixo.


Fonte desta matéria: Filme B

Hard Rock: confira os lançamentos do mês de junho




Confira abaixo os principais lançamentos de Hard Rock e Glam Rock programados para o mês de junho:

- 01/06: Molly Hatchet - Justice
- 01/06: Damon Johnson - Release
- 07/06: Vince Neil - Tattoos And Tequila (Europa)
- 18/06: Hungryheart - One Ticket To Paradise
- 22/06: Ozzy Osbourne - Scream
- 22/06: Sister Sin - True Sound Of The Underground
- 23/06: Down 'N Outz - My Re Generation
- 25/06: Wicked Sensation - Crystallized
- 25/06: Bad Habit - Timeless

Fonte desta matéria: Sleaze Roxx

Paul McCartney: ônibus atacado por gangue no México




Após grande apresentação na Cidade do México na última sexta feira, 28 de maio, PAUL MCCARTNEY passou por maus bocados na estrada, quando teve seu ônibus atacado por uma gangue Mexicana.

De acordo com noticias da NME Magazine, os marginais cercaram o veículo, o escalaram pela lateral até alcançarem o teto, onde começaram a pular. A equipe de segurança do cantor contatou a polícia imediatamente, e os marginais foram embora assim que ouviram as sirenes policiais.

Não houve feridos.

Fonte desta matéria: NME Magazine

Death On Two Legs: a declaração de ódio de Freddie Mercury



Uma pergunta que sempre intrigou os fãs do Queen diz respeito à faixa de abertura de seu álbum mais clássico, “A Night At The Opera”, de 1975: “Death On Two Legs”, uma música bastante agressiva (tanto em sua sonoridade quanto em sua letra) composta por Freddie Mercury trazia o misterioso subtítulo de “dedicated to......” (“dedicada a...”). Acompanhando a letra da canção, que já começa com os singelos versos como “You suck my blood like a leech” (“você suga meu sangue como um sanguessuga”) e “You’ve taken all my money and you want more” (“você tomou todo meu dinheiro e ainda quer mais”), parece óbvio se tratar de alguém que estaria passando a perna na banda. Mas afinal de contas a quem é que o vocalista direcionava tanta raiva?

Alguns fãs debatem na internet sobre o assunto. Entre as páginas, sites, e tópicos em sites de relacionamentos, os nomes que surgem com mais freqüência são os de Norman Sheffield, co-proprietário dos estúdios Trident (com quem o Queen tinha contrato de gravação em seus primeiros discos) e Jack Nelson, manager da banda. No documentário da série “Classic Albums” feito sobre “A Night At The Opera”, Brian May e Roger Taylor chegam a comentar sobre o assunto, mas não chegam a citar nenhum nome. Vamos então recapitular um pouco dessa história.

O início de tudo: o contrato com os estúdios Trident

Em 1972, já com cerca de dois anos de existência, o Queen gozava de boa reputação no circuito roqueiro londrino, mas não conseguia um contrato de gravação, tendo em vista sua sonoridade demasiadamente extravagante para a época, bem como o nome do grupo ser muito afeminado para um grupo de quatro rapazes. Eis que surge uma grande oportunidade: através de alguns contatos por parte da gravadora Mercury, com quem Brian e Roger ainda se viam de certa forma vinculados (por conta de sua extinta banda, o Smile), veio uma proposta para que o Queen servisse de “cobaia” para testar as instalações do recém inaugurado estúdio De Lane Lea, onde acabaram gravando sua primeira fita demo oficial.

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Após extensa distribuição do material, os irmãos Norman e Barry Sheffield, proprietários dos conceituados estúdios Trident em Londres, interessaram-se pelo promissor quarteto. Financeiramente a proposta até agradava, já que a banda, sem um tostão no bolso, não precisaria pagar pelo uso dos estúdios e poderia desfrutar dos melhores produtores e engenheiros de som da casa. Em contrapartida, só poderiam realizar suas gravações quando os artistas mais famosos que pagavam pelos serviços do estúdio terminassem seus trabalhos – o que normalmente compreendia períodos esdrúxulos e extremamente penosos, entre as 3 da madrugada e 7 horas da manhã...
 
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De qualquer forma, e contando com a camaradagem de alguns artistas como David Bowie e Paul McCartney, que cediam parte de seus horários para que a banda pudesse gravar, conseguem lançar o primeiro álbum, com o mesmo nome da banda, sob o selo próprio dos estúdios Trident. Após certa repercussão (em especial da faixa “Keep Yourself Alive”) e apresentações ao vivo muito comentadas, conseguem então contrato de distribuição com as grandes gravadoras EMI (na Inglaterra e Europa) e Elektra (nos Estados Unidos) e chegam ao segundo álbum, “Queen II”, cujo single “Seven Seas Of Rhye” lhes renderia uma participação no tradicional programa de TV “Top Of The Pops”, da BBC, famoso por apresentar as canções da parada de sucessos. Saem então em uma turnê pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, junto ao Mott The Hoople (que fazia muito sucesso na época, graças à canção “All The Young Dudes”, de David Bowie).

Apesar do sucesso crescente, a situação financeira da banda não era das melhores. Freddie Mercury e Roger Taylor eram sócios em uma loja de roupas em Londres, mas tiveram que fechá-la para poderem se dedicar mais à banda. O mesmo havia acontecido com Brian May, que recentemente tivera que abrir mão de um cargo como professor substituto em uma faculdade. E o tal paradoxo de fama e pouco dinheiro só aumentou com o lançamento de “Sheer Heart Attack”: o álbum projetou a banda mundialmente, levando-os a tocar inclusive no Japão, onde tiveram tratamento de verdadeiras lendas do rock, tamanha a histeria dos fãs nipônicos. “Killer Queen”, a faixa de maior sucesso do disco, tocava por todas as rádios, shows eram agendados um após o outro (chegando até a ocorrerem mais de um em um mesmo dia). Mas quanto aos lucros propriamente ditos... Quase nada lhes era repassado. Freddie Mercury já expunha, meio que metaforicamente, um pouco do que sentia em uma das canções daquele álbum...

Flick of the Wrist

Considerada uma espécie de precursora de “Death On Two Legs”, “Flick Of The Wrist” (que refere-se àquele tipo de tapa dado com as costas da mão), parte integrante de “Sheer Heart Attack”, já trazia um Freddie Mercury bastante irritado e incomodado com a situação em que vivia. A letra da música fala justamente sobre abuso e exploração, com trechos como “‘Prostitute yourself’, he says, ‘castrate your human pride’” (“‘prostitua-se’, ele diz, ‘castre seu orgulho humano’”). À época poderia parecer apenas uma canção isolada sobre o tema, mas com o passar do tempo parece claro que Freddie se sentia justamente como uma prostituta explorada por um cafetão, haja vista a excessiva carga de trabalho que lhes era imposta, além de não ver nenhum dinheiro passando por suas mãos, enquanto seus “chefes” andavam pela capital inglesa a bordo de limusines...

Musicalmente falando, “Flick Of The Wrist” pode ser vista também como uma irmã mais velha de “Death On Two Legs”, dada sua levada pesada, seus arranjos intrincados de piano... Um dos grandes destaques fica para a gravação do vocal principal de Freddie, dobrando sua voz em uma oitava mais grave em determinados trechos da letra. E uma curiosidade fica por conta do fato de Brian May só tê-la ouvido pela primeira vez quando foi gravar suas partes de guitarra e vocais, já que no início das gravações do álbum estava se recuperando de uma hepatite.

A morte sobre duas pernas…

Se por um lado a fama do Queen só aumentava, por outro seus membros não podiam desfrutar devidamente de tudo que estavam conquistando: tal papel era exercido por seus empresários. Embora houvessem gravado um concerto no teatro Rainbow lotado, onde a banda aparecia chegando em grande estilo a bordo de uma limusine, a situação verdadeira era bem diferente daquilo. Brian May precisava de um adiantamento para poder comprar um imóvel e deixar morar no apartamento que alugava junto a alguns amigos. Negado. Freddie queria realizar o sonho de ter um piano de cauda. Negado. Mas a gota d’água, que enfureceu a banda de vez, ainda estava por vir: o baixista John Deacon, recém-casado, pediu dinheiro para pagar alguns exames de sua esposa, que se encontrava grávida. Negado também.

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 Diante de tanta humilhação, os quatro resolvem procurar novos empresários. E para tentar se livrar do contrato leonino que lhes prendia junto aos exploradores irmãos Sheffield e a Jack Nelson, contam com os serviços do advogado Jim Beach, que em seguida também passaria a administrar os interesses da banda, tornando-se empresário e, praticamente, um quinto membro do Queen. Obviamente tiveram que abrir mão de várias coisas, levaram certo prejuízo, mas enfim conseguiram a liberdade. Ao mesmo tempo, precisavam de um empresário de maior renome para representá-los perante as gravadoras, de quem eram contratados diretamente agora. Após uma proposta pífia por parte de Peter Grant (que temia não poder se dedicar em tempo integral mais ao Led Zeppelin, caso fechasse com o Queen), foi escolhido John Reid, que trabalhava para Elton John.

A banda vivia ainda outra situação delicada: após conseguirem um adiantamento da EMI para realizarem as gravações em vários estúdios de primeira linha, e gastarem uma fortuna na produção do álbum, viviam a incerteza de que estaria por acontecer quando lançassem o novo álbum. Era tudo ou nada: o sucesso ou a falência. (felizmente para a banda, “Bohemian Rhapsody” estourou, trazendo o álbum na rasteira e catapultando-os ao estrelato).
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Sob a tutela de Roy Thomas Baker, que já havia produzido os três primeiros álbuns da banda, começam as gravações daquela que seria sua obra mais aclamada, “A Night At The Opera”. Enfurecido por todos estes acontecimentos, Freddie Mercury escreve uma peça musical de início caótico, com complicados arpeggios no piano combinando com guitarras e ruídos estridentes: era a introdução de “Death On Two Legs”. Inicialmente o restante da banda havia ficado com um pé atrás, principalmente por conta da sua letra contundente e incisiva, mas por fim decidiram gravá-la. Para se ter uma idéia, certa vez Freddie admitiu em uma entrevista: “a letra era tão vingativa, tão agressiva que Brian se sentia desconfortável em cantá-la. Eu ainda não gosto de falar sobre o que eu estava sentindo quando a escrevi. Era terrível, extremamente terrível”.

Como se não bastasse tanta controvérisa, havia então mais um empecilho: Freddie queria dedicar explicitamente a canção a quem lhe servira de inspiração, e após algumas discussões acaloradas, ficou decidido que o nome do sujeito não apareceria, mas ficaria apenas sugerido no subtítulo “dedicated to....”. Tal decisão se mostrou acertada: Norman Sheffield, quando ficou sabendo do lançamento da canção e do álbum, chegou a acionar a banda judicialmente por difamação, mas como não havia nada que o citasse abertamente nem na música nem no resto do disco, o processo foi arquivado. Talvez com base nisso a imensa maioria dos fãs do Queen acredite realmente que a canção tenha ele como tema.

Acalorando a outra vertente, que defende que a canção versa sobre Jack Nelson, encontra-se a biografia “Freddie Mercury”, recentemente lançada pelo escritor francês Salim Rauer. No livro, ao narrar sobre os acontecimentos da época, o autor coloca o nome de Nelson como sendo a “fonte de inspiração” de toda a raiva e animosidade do vocalista.

Ouvindo a gravação, é impossível não notar o tom agressivo da voz de Freddie durante a canção: ele parece cuspir as palavras enquanto canta, deixando clara toda sua revolta. Em um fórum na internet, corre a história de que ele estava tão raivoso que chegou até a sangrar pelos ouvidos... Uma outra curiosidade é que, assim como seria feito com “Bohemian Rhapsody”, o piano de Freddie servira de guia para mostrar a Brian May como deveriam soar seus riffs, gerando um efeito interessante na edição final.

Versões ao vivo

“Death On Two Legs” passou a ser presença constante nos shows do Queen, mas oficialmente só pode ser encontrada no duplo ao vivo “Live Killers”, de 1979. Nesta gravação, Freddie chega a anunciar que a música era sobre alguém, até que três “bipes” sonoros encobrem sua “dedicatória”, complementada com: “We call him ‘Death On Two Legs’” (algo como “nós o chamamos de ‘a morte sobre duas pernas’”). Tal fato só fez aumentarem as especulações entre os fãs. Embora ele possa realmente ter dito o nome do “cidadão”, corria a informação (e esta é a versão predominante até hoje) de que Freddie, na verdade, soltou alguns palavrões, o que levou à opção da gravadora por censurá-lo, evitando assim problemas com o lançamento do álbum – segundo alguns relatos, ele costumava introduzi-la nos shows dizendo “this is about a real motherfucker of a gentleman” (“ela é sobre um cavalheiro filho da puta de verdade”) ou “this is about a motherfucker I used to know” (“ela é sobre um filho da puta que eu conheci”).
A canção acabou apenas sendo deixada de lado em 1980, a partir da excursão do álbum “The Game”, estrondoso sucesso comercial que obrigou a banda a abrir mão de alguns clássicos para a inclusão dos então novos sucessos.

A letra e a tradução

Por fim, eis a letra e a tradução da controversa canção:

Death on Two Legs (Dedicated to...)

You suck my blood like a leech
You break the law and you preach
Screw my brain till it hurts
You’ve taken all my money
And you want more

Misguided old mule
with your pig headed rules
With your narrow minded cronies
Who are fools of the first division

Death on two legs
You’re tearing me apart
Death on two legs
You’ve never had a heart of your own

Kill joy, bad guy
Big talking, small fry
You’re just an old barrow boy
Have you found a new toy
to replace me?
Can you face me?
But now you can kiss
my ass goodbye

Feel good, are you satisfied?
Do you feel like suicide?
(I think you should)
Is your conscience all right?
Does it plague you at night?
Do you feel good?
Feel good?

You talk like a big business tycoon
You’re just a hot air balloon
So no one gives you a damn
You’re just an overgrown schoolboy
Let me tan your hide

A dog with disease
You’re the king of the ’sleaze’
Put your money where your mouth is
Mister know-all
Was the fin on your back
Part of the deal? (Shark!)

Death on two legs
You’re tearing me apart
Death on two legs
You’ve never had a heart (you never did)
of your own (right from the start)

Insane, you should be put inside
You’re a sewer rat decaying
in a cesspool of pride
Should be made unemployed
Then make yourself null and void
Make me feel good
I feel good…

Morte sobre duas pernas (Dedicada a…)

Você suga meu sangue como uma sanguessuga
Você infringe a lei e reza
Aperta meu cérebro até doer
Você tomou todo o meu dinheiro
E ainda quer mais

Mula velha desorientada
Com suas regras porcas
Com seus amiguinhos imbecis
Que são idiotas da elite

Morte sobre duas pernas
Você está me despedaçando
Morte sobre duas pernas
Você nunca teve um coração próprio

Estraga prazeres, bandido
Falastrão, pessoa insignificante
Você é apenas um velho bebezão
Você já achou um novo brinquedo
para me substituir?
Você pode me encarar?
Mas agora você pode dar um beijo
de despedida no meu rabo

Sente-se bem, está satisfeito?
Você sente vontade de se suicidar?
(Eu acho que deveria)
Sua consciência está bem?
Ela te amaldiçoa à noite?
Você se sente bem?
Sente bem?

Você fala como um grande magnata dos negócios
Você é apenas um balão de ar quente
Com quem ninguém se importa
Você é apenas um moleque crescido
Deixe-me bronzear seu couro

Um cachorro doente
Você é o rei da sujeira
Põe seu dinheiro onde sua fama é de
Senhor sabe tudo
A barbatana na suas costas
Era parte do acordo? (Tubarão!)

Morte sobre duas pernas
Você está me despedaçando
Morte sobre duas pernas
Você nunca teve um coração (nunca teve)
Próprio (desde o início)

Insano, você deveria ser internado
Você é um rato de esgoto decadente
Numa cloaca de orgulho
Deveria ser despedido
E então se tornar nulo e vazio
Faça-me sentir bem
Eu me sinto bem...

Se não pode vencê-los, junte-se a eles

E o Queen não parou por aí. Em seus próximos discos continuaram a abordar algumas variações sobre o tema, conforme pode ser conferido, por exemplo, na faixa “Sleeping On The Sidewalk”, do álbum “News Of The World”, de 1977. Neste blues, composto por Brian May, é narrada a história de um músico que cansa de ser explorado e em certo momento diz a seu empresário onde ele deveria “enfiar sua gravadora chique”. Um ano depois, na época em que começaram as gravações do álbum “Jazz”, a banda decidiu que oficialmente deixaria de ter residência fixa na Inglaterra, pois estavam perdendo muito dinheiro pagando impostos sobre seus lucros. Passaram a declarar residência em países diversos, como a Suíça, país onde administravam os modernos estúdios Mountain, em Montreux, que passaram a usar para suas próprias gravações. Neste álbum, o baixista John Deacon apresenta uma faixa de letra extremamente irônica, “If You Can’t Beat Them” (“Se não pode vencê-los...”), inspirada mais uma vez na perda de dinheiro. A partir deste período, a banda conseguiu firmar um acordo mais favorável sobre a administração de seus direitos autorais, outra fonte de renda que costumava lhes causar muitas dores de cabeça, passando a serem seus próprios patrões.

Regravações

Curiosamente, tanto “Death On Two Legs” quanto “Flick Of The Wrist” foram regravadas recentemente pelo Dream Theater: a primeira foi lançada no álbum “Uncovered 2003-2005”, da série “Original Bootlegs” do selo de Mike Portnoy, e a segunda saiu junto de “Tenement Funster” e “Lily Of The Valley”, no CD de covers da versão estendida de “Black Clouds and Silver Linings”. Estariam Portnoy e cia. passando por problemas parecidos aos do Queen?

Fontes da matéria:
Wikipedia
Queen – site official
“Freddie Mercury”, de Salim Rauer (Ed. Planeta)
DVD “Classic Albums – A Night At The Opera” (ST2 Records – Eagle).

Fonte:Whiplash


Curiosidades: confira 25 modelos únicos de guitarra



O blog Nowthatsnifty http://nowthatsnifty.blogspot.com  publicou uma matéria onde mostra 25 modelos únicos de guitarra.

De acordo com o blog, atualmente, além de ser um instrumento musical, as guitarras também são peças de arte que muitas vezes refletem a personalidade de seu usuário.

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Alguns dos modelos acima - e muitos outros - também podem ser vistos no link abaixo:

Mais que instrumentos, obras de arte

Fonte desta matéria: Nowthatsnifty

Discos Marcantes do The Temptations II


The Temptations | All Directions - 1972

   1. Funky Music Sho’ Nuff Turns Me On
   2. Run Charlie Run
   3. Papa Was a Rollin’ Stone
   4. Love Woke Me Up Early This Morning
   5. I Ain’t Got Nothin’
   6. The First Time Ever I (Saw Your Face)
   7. Mother Nature
   8. Do Your Thing

Discos Marcantes do The Temptations


The Temptations | Cloud Nine - 1969

   1. Cloud Nine
   2. I Heard It Through the Grapevine
   3. Runaway Child, Running Wild
   4. Love is a Hurtin’ Thing
   5. Hey Girl
   6. Why Did She Have to Leave Me (Why Did She Have to Go)
   7. I Need Your Lovin’ (Whitfield, Strong) b
   8. Don’t Let Him Take Your Love From Me
   9. I Gotta Find a Way (To Get You Back)
  10. Gonna Keep On Tryin’ till I Win Your Love

The Temptations


 
 
The Temptations (por vezes abreviado como The Temps ou The Tempts) é um grupo vocal americano que conquistou fama como um dos números mais bem-sucedidos a gravar para a Motown Records. O repertório do grupo incluiu, ao longo de sua carreira de cinco décadas, R&B, doo-wop, funk, disco, soul e adult contemporary music.

Informação geral

Origem:Detroit, Michigan
País:Estados Unidos
Gêneros:R&B,Soul,Funk,Rock and roll
Período em atividade:1960 – atualmente
Gravadoras:Warwick, Gordy, Motown, Atlantic Records, New Door/Universal
Afiliações:The Supremes,The Temptations Review,The Primes
Página oficial:    www.thetempttions.net
Integrantes:Otis Williams,Terry Weeks,Joe Herndon,Ron Tyson,Bruce Williamson,
Ex-integrantes:Elbridge "Al" Bryant,Melvin Franklin,Eddie Kendricks,Paul Williams
David Ruffin,Dennis Edwards,Richard Street,Ricky Owens,Damon Harris,Glenn Leonard
Louis Price,Ali-Ollie Woodson,Theo Peoples,Ray Davis,Harry McGilberry,Barrington "Bo" Henderson,G.C. Cameron

Formado em Detroit, Michigan, em 1960, como The Elgins, os Temptations sempre contaram com pelo menos cinco vocalistas/dançarinos do sexo masculino. O grupo, célebre por sua coreografia  inconfundível, harmonias distintas e roupas usadas no palco, já foram definidos como tão influentes ao soul quanto os Beatles  foram para o pop e o rock.[1]  Tendo vendido dezenas de milhões de álbuns,[2]  os Temptations são um dos grupos de maior sucesso na história da música[3]  e foram descritos como o grupo vocal masculino definitivo da década de 1960.[4]  O grupo têm o maior tempo de serviço com a Motown, depois de Stevie Wonder, tendo permanecido com a gravadora por um total de 40 anos: 16 de 1961 a 1977, e mais 24 de 1980  a 2004 (de 1977 a 1980 estiveram contratados pela Atlantic Records). Em 2009 os Temptations continuam a se apresentar, e gravam para a Universal Records com o único membro vivo da formação original, o co-fundador Otis Williams.

O grupo original incluía os membros de dois grupos vocais de Detroit: The Distants, com o segundo tenor Otis Williams, primeiro tenor Elbridge "Al" Bryant e o baixo Melvin Franklin, e o primeiro tenor/falsetto Eddie Kendricks e o segundo tenor/barítono Paul Williams (sem parentesco com Otis), do The Primes. Entre alguns dos cantores mais célebres que passaram pelo grupo estiveram David Ruffin e Dennis Edwards (ambos dos quais se tornaram artistas solo de sucesso pela Motown após deixar o grupo), Richard Street (outro ex-Distant), Damon Harris, Ron Tyson, Ali-Ollie Woodson, Theo Peoples e G.C. Cameron. Como seu "grupo-irmão" feminino, o Supremes, a formação do Temptations mudou com frequência, especialmente nas últimas décadas.

Ao longo de sua carreira o Temptations lançou quatro singles que chegaram à primeira posição da Billboard Hot 100 e 14 singles que chegaram à primeira posição na categoria R&B. Sua obra também lhes rendeu três Prêmios Grammy, para o compositor e o produtor musical responsável pelo seu sucesso de 1972, "Papa Was a Rollin' Stone"; o grupo foi o primeiro contratado da Motown a conquistar um Grammy. Seis dos Temptations (Dennis Edwards, Melvin Franklin, Eddie Kendricks, David Ruffin, Otis Williams e Paul Williams) foram indicados ao Rock and Roll Hall of Fame em 1989, e três canções clássicas do grupo, "My Girl", "Ain't Too Proud to Beg" e "Papa Was a Rollin' Stone", foram incluídas nas suas 500 Canções que Formaram o Rock and Roll.

Hoje na história do Rock mundo - 02/06

John Bonham despeja um balde d'água

[02/06/1973] Há 37 anos

O baterista do Led Zeppelin, John Bonham, literalmente despeja um balde d'água no lendário promotor de shows Bill Graham, depois de uma discussão em São Francisco.


Prince estréia em palcos britânicos sem sucesso

[02/06/1981] Há 29 anos

Prince faz sua estréia em palcos britânicos no Lyceum Ballroom, em Londres, mas encontra uma platéia pequena e apática. O fracasso das apresentações seguintes, faz com que ele cancele o resto da turnê e volte para os Estados Unidos. Prince só retornia à terra da Rainha cinco anos depois.


Imunidade para a mulher de James Brown

[02/06/1988] Há 22 anos

Pode acreditar! Depois de cometer várias atrocidades contra as leis de trânsito, a mulher de James Brown, Adrienne, declara que tem "imunidade diplomática" e não pode tomar multas nem ir em cana. Imunidade diplomática, sim! Afinal, o marido dela é o "Embaixador Oficial do Soul". Pode???


Baixista dos Stones casa-se com ninfeta

[02/06/1989] Há 21 anos

O baixista dos Rolling Stones, Bill Wyman, de 52 anos, casa-se com a modelo Mandy Smith, de 19. Porém, o casamento duraria apenas dois anos. Uma fofoquinha maldosa (porém cheia de fundamentos, como o tempo, depois, provaria) rolou na época, dizendo que o filho de Bill Wyman estaria tendo um caso com a mãe de Mandy Smith.


U2 fecha contrato milionário

[02/06/1993] Há 17 anos

A Polygram Holding Inc., proprietária da gravadora Island, anuncia o fechamento de um contrato de longa data com o U2. O jornal The New York Post publicou uma nota dizendo que a negociação foi efetuada em 200 milhões de dólares, mas acredita-se que o valor real tenha chegado em torno de 50 e 60 milhões.

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Hoje na história do Rock Brasileiro - 02/06

ATENÇÃO - 1948: Nasceu Antônia Maria pavão Fonyat, Meire Pavão, uma das principais cantoras da primeira geração do rock brasileiro. Iniciou a carreira no Conjunto Alvorada, grupo vocal organizado por seu pai, o compositor e maestro Teotônio Pavão. A partir de 1963, desenvolveu carreira solo, fazendo sucesso com as músicas “O Que Eu Faço do Latim” (versão de “Che Mene Faccio Del Latino”), “Bem bom” (versão de “Downtown”) e “A Família Buscapé”, de Teotônio Pavão e Albert Pavão, seu irmão. Chegou a participar da Jovem Guarda, apresentando com Wanderley Cardoso o programa A Grande Parada, na TV Tupi. Entre 1974 a 1982, participou de discos infantis, com canções e produção de seu pai e seu irmão, formando os grupos Quarteto Peralta (com a dupla vocal Os Vikings e Thomas Roth) e Trio Patinhas.


- 1986: A banda paulistana Fellini lançou o disco Fellini Só Vive Duas Vezes. Os destaques são “Alcatraz Song”, “Domingo de Páscoa” e “Tudo Sobre Você”. A banda era formada por Cadão Volpato (vocal) e Thomas Pappon (guitarras, baixo e programação). Clássico do underground!


- 1988: O João Penca & Seus Miquinhos Amestrados lançou o terceiro disco Além da Alienação. Os destaques são “Sparring”, “Perdidos no Espaço” e “Hino do J.P.M.A.”.


ATENÇÃO - 1990: Cazuza fez sua última aparição pública. Na ocasião Cazuza fora ao aniversário de Flora Gil, esposa de Gilberto Gil, no Rio de Janeiro.


 


 


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