24 de abril de 2010

D.O.A - Dead on Arrival





Ano:1980
Duração: 89 Minutos


D.O.A de 1980 é um filme documentário dirigido por Lech Kowalski (sua estreia como diretor) que tinha como ponto de partida as suas filmagens não autorizadas da mítica tournée americana dos Sex Pistols. Tão caótico como os próprios concertos, "Dead on Arrival" reflecte a hostilidade dos públicos americanos, bem como a progressiva desagregação da banda inglesa até à sua ruptura definitiva, no final da tourne. Mesmo que não se goste dos Pistols , fica-se sempre com um muito bom documentário sobre o PUNK e os Anos setenta, a cena social e política segundo o prisma das pessoas e das autoridades. Chega a ser divertido ver algumas das declarações proferidas. Degradante no final a "entrevista possível" a Sid Vicious, posteriormente sem a sua Nancy não sobreviveu, tal como ela vaticinara, performances ao vivo do Sex pistols, The DeadBoys, Generation X (com Billy Idol) The Rich Kids, os X-Ray Spex, Sham 69, Iggy Pop e algumas cenas de Sid Vicious e Nancy.

Fotos de Infância: Angra

                                Felipe Andreoli


                               Kiko Loureiro Foto enviada por Debora Shaman

                               Edu Falaschi, do Angra


                  Aquiles Priester, do Angra

As regras do Power Metal - Parte II




Um verdadeiro guerreiro do metal sempre tenta ser ainda mais épico. Conheça outras 101 regras do Power Metal. Adaptação livre da segunda parte do texto “101 rules of Power Metal” da www.metalstorm.ee para português. Hail to the king!


1. Jeans e couro foram embora com o Saxon. Seda e aço é a nova moda.

2. Se você fizer questão de misturar os gêneros, power metal ainda é o tipo dominante. ( blackened power metal, por exemplo) Essa posição é reforçada pelo argumento de que Power Metal é infinitamente mais épico do que os outros estilos, mas também porque “empowered” death metal soa meio ridículo.

3. Nem todas as pessoas do mundo têm a sorte de ter um sofá para matar. Cante um lamento heróico em memória dessas bravas almas antes que você entre em luta corporal com a sua mobília.

4. Mesmo que você não saiba nada sobre Política Internacional, você ainda pode escrever histórias sobre Relações Internacionais entre reinos mágicos.

5. Quando eu digo “relações internacionais”, eu quero dizer “guerra”. Ninguém quer ouvir hinos do aço majestoso sobre embargos comerciais.

6. Quando der entrevistas, não se esqueça de mencionar Thor como uma das suas influências musicais.

7. Temas abertamente religiosos geralmente são uma má idéia. Escrever canções extremamente vagas sobre “destino”, “tempo”, “zodíaco” e outras metafísicas é um caminho muito mais seguro

8. Relance todo o seu catálogo de álbuns com uma música extra no Japão. Então faça todo mundo pagar três vezes mais por algo que eles já tem por causa de uma “Lado B” e um Cover do Helloween.

9. Se você fez algum cover dos CD’s do Helloween “Pink Bubbles Go Ape” ou do “Chameleon”, faça um favor ao mundo e se mate.

10. Fogos de artifício são épicos. Lembre-se de chamá-los no palco de “Bafo do Dragão”, ou “Fagulhas da Bigorna do Sagrado Ferreiro”

11. Uma observação sobre fogos de artifício: Não se ateie fogo como James Hetfield. Guerreiros True do metal conseguem manipular o fogo sem se queimar.

12. Inclua o máximo de vogais possíveis no nome da sua banda. Idealmente, será o mesmo nome do reino mágico sobre o qual vocês vão cantar.

13. Gettysburg não era um reino mágico. Que vergonha, Jon Schaffer!

14. Colocar o nome da sua banda como Spinefarm, Nuclear Blast ou Steamhammer não vai dar para vocês um contrato. Vocês vão ganhar, de fato, muito tráfego das suas .mp3’s...

15. ...e uma intimação para cancelamento de atividades.

16. Ou um processo por infringir leis de Copyright.

17. Às vezes, um coro não precisa ter uma letra ou um refrão. Apenas entoar um “ôôô ôôô ôôô” já é grandioso o suficiente para expressar seu fervor de batalha. Hammerfall são mestres nisso também.

18. Promo photos vêm em dois tipos: parados de camiseta parecendo uns idiotas, ou sendo banhados pela gloriosa luz do universo segurando espadas lá no alto, vestidos em robes dignas de um rei.

19. Clipes devem ser filmados na neve.

20. Falando nisso, você deveria ser congelado por fazer clipes tão ruins!

21. Se escolher aonde filmar um clipe tornar-se um problema, só filme a banda tocando a música em um armazém, floresta ou sala cheia de água.

22. Pelo quê você luta? For the king, for the land, for the mountains, for the green valleys where dragons fly, for the glory, the power to win the dark lord!

23. Sem contar o direito de poder compor um álbum baseado em algum filme podre de fantasia dos anos 80. Como é que “Willow na Terra da Magia” ainda não virou uma saga de 5 CD’s?

24. Sonata Arctica não é “Ice Metal”. Power Metal é a descrição mais sacrossanta que pode ser direcionada a uma banda; não é necessário esquentar a cabeça para criar um novo sub-gênero.

25. ESP e a Jackson irão fornecer suas guitarras...

26. ...como se alguém fosse realmente te patrocinar... tsc tsc tsc.

27. Nunca mude. Uma seqüência deve ser sonoramente idêntica ao seu álbum predecessor.

28. Primeiro passo: tangas.

29. Segundo passo: Montanhas.

30. Terceiro Passo: Viva como os bárbaros no meio do nada. Entre em contato com a natureza, Cace para comer, e deixe o “power of the dragonflame” queimar em seu coração!

31. Se você, de fato SENTIR o “power of the dragonflame” lhe queimando por dentro, recomendo sal de frutas.

32. Narração é uma ótima maneira de preencher aquelas partes em sua saga épica que ficam melhor em prosa do que em verso.

33. Contrate um narrador competende, embora... ninguém tenha feito isso ainda! Com exceção do Rhapsody que finalmente se tocou e contratou o Christopher Lee.

34. Não, Christopher Lee não vai fazer as narrações do seu álbum. Aumente alguns níveis e depois faça uma investida.

35. Iron Maiden é o pai.

36. Dragonforce é o filho.

37. Tolkien é o espírito Santo.

38. Use “trigger” na bateria, a não ser que você tenha as mãos mais rápidas do mundo. (Eu ia fazer uma piada sobre batedores de carteira explicando o porquê de todos os brasileiros estarem em bandas de power metal, mas eu ia estar parecendo um palhaço etnocêntrico. Lembrem-se crianças, guerreiros True vêm em todas as cores, sexos e raças místicas.)

39. Toque tudo muito rápido, pelo simples fato de que é muito mais épico. Dragonforce, portanto, é a banda mais épica possível.

40. Se você insiste em criar um novo gênero, então escolha um nome extremamente épico como “Extreme Operatic Dragonslaying Symphonic Melodic Epic Heavy Hollywood Power Metal dos Onipotentes Deuses Guerreiros da Finlândia.'

41. Você definitivamente não é Power Metal “normal”

42. Hansi é deus.

43. Vocalistas não podem ter testículos, a não ser que eles sejam Hansi, porque ele é Deus.

44. Nunca se esqueça: você precisa cantar; eles não fazem rap na Terra-Média e Elfos de verdade não vociferam.

45. Orcs, porém, são excelentes vocalistas convidados.

46. Lembre-se de ter sempre listado como suas influências Iron Maiden, Helloween e Stratovarius.

47. Escute o Nightfall in Middle-Earth uma vez por dia.

48. Assista a todos os DVD’s de “O Senhor dos Anéis” pelo menos uma vez por semana.

49. Se você assistir a todas as versões estendidas do início ao fim, você pode se auto-proclamar épico, e desempregado.

50. Leia O Senhor dos Anéis a cada mês ou dois.

51. E o Silmarillion!

52. Para a aula de Literatura, entregue no trabalho final uma comparação entre as obras de Tolkien e as interpretações do Blind Guardian.

53. Faça de tudo para que as pessoas achem que você é gay. Armadura, tangas e pintura no rosto (NÃO corpse paint) colaboram muito pra isso. Para o modelo ideal, procure algumas fotos de Ronnie James Dio, o homem mais poderoso da história do Metal.

54. Você, definitivamente, NÃO É GAY!.

55. Independente do fato de você ser gay ou não (o que no caso você não é), você adora o Tuomas Holopainen E TAMBÉM Tarja Turunen.

56. Canções sobre amor são aceitáveis, mas tem que ser amor épico que envolva mortes e, com alguma sorte, dragões e/ou demônios.

57. Não faça músicas sobre sexo. Sexo não é muito épico.

58. Oceanborn é muito melhor que Once.

59. Gritos agudos são permitidos, mas são considerados Clamores de Batalha épicos.

60. JAMAIS se atreva a fazer um clipe bom!

61. todos os seus fãs querem que você grave um clipe com cenas de batalha.

62. Eles sempre ficarão decepcionados, embora eles apreciem o fato de você incluir no seu palco um dragão inflável de 13 metros de altura.

63. Batas são MUITO Metal.

64. Embora não tão Metal quanto uma cota de malha.

65. Você não pode pagar por uma cota de malha, portanto use um colete de Lurex prateado que você achou em um brechó fuleiro.

66. Hansi, perdoai Bal Sagoth, eles não sabem o que fazem...

67. Não faça distinções entre a sua vida normal e o personagem que você vive nos palcos. Embora andar por aí de armadura com espada em punho possa chamar uma quantidade de atenção meio desagradável, é uma ótima maneira de fazer propaganda, “Orgul Silverleaf, Orc Hunter: the Epic Quest, Volume XIII.”

68. Sobrepeso ou magro como uma taquara são conceitos que estão muito abaixo da sua luz, afinal de contas “O Metal nos faz ficar Fortões”

69. O Power Metal aceita músicas lentas que tornam-se rápidas, NUNCA o contrário. A não ser que a música tenha que baixar a velocidade para um uivo de lobo ou outro som épico ser audível.

70. Sente na frente do computador e fique horas escrevendo regras engraçadinhas do Power Metal. Isso atrai as mulheres, mesmo que você seja mulher também.

71. Compre seus CDs no Ebay. Lembre-se de que é o lugar mais fácil de achar aquele álbum importado com uma música extra, que por isso é muito mais épico (e caro) do que o álbum original.

72. Você não tem um fã-clube, você tem um exército

73. Mas é claro! Levando em conta que cada fã porta uma espada...

74. Uma banda que massacra unida, permanece unida. A não ser que vocês comecem a massacrar-se entre si. Mas até aí tudo bem afinal o Varg não toca Power Metal.

75. Interrompa de forma radical aquela sua balada com um solo de guitarra absurdamente ensurdecedor e maniacamente rápido. O que avacalharia com a música em condições normais é necessário aqui pra acordar metalheads que caíram no sono enquanto você cantava sobre quando você pegou a sua ex no flagra com aquela Câmera Digital do Gelo Eterno +2 em todos os atributos.

76. Seu álbum deve obrigatoriamente ocupar a capacidade máxima de 74 minutos de um CD. Um verdadeiro rei nórdico não aceita menos de um CD inteiro em sua homenagem.

77. Se você acha que não vai conseguir compor quase 80 minutos de solos absurdos e coros estoura-testículos, você pode inserir uma pausa do mais absolutamente nada no fim do CD.

78. GLOOOOOOOOORIA, GLORIA PERPEEEETUA!

79. Nunca faça turnê nos Estados Unidos.

80. Alegue que você nunca pôde fazer turnê nos Estados Unidos por problemas de passaporte, quando todos nós sabemos a verdade de que você não quer passar perto da terra que criou o Eminem.

81. Dê a idéia de que sua banda é um grupo de pessoas que tocam a música feita por uma só pessoa e que só essa pessoa tem opinião formada. Como de praxe, seus modelos devem ser Luca Turilli e Timo Tolkki.

82. Não seja Timo Tolkki.

83. Nunca produza merchandising decente. Seu logotipo fica legal nas capas dos álbuns, mas nas camisetas fica uma merda.

84. Mulheres cantam. Não é permitido a elas nenhum outro papel na banda. Isso é uma pena, afinal elas são as únicas pessoas na banda que ficam BEM de cabelo comprido.

85. Se a sua criatividade acabou, remasterize seu primeiro álbum. Ver regra #70

86. Falando em criatividade (que é uma coisa que não falta nunca nos Guerreiros True), se você não consegue bolar aquela elegia genial para sua princesa élfica do norte no final do CD, uma dica: não se constranja de começar ou terminar um refrão com “...on the Wings of a Dream”. A partir daí é só montar um quebra-cabeças complexo que é uma letra de Power Metal normal.

87. Depois de algumas cervas, “Reflexões de Ctulhu” parece um bom nome para um álbum conceitual.

88. Tremas aumentam sua credibilidade. Esforce-se para nascer num país onde eles são fundamentais no alfabeto.

89. Notas de encarte devem incluir desenhos originais ou fotos do seu guitarrista fazendo palhaçadas no backstage.

90. Algumas bandas são ambiguamente Power Metal, e ao invés disso são categorizadas como “Speed Metal” ou “Heavy Metal Clássico”. Embora você possa gostar deles, Se eles não puderem despir-se de preconceitos e vergonhas como um Guerreiro True, então eles não podem acompanhar você na sua “Saída de Campo”.

91. E quando eu digo “Saída de Campo” eu quero dizer “Correr como um louco em volta das árvores entoando gritos de guerra e tentando achar um elfo”.

92. Não ponha palavrões nas letras de um álbum, guarde todos para a comunicação com o povo nos shows.

93. Tenha sempre uma faixa de introdução. Isso significa ”um minuto de teclados que vão ficando gradualmente mais altos.”

94. Faixas instrumentais são limitadas a uma por álbum. Essa regra tem como base o fato de que as faixas instrumentais não avançam muito na sua história, a não ser que seu guerreiro Nórdico tem que provar sua bravura num concurso de tirolês contra o Lorde Negro e, se for esse o caso, faça um favor a todos e reescreva sua história.

95. Se você está desesperado por uma música extra, faça um cover do Iron Maiden.

96. Se você está MUITO desesperado por uma música extra, faça um cover dos Scorpions.

97. Cd’s duplos são épicos. O problema é que quase nunca os dois CD’s são bons.

98. Se você tem suspeitas sobre um amigo não ser um Guerreiro True, peça pra ele listar todos os projetos paralelos que o Alex Holzwarth tocou. Se o seu amigo não consegui dar todos os nomes, convoque uma demanda épica na busca por todos os álbums dos projetos para salvar seu amigo de uma dimensão maligna desprovida de Power Metal.

99. Se a sua mãe entrar no seu quarto enquanto você aplica sua pintura facial enquanto veste uma capa e uma tanga, eu não posso fazer nada pra te ajudar cara...

100. Ainda acho que acabou a criatividade de coisinhas engraçadas desde a última lista.

101. Mas devamos nos orgulhar por esse feito com 101 regras de extensão, afinal contribuições externas compuseram essa lista, e como todos nós sabemos, quanto mais gente de fora, mais épico!

REGRA BONUS RARA LANÇADA APENAS NO JAPÃO!

102. Grave seu álbum ao vivo no Japão, porque, honestamente, aonde diabos você acha que vai conseguir um estádio cheio para gravar um álbum ao vivo?

As regras do Power Metal - Parte I





Não basta apenas uma promo picture com roupas de seda e espadas para fazer uma banda de power metal. Descubra nesta esclarecedora matéria tudo o que você precisa fazer para ser um fã épico. Adaptação livre do texto “101 rules of Power Metal” da www.metalstorm.ee para português.

1. Você tem um objetivo: ser épico.

2. Não deixe nenhum som isolado. Se há um solo de guitarra, harmonize-o. Se há uma linha vocal, faça dela um coro.

3. Teclados são uma ótima maneira de adicionar milhares de texturas diferentes em uma canção. Encontre duas dessas que você goste e insira em qualquer canção que você componha.

4. No mundo power metal, qualquer coisa “do aço” é boa, e qualquer coisa boa deve ser comparada ao aço.

5. Você não necessariamente precisa cantar letras sobre Satã, o mal, e/ou trevas.

6. Você PRECISA cantar letras sobre dragões, liberdade e/ou power metal.

7. Lembra que nenhum som deve ficar isolado? O mesmo vale para os álbuns. Tudo pode ter uma sequência!

8. Lhe é permitido o direito de ser loiro.

9. Espadas aumentam sua credibilidade e sua performance. Certifique-se de carregar uma com você não importando se você sabe usá-la ou não.

10. Escolha um tema e nunca mais largue-o. Manowar são guerreiros do True Metal e eles não cantam sobre mais absolutamente nada. Rhapsody tem suas crônicas de Algalord. Hammerfall têm seu aço, seus martelos e seus templários. Running Wild tem piratas. Blind Guardian tem Tolkien. A nenhum deles é concedido o direito de cantar sobre outra coisa a mais.

11. Se você quer cantar sobre outras coisas, invente um projeto paralelo. Avantasia é o modelo perfeito.

12. Baladas são permitidas.

13. Isso não significa que suas baladas tenham que ser uma porcaria

14. Quanto mais demorada a música, mais épica. Ver regra #1

15. Mais solos significa mais épico

16. Se possível, seja Michael Kiske

17. Se isso não for possível, finja ser Michael Kiske.

18. A capa do seu álbum deve conter pelo menos um dos seguintes elementos: fogo, aço, itens mágicos estranhos com brilhinhos, homens musculosamente deformados, punhos erguidos no ar, cutelaria, criaturas mágicas (de preferência dragões) ou raios brilhantes de luz em volta de alguém/algo.

19. ‘Grim’ e ‘necro’ não aplicam-se aqui; eles apenas fazem você parecer ridículo. Agora vá imediatamente cantar sua canção de 20 minutos sobre matança de dragões!

20. Power metal depende de power chords.

21. décimas-sextas são as únicas notas.

22. A não ser que você esteja cantando, não lhe é permitido o direito de segurar uma nota por mais de 0,3 segundos.

23. Teclados têm solos, também.

24. Se você não pode de jeito nenhum ser como Michael Kiske, pelo menos que seja como o Timo Tolkki.

25. Pensando bem, não seja como o Timo Tolkki.

26. Caso você ainda não tenha percebido, “sinfônico” é sinônimo de “épico”. Ver regra #1.

27. Só porque outras 300 bandas já fizeram algo “épico” antes de você, sempre há lugar pra mais um.

28. Faixas vêm em dois ritmos: metal e baladas.

29. vocês são oficialmente o único grupo de pessoas que podem se auto-proclamar “poderosos” sem ser (muito) ridicularizados.

30. A massa tem que cantar junto. Faça refrões pegajosos.

31. Cante em Inglês, embora sua base de fãs seja composta basicamente de brasileiros, alemães, japoneses, suécos e finlandeses. Ver regra #30: Se não for pegajoso, fica difícil de cantar em uma língua que não seja sua língua nativa.

32. Toque no maior número de bandas possível. Mais projetos paralelos e mais participações especiais significam mais épico!

33. Calças apertadas.

34. Você não precisa desafinar suas guitarras.

35. Embora você tenha que mudá-las e ajustá-las bastante.

36. Infelizmente, você precisa em sua banda de no mínimo dois guitarristas. Afinal como você acha que serão realizados aqueles duelos de solos de guitarra poderosos?!?!

37. Teclados podem substituir um guitarrista, enquanto puderem ser realizados solos.

38. Felizmente, você não precisa de um baixista! Ou pelo menos você não precisa usar o mesmo baixista duas vezes.

39. Comece todas as suas músicas com um longo acorde no teclado.

40. Violões acústicos são permitidos, às vezes.

41. Não é uma turnê! É uma cruzada!

42. Sobreponha suas linhas vocais, centenas sobre centenas de vezes. Não se preocupe quando for cantá-las ao vivo.

43. Nunca use palavras comuns em suas músicas. Nada é épico o suficiente se você não usar palavras como “majesty,” “glorious,” “magical,” e por aí vai.

44. Magos! Você precisa de magos!

45. Embora sua vestimenta não exija corpse paint, requere-se uma capa, um monte de jóias e as já mencionadas espadas.

46. A não ser que vocês sejam o Manowar. Nesse caso vocês são muito poderosos para usar roupas.

47. Pensando bem, não sejam o Manowar.

48. Use armadura sempre que possível. Hammerfall dá uma boa idéia de modelos de armaduras aceitáveis, desde couro endurecido até cotas de malha.

49. As faixas não começam à toda velocidade. Vá aumentando aos pouquinhos até chegar a um estado de loucura épica.

50. Hail true metal!

51. Violões acústicos são usados para introduções e pontes. Após isso esmague-os com aço mágico.

52. Calças. Apertadas. Épicas.

53. Vocais agudos são vocais épicos. Vocalistas mulheres são ótimas pra isso.

54. Portanto vocalistas homens devem cantar como vocalistas mulheres. Ver regra #52.

55. Guerreiros True conseguem distinguir a diferença entre os álbuns.

56. Álbuns conceituais são totalmente épicos!. Ninguém nem sonha fazer isso.

57. Notas no encarte devem incluir histórias e relatos, podem ser da sua demanda épica sobre os dragões do mal ou sobre o seu duelo épico contra o alcoolismo enquanto você estava produzindo o CD.

58. Drogas não são metal.

59. Já cerveja pode ser inserida e servida de todos os meios true metal.

60. “Flagons of ale.” Serve bem para título das suas letras sobre histórias fantásticas, é é quase igual a “dragons,” então fica melhor ainda.

61. Já que você não pode usar de grunhidos, urros, arrotos e outros recursos vindo dos Trolls, você vai ter que cantar.

62. Por causa disso, seu sotaque será evidenciado.

63. Pra compensar, faça músicas sobre matar Trolls, de preferência com aquelas espadas que você carrega no palco.

64. Mais continuações = mais épico. Ver regra #7.

65. Vocalistas convidados, guitarristas convidados e qualquer outra participação especial de fora da sua banda faz a música soar mais épica, mesmo que a faixa seja exatamente igual às outras músicas com um solo de guitarra a mais.

666. Norsk Arysk Blak Metal! Rahhh!!!

67. Começe as músicas em mid-tempo e então, quando os ouvintes menos esperarem (coincidentemente no exato momento de todas as suas músicas) Atinja máxima velocidade com bumbo duplo e power chords.

68. Baixistas, um recado: Velocidade total!

69. Mas inclua uma linha enorme e incrível de baixo para preenchimento, Embora toda a produção sobrecarregue tanto a música que outras pessoas vão esqueçer que a banda possui um baixista.

70. Só porque você não toca Black Metal, não significa que você não pode usar Tolkien

71. Quando as idéias acabarem, abra seu livro de Dungeons & Dragons, de repente vocês são a primeira banda a falar sobre Owlbears e Kobolds.

72. Nunca saia da Europa.

73. Devido à regra #72, Japão pode ser considerado parte da Europa .

74. Oh, e a América do Sul foi colonizada por europeus, então pode ser contada como Europa também.

75. Orquestras são um ótimo artifício para seu disco. Já que você não tem dinheiro para contratar uma, procure por novos cartuchos para seu teclado.

76. Se o seu disco ao vivo não possui o povo cantando junto todas as partes harmonizadas, você não é épico o suficiente para ser digno de um disco ao vivo.

77. Se você for Europeu, use o máximo de palavras arcaicas possíveis nas suas letras! Incompreensão é épico!

78. Se você é Sul Americano, suas letras devem seguir um Inglês mais padrão, embora ninguém vai dar bola pra elas.

79. Se você é Americano dos Estados Unidos, você provavelmente não é uma banda de Power Metal de verdade. Cante letras sobre tanques, guerras, essas coisas...

80. Se você é Italiano, escreva algumas letras em Latim. Seus fãs Americanos não vão conseguir distinguir suas letras italianas e suas letras em latim, mas Latim é épico

81. Lembre-se, barbear-se é épico, cortar o cabelo não.

82. Álbuns inteiros devem ser gravados no mesmo padrão musical.

83. Tendo isso em vista, carreiras inteiras devem ser gravadas no mesmo padrão musical

84. Guitarristas, lembrem-se: dun da-da dun da-da dun da-da…

85. Faça o logotipo da sua banda bastante angular, porém perfeitamente legível

86. Mais do que um Logotipo, você precisa de um Mascote.

87. Ele não precisa ser muito diferente do Eddie, mas ele não precisa aparecer em todas as capas dos seus discos.

88. No seu primeiro show, se você sentir uma “força mística poderosa interior”, tome cuidado para não respingar no público.

89. Grave todas as suas melhores músicas em formato acústico e venda em um EP.

90. Não espere que alguém vá comprar seu EP.

91. Lembre-se, fãs de Power Metal não são gays. São pessoas completamente confortáveis com sua masculinidade.

92. Cantarole.

93. Não seja pego cantarolando.

94. Glitter não é épico.

95. Nem óleo corporal. Ver regra #47.

96. Se você ver algum fã de Black Metal no mato fingindo ser um Troll, ver regra #9 e a regra #63.

97. Nas suas notas de encarte, faça agradecimentos a absolutamente todos que fizeram turnê com a sua banda, mesmo que entre eles inclua-se Stratovarius.

98. Reclame todo o tempo do Stratovarius, embora você possua todos os itens possíveis deles e que você os escute mais do que qualquer coisa na sua coleção.

99. Power Metal deve ser puro, não misture com outros estilos de metal.

100. Repita: Ser épico.

101. Na regra #52 já tinha acabado minhas idéias de coisas engraçadas para pôr aqui, mas achei que menos do que 101 regras não seria tão épico.

GG Allin: EP do cara mais bizarro do punk em disco duplo





O GG ALLIN não era uma pessoa muito normal. Talvez por carregar o peso de ter sido batizado como Jesus Christ Allin por seus pais, o cara tornou-se um ícone na cena punk pouco por causa de seus sons, mas muito por suas performances ao vivo, que normalmente incluíam o Sr. Allin defecando e mijando no palco, rolando entre seu excremento, comendo o que ele havia acabado de botar pra fora, sem contar nas auto-agressões que o faziam tocar durante shows inteiros cobertos de sangue e até mesmo agressões a membros do público de seus shows, tocar pelado era fichinha pro cara.

De qualquer forma, a carreira musical do cara é gigantesca, com vários lançamentos, e além de flertar com o country, rock tradicional e palavra falada, ele gravou vários discos de punk com algumas “bandas de apoio” diferentes como o Jabbers, o Scumfucks, o Murder Junkies e o Criminal Quartet.

Foi com esse último que Allin gravou “Carnival Of Excess”, de 1996 que saiu originalmente em disco de vinil branco, duplo em 7 polegadas .

Está sendo lançada via Ponk Media uma nova edição do disco, contendo as versões originais de todas as músicas , ou os chamados mixes “crus”, sem os retoques finais e mexidas que são normalmente feitas até que o disco seja lançado.

Veja todos os detalhes e saiba onde encontrar o disco no link abaixo.

Mais informações: blog Tenho Mais Discos Que Amigos!

Rhapsody: disco é relançado em vinil de 12 polegadas





O Rhapsody (ou Rhapsody OF FIRE) está relançando o álbum “Symphony of Enchanted Lands II – The Dark Secret”, lançado originalmente em 2004 e que agora ganha nova versão em disco de vinil de 12 polegadas via SteamHammer Records.

Ainda não há detalhes sobre as cores do vinil, se será duplo ou não (muito provavelmente será) e quais são os materiais extras, mas a pré-venda já começou e você pode encontrá-lo no link abaixo.

Mais informações: blog Tenho Mais Discos Que Amigos!

Motorhead: vários discos remasterizados em vinil




Fãs de MOTORHEAD, é hora de abrir os bolsos. A Devils Jukebox está vendendo uma série de relançamentos da banda em discos de vinil remasterizados e pra lá de especiais, com discos coloridos, nova arte, novo encarte. Enfim, cada um tem uma novidade diferente.

Dá uma olhada em todos os que estão disponíveis:

* “1916″ – LP de 180 gramas, caixa gatefold, encarte alternativo com bandeira da França, apenas 150 cópias produzidas
* “Motorhead” – LP roxo de 180 gramas, caixa gatefold e disco bônus com faixas do EP “Beer Drinkers” e “City Kids”
* “Motorhead” – LP cinza de 180 gramas, caixa gatefold e disco bônus com faixas do EP “Beer Drinkers” e “City Kids”, apenas 100 cópias produzidas
* “Motorhead” – LP transparente em Supr-Clr-X (Vinil deluxe), apenas 666 cópias produzidas e elas são numeradas
* “Over The Top” (Gravação com os caras do The Damned, com o nome Motordamn) – EP de 7 polegadas em vinil azul, 666 cópias produzidas
* “Over The Top” (Gravação com os caras do The Damned, com o nome Motordamn) – EP de 7 polegadas em vinil vermelho, 666 cópias produzidas
* “Over The Top” (Gravação com os caras do The Damned, com o nome Motordamn) – EP de 7 polegadas em vinil branco, 666 cópias produzidas
* “Leaving Here / White Line Fever” – EP de 7 polegadas em vinil roxo, 100 cópias produzidas (tem 2 capas diferentes)
* “Leaving Here / White Line Fever” – EP de 7 polegadas em vinil branco, 666 cópias produzidas (tem 3 capas diferentes)

Bom, é item pra fã nenhum botar defeito, todos ainda disponíveis apesar da quantidade pequenas de cópias produzidas, e é só clicar no link abaixo e garantir as suas.


Mais informações: blog Tenho Mais Discos Que Amigos!

Keter: banda libera video clipe de "Decomposição"




O KETER, Deathrash de Salvador-BA, disponibilizou no Youtube o Vídeo Clipe da faixa "Decomposição". A música está presente no Single "I Don't Believe", recentemente lançado dia 10/04 no "Caçadores das Trevas IV", evento que contou também com a participação do respeitado HEADHUNTER DC.



Fonte desta matéria: Keter

Dave Matthews Band: disco de raridades a caminho?




Segundo uma entrevista recente ao site alemão MusicHeadQuarter, um disco só com músicas raras e até então nunca lançadas em suas versões de estúdio pode estar nos planos da DAVE MATTHEWS BAND para um futuro próximo. Ao ser perguntado, Dave Matthews contou que a possibilidade tem sido cogitada pela banda e que seu manager chegou a lhe enviar uma lista com aproximadamente 40 músicas que se encaixariam no perfil. Mesmo afirmando que prefere olhar para o futuro do que para o passado, Dave assumiu que algumas delas tem um lugar especial entre suas favoritas, como #40, Get In Line e Deed Is Done.

Caso o CD seja mesmo lançado, o sonho de muitos fãs seria realizado, já que composições como Build You a House, Kill the King, The Idea of You, Break Free, Can't Stop, Crazy Easy, Good Good Time, Loving Wings, Shotgun, Sister, Sugar Will e Spotlight, entre outras, teriam chances de entrar no projeto.Para ler a entrevista completa, em inglês, clique aqui.

Versão completa desta matéria: dmbrasil.net

Replicantes: videoclipe e músicas do novo álbum




O REPLICANTES antes mesmo de lançarem o álbum "Os Replicantes 2010", disponibilizam duas músicas novas em sua página no Myspace: "De Sul a Norte" e "Maria Lacerda", sendo que esta última já tem um video-clipe pronto.




O novo álbum, que será lançado entre maio/junho pela Marquise 51, foi produzido pela banda em conjunto com Julio Cascaes e Lucas Hanke e tem o seguinte track-list:

1-Terrorismo sem bomba
2-Maria Lacerda
3-De sul a norte
4-Alguém explica
5-Anti Heroi
6-Solo é prá minhoca
7-Sai Daqui
8-Chore meu bem
9-Second Life
10-Sangue Sujo
11-Hey babe
12-Rock, luxúria e o diabo
13-Rock Star

Fonte desta matéria: Os Replicantes @ MySpace

Beatles: Paul McCartney deixa a EMI após meio século




O ex-beatle PAUL McCARTNEY anunciou nesta última quarta-feira, dia 21 de abril, que assinou um contrato com o selo independente Concord Music Group. Na nova gravadora, PAUL McCARTNEY irá relançar todo o catálogo relativo aos anos de 1970 até 2006, quando lançou discos solos e com o WINGS, grupo que teve junto com a ex- mulher Linda McCartney de 1971 a 1981.

Segundo PAUL McCARTNEY, em declaração publicada no site oficial do músico: "Desde o lançamento do disco 'Memory Almost Full' de 2007 que eu tenho um bom relacionamento profissional com a Concord Music Group e curtido nosso amor mútuo pela música. Eu tenho interesse em continuar em seguir adiante com este relacionamento com a nova gravadora. Eu estou sempre procurando novas formas e oportunidades de levar minha música para as pessoas e a Concord compartilha esta paixão".

A relação entre PAUL McCARTNEY e a Concord Music Group começou em 2007, quando a gravadora colaborou com o lançamento exclusivo do disco "Memory Almost Full" pela rede de cafeteria Starbucks, além de ter participado do lançamento do disco ao vivo "Good Evening New York City", de 2009.

O primeiro relançamento de PAUL McCARTNEY pela Concord Music Group será do clássico disco "Band on the Run", lançado pelos WINGS em 1974. O álbum chegará as lojas em agosto, em uma nova edição deluxe remasterizada e com músicas inéditas gravadas naquela época. O disco também estará disponível em uma versão digital.

Este novo contrato encerra uma relação de quase 50 anos entre PAUL McCARTNEY e a gravadora EMI, que continuará com os direitos comerciais sobre todo o catálogo dos BEATLES.


Fonte desta matéria: Rolling Stone USA

Lacuna Coil: citando Watchmen para homenagear Peter Steele




Andrea Ferro, vocalista da banda italiana Lacuna Coil, deu a seguinte declaração a respeito do falecimento de Peter Steele, frontman do TYPE O NEGATIVE.

"Essas são algumas palavras de um gibi que eu gostaria de citar para lembrar Peter Steele.

Muito obrigado pela grande jornada que eu tive (e sempre terei) com sua música. Muito obrigado pela inspiração e amizade, descanse em paz (RIP).

Ele viu a verdadeira face do século 20 e escolheu se tornar uma reflexão, uma paródia disso. Ninguém mais viu a piada, por isso ele estava tão solitário. Ouviu a piada uma vez: Um homem vai ao médico. Diz estar deprimido. Diz que a vida parece dura e cruel. Diz sentir-se sozinho em um mundo trapaceiro onde o que permanece a frente é vago e incerto. O médico diz: O tratamento é simples. O grande palhaço Pagliacci está na cidade esta noite. Vá vê-lo. Isto deverá animá-lo. O homem cai aos prantos e diz: Mas doutor... Eu sou o Pagliacci. Boa piada. Todos riem. Rufam os tambores. Cortinas se fecham (Rorschach)".


Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Bret Michaels: cantor é internado em estado grave




Segundo informação divulgada no site da revista People, o cantor Bret Michaels, de 47 anos, está internado em estado crítico numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospital não divulgado, após sofrer uma hemorragia cerebral.

Michaels teria apresentado fortes dores de cabeça na noite de quinta-feira, tendo sido levado a um hospital, onde os médicos diagnosticaram uma hemorragia subaracnóide, tipo grave de acidente vascular encefálico hemorrágico.

Os médicos optaram por manter Bret na UTI devido à gravidade do quadro. Vários exames estariam sendo realizados para definir a causa do problema. Segundo o informado, a fonte desta notícia teria afirmado que os próximos dias serão decisivos e que o cantor permanecerá sob intensa observação.

Bret é diabético e há menos de 01 mês esteve hospitalizado devido a uma apendicite, quando foi submetido a cirurgia.

Novas informações deverão ser divulgadas em breve.


Fonte desta matéria: People

Roça 'n' Roll: festival define atrações para 12ª edição





Maior festival de rock e metal de Minas Gerais define atrações da edição 2010. As bandas ALMAH, BITTENCOURT PROJECT, TORTURE SQUAD, TUATHA DE DANANN, SALÁRIO MÍNIMO, AGOURO, AGROTÓXICO, CORPSE GRINDER, KAMALA, HAMMURABI, MURDER RIDE, ALPHA SCORPII, LOTHLORYEN, UNLIVER, MERCURYIO PROJECTILE e RAVENLAND tocam nos palcos do Roça ‘n’ Roll, no dia 12 de junho, na Fazenda Estrela, na Zona Rural de Varginha-MG.

O cast é formado por grupos de rock e metal de vários estados brasileiros. “Essa reunião de bandas de diferentes estilos dentro da música pesada sempre foi a proposta do Roça ‘n’ Roll”, destaca Bruno Maia, da Cangaço Produções.

Segundo os organizadores, essa diversidade de estilo permite aos grupos fora da cena comercial a oportunidade de tocar para um grande público. Todos os anos, o Roça ‘n’ Roll leva cerca de cinco mil pessoas ao Sul de Minas.

Além das apresentações musicais, a programação do Roça ‘n’ Roll destaca o III Torneio de Truco do Roça, campeonato de Air Guitar e Guitar Hero, workshops, performances teatrais e exposição de arte. O objetivo é promover a cultura e a interação entre os fãs de Rock e Heavy Metal de várias regiões do Brasil. Até os meados de maio, a organização divulga as bandas da Tenda Aqui o Bixo Pega.

O Roça ‘n’ Roll conta com o apoio das leis Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura, da Prefeitura de Varginha, do Comic, da Fundação Cultural do município e das empresas Via Cabo, 99 FM, Autotrans, Roadie crew, Consulado do Rock, Frigorifico São Francisco, Lady Snake, Wranger, Microlins, Tendas On Line, Cerveja Itaipava, Calçados Bonfim, Meteoro, Rock in Road e Programa Combate (Rádio Melodia FM). Outras informações no site www.rocainroll.com ou pelo email info@rocainroll.com.


Press-release: Artepress

AC/DC: vídeo promocional da trilha de Homem de Ferro 2





A Amazon.com disponibilizou um exclusivo vídeo promocional para a música "Highway To Hell", do AC/DC, que faz parte da trilha sonora do filme Homem de Ferro 2, lançada em 19/04.

O vídeo traz imagens da banda ao vivo, intercaladas com cenas do filme.

Para ver o vídeo e comprar o CD "AC/DC: Iron Man 2", acesse o link abaixo.


A trilha sonora do filme é toda composta por sucessos do AC/DC. As seguintes músicas fazem parte do álbum:

"AC/DC: Iron Man 2"

1. Shoot to Thrill
2. Rock 'N' Roll Damnation
3. Guns for Hire
4. Cold Hearted Man
5. Back in Black
6. Thunderstruck
7. If You Want Blood (You've Got It)
8. Evil Walks
9. T.N.T.
10. Hell Ain't a Bad Place to Be
11. Have a Drink on Me
12. The Razor's Edge
13. Let There Be Rock
14. War Machine
15. Highway to Hell


Fonte desta matéria: Sleaze Roxx

Cypress Hill: "Chinese Democracy não é Guns N' Roses!"




Elliot Levin, do New York Hard Rock Examiner, recentemente conduziu uma entrevista com o rapper B-Real (Louis Freese), da banda CYPRESS HILL. Veja um trecho abaixo.

New York Hard Rock Examiner: Você era fã do Guns N' Roses antes de trabalhar com SLASH? (N. do editor: o CYPRESS HILL gravou uma versão de "Paradise City" para o récem lançado álbum solo do guitarrista SLASH, versão que faria parte de uma edição especial do disco, mas acabou ficando de fora, por problemas legais)

B-Real: Oh, sim. Com certeza.

New York Hard Rock Examiner: Você já ouviu o álbum "Chinese Democracy"?

B-Real: Veja. Eu gostava do Guns N' Roses no formato antigo. Agora eles são apenas GUNS. Ou melhor, na verdade, são apenas ROSES, sem GUNS. Até que ele (Axl Rose) ponha o resto dos caras de volta, esta porcaria não será Guns N' Roses. Só porque ele detém o nome (GUNS N' ROSES) isto não significa nada.

New York Hard Rock Examiner: Então você é um fã purista do GUNS N' ROSES?

B-Real: Sim. Eu sou um purista. Assim como VAN HALEN. Olhe, VAN HALEN com DAVID LEE ROTH, isso sim. Apenas duas bandas fizeram isso (mudança de formação) e não tiveram problemas. Uma é o AC/DC. Eu adorava Bon Scott, quando eles mudaram o vocalista, devido à morte dele, e obviamente eu era jovem, mas continuei fã do AC/DC e ouvi os álbuns com Brian Johnson e pensei: "este som continua legal". E depois, eu era um grande fã do Black Sabbath, e adorava as gravações com OZZY e ouvi os álbuns da banda, então peguei os discos com DIO no vocal e primeiramente pensei: "como eles puderam fazer um álbum sem o OZZY?". E eu comecei a ouvir o material do DIO. Mas isto não funciona com todas as bandas, você sabe?

Veja o vídeo da entrevista (em inglês) abaixo.


Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Bill Wyman: ex diz que ele a desvirginou aos 13 anos





Segue abaixo tradução de trechos de uma longa matéria publicada em junho de 2009 no dailymail.co.uk

Mandy Smith era uma menina de 13 anos de idade que ganhou notoriedade quando foi seduzida em 1984 pelo baixista dos Rolling Stones, Bill Wyman.

Por dois anos, seu relacionamento permaneceu um segredo bem guardado. Mas quando se tornou público, transformou-se no maior escândalo do show-business da década.



Wyman, 34 anos mais velho que Mandy foi acusado de tudo, de exploração a estupro. Ela foi retratada tanto como uma vítima de abuso sexual como uma sedutora; uma Lolita selvagem que por sua sede por fama e dinheiro excedeu todo senso de moralidade.

E sua mãe, Patsy, que tolerou seu relacionamento inusitado, foi tida como uma mãe manipuladora preparada para entregar suas jovens filhas para sua própria ascenção social.

Jogada à sua própria sorte, Mandy, que cresceu em uma casa no Norte de Londres, conheceu Wyman quando estava festejando em uma casa noturna com sua irmã mais velha Nicola. Apesar de sua tenra idade, ela já tinha o corpo e a beleza de uma mulher feita. Desafiando as críticas, o casal se uniu em 1989. Mas a separação veio semanas mais tarde, depois de Wyman admitir sua infidelidade.

Não era nenhum segredo que Mandy, ainda uma adolescente tentando fazer sua própria fama como modelo e inexperiente pop star lutou para lidar com essa provação e suas consequências. Portanto é de se admirar que hoje com 38 anos, tenha tomado a consciente decisão de ficar solteira e desistir do status de celebridade que tanto a consumiu em sua juventude.

Falando exclusivamente para o jornal The Mail on Sunday ela disse: “Eu tinha sentimentos conflitantes. Parte de mim pensava ‘Ah, não, de novo não’. Mas então eu pensei, não, eu não me sensibilizo mais com as coisas agora. Eu parti pra outra. No ano passado eu finalmente passei a me sentir bem comigo. Eu não me importo mais com o que os outros pensam".

Ela é surpreendentemente clemente com o ex-marido estrela do rock que poderia ter arruinado sua vida, ao dizer: "As pessoas não protegem tanto as celebridades hoje em dia e se isso tivesse acontecido recentemente, acho que o Bill poderia ter acabado numa prisão. Não penso naquilo como abuso de menor. Se pensasse, não seria capaz de seguir em frente. Mas sou lembrada disso com freqüência. As coisas que ouço na TV sobre meninas novas, cenários diferentes, com homens mais velhos, estupro... Mas ele se apaixonou por mim, então não posso encarar aquilo como algo sórdido ou errado".

John, pai de Mandy, gerente de uma casa de bilhar, deixou Patsy quando Mandy tinha três anos e ela criou as meninas sozinha. Quando Mandy conheceu Wyman, as irmãs freqüentavam casas noturnas, usavam maquiagem e fumavam. Foi o senso de humor de Mandy e sua habilidade de se cuidar por conta própria que atraiu Wyman, naquela época divorciado de sua primeira esposa, a bancária Diane Cory.

No dia seguinte após conhecer as irmãs, ele as levou para almoçar e disse a Nicola que ele estava "completamente apaixonado" por Mandy. O que começou como uma amizade se tornou em um caso de amor, levado a cabo principalmente na casa de campo de Wyman em Suffolk e por dois anos mantido dentro dos confins do círculo fechado do integrante dos Stones.

"Os amigos dele o respeitavam o suficiente para não dizer nada", ela explica. "Eu me sentia culpada demais para contar a alguém. Eu adorava o fato de que ele me amava e ele preencheu o vão que a ausência do meu pai criou. Foi um erro, mas olhando pra trás, foi inevitável. Ingenuamente, eu achava que não tinha nada demais", diz Mandy.

Ela admite que ela não teria escolhido perder a virgindade tão nova, mas diz: "Eu passei por isso porque eu achava que o perderia se não fizesse isso. As pessoas diziam que eu sabia o que estava fazendo, mas eu não sabia".

Quando o relacionamento deles vazou para a mídia, Mandy estava completamente despreparada para o furor. Foi interrogada pela Scotland Yard – ela se recusou a prestar queixa por abuso – e se viu rotulada como "menina selvagem" nas páginas principais de tablóides durante meses.

Mas apesar da indesejada atenção, e uma breve separação, eles se casaram em 1989, ela com 18 e ele com 52 anos de idade, rodeados pela realeza do Rock. "Foi quase como se tivéssemos de casar para que nosso caso fizesse sentido", disse Mandy. "O dia do casamento é meio que um borrão agora. Não parece que fui eu".



Logo depois que se casarem, Wyman saiu em turnê e, quando voltou, Mandy se sentiu incapaz de continuar seu relacionamento. Foi como se a cerimônia finalmente tivesse feito ela entender que aquilo tudo estava errado. Depois do casamento, eles fizeram amor só duas vezes, se separaram semanas depois e se divorciaram em 1991.

A infidelidade de Wyman sedimentou sua falta de confiança nos homens. "Vem desde o meu pai", ela acredita. "Eu sempre escolhi relacionamentos destrutivos e o que aconteceu com o Bill tornou ainda mais difícil confiar nos homens".

Sua mágoa de Wyman – que sustenta haver se comportado honradamente – se dirigiu mais ao modo como ele se comportou após o fim do relaciomento do que durante ele. "Eu cometi erros, mas eu tinha treze anos", ela diz. "Ele não assumiu responsabilidade por suas ações. Se ele tivesse coragem de encarar as críticas e me defender, as pessoas o teriam respeitado".

Porém ela garante que esta raiva de Wyman, que se casou com a designer de moda Suzanne Accosta, com quem ele tem três filhas, se dissipou com o passar do tempo. "Para seguir em frente, você precisa perdoar", ela diz. "Eu não queria que ele fosse penalizado, não faria nenhum sentido. Não provaria nada e eu não quero interferir na vida dele". E acrescenta, com firmeza no olhar, "ele tem crianças agora. Uma é da idade que eu tinha quando nos conhecemos – o que não deve ser fácil pra ele".

A matéria completa (em inglês) está no link abaixo.


Fonte desta matéria (em inglês): Dailymail


Discos Marcantes de Nico






Chelsea Girl


Chelsea Girl é o álbum de estréia solo da cantora Nico, lançado em outubro de 1967.

Sobre o álbum

Após colaborar como vocalista com o the Velvet Underground em seu disco de estréia, The Velvet Underground and Nico, Nico fez a turnê da Exploding Plastic Inevitable. Antes que o movimento chegasse ao fim, Nico fixou residência em New York, onde interpretava canções folk acompanhada por guitarristas como Tim Hardin, Jackson Browne e Leonard Cohen, mas também seus colegas do Velvet Underground, Lou Reed, Sterling Morrison e John Cale.

Alguns de seus acompanhantes escreveram canções para que ela interpretasse; estas canções são a espinha dorsal de Chelsea Girl. Browne e Hardin contribuíram com algumas faixas, Lou Reed lhe deu uma de suas primeiras composições para o Velvet Underground, Wrap Your Troubles in Dreams, e Reed, Cale e Morrison em várias combinações contribuíram com mais quatro canções. Ainda, Bob Dylan deu à Nico uma de suas canções para gravar: I'll Keep It With Mine.

Musicalmente, Chelsea Girl é melhor descrito como um cruzamento de folk e música pop da década de 1960. O acompanhamento musical é relativamente simples, consistindo de uma ou duas guitarras ou algum instrumento de teclado, tocados por Browne ou um de seus colegas do Velvet Underground. Não há baixo ou percussão. Adicionado à sensação folk do disco estão os instrumentos de cordas e a flauta, colocados nas canções sem que Nico soubesse.

Nico se desapontou com o produto final, declarando que "tudo o que queria no álbum foi retirado por eles". "Pedi percussão, disseram que não. Pedi mais guitarras, disseram que não. Pedi simplicidade, e eles trouxeram flautas! Trouxeram cordas também; não gostava delas, porém podia agüentá-las. Mas a flauta! A primeira vez que ouvi o álbum, chorei, e tudo por causa da flauta."

Devido ao envolvimento dos integrantes do the Velvet Underground e à semelhança com as canções mais calmas de The Velvet Underground and Nico, Chelsea Girl é geralmente visto como um disco-acompanhante da discografia daquela banda.

Faixas

1. The Fairest of the Seasons (Browne, Copeland) - 4:06
2. These Days (Browne) - 3:30
3. Little Sister (Cale, Reed) - 4:22
4. Winter Song (Cale) - 3:17
5. It Was a Pleasure Then (Nico, Cale, Reed) - 8:02
6. Chelsea Girls (Reed, Morrison) - 7:22
7. I'll Keep It With Mine (Dylan) - 3:17
8. Somewhere There's a Feather (Browne) - 2:16
9. Wrap Your Troubles in Dreams (Reed) - 5:07
10. Eulogy to Lenny Bruce (Hardin) - 3:45

Músicos

* Nico - vocal
* Jackson Browne - violão (faixas 1-2-7-8-10)
* Lou Reed - guitarra (faixas 3-5-6-9)
* John Cale - viola, órgão, guitarra (faixas 3-5)
* Sterling Morrison - guitarra (faixas 6-9)
* Tom Wilson - produtor
* Larry Fallon - arranjos de cordas e flauta

Nico



Christa Päffgen (Köln, Alemanha, 16 de outubro de 1938 - Ibiza, Espanha, 18 de julho de 1988) foi uma cantora, compositora, modelo e atriz, mais conhecida pelo pseudônimo Nico. Este pseudonimo lhe foi dado por Andy Warhol e é um anagrama da palavra ICON (ícone).

Nico nasceu a 16 de outubro de 1938, em Köln, na Alemanha. Algumas fontes afirmam que ela teria nascido a 15 de março de 1943, em Budapeste, capital da Hungria.


Informação geral

Nome completo:Christa Päffgen
Data de nascimento:16 de Outubro de 1938
Origem:Cologne
País: Alemanha
Data de morte:18 de Julho de 1988 (49 anos) - Ibiza, Espanha
Gêneros:Art rock, Folk
Ocupação:Cantora,Compositora,Atriz
Instrumentos:Vocais,Harmônio,Cravo,Pandeireta,Piano
Período em atividade:1963–1988

Carreira

O começo

Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.

Enquanto trabalhava como modelo, ela conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que deu a ele o nome "Nico". Mais tarde, ela se mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas fashion no começo dos anos 1950.

Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de conhecidos atores como Mario Lanza.

Em 1959, ela foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini, atraindo a atenção de tal diretor, fazendo com que ele desse a Nico um pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.

Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, ela conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluida no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".

Durante esse período, ela deu à luz ao seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.

O começo da carreira musical

Em 1965, Nico conheceu o guitarrista do Rolling Stones, o famoso Brian Jones, e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou ela a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.

Após ser apresentada à Bob Dylan, ela começou a trabalhar com Andy Warhol e Paul Morrissey em seus filmes experimentais, incluindo "Chelsea Girls", "The Closet", "Sunset" e "Imitation of Christ".

O Velvet Underground & Nico

Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista. O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a razões pessoais e musicais — John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido". Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira solo de Nico. O grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhadores pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.

Nico fez o vocal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estréia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos gêneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.

Nico teve uma breve relação romântica com o vocalista e compositor, Lou Reed. Nesse mesmo período, ela esteve envolvida em relações amorosas com outros músicos, incluindo Cale, Jim Morrison do grupo The Doors, Jackson Browne, Brian Jones, Tim Buckley, Bob Dylan e também com Iggy Pop.

Pouco tempo após a turnê que se seguiu, a Exploding Plastic Inevitable, saiu de cena no começo de 1967, Nico e o Velvet Underground foram para caminhos diferentes. Tanto Lou Reed como John Cale tocaram em partes significantes do projeto solo de Nico. Nos próximos 20 anos que seguiram-se, ela gravou uma série de álbuns bem aclamados pela crítica, trabalhando em coisas parecidas com Brian Eno e Phil Manzanera. John Cale esteve particularmente envolvido nas músicas de Nico, produzindo quatro de seus álbuns, como também fazendo arranjos e tocando diversos instrumentos nas gravações.

Carreira solo

1960

Para o seu álbum de estréia, o Chelsea Girl, lançado em 1967, Nico gravou músicas de diversos artistas como Bob Dylan, Tim Hardin, Jackson Browne e também de Lou Reed e John Cale, dois dos membros do Velvet Underground. Ela gravou também uma música que Lou Reed e John Cale co-escreveram com Sterling Morrison, chamada "It Was a Pleasure Then", uma música de oito minutos com solos de guitarra e de violino.

Chelsea Girl é um álbum tradicional de folk que influenciou artistas do estilo como Leonard Cohen, com arranjos de instrumentos de corda e flautas sobrepostos por seu produtor. Nico, no entanto, não ficou satisfeita com o resultado do álbum finalizado.

Para o seu outro LP, o The Marble Index, lançado em 1969, Nico escreveu todas as músicas do álbum e fez as estruturas de todas as músicas, que consistem principalmente em um balanço de harmônio nos acordes. Os arranjos foram escritos por John Cale, que deu às músicas de Nico um estilo de folk e instrumentos clássicos. Frazier Mohawk produziu o álbum. A harmonia de Nico tornou sua assinatura para o resto de sua carreira. O álbum combina elemtnos clássicos com o som de folk europeu.

1970

Nico lançou mais dois álbuns solos nos anos 1970: o clássico Desertshore (1970), também produzido por John Cale. Já o The End (1974), co-produzido por Cale e Joe Boyd. Cale tocou a maior parte dos instrumentos nesses dois álbuns. Nico escreveu as músicas, cantou, e tocou harmônio. The End, traz o músico Brian Eno tocando sintetizador.

No dia 13 de dezembro de 1974, Nico foi o suporte para o infame show da Tangerine Dream na Reims Cathedral em Reims, na França. O promotor tinha vendido mais ingressos que o permitido, deixando o local inapropriado para aquele gigantesco número de pessoas, que, pela falta de espaço, mal conseguiam andar ou se mover. Isso resultou em pessoas urinando dentro do hall da catedral. A igreja católica denunciou essas ações e, no fim de tudo, acabou por banir futuras apresentações nas propriedades da igreja.

1980

Nico voltou para Nova York no fim de 1979, onde o seu show de volta no CBGB no começo do ano de 1980, foi bem comentado no New York Times. Ela começou a tocar regularmente no Mudd Club e em outros locais.

Nico gravou seu próximo álbum de estúdio, o Drama of Exile, em 1981. O álbum a separou de John Cale (que vinha acompanhado-a desde o começo), e trouxe uma mistura de rock e arranjos do oriente médio. Ela gravou seu último álbum solo, Camera Obscura, no ano de 1985, novamente com John Cale, desta vez, como produtor, e com o The Faction (James Young e Graham Dids).

Filmes de Philippe Garrel

Entre 1970 e 1979, Nico fez sete filmes com o diretor francês Philippe Garrel. Ela conheceu Garrel em 1969 e contribui com a música "The Falconer" para seu filme, "Le Lit de la Vierge". Mais tarde, ela estava vivendo com Garrel e tornou-se uma figura central em seu círculo pessoal e cinematográfico. A primeira aparição de Nico em um filme de Garrel aconteceu em, La Cicatrice Intérieure, de 1972. Nico contribui também com uma música para o filme. Ela apareceu em outros filmes de Garrel como Anathor (de 1972); o filme biográfico de Jean Seberg, Les Hautes Solitudes, lançado em 1974; Un ange passe (de 1975); Le Berceau de cristal (de 1976), estrelando Pierre Clementi, Nico e Anita Pallenberg; e também Voyage au jardin des morts (de 1978). Seu filme de 1991, J'entends Plus la Guitare, é dedicado à Nico.

                    "Nico parecia uma criança, era uma pessoa infantil, muito doce, mas as drogas deixaram-na medonha. Nos anos cinquenta, tinha sido uma modelo famosa por causa daquele visual loiro alemão. Mas com todo aquele veneno em seu organismo, ela quis ficar feia, porque, se você quisesse ser aceito no mundo da droga, devia ser repulsivo e fazer sons feios. Por isso ela se esforçou bastante pra parecer feia e fazer sons feios, mas era apenas uma trilha auto-destrutiva na qual ela entrou quando se ligou em heroína. Ela levou bastante tempo para morrer, mas na época já tinha parado. Estava usando metadona, mas provavelmente o organismo dela estava debilitado."
                                                                                                                — Paul Morrissey

Morte

Nico foi uma viciada em heroína por mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança ilegítima.

No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu a cabeça. O motorista de um táxi que passava a encontrou inconsciente e encontrou dificuldade para conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não tinha plano de saúde.

                 "No fim da manhã de 17 de julho de 1988, minha mãe me disse que precisava ir ao centro para comprar marijuana. Sentou na frente do espelho e enrolou um lenço preto em volta da cabeça. Minha mãe fixou o olhar no espelho e tomou o maior cuidado para enrolar o lenço de maneira apropriada. Desceu a colina na bicicleta dela: "Não vou demorar". Ela saiu no começo da tarde, lá pela uma hora, no dia mais quente do ano, estava trinta e cinco graus."
                                                                                                 — Ari Delon, filho de Nico

                  "Nico morreu porque não tinha plano de saúde em Ibiza. Ela usava aquelas detestáveis roupas hippies de lã para disfarçar sua aparência, que tinha se deteriorado com o vício. E ela estava pedalando, usando aquelas coisas de lã no meio do verão, no maior calor, e teve uma insolaçãozinha que provavelmente teria sido bem fácil de tratar. Mas o cara que a pegou na estrada levou-a a dois ou três hospitais em Ibiza e nenhum deles a aceitou. Finalmente a Cruz Vermelha pegou-a, e ela morreu lá."
                                                                                                         — Paul Morrissey

Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte.


Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlin. Alguns amigos colocou uma fita da música "Mütterlein", uma música de seu álbum "Desertshore", em seu funeral.


Discografia


Álbuns de estúdio


* 1967 - The Velvet Underground and Nico
* 1967 - Chelsea Girl
* 1969 - The Marble Index
* 1970 - Desertshore
* 1973 - The End
* 1981 - Drama of Exile
* 1985 - Camera Obscura


Álbuns ao vivo


* 1974 - June 1, 1974
* 1982 - Do or Die: Nico in Europe
* 1985 - Nico Live in Pécs
* 1986 - Live Heroes
* 1986 - Behind the Iron Curtain
* 1987 - Nico in Tokyo
* 1988 - Fata Morgana (Nico's Last Concert)
* 1989 - Hanging Gardens
* 1994 - Heroine
* 2003 - Femme Fatale: The Aura Anthology
* 2007 - All Tomorrow's Parties (álbum duplo)