27 de março de 2010

Pé na Estrada - Bandwagon







Direção: John Schultz
Ano:1996
Duração: 95 Minutos


Aspirante a baterista, o tagarela Charlie Flagg (Matthew Hennessey) resolve formar uma banda e usar a garagem de sua casa para ensaiar. A ele juntam-se Tony Ridge (Lee Holmes), um cantor e compositor tão tímido que só consegue cantar escondido ou de costas para a platéia; o esperto e experiente guitarrista Wynn Knapp (Kevin Corrigan) e o temperamental baixista Eric Ellwood (Steve Parlavecchio). Em pouco tempo, a banda Circus Monkey está pronta para ganhar o mundo. Empresariados pelo lacônico Linus Tate (Doug MacMillan), eles começam um tour por vários estados do Sul dos EUA a bordo de uma van caindo aos pedaços. E estão dispostos a tocar em que qualquer lugar que os aceite.


Opinião: Mau gosto não se discute, se expurga com educação




Cidadania e música. O que uma coisa tem a ver com a outra? É fato que a distinção cultural de um povo está intrinsecamente relacionada aos seus valores artísticos. Entretanto, dispensemos os conceitos filosóficos, pois a proposta da questão não é a de elaborar um enfadonho tratado sociológico sobre o assunto. Ao contrário, visa entender o comportamento demente abusivo de alguns idiotas que se inserem atualmente na sociedade.

Dentre as coisas mais irritantes concebidas no mundo, poucas sobrepujam os jargões. Aquelas frasezinhas feitas, disfarçadas de profunda sabedoria, dogmas incontestáveis funcionando como “música para os ouvidos”, mas que na verdade esconde em seu âmago a notável incapacidade do interlocutor de analisar criticamente qualquer coisa que seja. Encabeça o topo da lista a famosa “Gosto não se discute” e suas variações menos elegantes do tipo “Gosto é igual a c..., cada um tem o seu”. Dessa forma, nada se discute e tudo permanece na mais plena mediocridade.

Fica-se, no entanto, a impressão de que apenas o mau gosto não é passível de discussão, pois quem se baseia em modelos artísticos elevados busca sempre trocar conhecimentos por meio de debates. Todavia, o que força esse assunto à baila é a convicção de que os princípios básicos de convívio social e cidadania dependem diretamente do gosto particular das pessoas.

Falemos especificamente da música, apesar da tese servir também para outras vertentes. É suficientemente ruim viver sob uma ditadura midiática que empurra goela adentro tudo quanto é lixo pseudo-artístico, fabricado por uma nefasta indústria do entretenimento, cujos artifícios para justificar a porcaria jogada ao público são os mais sórdidos possíveis.

Não bastasse a ausência de opção nos ditos veículos “democráticos” de radiodifusão, temos ainda que lidar com os modismos tecnológicos e o absoluto desrespeito dos cidadãos com estomago para digerir a gororoba fonográfica cada vez mais apelativa. Não se encontra mecanismo na Terra para fugir dessa praga infecta que inferniza os quatro cantos e tímpanos do país.

Aonde quer que se vá sempre aparece algum anormal com distúrbio auditivo, portando um crime ecológico sobre rodas, equipadão com caixas acústicas de fazer inveja à Orquestra Sinfônica de Berlim, a fim de ostentar um inacreditável repertório de tortura sonora, o qual insiste chamar de música, contrariando todas as definições para essa palavra.

Tal público, irremediavelmente desprovido de bom senso, crê cegamente realizar favor divino ao compartilhar a predileção pela miserabilidade artística a ele imposta, elevando em insuportáveis decibéis toda a vulgaridade de “funks” carioca (nunca a excelente black music dos anos 70), melacuecas pagodísticos intragáveis (não o samba de raiz e o partido alto de outrora), a cornomania sertanoja (nada a ver com o regional caipira), os forrós “universitários” (tentativa malfadada de sofisticar o baião) e as apelações bundísticas dos axés e rebolations da vida.

Permita abrir parêntese para advogar que cidadãos de gosto refinado e erudito, como os apreciadores de ópera, música clássica, jazz, blues, soul, MPB e rock (tradicionalmente estereotipado como um som para se ouvir em volume alto), entre outros, independentemente de classe social, pois pobreza de espírito não está relacionada a poder aquisitivo, dificilmente expõem suas preferências em ambientes não propícios, reservando-se a degustar suas paixões de forma individual, evitando o incomodo coletivo.

Infelizmente, os que possuem essa consciência ficam reféns da cretinice bovina dos eternos seguidores de modinhas imbecilizantes com a última apologia ao crime e à putaria desenfreada, disparadas pelo estridente MP3 do celular made in China, ignorando automaticamente qualquer aviso de “PROIBIDO APARELHO SONORO” e coisa que o valha, sempre amparados pela égide do sofisma “gosto não se discute”.

É verdade, mau gosto não se discute, se expurga com educação e respeito, mas ainda estamos alguns acordes de poder apreciar esse tipo de partitura.


Versão completa desta matéria: Pessimismo em Gotas

Jimi Hendrix: Eddie Kramer fala sobre "Valleys of Neptune"




O crédito de Eddie Kramer no “Valleys of Neptune” é de co-produtor, juntamente com Janie Hendrix (meia irmã adotada de Jimi) e John McDermott da Experience Hendrix, empresa de propriedade da família Hendrix. Mas um título tão humilde desmente a verdadeira, profunda ligação de Kramer com Hendrix. Um nativo da África do Sul, Kramer era um engenheiro de gravação de 25 anos em Londres quando começou a trabalhar com Hendrix, na primavera de 1967. Ele ficou com o guitarrista como engenheiro, editor e co-produtor até a morte de Hendrix em 1970. “Basicamente” ele diz, “eu sou a pessoa no comando de todos os sons e todos aspectos técnicos dos álbuns de Jimi".

Ben Fong-Torres recentemente conversou com Kramer por telefone para a eMusic.

De onde surgiu a ideia do "Valleys of Neptune"?

"Surgiu da pesquisa feita por John, Janie e eu. Nós sabíamos da existência dessas fitas por alguns anos. Nós as transcrevemos na Inglaterra quando as pegamos com Chas Chandler (antigo diretor e produtor), e é algo em que vínhamos pensando por algum tempo, e nós queríamos exibir algo realmente bom para o negócio novo com a Legacy Recordings. Nós começamos a trabalhar nisso há mais de um ano, restaurando e tendo certeza de que estávamos tirando o melhor de nossas fitas".

"Nós sentimos que elas remetiam a um período de tempo, em 1969, que foi uma encruzilhada para Jimi. Essa leva veio dos Olympic Studios (em Londres) em 1969, quando ele contratou o estúdio basicamente para preparar a banda para os shows no Albert Hall que estavam por vir. É um conjunto magnífico de performances, que ele fez em alguns dias. Essa foi provavelmente a última vez que a formação original da Experience tocou junto. Foi um conjunto único de sessões. Jimi e a banda estão simplesmente pegando fogo. Quero dizer, ele está relaxado, ele está se divertindo muito. É um olhar fresco sobre Jimi".

Essa é uma coletânea diferente de material. Existe um tema?

"Ah, como existe. Se alguém voltar a 68 vai ver o sucesso que Jimi teve com 'Electric Ladyland' – que foi de fato um álbum divisor de águas, em termos dele estar no comando de seu destino. Ele provou que ele podia montar um álbum. Se alguém fizer uma jornada com Jimi ao início de 69 e olhar para a mudança que estava para acontecer – a saída de Noel Redding da banda e Jimi trazendo Billy Cox. Isso traz uma virada musical de eventos; você pode realmente escutar a influência R&B com bastante força, e você pode segui-la ao longo de todo ano de 69, até Woodstock, quando ele surge com a Band of Gypsys".

"Logo depois disso tudo Jimi está na Record Plant em Nova Iorque, de onde vêm algumas das faixas extras, e você pode escutar a mudança na influência da nova banda, com Mitch Mitchell e Billy Cox e a direção de Jimi, que agora é mais baseada no R&B, mas bem rock. Há uma curva definitiva no desenvolvimento da música de Jimi, e é isso que esse álbum representa: Jimi tentando coisas novas, novos arranjos, novos músicos, uma forma diferente de ver as coisas, e isso nunca foi colocado junto de uma forma coesa. E foi isso que fizemos".

Há uma faixa que não é dessa era, mas de 67.

"'Mr. Bad Luck'. Que é uma faixa fabulosa. Mas nunca se ajustou a nenhum álbum. Quando a ouvimos e descobrimos a sua melhor tomada, dissemos, 'Quer saber? Essa é uma música perfeita para esse álbum'”.

Alguém decidiu que seria bom que Noel e Mitch adicionassem suas partes de baixo e bateria em 1987.

"Chas deu a Mitch e Noel a oportunidade de tentar uns overdubs em algumas faixas que tinha feito com eles. Isso é bem para acompanhar o que Jimi, eu próprio, qualquer um de nós teria feito se tivéssemos a oportunidade. Nós frequentemente fazíamos overdub de coisas quando Jimi estava vivo. A forma como eu mixei essas faixas escutando a bateria original tocando, e o baixo tocando e comparando com o som com overdub, e cortando entre os dois e descobrindo o melhor de ambos. É realmente uma combinação. Eu não tenho nenhum mau sentimento disso, de forma alguma".

Ouvi dizer que "Valley" (a música título do álbum) teve originariamente algumas tomadas diferentes?

"Há duas performances distintas. Jimi gravou as partes do vocal e da guitarra em 1969 e então fez fez uma faixa completa com banda quase um ano depois. O mais fascinante pra mim é que a performance dele em 1969 era tão precisa – não só estava no tempo e no tom da performance de 1970, mas quando eu casei as duas, eu não poderia diferenciar. É como se ele tivesse planejado daquele jeito.

Por que ele decidiu refazer "Stone Free"?

"Ela estava para sair e fazê-la com um sentimento radicalmente diferente. Eu acho que quando você compara as diferentes versões dela, esta é uma particularmente brilhante. A mesma coisa com 'Red House' e 'Sunshine of Your Love'. 'Stone Free' é provavelmente uma das faixas mais difíceis de gravar do ponto de vista da engenharia, por causa de sua enorme extensão dinâmica, e é muito difícil para um guitarrista e uma seção de ritmo realizar isso com alguma precisão. E esta é uma das grandes performances daquela música".

No geral, como foi para você lidar como esse material e produzir esse álbum?

"Eu consegui não só chegar e pegar as fitas mestras originais e trabalhar nelas e traze-las à vida; foi uma daquelas vezes em que você pode voltar às brumas do tempo e escutar a voz do Jimi vindo para você, dizendo coisas como 'Ei cara, como foi essa tomada', e eu ouço minha voz dizendo, 'Foi bom, Jimi... vamos tentar mais uma'. E são coisas como essa que te fazem rir e dizer 'Minha nossa, aqueles foram bons tempos'. E então quando você ouve as performances, é aí que fica bem empolgante. O ar passa em sua nuca e você diz 'Santo Cristo, essa merda é inacreditável'. Porque não houve ninguém como ele”.


Fonte desta matéria (em inglês): emusic

Boston: Tom Scholz processa jornal local por difamação




Karina Brown, do site Courthousenews.com, reporta que Tom Scholz, fundador da banda de Rock BOSTON, afirma que o jornal Boston Herald o difamou em um artigo culpando-o pelo suicídio do vocalita da banda, Brad Delp. E Scholz alega que os repórteres fabricaram citações da esposa de Delp para tal.

Uma semana depois que Delp cometeu suicídio, em março de 2007, o Herald publicou um artigo sob a manchete “Esnobada de parceiro fez Delp cometer suicídio”, de acordo com a queixa de Scholz na Corte do Condado de Suffolk, Boston.

Ele alega que os colunistas Gayle Fee e Laura Raposa – que também são nomeados como réus – usaram citações fabricadas da viúva de Delp no artigo da seção “Por dentro da Pista” do Herald.

A viúva, Micki Delp, negou ter feito dois dos depoimentos que foram-lhe atribuídos no artigo, diz Scholz.

A coluna reportou que Delp disse que o ex-marido dela “foi levado ao desespero” por “uma vida profissional disfuncional que ultimamente culminou com o suicídio suscetível do líder.”

A denúncia de 21 páginas cita essa passagem do artigo de 16 de março de 2007: “De acordo com Micki Delp, Brad estava chateado com os ressentimentos remanescentes da separação desagradável da Banda Boston há vinte anos atrás. Delp continuou trabalhando com Scholz e o Boston mas também fez apresentações com Barry Gourdeau, Fran Sheehan e Sib Hashian, antigos membros da banda que tiveram uma rixa acirrada com Scholz no início dos anos 80. Como resultado, ele constantemente se via no meio das facções em guerra. A situação foi complicada pelo fato de que a ex-esposa de Delp, Micki, é irmã da esposa de Goudreau".

Scholz disse que os escritores do Herald fabricaram as citações, e que Micki Delp "na realidade, não deu tais depoimentos”.

Em 2008, Scholz processou Micki Delp e sua irmã, Connie Goudreau, por difamação; o processo ainda está pendente.

De acordo com o testemunho de Delp no processo de 2008, ele disse a Fee que ela não sabia por que Brad Delp havia cometido suicídio.

Quando a história foi publicada, Micki Delp exigiu que Fee retratasse as declarações, mas Fee recusou-se, de acordo com a queixa.

Scholz afirma que Fee e Raposa também inventaram citações de um informante anônimo a fim de “sensacionalizar uma história sobre o suicídio de Delp em um esforço para vender jornais e retratar Scholz como uma pessoa insensível, sem coração e opressora".

Scholz busca por danos morais e pela difamação. Ele está representado por Howard Cooper e Seth Robbins com Todd & Weld do Boston.


Fonte desta matéria (em inglês): Sleaze Roxx

Blur: tocar baixo é mais fácil que cuidar da fazenda




Alex James admitiu que ele acha que cuidar de uma fazenda é mais difícil do que tocar baixo no BLUR.

James começou uma nova carreira como produtor de queijo quando o BLUR entrou em um hiato na última década.

Em uma entrevista para a XFM o baixista admitiu que, apesar dele amar seu novo trabalho ele o achou mais punitivo do que jamais imaginou.

“Baixista é provavelmente um dos trabalhos mais fáceis do mundo”, ele disse.

“Agora eu tenho o mais difícil deles, um fazendeiro. Você tem que levantar cedo. Eu pensei que estive meio que me aposentado para ter uma vida tranquila, mas eu estou mais ocupado do que nunca. Mas eu estou amando.

James, que fez uma breve pausa na fazenda no último verão para voltar ao BLUR, descreveu sua recente reforma como “maravilhosa”.

E ele disse que o reacendimento de amizades entre os membros da banda significou que “sempre haveria o Blur”, ainda que o grupo não estivesse tocando junto.

James está atualmente criando um novo queijo para o Príncipe de Gales, que ele descreveu como o “queijo mais fino do mundo”.


Fonte desta matéria (em inglês): Gigwise.com

Roadrunner: capa do Sepultura entre as mais marcantes




Desde 1910, músicos associaram artes visuais com sua energia sonora na forma da toda-poderosa capa de disco. E desde 1987 a Roadrunner Records tem sido fonte de imagens visualmente extasiantes e perturbadoras na vasta arte mundial dos álbuns, ainda assim honrando a tradição. Seja usando uma imagem para dar o tom para o que vai seguir nos seus auto-falantes, ou como um meio de deixar uma marca na eternidade associando uma imagem com um título, não há dúvidas quanto ao poder de uma capa de disco – que é por esta razão que o selo correu os olhos por todos álbuns lançados na Roadrunner Records U.S. para encontrar as maiores capas em sua celebrada história.

Votada pela equipe mundial da Roadrunner, com um mostruário que vai do icônico contra o blasfemo, o pintado contra o fotografado, bem como da arte descoberta contra a arte encomendada, nós lhes damos as “Dez maiores Capas da História da Roadrunner”, uma por vez.

Arregale seus olhos no número 8 abaixo e verifique diariamente no roadrunnerrecords.com enquanto o selo faz a contagem regressiva até o número 1.

Eleitas por nossa equipe de todo o mundo, mostrando o icônico contra o blafemo, o pintado contra o fotografado, bem como a arte descoberta contra a arte encomendada, nós lhes damos as Dez Maiores Capas de Disco na história da Roadrunner – uma de cada vez. Presenteie seus olhos com o #7 abaixo, vá daqui para o #10, e volte todo dia enquanto fazemos a contagem regressiva até o número um.



Este lançamento de 1993 dos metalheads brasileiros do Sepultura vê sonoramente a banda transcender da estética death metal à uma saída mais eclética, apresentando ritmos com mais groove, incorporando riffs mais melancólicos, sonoridades industriais e até mesmo introduzindo elementos de punk / hardcore em todo o disco. Com canções de protesto como "Refuse / Resist" e "Biotech is Godzilla" (assinada por Jello Biafra) jorrando teorias da conspiração e as letras politicamente carregadas adicionadas ao "Chaos AD", tornaram-no um álbum inovador para a banda em todo o mundo.

E para a capa? Nós vamos deixar o fundador do Sepultura e ex-vocalista Max Cavalera descrever sua concepção: "A capa de 'Chaos AD' foi encomendado a Michael Whelan. Nós já o haviámos usado em dois álbuns antriores: 'Beneath the Remains' e 'Arise'. Mas estes traziam pinturas já existentes, e 'Chaos AD' foi uma pintura completamente nova que foi encomendado por nós a Michael Whelan para criar com base no nome do álbum. Nós demos o disco a ele, e ele veio com o saco de corpos com o dinheiro de cabeça para baixo e todo o material eletrônico atravessando o saco de corpos no que eu achei muito legal".

Continua Cavalera: “Há muito detalhes na arte de Michael Whelan. Há muitas pequenas coisas para pessoas verem - na maquinaria pode-se ver pequenas mãos e as faces de pessoas e outras coisas assim. Eu estava realmente orgulhoso porque eu realmente gosto de Michael, eu penso que ele é um dos melhores artistas. E eu estou realmente orgulhoso que eu consegui trabalhar com ele em 'Chaos AD'. Ele conseguiu, você sabe, ele fez uma grande capa de disco que muitas pessoas amam“.


Fonte desta matéria (em inglês): Roadrunner Records

Batusis: New York Dolls, Dead Boys e Joan Jett




Se você gosta de puro rock’n'roll e que faz você lembrar de motocicletas, sinucas e litros e mais litros de cervejas, então você precisa conhecer Batusis.

É uma dupla formada por Sylvain Sylvain (ex NEW YORK DOLLS) e Cheetah Chrome (ex-DEAD BOYS, ex-ROCKET FROM THE TOMBS). Os dois músicos de apoio são os mesmos que tocam com nada mais nada menos do que Joan Jett: Enzo Penizzotto (baixo) e Thommy Price (bateria).

Recentemente, a Smog Veil Records anunciou o lançamento do primeiro EP do BATUSIS. O EP – homônimo – será lançado nos Estados Unidos e no Reino Unido no dia 4 de maio deste ano e vários detalhes já foram anunciados sobre esse lançamento:

Além de ser disponibilizado para download, o EP também sairá em vinil multi-colorido e será feito com material reciclado. O encarte terá dois lados que também serão todos coloridos.

Sylvain Sylvain e Cheetah Chrome descrevem o som da dupla como: “Um garage-glam dançante ou uma Harley girando.“

As quatro músicas que irão compor o EP de estreia do Batusis…:

01. “Big Cat Stomp”
02. “What You Lack in Brains”
03. “Bury You Alive”
04. “Blues’ Theme”

Mais detalhes e a curiosa história sobre a origem do nome da banda estão no link abaixo.

Mais informações: blog Tenho Mais Discos Que Amigos!

Raimundos: banda quer lançar DVD ao vivo em 2010




Questionado numa entrevista do site "Eptv" se pretendia lançar um disco de inéditas do RAIMUNDOS, o vocalista e guitarrista Digão respondeu que vê isso para o ano de 2011.

Diz ele que sua prioridade é gravar ainda este ano um DVD ao vivo, que teria "no máximo duas músicas inéditas" e serviria como um cartão de visitas para " muita gente que ainda não viu que o Raimundos é legal".


Fonte desta matéria: Eptv Online

Budgie, Toad, Quatermass: Você conhece esssas bandas?




A série "Você conhece essa banda?", do MOFODEU, está de volta. Nela, o programa que tira o mofo do Rock leva o seu slogan ao pé da letra, desencavando bandas dos anos 60 e 70, que são desconhecidas do grande público, principalmente no Brasil. Na última edição, no ar desde o dia 23 de março, o podcast trouxe alguns grupos recomendados pelos ouvintes. Nesse artigo, faremos um pequeno apanhado de algumas bandas mofadas que estiveram no quinto volume da série.



Quem? BUDGIE
Quando?
Onde? Cardiff, País de Gales

O BUDGIE conseguiu alcançar alguma fama graças ao seu maior sucesso: "Breadfan". Apesar disso, muitas pessoas que ouvem o riff marcante dessa canção não fazem idéia de quem é responsável por ela. Isso ficou ainda mais confuso quando o Metallica passou a executar a faixa em seus shows, gravando-a e lançando-a num EP chamado "Garage Days" (mais tarde incluída também no "Garage Inc."). No Brasil, o riff ficou muito marcante por fazer parte de uma vinheta do Globo Esporte. Mas a verdade é que aqui, quase ninguém ouviu falar no BUDGIE.

Apesar disso, a banda é muito respeitada na Europa e é apontada com uma das maiores influências do movimento conhecido como New Wave of British Heavy Metal, que revelou grupos como Iron Maiden, outras, e impulsionou a carreira do JUDAS PRIEST. O BUDGIE é reconhecido como um dos nomes que ajudaram a impulsionar o heavy metal, e é responsável pelo lançamento de três discos tidos como fundamentais para quem curte um som pesado: "Budgie" (1971), "Squaw" (1972) e "Never Turn Your Back On a Friend" (1973). O grupo manteve-se na ativa até 1982. Depois disso se reuniu algumas vezes para turnês e shows esporádicos durante os anos 90 e 2000.



Quem? TOAD
Quando? 1970-1980
Onde? Suíça

O TOAD é responsável por um dos álbuns mais procurados pelos aficionados em Hard Rock setentista. Trata-se do "Toad" (1970), tido como uma obra-prima injustiçada por vários analistas. O disco conta com a engenharia de som de Martin Birch (que depois se tornaria produtor de bandas como DEEP PURPLE, Black Sabbath e IRON MAIDEN) e contém alguns petardos que certamente se tornariam clássicos se gravados por bandas de maior projeção.

O som pesado desse álbum contrasta com algumas pegadas blues-rock bastante bem feitas, que acabaram orientando o segundo disco do grupo, "Tomorrow Blue" (1972). O pouco (ou quase nenhum) sucesso comercial desses trabalhos, fez com que o TOAD se radicasse em sua terra natal, a Suíça, onde conseguiu alcançar algum êxito. O último trabalho de estúdio da banda, "Dreams", foi lançado apenas na Suíça, e conseguiu chegar às paradas de sucesso locais, graças a um cover de "Purple Haze", de Jimi Hendrix. O grupo continuou a se apresentar até começo dos anos 1980, mas pouco se sabe sobre o paradeiro dos seus membros depois disso. Mesmo assim, o TOAD é tido como a banda mais importante vinda da terra do chocolate e dos relógios.



Quem? QUATERMASS
Quando? 1969-1971
Onde? Londres, Inglaterra

A banda EPISODE SIX só conseguiu ter alguma fama após ter terminado. Isso porque o grupo revelou dois dos nomes mais importantes do hard rock mundial: Ian Gillan e Roger Glover, vocalista e baixista da formação clássica do Deep Purple. Mas e os outros componentes da banda? O que fizeram depois? Pouco se sabe!

O baterista Mick Underwood talvez seja o mais "famoso" dos ex-membros do EPISODE SIX (além dos que passaram pelo DEEP PURPLE). Além de trabalhar com Gillan em seus trabalhos solo, Underwood foi parte de várias bandas da cena underground inglesa, a menos desconhecida delas foi o QUATERMASS.

Com uma formação similar a do trio EMERSON, LAKE AND PALMER (apesar de ter sido formada antes do ELP), o QUATERMASS tinha a proposta de fazer rock progressivo usando apenas baixo, bateria e teclados. O single "Black Sheep of Family", do único álbum de estúdio da banda (Quatermass – 1970), chegou a ser executado em algumas rádios britânicas, mas não foi o suficiente para que eles alcançassem sucesso comercial. A banda acabou se desfazendo, um ano depois.

O interessante é que a faixa mais conhecida do grupo, "Black Sheep of Family" virou um motivo de discórdia interna no Deep Purple durante as gravações do álbum "Stormbringer", como conta Marcelo Soares, do blog Purpendicular: "Ritchie Blackmore não andava feliz com o andamento da produção do disco, que para o seu gosto estava funk demais. Ele resolveu, então, impor a inclusão da faixa do Quatermass no trabalho, só que seus companheiros de banda não aceitaram. Logo depois, Blackmore deixou a banda, formando o Rainbow, cujo primeiro trabalho trazia, finalmente a cover de 'Black Sheep of Family'".

Conheça essa e outras bandas esquecidas no tempo, ouvindo o MOFODEU #086, o volume V da série "Você conhece essa banda?":

http://www.mofodeu.com/?p=780

Para ouvir todos os episódios dessa série, acesse:

http://www.mofodeu.com/?cat=245

Fonte desta matéria: Mofodeu

Courtney Love: "não quero usar mais os cheques de Kurt"




Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, a viúva de Kurt Cobain, COURTNEY LOVE, falou sobre seu novo álbum, carreira e sua vida pessoal. A roqueira afirmou que está em outra fase de sua vida e diz que gostaria de "não usar mais os cheques de Kurt e ter o dinheiro ganho com suas próprias mãos". A informação é do Terra.

Love também revelou estar receosa quanto ao futuro e disse temer o sucesso. Segundo ela, o êxito comercial matou seu marido e ela confessa que isso a preocupa.

O novo trabalho de COURTNEY LOVE, "Nobody's Daughter", conta com a participação de sua antiga banda, o HOLE, e tem previsão de lançamento para o dia 6 de abril.


Fonte desta matéria: Terra

Bittencourt Project: banda confirmada no Roça 'N' Roll




Da mesma forma que fez com o ALMAH, o produtor do Roça n Roll, Rodrigo Barbieri entrevistou o guitarrista Rafael Bittencourt que confirmou a presença de seu projeto no festival mineiro.


A edição do Roça 'n' Roll 2010 acontece dia 12 de junho na Fazenda Estrela em Varginha/MG


Fonte desta matéria: Youtube do Festival

Blink-182: Travis Barker dá aulas de bateria para musa pop




De acordo com informações do Multishow, o baterista do BLINK-182, Travis Barker, está ensinando a cantora pop Rihanna a tocar bateria.

O músico divulgou a história através de seu Twitter. "Ensinando Rihanna algumas coisas sobre bateria. Ela sabe improvisar! Cuidado com ela!", escreveu Barker na rede de microblogs. O músico também postou uma foto dos dois tirada em Los Angeles.

De acordo com uma fonte da revista People, Rihanna estaria realmente interessada em se tornar também baterista.

Fonte desta matéria: Multishow

Iron Maiden: "nas Olimpíadas, por quê?", discute jornal




O tradicional jornal britânico The Guardian levantou a discussão: Porque precisamos do IRON MAIDEN nas Olimpíadas? Vejamos os motivos...

Quando se fala em trilhas sonoras de eventos esportivos o histórico da Grã-Bretanha é lamentável. Então, quem melhor para recuperar a glória britânica frente a uma audiência global do que os senhores do Heavy Metal do leste londrino?

Depois de abordar temas nem sempre úteis em suas comunidades, os usuários do Facebook lançaram recentemente um esforço coletivo para que o Iron Maiden se apresente na abertura das Olimpíadas de 2012 em Londres. A corrida é para reunir um milhão de membros e convencer os organizadores que, quando a cortina subir, a platéia de atletas, torcedores e autoridades deve ser silenciada pelo senhores do heavy metal britânico.

Os Jogos Olímpicos de 2012 são a chance da Grã-Bretanha recuperar alguma glória em frente a audiência global. O Iron Maiden tem um alcance internacional maior do que qualquer outra banda britânica, tendo passado em sua carreira por turnês no Japão, no antigo bloco do Leste Europeu, América do Sul e, mais recentemente, na Índia e no Oriente Médio, vendendo 75 milhões de álbuns durante toda sua carreira.

Seu histórico desportivo é também comprovado e notório, sobretudo através da longa devoção da banda para com o Futebol, especialmente do ex-jogador do West Ham e baixista da banda Steve Harris; e o esgrimista e vocalista Bruce Dickinson? Ou seja, além de nativos do leste londrino, eles são uma escolha óbvia.

Vamos lá, vamos fazer isso acontecer! Clique no link abaixo e participe da campanha!


http://www.facebook.com/group.php?gid=378959399988

Fonte desta matéria: Ironmaidenflight666.blogspot.com

A origem da música “Gita”, de Raul Seixas




Gita, de Raul Seixas, é baseada no Bhagavad-Gitã, parte do Mahabarata, que seria a "bíblia" da religião hindu de Krishna. No texto um guerreiro, Arjuna, interroga Krishna sobre o seu significado (de Krishna). Krishna responde com frases como: "Entre as estrelas sou a lua... entre os animais selvagens sou o leão... dos peixes eu sou o tubarão.... de todas as criações eu sou o início e também o fim e também o meio... das letras eu sou a letra A... eu sou a morte que tudo devora e o gerador de todas as coisas ainda por existir... sou o jogo de azar dos enganadores..." em que obviamente se basearam os versos de Gita.

Jim Marshall: morre aos 74 anos o lendário fotógrafo




O fotógrafo musical Jim Marshall, que passou mais de meio século fotografando lendas do Rock n' Roll como Beatles, BOB DYLAN e JANIS JOPLIN, tanto quando estavam atuando quanto repousando, morreu aos 64 anos de idade.

A morte de Jim foi confirmada em Nova York neste quarta feira por Aaron Zych, um gerente da galeria do Hotel Morrison, que exibia uma das últimas exposições do fotógrafo.

A causa da morte não foi anunciada.

De acordo com seu próprio site, Jim Marshall fez mais de 500 capas de discos. O morador de São Francisco era conhecido por suas famosas imagens do Monterey Pop Festival de 1967, onde ele fotografou Jimi Hendrix ateando fogo à sua guitarra, e do Woodstock de 1969, em que como fotógrafo oficial ele captou imagens do THE WHO quebrando o palco em plena luz do dia.



Jim era também o único fotógrafo que teve acesso ao backstage do que acabou sendo o último show dos Beatles, no Candlestick Park em São Francisco, em 1966. O seu carisma com os músicos e sua habilidade de estar nos lugares certos, nas horas certas, também o ajudaram a pegar JOHNNY CASH mostrando o dedo do meio em um memorável show no presídio de San Quentin, em 1969.



Outras fotografias famosas incluem artistas como BOB DYLAN, THE GRATEFUL DEAD, Janis Joplin e os ROLLING STONES.

"Esta 'carreira' nunca foi apenas um emprego, mas sim a minha vida", diz Marshal em uma frase deixada em seu website.

Fonte desta matéria (em inglês): Yahoo

Liam Gallagher: eleito o melhor frontman de todos os tempos




Liam Gallagher é o melhor frontman de todos os tempos. Pelo menos essa é a opinião dos leitores da revista britânica “Q”, ao eleger o vocalista do Oasis como o principal líder musical na história da música. Liam ficou à frente de nomes consagrados como Freddie Mercury, John Lennon e Paul McCartney.

A lista com os vinte líderes mais votados será divulgada hoje dia 27.

Em entrevista à revista, o músico afirmou estar no mesmo patamar do rei do rock Elvis Presley. "Não saberia dizer qual dos dois é o melhor", disse.

Em agosto do ano passado, o Oasis entrou em hiato indefinido após a saída do irmão de Liam, Noel Gallagher, após constantes brigas internas.


Fonte desta matéria: Uol

Hoje na história do Rock no mundo - 27/03





Santana muda seu nome para Devadip

[27/03/1973] Há 37 anos

A revista Rolling Stone publica uma nota dizendo que o guitarrista Carlos Santana havia mudado seu nome para Devadip, que significava "o brilho da luz do Supremo". Santana havia virado discípulo do Sri Chinmoy.


Eric Clapton casa-se com Patti Boyd

[27/03/1979] Há 31 anos

O guitarrista Eric Clapton casa-se com Patti Boyd, ex-esposa do Beatle George Harrison, no templo Bethel, em Tucson, no Arizona.


Sammy Hagar faz o primeiro show no Van Halen


[27/03/1986] Há 24 anos

Sammy Hagar faz o primeiro show a frente do Van Halen, iniciando a turnê do sétimo álbum do grupo, "5150". Mais velho que os demais integrantes do Van Halen, Hagar já tinha uma carreira solo conhecida e havia sido integrante do velho e bom Montrose.


U2 grava videoclipe no telhado

[27/03/1987] Há 23 anos

O U2 grava o videoclipe da música "Where The Streets Have No Name" no telhado de uma construção, no subúrbio de Los Angeles, nos Estados Unidos, e atrai a atenção de diversos fãs e curiosos.


New Kid On The Block piromaníaco

[27/03/1991] Há 19 anos

Donnie Wahlberg, um dos integrantes do grupo New Kids On The Block, é preso em Louisville, Kentucky, nos Estados Unidos, depois de atear fogo em carpete de um quarto de hotel.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 27/03




ATENÇÃO - 1960: Nasceu, no Rio de Janeiro, Renato Manfredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, vocalista e líder da Legião Urbana. Ele morreu em 11 de outubro de 1996 vítima do vírus HIV. Ele começou a carreira em Brasília, na banda punk Aborto Elétrico. Depois de sua saída da banda, passou alguns meses como Trovador Solitário se apresentando com violão e, em agosto de 1982, formou a Legião Urbana. Em sua carreira também lançou três discos solos (um póstumo). Entre seus sucessos estão “Será”, “Giz”, “Há Tempos”, Tempo Perdido”, “Angra dos Reis”, “Eu Sei”, “Faroeste Caboclo” e “Sereníssima”.

- 1998: Cássia Eller lançou o sexto disco Veneno Vivo. Os destaques são “Nós”, “Vida Bandida” (Lobão) e “Geração Coca-Cola” (Legião Urbana).

- 2003: Foi lançado o disco póstumo de Renato Russo chamado Presente. Esse disco traz gravações raras, gravadas com outros artistas e mais três músicas inéditas na voz de Renato: “Mais Uma Vez”, “Hoje” e “Boomerang Blues”.




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