23 de março de 2010

Samurai do Rock'n Roll - Six String Samurai






Direção: Lance Mungia
Ano:1998
Duração: 90 Minutos


Mostra um cenário pós-guerra, onde os Estados Unidos receberam algumas bombas atômicas da União Soviética deixando um solo improdutivo dominado por guerreiros mutantes. Tudo foi destruido, e o único lugar restante é Las Vegas, que foi renomeada para Lost Vegas. A cidade é gorvernada por ELVIS PRESLEY dominada pelo Rock & Roll. Buddy, um guerreiro tão fera com sua espada, quanto com sua guitarra, e seu jovem companheiro que o salvou de um ataque de canibais vagueiam pelo deserto, em meio a combates sangrentos e mortais. E ele possui um único obejtivo: chegar na tão famosa Lost Vegas.

Opinião: "Cada vez mais técnica, cada vez menos feeling"




Que eu sou um grande apreciador do heavy metal e de suas mais variadas vertentes não é segredo para ninguém. Desde os meus 15 ou 16 anos brado avidamente pelos quatro cantos que não existe melhor estilo de música para ouvir. E continuo mantendo esse pensamento até hoje e talvez até o resto de minha vida. Os motivos para isso são diversos e o principal deles é que agrada os meus ouvidos e isso já bastaria para ser minha música preferida, pois discutir sobre gosto pessoal nunca levou ninguém à lugar algum. E antes de qualquer coisa, música tem que satisfazer o gosto pessoal de cada um. Porém existem outras razões para esse ser o estilo único e amado que é.

Como todos metallers gostam de alegar, as músicas de heavy metal são mais bem trabalhadas e elaboradas do que a maioria das canções de outros estilos. Salvo jazz, música erudita e talvez a bossa nova. Dentro do mundo metálico dificilmente vamos achar músicos com pouco conhecimento ou que simplesmente aprendeu alguns acordes com um amigo e resolveu montar uma banda. Tocar rock pesado exige muito treino, estudo e dedicação. Não é a toa que muitas músicas do estilo trazem técnicas apuradas e certa dificuldade de execução. O que é orgulho para todo fã do gênero, que gosta de dizer que escuta música de qualidade, bem trabalhada e sofisticada.

Porém, todo esse aperfeiçoamento técnico, que acaba criando música cada vez mais complexa, acaba também comprometendo aquilo que chamamos de feeling. Feeling, palavra inglesa que pode ser traduzida como “sentimento”, é algo fundamental em qualquer forma artística de expressão, seja teatro, pintura ou música. Dentro do metal diversas vezes este feeling é substituído por uma busca incessante em criar músicas com maior número de notas possíveis, mudanças bruscas de compasso e outras exibições gratuitas de técnica musical. Aliado a isso está à falta de criatividade que tem assolado o meio metálico, ocasionando em músicas que mais parecem uma competição de velocidade, e que, pouco ou nada acrescenta ao ouvinte. As bandas (tanto as novas, como algumas que se prenderam em seus próprios métodos) cada vez mais fazem música repetitiva e com fórmulas já prontas.

O maior exemplo disso reside no chamado Metal Melódico (mas não apenas nele). Para comprovar isso basta contar quantas vezes você já ouviu músicas como “Eagle Fly Free” (HELLOWEEN) ou “Against the Wind” (STRATOVARIUS) gravadas por outras bandas e com outros nomes. Óbvio que vão existir muitos elementos diferentes, mas a fórmula é exatamente a mesma de uma delas. Ok, você adora todos esses elementos, riffs, solos e bumbo duplo, tudo na velocidade da luz, vocal alto, viradas de bateria, um pequeno solo de baixo, etc... e eu também amo isso, mas cada vez isso é mais frequente. O que é triste. Dá a impressão de que os compositores não têm inspiração alguma para criar essas músicas. Eles simplesmente pensam “vamos lá, vamos criar uma faixa na linha daquele clássico do Helloween. Isso, aumente a velocidade aqui, coloque este solo ali. Agora, cante o mais alto que conseguir! Pronto!”. Onde está o feeling de uma música composta dessa forma?

A resposta para essa pergunta é certa. Ele não existe. O que me faz pensar que o que escutamos ali não se distancia tanto assim de um produto pop, que tanto criticamos, criado pela indústria para atingir a demanda de mercado. Ainda que não seja exatamente a mesma coisa, passa bem próximo. A diferença é que os músicos das banda de metal possuí inegável talento e compõe suas próprias músicas, porém, apostando numa fórmula de sucesso já pré-concebida.

Entretanto, generalizar nunca é sábio e existe, claro, bandas que tentam se reciclar e criar coisas novas. Como, por exemplo, acontece com os brasileiros das bandas ANGRA e DR. SIN, que buscam novas alternativas para seu som. A primeira mostrou grandes lampejos de criatividade em toda sua discografia,mas principalmente nos álbuns “Holy Land” e “Temple of Shadows”. Enquanto a segunda sempre buscou uma identidade própria com seu hard rock deveras trabalhado. Há outras bandas que merecem destaque nessa empreitada criativa. Grupos como BLIND GUARDIAN, NEVERMORE, ORPHANED LAND, Dream Theater e KAMELOT também desenvolveram seus próprios meios de fazer heavy metal e alcançaram resultados muito satisfatórios.

Isso sem falar nos casos em que a banda consegue criar algo diferenciado e se sobrepor aos outros grupos do gênero, mas acabam sendo imediatamente clonados também. Como é o caso dos italianos do RHAPSODY e o dos escandinavos das bandas OPETH, BATHORY, DIMMU BORGIR e Nightwish. Que mal se tornaram relevantes e já começaram a surgir grupos com sonoridade bastante parecida.

O assunto é extenso e a discussão ainda maior. Então não pretendo me estender ainda mais. O fato é que pouca coisa nova tem acontecido na cena metal e pior que isso, parece que cada vez mais os músicos têm deixado o feeling em segundo plano em prol de mostrar o como são bons com seus instrumentos. Talvez por conta disso, cada vez mais volto meus ouvidos para bandas, ditas clássicas, que mesmo fazendo um som bem trabalhado, não eram aprisionadas por isso e conseguiam passar suas emoções através das músicas. 


Matéria original: From Here to Eternity

Judas Priest: Rob Halford tem a voz mais potente do metal





O site Noisecreep elegeu Rob Halford, do Judas Priest, o vocalista mais potente do Metal. Isso se deve ao potente agudo alcançado pelo cantor. O site também citou Russel Allen do SYMPHONY X e Andre Matos.

Veja o vídeo exibido pelo programa "Leitura Dinâmica" da RedeTV sobre o assunto:


Sammy Hagar: mais feliz com o Chickenfoot que no Van Halen





Sammy Hagar, vocalista do supergrupo CHICKENFOOT e ex-VAN HALEN, retorna às raízes para uma apresentação solo na quinta-feira no San Manuel Indian Bingo & Casino, próximo de San Bernardino.

Hagar, ex-vocalista do Van Halen, cresceu nas proximidades de Fontana. "Eu não tenho tocado em Inland Empire em um longo tempo", ele disse na quarta-feira. "Isso veio no momento certo."

Hagar já vendeu mais de 60 milhões de CDs. Apesar de apreciar arenas lotadas, ele também gosta de tocar em lugares menores, conforme disse: "Quando eu construí Cabo Wabo (um bar e restaurante em Cabo San Lucas, México), percebi que na intimidade de um show você pode ter mais espontaneidade e mais diversão. É um tipo diferente de energia em uma pequena sala. E olha que 3.500 não é tão pequeno. Mas é pequeno o suficiente para se sentir íntimo."

Hagar disse que está mais focado em sua banda CHICKENFOOT estes dias do que no velho songlist do Van Halen. "Eu aprecio mais o CHICKENFOOT. Com o Van Halen, eu tentei aquela reunião... e nós realmente não nos demos bem. Todo mundo deveria se dar bem e os fãs deveriam vir em primeiro lugar"

Ele falou sobre o VAN HALEN: "A banda se separou em 1995. O último registro foi em 93. Dezessete anos e eles não fizeram nenhuma música nova. Isso é loucura ... se isto mudou e era como costumava ser quando eu estava na banda, eu poderia fazer uma reunião e um álbum, mas não sob estas circunstâncias."


Fonte desta matéria (em inglês): sgvtribune.com

Billboard Battle: Metallica derrota Guns N' Roses




Toda sexta-feira a Billboard lança uma questão quente sobre música. No último dia 19, a pergunta foi: Quem totaliza mais discos vendidos, Guns N' Roses ou METALLICA?

Gary Trust, da Billboard respondeu:

"Utilizando os dados do Nielsen SoundScan de 1991, Guns N' Roses totalizava 24.914.000 álbuns vendidos nos Estados Unidos. O 'Use Your Illusion 2' de 1991, liderava com 5.587.000 unidades, seguido pelo 'Use Your Illusion 1' com 5.502.000".

"Neste período, o Metallica vendeu 52.271.000 álbuns nos Estados Unidos, sendo que o auto-intitulado trabalho de 1991 vendeu 15.525.000 exemplares".

De acordo com a Recording Industry of America (RIAA), cujos registros englobam a carreira integral das bandas, METALLICA vence Guns N' Roses por 59 a 43,5 milhões. Entre todos os artistas, METALLICA é o décimo oitavo no ranking e o Guns N' Roses está em trigésimo.

"O que ajuda o Metallica é que a banda gravou mais álbuns. Eles conseguiram colocar catorze títulos no Billboard 200, contra apenas oito do GUNS N' ROSES"


Leia mais detalhes (em inglês) neste link.

Fonte desta matéria (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

Hoje na história do Rock no mundo - 23/03




John Lennon lança seu primeiro livro


[23/03/1964] Há 46 anos

O primeiro livro de John Lennon, "In His Own Write", contendo versos e rimas nonsense, é lançado na Grã-Bretanha. No mesmo dia, os Beatles eram homenageados, em Londres, com dois prêmios Carl-Alan, entregues pelas mãos do duque de Edinburgo.


Bill Graham organiza show beneficente


[23/03/1975] Há 35 anos

Bill Graham, um dos maiores empresários de casas de espetáculo dos Estados Unidos, organiza um show beneficente no Kezar Stadium, em São Francisco, para ajudar a SNACK, uma associação infanto-juvenil ligada à cultura e esportes, que havia parado suas atividades devido a um déficit de 3 milhões de dólares. Grateful Dead, Bob Dylan, Neil Young, Jefferson Starship, Joan Baez, Bob Dylan, Tower of Power e Graham Central Station participaram do festival, mas só conseguiram arrecadar 200 mil. Porém, um dia antes do evento, a associação anunciou que, através de um ajuste financeiro, havia encontrado (sabe-se lá como) 2,1 milhões.


Police assina com a A&M


[23/03/1978] Há 32 anos

O irmão do baterista Stewart Copeland, Miles, assegura um novo contrato para o Police com a gravadora A&M. Ele se apresentou à reunião com o single de "Roxanne" nas mãos. O single foi lançado, mas falhou inicialmente. O primeiro sucesso do grupo foi "Can't Stand Losing You".


Billy Joel casa-se a bordo de um iate


[23/03/1985] Há 25 anos

O pianista Billy Joel casa-se com a modelo Christie Brinkley a bordo de um iate, no porto de Nova York. Eles haviam se conhecido há três anos, quando Joel passava férias no Caribe e foi convidado para tocar em um bar local. Mais tarde, Brinkley estrelaria o videoclipe de "Uptown Girl". Porém, o casamento só duraria até 1994.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 23/03




- 1987: Raul Seixas lançou o disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum. Os destaques são “Cowboy Fora da Lei”, “Quando Acabar o Maluco Sou Eu” e “Paranóia 2 (Baby Baby Baby)”.

- 1993: Foi anunciada a volta da banda Camisa de Vênus para uma turnê que passou por mais de 30 capitais brasileiras. Em 30 outubro de 1987 a banda havia anunciado seu fim. A formação nessa volta era Marcelo Nova (vocal), Gustavo Mullen (guitarra), Robério Santana (baixo), Karl Hummel (guitarra), Paulo Calazans (teclado) e Franklin Paolilo (bateria). Essa foi a primeira das diversas voltas que a banda faz até hoje.

- 1999: O Inocentes lançou o disco Embalado a Vácuo. Os destaques são “Lisa”, “Cala a Boca” e “O Impossível”.

- 2001: A Legião Urbana lançou o disco póstumo ao vivo Como é Que Se Diz Eu Te Amo, gravado em 1994 durante a turnê do disco O Descobrimento do Brasil. Os destaques são são “Vinte e Nove”, “Ainda é Cedo”, “Tempo Perdido” e “Giz”.





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