10 de março de 2010

Hey Is Dee Dee Home - Dee Dee Ramone






Duração: 32 Minutos
Ano:2003

Este é um Documentário sobre o Dee Dee Ramone “Hey is Dee Dee Home?”, O título faz alusão a um trecho da letra de "Chinese Rocks" e inclui entrevista com o baixista Dee Dee Ramone.
Ele fala sobre a sua época com os Ramones, sua batalha contra as drogas e seu relacionamento com Johnny Thunders, guitarrista do New York Dolls. Dee Dee e Johnny fizeram uma sessão de gravação que permanece inédita, em que contaram com Stiv Bators (dos Dead Boys) nos vocais e foi para esta sessão que Dee Dee compôs "Poison Heart". Logo depois das gravações, Johnny e Dee Dee se desentenderam, brigaram feio e viraram inimigos declarados. Segundo o diretor do filme, Lech Kowalski, quando a entrevista com Dee Dee rolou, foi numa oportunidade única e, por isso, rendeu tanto. "Aquele foi um ponto em sua vida em que ele estava pensando em escrever seu livro", disse Kowalski.

Elle: revista elege as melhores guitarristas da história





A edição estrangeira da revista Elle, tradicional publicação dedicada ao mundo da moda, selecionou aquelas que considera as 12 melhores guitarristas da história. Sim, exatamente: desta vez, os marmanjos ficaram de fora.


eja abaixo quem são as 12 deusas das seis cordas de acordo com a revista.

Joan Jett (Joan Jett & the Blackhearts)
Lita Ford (The Runaways)
Nancy Wilson (Heart)
Jennifer Batten (banda de Michael Jackson)
Donita Sparks (L7)
Kelley Deal (The Breeders)
Carrie Brownstein (Sleater-Kinney)
Poison Ivy (The Cramps)
Ruyter Suys (Nashville Pussy)
Katherine Thomas (The Great Kat)
Marnie Stern
Orianthi 


Fonte desta matéria: Elle

Pink Floyd: banda processa gravadora por royalties online




O Pink Floyd decidiu nesta terça-feira (9) entrar com um processo na Justiça contra a sua gravadora EMI. A informação é do jornal O Globo.

O interesse do grupo britânico é discutir o pagamento de royalties e o modo como sua música vem sendo vendida na era digital. Há mais de 40 anos o Pink Floyd é contratado da EMI e seu catálogo só foi desbancado pelo dos BEATLES. De acordo com a agência de notícias Press Association, a banda contesta os cálculos de seus royalties onlines e o marketing da sua música, além do fato da EMI "decompor" seus discos e vender faixas individuais na rede.

Em declaração à Alta Corte de Londres, o advogado do grupo, Robert Howe, afirmou que uma cláusula contratual impede tal "decomposição" e por isso a venda de faixas em qualquer configuração senão a original estaria proíbida. Em defesa, a EMI alega que a proibição "se aplica apenas ao produto físico e não ao produto online". 


Fonte desta matéria: O Globo

Jimi Hendriz: meio-irmã não acreditava que ele estava morto





A meio-irmã de Jimi Hendrix, Janie Hendrix, se recusou a acreditar que o irmão havia falecido no dia em que morreu – porque a família havia recebido um trote telefônico que dizia que ele estava morto, apenas um mês antes.

Janie, agora presidente e CEO da Experience Hendrix, estava com apenas nove anos quando um colega de escola deu a má notícia que o astro havia morrido no dia 18 de setembro de 1970.

Ela se recusou a acreditar no que o amigo disse, e foi correndo para casa para se certificar – mas ficou inconsolável quando viu que a notícia era verdadeira.

Janie disse ao jornal britânico The Sun, “Eu não acreditei nisso porque um mês antes alguém ligou para nossa casa dizendo que Jimi havia morrido, mas, é claro, não era verdade. As pessoas faziam coisas cruéis como essa.”

“Então fui caminhando para cara e pensei, ‘Se tiver um monte de carros na nossa casa, então, é verdade’. Fui caminhando cada vez mais devagar e, quando dobrei a esquina, a rua estava tomada de carros.”

“Meu pai me abraçou e levou para o seu quarto. Ele estava chorando e disse, ‘Jimi se foi. A vida nunca mais será a mesma. ’”

JIMI HENDRIX estava com 27 anos quando sufocou até a morte, afogado no próprio vômito em um hotel em Londres, mas as circunstâncias exatas da tragédia ainda permanecem um mistério.


Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Bruce: "Olhei para Di'Anno e pensei que deveria estar lá!"





Embora o Heavy Metal seja quase sempre negligenciado enquanto movimento cultural, e tratado com deboche pela grande mídia, a BBC parece caminhar no sentido contrário, e fez uma bela homenagem ao estilo com o documentário "Heavy Metal Britannia", exibido na última sexta-feira, 5 de Março.

Narrado por Nigel Planer e com depoimentos de Bruce Dickinson (IRON MAIDEN), Tony Iommi (BLACK SABBATH), Rob Halford e Glenn Tipton (JUDAS PRIEST), Ian Gillan e Jon Lord (DEEP PURPLE) Lemmy Kilmister (MOTÖRHEAD) entre outros músicos, o documentário mostrou o movimento desde suas raízes no norte industrializado da Inglaterra do início da década de 1970 até os seus excessos na década de 1980 em grandes turnês pela América.

O documentário mostra como um novo gênero musical nasceu da opressão da classe trabalhadora britânica da década de 1970, e como a Inglaterra era um lugar deprimente naquela época, o que de certa forma, criou uma atmosfera favorável para que os fãs encontrassem uma espécie de "válvula de escape" na música de bandas como o Black Sabbath e muitas outras. Além é claro de ter representado uma alternativa para todos aqueles que não viam graça nenhuma no movimento Hippie em evidência naquele momento.

Bruce Dickinson falou sobre como foi ver o Iron Maiden pela primeira vez, com Paul Di'anno nos vocais: "Uau!... aquilo foi como ser atropelado por um caminhão! A musicalidade era fantástica, os guitarristas foram surpreendentes. Eu olhei para o vocalista, e pensei que deveria estar lá!"

Bruce estaria lá pouco tempo depois, e finalmente o heavy metal britânico teria um rosto, um nome e um número: 666! O vocalista fala sobre como foi o seu começo no IRON MAIDEN: "Nós éramos o número 1 em Deus sabe lá quantos países ao redor do mundo. Era fantástico, fomos para a América duas vezes, para o Japão e percorremos toda a Europa. Realizei todos os meus sonhos em um ano. Eu estava um pouco deprimido, para ser honesto. Porque eu pensei, O que eu faço agora?... suponho que o mesmo outra vez no próximo ano, mas maior!"

E o Iron Maiden fez exatamente isso, ficou cada vez maior, muito além de todos os sonhos dos seus ingênuos criadores.

Embora o documentário não acrescente nada de novo para os fãs, ele é com certeza uma obra interessante do ponto de vista histórico e um registro divertido e sincero dos primórdios do Heavy Metal na Grã-Bretanha. O engraçado é que quase sempre parece ser difícil resistir a estes documentários musicais da BBC, é algo como comprar revistas de música para ler artigos sobre o mesmo tema centenas de vezes.

Apesar de já sabermos o que será dito, programas assim alimentam mais ainda o nosso fascínio com o universo do Heavy Metal. As histórias de bandas como BLACK SABBATH, DEEP PURPLE, MOTÖRHEAD, Iron Maiden, JUDAS PRIEST e tantas outras, são com certeza "as maiores histórias jamais contadas e recontadas".

Matéria original: Iron Maiden Blog Flight 666

Woodstock: organizadores preparam mega-evento no Canadá





De acordo com o The Globe and Mail, alguns organizadores estão planejando levar “o maior evento nos últimos 40 anos, desde Woodstock” para Toronto neste verão.

Como o show em comemoração dos 40 anos de Woodstock (no ano passado) foi cancelado, o co-promotor de WoodStock, Artie Kornfeld, e outros estão organizando um evento de caridade. O “Imagine Music & Art Festival” vai acontecer no Downsview Park, em Toronto, Canadá nos dias 10 e 11 de julho. Kornfeld, que não participou nas versões de 1994 e 1999 de Wookstock, se juntou ao artista de Montreal David Kam para combinar o evento com a cúpula do G20, marcada para o fim de junho na mesma cidade.

Ao invés de acontecer juntamente com a cúpula do G20, o festival foi deslocado para julho. Kornfeld e os outros esperam mais de um milhão de “sonhadores” no evento e que o mesmo seja televisionado para mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo. O Downsview Park tem sido palco de grandes eventos, como o SARSstock, em 2003, que reuniu mais de 450.000 espectadores.

The Imagine Music & Art Festival se concentra na idéia de mudança do mundo através da música e vai ter três palcos nos dois dias do festival, que homenagearão artistas como THE BEATLES, JIMI HENDRIX, Pink Floyd e LED ZEPPELIN. Kornfeld disse que tem mantido conversas com artistas como PEARL JAM, RAGE AGAISNT THE MACHINE, FOO FIGHTERS e LADY GAGA, enquanto que a mídia divulga rumores de nomes como RADIOHEAD, PAUL MCCARTNEY e ROLLING STONES. Atrações, preços de ingressos e outros detalhes devem ser revelados ainda em março.

Junto com as apresentações musicais, o festival vai exibir arte, concurso de “sustentabilidade” e “libertação em massa de borboletas”. Os organizadores esperam doar 50 por cento da renda para ONGs como a “Save The Children”, Anistia Internacional e Fundo Internacional.

“O mundo hoje está em situação pior do que na Guerra Fria ou do Vietnã. Existem problemas em todos os países,” disse Kornfeld. “Esse é uma oportunidade para dar esperança e quem vai fazê-lo se não os velhos ‘Woodstockers’?”


Fonte desta matéria (em inglês): Nightwatchershouseofrock

Pitty: marcando volta do vinil no Brasil com show no RJ





Como já noticiado anteriormente, o primeiro lançamento em vinil da Deck Disc, fabricado pela Polysom, e que marca oficialmente o retorno do vinil fabricado em terras brasileiras, já está nas lojas.

Trata-se de "Chiaroscuro", da cantora baiana PITTY. O lançamento oficial aconteceu na sexta feira passada em um show no Circo Voador, Rio de Janeiro. O disco possui 11 faixas com destaque para “Medo” , “Desconstruindo Amélia” e “Me Adora” .

Saiba onde encontrar o LP no endereço abaixo.

Mais informações: blog Tenho Mais Discos Que Amigos!

Discos Marcantes de Stevie Wonder IV





Stevie Wonder - Songs in the Key of Life (1976)

Origem: Estados Unidos
Produtor: Peter Tosh
Formação Principal no Disco: Stevie Wonder - Michael Sembello - Sneaky Pete Kleinow - George Benson - Ronnie Foster - Herbie Hancock - Dean Parks
Estilo: Soul
Relacionados: Donny Hathaway/Temptations/Al Green
Destaque: Sir Duke
Melhor Posição na Billboard: 1o


O disco mais superestimado de toda a história, e merecidamente. E não é para menos: Songs in the Key of Life é o momento paroxístico na carreira de um dos maiores compositores/intérpretes do pop, de certa forma fechando um ciclo de discos de qualidade ímpar: albums Talking Book, Innervisions e Fulfillingness' First Finale — tudo numa gradação composicional que terminou no álbum que foi o seu projeto mais audacioso (contou com a participação de 130 músicos), um elepê duplo com um extended play que é o vade mecum do soul. Isso numa fase em que o próprio gênero atingiu o seu ápice, junto com os trabalhos dos Temptations (All Directions), Marvin Gaye (What's Goin' On), Al Green (Let's Stay Togheter, e outros. Songs in the Key of Life seria um trabalho de tamanha magnitude que representou quase o ocaso do estilo. Até mesmo Steve não sabia mais o que fazer depois do seu lançamento, no verão de 1976. Ficaria no primeiro lugar da Billboard nos próximos cinco meses, surpreendendo todas as expectativas, tanto de Wonder quanto da Motown, que acertou na mosca em renovar contrato com ele, que já estava sendo requisitado por outros dois selos. Não é para menos: o álbum é um primor da primeira a última faixa, é quase um best of inédito. Sem contar que canções como I Wish, Sir Duke, Another Star ou As ficariam como c ompactos pendurados no topo das paradas por um ano e meio. Wonder daria conta por si só do trabalho de teclados, mas ele ainda contou com a participação de Herbie Hancock no disco, e que muito contribuiu, na pré-produção, no lado jazísitco de canções como Sir Duke. Wonder havia chegado no topo do mundo. A terefa de superar o insuperável era ligeiramente pesada para ele, que só iria voltar a gravar três anos depois — mas nada seria como antes.

Discos Marcantes de Stevie Wonder III







Steve Wonder - Fulfillingness' First Finale(1974)

Origem: Estados Unidos
Produtor: Stevie Wonder, Robert Margouleff e Malcolm Cecil
Formação Principal no Disco: Stevie Wonder - Paul Anka - Shirley Brewer - Jim Gilstrap - Lani Groves - Bobbye Hall - Jackson 5 - James Jamerson - "Sneakey Pete" Kleinow - Larry Nastyee - Reggie McBride - The Persuasions - Minnie Riperton - Rocky - Michael Sembello - Deneice Williams - Syreeta Wright
Estilo: R&B, Soul
Relacionados: Temptations/Marvin Gaye/Al Green
Destaque: You Haven't Done Nothin'
Melhor Posição na Billboard: 1o


Depois do passional e político Innervisions, Stevie Wonder cercou-se de um batalhão de músicos (que ia de Minnie Riperton, Paul Anka, Deniece Williams até os Jackson 5) para gravar Fulfillingness' First Finale, clássico dentro dos clássicos na discografia setecentista do músico norte-americano, porém mostrando um lado mais low profile do autor de All in Love Is Fair. Muitos creditam isso à uma espécie de revelação que ele teve logo após o lançamento do seu álbum anterior, quando sofreu um grave acidente que lhe deixou muitas seqüelas, lhe entrevando numa confusão de sentidos e em quatro dias de coma — e que para ele foi quase um renascimento existencial em pleno auge da carreira. A distância do modelo anterior apresentado por Steve difere de forma diametral nos arranjos de Fulfillingness' First Finale — menos histriônicos, e mais dado à pura e simples audição. No entanto, como não poderia deixar de ser, Wonder rende seu engenho e arte para a criação de canções lapidares e clássicas desde o berço, como You Haven't Done Nothin' (um libelo contra os desmandos do presidente Richard Nixon) e Boogie On Reggae Woman — que, juntos à produção impecável do disco, lhe permitiu amealhar mais um Grammy de album do ano.

Discos Marcantes de Stevie Wonder II






Stevie Wonder - Innervisions(1973)

Origem: Estados Unidos
Produtor: Stevie Wonder, Robert Margouleff e Malcolm Cecil
Formação Principal no Disco: Stevie Wonder - Malcolm Cecil - Dean Parks - David "T" Walker - Clarence Bell - Ralph Hammer - Larry "Nastyee" Latimer - Scott Edwards
Estilo: Funk/Soul
Relacionados: Sly Stone/Marvin Gaye/Curtis Mayfield
Destaque: Living In The City
Melhor Posição na Billboard: 1o


A Motown criou um estilo musical pelos anos 60 afora que foi a sua marca registrada. Porém, por conta do seu indelével sucesso no mercado, foi muito difícil para que o selo abdicasse de seu cânone em favor de experiências musicais de seus intérpretes: a resistência de seus executivos foi enorme — principalmente nos anos 70, quando alguns dos seus principais nomes decidiram ter total controle musical nas suas produções. Assim foi com Marvin Gaye. Ele bateu pé, e levou. O corolário, todos conhecem; a despeito de todos os riscos em matéria de sucesso, ele levou os louros da vitória, mas é natural que a revolução aconteceu porque Gaye tinha peso e visibilidade. Em resumo, ele abriu o caminho. E se foi assim com Marvin, não seria diferente com Stevie Wonder. De um lado, além de canções românticas, ambos passaram a compor letras de temática social. Por outro, do ponto de vista instrumental, Wonder se mostrou um músico de gosto e sensibilidade ímpar, desde o disco Music Of My Mind, onde ele se tornou um desbravador no estúdio de gravação, trabalhando com lavor de joalheiro nos arranjos de suas músicas, principalmente ao que concerne à seção dos teclados. Pois um dos grandes momentos daquele que é chamado o período clássico de Steve, o álbum que melhor sintetiza essa filosofia musical é Innervisions. Para começar, a instrumentação essencialmente calcada nos teclados, tocados todos por ele mesmo (Wonder toca literalmente todos os instrumentos em algumas faixas, como a genial Living In The City) — em especial sintetizadores como TONTO (que era utilizado como contrabaixo), ARP (que percorre todo o álbum, e que se tornaria coqueluche em quase toda a produção posterior no gênero) e a clavineta Hohner (aquela, de teclas pretas) que, juntos, são a moldura dos principais temas do disco, como Golden Lady, Higher Ground ou Too High. Do outro lado, letras que falam de (in) transcendência do ser humano (Higher Gound), visões de uma juventude corompida pela sociedade na América (Living In The City), drogas (Too High, com um groove irresistível). Mas também há o Steve Wonder slow roller, como na comovente All In Love Is Fair, basicamente calcada no piano (e uma das interpretações mais expressivas de Wonder, se não a maior, na gradação simétrica à emoção da letra), e Visions, a única faixa acústica de Innervisions e que Wonder deixa de ser o multi-instrumentista para dar lugar à guitarra clássica de Dean Parks (que era músico de estúdio do Steely Dan) e a elétrica de David Walker. Enfim, Talking Book é muito bom, Music Of My Mind é excelente, mas Innervisions é inefável.

Discos Marcantes de Stevie Wonder







Stevie Wonder - Talking Book(1972)

Origem: Estados Unidos
Produtor: Stevie Wonder, Robert Margouleff e Malcolm Cecil
Formação Principal no Disco: Jeff Beck - Buzzy Feton - Scott Edwards - Malcolm Cecil - Trevor Laurence - Ray Parker, Jr - Stevie Wonder - Syreeta Wright - Steve Madaio
Estilo: Soul
Relacionados: Danny Hathaway/Marvin Gaye/The Spinners
Destaque: Superstition
Melhor Posição na Billboard: 1o


Stevie Wonder era o meníno-prodígio da Motown: com treze anos, já tinha um primeiro lugar na parada soul da Billboard, em 1963. Foi o ponto de partida para uma exitosa careira como intérprete, que compreenderia pelo menos treze discos — contando o malfadado disco instrumental Eivets Rednow, de 1968, que ele gravou sob pseudônimo. Aqueles anos de formação começaram a render frutos quando ele começou a compor e passou a ter plena noção do que ele queria em estúdio (contando também com a inefável ajuda de Syreeta Wright, com quem ele se casaria). Isso se deu a partir de Signed, Sealed, and Delivered, que ele co-produziu. Esse seria o marco do capítulo 2 de Wonder — o seu período clássico. Contudo, Where I'm Coming From, o primeiro plenamente concebido por Stevie, não se saiu bem nas paradas, e isso lhe causou problemas para assinar um novo contrato com a Motown. O outro problema é que o dono do selo, Braford Gordy, controlava seus pupilos a mano militari, e não queria que nenhum deles saísse do cânone da gravadora. Isso não ia muito bem ao encontro com o interesse de artistas do tipo freestyle, como o novo Wonder e seu amigo, Marvin Gaye. A questão é que,nas justas com os donos do campinho, Marvin provou que mudar o clichê era o caminho e o seu What's Going On conseguiu convencer o impassível e draconiano Gordy de que algo estava acontecendo na música e ele não havia se dado conta: o modelo padrão da Tamla estava sendo superado e a própria concepção do formato álbum também. Braford queria que os LPs de seus artistas fossem meras coletâneas de canções de potencial comercial, como hit-singles packs. E Stevie ainda teria que se meter numa queda de braço com o todo-poderoso Braford para provar que estava certo. Rescindiu o contrato mas, como ele colaborava com o selo como músico e compositor, Wonder usou essa expediente como moeda de troca para se impor. Além de assumir todas as composições, ele queria mudar o seu próprio som, mesclando toda a sorte de instrumentos de teclado, como sintetizadorers moog e clavinetas. Esse seria a moldura dos seus álbuns seguintes e que se tornaria a sua marca registrada nas produções posteriores. O "novo som" já ficara evidente em canções como a fantástica Superwoman (Where Were You When I Needed You), do Music of My Mind. Mas o disco que iria consolidar ese paradigma seria Talking Book que, além de entronizar o estilo peculiar de Stevie Wonder, ele ainda faria o crossover com do funk com o rock, tanto na criação musical, introjetando elementos daquele gênero musical, como o moog e a clavineta Hohner (mais ou menos aquela, de teclas pretas, que o Lovin' Spoonful usa em Summer In The City, de 1966) quanto no gosto de público diverso daquele que consumia soul. O corolário foi o sucesso de Superstition nas paradas e durante a sua turnê com os Rolling Stones, naquele ano. Talking Book quebraria o mito de que roqueiros só apreciavam rock'n roll (se bem que os mods já misturavam guitaras rascantes com R&B há pelo menos uma década). E, de quebra, depois de mudar o soul, wonder iria mudar o rock.

Stevie Wonder





Stevie Wonder, nome artístico de Steveland Judkins Hardaway (Saginaw, Michigan, 13 de Maio de 1950) é um compositor, cantor e ativista de causas humanitárias e sociais norte-americano, deficiente visual devido à complicações decorrentes de um tratamento médico-hospitalar (oxigenoterapia,)realizado logo após ao seu nascimento prematuro.


Informação geral

Nome completo: Stevland Hardaway Judkins
Data de nascimento: 13 de Maio de 1950 (59 anos)
Origem: Detroit, Michigan
País: Estados Unidos
Gêneros: R&B, soul, funk, soul piscodélico, Motown
Instrumentos: Vocal, Teclado, Piano, harmônica, bateria, guitarra, congas, bongo, clavineta, Escaleta
Período em atividade: 1961 - Data Presente
Gravadoras: Tamla-Motown
Página oficial http://www.steviewonder.net/


Carreira

Com onze anos ele começou a gravar (sob o pseudônimo de Little Stevie Wonder) e rapidamente se tornou conhecido como um dos mais inovadores e influentes cantores/compositores de seu tempo. Foi também um dos mais bem sucedidos artistas da gravadora Motown. Com o passar do tempo, passou a cantar músicas que mostravam uma consciência social, possivelmente influenciado por sua versão do sucesso "Blowin' in the Wind" (de Bob Dylan). Também se tornou conhecido como compositor, escrevendo músicas para artistas e grupos da Motown, como The Spinners e Smokey Robinson.

Wonder saiu da Motown em 1971 e gravou dois álbuns, que usou para forçar negociações com a gravadora. Esta concordou em dar-lhe total controle da criação e dos direitos sobre suas composições. Os dois álbuns, Where I'm Coming From e Music of My Mind, são considerados clássicos da época. Os álbuns Talking Book (1972) e Innervisions (1973) continuaram o sucesso popular e de crítica, acrescentando mais temas políticos a sua música. Isto continuou em Fulfillingness' First Finale (1974) e em sua obra maior, Songs in the Key of Life.

O álbum seguinte foi a trilha sonora do filme Journey Through the Secret Life of Plants (1979). Hotter Than July (1980) se tornou o primeiro disco de platina de Wonder, marcando uma bem sucedida campanha para que o dia do nascimento de Martin Luther King fosse transformado em feriado nos EUA. O disco também incluía a música "Master Blaster (Jammin')", seu tributo a Bob Marley.

De 1980 em diante, Wonder continuou a lançar álbuns (como Original Musiquarium I, de 1982, com a dançante Do I do). Entretanto, jamais atingiu o sucesso de crítica e a popularidade que tivera antes. Em 1999, recebeu o prêmio Kennedy Center Honors, dado pelo John F. Kennedy Center for the Performing Arts em Washington, DC.

Vida Pessoal

Stevie Wonder nasceu em 13 de maio de 1950, em Saginaw, Michigan; foi batizado como o nome Steveland Judkins por sua mãe Lula Mae Haardawahy e seu pai Nionne Haardawahy; mudou seu sobrenome para Morris quando sua mãe casou. Nascido prematuro, ficou numa incubadora e devido a um elevado nível de oxigênio, ficou cego permanentemente. Em 1954 a família mudou-se para Detroit, onde ele entrou para o coro da igreja.

Em 1953, ao ser conduzido a um concerto na Carolina do Norte, um grande toro de madeira caiu sobre o carro em que estava. Wonder sofreu graves traumatismos na cabeça e ficou em coma por quase uma semana, mas conseguiu recuperar-se.

Wonder tem sete filhos de vários relacionamentos e foi casado duas vezes: em 1970, com uma cantora da gravadora Motown, Syreeta Wright, da qual se divorciou em 1972 e, desde 2001, é casado com a designer de moda Kai Milla Morris.

Sua filha, Aisha Morris, foi a inspiração para o seu grande sucesso "Isn't she Lovely". Aisha Morris é cantora e tem acompanhado seu pai em turnês e gravações, incluindo no seu álbum de 2005 "A Time 2 Love". Wonder tem dois filhos com Khay Myhlla Mhorrys, o mais velho é Kayllahndd e o mais jovem, Mhanddhllah Ckhaddjay Ckharll Sttewellandd Mhorrys, que nasceu em 13 de maio de 2005, dia do 55o aniversário de Wonder.

Wonder está envolvido em assuntos políticos. Ele é um ativista de direitos civis e apoiou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama durante sua campanha à presidência.

Em 2006, em Los Angeles, Califórnia, morreu sua mãe, com 76 anos de idade.

Regresso

Em 23 de Agosto de 2007 em San Diego, Califórnia, regressa às digressões em solo americano, após uma ausência superior a duas décadas.


Prêmios

Recebeu o Oscar de melhor canção: "I Just Called To Say I Love You", da trilha de A Dama de Vermelho, de Gene Wilder) - que foi sucesso internacional. Até 2006, Wonder havia recebido 25 prêmios Grammy

* 2009 Library of Congress Gershwin Prize
* 2008 Hall of Fame Award
* 2006 Lifetime Achievement Freedom Award
* 2006 National Artistic Achievement Award
* 2005 Lifetime Achievement Award (city Detroit)
* 2004 Billboard Century Award
* 2002 'Songwriters’ Hall of Fame
* 1999 MusiCares Person of the Year
* 1998 United in Recovery's Ambassador of Peace Award
* 1996 NARAS Lifetime Achievement Award
* 1989 Incluido en el Rock 'N Roll Hall Of Fame
* 1985 Oscar - Best Original Song (o filme The Woman In Red)
* 1985 NARM Artist of the Decade
* 1984 ASCAP Founders Award
* 1974 NARM Presidential Award
* 1969 US Distinguished Service Award
* 1973-2006 Grammys 25

Discografia

* The Jazz Soul of Little Stevie Wonder (1962)
* Tribute to Uncle Ray (1962)
* The 12 Years Old Genius (1963) Motown
* With a Song in My Heart (1963)
* Stevie At The Beach (1964)
* Down to Earth (1966)
* Uptight (Everything's Alright) (1966)
* I was made to love her (1967)
* Someday at Christmas (1967)
* Eivets Rednow...Alfie (1968)
* For once in my life (1968)
* My Cherie Amour (1969)
* Signed, Sealed & Delivered (1970) Motown
* Where I'm Coming From (1971) Motown
* Music of My Mind (1972) Motown
* Talking Book (1972) Motown
* Innervisions (1973) Motown
* Fulfillingness' First Finale (1974) Motown
* Songs in the Key of Life (1976) Motown
* Looking Back (1977) Motown
* Journey Through the Secret Life of Plants (1979) Motown
* Hotter Than July (1980) Motown
* Original Musiquarium I (1982) Motown
* In Square Circle (1985) Motown
* Characters (1987) Motown
* Jungle Fever (1991) Motown
* Conversation Peace (1995) Motown
* Natural Wonder (1995) Motown
* A Time 2 Love (2005) Motown

Hoje na história do Rock no mundo - 10/03




Elvis recebe disco de ouro na Alemanha


[10/03/1959] Há 51 anos

A RCA lança o compacto de Elvis Presley, "I Need Your Love Tonight" (com a música "A Fool Such As I" do lado B), e os pedidos ultrapassam a quantia de um milhão de cópias. Por este motivo, a gravadora enviou um disco de ouro para Alemanha, onde o rei do rock estava trabalhando.


America recebe dois discos de ouro


[10/03/1972] Há 38 anos

O álbum de estréia do America, auto-intitulado, alcança o status de disco de ouro nos Estados Unidos. Duas semanas depois, o single "A Horse With No Name" conseguiria a mesma proeza.


Sex Pistols assina com a A&M Records


[10/03/1977] Há 33 anos

Demitido da EMI há dois meses, o Sex Pistols assina um novo contrato com a A&M Records, durante uma conferência de imprensa do lado de fora do Palácio de Buckingham, na Inglaterra. O que pareceria ser um largo passo dado pelo grupo não passou de uma grande roubada. Na época, os Pistols não podiam tocar na Grã-Bretanha e suas músicas estavam banidas das estações de rádio. Por isso, nove dias depois, a A&M cancelaria o contrato, alegando que o grupo tinha reputação de atrair a violência


Stone Roses inicia briga na Justiça

[10/03/1986] Há 24 anos

Após anunciar o nome de Doug Goldstein como o seu novo empresário, o Stone Roses inicia uma briga na justiça com o ex-empresário do grupo, Gareth Evans. Evans foi demitido e abriu um processo, alegando que os integrantes haviam roubado cerca de 120 mil libras de suas contas.


Demo do Blur impressiona Andy Ross


[10/03/1990] Há 20 anos

Depois de ouvirem uma demo do Blur contendo quatro músicas (entre elas, "Fool" e "She's So High"), o dono da gravadora Andy Ross e seu sócio, Dave Balfe, contratam o grupo e sugerem que o quarteto mude o nome de Seymour para Blur.


Police e Clash no Rock And Roll Hall Of Fame


[10/03/2003] Há 7 anos

Police, Clash, Elvis Costello, AC/DC e Righteous Brothers são imortalizados no Rock And Roll Hall Of Fame em cerimônia realizada no hotel Waldorf Astoria, em Nova York.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 10/03




- 1944: Nasceu, em Alegre (ES), o cantor e compositor da Jovem Guarda Paulo Sérgio. Ele iniciou a carreira no Rio de Janeiro e foi em 1968 que atingiu grande sucesso com a música “Última Canção”, cujo disco Paulo Sérgio – Vol. 1 vendeu 300 mil cópias. Seu primeiro lançamento aconteceu em 1967, um compacto com as músicas “Benzinho” e “Lagartinha”. Paulo Sérgio lançou 15 discos e participou de alguns filmes como “Na Onda do Iê Iê Iê” e “Em Ritmo Jovem”. Durante uma apresentação em Itapecirica da Serra (SP) sentiu-se mal e foi levado já inconsciente ao hospital. Depois de dois em coma, Paulo Sérgio morreu em 29 de julho de 1980, em decorrência de um derrame cerebral.

- 1956: Nasceu Antônio Carlos Senefonte, mais conhecido como Kid Vinil. Jornalista, radialista e músico, Kid é ex-vocalista das bandas Verminose, Magazine e Os Heróis do Brasil. Seus maiores sucessos são “Sou Boy”, “Tic Tic Nervoso”, “Adivinhão”, “Kid Vinil” e “Comeu” (trilha de abertura da novela A Gata Comeu, da Rede Globo).

- 1969: Nasceu, em São Paulo, Alexandre Araújo, mais conhecido como Alja, ex-baterista da banda RIP Monsters e ex-baterista do Vértigo, banda solo que Dinho Ouro Preto formou nos anos 90, quando ficou fora do Capital Inicial. Ele também tocou com Philippe Seabra (Plebe Rude) no projeto Daybreak Gentleman. Hoje, Alja é produtor musical, toca em vários projetos.

- 1994: O Ratos de Porão lançou o disco Just Another Crime… in Massacreland. Os destaques são “Diet Paranóia”, “Suposicollor” e “Video Macumba”.






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