8 de fevereiro de 2010

Ramones Raw







Ano:2005
Direção: John Cafiero
Duração: 135 Minutos

Hey, Ho, Let´s Go! Suba no ônibus, aperte o cinto e segure firme porque você vai desfrutar da melhor experiência da sua vida viajando na estrada com os pais do punk rock, os Ramones! A banda que iniciou tudo protagoniza este completíssimo vídeo com mais de 2 horas de material que inclui toda a carreira e a história dos Ramones (1979 - 1996) sendo a maioria das cenas inéditas.
Ramones RAW inclui um show filmado em 1980, arquivado e esquecido pó quase 20 anos, raras aparições na TV, cenas do backstage e muito mais, tudo dentro do mesmo DVD.

Grande quantidade de cenas tiradas do arquivo pessoal do Ramones. Esta exclusiva perspectiva é o que nos coloca dentro da banda! Também inclui uma eclética mistura de convidados como Robby Krieger do The Doors cantando ao vivo com os Ramones, Eddie Vedder, Carly Simon. Gilbert Gottfried o "avo" Al Lewis (da série de TV The Munsters), Bono e U2, Debbie Harry e muito mais.

Veja porque os Ramones mantiveram através do tempo sua música simplesmente imortal e porque influenciou as gerações no mundo inteiro. Desde seu humilde começo no CBGB´s em Nova York até chegar na calçada da fama do Rock´n´Roll, os Ramones fizeram de tudo. Com Ramones RAW você sentirá como se estivesse com eles. Todo o tempo do lado de uma das bandas mais importantes desde os Beatles quando iniciaram a invasão britânica.

Power-Trios




Literalmente, o Hard é o gênero "onde o bicho mais pega" em termos de Power Trios. Nada como um vigoroso Hardão tocado por um trio competente.

No Hard, existem centenas de bandas com essas características, como o Blue Cheer, que vinha da ensolarada São Francisco (a "meca" da Psicodelia Norte-Americana). A banda era formada por Dickie Peterson (Bx, V), Leigh Stephens (G) e o monstruoso Paul Whaley (Bt). O disco de estréia do grupo, "Vincebus Eruptum", lançado nos primeiros dias do ano de 1968, foi um verdadeiro divisor de águas no Rock. Tudo graças a uma pesadíssima versão para "Summertime Blues" de Eddie Cochram. A partir do terceiro álbum, o Blue Cheer se torna um quarteto com a inclusão de um tecladista chamado Ralph Burns Kellogg, e foi perdendo a potência peculiar de antes. Depois de fracassadas "voltas" no decorrer dos anos, a banda encerrou as atividades depois da morte do batera Paul Whaley, vítima de um fulminante ataque cardíaco em 1995.


O Dust é um dos mais idolatrados Power Trios dos anos 70. E não é pra menos, o grupo realmente mostrava muita propriedade e competência nos seus dois registros de estúdio - "Dust" e "Hard Attack" de 1971 e 1972 respectivamente. Richie Wise (G,V), Kenny Aaronson (Bx) e Marc Bell (Bt) tinham uma sonoridade diferente dos demais trios. Isso pode ser sentido no segundo disco do trio, que mostrava uma evolução perante o anterior - arranjos mais elaborados, solos caprichados, e uma performance inacreditável de baixo/bateria - mostrando que a cozinha do Dust era de se invejar. Marc virou punk e foi tocar com Richard Hell nos seus Voidoids, e mais tarde se tornou batera dos Ramones mudando seu nome para Marky Ramone. Alguns fãs do Dust se inflamam ao dizer que Marc "desaprendeu" a tocar bateria, pois no Ramones ele não demonstra nem um terço de sua "sabedoria rítmica".


Obra prima do Hard Rock Setentista é o disco "Medusa" do Trapeze, lançado originalmente em 1970. Apesar de ter começado como quinteto, o Trapeze "acertou" a mão nesse seu segundo registro já totalmente convertido para o Hard. Glenn Hughes, Mel Galley e Dave Holland, conseguiram criar melodias pesadas e depressivas ao mesmo tempo de grooves e levadas puramente "blacks". Essa veia "black" amadureceu no disco seguinte, o igualmente genial "You Are the Music We're Just The Band", de 1972. Nesse disco, apesar de se manterem fiel ao formato Power Trio, contavam com uma série de convidados como Rod Argent no piano elétrico e B.J. Cole na steel guitar por exemplo. Depois de tais feitos, Glenn foi chamado para assumir a vaga deixada por Roger Glover no Purple. Mel tocou com inúmeras bandas, dentre elas o Whitesnake e o Phenomena II. Dave Holland, por sua vez, passou nove anos de sua carreira como baterista do Judas Priest, até ser substituído em 1990 pelo Scott Travis.

O Grand Funk Railroad também teve seus dias de glória como um trio. Mark Farner, Mel Schacher e Don Brewer formavam o trio de Hard mais respeitado da América no ínicio da década de 70. Do disco de estréia "On Time" de 1969 até "E Pluribus Funk" de 1971, eles se mantiveram fiéis ao formato de Trio. Em 1972 "convidam" Craig Frost para os teclados, o que mudou a sonoridade do grupo, como pode ser conferido no disco "Phoenix". Em 1973 já "efetivam" de vez o novo integrante, se transformando num quarteto.


Outro que também foi trio no início de carreira é o Thin Lizzy. Formado na Irlanda em 1970, o Lizzy lançou 3 discos como trio: "Thin Lizzy" de 1970, "Shades of Blue Orphanage" de 1971 e "Vagabonds of Western World" de 1973. Se por um lado nos dois primeiros eles traziam muita influência Folk, no "Vagabonds" o Hard corria solto, com muita sonzeira de Baixo-Guitarra e Batera, com na faixa "The Rocker". Com a saída do guitarrista Eric Bell, o Lizzy (leia-se Phil Lynott e Brian Downey) ainda segurou a onda como um Trio ao convocar Gary Moore para as guitarras. Infelizmente durou pouco e Moore nem chegou a gravar um disco com o Lizzy nessa altura do campeonato (1974), apenas alguns compactos (somente em 1979 ele voltaria para o grupo e gravaria o sensacional Black Rose). Ainda em 74, com a saída de Moore, Lynott chama Brian Robertson e Scott Gorham para as guitarras, transformando o Lizzy num quinteto.


Já que geograficamente estamos falando da Irlanda, vamos dar um "pulinho" até o País de Galês, onde nasceu mais um poderoso trio da época - o Budgie. A formação da banda data de 1968, mas o primeiro registro vinílico surgiu em 1971, com um álbum simplesmente intitulado "Budgie". No ano seguinte lançam "Squawk", que até chegou a ser lançado aqui no Brasil na mesma época. Depois veio a melhor fase do trio de 1973 até 1975, quando lançaram os seguintes discos: "Never Turn You Back to A Friend", "In For the Kill" e "Bandolier". Além de um som peculiar, um tanto potente e único - graças a voz aguda do vocalista/baixista e líder Burke Shelley, O Budgie também tinha lindas capas desenhadas por ninguém menos que Roger Dean, o mago que criava capas para o Yes, Greenslade, Uriah Heep e muitos outros. Nos anos 80, o grupo virou um quarteto com a inclusão de um tecladista. Até hoje continuam na estrada, sempre realizando shows memoráveis no Velho Continente.


Outro grupo que também teve sua fase áurea como um trio, e depois "ampliou o time" foi o James Gang, que veio da cidade de Cleveland, nos EUA. Poucos sabem, mas o "cabeça" e fundador do grupo foi o batera Jimmy Fox, que em 1967 recrutou Tom Kriss para o baixo, logo substituído por Dale Peters e Joe Walsh para a guitarra e vocais. Walsh acabou tomando a frente do grupo, pelo menos em popularidade, tanto que chamou a atenção de Pete Towshend, que, impressionado, convidou o James Gang para abrir a tour européia do Who, promovendo então seu disco "Who's Next". Como trio, lançaram 3 discos de estúdio e um genial ao vivo - "Live in Concert". Depois Walsh larga o grupo, que virou um quinteto com a entrada de Dominic Troiano na guitarra, e Roy Kenner nos vocais. Dois álbuns depois, Troiano cede sua vaga para um jovem talento - Tommy Bolin - indicado justamente por Walsh, para assumir as 6 cordas. E a carreira do Gang continuou, só que infelizmente temos que parar por aqui, pois eles já não eram mais trio, certo?


Voltando a falar de trios, um dos mais bem sucedidos dos anos 70 foi o West Bruce & Laing. Também pudera, a formação era um "baque" para quem acompanhava o Hard Rock da época, um super grupo, como desde os tempos do Cream, não se via: Jack Bruce, ainda louco pra fazer um barulho bem no estilo trio, Leslie West e Corky Laing, ambos órfãos do Mountain, que embora fosse um quarteto, tinha um som bem típico do Cream, cortesia de seu genial baixista e compositor - Felix Pappalardi. O WB&L lançou três álbuns: "Why Don'tcha", "Whatever Turns You On" e o ao vivo "Live n' Kickin". Infelizmente, assim como no Cream, o clima foi ficando feio, dessa vez entre Bruce e West. Com um ano e meio de banda tudo acaba.

Como dizem os pessimistas: "Tudo o que é bom dura pouco", outro trio que teve vida breve foi o Bang. Foram apenas 3 discos: Bang, Mother/Bow to the King e Bang Music. Esse pesadíssimo trio norte-americano era formado por Frank Gilcken nas guitarras e vocais, Frank Ferrara no baixo e vocal e Tony D'Iorio na bateria. Muita influência de Black Sabbath no som do grupo.


Já que o assunto é peso em formato de trio, nada melhor do que trazer à tona, um dos mais poderosos e pesados trios da América - o Sir Lord Baltimore. O "Sir Lordão", como é carinhosamente chamado por aqui, lançou dois registros, "Kingdom Come" em 1970 e o homônimo "Sir Lord Baltimore" em 1971. Basta dizer que eram considerados o grupo mais pesado do mundo até então. O alucinado John Garner, ou "The Garn" para os íntimos, era o baterista e vocalista do Sir Lord. O time ainda contava com Louis Dambra na guitarra e Gary Justin no baixo.

O Freedom foi formado pelo guitarrista Ray Royer e pelo baterista Bobby Harrison, que por mais incrível que possa parecer, eram integrantes do Procol Harum, na época do lançamento do single de "A Whiter Shade of Pale". Eles não chegaram a gravar um disco inteiro com o grupo, pois o chefão Gary Brooker resolveu dispensá-los e convocou seus ex-parceiros da época dos Paramonts - Robin Trower e B.J. Wilson para os respectivos postos. Os revoltados Bobby e Ray convocam então Peter Dennis para o baixo e Roger Saunders também na guitarra, partindo para o ataque das platéias britânicas como um quarteto. Como a fórmula não surtiu muito efeito, o líder Bobby Harrison resolve apostar todas as fichas no formato trio e partem para a América como banda de abertura do Black Sabbath e Jethro Tull. Quatro álbuns no curriculum e tudo acaba, com Bobby abandonando a bateria e se tornando vocalista da banda Snafu, que trazia o ex- Juicy Lucy e futuro Whitesnake, Micky Moody nas guitarras.


Outro importante trio britânico foi o Gun, também considerado a primeira "peripécia" musical dos irmãos Gurvitz. Formado em 1968, o trio trazia além dos irmãos, o batera Lois Farrell. Emplacaram o hit "Race With the Devil" do disco de estréia, e ainda lançaram um segundo disco, intitulado "Gun 2 (Gun Sight)", em 1970. Logo após esse lançamento, a banda se dissolve, e os incansáveis irmãos formam outro grandioso power trio - o Three Man Army - com o experiente Mike Kelly (ex Spooky Tooth) na bateria. Esse foi depois substituído por Tony Newman, que tinha gravado o disco "Beck-Ola" com Jeff Beck.


E talvez o mais virtuoso Power Trio tenha sido o Beck, Bogert & Appice. Também pudera, com três astros desse porte reunidos num mesmo grupo, o resultado não poderia ser outro. Beck vinha de uma fase mais soul com o Jeff Beck Group, que tinha em suas fileiras o grande Cozy Powell na bateria (esse também tocara num trio nessa época - o Big Bertha). Depois de dois discos nessa fase, Beck estava doidinho para cair de boca no som pesado, e como no início dos anos 70 - o negócio era formar um trio - não deu outra. Beck como não é bobo nem nada, convidou a cozinha do Cactus, Tim Bogert no baixo e Carmine Appice na bateria para sua nova empreitada. Vale lembrar que essa era também a cozinha do Vanilla Fudge, que foi um dos grupos pioneiros no Rock Pesado norte-americano. Um acidente automobilístico sofrido por Beck acaba atrasando o projeto, que veio se realizar somente no final de 1972. No ano seguinte lançaram sua impecável e homônima estréia. Turnês mundo afora e shows concorridíssimos, como aquele realizado no Koseinenkin Hall em Osaka no Japão, de onde foi extraído o maravilhoso registro duplo "Live In Japan". Poucos sabem, mas o grupo chegou a gravar um segundo disco de estúdio, que foi arquivado e nunca lançado oficialmente. São na verdade oito temas que até hoje permanecem inéditos. Apesar de toda balbúrdia em cima dos três, tudo acaba em janeiro de 1974, com um irritado Beck dando declarações que nunca mais iviria a tocar Rock Pesado e que tinha se sentido um palhaço nesse pouco mais de um ano ao lado de Bogert e Appice.

Iron Maiden - Versões pesadas para clássicos do Rock





Se trata mais do que uma simples questão de mérito. Que dentro do Heavy Metal o Iron Maiden é uma unânimidade mundial como o maior representante do estilo, disso ninguém duvida. Aproveitando essa recente passagem da banda pelo país, resolvi exaltar exatamente um de seus maiores feitos - fazer a molecada conhecer muitas bandas maravilhosas dos anos 70.


Desde que começaram a gravar, em 1980, o grupo tem como tradição lançar singles para as "faixas de trabalho" dos seus álbuns. O mais bacana nisso tudo é que o Iron sempre reservou no Lado B de tais singles um espaço para regravações de alguns temas das clássicas bandas do Hard Rock e do Rock Progressivo dos anos 70.



O que a garotada começou a fazer? Começou a querer descobrir de quem eram aquelas músicas; como eram as versões originais. Outros pensavam; "Se o Steve Harris e o Bruce Dickinson gostam, eu também tenho que gostar!"

Aguçando um pouco mais os sentidos da garotada, os integrantes apareciam sempre nos bastidores e entrevistas com camisetas de grupos como o Jethro Tull, Led Zeppelin, Free e outros. Basta olhar para o Bruce Dickinson no palco, e perceber que muito da sua presença cênica sofre influência direta de caras como Ian Gillan e Ian Anderson. Bruce chegou a declarar certa vez que era um verdadeiro fã de bandas como o Nektar, Van Der Graaf Generator, Thin Lizzy e Golden Earring. Não é também por acaso que no seu disco "Chemical Wedding" de 1998, aparece como convidado o lendário Arthur Brown - aquele que no final dos anos 60 formou a banda Crazy World e "acertou" as paradas com o hit "Fire".

Em sua carreira solo, Bruce Dickinson chegou a gravar em alguns lados B, ou mesmo em shows ao vivo, coisas como: "Wishing Well" do Free, "Fog on the Tyne" do Lindisfarne, "Black Night" do Deep Purple e "Sin City" do AC/DC. Já o "manda chuva" Steve Harris, confessou que até hoje perde o sono com os discos antigos do Wishbone Ash - uma de suas maiores influências, junto do Thin Lizzy, do Free e do UFO. Aliás alguém já percebeu a semelhança entre o próprio Steve e Pete Way, o baixista original do UFO. Nos primeiros anos do Maiden a diferença chega a ser gritante: o jeito de empunhar o contra-baixo, cantar as músicas em off, e até aquelas roupas listadas. Num vídeo do UFO chamado "Too Hot To Handle - The Story of UFO", o próprio Harris aparece dando uma declaração onde assume que plagiava na cara dura seu ídolo! É público também, que Dave Murray simplesmente "ama" Paul Kossoff - o genial guitarrista do Free, falecido em 1976.

Com toda essa gama de influências, podemos chegar a conclusão de que se não fossem mais precisamente 3 bandas o Iron Maiden provavelmente não soaria do jeito que a gente tanto gosta. As 3 bandas são o Wishbone Ash, o UFO e o Thin Lizzy. O baixo marcante - parecendo uma "cavalaria armada", as construções melódicas, os temas e letras com base na idade média e antiga, e principalmente os incansáveis duelos de guitarra, são total influência desses grupos.

Loucura Metálica


Principalmente aqui no Brasil - onde o Iron tem a mais fiel legião de fãs e seguidores do mundo - esses singles eram, e acho que ainda são, disputados à tapa pelos fãs. Fora o material inédito contido nas bolachas, a capa também chamava muito a atenção, pois traziam sempre a mascote endiabrada do conjunto - Eddie. O que também é um fato curioso, é que nos anos 80, esses singles foram lançados na Argentina, todos com os nomes "traduzidos" como "Anõs Desperdiciados", "Corriendo Libre", "Puedo Brincar com na Locura?" etc. E na época quem conseguia arrumar algum desses, poderia se considerar um felizardo.


Para esclarecer definitivamente o assunto, fiz um levantamento sobre todos esses singles lançados, e sobre essas cover's que o Maiden fez de tais bandas. Onde podem ser encontradas, quais os autores etc.

Se você está começando em Iron Maiden agora, vale a pena vasculhar e ir atrás das versões originais. Te garanto que você só irá ganhar com a pesquisa e conhecerá um mundo completamente novo e excitante. Para quem já é macaco velho, garanto que uma re-ouvida nessas versões, também será prazerosa. E vamos nessa...


Música: "I've Got The Fire" (live)
De quem é: Montrose
Que disco está: "Paper Money" - 1974
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Sanctuary" (1980)
Grandes fãs do Montrose, o Iron chegou a gravar 3 versões para músicas do grupo. Essa versão é ao vivo, e conta com os vocais de Paul Di'Anno. O Montrose era liderado pelo exímio guitarrista Ronnie Montrose, que já havia gravado com Edgard Winter. A banda Montrose revelou ao mundo o jovem Sammy Hagar, que depois viria a fazer fama como artista solo na América - e mais fama ainda a nível mundial - com sua entrada para o Van Halen em 1985.

Música: "I've Got the Fire" (estúdio)
De quem é: Montrose
Que disco está: "Paper Money" - 1974
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Flight of Icarus" (1983)
Já contando com os vocais de Bruce Dickinson, essa versão agora gravada em estúdio mostra ainda mais força e vigor do que a anterior.


Música: "Cross Eyed Mary"
De quem é: Jethro Tull
Que disco está: "Aqualung" - 1971
Single do Iron Maiden que contém a versão: "The Trooper" (1983)
Muito bacana e pesada ficou esssa versão. Aqui no Brasil ela saiu também num "Maxi-Single" chamado "Aces High" em 1985. As flautas de Ian Anderson foram aqui substituídas pelas guitarras afiadíssimas de Dave Murray e Adrian Smith. Teve muito headbanger na época que tomou conhecimento do Jethro Tull através dessa versão...

Música: "Rainbow's Gold"
De quem é: Beckett
Que disco está: "1974"
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Two Minutes to Midnight" (1984)
Essa é a mais obscura banda que o Iron escolheu para "coverizar". Muito pouco se sabe sobre o Beckett. Apenas que eram ingleses e alguns dos seus integrantes viriam a integrar posteriormente a Back Street Crawler - grupo de apoio do guitarrista Paul Kossoff. A versão original data de 1974.

Música: "King of the Twilight"
De quem é: Nektar
Que disco está: "A Tab in the Ocean" - 1972
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Aces High" (1984)
O Nektar se caracterizava por fazer um rock Progressivo pesado e ao mesmo tempo melódico. Muitos pensavam que se tratava de mais uma banda Prog alemã, mas na verdade eram todos músicos ingleses, que se mudaram para aquele país e resolveram formar uma banda. O disco "A Tab in the Ocean" é um verdadeiro clássico do estilo - obrigatório para quem quiser entender um pouco do que foi o movimento Progressivo do início dos anos 70.


Música: "Reach Out"
De quem é: Dave Cowell
Que disco está: Nenhum
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Wasted Years" (1986)
Reach Out é de autoria de Dave Cowell, que além de tocar no A.S.S.P. com Adrian Smith, também cuida das 6 cordas no Bad Company. Dave nunca chegou a gravar a música. Por outro lado, o Iron a gravou com muita propriedade - se dando até o luxo de deixar os vocais a cargo de Adrian Smith.

Música: "That Girl"
De quem é: FM
Que disco está: "Indiscreet" - 1986
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Stranger in a Strange Land" (1986)
O embrião do FM era o grupo Wild Life, que foi formado pelo baterista Pete Jupp, que chegou até a tocar no Samson (mas não na mesma época em que Bruce Dickinson era vocalista). O Wildlife lançou dois discos e no segundo (Wildlife - 1983) contou com a participação de Simon Kirke (Free e Bad Company). A produção ficou a cargo de outro ex integrante do Bad Company - Mick Ralphs. Infelizmente o grupo não ia bem das pernas e Jupp resolve mudar o nome da banda para FM. Em 1986 lançam sua estréia e o Iron, para dar uma força aos rapazes, também gravaram quase que simultaneamente a faixa "That Girl", de autoria do próprio Jupp por sinal.

Música: "Massacre"
De quem é: Thin Lizzy
Que disco está: "Johnny the Fox" (1976)/ "Live and Dangerous" (1978)
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Can I Play With Madness" (1988)
Assumindo de vez uma de suas maiores influências, o Maiden mandou ver numa versão mais rápida e agressiva do que a original. A banda com certeza deve ter se inspirado mais na versão ao vivo do Lizzy, registrada no magnânimo disco "Live And Dangerous", pois ela aparece com mais energia e vigor do que a versão de estúdio. São as duas guitarras duelando incansavelmente durante toda a canção; bem do jeito que os fãs do Maiden adoram.

Música: "All In Your Mind"
De quem é: Stray
Que disco está: "Stray" de 1970
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Holy Smoke" (1990)
Esse foi o maior hit da banda Stray, que chacoalhou a Inglaterra nos anos 70. Puro Hardão setentista da melhor qualidade. No mais, a escolha de coverizar "All In Your Mind", tinha tudo a ver com a sonoridade do Maiden da época. O disco "No Prayer For the Dying" propunha uma volta às raízes, em rumo do som básico e cru de antigamente. E "All In Your Mind" se encaixava perfeitamente nessa proposta da banda.


Música: "Kill Me Ce Soir"
De quem é: Golden Earring
Que disco está: "Switch", de 1975
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Holy Smoke"
Ao lado do Focus e do Shocking Blue - o Golden Earring - é o que a Holanda tem de melhor em se tratando de Rock. Na estrada desde 1964, eles continuam na ativa até os dias de hoje, completando 38 anos de carreira. "Kill Me Ce Soir" tinha um clima bem diferente, carregada de teclados e efeitos - uma surpresa para os fãs mais radicais do Maiden. A escolha foi no entanto muito bem recebida pelos seguidores da banda, pois eles mostraram personalidade ao executar um tema mais complexo e menos famoso do que o único hit da banda holandesa - "Radar Love", de 1973.

Música: "I'm a Mover"
De quem é: Free
Que disco está: "Tons of Sobs", de 1968
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Bring Your Daughter To the Slaughter" (1991)
Tava na cara que um dia eles iriam fazer uma do Free né! Depois de entrevistas e mais entrevistas sempre citando o grupo inglês como influência, já estava mais do que na hora, dos ídolos serem homenageados. E a escolha foi certeira. "I'm A Mover" tem aquele andamento irresistível, com o baixo pulsante e sinuoso - terreno perfeito para o mestre Steve Harris deitar e rolar como já é de costume.


Música: "Comunication Breakdown"
De quem é: Led Zeppelin
Que disco está: "Led Zeppelin I", de 1969
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Bring Your Daughter To the Slaughter" (1991)
Uma verdadeira "porrada na orelha" essa versão do Maiden. A original do Led, já transpira energia pelos poros, com seus vocais e solo de guitarra urgente. Com o Iron não ficou muito diferente, com a banda quebrando tudo no estúdio, mostrando mais uma vez, que os garotos estavam sedentos por um Rock mais básico e energético.


Música: "Space Station No 5"
De quem é: Montrose
Que disco está: Montrose de 1973
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Be Quick Or Be Dead" (1992)
Mais uma do Montrose (a terceira) no repertório de covers da Donzela. Pegada bem energética, e vocais divertidos de Bruce Dickinson - que parece "zoar" com a voz de Sammy Hagar na parte mais lenta da música. O solo também é de arrepiar, e o final é caótico.

Música: "Roll Over Vic Vella (Roll Over Beethoven)"
De quem é: Chuck Berry
Que disco está: "The Great Twenty Eight"
Single do Iron Maiden que contém a versão: "From Here To Eternity" (1992)
Uma adaptação do Maiden em cima do clássico tema de Chuck Berry. Em vez de Beethoven, eles resolveram tirar um sarro de Vic Vella - uma espécie de braço direito do Steve Harris. Vic era quem cuidava da casa, dos filhos e dos carros de Steve.

Música: "I Can't See My Feelings"
De quem é: Budgie
Que disco está: "Bandolier", de 1975
Single do Iron Maiden que contém a versão: "From Here To Eternity"
O Budgie é um poderoso power trio do País de Gales, que está em atividade até hoje. O Metallica costumava gravar alguns de seus clássicos ("Breadfan" e "Crash Course In Brain Surgery"). O Maiden optou por fazer "I Can't See My Feelings", talvez pela sua levada de baixo mais funkeada e dançante.

Música: "My Generation"
De quem é: The Who
Que disco está: "Who Sings My Generation", de 1965
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Lord Of The Flies" (1996)
Clássico absoluto do Rock - a versão original tinha um genial solo de baixo do mestre John Entwistle. Talvez essa tenha sido a principal razão para Harris (ops) o Maiden ter escolhido a canção. Nem o "mala sem alça" Blaze Bailey consegue estragar a versão.

Música: "Doctor Doctor"
De quem é: UFO
Que disco está: "Phenomenom" (1974)/"Strangers In The Night" (1979)
Single do Iron Maiden que contém a versão: "Lord Of The Flies" (1996)
Outra de uma banda que inspirou muito a Donzela de Ferro. Aquele baixo "cavalgante" da versão original se tornou uma das mais marcantes características do estilo de Pete Way - baixista original do UFO. Não por mera coincidência, Steve Harris adotou a mesma característica e a aplicou em várias linhas de baixo de suas grandes composições com o Maiden.

Nirvana; Projeto de banda folk conta com filha de Cobain





O EVELYN EVELYN é um projeto paralelo de Amanda Palmer, a integrante feminina do dueto de punk-cabaré DRESDEN DOLLS. O primeiro álbum de estúdio da banda será lançado no próximo dia 30 de março e virá recheado de participações especiais.

Além de Frances Cobain (filha de Kurt Cobain) e Gerard Way do My Chemical Romance, Andrew W.K., Tegan And Sara e até mesmo Weird Al Yankovic gravaram vocais para esse disco e fizeram com que o mundo todo ficasse sabendo do projeto.

A capa do disco e todos os detalhes do grupo estão no link abaixo.

Mais informações: blog Tenho Mais Discos Que Amigos!


Ozzy Osbourne: livro entre os best-sellers nos EUA





O aguardado livro de memórias de Ozzy Osbourne cravou o segundo lugar na lista de mais lidos do The New York Times. "I Am Ozzy" fica atrás apenas de "Game Change" de John Heilemann e Mark Halperin que fala sobre os bastidores das eleições presidenciais nos EUA em 2008.

O livro era aguardado há mais de dois anos nos EUA e, após ser adiado algumas vezes, chegou às lojas da terra do Tio Sam no último dia 25.

Em seu livro, Ozzy narra suas origens no Reino Unido e como são as coisas hoje sendo uma estrela do rock.

Em comunicado, o "Madman" revelou um pouco do que os fãs podem esperar de sua biografia:

- Já disseram algumas coisas malucas sobre mim ao longo dos anos... Tudo bem: 'Ele mordeu a cabeça de um morcego'. Sim. 'Mordeu a cabeça de um pombo'. Sim. Mas então você ouve coisas como 'Ozzy foi ao show ontem à noite, mas ele não se apresentou até que tivesse matado quinze cachorros... "Agora, matar quinze cachorros?! Eu amo cachorros. Eu tenho dezoito dessas coisas de merda em casa. Matei algumas vacas no meu tempo. você mente. E as galinhas. Eu atirei nas galinhas na minha casa naquela noite...

- Isso me assombra, todas essas coisas loucas. Todos os dias da minha vida têm sido um evento. Tomei combinações letais de álcool e drogas durante trinta anos de merda. Eu sobrevivi a uma batida direta de um avião, overdoses suicidas, DSTs. Eu fui acusado de tentativa de homicídio. Então eu quase morri enquanto pilotava um quadriciclo em uma colisão a 3 hm/h.

Fonte desta matéria: Blabbermouth

Hoje na história do Rock no mundo - 08/02





Alguém mais quer achar Louie Louie pornográfica?


[08/02/1964] Há 46 anos

Max Firetag, editor da música "Louie Louie", gravada pelo Kingsmen, nega a acusação de pornografia feita pelo governador de Indiana, Matthew Welsh, e ainda oferece uma recompensa no valor de mil dólares para quem conseguir descobrir qualquer coisa sugestiva na letra da música.


George Harrison extrai as amídalas

[08/02/1969] Há 41 anos

O guitarrista George Harrison extrai as amídalas em um hospital de Londres, na Inglaterra. Para que as amídalas não se transformassem em uma bizarra relíquia nas mãos dos beatlemaníacos e fossem vendidas, elas tiveram de ser destruídas.


Nasce o supergrupo Blind Faith


[08/02/1969] Há 41 anos

Após a separação do Cream, em novembro de 1968, Eric Clapton e Ginger Baker permanecem juntos e convidam o ex-Traffic, Steve Winwood, para formar o super grupo Blind Faith. Mais tarde, o trio faria audições para encontrar um baixista e Rick Grech ficaria com o posto.


Show de Frank Zappa é cancelado


[08/02/1972] Há 38 anos

Preparado para tocar no Royal Albert Hall, em Londres, Frank Zappa é supreendido ao descobrir que seu show foi cancelado, devido ao conteúdo obsceno das letras da trilha sonora de seu filme, "200 Motels".


David Bowie se divorcia de Angie


[08/02/1980] Há 30 anos

David Bowie e sua esposa, Angie, se divorciam após dez anos de casamento. David ficou com a custódia do filho Zowie, de 9 anos, e teve de pagar a ela 30 mil libras.


Del Shannon morre de maneira trágica


[08/02/1990] Há 20 anos

Por motivos desconhecidos, Del Shannon se mata dentro de sua casa, em Santa Clarita Valley, Califórnia. A perícia apontou o Prozac, um anti-depressivo que ele vinha tomando por prescrição médica, como a principal causa da morte. Por isso, a esposa do músico abriu um processo contra os manipuladores da droga logo depois. Del Shannon foi uma das grandes estrelas do rock na década de 60 e antes de morrer havia sido convidado para substituir Roy Orbison no Traveling Wilburys.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 08/02






- 1955: Nasceu, no Rio de Janeiro, Miguel Ângelo Pereira, tecladista do Fevers que entrou para a banda em 1985.

- 1969: Nasceu em São Paulo Osvaldo Yves Murad Passarell, o Yves Passarell, guitarrista do Capital Inicial. Ele entrou para a banda no início de 2002 após a saída de Loro Jones. Yves iniciou a carreira profissional tocando na banda de heavy metal Viper, com a qual permaneceu por mais de 10 anos, fazendo um relativo sucesso no Japão e Europa. Em 1996 Passarell já havia tido uma breve passagem pelo Capital Inicial, fazendo alguns shows.

- 1989: Morreu, aos 37 anos, o diretor paulista Lael Rodrigues, que dirigiu os filmes Bete Balanço (1984), Rock Estrela (1985) e Rádio Pirata (1987). Participaram desses filmes, respectivamente, Barão Vermelho, Léo Jaime e Marina Lima.

- 1975: Nasceu Thiago Raphael Castanha, guitarrista do Charlie Brown Jr., que havia saído da banda no final da turnê do terceiro disco Nadando com os Tubarões, no segundo semestre de 2001. Ele voltou para o CBJR em 2004.

Cenas de Bete Balanço:



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