13 de janeiro de 2010

Rock On!







Direção: Abhishek Kapoor
Duração: 145 Minutos
Ano:2008

A história toda é sobre quatro amigos que formam uma banda de rock chamada Magik, com Aditya (Farhan Akhtar), o vocalista, Joe (Arjun Rampal), o guitarrista, KD (Purab Kohli) na bateria e Rob (Lucas Kenny) no teclado e lutam para se tornar grandes estrelas no mundo do rock mas não é o esperado e grandes surpresas aconteçem botando o fim nos planos dos rapazes e se reunem um tempo depois e fazem shows pela índia onde se passa a cena. O filme foi criticamente aclamado em toda a Índia e ao redor do mundo.

Rua Augusta: Rock e Metal ganham novo espaço de shows





A Rua Augusta, conhecida por ser um espaço em que convivem harmoniosamente todos os tipos de tribos urbanas, e abrigar bares e casas de shows dos mais diversos estilos musicais, recebe agora o projeto Augusta Rocks!, que visa abrir espaço para bandas de rock de todas as vertentes.

O Augusta Rocks!, que acontece em sextas-feiras alternadas, incluirá sempre em sua programação uma banda autoral, uma banda cover e uma banda independente. Dessa maneira, o Augusta Rocks! pretende aquecer a cena roqueira paulistana, ao oferecer uma casa de médio porte para shows de artistas nacionais e internacionais, um local de tributo aos mais importantes grupos do rock mundial e um espaço para que novas bandas apresentem seus trabalhos.

O endereço do mais novo point roqueiro da cidade é no número 430 da Rua Augusta, no bairro da Consolação, no recém inaugurado Estação Music Bar. A casa, com capacidade total para 900 pessoas, conta com 2 andares, 2 palcos, ar condicionado, área para fumantes, 3 bares, lounge com sofás, camarotes VIP e uma excelente infra-estrutura de bar e restaurante.

A festa de inauguração do projeto Augusta Rocks! acontece no dia 29 de janeiro, a partir das 24h, e promete muito rock com as bandas Bittencourt Project, Madgator, Space Truckin’ (Deep Purple cover) e Rain Song (Led Zeppelin cover).

O Bittencourt Project é liderado por Rafael Bittencourt, guitarrista e membro fundador do renomado grupo de heavy metal Angra, que tem uma discografia de mais de 16 títulos, discos de ouro dentro e fora do Brasil e mais de um milhão de cópias vendidas pelo mundo. Considerado um dos melhores guitarristas brasileiros, Rafael Bittencourt estréia no Bittencourt Project como vocalista e é acompanhado por grandes músicos, como o violinista Amon Lima (Família Lima), o baixista Felipe Andreoli (Angra, Almah), o baterista Marcell Cardoso (Seven Cities, Karma e Landau), e o tecladista Fabrizio DiSarno (Karma, Shaman). O grupo, que apresenta as composições do CD Brainworms, tem a mistura de guitarras pesadas, violino elétrico e percussão como seu maior diferencial, e suas músicas lembram o rock clássico e progressivo dos anos 70 com o peso do heavy metal dos anos 80.

O Madgator faz um hard rock moderno, agressivo e técnico, reunindo muita energia, alto nível instrumental e elementos de música brasileira. Formada por Andrés Recasens (vocais), Hard Alexandre (guitarra), André Carvalho (baixo) e Johnny Moreira (bateria), em 2009 a banda abriu shows de artistas internacionais como Richie Kotzen e Tim Ripper Owens e foi uma das atrações principais do Orquídea Rock Festival em Lages/SC. O primeiro álbum do grupo, Madgator, tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2010.

A noite ainda conta com bandas de tributo a duas das maiores bandas da história do rock, Deep Purple e Led Zeppelin. Formada por João Luiz (vocal, King Bird), João Motta (guitarra), Fabio Guedes (baixo) e Daniel Labó (bateria), a banda Rain Song presta homenagem ao Led Zeppelin, apresentando grandes clássicos como 'Whole Lotta Love', 'The Song Remains the Same', 'Rock'n'Roll' e 'Immigrant Song'. Já o Space Truckin’ (Deep Purple cover), que conta com os mesmos integrantes da Rain Song e Kátia nos teclados, promete desfilar os maiores sucessos do Purple, como ‘Smoke On the Water’, ‘Burn’, ‘Perfect Strangers’, ‘Mistreated’ e outras.

Serviço:
Festa de inauguração do Augusta Rocks! com Bittencourt Project, Madgator, Space Trucking (Deep Purple cover) e Rain Song (Led Zeppelin cover)
Data: 29 de Janeiro (sexta-feira)
Horário: 24h
Local: Estação Music Bar
Endereço: Rua Augusta, 430, Consolação – São Paulo/SP
Entrada: R$15,00

Mais informações em:

Press-release: Augusta Rocks!

Slash: breve recaída nas drogas, mas agora está limpo





Slash, guitarrista do Velvet Revolver, falou sobre seu vício em heroína, revelando que ele "nunca parou" de consumir a droga, porque ela lhe convinha "perfeitamente".

Slash usava heroína, pois "complementava" sua personalidade. O roqueiro revelou que ele foi atraído para a droga de Classe A quando ele estava no GUNS N' ROSES, porque lhe convinha "perfeitamente" e o ajudava a fugir da realidade.

Ele disse: "A heroína era como o melhor complemento para a minha personalidade. E se encaixou perfeitamente. Todo mundo estava usando cocaína e speed, o que fazia as pessoas ainda mais agitadas. Enquanto isso, a heroína me tornava mais recluso e quieto. Era só eu e minha droga. Era uma válvula de escape para mim".

Mas o lendário músico admite que seu vício eventualmente saía do controle. Quando perguntado sobre o quanto ele usava, ele contou à GQ magazine: "O quanto eu pudesse ter em minhas mãos. Se eu terminasse uma grande quantidade, eu saía à procura de mais. Eu nunca parava".

Hoje em dia o roqueiro de 44 anos - que tem dois filhos com sua esposa Perla Ferrar - está limpo das drogas e também desistiu do álcool.

Apesar de seu passado, Slash admite não ter arrependimentos. "Eu não sinto falta neste momento. Há três anos, eu fiquei realmente estressado pois o Velvet Revolver estava mal e o meu casamento estava estagnado, e eu voltei àquela estrada por um tempo, e embora tenha sido divertido para mim por um instante, não foi nem um pouco divertido como havia sido antes. Eu apenas evoluí fora daquele estilo".

"Eu não me arrependo de nada disso. Eu não acredito em ter arrependimentos. Eu não matei ninguém e nem nada disso. Mas eu fui à reabilitação depois daquilo, por um mês e eu realmente não quis mais drogas desde então.

"Eu larguei tudo. E me sinto bem."

Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Rolling Stones: Ron Wood arranja outra jovem russa





De acordo com o site Ig, o guitarrista do Rolling Stones, Ronnie Wood, está namorando outra jovem russa. A moça se chama Hannah Kamelmacher, tem 26 anos e trabalha com relações públicas.

Uma amiga de Hannah confirmou que a jovem esteve na mansão de Wood durante o último fim de semana. "Na noite em que eles se conheceram ele quis que Hannah fosse até sua casa, mas ela disse não. Ela deu seu número de telefone sem saber se ele ligaria", conta esta amiga.

Há menos de um mês, o músico namorava a também russa Ekaterina Ivanova, de 21. O relacionamento de Ivanova e Wood acabou porque a garçonete não agüentava mais o problema do guitarrista com a bebida. O namoro dos dois foi muito conturbado e houve até agressão. Ao jornal “The Sun”, uma fonte próxima a Wood comentou o assunto: "É preocupante depois do que aconteceu com Ikaterina e como sua vida tornou-se destrutiva ao lado dela".

Veja uma imagem do novo casal no smh.com.au.

Fonte desta matéria: Ig

Jimi Hendrix: álbum de estúdio com "músicas inéditas"





Seguindo a velha e já bem manjada estratégia de "artista bom é artista morto", a Sony Commercial Music Group lançará em 8 de março o novo álbum "Valleys of Neptune" do guitarrista.

Bem, mais um lançamento póstumo usando a carcaça cadavérica de Jimi. E como de costume cheia de frases de efeito de parentes dando assim um aval mórbido: "Meu irmão Jimi se sentia em casa no estúdio", disse Janie Hendrix, diretora da empresa familiar Experience Hendrix LCC, criada para "proteger" um legado avaliado em dezenas de milhões de dólares (Ah! agora pode-se entender o termo proteger...).

O disco terá várias canções já conhecidas dos fãs (oh!) de versões pirateadas. Porém há a promessa de mais de 60 minutos de "inéditas". Mais alguns covers como "Bleeding Heart", de Elmore James, e "Sunshine of Your Love", do Cream (nota do editor: que também seriam apenas versões inéditas, afinal ambas já saíram oficialmente, sendo que "Bleeding Heart" existe tanto em versão de estúdio quanto em incontáveis versões ao vivo).

O disco faz parte de uma onda de relançamentos de música de Jimi Hendrix. Novas edições de "Are You Experienced?", "Axis: Bold As Love", "Electric Ladyland" e "First Rays of the New Rising Sun" vão todas sair no mesmo dia.

Janie "vampire" Hendrix disse ao jornal LA Times que os herdeiros do guitarrista têm material suficiente para "uma década" de novos lançamentos, tanto musicais quanto em vídeo.

Enfim, um lançamento que pode ser interessante para fãs e com certeza para os "protetores" de suas obras.

Abaixo o tracklist detalhado:

Stone Free
Recorded: Record Plant, New York, April 7, 9, 14, May 17,1969
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Billy Cox
Drums: Mitch Mitchell
Backing Vocals: Roger Chapman, Andy Fairweather Low

Valleys Of Neptune
Recorded: Record Plant, New York, September 23, 1969, May 15, 1970
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Drums: Mitch Mitchell
Bass: Billy Cox
Percussion: Juma Sultan

Bleeding Heart
Recorded: Record Plant, New York, April 24, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Billy Cox
Drums: Rocky Isaac
Tambourine: Chris Grimes
Maracas: Al Marks

Hear My Train A Comin’
Recorded: Record Plant, New York, April 7, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Mr. Bad Luck
Recorded: Olympic Studios, London, May 5, 1967
Producer: Chas Chandler
Additional bass and drum recording, Air Studios, London, June 5, 1987
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Sunshine Of Your Love
Recorded: Olympic Studios, London, February 16, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell
Percussion: Rocki Dzidzornu

Lover Man
Recorded: Olympic Studios, London, February 16, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell
Ships Passing Through The Night
Recorded: Record Plant, New York, April 14, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Guitar, Vocals: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Fire
Recorded: Olympic Studios, London, February 17, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass, Backing Vocal: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Red House
Recorded: Olympic Studios, London, February 17, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Lullaby For The Summer
Recorded: Record Plant, New York, April 7, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Mixed By Eddie Kramer
Guitar: Jimi Hendrix
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Crying Blue Rain
Recorded: Olympic Studios, London, February 16, 1969
Producer: Jimi Hendrix
Additional bass and drum recording, Air Studios, London, June 5, 1987
Vocal, Guitar: Jimi Hendrix
Percussion: Rocki Dzidzornu
Bass: Noel Redding
Drums: Mitch Mitchell

Fonte desta matéria: Uol Música

Discos Marcantes do Queen III








Queen - Night at the Opera(1975)

Origem: Inglaterra
Produtor: Roy Thomas Baker, Queen
Formação Principal no Disco: Brian May - Roger Taylor - Freddie Mercury - John Deacon
Estilo: Pop Rock
Relacionados: Smile/The Cross/Paul Rodgers
Destaque: The Prophet's Song
Melhor Posição na Billboard:4o


No começo (depois, seria terde demais), a crítica não levava o Queen muito a sério: para eles, parecia uma banda que tentava igualar seu som ao que era produzida de similar na época, porém de uma forma mais sisuda. O máximo que o conjunto de Brian May podia ser, além de mais uma, algo como um pastiche. Para 'piorar' o estado das coisas, o Queen decidiu, a partir de Sheer Heart Attack, fazer um pop extremamente comercial, porém eclético e irresistivelmente consistente. Depois de colher os primeiros louros da vitória e de chegar oa topo das paradas, com seu terceiro disco, eles resolveram mostrar as orelhas de burro para os críticos: o resultado do contra-ataque foi nada mais, nada menos que Night at the Opera. Audacioso, perfeccionista ao extremo, pretencioso e mais delirantemente caro que uma mega-produção holywoodiana de Cecil B. de Mile, o disco mostrou ser mais inovador do que Sheer... Fazendo largo uso de técnicas de estúdio - e exploração de recursos de manipulação dos canais em estéreo, o Night incorpora vários gêneros musicais, de rock pesado, canto lírico, vaudeville, fox-trote, dixieland, clássico ocidental (a rapsódia é um gênero entronizado pela música clássica, como o ciclo de vinte peças composta por Ferenc Liszt no século XIX), etc. Falando em pretensão, Night at the Opera foi uma cartada decisiva para o Queen: o propósito de tamanha ousadia, além de desbancar todo o trabalho anterior, era colocar a própria imagem em xeque. May disse que a banda provavelmente iria sucumbir ante o fracasso do álbum — algo que não aconteceu, muito antes pelo contrário. Porém, a pretensão maior residia em fazer um elepê denso mas acessível, misturando o rock tradicional com arranjos que eram pura mímese de música de teatro de revista — o que explica o chiste do nome do disco, que não é nada mais do que uma ópera-rock sem uma linha temática definida e cujo ápice é, justamente Bohemian Rhapsody que, recriando a rapsódia clássica numa mini-suíte de seis minutos (lento-rápido), o queen criou uma genial e caudalosa síntese de sua música numa canção só. Destaques para a divertidíssima I'm In Love With My Car, composta pelo baterista Roger Taylor, a spacefolk 39', o excelente trabalho vocal The Prophet's Song e a clássica Love Of My Life — que faria sucesso (principalmente no Brasil) maior três anos depois, por conta da sua versão ao vivo no Live Killers, onde Mercury canta um tom abaixo — provavelmente para que a platéia o acompanhasse junto.


Faixas

Lado 1

1. "Death on Two Legs (Dedicated To…)" (Freddie Mercury) – 3:43
2. "Lazing on a Sunday Afternoon" (Freddie Mercury) – 1:07
3. "I'm in Love with My Car" (Roger Taylor) – 3:05
4. "You're My Best Friend" (John Deacon) – 2:52 *
5. "'39" (Brian May) – 3:31
6. "Sweet Lady" (Brian May) – 4:03
7. "Seaside Rendezvous" (Freddie Mercury) – 2:15

Lado 2

1. "The Prophet's Song" (Brian May) – 8:21
2. "Love of My Life" (Freddie Mercury) – 3:39
3. "Good Company" (Brian May) – 3:23
4. "Bohemian Rhapsody" (Freddie Mercury) – 5:55 *
5. "God Save the Queen" (Ludwig van Beethoven) – 1:18

Discos Marcantes do Queen II








Queen - Sheer Heart Attack (1974)

Origem: Inglaterra
Produtor: Roy Thomas Baker, Queen
Formação Principal no Disco: Freddie Mercury - Brian May - Roger Taylor - John Deacon
Estilo: Rock/Glam/Pop
Relacionados: Slade/Mark Bolan/Mott The Hopple
Destaque: Killer Queen
Melhor Posição na Billboard:12o


quem considera o Queen uma banda superestimada (e isso se deve talvez por conta dos incontáveis hit singles pack que eles lançaram nos anos 80) deveria ouvir os seus discos lançados ao longo dos anos 70, e especialemte um deles, o seu terceiro elepê de estúdio, Sheer Heart Attack. Para um disco essencialmente comercial numa época em que a quase totalidade das bandas primava pelo profundo ecletismo e versatilidade em suas produções, o quarteto de Freddie Mercury fez um trabalho genialmente pretensioso e diversificado, explorando todas as possibilidades (e impossibilidades) musicais, num entrosamento ímpar entre os músicos (principalmente pelos vocais de todos os quatro), cujo lavor de pré-produção extrapolou os limites do perfeccionismo - capitaneados pela indefectível guitarra de May em petardos como Stone Gold Crazy e Killer Queen ou os teclados de Mercury, que pode ser extrema e extremamente inventivo com o piano para um vocalista — como em Bring Back That Leroy Brown (Brian toca um uekle, soando como um raga dos tempos do Jelly Roll Morton), um boogie divertidíssimo e que seria um exemplo da sonoridade do Queen em dividir as músicas em seções, transformando-as em mini-suítes. Uma experiência tão bem sucedida que iria desaguar naturalmente no zênite da careira do quarteto inglês, o A Night at the Opera, em 75. Sheer Heart Attack também seria o primeiro grande êxito do Queen no mercado mais cobiçado no mundo, o americano, onde o álbum cheogou ao décimo segundo lugar na Billboard, enquanto Killer queen chegava ao segundo lugar nas paradas britânicas.

Faixas

1. "Brighton Rock" (Brian May) – 5:08
2. "Killer Queen" (Freddie Mercury) – 3:01
3. "Tenement Funster" (Roger Taylor) – 2:48
4. "Flick of the Wrist" (Freddie Mercury) – 3:19
5. "Lily of the Valley" (Freddie Mercury) – 1:43
6. "Now I'm Here" (Brian May) – 4:10
7. "In the Lap of the Gods" (Freddie Mercury) – 3:20
8. "Stone Cold Crazy" (Mercury/May/Taylor/Deacon) – 2:12
9. "Dear Friends" (Brian May) – 1:07
10. "Misfire" (John Deacon) – 1:50
11. "Bring Back That Leroy Brown" (Freddie Mercury) – 2:13
12. "She Makes Me (Storm Trooper in Stilettos)" (Brian May) – 4:08
13. "In the Lap of the Gods ... Revisited" (Freddie Mercury) – 3:42

Discos Marcantes do Queen






Queen - Queen II(1974)
Origem: Inglaterra
Produtor: Roy Thomas Baker, Robin Geoffrey Cable e Queen
Formação Principal no Disco: Freddie Mercury - Brian May - Roger Taylor - John Deacon - Roy Thomas Baker
Estilo: Rock
Relacionados: Rainbow/Ted Nugent/Blue Öyster Cult
Destaque: Father to Son
Melhor Posição na Billboard: 49o

O Queen fazia o circuito universitário de rock na Londres do começo dos anos 70 quando, em 72, conseguiu uma chance de entrar num estúdio de gravação, o De Lane Lea Studios. De posse de uma demo em mãos, agora eles podiam tentar vender o peixe com qualquer gravadora que se dispusesse a ouvi-los. Conseguiram um contrato com a liliputiana Chrysalis Records, onde só tinham espaço para gravar fora do horário de expediente das bandas "normais, isto é, de madrugada. Eis que, certa feita, o produtor Robin Cable convidou Freddie Mercury para fazer os vocais de uma cover das Ronettes, I Can Hear Music. Mercury não pensou duas vezes, e colocou o Queen no projeto. Aos trancos e barancos e superando dificuldades técnicas, eles conseguiram fazer um master tape do que seria o seu debut, Queen, que continha a promissora Keep Yourself Alive. O disco passou batido por crítica e público. O disco não fez sombra, mas permitiu ao quarteto inglês um segundo vôo, Queen II. Dentro do espírito da época, amalgamando tanto o hard rock quanto o progressivo (o álbum é um arremedo conceitual bem sucedido). Contudo, partindo de uma matriz comum, a banda de Mercury e Brian May botou no mundo o melhor disco mais subestimado de todos os tempos se o Queen, algum tempo depois, não se tornase o Queen. Transcendendo a rudeza do rock pesado de então, do rococó progressivo e da espirituosa excentricidade do glam, e contando com o estro de Mike Stone, que já havia trabalhado com gente como o Genesis, eles fizeram um disco autoral, audacioso, inteligente, bem elaborado, com construções melódicas exuberantes (White Queen (As It Began), sem contar com os trechos produzidos por Mercury que, a despeito de ser elernizado como vocalista, fez no disco um trabalho espetacular nos teclados) e em vocais insuperáveis. O parto foi menos complicado que o do primeiro rebento mas, para andar sozinho, o Queen II passou por alguns acidentes de percurso: a Trident, que havia bancado o lançamento do primeiro LP resolveu segurá-lo, já que o número 1 havia saído há menos de um ano. Além disso, até a insuspeita Crise do Petróleo de 1973 fez com que a fabricação de vinil atrasasse por alguns meses. Um erro no lay-out da capa, quase na pré-venda do álbum, conseguiu atrasar mais um pouco a data do seu lançamento, em março de 1974. Crítica e público se dividiram, mas mesmo assim, Queen II chegou ao quinto lugar no Reino Unido e Seven Seas of Rhye faz com que o quarteto conseguisse boa visibilidade nos Estados Unidos. Dada a largada, mesmo depois de tantos problemas, Mercury & companhia colocaram o disco em primeiro plano nas futuras turnês e mesmo ainda distante do paradigma low pop que a banda iria adquirir a partir do A Night at the Opera , o Queen II permanece como um dos melhores discos de rock da década.

Faixas

1. "Procession" (Brian May) - 1:12
2. "Father to Son" (Brian May) – 6:14
3. "White Queen (as It Began)" (Brian May) – 4:33
4. "Some Day One Day" (Brian May) – 4:21
5. "The Loser in the End" (Roger Taylor) – 4:01
6. "Ogre Battle" (Freddie Mercury) – 4:08
7. "The Fairy Feller's Master-Stroke" (Freddie Mercury) – 2:41
8. "Nevermore" (Freddie Mercury) – 1:17
9. "The March of the Black Queen" (Freddie Mercury) – 6:33
10. "Funny How Love Is" (Freddie Mercury) – 2:48
11. "Seven Seas of Rhye" (Freddie Mercury) – 2:48
12. "See What A Fool I've Been" (Freddie Mercury) – 4:31

Queen







Queen foi uma banda de rock que já vendeu mais de trezentos milhões de cópias no mundo inteiro e é liderada atualmente por Brian May (guitarra) e Roger Taylor (bateria). Foi uma das mais populares bandas inglesas dos anos 1970 e 1980, sendo precursora do rock tal como hoje o conhecemos, com magníficas produções dos seus concertos e videoclipes das suas canções. Mesmo nunca tendo sido levada a sério pelos críticos da sua época, que consideravam a sua música "comercial" (a crítica de hoje considera os Queen como uma das melhores bandas de rock de todos os tempos), a banda tornou-se a das mais famosas entre o público, graças à sua mistura única entre as complexas e elaboradas apresentações ao vivo e o dinamismo e carisma da sua estrela maior, o vocalista Freddie Mercury.

O início da banda remonta a 1967, quando Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor formaram o trio Smile, no Imperial College em Londres, onde todos estudavam. Após a saída do baixista e vocalista do grupo, Tim Staffell, na Primavera de 1970, May e Taylor foram apresentados por Staffell a Farrokh Bulsara em Abril do mesmo ano, o qual viria a ser o vocalista da nova banda com o nome artístico Freddie Mercury, batizando a banda com o nome Queen. Em 1971, John Deacon completou a formação do Queen como baixista.


Informação geral

Origem:Londres, Inglaterra

País:Reino Unido

Gêneros:Hard rock,Rock progressivo,Ópera rock,Heavy metal,Glam rock

Período em atividade:1970 — 1997

Gravadoras:Parlophone,Hollywood Records

Afiliações:The Cross, Queen+Paul Rodgers

Página oficial:www.QueenOnline.com

Integrantes:Brian May,Roger Taylor

Ex-integrantes:Freddie Mercury (falecido),John Deacon


Membros

Apesar da personalidade extravagante e teatral de Freddie Mercury ter sempre predominado na imprensa, os outros membros da banda foram também responsáveis pela criação de grandes êxitos:

* Freddie Mercury: Vocal e Piano (autor de "Bohemian Rhapsody", "Don't Stop Me Now", "Somebody To Love", "Love Of My Life", "We Are The Champions").
* Brian May: Guitarras, Violão, Ukelele, Toy-Koto, Harpa, Teclado e Vocal, (autor de "I Want It All", "Who Wants To Live Forever", "Tie Your Mother Down", "Now I'm Here", "Dragon Attack", "We Will Rock You")
* Roger Taylor: Bateria, Percussão e Vocal (autor de "Radio Ga Ga", "Calling all girls", "I'm In Love With My Car", "A Kind Of Magic" )
* John Deacon: Baixo, Guitarra, Piano e Teclado (autor de "Another One Bites The Dust", "Need Your Loving Tonight", "You're My Best Friend", "Spread Your Wings", "One Year Of Love", "I Want To Break Free").

A maior parte dos álbums do grupo contém pelo menos uma canção escrita por cada um dos membros, e embora Freddie Mercury tenha escrito muitos dos êxitos do grupo, não era de modo algum o compositor dominante; na verdade, os membros consideravam-se a si mesmo como criadores iguais, e até mesmo o mais quieto membro da banda, o baixista John Deacon, escreveu um dos seus maiores sucessos, "Another One Bites The Dust". Os membros da banda fizeram também músicas juntos como "Friends Will Be Friends" que foi composta por John Deacon e Freddie Mercury, "Stone Cold Crazy" em que todos os membros foram creditados como compositores e também colaborações com outros artistas como no dueto em "Under Pressure" que foi composta por Freddie Mercury e David Bowie. Nos últimos anos, os quatro membros da banda contribuíram coletivamente para as canções que o grupo compunha; por isso, nos últimos álbuns The Miracle e Innuendo, todas as canções são assinadas pelo Queen, e não pelo compositor em único.

História

1968-1971

Brian May e Tim Staffel, amigos de escola, decidem formar uma banda e colocam um anúncio no Imperial College à procura de um baterista ao estilo Ginger Baker (baterista da banda Cream). Roger Taylor responde ao anúncio e junto com Tim e Brian formam o grupo Smile que chegou a abrir shows de Jimi Hendrix. Freddie era colega de quarto de Tim e seguia assiduamente os concertos do grupo. A essa altura, Freddie era vocalista de outras bandas, como os Wreckage e mais tarde o Ibex. Para além disso, não tinha qualquer problema em partilhar as suas ideias acerca da direção musical que os Smile deviam tomar.

Tim decidiu então pôr fim à sua carreira nos Smile e juntou-se a uma banda chamada Humpty Bong. Freddie substituiu-o e muda o nome da banda para Queen, que não agradava de começo os outros integrantes. Então o grupo começa à procura de um baixista profissional. O primeiro seria Barry Mitchell; só em 1971 o grupo descobriu John Deacon. Com a formação definida, o quarteto estava definitivamanete em marcha, possuidores de uma imagem inovadora, desfazendo regras musicais anteriores, compondo temas de absoluta originalidade, nada, ou bem pouco a ver com o resto do rock daqueles tempos.

Anos 1970

O primeiro álbum da banda, intitulado Queen, foi lançado como uma revolução no Reino Unido, mas não teve o sucesso esperado. Este álbum caracterizou-se por um som pesado, misturando a banda à onda heavy metal que já existia na Inglaterra do início da década de 1970. Deste álbum, destaca-se a faixa "Keep Yourself Alive", canção que conseguiu alcançar o Top 40 do Reino Unido.

O segundo álbum, Queen II, já apresentava um som mais melódico, mostrando já a influência que Freddie viria a ter nas composições da banda. Aqui destaca-se a composição "Seven Seas of Rhye", primeira canção da banda a alcançar o Top 10 do Reino Unido.

A partir do terceiro álbum, Sheer Heart Attack, a banda viria a ter os seus álbuns distribuídos pela Trident e EMI, ocasionando assim uma reviravolta na trajetória da banda. Lançado em 1974, o álbum foi o primeiro da banda a estar entre os 10 mais vendidos da Inglaterra, e tornou o Queen conhecido dos dois lados do Atlântico. A turne nos EUA foi um sucesso, o que abriu caminho para que a banda pudesse concretizar a sua obra-prima.

Em 1975, o Queen lançou o disco A Night at the Opera, também conhecido entre os fãs como o "White Album" da banda, numa alusão ao disco de mesma altura dos Beatles. Este disco, primeiro da banda a conseguir disco de platina, primeiro a vender mais de um milhão de cópias, primeiro a atingir o topo das paradas do Reino Unido e EUA, definiu um novo tipo de Rock: o rock arte, realizado como uma grande produção, para ser apreciado por todos os ouvidos. Usando uma técnica de retorno da voz, esse disco criou o som que se tornou marca registrada do Queen e o lançou para a fama. Suas canções refletem o espírito da banda: rock pesado com "I'm Love with My Car"; baladas românticas com "Love of My Life" (que foi apresentada por Mercury no Morumbi - São Paulo em 1981 da seguinte forma: "The things that we do for money." "As coisas que a gente faz por dinheiro.", e foi cantada por toda a multidão que presenciou esse show maravilhoso) e "You're my Best Friend"; experimentalismo com "The Prophet's Song", e uma canção impossível de se classificar, como "Bohemian Rhapsody". Esta Opera Rock, quando lançada em 1975, recebeu críticas por não ter apelo comercial e ser muito longa. No entanto, a gravadora bancou a apósta, e o resultado foi estrondoso: primeiro lugar das paradas durante nove semanas consecutivas, os quatro álbuns dos Queen entre os vinte mais vendidos, um video-clip que ficou conhecido mundialmente pela sua produção e a sua qualidade, iniciando a era do Video-clip e é considerada por muitos o maior clássico da história do Rock n' Roll. Após esse álbum, a banda consolidou-se efetivamente como uma das grandes bandas de Rock, firmando terreno para mais e mais sucessos. Aqui, os seus membros (principalmente Mercury) já apresentavam suas excentricidades que ficariam mundialmente conhecidas. Curiosiamente, quando o álbum foi lançado em K7, a canção Bohemian Rhapsody, sua complexidade era tanta que neste ponto a fita ficava transparente; mais, esta canção sempre que era tocada ao vivo em um dos concertos dos Queen ou era como parte de um meddley ou colocavam uma gravação nas partes mais complexas.

Em 1976, o álbum seguinte, "A Day at the Races" (ambos uma ironia, por se tratarem de títulos de filmes dos Irmãos Marx), foi mais dirigido pela guitarra de Brian May e pela bateria de Roger Taylor, tendo, portanto, canções mais pesadas, tais como "Tie Your Mother Down" e "White Man". No entanto, aqui encontramos outra obra-prima vocalística de Freddie Mercury: "Somebody to Love", uma canção recheada de exageros vocais e complexas passagens vocais, que tornou-se exito imediato e que foi executada excepcionalmente em 1982, no Show Queen On Fire, mais conhecido como Live at the Bowl.

Em 1977, "News of The World" trouxe os grandes hits dos estádios da banda, "We Will Rock You" e "We Are the Champions", além da belíssima "Spread Your Wings", composta pelo baixista John Deacon.Os Queen serviram-se muito dos grandes estádios, fazendo shows marcantes (sobretudo se considerarmos que o som era feito exclusivamente pelos quatro integrantes, salvo ajudas de Spike Edney nos últimos shows), que criavam uma relação única com o público, sendo reconhecidos até mesmo pela crítica (alguns consideram os shows feitos pelo Queen em Wembley em 1986 como os melhores shows de rock de todos os tempos, sem falar no estrondoso público de 250 mil pessoas do Rock in Rio).

"Jazz", o álbum seguinte, de 1978, foi mal-recebido pela crítica, sob a alegação que o álbum pouco tem a ver com Jazz, apesar do instrumental acústico refinadíssimo e a alma nervosa e suave das canções - o que parece ser o motivo do nome, não suas semelhanças formais imediatas com o jazz (como acontecia por exemplo com os álbuns de Led Zeppelin, em que se pode dizer que este tom é muito mais evidente). Jazz também decepcionou a banda com relação à aceitação do público. Apesar disso, obteve alguns sucessos, como "Fat Bottomed Girls" e "Bycicle Race" (esta última, no Estádio de Wimbledon, teve como produção uma volta completa no estádio de dezenas de mulheres nuas em bicicletas, o que causou um certo choque na opinião pública).

Em 1979 lançam "Live Killers", um álbum duplo gravado ao vivo na sua turné mundial entre Janeiro e Abril. Brian May aparece espetacularmente em "Brighton Rock" chegando a ser mencionado por Eric Clapton como um dos melhores guitarristas no cenário do rock mundial.

Anos 1980

O ano de 1980 marcou uma mudança no som da banda, até então sempre ressaltada nas capas dos seus discos com a frase "No Syntethizers!". Após o lançamento do álbum ao vivo "Live Killers", em 1979, os Queen lançaram o álbum "The Game",combinação entre o glam rock dos anos 1970 e a plasticidade da década seguinte, o qual demonstrava a intenção da banda em inserir na sua música a eletrônica. Este álbum foi um sucesso principalmente nos EUA, onde a canção "Another One Bites The Dust", com sua belíssima linha de baixo (inspirada na canção do Good Times da banda Chic),[1][2] alcançou o topo das paradas de rock, soul e disco. Além dessa canção, o rockabilly "Crazy Little Thing Called Love" tornou-se outro sucesso da banda.

Então, a banda lançou a trilha sonora do filme "Flash Gordon", em 1980. Este disco, pela primeira vez, representou um grande fiasco da banda, não agradando tanto a crítica quanto os fãs.

Com sua popularidade reduzida na Europa, fortemente impactada pela onda Punk que surgia no Reino Unido, o Queen passou a buscar novos mercados para seu som, iniciando visitas a países fora do eixo EUA-Europa-Japão. Pela primeira vez uma grande banda realizava turnês na América do Sul e África. Na sua primeira passagem pelo Brasil, em 1981, nos doze meses que antecederam o show as rádios de São Paulo só tocavam as canções dos Queen.

O lançamento do disco "Hot Space", em 1982, trazia um som muito diferente,substituindo o heavy metal e o hard rock, por um estilo mais disco/funk, e música eletrônica, foi recebido com alguma desconfiança pelos fãs, que já não viam ali a mesma criativa e inovadora banda, no entanto a sua turnê foi um grande sucesso mostrando que mesmo com um álbum pouco conceituado as suas exibições continuavam a atrair mais público. Neste álbum, temos a primeira participação dos Queen com outro cantor, David Bowie, na faixa "Under Pressure".

Essa época,antecipava a carreira a solo de Freddie divorciada do rock virando-se para a pop e eletrônica. Já eram conhecidas as brigas e discussões dos integrantes da banda, com constantes idas e vindas, ameaças de saída, entre outros problemas,no entanto a banda sempre se manteria junta. Essa década foi marcada pelos trabalhos solo dos integrantes do grupo, marcando assim uma maior distância entre os álbuns. Ficou conhecida na imprensa inglesa a briga que os integrantes promoveram entre as gravações do disco The Works.

Após lançar "The Works", em 1984, o Queen teve no ano seguinte a sua redenção. Convidados para participar do Rock in Rio, verdadeira cidade do Rock construída no Rio de Janeiro, a banda roubou a cena dos espetáculos, tanto pelas excentricidades de seus integrantes quanto pela beleza de suas apresentações ao vivo, realizados para mais de 250 mil pessoas com a tranquilidade de um espetáculo caseiro.

Em 13 de Julho de 1985, o Queen mostrou a todo o mundo sua condição de Estrela do Rock, ao atrair todas as atenções para o show beneficente Live Aid, em prol das vítimas da fome na África.Essa apresentação do Queen no Live Aid é para muitos críticos o maior show de rock de todos os tempos.

Em 1986 a banda lança o disco "A Kind of Magic", contendo a trilha sonora do filme "Highlander". Este disco trouxe os Queen de volta as paradas de sucesso, com canções bem mais produzidas como "Who Wants To Live Forever", "Friends Will be Friends", "A Kind of Magic" e "One Vision".

No mesmo ano a banda inicia a Magic Tour, a turnê que gerou mais lucros para o Queen, com estádios lotados, e vários registros em video e audio. A turnê foi feita apenas em países europeus.

Em 9 de Agosto de 1986 o Queen se apresentou pela última vez em público. Eles não conseguiram o Wembley novamente pois o estádio já estava reservado, então Roy Thomas Baker(empresário do Queen e ex-produtor da banda), consegue agendar um show no Knebworth Park, que teve todos os ingressos vendidos em duas horas; mais de 140 mil fãs se espremeram no parque para vislumbrar o Queen ao vivo pela última vez. Especula-se que o grupo já sabia de antemão, que tratava-se de uma despedida dos palcos.

Em 1987 o Queen sai de férias, Freddie Mercury lança seu segundo álbum solo "The Great Pretender". Mais tarde Freddie descobre um caroço em seu ombro, e vai consultar seu médico, que ao fazer a biopsia do caroço descobre que Freddie Mercury é soropositivo. Freddie Mercury então conta á Jim Hutton, na época seu namorado e mais tarde a Roger Taylor. No entanto, esta ideia é controversa, pois várias pessoas confirmam diversas possibilidades de como Mercury descobriu que tinha AIDS, tal como quem foi o primeiro amigo a saber. Em documentário de sua vida, há histórias de que Freddie já teria contraído a doença antes do Rock in Rio e, inclusive, tinha feito o show com a notícia fatal em conhecimento. Há quem acredite que o primeiro a perceber a doença depois do cantor e o médico foi John Deacon, que, durante uma das festas de aniversário de Freddie Mercury, havia notado uma série de feridas em suas costas, quando o cantor encontrava-se dentro da piscina. Interrogado pelo baixista, Freddie resolveu admitir que era soropositivo e, logo após, teria contado aos demais integrantes da banda.

Em 1988 Freddie Mercury faz seu terceiro álbum solo com a participação da soprana Montserrat Caballé (a cantora preferida de Freddie Mercury). A música título do álbum mais tarde virou o hino das Olimpiadas de Barcelona 92'. No mesmo ano,Roger Taylor monta uma banda paralela chamada "The Cross" e Brian May segue carreira solo em trabalhos paralelos.

Em 1989 o Queen retorna a ativa e lança o disco "The Miracle" o primeiro a ser lançado em LP e CD simultaneamente, que ficou conhecido pela complexidade de sua capa, então um desafio para os níveis de computação gráfica da época. O Disco trazia grandes sucessos como: The Miracle, I Want It All, Scandal, Breakthru e Invisible Man. O álbum obteve um grande sucesso,e mais do que nunca esse álbum foi o símbolo de que o Queen estava mais unido do que nunca.

Anos 1990

Em 1991 começaram a surgir rumores mais fortes de que Freddie Mercury estava com AIDS. O cantor negou, mas sabendo da verdade (assim como seus companheiros de banda), ele decidiu gravar um álbum livre de conflitos e diferenças. Este álbum foi Innuendo. Embora sua saúde começasse a se deteriorar, Mercury esforçou-se para finalizar suas contribuições. Destacam-se as canções "The Show Must Go On","These Are The Days Of Our Lives","Innuendo" e "I'm Going Slight Mad".

Em Abril os Queen gravaram o video clipe da música "These Are The Days Of Our Lives" onde se pode ver um Freddie Mercury muito magro e com uma voz mais fraca,o que causa preocupação de seus fãs quanto ao seu estado.

Monta se então uma vigilia em frente sua casa no Garden Lodge,com reporteres da impreensa e fãs.

Em 26 de Novembro de 1991, em uma declaração gravada em seu leito de morte, Freddie Mercury finalmente divulgou que tinha AIDS. Doze horas depois do anúncio, Mercury morreu vítima de uma broncopneumonia aos 45 anos de idade. Seu funeral foi privado, feito de acordo com os princípios religiosos zoroástricos de sua família.Freddie foi cremado e suas cinzas estão no Garden Lodge.

Em 20 de Abril de 1992 o público dividiu a tristeza pela perda de Freddie no "The Freddie Mercury Tribute Concert", realizado no Estádio de Wembley de Londres em sua homenagem. Músicos como Annie Lennox, David Bowie, Def Leppard, Elton John, Extreme, Guns N' Roses, George Michael, Liza Minnelli, Metallica, Robert Plant, Roger Daltrey e Tony Iommi, juntamente com os integrantes remanescentes dos Queen, tocaram os maiores sucessos da banda.

Os Queen na verdade nunca se separaram, embora seu último álbum de inéditas tenha sido lançado em 1995, ironicamente intitulado Made In Heaven ("Feito No Paraíso"). Lançado quatro anos depois da morte de Freddie, foi feito a partir das últimas sessões gravadas pelo cantor em 1991, além de material descartado de álbuns anteriores.

Em 1997, John Deacon, depois de gravar o video clipe "No one But You" (música em homenagem a Freddie Mercury) junto com o Queen, decide sair da banda para se dedicar a sua família.

Anos 2000

Em 2005 os membros remanescentes do Queen (Brian May e Roger Taylor) juntam-se a Paul Rodgers, ex-integrante do grupo Free e do Bad Company,e fazem uma extensa turnê pela europa e que até virou um registro em DVD chamado "Return Of The Champions"

Em 2007 o Queen lança o compacto single "Say It's Not True" que foi lançado também para download na internet. A música, composta por Roger Taylor, fala sobre a AIDS.

Em 2008 o Queen+Paul Rodgers lançam o 1°. álbum inédito desde o Made in Heaven, chamado "The Cosmos Rocks".

Em 2009 o Queen+Paul Rodgers se separa, a mais provavel causa é que Paul Rodgers voltaria a tocar para a sua ex-banda: Bad Company.

Queen ao vivo

As apresentações ao vivo dos Queen eram verdadeiramente inovadoras, empregando grande quantidade de luzes, pirotecnias e outros efeitos especiais que transformavam o espetáculo em um evento teatral. A energia com que tocavam, a empolgação, era tão natural e genuína que frequentemente a platéia se juntava a eles cantando e participando. Mercury emergia-se na adulação do público e personificava sua empolgação, uma característica a qual muitos, inclusive Kurt Cobain e Axl Rose, demonstravam profunda admiração.

Os Queen começaram a compor canções com o propósito específico de envolver a platéia, como "We Will Rock You" e "We Are The Champions" e outras, como "Radio Ga Ga", que incluíam palmas como meio rítmico. Isso resultou num momento marcante no Live Aid quando cada pessoa da multidão de quase cem mil pessoas no estádio Wembley batia palmas por sobre suas cabeças em uníssono durante "Radio Ga Ga".

Os Queen embarcaram em muitas turnês bem-sucedidas, com shows memoráveis (incluindo a histórica apresentação no Live Aid) feitos no Estádio Wembley na Inglaterra e na "Cidade do Rock", local montado especialmente para o festival Rock in Rio no Brasil,e a última turnê do grupo, divulgando o álbum A Kind of Magic.

No entanto, devemos caracterizar os concertos por fases distintas. Na década de 1970, em particular as excursões para promover os álbuns Queen II (1974), Sheat Heer Attack (1974) e A Night at The Opera (1975), o grupo tocava várias canções em formato medley, versões curtas de hits, para ganhar fôlego com canções mais difícieis de serem executadas ao vivo. Como a maioria das canções destes discos possuíam longa duração, a estratégia funcionava, mas para quem conhece mais profundamente o trabalho da banda, o resultado não era tão bom. Canções de boa parte destes discos (ricos, experimentais e inovadores)não foram mais tocadas a partir da década de 1980, quando sintetizadores tomaram parte do som dos Queen. Para muitos críticos, o Queen conseguia superar seus discos tocando ao vivo, o que é raro num show, mesmo sendo fiel aos arranjos de estúdio. Outros temas, de fato, não atingiam uma qualidade comparável no disco, como a melódica "Life Is Real" (do álbum Hot Space, 1982), homenagem a John Lennon, e "The March Of The Black Queen" (Queen II).

Na década de 1980 os hits mais conhecidos eram explorados em todas as turnês, com versões mais rápidas, ora adicionando ou retirando arranjos. Muitos destes shows estão disponíveis no You Tube.

Com Paul Rodgers, o Queen voltou à estrada em 2005, com o lançamento de um DVD e CD batizado "Return of the Champions".

Isso mesmo, em 26 de novembro de 2008 o Queen voltou a tocar no Brasil depois de vinte e três anos. Agora para divulgar o disco "The Cosmos Rock" (2008) tornando-se oficialmente o mais recente depois de "Made in Heaven" (1995). Agora como trio (May, Taylor e Paul Rodgers) fizeram dois concertos bem-sucedidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. O disco também foi lançado em vinil.

Canções mais conhecidas

* "Bohemian Rhapsody" (Freddie Mercury)
* "Another One Bites The Dust" (John Deacon)
* "Killer Queen" (Freddie Mercury)
* "Fat Bottomed Girls" (Brian May)
* "Keep Yourself Alive" (Brian May)
* "Friends Will Be Friends" (Freddie Mercury / John Deacon)
* "Don't Stop Me Now" (Freddie Mercury)
* "Save Me" (Brian May)
* "Crazy Little Thing Called Love" (Freddie Mercury)
* "Somebody To Love" (Freddie Mercury)
* "Now I´m Here" (Brian May)
* "Play The Game" (Freddie Mercury)
* "You're My Best Friend" (John Deacon)
* "The Show Must Go On" (Brian May)
* "The Millionaire Waltz" (Freddie Mercury)
* "Las Palabras De Amor (The Words Of Love)" (Brian May)
* "Ogre Battle" (Freddie Mercury)
* "Love Of My Life" (Freddie Mercury)
* "In The Lap Of The Gods... Revisited" (Freddie Mercury)
* "We Will Rock You" (Brian May)
* "We Are The Champions" (Freddie Mercury)
* "Tie Your Mother Down" (Brian May)
* "Under Pressure" (Freddie Mercury & David Bowie)
* "I Want To Break Free" (John Deacon)
* "Radio Ga Ga" (Roger Taylor)
* "A Kind Of Magic" (Roger Taylor)
* "I Was Born To Love You" (Freddie Mercury)
* "Who Wants To Live Forever" (Brian May)
* "Breakthru" (Queen)
* "I Want It All" (Queen)
* "One Vision" (Queen)
* "Hammer To Fall" (Brian May)

Queen no cinema

Os Queen contribuíram diretamente para os filmes Flash Gordon e Highlander (o filme original, dirigido por Russell Mulcahy). Vários outros filmes tiveram canções do grupo, incluindo Águia de Aço, A Vingança dos Nerds, Quanto Mais Idiota Melhor, Pequenos Guerreiros, Máquina quase mortífera, Super Size Me - A Dieta do Palhaço, Coração de Cavaleiro, Todo Mundo Quase Morto e Eu os Declaro Marido ... e Larry

Recentemente, Brian May anunciou a intenção de gravar um filme biográfico de Freddie Mercury. O projeto evoluiu rápido, sendo notícia em vários jornais.([1]). Houve boatos de que o escolhido para representar Freddie fora o ator inglês Sacha Baron Cohen, famoso pelo recente sucesso mundial Borat, porém o próprio ator os desmentiu.[3] Também não foram confirmados os rumores de que Johnny Depp irá estrelar o filme. A biografia do cantor britânico será produzida por Robert De Niro.

Queen no teatro musical

No dia 14 de maio de 2002, um musical ou "teatro de rock" baseado nas canções dos Queen, intitulado de We Will Rock You, estreou no Dominion Theatre no West End de London. O musicial foi escrito pelo comediante e autor inglês Ben Elton em colaboração com Brian May e Roger Taylor. Ele foi desde então apresentado em Barcelona, Espanha; Melbourne, Austrália; Amsterdã, Países Baixos, e Las Vegas, Nevada, Estados Unidos da América, além de um show no Japão em comemoração ao 130º Aniversário da empresa Toshiba.

O lançamento do musical coincidiu com o jubileu de ouro da Rainha. Como parte da celebrações do jubileu Brian May apresentou um solo de guitarra de God Save the Queen, como apresentado no álbum dos Queen A Night at the Opera, no Palácio de Buckingham.

A nova investida dos integrantes remanescentes

No final de 2004, Brian May e Roger Taylor participaram num concerto de beneficência em prol das vítimas da AIDS, tendo como vocalista, Paul Rodgers (ex-vocalista das bandas de blues-rock e hard-rock Free, Bad Company e The Firm). Esse concerto foi determinante na decisão de se fazer uma nova turné dos Queen em 2005, inicialmente chamada "Queen + Paul Rodgers's Tour 2005", a ser realizada, a princípio, na Europa. Com a desistência do baixista John Deacon, por motivos não completamente esclarecidos até o presente momento, os integrantes da banda procuraram alternativas para completar a sua formação. Inicialmente, convidaram o guitarrista Jamie Moses, que acompanha Brian May nas suas investidas solo, para a guitarra base, além do eterno "quinto elemento" dos Queen, Spike Edney, nos teclados. Posteriormente, foi convidado para ser o baixista oficial da turné Danny Miranda, que participava na versão de Las Vegas do musical We Will Rock You. Esta previsto para o Queen+Paul Rodgers lançar seu 1ºalbum de inéditas dia 1ºde setembro de 2008 cujo o nome é "The Cosmos Rocks"com Paul Rodgers nos vocais.O Queen não lança um álbum com músicas inéditas há 13 anos,o último foi Made In Heaven(1995) que foi feito com ultimas sessões de gravações de Freddie Mercury morto no dia 24 de Novembro de 1991 vítima da AIDS.

Discografia

Álbuns oficiais

1973 Queen
1974 Queen II
1974 Sheer Heart Attack
1975 A Night at the Opera
1976 A Day at the Races
1977 News of the World
1978 Jazz
1979 Live Killers
1980 The Game
1980 Flash Gordon
1982 Hot Space
1984 The Works
1986 A Kind of Magic
1986 Live Magic
1989 The Miracle
1991 Innuendo
1992 Live At Wembley '86
1994 Made In Heaven
2004 Queen on Fire - Live at the Bowl
2005 A Night at the Opera 30th Anniversary
2005 Return of the Champions
2008 The Cosmos Rocks
2009 Live in Ukraine


Álbuns não-oficiais

* Live In Morumbi
* Final Live In Japan
* Live in Rock In Rio
* Tribute

Compilações

* Greatest Hits (Queen) (1981)
* The Complete Works (1985): todos os álbuns de 1973-1985 mais material bónus.
* Queen at the Beeb (1989)
* Greatest Hits II (Queen) (1991)
* Classic Queen (1992)
* Greatest Hits Hollywood (1992)
* Greatest Hits Parlophone (1994)
* At the Beeb (1995)
* Greatest Hits, Vols. 1-2 (1995)
* Queen Rocks (1997)
* The Crown Jewels (1998)
* Greatest Hits III (Queen) (1999)
* Platinum Collection, Vols. 1-3 (2001)
* Greatest Hits: We Will Rock You Edition (2004)
* Return Of The Champions (2005)
* Queen Collection (2007)
* Queen Collection 2 (2008)

Turnês

* Sheer Heart Attack Tour 1974-1975
* A Night At The Opera Tour 1975-1976
* Summer Gigs 1976 1976
* A Day At The Races Tour 1977
* News of the World Tour 1977-1978
* Jazz Tour 1978-1979
* Crazy Tour 1979
* The Game Tour 1980-1981
* Hot Space Tour 1982
* The Works Tour 1984-1985
* Magic Tour 1986
* Queen + Paul Rodgers Tour 2005-2006
* Rock the Cosmos Tour 2008

Hoje na história do Rock no mundo - 13/01




Shows de rock fazem mal a saúde?

[13/01/1968] Há 42 anos

O doutor K.C. Pollack, da Universidade da Flórida, diz que testes indicaram que o barulho dos shows de rock são danosos para o ouvido de um adolescente.


Elvis Presley volta a gravar em Memphis


[13/01/1969] Há 41 anos

Elvis Presley volta a gravar em sua cidade do coração, Memphis, desde que havia trabalhado lá com Sam Philips e o grupo Million Dollar Quartet, em dezembro de 1956. Durante todo o mês, ele se enfornou no Chips Moman's American Sound Studio e registrou mais de 20 músicas, lançadas posteriormente em singles ou em álbuns.


Eric Clapton faz show após tratamento


[13/01/1973] Há 37 anos

Eric Clapton faz sua primeira apresentação pública depois de passar dois anos lutando contra seu vício em drogas. O show rolou no Rainbow Theater de Londres e começou e terminou com a música "Layla". Depois do primeiro show, Clapton disse: "O público não imagina o quanto me ajudou".


Police começa a gravar o primeiro álbum


[13/01/1978] Há 32 anos

O Police começa a gravar o seu álbum de estréia, "Outlandos D'Amour", no Surrey Sound Studios, com a ajuda dos engenheiros de som Nigel e Chris Gray.


Gigantes em show beneficente

[13/01/1980] Há 30 anos

Grateful Dead, Beach Boys e Jefferson Airplane fazem um show beneficente no Oakland-Alameda County Coliseum, nos Estados Unidos. O dinheiro arrecadado pelo evento servia para ajudar a população de Kampuchea, no Camboja, que havia enfrentado cinco anos de um rígido regime militar.


Hoje na história do Rock Brasileiro - 13/01




- 1947: Nasceu, no Rio de Janeiro, Liebert Ferreira Pinto, baixista e um dos fundadores da banda da jovem guarda Os Fevers.

ATENÇÃO - 1983: Eduardo Dusek fez o show de lançamento do disco Cantando no Banheiro, no Circo Voador (RJ), acompanhado da banda João Penca & Seus Miquinhos Amestrados. Os destaques são “Barrados no Baile”, “Rock da Cachorra”, “Cantando no Banheiro” e “Cabelos Negros”.

- 1988: Teve início a primeira edição do festival Hollywood Rock com atrações internacionais. Ele durou nove edições sendo a última em janeiro de 1996, quando o Rolling Stones se apresentou no Rio de Janeiro e em São Paulo. Pelo palco do festival passaram bandas como Ira!, Ultraje à Rigor, Barão Vermelho, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso, Chico Science & Nacão Zumbi, Pato Fu, Lobão, Capital inicial, Engenheiros do Hawaii, Lobão, Biquini Cavadão. Entre as internacionais teve UB40, Pretenders, Living Colour, Cure, Smashing Pumpkins, Red Hot Chili Peppers e Nirvana.

- 1989: O Tokyo deu o último show de sua carreira. A formação da banda era Supla (vocal), Rocco (Bateria), Z (teclado, fora no segundo disco), Bidi (guitarra, depois substituído por Conde) e Andres (baixo).

- 1990: O videoclipe da música “Burguesia” de Cazuza, dirigido por Ana Arantes, foi premiado no 32º New York Festival. Esse festival reúne produções em video do mundo todo e “Burguesia” concorreu com 3.100 trabalhos de 27 países. Em terceiro lugar ganhou “Manuel”, de Ed Motta & Conexão Japeri.