10 de janeiro de 2010

Brasil Heavy Metal








O mais profundo trabalho de pesquisa sobre o nascimento e desenvolvimento da música pesada, jamais realizado no Brasil. Um resgate histórico com o objetivo de apresentar um retrato fiel de todos os caminhos percorridos em âmbito nacional.

O filme, em formato documentário, abordará o momento político, social e cultural do Brasil com ênfase na década de 80. Um panorâma do metal brasileiro em seu início, dificuldades, fatos curiosos, tendo como pano de fundo o fim da ditadura militar e a influência do Rock In Rio I (1985) no comportamento e atitude dos jovens.

Depoimentos captados por todo o país, mostrarão a diversidade e abrangência o estilo musical, com a participação de jornalistas, críticos musicais, músicos, fãs, imprensa especializada, fabricantes de instrumentos, fanzines, mostrando a profissionalização das bandas e repercussão internacional. O filme, em fase de produção, contará com alto acabamento técnico sendo rodado em HD 24 quadros incluindo imagens de arquivo pessoal das bandas, cenas inéditas e exclusivas e um panorama abrangente do cenário heavy metal brasileiro em sua primeira fase até o final dos anos 80.


Não Devemos Nada A Você, Daniel Sinker











Não Devemos Nada A Você
Autor: Daniel Sinker
Tradução: Marina Melchers
1ª Edição – 2009
Edições Ideal

O primeiro lançamento internacional da Edições Ideal é “Não Devemos Nada A Você – Punk Planet: Coletânea de Entrevistas”. O livro saiu originalmente em 2001, via Akashic Books, sendo reeditado em 2007 com material bônus. A antologia reúne 30 entrevistas publicadas na revista americana Punk Planet entre 1997 e 2007 com nomes seminais que ajudaram a mudar a história da música independente. Entre eles, Ian MacKaye (Fugazi, Dischord), Jello Biafra (Dead Kennedys), Thurston Moore (Sonic Youth) e Kathleen Hanna (Bikini Kill, Le Tigre). De Hüsker Dü, Jawbreaker e Sleater-Kinney a The Gossip, Los Crudos e Shelter, fica clara a diversidade que cabe dentro do punk. Há ainda os que se expressam por meio do Do It Yourself através de outras formas de artes – gráficas (Winston Smith, Art Chantry), visuais (Jem Cohen, Miranda July) – ou ativistas políticos, entre eles Fat Mike e seu Punkvoter. Destaque para uma conversa bombástica com os membros do Black Flag!

Contatos:
www.edicoesideal.com
falecom@edicoesideal.com
(11) 4123-5765

Links relacionados:
www.idealshop.com.br
www.akashicbooks.com

The Gauntlet: site elege dez piores clipes de Black Metal





O webzine THE GAUNTLET publicou uma lista dos dez piores vídeo clipes de black metal. Confira abaixo a matéria.

"O Black Metal sempre se orgulhou de ter baixo orçamento no que se refere a vídeo clipes, sem exceção. No entanto ter um amigo seu lhe filmando sem um tripé às 2 da madrugada em algum lugar da floresta enquanto você corre como um idiota usando corpsepaint não faz você 'kvlt', mas sim um idiota. Você sabe de alguem que coloca maquiagem branca pesada e corre por aí fazendo papel de bobo? Um palhaço. Para um gênero que se orgulha de si mesmo pela originalidade, por que 90% dos vídeos parecem que foram gravados num terreno baldio da Universal Studio? Abaixo estão nossos preferidos vídeo clipes de black metal que são absurdos.

#10 Satanic Cowboys - ROAR!!1one!




#9 Immortal - Grim and Frostbitten Kingdoms




#8 Morbid Anal Fog



#7 Dark Kirchensteuer - Leb doch selber



#6 Arckanum - Gava Fran Trulen



#5 Ancient - Lilith's Embrace



#4 Trollech - Ve stinu starych dubu



#3 Trollkotze - Im Marchenwald



#2 Immortal - Call Of The Wintermoon



#1 Detsorgsekalf - In The Blood Of A Thousand Virgins Rises Chevy Chase



Fonte desta matéria (em inglês): The Gauntlet

Elvis Presley: projeto-tributo ao Rei do Rock em turnê






O tributo "Elvis Presley in Concert" é uma produção que reúne ex-colegas de banda de Elvis ao vivo no palco com um vídeo de Elvis - uma produção da SEG eventos, em associação com a Elvis Presley Enterprises, Inc. (EPE). O concerto é produzido por Stig Edgren. Os músicos que estão programados para participar no evento de 2010 incluem: Joe Guercio, regente da orquestra de Elvis por muitos anos; membros da TCB Band original; cantores de "Elvis The Imperials" e "The Sweet Inspirations".

O conceito do show é apresentar um autêntico concerto de Elvis Presley. Os produtores editaram em conjunto uma coleção das melhores performances de Elvis, removendo todo o áudio da gravações, exceto a faixa vocal de Elvis. As imagens de Elvis serão projetadas em grandes telões ao redor do show. No palco, músicos e uma orquestra de 16 membros tocarão em sincronia com o vídeo. Toda a música ouvida no concerto será executada ao vivo. As filmagens dos concertos de Elvis para o show vem principalmente dos filmes "Elvis, That's The Way It Is (1970)" e "Elvis on Tour (1972)"; filmages como esta também foram lançadas no pacote de vídeo intitulado "Elvis, The Lost Performances (1973)".

Para conferir as datas acesse este link.

Fonte desta matéria: All Gigs

Deventter: disco do ano pela equipe do Metal Clube





Pelo segundo ano consecutivo, a equipe de jornalistas e redatores do respeitado site Metal Clube - www.metalclube.com - realizou a votação dos "Melhores do Ano". Dessa vez o site elegeu os cinco melhores álbuns nacionais e os cinco melhores álbuns internacionais lançados em 2009, além da categoria "Fiasco de 2009".

Na votação, "Lead... On", o novo álbum do DEVENTTER, ficou em primeiro lugar e foi consagrado o "Melhor Disco Nacional" lançado em 2009. Lead... On ficou à frente de outros títulos de peso lançados no ano passado como "Infallible", do Hangar (5º Lugar), "Fullblast", de Kiko Loureiro (4º Lugar), "Dare To Dream", do Shadowside (3º Lugar) e "Mentalize", de Andre Matos (2º Lugar).

Confira a votação completa:


Em outra recente votação feita pelos redatores e colaboradores da revista Roadie Crew, "Lead... On" do DEVENTTER foi eleito pelo jornalista Guilherme Spiazzi como um dos Melhores Discos do Ano numa seleção com lançamentos nacionais e internacionais, incluindo os novos discos do Megadeth, Sepultura, Chickenfoot, Katatonia, Ozric Tentacles, entre outros. O mesmo jornalista também elegeu "Lead... On" como o "Melhor Disco Nacional" de 2009!

A votação completa está na atual edição de janeiro/2010 da revista.

"Lead... On" é o segundo trabalho da carreira do DEVENTTER, sucessor do elogiado The 7th Dimension (2007). O disco foi gravado em São Paulo/SP no Norcal Studios (Dr. Sin, Almah, Andreas Kisser, etc) e reúne as faixas "O.M.T"; "6000"; "Bunkers & Bankers"; "Reflected"; "All Rights Removed"; "Transcendence Inc."; "..."; "This Grace"; "Losing Track Of Time"; "Down To The Apex" e "Lead...Off".

"Lead... On" foi oficialmente apresentado à imprensa em agosto de 2009 através de uma audição exclusiva organizada no Coletivo Galeria em São Paulo. Estiveram presentes jornalistas e críticos de vários veículos especializados em música.

O álbum já está à venda na Die Hard na Galeria do Rock em São Paulo/SP e em todas as lojas especializadas do Brasil. A distribuição no atacado para o mercado brasileiro é da Hellion Records.

Mais Informações:

Press-release: Som do Darma

Led Zeppelin: "Stairway..." vale US$572 milhões





No grande e feio jogo do Rock & Roll, “Stairway to Heaven” é inegavelmente uma vencedora. Lançada pelo LED ZEPPELIN em 1971, a canção de oito minutos é considerada uma obra-prima musical e é uma das músicas de rock mais tocadas de todos os tempos.


A curiosa matéria que segue abaixo é de Miriam Datskovsky, e foi publicada originalmente em junho de 2008 na Portfolio.com:

Provando sua longevidade, “Stairway...” esteve nas paradas inglesas novamente no último outono e foi uma das mais baixadas nos Estados Unidos, após o Zeppelin lançar seu primeiro álbum legalmente para download no Itunes.

Mas, como a banda é notoriamente protetora do seu trabalho, “Stairway...” ainda não atingiu todo seu potencial. Enquanto outros artistas ganharam muito dinheiro licenciando suas músicas para Hollywood e a Avenida Madison – pense em “Love Sick” de BOB DYLAN naquele comercial da Victoria’s Secret – o Zeppelin se manteve longe da maioria das oportunidades.

Consultamos executivos nas indústrias da música, publicidade e entretenimento para nos trazer alguns números, reais e potenciais para o valor de “Stairway”:

O Led não licenciou “Stairway” para filmes ou comerciais. Mas os compositores Jimmy Page e Robert Plant e a Warner/Chappell, a publicadora da canção, ganham dinheiro com os royalties das vendas dos discos, veiculação nas rádios e performances ao vivo.

Zeppelin tocou “Stairway” em cada show desde 1971, conquistando em torno de 150.000 dólares em royalties. Todo mundo, desde Frank Zappa até a Filarmônica de Londres também a tocou ao vivo, e não vamos nos esquecer das centenas de milhares de bailes, casamentos e bar mitzvahs onde foi tocada. (D.J.’s e esses lugares pagam uma pequena taxa anual pelo direito de tocá-la). Ganho estimado: 400.000 dólares.

Royalties da venda de álbuns e DVDs somam em torno de 8.6 milhões de dólares. Além disso, “Stairway” foi tocada nas rádios em estimadas 2.985.000 vezes (igual a mais de 45 anos de veiculação ininterrupta), ganhando em torno de 2 milhões de dólares. É também considerada a partitura mais vendida da história do rock, com royalties de 1 milhão de dólares.

A matéria completa (em inglês) está neste link.

Fonte desta matéria (em inglês): Brave Words

Beatles: "'Love me do' era odiada pelo grupo", diz músico




Tony Sheridan, considerada a pessoa que lançou os Beatles no mundo dos discos e guitarrista inglês, disse que o grupo não gostava nada de seus primeiros sucessos como "Love me do" e "Please, Please me".

O guitarista, que se apresenta em Vitória no fim-de-semana, comentou: "Quando eu tocava com os Beatles nós fazíamos um blues bem rústico. Eles eram a melhor banda de Rhythm n' Blues da Europa, mas da noite para o dia largaram tudo e viraram aqueles caras limpinhos".

"Nós, músicos que estávamos em Hamburgo, achamos 'Love Me Do' e 'Please Please Me' uma porcaria. E eu sei que eles as odiavam também. Eles estavam apenas esperando pela oportunidade de fazer as coisas do jeito que queriam", afirmou Sheridan que nos anos 60 escalou os Beatles como sua banda de apoio em algumas gravações em Hamburgo, Alememanha.

"Olhando para trás, analisando como tudo acontecia em Hamburgo, eles não estavam sendo recriados por Brian Epstein, eles estavam sendo recriados por uma força maior para mudar o mundo, e foi o que eles fizeram", declarou.

Fonte desta matéria: IG Música

Discos Marcantes de Patti Smith







Patti Smith - Horses(1975)

Origem: Estados Unidos
Produtor: John Cale
Formação Principal no Disco: Patti Smith – Jay Dee Daugherty – Lenny Kaye – Ivan Kral – Richard Sohl
Estilo: Proto Punk
Relacionados: Tom Verlaine/John Cale/Ramones
Destaque: Elegie
Melhor Posição na Billboard: 47o


Se alguém perguntasse o que havia de novo naquele verão de 1975, a resposta poderia ser: Patti Smith. Até então, ela era uma guria prafrentex que havia morado em Paris, morava no Chelsea Hotel, transava poesia e literatura beat, havia lido todo o Ginsberg, estudava artes cênicas e e era artista de rua. No começo dos anos 70, ela trabalhou com o fotógrafo Robert Mapplethorpe até que misturou seus happenings de literatura e cinema com música quando conheceu o Blue Öyster Cult. No segundo disco da banda, Tyranny and Mutation, Smith colaborou com Baby Ice Dog e "Career of Evil, do Secret Treaties. A coisa ficou séria, a ponto de Patti, junto com Lanny Kaye, formar um quinteto do barulho, que fazia o circuito da boemia bem (mal) vestida do Village, junto com os Ramones e o Blondie. Contratados para a Arista e produzidos por John Cale, o elepê de estréia de Patti veio à lume em novembro de 75. Com sutil pretensão, Horses é o amálgama do espírito irriqueto (e um tanto experimentado, já que ela contava seus vinte e nove de estrada) de Patti, misturando poesia, iconoclastia, um rock ligeiramente ao rés-do-chão do que seria chamado de punk, onde sua voz suavemente debochada contrasta com o rock cru e castiço da banda, poesia sinbolista francesa e clássicos do R&B de Wilson Pickett a Van Morrison (a sua releitura de Gloria é simplesmente genial), (algo como)reggae (Redondo Beach) e uma parceria com Tom Verleine (do Televison), Break It Up. Gravado no Eletric Lady, em Nova Iorque, idealizado por Jimi Hendrix, Patti Simith dizia que, durante as sessões, ela sentia a presença do espírito do criador de The Wind Cries Mary nos estúdios. enfim, Horses pode não ser um arrasa-quarteirão como Easter, mas é 100%.

Patti Smith







Patti Smith (30 de dezembro de 1946) é poetisa, cantora e musicista norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estréia, Horses em 1975. Conhecida como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll.

Informação geral

Nome completo:Patricia Lee Smith

Data de nascimento:30 de Dezembro de 1946 (64 anos)

Origem:Chicago, Illinois

País:EUA

Gêneros:Alternativo e Spoken

Instrumentos:vocal, guitarra, clarinete

Período em atividade:1974 — atualmente

Página oficial:PattiSmith.net


Início

Ela nasceu Patricia Lee Smith em Chicago, Illinois e cresceu em Nova Jersey. Seu pai era ateu e sua mãe era testemunha de Jeová. A família não era abastada e Smith largou os estudos aos dezesseis anos para trabalhar numa fábrica - uma experiência que ela considerou excruciante. Ela também teve um filho, do qual ela abriu mão para adoção. Em 1967, mudou para Nova Iorque e conheceu Robert Mapplethorpe quando trabalhava numa livraria. Os dois foram amantes durante um certo tempo, apesar de Mapplethorpe ser homossexual e eles mantiveram uma grandes amizade até a morte de Robert em 1989, vítima da AIDS. Em 1969 Smith foi a Paris com sua irmã e passou a fazer exibições de rua e performances artísticas. Quando ela voltou a Nova Iorque, morou no Hotel Chelsea (localizado na 222 West 23rd Street entre a Seventh e Eighth Avenue) com Mapplethorpe (Entre outros amantes famosos de Smith, podem ser mencionados o poeta Jim Carroll e Tom Verlaine, membro da banda Television). Durante o início da década de 1970, ela pintou, escreveu e fez recitais - frequentemente junto ao St. Mark's Poetry Project. Em 1971, ela atuou - uma única vez - na peça Cowboy Mouth, em colaboração com o roteirista e ator Sam Shepard.

Smith sustentava sua carreira nessa época, publicando artigos sobre rock, especialmente na revista Cream. Ela também compôs canções junto com Allen Lanier do Blue Öyster Cult, que gravou muitas músicas com contribuição de Patti Smith, incluindo Career of Evil, Fire of Unknown Origin, The Revenge of Vera Gemini e Shooting Shark.

Em 1974, Patti Smith fazia shows, inicialmente com o guitarrista e arquivista de rock Lenny Kaye, e mais tarde com uma banda inteira que compreendia: Ivan Kral (guitarra), Jay Dee Daugherty (bateria) e Richard Sohl (piano). Financiada por Robert Mapplethorpe, a banda gravou o primeiro single, Piss Factory/Hey Joe, em 1974. O lado A descreve a fúria sem solução que Smith sentiu quando trabalhava na linha de produção de uma fábrica e a salvação que experimentou com um livro roubado, Iluminações do poeta francês do século XIX Arthur Rimbaud. O lado B é uma versão de Hey Joe com a adição de um trecho falado sobre a herdeira fugitiva Patty Hearst ("…Patty Hearst you're standing there in front of the Symbionese Liberation Army flag with your legs spread, I was wondering will you get it every night from a black revolutionary man and his women…").

The Patti Smith Group assinou contrato com Clive Davis da Arista Records, e em 1975 foi lançado o primeiro álbum de Smith, Horses, produzido em meio a certa tensão com John Cale, ex-Velvet Underground. O disco era uma fusâo de rock and roll e proto-punk rock com poesia recitada. É considerado por muitos como o melhor álbum de estréia já lançado por um artista. Ele começa com uma cover da música Gloria de Van Morrison e as palavras de abertura emitidas por Smith são umas das mais famosas na história do rock: "Jesus died for somebody's sins…but not mine" (Jesus morreu pelos pecados de alguém…mas não pelos meus). A foto austera da capa, tirada por Mapplethorpe, se tornou uma imagem clássica do rock.

Durante as turnês de Patti Smith pelos Estados Unidos e pela Europa, a popularidade do punk aumentou. O som mais cru do segundo álbum da banda, Radio Ethiopia, reflete isso. Consideravelmente menos acessível que Horses, Radio Ethiopia recebeu poucas críticas. Todavia, muitas de suas canções, notavelmente Pissing in a River, Pumping e Ain't It Strange, resistiram ao tempo e Smith ainda as interpreta em suas apresentações.

Em meio à turnê de Radio Ethiopia, Smith pisou em falso e caiu de um palco altíssimo em Tampa, Florida quebrando vértebras do pescoço. Depois do acidente, Patti teve que se submeter a um longo perído de repouso e de fisioterapia intensiva. Durante esse tempo, ela pôde reorganizar-se, recuperar energias e reavaliar sua vida, um luxo a que não se permitia desde que havia alcançado a fama.

The Patti Smith Group produziu mais dois álbuns antes do fim da década de 1970. Easter (1978) foi seu disco que obteve maior sucesso comercial, contendo o hit Because the Night - escrito em parceria com Bruce Springsteen - que chegou ao décimo-terceiro lugar na Billboard Hot 100. Wave, com Frederick e Dancing Barefoot não fez tanto sucesso, tendo sido pouco executado nas rádios.


Isolamento

Em seguida ao lançamento de Wave, Smith, então separada do parceiro de longa data, Jim Carroll, conheceu Fred "Sonic" Smith, ex-guitarrista da legendária banda de Detroit, MC5 que adorava poesia tanto quanto ela. A piada corrente na época era que ela só havia casado com Fred porque não precisaria mudar de sobrenome. Durante a maior parte da década de 1980, Smith esteve em praticamente isolada da música, vivendo em um subúrbio de Detroit com sua família. Em 1988, ela lançou o álbum Dream of Life que foi bem-recebido, apesar de ela não ter excursionado para divulgá-lo e de ter ser bem mais mainstream do que seus trabalhos anteriores influenciados pelo movimento punk.

Fred, seu marido, sofreu um ataque cardíaco e morreu em 1994, e após a morte inesperada de seu querido irmão Todd no mesmo ano, Patti foi encorajada por John Cale e Allen Ginsberg a procurar ajuda. Ela assim o fez e logo tornou-se uma ativa apoiadora do tratamento psiquiátrico para doenças mentais e para a manutenção da saúde mental. Smith também defendeu a formação de serviços de atendimento pelo telefone a possíveis suicidas que não queriam buscar ajuda de outra forma. Refletindo sobre a morte de Mapplethorpe, de Fred e de Todd, Patti saiu em turnê brevemente junto a Bob Dylan em dezembro de 1995. Quando seu filho, Jackson, fez doze anos, Smith decidiu retornar a Nova Iorque.

Ressurgimento

Depois da morte de seu esposo e de seu irmão, seu amigo Michael Stipe do R.E.M. e Allen Ginsberg (que ela conhecia desde quando morou pela primeira vez em Nova Iorque) sugeriram que ela voltasse à atividade. Ela excursionou com Bob Dylan em dezembro de 1995 (registrado em um livro de fotografias de Michael Stipe). No ano seguinte, ela trabalhou com seus colegas na gravação de Gone Again que incluía About a Boy, um tributo a Kurt Cobain. Smith era uma grande fã de Cobain, mas ficou mais enfurecida do que triste a respeito de seu suicídio. Ela foi citada na revista Rolling Stone: "Enquanto vemos alguém com quem nos importamos enfrentar uma batalha tão dura para sobreviver, vemos outra que simplesmente joga sua vida fora, acho que eu tinha menos paciência com isso" (a comparação refere-se a Mapplethorpe). Naquele mesmo ano, ela colaborou com Stipe em E-Bow the Letter, uma música do R.E.M., contida no álbum New Adventures Hi-Fi, que ela também tocou ao vivo com sua banda. Nessa época ela voltou para Nova Iorque.

Depois do lançamento de Gone Away, o Patti Smith Group gravou três novos álbuns: Peace and Noise (com o single "1959", sobre a invasão chinesa no Tibete) em 1997, Gung Ho (com canções sobre seu falecido pai e Ho Chi Minh) em 2000 e Trampin' em 2004 (que incluía muitas músicas sobre maternidade, parcialmente devido à morte da mãe de Smith em 2002). Este último, o primeiro de Smith por uma nova gravadora, Sony, foi aclamado pela crítica e a pôs de volta à Billboard 200 pela primeira vez em muitos anos. Uma caixa-coletânea com seu trabalho foi lançada em 1996 e em 2002 houve o lançamento de Land, uma compilação em CD duplo que inclui uma memorável versão da música do Prince When Doves Cry.

Smith foi curadora do Meltdown Festival em Londres, Inglaterra durante junho de 2005. Esse foi um dos mais bem sucedidos festivais que Meltdown já produziu, com virtualmente todos os ingressos vendidos. Os participantes do evento, escolhidos a dedo por Smith, eram atores e músicos de vertentes extremamente diversas, de Tilda Swinton a Miranda Richardson, passando pela London Sinfonietta até o grupo Yah-Kha que tocou Purple Haze (como parte de um tributo a Jimi Hendrix). O penúltimo evento do festival foi uma performance de Patti Smith tocando por inteiro seu álbum de estréia, Horses. O guitarrista Tom Verlaine tomou o lugar de Oliver Ray. Essa performance ao vivo foi posteriormente lançada naquele mesmo ano sob o título Horses.

Em agosto de 2005, Smith e sua banda abriram o festival alemão RuhrTriennale e fizeram dois shows no Century of Song. Entre versões diferentes de seu próprio material, ela tocou de forma muito personalizada canções de Phil Spector e clássicos de Bob Dylan e Jimi Hendrix. Na manhã seguinte, Patti deu uma palestra literária sobre os poemas de Arthur Rimbaud e William Blake. Nessa ocasião, ela também falou a respeito das diferenças entre letras de música e poemas.

Em 10 de julho de 2005, Smith foi nomeada uma líder da Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministro da Cultura na França. Além de sua influência na esfera do rock and roll, o ministro mencionou o apreço de Smith por Arthur Rimbaud.

No decorrer de sua carreira, Smith publicou um certo número de livros de poesia, incluindo Babel; Patti Smith Complete, uma coletânea de suas composições musicais; Early Work, que unia inúmeros volumes de poema menores, publicados por ela no começo da década de 1970; e The Coral Sea, uma extensa elegia a Mapplethorpe. Em 2003, suas obras de arte foram exibidas em Pittsburgh no Andy Warhol Museum.

Apesar de Smith nunca ter tido um disco certificado pela RIAA, apesar de ter lançado um único single que chegou ao Top 20, e ainda não ter sido incluída no Rock and Roll Hall of Fame, ela é reconhecida como uma das mais importantes e influentes artistas da história do rock. A revista Rolling Stone recentemente colocou-a no 47º lugar em sua lista dos cem maiores artistas de todos os tempos.

Smith já foi indicada para participar do Rock and Roll Hall of Fame seis vezes (todos os anos desde 2001) mas nunca recebeu o número suficiente de votos para a sua inclusão.


Envolvimento político

Smith foi uma ativa apoiadora da campanha presidencial em 2000 de Ralph Nader, excursionando com ele e tocando People Have the Power e Somewhere Over the Rainbow diante de multidões com milhares de pessoas em "show-mícios". Ela também tocou em muitos eventos posteriores de Nader.

Ela apoiou nominalmente John Kerry na eleição de 2004; mesmo não participando da turnê Vote for Change, People Have the Power foi tocada em todos os shows envolvendo Bruce Springsteen. Todavia, após a eleição, ela levantou verbas para ajudar na campanha de 2004 de Nader, afundado em dívidas de processos do Partido Democrata.

Ela também viajou com Ralph Nader no final de 2004 e início de 2005 para realizar comícios contra a Guerra no Iraque e a favor do impeachment do presidente George W. Bush. Suas menções a respeito de Nader em apresentações costumam ser seguidas por vaias de uma porção substancial dos espectadores (que o culpam pela derrota de Al Gore para Bush em 2000), às quais ela responde, "Eles também vaiaram Thomas Paine".


Discografia

Álbuns de estúdio

* Horses (1975)
* Radio Ethiopia (1976)
* Easter (1978)
* Wave (1979)
* Dream of Life (1988)
* Gone Again (1996)
* Peace and Noise (1997)
* Gung Ho (2000)
* Trampin' (2004)
* Twelve (2007)

Compilações

* Hey Joe / Radio Ethiopia (1977)
* Set Free (1978)
* The Patti Smith Masters (1996)
* Land (2002)
* Horses/Horses (2005)
* iTunes Originals (2008)

Bibliografia

* Seventh Heaven (1972)
* Witt (1973)
* Babel (1978)
* Woolgathering (1992)
* Early Work (1994)
* The Coral Sea (1996)
* Patti Smith Complete (1998)
* Strange Messenger (2003)
* Auguries of Innocence (2005)


Em Portugal

Patti Smith actuou no dia 29 de Novembro de 2001, dia da morte de George Harrison, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa que, estava previsto, seria essencialmente dedicado à leitura de poemas. Ou seja, não era um concerto (no sentido clássico), e nem o foi exactamente.

Em palco, Patti Smith juntou aos poemas canções do ex-Beatle que naquela noite fez questão de homenagear. E, apenas com um guitarrista cantou alguns dos seus clássicos.

Patti Smith deu um concerto único dia 28 de Outubro de 2007 no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Hoje na história do Rock no mundo - 10/01





Roy Orbison opta por gravadora pequena


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Vivendo em Nashville, nos Estados Unidos, Roy Orbison quebra um contrato com a gravadora RCA (que não havia conseguido a permissão para que ele gravasse as músicas "Seems To Be Me" e "Almost 18") e, por intermédio do empresário Wesley Rose, assina com a novata e pequena Monument Records. Seu primeiro s


Blackmore expulsa Jimmy Bain do Rainbow


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O guitarrista e líder do Rainbow, Ritchie Blackmore, expulsa o baixista Jimmy Bain da banda, alegando diferenças musicais com os demais integrantes. Em seu lugar, o ex-Uriah Heep, Mark Clarke, foi recrutado. Com a nova formação, o Rainbow começou a trabalhar em um novo álbum de estúdio, em Paris, na França, mas as gravações forma interrompidas, após Blackmore ter outra crise de descontentamento.


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Há pouco mais de um mês do assassinato de John Lennon, "Imagine" entra para o topo da parada na Grã-Bretanha. Só na semana de lançamento, a música já havia ultrapassado a marca de 300 mil cópias vendidas. Na mesma época, o álbum "Double Fantasy" também refletiu o sucesso e conquistou disco de platina, graças a uma permanência de oito semanas seguidas em primeiro lugar.


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[10/01/1981] Há 29 anos

O Police inicia a turnê mundial de seu terceiro álbum, "Zenyatta Mondatta", com um show no histórico Madison Square Garden, em Nova York. A excursão incluiria shows na América do Norte, Japão, Austrália, Nova Zelândia e até no Brasil.


James Brown na Calçada da Fama


[10/01/1997] Há 13 anos

Após trinta anos de carreira, o pai do soul James Brown, finalmente, é homenageado com uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 10/01





- 1986: A banda paulistana Tokyo lançou seu primeiro disco. Os destaques são “Humanos”, “Intenções”, “Mão Direita”, “Romântica” (com Caubi Peixoto) e “Garota de Berlim” (com Nina Hagen). A formação da banda era Supla (vocal), Rocco (Bateria), Z (teclado), Bidi (guitarra) e Andres (baixo).


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