2 de janeiro de 2010

VH1: 100 melhores músicas de hard rock de todos os tempos




VH1 fez um tributo aos definitivos deuses do rock, através do programa "As 100 maiores canções do Hard Rock". Essa compilação em cinco partes, apresentada pelo líder do POISON, Brett Michaels, mostrou os trabalhos mais incrivelmente cheios de guitarra e cabeças batendo da história do rock – do AC/DC ao LED ZEPPELIN. A VH1 levou os espectadores aos bastidores do que há de melhor do hard rock, com cenas raras gravadas em video e entrevistas inéditas e exclusivas com as figuras mais famosas do rock. Metallica, MÖTLEY CRÜE, NIRVANA, THE WHO, VAN HALEN e LED ZEPPELIN são apenas alguns dos artistas lendários mostrados no programa.

A série mostra aos telespectadores a chance de curtir as 100 melhores e mais influentes canções de Hard Rock de todos os tempos. Junto com a revelação da história por trás de cada um desses hinos, o programa também mostra como estão e onde foram parar vários desses ídolos. A contagem permite aos fãs relembrar os dias gloriosos de guitarras pesadas e festas agitadas, tietes, roadies, e tudo mais relacionado ao hard rock.

As "100 melhores canções do Hard Rock" da VH1:

01. GUNS N' ROSES - "Welcome To The Jungle"
02. AC/DC - "Back In Black"
03. LED ZEPPELIN - "Whole Lotta Love"
04. BLACK SABBATH - "Paranoid"
05. METALLICA - "Enter Sandman"
06. THE WHO - "Won't Get Fooled Again"
07. NIRVANA - "Smells Like Teen Spirit"
08. AEROSMITH - "Walk This Way"
09. VAN HALEN - "Running With The Devil"
10. MOTÖRHEAD - "Ace Of Spades"
11. DEEP PURPLE - "Smoke On The Water"
12. JUDAS PRIEST - "Breaking The Law"
13. DEF LEPPARD - "Photograph"
14. Iron Maiden - "Run To The Hills"
15. MÖTLEY CRÜE - "Dr. Feelgood"
16. KISS - "Rock And Roll All Nite"
17. TWISTED SISTER - "I Wanna Rock"
18. SCORPIONS - "Rock You Like A Hurricane"
19. RUSH - "Tom Sawyer"
20. BON JOVI - "You Give Love A Bad Name"
21. LED ZEPPELIN - "Kashmir"
22. THE JIMI HENDRIX EXPERIENCE - "Hey Joe"
23. OZZY OSBOURNE - "Crazy Train"
24. IRON BUTTERFLY - "In-A-Gadda-Da-Vida
25. THE RAMONES - "Blitzkrieg Bop"
26. LYNYRD SKYNYRD - "Freebird"
27. WHITESNAKE - "Still Of The Night"
28. FOO FIGHTERS - "Everlong"
29. JOAN JETT - "Bad Reputation"
30. PEARL JAM - "Evenflow"
31. AC/DC - "Dirty Deeds Done Dirt Cheap"
32. TED NUGENT - "Cat Scratch Fever"
33. GREEN DAY - "Basket Case"
34. HEART - "Barracuda"
35. ALICE COOPER - "School's Out"
36. VAN HALEN - "Hot For Teacher"
37. THE WHO - "My Generation"
38. QUEEN - "Stone Cold Crazy"
39. BOSTON - "More Than A Feeling"
40. POISON - "Talk Dirty To Me"
41. QUIET RIOT - "Cum On Feel The Noise"
42. THE CLASH - "Should I Stay Or Should I Go"
43. DIO - "Holy Diver"
44. CREAM - "Sunshine Of Your Love"
45. FOGHAT - "Slow Ride"
46. ANTHRAX - "Madhouse"
47. KID ROCK - "Bawitdaba"
48. KORN - "Freak On A Leash"
49. IGGY POP AND THE STOOGES - "Search And Destroy"
50. RED HOT CHILI PEPPERS - "Give It Away"
51. MEGADETH - "Peace Sells"
52. THE RUNAWAYS - "Cherry Bomb"
53. STEPPENWOLF - "Born To Be Wild"
54. FAITH NO MORE - "Epic"
55. BLUE ÖYSTER CULT - "Don't Fear The Reaper"
56. WARRANT - "Cherry Pie"
57. THE KINKS - "You Really Got Me"
58. STONE TEMPLE PILOTS - "Interstate Love Song"
59. BILLY SQUIER - "The Stroke"
60. SKID ROW - "18 And Life"
61. RATT - "Round And Round"
62. DOKKEN - "Breaking The Chains"
63. SURVIVOR - "Eye Of The Tiger"
64. ROLLINS BAND - "Liar"
65. MC5 - "Kick Out The Jams"
66. EUROPE - "The Final Countdown"
67. ZZ TOP - "Tush"
68. WHITE ZOMBIE - "More Human Than Human"
69. LIVING COLOUR - "Cult Of Personality"
70. FOREIGNER - "Hot Blooded"
71. JANE'S ADDICTION - "Mountain Song"
72. PAT BENETAR - "Heartbreaker"
73. THIN LIZZY - "Jailbreak"
74. THE CULT - "Love Removal Machine"
75. WHITE STRIPES - "Seven Nation Army"
76. LITA FORD - "Kiss Me Deadly"
77. SOUNDGARDEN - "Black Hole Sun"
78. BAD COMPANY - "Feel Like Making Love"
79. BILLY IDOL - "Rebel Yell"
80. JOURNEY - "Any Way You Want It"
81. BLACK SABBATH - "Heaven And Hell"
82. RAINBOW - "Since You've Been Gone"
83. EVANESCENCE - "Bring Me To Life"
84. W.A.S.P. - "I Wanna Be Somebody"
85. VELVET REVOLVER - "Slither"
86. MARILYN MANSON - "The Beautiful People"
87. WINGER - "Seventeen"
88. ALICE IN CHAINS - "Would?"
89. ANDREW W.K. - "Party Hard"
90. JETHRO TULL - "Aqualung"
91. SMASHING PUMPKINS - "Bullet With Butterfly Wings"
92. NIGHT RANGER - "Don't Tell Me You Love Me"
93. AUTOGRAPH - "Turn Up The Radio"
94. THE DARKNESS - "I Believe In A Thing Called Love"
95. CREED - "Higher"
96. KANSAS - "Carry On Wayward Son"
97. EDGAR WINTER'S GROUP - "Frankenstein"
98. BUCKCHERRY - "Lit Up"
99. GRAND FUNK RAILROAD - "We're An American Band"
100. SAMMY HAGAR - "I Can't Drive 55

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Megadeth: Drover fala sobre polêmica 'Young vs. Mustaine'





O ex-guitarrista do Megadeth, Glen Drover, enviou a seguinte mensagem ao site BraveWords, em relação à polêmica ocorrida recentemente entre Jeff Young e Dave Mustaine:

"Já que estou certo de que vocês estão cientes das recentes postagens de Jeff Young em direção a Dave Mustaine, eu gostaria de comentar pessoalmente sobre o assunto de Dave cantar os solos de guitarra aos seus guitarristas nos discos.

Para mim, a situação era muito produtiva quando eu estava tocando os meus solos para o álbum 'United Abominations'. O início do processo era eu indo para outra sala do estúdio, construindo os solos para uma parte em particular e então indo à sala de controle para mostrar a Dave e ao produtor (seja Andy Sneap ou Jeff Balding) o que eu tinha esboçado. Se Dave tivesse gostado 100% do que eu tinha feito, então era assim que ficava, mas havia vezes em que surgia a situação (como Dave dizia) 'é o SEU jeito, ou o NOSSO jeito.' Isto significa que se ele gostasse do que eu fiz, ótimo, mas se isto não era o que ele queria, iríamos ao segundo passo, que seria o 'NOSSO' jeito.

Neste ponto, ele cantaria vagamente um possível padrão e movimento com sua mão esquerda, me dando uma idéia de qual direção ele queria seguir. Então eu trabalharia neste padrão baseado nesta idéia e então surgia o solo.

Eu não sei como eram as coisas antes de mim, mas eu aposto que Dave não inventou esta idéia de produção de solo no dia em que comecei.

Eu NÃO estou tomando partido de nenhum dos lados aqui, mas queria deixar registrado isto pela minha história com o Megadeth.

Para uma referência do que eu estou falando, este é um vídeo do fã-clube do making of do álbum 'United Abominations' incluído aqui, ele foi gravado enquanto eu estava na Inglaterra com Dave e Andy, dando os toques finais no álbum.

O vídeo (abaixo) mostra claramente Dave cantando a idéia para o primeiro solo de 'Sleepwalker' e então a próxima cena sou eu tocando o solo, logo depois de eu ter construído o solo da idéia inicial de Dave.

No fim das contas, trata-se tudo do que é melhor para a música e a melhor idéia sempre vence, sejam solos ou qualquer outro instrumento que é gravado.

Para encerrar eu gostaria de dizer que nós TODOS deveríamos desejar toda a sorte para o Megadeth na nomeação ao Grammy para a música 'Head Crusher'!!!!!!

Feliz Natal e um grande Ano Novo a todos vocês!"

"And Justice For All", o álbum mais injustiçado do Metallica?





O ano de 1986 representou um período onde o Metallica experimentou emoções extremamente fortes e antagônicas. De início, a banda viveria a alegria e euforia geradas pelo lançamento de “Master Of Puppets”, que se colocava como o maior sucesso da banda até então, em termos de público e crítica, um álbum tido até hoje pela maioria como o ponto mais alto da carreira do grupo e que se tornaria um dos maiores clássicos da história do metal. Entretanto, todo aquele sucesso, loucura e excitação que continuariam na turnê que se seguiu ao lançamento do disco sofreriam um golpe pesado demais quando, no dia 27 de setembro daquele mesmo ano, um acidente com o ônibus da banda numa viagem na Suécia encerraria a carreira do lendário baixista Cliff Burton, num dos eventos mais trágicos e tristes já ocorridos envolvendo uma banda de heavy metal.


Continuar era algo absolutamente difícil, pois se já não bastasse o trauma do acidente em si, a banda perdera um companheiro e também um músico cuja qualidade técnica e inventividade não seriam encontradas em qualquer lugar. No entanto, após se recobrarem daquela perda, os três remanescentes decidem seguir adiante e então o Metallica anuncia que haveria uma audição para escolherem o substituto de Cliff. O posto ficaria com Jason Newsted, que vinha do Flotsam and Jetsam. O próximo passo, entre litros e mais litros de cerveja, era ensaiar para conseguir o entrosamento de Jason com o restante da banda e, a partir dali, iniciar o processo de composição e gravação de um novo álbum. O "Garage Days Re Revisited", um EP de covers lançado em 1987 com essa nova formação, seria considerado por muitos como o teste final de Newsted e até mesmo do próprio Metallica, antes de ir em frente. O que viria a seguir era o quarto álbum de estúdio, uma obra que mesmo obtendo enorme sucesso comercial e ainda sendo querida pela grande maioria dos fãs, pode ser considerada como um disco injustiçado até hoje. Estamos falando do excelente “...And Justice For All”.

Você pode estar pensando agora, “o que diabos esse sujeito está escrevendo? Como chamar de injustiçado um disco que foi um grande sucesso comercial, que a maioria dos fãs do Metallica gosta, que inclusive representa para alguns mais radicais um divisor na carreira da banda, já que existem aqueles mais puristas que consideram que o ‘verdadeiro Metallica’ é aquele do ‘...And Justice...’ pra trás?”. É exatamente isso que tentaremos discutir nas linhas a seguir.

Não é o objetivo aqui entrar no mérito de discutir se os quatro últimos trabalhos da banda são melhores, piores ou do mesmo nível que os primeiros quatro discos. Apesar disso, não é segredo para ninguém que existe um considerável número de pessoas que repete insistentemente que os melhores álbuns do Metallica são justamente os gravados no período de 1983 a 1988. Mesmo assim, qualquer um que já tenha conversado sobre o assunto “Metallica” ou procurado informações sobre a história e obra da banda, sendo fã ou não, já ouviu coisas como “o Metallica acabou depois do ‘Master’”, ou “a banda gravou três clássicos absolutos e ainda tem o ‘...And Justice...’, que também é bom”. É justamente nesse ponto que começa a análise desse disco. O que sempre se observou de boa parte das pessoas é que se houvesse como estratificar a obra de James Hetfield e cia. por níveis, “...And Justice For All” ocuparia uma posição intermediária. É como se no lugar mais alto de um suposto pódio, “Kill 'Em All”, “Ride The Lightning” e “Master of Puppets” estivessem juntos, enquanto “...And Justice...” ficaria num segundo plano, acima de todos os demais álbuns da banda, mas num nível diferente e bem atrás das três primeiras obras já citadas. A questão que devemos analisar é se, opiniões pessoais à parte, esse trabalho de 1988 realmente está em um nível inferior ao da “trilogia sagrada” da banda.

Esse quarto álbum do grupo já gerou todos os tipos de comentários, histórias, lendas, teorias absurdas e folclores que se possa imaginar. Na verdade, histórias curiosas (verídicas ou não), acerca desse período da carreira do Metallica vêm de antes de seu lançamento. Já se falou que o verdadeiro teste para Jason entrar na banda foi ver até onde ele conseguia beber, já se falou que a bateria do disco teria sido gravada por Dave Lombardo, já se falou que o baixo quase inaudível desse disco seria fruto da vontade de Hetfield e Lars Ulrich, após compararem o som do novo integrante com o de Cliff Burton.

Mas vamos aos fatos. “...And Justice For All” é uma obra que honra cada letra da palavra ‘metal’, tanto na sua temática quanto na execução. Um misto de desolação e raiva são a constante no clima desse disco e que o transformam num dos trabalhos mais originais e bem executados da banda. Por mais que esse álbum já tenha recebido elogios, o que se falou até hoje é pouco diante de sua qualidade. As críticas que sofreu e que ainda sofre por parte de alguns fãs, bem como o já citado ‘segundo plano’ em que ele é colocado quando comparado aos seus antecessores já são motivos de sobra para que se possa apontá-lo como um disco injustiçado. Ainda que os três primeiros trabalhos da banda guardem muito mais semelhanças entre si do que com o disco de 88 e ainda que o gosto pessoal da maior parte das pessoas aponte para uma primazia de “Kill”, “Ride” e “Master”, “...And Justice...” pode ser considerado como uma obra de mesmo nível ou, pelo menos, bem próximo. Não é questão de dizer que ele é melhor ou pior, é apenas observar que não está tão abaixo dos seus antecessores como muito se alardeia até hoje, de forma que, sob essa ótica, o status de clássico poderia caber a ele tanto quanto aos trabalhos que o precederam. Ao contrário do que se possa pensar, esse quarto álbum da banda foi aquele que mais representou uma variedade no seu som e incorporação de novos elementos desde o “Kill 'Em All”. Veja bem, antes de tentar me acertar uma pedrada, não estou falando em ter mais ou menos qualidade que os antecessores, estou dizendo que foi o álbum mais diferente da banda até então.

Certas coisas, algumas das quais fogem ao âmbito estrito da música, podem ter contribuído para que a avaliação sobre “...And Justice For All” nem sempre tenha sido a melhor possível. A coisa já começa pela ausência de Cliff Burton, passando pela maior complexidade musical e, em decorrência disso, maior cadência desse álbum, e repousando, sobretudo, naquilo que os mais radicais têm dificuldades em aceitar, que é o fato de “...And Justice...” representar o embrião do flerte do Metallica com o mundo do mainstream. “One” foi a música que representou a entrada do Metallica nos meios de comunicação para as massas, como rádios e MTV, fazendo a cabeça de muita gente já à época de seu lançamento, inclusive de muita gente que não tinha a menor noção do que era o heavy metal. Por meio dele, a banda conseguiu o melhor resultado comercial de sua carreira até então, debutando no 6º lugar na parada da Billboard. Além disso, foi indicado ao Grammy Awards de 1989 na categoria “Melhor Performance Hard Rock/Metal” (perdeu para o Jethro Tull). Isso foi um prato cheio para que se apontasse o dedo para a banda, acusando-a de estar se vendendo, ainda mais quando se lembrava que o Metallica repudiava até então coisas como esse tipo de divulgação do trabalho. Mas e o principal? E o álbum em si, como é?

Muitas pessoas afirmam sem pestanejar que esse álbum representa o ápice da banda em termos de desenvolvimento técnico. O som do Metallica havia se tornado algo bem mais complexo, com variações de andamento, mudanças e quebras inesperadas de ritmo, além de uma rifferama nada menos do que excepcional. O trabalho de bateria feito por Lars Ulrich nesse disco é memorável, os riffs e solos são bastante inspirados, o vocal de James Hetfield mantém a agressividade de outrora, mas aqui aparece mais encorpado e adulto. O grande senão dessa obra ficou justamente por conta do baixo quase inaudível. Entretanto, esse trabalho traz canções tão bem elaboradas que nem mesmo a pouca percepção de um instrumento tão importante como o baixo foi capaz de macular toda a qualidade do disco. O som mais elaborado acabou resultando em um álbum duplo, mas com apenas nove canções, muitas das quais enormes, só que com variações intensas dentro de cada música. Tal fato fez com que algumas pessoas avaliassem que esse som mais complexo havia implicado numa perda de peso em relação aos trabalhos anteriores. Todavia, se tem uma coisa que não falta a “...And Justice For All” é peso. O disco é, em vários pontos, mais cadenciado e isso sim pode ter sido um fator a mais na avaliação nem sempre favorável ao álbum. A própria banda já assumiu que sempre teve dificuldades em reproduzir ao vivo as canções desse álbum que, apesar disso, gerou uma das turnês mais bem sucedidas da carreira dos caras.

A história toda se inicia com “Blackened”, uma paulada que já começa a impressionar desde a introdução, onde foi captado o som de várias guitarras para depois ser rodado ao contrário, obtendo um efeito sonoro fantástico. Além disso, a música se estende com riffs matadores, num excelente trabalho dos guitarristas e com o vocal agressivo de Hetfield. Os violões que dão início à faixa-título precedem os mais de nove minutos de porrada, riffs agressivos, variações de velocidade e ritmo, além de melodias obscuras, numa grande música. O riff com volume crescente na introdução e o refrão bem sacado dão o tom de “Eye of the Beholder”. “One” foi o primeiro single do álbum, uma canção, como dito anteriormente, que fez a cabeça de muita gente na época do lançamento, inclusive por ter representado a primeira incursão real do Metallica no mainstream. Este fato, associado à intro e primeira parte mais lentas e suavizadas provocaram os primeiros narizes torcidos de forma mais contundente em relação à obra do Metallica, o que não anula a beleza e qualidade da música. Ponto principalmente para James Hetfield e a excelente interpretação que deu a uma das melhores letras da carreira da banda. As boas “The Shortest Straw” e “Harvester of Sorrow”, bem como a excepcional semi-instrumental “To Live is to Die” (uma homenagem a Burton) mostram toda a maturidade do Metallica naquele momento. Ainda completam o álbum duas das músicas mais injustiçadas da banda. “The Frayed Ends of Sanity” é uma das melhores de “...And Justice For All” e, no entanto, é uma das menos comentadas. Música com um ritmo e uma pegada maravilhosos, longa, mas de tamanha qualidade que ao seu final fica a impressão de se ter ouvido uma faixa de uns três minutos. O desfecho do álbum se dá com “Dyers Eve”, uma canção matadora em todos os aspectos, de uma rapidez e agressividade impressionantes, que caberia facilmente no “Kill 'Em All” e que foi tocada ao vivo pela primeira vez muitos anos após o seu lançamento. As letras desse álbum mereceriam um outro review somente para elas, dada a criatividade e teor de crítica social e aos costumes tradicionais que traziam consigo.

Não é uma questão de dizer que “...And Justice For All” seja superior a outros trabalhos da banda, sobretudo aos que o antecederam, ainda mais sendo um disco de andamento geral um pouco mais lento para os padrões tradicionais do thrash. No entanto, a real motivação desse texto (longo texto aliás) é fazer justiça e prestar homenagem a um grande trabalho que nem sempre recebeu toda a importância que realmente tem, ainda que a quantidade de elogios que se faz a ele seja bem maior que a quantidade de críticas.


Por Ronaldo Costa

Metallica: entre os piores artistas para dar autógrafos




HoundsTV.com, que contém as notícias mais recentes sobre autógrafos de celebridades, compilou uma lista dos melhores e dos piores artistas para dar autógrafos e encontrar com os fãs no Canadá em 2009. Metallica entrou no número 5 na lista, que foi encabeçada por BRITNEY SPEARS, U2 e ELTON JOHN (nessa ordem).

A respeito do Metallica, HoundsTV.com escreve: "Uma história foi veiculada no início deste ano indicando que uma porcentagem elevada de autógrafos do Metallica à venda em locais como eBay eram falsificados. Ouvindo o comentário, a banda disse que estavam cientes dos fatos e por essa razão eles não assinam mais muita coisa. O Metallica passou alguns dias em Toronto em sua recente excursão mundial. E eles não eram nenhum desconhecido passeando pelas ruas de Toronto. Os colecionadores de autógrafos relataram-nos que eles apenas não assinariam recordações como fotos ou álbums."

Filmagens no site oficial da sessão "meet-and-greets" antes do show do Metallica dias 26 e 27 de outubro de 2009 no Air Canada Centre em Toronto, Ontario, Canadá, podem ser vistas abaixo.





Hoje na história do Rock no mundo - 02/01





George Harrison no topo da parada dos EUA


[02/01/1971] Há 39 anos

O álbum triplo "All Things Must Pass", o primeiro de George Harrison como ex-Beatle, alcança a primeira posição na parada norte-americana. Os maiores hits do disco foram "My Sweet Lord" e What Is Life?".


John Lennon e os arquivos de imigração


[02/01/1975] Há 35 anos

O juiz da Corte Distrital de Nova York, Richard Owens, concede à John Lennon o direito de acessar os arquivos do Departamento de Imigração dos Estados Unidos. Assim, o ex-Beatle e seus advogados poderiam descobrir detalhes sobre o caso movido contra ele, pelo governo norte-americano, em 1968, devido a supostos problemas com drogas na Grã-Bretanha e críticas à administração do presidente Richard Nixon. Na época, o governo pretendia deportar Lennon do país.


Gravadora rejeita disco do Motörhead


[02/01/1976] Há 34 anos

A gravadora United Artists rejeita o disco de estréia do Motörhead (as gravações seriam lançadas, em 1979, sob o nome de "No Parole"). Depois disso, o grupo de Lemmy Kilmister passou por uma péssima temporada, sem empresário, sem contrato e sem nenhuma proposta. O primeiro álbum, auto-intitulado só saiu em junho de 1977.


Começa o processo contra Sid Vicious


[02/01/1979] Há 31 anos

Tem início, em Nova York, o processo de acusação contra o ex-Sex Pistols, Sid Vicious. Acusado de ter assassinado a própria namorada, Nancy Spungen, em outubro de 1978, Vicious não viveria para assistir ao veredito. Um mês depois, ele morreria de overdose de heroína.


Rabino tenta vetar disco de Madonna


[02/01/1991] Há 19 anos

O rabino Abraham Cooper, do Centro Simon Wiesenthal, em Los Angeles, inicia uma campanha para tirar a coletânea "Immaculate Collection", de Madonna, de todas as lojas dos Estados Unidos. Segundo ele, a letra de uma das faixas ("Like a Prayer") fazia referências bíblicas, que poderiam ser interpretadas como anti-semitista.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 02/01




- 1975: Nasceu em São Paulo Fernando Schaefer, o Fernandão, ex-baterista do Rodox. Fernando começou a carreira aos 13 anos, ficou conhecido após fazer parte da banda de heavy metal Korzus, em 1997. Além de Rodox, Fernando também tocou com Pavilhão 9 e Endrah. Fernando está de malas prontas para logo se mudar para os USA, pois recebeu proposta para tocar. É sem dúvida um dos melhores bateristas do mundo!

- 1975: Nasceu, no Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Simão Lopes, mais conhecido como Tchello, baixista da banda carioca Detonautas Roque Clube.

- 1985: André Jung, ex-baterista do Titãs, foi convidado pelo vocalista do Ira! Nasi a entrar para a banda. Na época os dois dividiam o mesmo apartamento.

- 1995: A banda carioca Conexão Japeri lançou o segundo disco. Os destaques são “Minha Mulher”, “Você é Só Pra Mim” e “Baile Charme”. A formação da banda era Ezequiel (vocal), Bom Bom (baixo) e Paulo Henrique (teclado). A banda ficou conhecida por ter como vocalista em sua formação original Ed Motta e seu reconhecimento nacional veio em 1988 com as músicas “Manuel” e “Vamos Dançar”.


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