31 de março de 2010

Cowboys de Lenigrado Vão Para a América - Leningrad Cowboys Go America







Direção: Aki Kaurismäki
Ano:1989
Duração: 75 Minutos

Leningrad Cowboys iniciaram a banda em algum lugar na URSS, porém resolvem prosseguir para a América, em busca do sucesso. Eles partem com um caixão (um músico congelado por tocar ao ar livre) para Nova York, na esperança de que um país “acostumado a ouvir qualquer coisa” iria aceitá-los logo de cara.

Green Day: "esperamos que o mundo continue fudido"




Billie Joe Armstrong, o líder da banda Green Day, alegou que os músicos que estão tocando a versão musical da Broadway do seu disco "American Idiot" são melhores que a própria banda. O trio tem ensinado ao elenco de palco a reproduzir as canções do álbum concentual da banda.

"Uma maneira simples é escutar o disco e aprender a tocar as canções", disse à Rolling Stone. "Mas nós nos sentamos com eles e mostramos como deve ser. Eles são músicos incríveis. Tecnicamente, eles são melhores do que nós."

A peça é uma interpretação sobre a era George W. Bush nos Estados Unidos e atualmente existem rumores de que este musical possa ser transformado em um filme feito pela empresa de produção do ator Tom Hanks. "Nós realmente esperamos que o mundo continue fudido para que nosso disco continue relevante", brinca Armstrong.


Fonte desta matéria (em inglês): XFM

Courtney Love: procurando ajuda para Kurt no budismo




Courtney Love revelou que ela passou a ser budista para ajudar a curar a si mesma e os problemas de drogas de Kurt Cobain.

"Eu comecei a praticar mantras [espécie de canto espiritual] quando eu estava vivendo no Hollywood Boulevard, trabalhando como stripper", disse ela ao The Guardian. "Dentro de seis meses, eu consegui o meu primeiro milhão de dólares e eu não tinha mais que tirar a roupa para os homens. Então eu conheci Kurt e continuamos praticando mantras, mas usamos uma grande quantidade de drogas juntos".

Perguntada se os mantras o ajudaram, ela respondeu: "Ajudaram. Algumas vezes os problemas do estômago dele iam embora. Ele estava realmente mergulhado nisso. Mas ele também tinha a sua vida de drogas. Ele buscava o esquecimento total. Eu nunca quis aquilo".

"Eu era o tipo de viciada em drogas que apenas queria estar confortável. Escapar nos momentos de tristeza. Aquilo não era pra mim. Kurt ia em frente até cair. Então ele morreu. Aquilo não foi bom".

Fonte desta matéria (em inglês): XFM

Kiss: assista a uma versão de "I Love It Loud" na TV sueca




Uma competição musical na TV sueca apresentou uma versão da música "I Love It Loud" do Kiss. A apresentação aconteceu no último fim de semana.



Fonte desta matéria: Kiss News USA

Oasis: "as bandas novas são uma merda pra mim", diz Liam




Liam Gallagher mais uma vez abriu sua boca para detonar bandas novas. Perguntado pelo site Live4ever.co.uk sobre novas músicas, o cantor falou:

"Olha, eu não me inspiro em nenhuma dessas novas bandas, certo? Todas são uma merda para mim. Eu não vou perder tempo assistindo algumas bandas pequenas e estúpidas, que não parecem boas, que não tem qualquer melodia, e que desejam uma carreira fora da música. Eu não estou nesta vida por uma carreira, eu estou aqui para tocar as pessoas".


Fonte desta matéria (em inglês): XFM

Sexo: livro relata dicas de "estrelas do Rock"




“Dicas de Sexo das Estrelas do Rock: Em suas próprias palavras sem censura” (tradução livre), o livro de Paul Miles que está por vir, será publicado pela Omnibus Press em 2010.

O título foi feito para ser o primeiro livro inteiramente de frases introspectivas sobre o tópico sexo por parte de rockstars a ser publicado.

“Dicas de Sexo das Estrelas do Rock: Em suas próprias palavras sem censura” surgiu do primeiro estudo extenso no mundo sobre as estrelas do Rock em referência a sexo, onde artistas que ganharam Grammys, encabeçaram listas da Billboard e receberam vários discos de platina, candidamente dividiram seus instintos, estímulos e experiências sexuais.


As seguintes estrelas do Rock tiveram colhões o bastante para serem entrevistadas e irem até o fim no “Dicas de Sexo das Estrelas do Rock”:

* Acey Slade (MURDERDOLLS, DOPE)
* Adde (HARDCORE SUPERSTAR)
* Allison Robertson (THE DONNAS)
* Andrew W.K.
* Blasko (OZZY OSBOURNE, ROB ZOMBIE)
* Brent Muscat (FASTER PUSSYCAT)
* Bruce Kulick (KISS)
* Chip Z'Nuff (ENUFF Z'NUFF)
* Courtney Taylor-Taylor (THE DANDY WARHOLS)
* Danko Jones
* Doug Robb (HOOBASTANK)
* Evan Seinfeld (BIOHAZARD)
* Ginger (THE WILDHEARTS)
* Handsome Dick Manitoba (THE DICTATORS, MC5)
* James Kottak (SCORPIONS, KINGDOM COME)
* Jesse Hughes (EAGLES OF DEATH METAL)
* Jimmy Ashhurst (BUCKCHERRY)
* Joel O'Keeffe (AIRBOURNE)
* Lemmy (MOTÖRHEAD)
* Nicke Borg (BACKYARD BABIES)
* Rob Patterson (KORN, OTEP)
* Toby Rand (JUKE KARTEL)
* Vazquez (DAMONE)

Por décadas eles detiveram o poder de atrair as supermodelos mais gostosas, coelhinhas e diversos animais de estimação. Eles tiveram legiões de groupies esperando por eles a cada parada da turnê. Eles viram o sexo em todas suas formas mais bizarras, por todo o mundo – e agora eles deixam para você toda a ação borbulhante.

“Dicas de Sexo das Estrelas do Rock” é o primeiro estudo extenso sobre astros do Rock concernente a sexo no mundo, no qual muitos dos roqueiros mais celebrados da música dividem seus 'sims' e 'nãos' em uma longa lista de tópicos de sexo. Eles fornecem a você abundantes dicas sem censura sob medida e pontos erógenos sob todos aspectos do sexo – do namoro ao divórcio.

Algumas idéias são práticas e surpreendentes, outras são naturalmente selvagens e malucas, como seus milhões de fãs podiam esperar. Essas estrelas do Rock internacionais levam você a fundo eu seu mundo desinibido de sexo, drogas e rock’n’roll enquanto eles passam a limpo seus segredinhos sujos pela primeira vez. Suas próprias fantasias carnais podem tomar vida quando você se pegar colocando em prática as idéias atrevidas desse livro e dicas super quentes, tudo com a audácia dos próprios astros do rock. Depois não diga que não foi avisado!

Excitante, estranhamente informativo e meticulosamente divertido, “Dicas de Sexo das Estrelas do Rock” lhe fornece jogadas excitantes de abalar as estruturas e fazer a terra tremer no que é provavelmente a versão mais politicamente incorreta que o mundo já encontrou sobre as abelhinhas e as flores.

Discos Marcantes de Otis Redding






Otis Blue: Otis Redding Sings Soul

Ano:1966

Lista de faixas

1 Ole Man Trouble 2:40
2 Respect (Alternate) 1:49
3 A Change Is Gonna Come 4:15
4 Down in The Valley 2:59
5 I've Been Loving You Too Long 3:13
6 Shake 3:12
7 My Girl 2:54
8 Wonderful World 3:08
9 Rock Me Baby 3:29
10 Satisfaction Faixa preferida 2:46
11 You Don't Miss Your Water 2:46

Otis Redding




Otis Redding (9 de setembro de 1941 - 10 de dezembro de 1967) foi um influente cantor estadunidense de soul, conhecido por seu estilo passional e pelo sucesso póstumo "(Sittin' On) the Dock of the Bay".

Nascido em Macon, Geórgia, ele começou a trabalhar na indústria musical no começo dos anos 60, gravando "These Arms of Mine", que se tornou um hit. Em seguida vieram "Mr. Pitiful", "I Can't Turn You Loose", "(I Can Get No) Satisfaction" e "Respect".

Redding compunha a maioria de suas músicas, prática não muito comum na época, às vezes em parceria com Steve Cropper (do grupo Booker T. & the MG's). Em julho de 1967 ele se apresentou no influente Festival Pop de Monterey.

"(Sittin' On) the Dock of the Bay" tornou-se famosa um ano depois da morte de Redding em um acidente de avião em Wisconsin, juntamente com sua banda de apoio The Bar-Keys.

Informação geral

Nome completo:Otis Ray Redding, Jr.
Data de nascimento:9 de Setembro de 1941
Origem:Dawson, Georgia
País: Estados Unidos
Data de morte: 10 de Dezembro de 1967 (26 anos) Madison, Wisconsin
Gêneros:Soul, Southern Soul, Soul Blues
Instrumentos:Vocal
Gravadoras:Stax Records, Volt, Atco, Rhino, Sundazed
Página oficial: http://www.otisredding.com/

Discografia

* 1964 - Pain in My Heart
* 1965 - The Great Otis Redding Sings Soul Ballads
* 1966 - The Soul Album Buy Now!
* 1966 - Complete & Unbelievable: The Otis
* 1966 - Otis Blue: Otis Redding Sings Soul
* 1966 - Remembering
* 1967 - King & Queen
* 1967 - Live in Europe
* 1968 - (Sittin' On) the Dock of the Bay
* 1968 - The Immortal Otis Redding
* 1968 - In Person at the Whisky a Go Go
* 1969 - Love Man
* 1970 - Tell the Truth
* 1992 - Remember Me
* 1993 - Good to Me: Live at the Whiskey a Go Go, Vol. 2

Hoje na história do Rock no mundo - 31/03




Três mosqueteiros do rock saem em turnê


[31/03/1957] Há 53 anos

Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins abrem turnê pelo sul dos Estados Unidos, ao lado de Obie Wheeler e Glen Douglas, em Little Rock, no Arkansas.


Chuck Berry lança compacto imortal


[31/03/1958] Há 52 anos

Chuck Berry lança a imortal canção "Johnnie B. Goode".


Angus Young vem ao mundo


[31/03/1959] Há 51 anos

Nasce o guitarrista e show-man do AC/DC, Angus Young.


Jimi Hendrix queima guitarra pela primeira vez


[31/03/1967] Há 43 anos

Jimi Hendrix incendeia uma guitarra pela primeira vez diante da platéia durante um show em Londres.


Fãs de Bruce Springsteen vêem dobrado


[31/03/1992] Há 18 anos

Bruce Springsteen coloca dois discos para vender ao mesmo tempo: "Human Touch" e "Lucky Town".



Santana no topo outra vez


[31/03/2000] Há 10 anos

"Maria Maria", de Santana, se torna o segundo do disco "Supernatural" a chegar ao número um da parada norte-americana.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 31/03




- 1962: Nasceu, em São Paulo, Ronaldo dos Passos, guitarrista do Inocentes. Ronaldo também participou das bandas Ecos (1979) e Neuróticos (1982).

- 1971: Nasceu Antônio Júlio Nastácia, guitarrista da banda Tianastácia.

- 1987: Lobão, pela quarta vez, foi preso em flagrante por porte de haxixe e maconha no Hotel Praia Ipanema (RJ).



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30 de março de 2010

Leningrad Cowboys - Meet Moses






Direção: Aki Kaurismäki
Ano:1994
Duração: 89 Minutos

Depois de anos tentando a sorte no México, os membros de uma pior banda de rock n roll resolvem voltar para casa, numa pequena cidade na Sibéria. Eles são levados pelo produtor da banda, Vladimir, que se autodenomina Moisés. Os viajantes começam a desconfiar de Moisés. Eles sofrem continuamente de falta de dinheiro. As coisas pioram quando passam a ser perseguidos por um membro da agência americana de inteligência, que está a procura do nariz perdido da estátua da Liberdade. Continuação de Os Cowboys de Leningrado Vão a América, de 1989.

Ozzy Osbourne: Príncipe das Trevas define título de álbum




De acordo com o USA Today, a música "Let Me Hear You Scream", do novo álbum de Ozzy Osbourne, "Scream" terá sua estreia em um episódio de CSI: Nova Iorque, que irá ao ar na CBS no dia 14 de abril.

O novo álbum de Ozzy, o décimo de sua carreira, originalmente seria intitulado "Soul Sucka", mas teve seu título mudado depois de reclamações dos fãs. O Príncipe das Trevas comentou sobre a mudança à Rolling Stone: "Quando nós colocamos isso na internet ninguém da minha base de fãs gostou do título. Eles estavam tipo: 'Não posso me imaginar andando pela minha casa com as palavras 'Soul Sucka' na minha camiseta'. Então eu tipo... 'Foda-se, tenho que arrumar algo diferente!'"

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Ozzy Osbourne: Sharon não chorou pela morte do pai




Sharon, esposa de Ozzy Osbourne, acha impossível lamentar a morte de seu pai, ocorrida em 2007, pois eles tiveram uma relação turbulenta durante décadas.

Ela teve uma relação conturbada com o pai, Don Arden, que anteriormente agenciou a banda Black Sabbath quando OZZY era vocalista, e ela cortou relações com ele após o mesmo demitir o cantor da banda, em 1979.

Sharon não falou com seu pai durante 20 anos e se recusou a deixá-lo conhecer seus netos - Aimee, Kelly e Jack - por mais de duas décadas.

O par começou a reparar seu relacionamento em 2001, mas em 2004 ele foi diagnosticado com a doença de Alzheimer, e morreu 3 anos depois.

Osbourne achou impossível chorar após a tragédia - mas estava grata por ter retomado seu relacionamento antes de Arden morrer.

Ela disse, "Eu acredito que eu fiz o correto com ele no final. Ele realmente me deu muitas coisas. Me deu uma ótima educação e toda ética que tenho no trabalho hoje."

"Quando ele morreu, eu enviei seu corpo para ser sepultado no Reino Unido e então me sentei junto a ele no necrotério... mas não chorei - eu simplesmente não conseguia, pois já tinha chorado por anos e anos".

Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Lemmy: falando sobre sua vida como roadie de Jimi Hendrix




Steve Appleford, da RollingStone.com, reporta: antes dele se tornar o legendário vocalista/baixista do MOTÖRHEAD, Lemmy Kilmister passou um tempo como roadie para o Jimi Hendrix no final dos anos 60, preparando as guitarras para suas explosivas performances – e catando os caquinhos das caixas destruídas após os shows. Em homenagem a nossa última edição fazendo uma crônica sobre os últimos dias e gravações perdidas de Hendrix, nos encontramos com Kilmister na SXSW, onde ele estava promovendo o documentário “Lemmy”, para um olhar no passado na época em que ele esteve com a lenda da guitarra.

Eu estava dormindo no chão da casa de Neville Chester [Roadie do Jimi Hendrix] – ele dividia um flat com Noel Redding, então sempre que eles precisavam de um par extra de mãos eu estava lá. Eu não consegui o serviço por ter talento ou qualquer coisa assim. Mas eu vi muito o Jimi tocar. Duas vezes por noite por uns três meses. Eu o vi tocar nos backstages também. Ele tinha uma guitarra Epiphone velha – era uma doze cordas encordoada como uma seis cordas – e ele costumava ficar de pé numa cadeira no backstage e tocá-la. Por que ele ficava em pé na cadeira, eu não sei.

Veja no link abaixo um vídeo com o depoimento de Lemmy.

Fonte desta matéria (em inglês): Rolling Stone

Stone Temple Pilots: vídeo de vocalista caindo do palco




Um vídeo de baixa qualidade filmado por um fã, que mostra o vocalista do STONE TEMPLE PILOTS, Scott Weiland, aparentemente perdendo o equilíbrio e caindo do palco durante a performance da banda no Tyson Events Center, em Sioux City, Iowa, no dia 24 de março, pode ser visto abaixo.

De acordo com o Blabbermouth, a apresentação de dois dias depois, no Eagles Ballroom, em Milwaukee, Wisconsin, também teve contratempos, e diversos fãs informaram que Weiland esqueceu as letras de algumas canções e pareceu completamente perdido durante "Dead and Bloated", o que teria levado o resto da banda a abandonar o palco e encurtar o set list.




Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Ronnie Wood: bebedeira e murro da namorada brasileira




O novo relacionamento do roqueiro Ronnie Wood está passando por problemas – foi reportado que ele foi atacado por uma nova namorada, brasileira, depois de cair na bebedeira.

O guitarrista dos Rolling Stones deixou sua esposa Jo em 2008 após 23 anos, depois de engatar um romance com a garçonete russa Ekaterina Ivanova.

Ele se mudou da residência da família para formar um lar com Ekaterina, mas o relacionamento terminou depois dele ter sido advertido pela polícia por agredir a moça de 21 anos em uma rua em Surrey, Inglaterra, em dezembro (de 2009).

Wood rapidamente teria começado um relacionamento com uma brasileira no início desse ano, mas seus hábitos de bebedeiras excessivas vêm causando atrito entre o casal.

De acordo com o jornal britânico The Sun, a namorada de Wood, de trinta anos, esmurrou o Rolling Stone depois de pegá-lo bebendo excessivamente, e deixou o roqueiro com um olho roxo e um lábio ensanguentado em seguida de uma discussão na casa dele em Surrey na quarta-feira (24 de março de 2010).

Uma fonte disse à publicação "Ela vem mantendo ele longe das garrafas. Ela o pegou na quarta-feira tomando um drink e a discussão cresceu rapidamente. Ele estava chamando-a de todas espécies de nomes por criticar sua bebedeira e ela explodiu. Ele irritou a mulher errada."

Repórteres do jornal alegam que Wood ligou para sua ex-esposa, Jo, logo após a briga, mas ela não foi condescendente.

Um informante acrescentou, "Ela (Jo) está cansada das tolices dele e disse a ele pra tomar um jeito. Ele é um velho triste".

Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

Glenn Hughes: planejando chocar os fãs com autobiografia




GLENN HUGHES pretende chocar os fãs com histórias sobre libertinagem e uso de drogas em sua nova autobiografia.

O lendário cantor e baixista se uniu ao escritor Joel McIver para escrever ‘The Life, Near Death, And Rebirth Of A Rock Star: Deep Purple And Beyond’ (Vida, quase morte e renascimento de uma estrela do Rock: Deep Purple e mais além).

Lars Ulrich, do Metallica, fará a introdução do livro, que terá fotos raras. E o próprio Hughes admite que nem ele mesmo pode acreditar que ainda está vivo depois de tudo que viveu: “Você nunca leu algo desse tipo... da minha infância via minha carreira no Trapeze e Deep Purple até meu vício e recuperação”.

“Estou agora no topo do mundo como artista solo e mesmo depois de tantos anos de sobriedade, dificilmente posso acreditar que sobrevivi. Gastei milhões de dólares em cocaína e quando você ler esse livro, não vai acreditar também.”

O volume também terá participações de famosos parceiros de Hughes como David Coverdale, Tony Iommi e o designer John Varvatos.

O lançamento do livro é aguardado para ainda esse ano. A edição limitada de 'The Life, Near Death, and Rebirth of a Rock Star: Deep Purple and Beyond' irá incluir um EP com três novas gravações:

- What Is A Woman's Role? (Trapeze, escrita por Hughes)
- Holy Man (Deep Purple, escrita por Hughes, David Coverdale e Jon Lord)
- Dying To Live (faixa inédita não-lançada de Glenn Hughes; “vibey” e “bluesy” escrita por Hughes, em versão acústica).


Fonte desta matéria (em inglês): Sleaze Roxx

Chickenfoot: segundo álbum será gravado em breve




Aguarde música nova do CHICKENFOOT em breve. O cantor Sammy Hagar comentou que a banda está indo ao estúdio mês que vem para começar a gravação de um segundo álbum. O rocker diz que eles não querem apressar a gravação, mas já vão iniciá-la.

Enquanto isso, ele e o guitarrista Joe Satriani estão “sempre escrevendo.” Hagar também está evitando uma turnê solo no caso do Chickenfoot novo sair este outono, pois assim não estará desgastado.

Fonte desta matéria (em inglês): We Will Rock You

Them Crooked Vultures: banda está pensando em DVD?




Será que um DVD do THEM CROOKED VULTURES está a caminho? Possivelmente!

O grupo postou um novo vídeo chamado “How The Band Started” ("Como a Banda Começou") no seu canal official no YouTube e usou a frase “DVD Footage” (material de DVD) para descrever o clipe.


Acesse YouTube.com/User/ThemCrookedVultures e confira.

Fonte desta matéria (em inglês): We Will Rock You

Hoje na história do Rock no mundo - 30/03




Nasce Eric Clapton


[30/03/1945] Há 65 anos

Eric Clapton, um dos maiores guitarristas de todos os tempos, nasce.



Nasce Tracy Chapman


[30/03/1964] Há 46 anos

Nasce a cantora e compositora Tracy Chapman.


Yardbirds gravam disco ao vivo


[30/03/1968] Há 42 anos

Os Yardbirds fazem e gravam o show que iria se tornar o disco "Live Yardbirds", no Anderson Theater.


Sex Pistols estréiam no palco e quase ninguém vê


[30/03/1976] Há 34 anos

Os Sex Pistols fazem o primeiro show de sua carreira, para apenas 50 pessoas, no 100 club, de Londres. Em junho, eles seriam a atração semanal da casa.



Integrantes do Clash são presos por matar pombos

[30/03/1978] Há 32 anos

Paul Simonon e Topper Headon, respectivamente baixista e baterista do Clash, são presos em Londres, por atirar em pombos do telhado da sala de ensaios da banda.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 30/03




- 1948: Nasceu, no Rio de Janeiro (RJ), Sílvia Lília Barrie Knapp, a Lílian da dupla da Jovem Guarda Leno e Líllian.

- 1961: Nasceu Felipe de Nóbrega Ribeiro, o Bi Ribeiro, baixista e fundador do Paralamas do Sucesso. Hoje Bi também comanda a excelente Reggae B, banda de, claro, reggae, formada só por feras (http://www.reggaeb.com.br/). Grande Bi! Pra mim, um dos melhores de sua geração.

- 1994: O Nenhum de Nós fez um show acústico no Teatro São Pedro, posteriormente lançado em disco. Os destaques são “Diga a Ela” e “Eu Caminhava”.


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29 de março de 2010

Sexo, Rock & Confusão - Empire Records





Ano:1995
Direção: Allan Moyle
Duração: 90 Minutos


Empire Records é uma pequena loja de discos que corre o risco de ser comprada por uma grande rede de lojas, o que roubaria seu charme. Para ajudar o dono do lugar, os empregados precisam achar um jeito de conseguir dinheiro. Ao mesmo tempo, cada um quer resolver seus problemas: Corey quer deixar de ser a menina certinha e virgem, Gina quer namorar mais um pouco, A.J. quer se declarar a Corey, Mark e sua banda querem aprender a tocar algo que preste, a rebelde Debra raspou o cabelo, e um garoto de 15 anos pretende assaltar a loja. Ao longo do dia, segredos são revelados, amizades postas à prova, erros perdoados. E a música segue rolando.

Bruce Dickinson: anúncio do "Bruce Air" para agosto






02 de agosto de 2008 poderia ser apenas mais um dia na vida de Pedro Soriano Alves, um então adolescente de apenas 15 anos. Mas, ao embarcar para a Inglaterra, acompanhado de sua mãe, mal sabia ele que sua vida estaria para se transformar para sempre. Ao retornar ao Brasil, 8 dias mais tarde, Padro havia se transformado completamente. Eu disse Padro? Sim, Padro! Experimente chama-lo de Pedro agora. Ele xinga! E explica: “se Rod Smallwood me chamou de Padro, então meu nome é Padro”.

O objetivo da viagem não era nada modesto. Padro iria participar do Bruce air, um evento realizado eventualmente pelo capitão e vocalista do Iron Maiden, BRUCE DICKINSON. Bastou pagar uma taxa, ir para a Inglaterra, e ficar dois dias voando no Ed Force One, a aeronave oficial do Iron Maiden, sob o comando de Bruce, e com a companhia de Rod. Nesta ocasião, Padro não conheceu os outros membros da banda pessoalmente, mas assistiu a dois shows do Iron Maiden, em Varsóvia e Praga, no lugar mais próximo possível do palco. Sem dúvida, um privilégio para poucos.

Agora, dois anos depois, Bruce anuncia a realização de mais um Bruce Air, desta vez como parte da turnê do novo álbum da banda, ainda não lançado, "The Final Frontier". O vôo partirá do aeroporto de Gatwick na manhã de 17 de agosto e seguirá direto para o aeroporto de Trieste. Todos os passageiros têm direito a uma noite em um hotel 3 estrelas próximo a Udine. Após fazerem o check-in haverá um intervalo para alimentação, e todos seguirão para a histórica Villa Manin, para acompanhar o show. Após o show, todos retornarão ao hotel. No dia seguinte, o café da manhã já está incluso. Após o almoço, todos retornarão ao aeroporto para o vôo de volta ao aeroporto de Gatwick, onde chegarão no meio da tarde.

O preço? £429 + £30 de taxa de embarque. Isto inclui:

1) Vôo no Ed Force One, pilotado pelo capitão BRUCE DICKINSON;

2) Uma noite em um hotel 3 estrelas em uma área próximo de Udine (preço com base em quarto duplo. Para quarto individual é necessário adicionar mais £25). Também há opção de ficar em um hotel 4 estrelas por £20 adicionais (Para quarto individual é necessário adicionar mais £35);

3) Café da manhã incluso em ambos os hotéis;

4) Transferência do aeroporto para o hotel, do hotel para o show, do show para o hotel, do hotel para o aeroporto;

5) Ingresso do show com direito ao “First To The Barrier” a localização mais privilegiada possível para assistir o evento;

6) Mochila com lembrancinhas relacionadas ao evento.

Padro, mais uma vez, estará lá. Também já está confirmada a presença de pelo menos mais 6 brasileiros, incluindo Iron Mother, nome pelo qual a mãe do Padro foi carinhosamente chamada pelo Rod Smallwood. Para conhecer melhor a aventura de Padro, bem como conferir as fotos de como é um Bruce Air, basta adiciona-lo no Orkut.


Fonte desta matéria: bruceair666.com

Muse: "é difícil fumar na Inglaterra", diz Chris



A banda britânica MUSE, que lançou em 2009 seu quinto álbum de estúdio, "The Resistance", disse em entrevista por telefone à reportagem do Jornal Cruzeiro do Sul que pretende fazer um show no Brasil, mas que só acontecerá em agosto de 2011. "Nossa turnê internacional é extensa, mas pode ser que consigamos ir ao Brasil no final deste ano. A América do Sul é um ótimo lugar", disse o baixista Christopher Wolstenholme, o Chris.

O grupo ganhou o status de queridinho dos fãs de "Crepúsculo", após a autora Stephanie Meyer declarar-se fã e agradecer à banda num dos seus livros. Ela disse que as músicas do MUSE serviram de inspiração para escrever a série. "Acho ótimo saber que influenciamos a Stephanie. É legal essa interação com diferentes meios e mídias. Ela é uma escritora que se inspira em música", disse Chris. "São diferentes formas de arte, uma complementando a outra. Não é comum um escritor usar música como inspiração. Acho que tivemos sorte."

Chris também falou sobre o tabaco. Ele, que já foi viciado, largou o cigarro quando as proibições ficaram mais severas. "Parei porque é difícil fumar na Inglaterra. Não se pode fumar em lugar fechado. Mas acho legal as pessoas pararem de fumar", diz. Outro tema caro à banda são seus shows. Suas apresentações ao vivo costumam ser elogiadas. "O que faz um show ser bom é pensar na platéia. Temos de agradá-la. Mas o importante é você ter bons amigos ao seu lado. Se não tiver boa energia, não dá. E eu toco com os melhores."

Mais informações: Jornal Cruzeiro do Sul

Robert Plant: ressuscitando a Band Of Joy para álbum e tour




Nosso camarada Robert Plant, segundo esta fonte, está mexendo em algumas raízes por aí...

A “The Band Of Joy“, banda de Birmingham, Inglaterra, teve diversos line-ups nos anos 60, contando inclusive com o mestre John Bonham assumindo as baquetas. A última formação da banda, em 1968, contou com o seguinte line-up: Robert Plant, John Bonham, John Hill e Mick Strode.

Palavras de Plant: “Está sendo muito divertido trabalhar nestas novas canções... e eu estou aproveitando toda esta criatividade e vitalidade. É uma impressionante mudança de direção para todos nós e, como um grupo, parece que todos desenvolvemos uma nova musicalidade.”

A ideia é ter o disco para o final do verão / começo do outono.

Abaixo as primeiras datas para a turnê da “The Band Of Joy”:

* Julho 13 – Memphis, TN – The Orpheum Theater
* Julho 15 – Little Rock, AR – Robinson Center Music Hall
* Julho 16 – Tulsa, OK – Brady Theater
* Julho 18 – Albuquerque, NM – Sandia Casino Amphitheater
* Julho 20 – Phoenix, AZ – Dodge Theater
* Julho 21 – Tucson, AZ – Anselmo Valencia Amphitheater
* Julho 23 – Dallas, TX – Meyerson Symphony Hall
* Julho 24 – Houston, TX – Cynthia Woods Mitchell Pavilion
* Julho 26 – Austin, TX – Stubbs Waller Creek Amphitheater
* Julho 28 – Mobile, AL – The Saenger Theatre
* Julho 30 – Clearwater, FL – Ruth Eckerd Hall
* Julho 31 – Miami, FL – Bayfront Park Amphitheater

Curta abaixo a “I Gotta Find My Baby”, de 1968:


Será que essa é uma forma que Plant achou em sua vida para continuar fazendo música sem o fantasma do Led e do Page, já que eles continuam sendo convidados (e negando) convites para tocar em grandes festivais juntos? (veja link mais abaixo).

Mais informações: Minuto HM

Slash: "Algumas vezes pensei em ligar para Axl!"




A edição de abril de 2010 da revista portuguesa "Blitz" traz Jimi Hendrix, Slash, Jimmy Page, Jack White e Legendary Tiger Man em destaque.



Um dos guitarristas rock mais adulados de sempre, Slash lança este ano um disco solo com convidados como Ozzy Osbourne, Iggy Pop e Fergie (dos Black Eyed Peas). Em entrevista a Steven Rosen, o homem da cartola fala sobre Axl Rose e Michael Jackson:

"Passou-me pela cabeça algumas vezes [ligar para Axl], mesmo que pensasse que nunca viria a acontecer. Outra hipótese foi o Michael Jackson. Não sabia se ele aceitaria, porque lidar com o Michael era muito complicado. Por isso nunca me detive nessa ideia. Estava em estúdio quando recebi um telefonema avisando que ele estava no hospital. Ainda nem tinha morrido. Telefonaram-me para dizer isso e depois a imprensa toda começou a me telefonar, antes sequer de eu saber, para ver se eu tinha algo para dizer. Consigo perceber o que se passou, e a pressão sob a qual ele se encontrava, e as merdas todas que o fizeram passar durante muito tempo", disse Slash.

Fonte desta matéria: blitz.aeiou.pt

Hoje na história do Rock Brasileiro - 29/03




- 1965: Nasceu, em Santos (SP), Taciana Rocha de Barros, a Taciana Barros ex-vocalista e tecladista da Gang 90 & Absurdettes. Além da Gang 90, Taciana formou, no final dos 80 e início dos 90, a banda Solano Star com Edgard Scandurra, com quem foi casada; lançou o disco solo Janela dos Sonhos (1995, primeira produção de Suba no Brasil), também tocou com Ciro Pessoa (ex-Titãs) no CPSP e recentemente lançou álbum com o projeto Pequeno Cidadão.

- 2000: João Gordo, vocalista do Ratos de Porão e apresentador de TV, foi internado na UTI do Hopital Sírio Libanes (SP), onde permaneceu por uns dias, por insuficiência respiratória. João estava em casa quando se sentiu mal.








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Hoje na história do Rock no mundo - 29/03




Nasce Perry Farrel

[29/03/1969] Há 41 anos

Nasce Perry Farrel, vocalista do Jane's Addiction e do Porno For Pyros.



Led Zeppelin entra para história outra vez

[29/03/1975] Há 35 anos

Pela primeira vez na história da música pop, uma banda coloca todos os seus discos ao mesmo tempo na parada norte-americana. Além de "Physical Graffiti", que estava no número 1, o Led também emplacou com "Led Zeppelin IV", em 83º, "Houses of the Holy" em 92º, "Led Zeppelin II" em 104º, "Led Zeppelin" em 116º e "Led Zeppelin III" em 124º.



Abba ganha disco de ouro

[29/03/1977] Há 33 anos

O grupo sueco Abba ganha disco de ouro pelo single de "Dancing Queen".



David Bowie estréia rádio na web

[29/03/1999] Há 11 anos

A David Bowie Radio Network faz sua estréia na internet através da Rolling Stone Radio. Nela, Bowie pessoalmente apresenta e introduz suas músicas preferidas.

28 de março de 2010

The Rolling Stones - Rock And Roll Circus






Ano:1996


Rock and Roll Circus foi originalmente produzido para a televisão, em dezembro de 1968. Na ocasião, os Rolling Stones trabalhavam na campanha de divulgação do disco Beggars Banquet. O diretor do filme foi Michael Lindsay-Hogg, que ficou famoso anos depois, ao dirigir Let It Be, dos Beatles. Rock and Roll Circus conseguiu juntar um verdadeiro “dream team” do rock. O material engloba duas apresentações em um palco de circo. Entre outros artistas, participaram The Who, Jethro Tull, Eric Clapton, John Lennon e, pasme, Tony Iommi, guitarrista do Black Sabbath. Ele participou como membro do Jethro Tull. O projeto marcou também a última aparição pública do guitarrista Brian Jones junto com seus colegas de banda. Apesar de tudo, os integrantes dos Rolling Stones não ficaram muito animados com o resultado final. Na época, decidiram engavetar o projeto. Rock and Roll Circus só chegou ao mercado em 1996, quando foi lançado em filme e CD.

Discos Marcantes de Caetano Veloso IV





Noites do Norte

Lançado em 2000
Gênero(s) MPB; rock
Gravadora(s) Universal
Produção Caetano Veloso; Jacques Morelenbaum

Noites do Norte é um álbum de estúdio de Caetano Veloso lançado em 2000 . A maioria das canções se dirigem a cultura da regiões norte e nordeste do Brasil. Caetano adapta a canção "Noite do Norte" pelo um poema de Joaquim Nabuco; também homenagea Raul Seixas na faixa "Rock'n'Raul", a homenagem é movida pelo tema do álbum, já que Raul era baiano.


Faixas

1. Zera a reza (Caetano Veloso)
2. Noites do norte (Caetano Veloso sobre texto de Joaquim Nabuco)
3. 13 de maio (Caetano Veloso)
4. Zumbi (Jorge Ben)
5. Rock 'n' Raul (Caetano Veloso)
6. Michelangelo Antonioni (Caetano Veloso)
7. Cantiga de boi (Caetano Veloso)
8. Cobra coral (Caetano Veloso sobre texto de Waly Salomão)
9. Ia (Caetano Veloso)
10. Meu Rio (Caetano Veloso)
11. Sou seu sabiá (Caetano Veloso)
12. Tempestades solares (Caetano Veloso)

Discos Marcantes de Caetano Veloso III





Livro (álbum)

Livro é um álbum de estúdio do cantor, músico e compositor baiano Caetano Veloso, lançado em 1997. Neste álbum o próprio Caetano afirma haver contrapontos, divergências e semelhanças entre sua carreira e a de Chico Buarque, o título do álbum refere-se ao livro em que Caetano escreve enquanto produzia seu álbum. Entre os destaques do disco estão: "Não enche" (homenagem a "Se manda" de Jorge Ben Jor); "Pra ninguém" (contraponto de "Paratodos" de Chico Buarque), "Você é minha" e "Minha voz, Minha vida".

Faixas

1. Os passistas
2. Livros
3. Onde o Rio é mais baiano
4. Manhatã
5. Doideca
6. Você é minha
7. Um tom
8. How beautiful cold a being be
9. O Navio negreiro (excerto)
10. Não enche
11. Minha voz, minha vida
12. Alexandre
13. Na baixa do sapateiro
14. Pra ninguém

Discos Marcantes de Caetano Veloso II






Transa

Lançado em 1972
Gravado em 1972
Gênero(s) MPB
Gravadora(s) Polygram

Obra

Exilado em Londres desde 1969, Caetano Veloso obteve permissão para ficar um mês no Brasil em janeiro de 1971 para assistir à missa comemorativa dos 40 anos de casamento de seus pais. No Rio de Janeiro, o cantor foi interrogado por militares que pediram para que fizesse uma canção elogiando a rodovia Transamazônica - na época em construção. Caetano não aceitou a "proposta", mas de volta a Londres, gravou no final do ano o LP com o nome de "Transa", lançado em território brasileiro em janeiro de 1972, quando o cantor voltou definitivamente ao país.

Sobre o álbum, Caetano declarou em uma entrevista ao Jornal do Brasil: "Chamei os amigos para gravar em Londres. Os arranjos são de Jards Macalé, Tutti Moreno, Moacyr Albuquerque e Áureo de Sousa. Não saíram na ficha técnica e eu tive a maior briga com meu amigo que fez a capa. Como é que bota essa bobagem de dobra e desdobra, parece que vai fazer um abajur com a capa, e não bota a ficha técnica? Era importantíssimo. Era um trabalho orgânico, espontâneo, e meu primeiro disco de grupo, gravado quase como um show ao vivo".

Na mesma entrevista: "Foi Transa que que me deu coragem de fazer os trabalhos com A Outra Banda da Terra. Tem a Nine out of Ten, a minha melhor música em inglês. É histórica. É a primeira vez que uma música brasileira toca alguns compassos de reggae, uma vinheta no começo e no fim. Muito antes de John Lennon, de Mick Jagger e até de Paul McCartney. Eu e o Péricles Cavalcanti descobrimos o reggae em Portobelo Road e me encantou logo. Bob Marley e The Wailers foram a melhor coisa dos anos 70. Gosto do disco todo. Como gravação, a melhor é Triste Bahia. Tem o Mora na Filosofia, que é um grande samba, uma grande letra e o Monsueto é um gênio. Me orgulho imensamente deste som que a gente tirou em grupo".

Esse álbum foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o oitavo melhor disco brasileiro de todos os tempos.

Faixas

1. "You Don't Know Me" (Caetano Veloso) – 3:49
2. "Nine Out of Ten" (Caetano Veloso) – 4:57
3. "Triste Bahia" (Gregório de Matos Guerra, Caetano Veloso) – 9:47
4. "It's a Long Way" (Caetano Veloso) – 6:07
5. "Mora na Filosofia" (Monsueto Menezes, Arnaldo Passos) – 6:16
6. "Neolithic Man" (Caetano Veloso) – 4:55
7. "Nostalgia (That's What Rock'n Roll Is All About)" (Caetano Veloso) – 1:22

Discos Marcantes de Caetano Veloso






Caetano Veloso (álbum de 1968)

Lançado em 1968
Gravado em 1967
Gênero(s) MPB
Duração 34:54
Formato LP (1967), CD (1989)
Gravadora(s) Philips
Produção Rogério Duprat

Caetano Veloso é o segundo álbum do cantor Caetano Veloso, sendo seu primeiro álbum solo, gravado em 1967 e lançado em 1968 pela gravadora Phillips. Teve arranjos de Júlio Medaglia, Damiano Cozzella e Sandino Hohagen.

A música Tropicália, primeira faixa deste álbum, daria nome ao próximo álbum lançado por Caetano.


Faixas

"Tropicália"
"Clarice"
"No dia em que eu vim-me embora"
"Alegria, alegria"
"Onde andarás?"
"Anunciação"
"Superbacana"
"Paisagem útil"
"Clara"
"Soy loco por tí, América"
"Ave Maria"
"Eles"

Caetano Veloso






Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro da Purificação, 7 de agosto de 1942) é um músico e escritor brasileiro.

Informação geral

Nome completo: Caetano Emanuel Viana Teles Velloso
Data de nascimento: 7 de agosto de 1942 (67 anos)
Origem: Santo Amaro da Purificação, Bahia
País: Brasil
Gêneros: MPB, Indie Rock
Instrumentos: violão acústico, violão elétrico, voz
Gravadoras: RCA, Universal Music
Página oficial: www.caetanoveloso.com.br

Biografia

Nascido na Bahia, é o quinto dos oito filhos de José Teles Velloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios falecido em 13 de dezembro de 1983 aos 82 anos, e Claudionor Viana Teles Velloso (Dona Canô), nascida em 16 de setembro de 1907.

O nome da irmã foi por ele escolhido inspirado em uma canção famosa da época (18 de junho de 1946) na voz do cantor Nélson Gonçalves, Maria Bethânia, do compositor Capiba. Na infância, foi fortemente influenciado por arte, música, desenho e pintura; as maiores influências musicais desta época foram alguns cantores em voga na época, como "o rei do baião" Luiz Gonzaga, e canções de maior apelo regional, como sambas de roda e pontos de macumba. Em 1956 frequentou o auditório da Rádio Nacional, na capital fluminense, que contava com apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros. Em 1960 mudou-se para Salvador, onde aprendeu a tocar violão. Apresentou-se em bares e casas noturnas de espetáculos. Nesta época, o interesse por música se intensificou. Cedo na carreira retirou um "l" de seu nome, optando por Caetano Veloso.

Trajetória artística

Iniciou a carreira como dançarino de canções de bossa nova, sob influência de João Gilberto, um dos ícones e fundadores do movimento sem terra. Colaborou com os primórdios de um estilo musical que ficou conhecido como MPB (música popular brasileira), deslocando o melodia pop na direção de um ativismo político e de conscientização social. O nome ficou então associado ao movimento hippie do final dos anos 1960 e às canções do movimento da Tropicália. Trabalhou como crítico cinematográfico no jornal Diário de Notícias, dirigido pelo diretor e conterrâneo Glauber Rocha. A obra adquiriu um contorno pesadamente engajado e intelectualista e o artista firmava-se sendo respeitado e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.

Participou na juventude de espetáculos semi-amadores ao lado de Tom Zé, da irmã Maria Bethânia e do parceiro Gilberto Gil, integrando o elenco de Nós por exemplo, Mora na filosofia e Nova bossa velha, velha bossa nova em 1964. O primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça teatral Boca de ouro, do escritor Nelson Rodrigues, do qual Bethânia participou em 1963, e também escreveu a trilha da peça A exceção e a regra, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, dirigido por Álvaro Guimarães, na mesma época em que ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.

Início da carreira musical

Foi lançado no cenário musical nacional com a irmã, dançando em um grupo de forró e gravou uma canção da autoria no primeiro disco, Sol negro, um dueto com Gal Costa, as cantoras que mais gravaram músicas da autoria. Em 1965, lançou o primeiro compacto, com as canções Cavaleiro e Samba em Paz, ambas de sua autoria, pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), participando também do musical Arena canta Bahia (ao lado de Gal, Gil, Bethânia e Tom Zé), dirigido por Augusto Boal e apresentado no TBC (São Paulo). Teve músicas inclusas na trilha do curta-metragem Viramundo, dirigido por Geraldo Sarno.

O primeiro LP gravado, em parceria com Gal Costa, foi Domingo (1967), produzido por Dori Caymmi, foi lançado pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), que lançaria quase todos os discos. Domingo contou com uma sonoridade totalmente bossa-novista, e a ele pertence o primeiro êxito popular da carreira, a canção Coração vagabundo. Mesmo não tendo sido um estrondoso sucesso, garantiu um bom reconhecimento à dupla e foi muito aclamado pelo meio musical da época, como Elis Regina, Wanda Sá, o próprio Dori Caymmi e Edu Lobo, marcando a estreia de ambos nessa gravadora, a convite do então diretor artístico João Araújo. A canção Um dia, no repertório deste, recebeu o prêmio de melhor letra no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record

Tropicalismo

Nesse mesmo ano, a canção Alegria, Alegria, que fez parte do repertório do primeiro LP individual, Caetano Veloso (janeiro de 1968), que trouxe canções como Alegria alegria, No dia em que vim-me embora, a antológica Tropicália, Soy loco por ti América e Superbacana, e também lançada em compacto simples, ao som de guitarras elétricas do grupo argentino Beat Boys, enlouqueceu o terceiro Festival de Música Popular Brasileira (TV Record, outubro de 1967), juntamente com Gilberto Gil, que interpretou Domingo no Parque, classificadas respectivamente em quarto e segundo lugar. Era o início do Tropicalismo, movimento este que representou uma grande efervescência na MPB.

Este marco foi realizado pelo lançamento do álbum Tropicália ou Panis et Circensis (julho de 1968), disco coletivo que contou com as participações de outros nomes consagrados do movimento, como Nara Leão, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Tom Zé, Gil e Gal. Ficou associada a este contexto a canção É Proibido Proibir, da sua autoria (mesmo compacto que incluía a canção Torno a repetir, de domínio público), que ocasionou um dos muitos episódios antológicos da eliminatória do 3º Festival Internacional da Canção (TV Globo), no Teatro da Universidade Católica (São Paulo, 15 de setembro de 1968). Vestido com roupa de plástico, ele lança de improviso um histórico discurso contra a plateia e o júri. "Vocês não estão entendendo nada!", grita. A canção é desclassificada, mas também foi lançada em compacto simples. Em novembro, Gal defende sua canção "Divino maravilhoso", parceria sua com Gil, no mesmo musical onde participou defendendo a canção "Queremos guerra" (de Jorge Benjor). Caetano lançou um compacto duplo que continha a gravação do samba "A voz do morto" que foi censurado, com isso o LP foi recolhido das lojas.

Caetano Veloso e Jorge Mautner foram os primeiros andróginos da Música Popular Brasileira. Em seu primeiro show na volta ao Brasil, em 1972, Caetano encarava o público de brincos de argolas, tamancos, batom e tomara-que-caia. Caetano Veloso é a maior referência para o artista Ney Matogrosso - que mais tarde estrearia no grupo Secos & Molhados.

Ditadura militar

Desde o início da carreira, Veloso sempre demonstrou uma posição política ativa e esquerdista, ganhando por isso a inimizade do regime militar instituído no Brasil em 1964 e cujos governos perduraram até 1985. Por esse motivo, as canções foram frequentemente censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, Veloso e o parceiro Gilberto Gil foram presos, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas.

Ambos foram soltos em 19 de fevereiro de 1969, quarta-feira de cinzas, e seguiram para Salvador, onde tiveram de se manter em regime de confinamento, sem aparecer nem dar declarações em público. Em julho de 1969, após dois shows de despedida no Teatro Castro Alves, nos dias 20 e 21, Caetano e Gil partiram com suas mulheres, respectivamente as irmãs Dedé e Sandra Gadelha, para o exílio na Inglaterra. O espetáculo, precariamente gravado, se transformou no disco Barra 69, de três anos mais tarde.

Antes de partir para o exílio, em abril e maio de 1969, Caetano gravou as bases de voz e violão do próximo disco, Caetano Veloso, que foram mandadas para São Paulo, onde o maestro Rogério Duprat faria os arranjos e dirigiria as gravações do disco, lançado em agosto - um dos únicos que não traz uma foto sua na capa. No repertório, destaque para as canções Atrás do trio elétrico (lançada em novembro em compacto simples com Torno a repetir), Irene feita na cadeia em homenagem à irmã, o grande sucesso Marinheiro só, e regravações de Carolina, de Chico Buarque (regravada muitos anos depois no CD Prenda minha) e o tango argentino Cambalache.

A canção Não identificado, desse mesmo disco, foi lançada em novembro em compacto simples, juntamente com Charles anjo 45, de Jorge Ben, em dueto com o próprio. Além disso, também trabalhou como produtor musical, com João Gilberto (João voz e violão), Jorge Mautner (Antimaldito), Gal Costa (Cantar, cujo espetáculo originado deste também foi dirigido por ele) e a irmã Maria Bethânia (Drama - Anjo Exterminado, com faixa-título da autoria), caracterizando-se também por numerosas canções gravadas por outros intérpretes.

Década de 1970

Em janeiro de 1972, Caetano Veloso retornou definitivamente ao Brasil, após haver visitado o país em agosto de 1971, onde participou de um encontro histórico, ao lado de João Gilberto e Gal Costa, realizado pela extinta TV Tupi. Ao lado deste que fora uma das maiores influências, participou em 1981 do álbum Brasil, do seu mestre João Gilberto. O disco, que contou também com a presença de Gil e Bethânia, foi lançado pela gravadora WEA, paralelamente à estréia da peça O percevejo, do poeta russo Vladimir Maiakóvski, com a participação de Dedé Veloso como atriz, e alguns poemas musicados pelo próprio Caetano. Um deles, O amor, se tornaria sucesso na voz de Gal.

Em 1974 lançou, ao lado de Gil e Gal, o disco Temporada de verão, gravado no Teatro Castro Alves, em Salvador, com destaque para a regravação de Felicidade, de Lupicínio Rodrigues, e as inéditas De noite na cama (que seria regravada posteriormente por Marisa Monte e Erasmo Carlos, novamente obtendo êxito) e O conteúdo, ambas de sua autoria.

A Tropicália seria retomada no álbum Tropicália 2 (1993), que comemorou os vinte e cinco anos do movimento e trinta anos de amizade entre Caetano e Gil, e ainda retomando a parceria entre ambos, contendo algumas doses de experimentalismo (Rap popcreto, Aboio, Dada, As coisas), uma crítica à situação política do país (Haiti - rap social da dupla), uma homenagem ao cinema (o movimento Cinema novo), ao carnaval baiano (Nossa gente - também gravada pela banda Cheiro de amor com sucesso), ao poeta Arnaldo Antunes (As coisas - cuja letra foi musicada de um trecho deste livro homônimo), e ainda ao músico Jimi Hendrix, com Wait until tomorrow. Anteriormente, ambos já haviam lançado um compacto simples com as canções Cada macaco no seu galho (Riachão), também inclusa no repertório deste, e Chiclete com banana (Gordurinha e Almira Castilho).

Em 1973, apresentou-se no evento Phono 73, série de espetáculos promovidos pela gravadora Philips com todo o elenco desta, no Anhembi (São Paulo), onde ele cantou a canção Eu vou tirar você deste lugar, do ícone considerado brega Odair José. Um compacto simples com as musicalizações para Dias dias dias (com citação para Volta, de Lupicínio Rodrigues) e Pulsar (Augusto de Campos) saiu encartado em Caixa preta (Edições Invenção), obra do poeta em parceria com Júlio Plaza; quatro anos depois, também saiu acoplado ao livro Viva vaia (editora Duas Cidades), que seria então publicado por Augusto. Participou de um espetáculo com Gilberto Gil na Nigéria (1977), onde passaram cerca de um mês. Em abril, foi publicado pela editora Pedra q ronca o livro Alegria alegria, com uma série de artigos, manifestos e poemas de Caetano, além de entrevistas com ele, realizada pelo conterrâneo, amigo e poeta Waly Salomão.

Em 1979, apresentou-se em um festival na TV Tupi defendendo a canção Dona culpa ficou solteira, de Jorge Ben, onde foi vaiado e a canção desclassificada.

A década de 1970 foi muito importante para carreira de Caetano, e para toda a MPB. Entre as canções de Caetano mais representativas desse período, estão, entre outras: Louco por você, Cá-já, A Tua presença morena, Épico, It's a long way, Um índio, Oração ao tempo, A little more blue, Nine out of ten, Maria Bethânia, Júlia/ Moreno, Minha Mulher, Tigresa, Cajuína, You don't know me e London London.

Doces Bárbaros

Ao lado dos colegas Gilberto Gil e Gal Costa, lançou o disco Doces Bárbaros, do grupo batizado com o mesmo nome e idealizado pela irmã Maria Bethânia, que era um dos vocais da banda. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disso, curiosamente na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. Ao longo dos anos, o lema Doces Bárbaros foi tema de filme com direção de Jom Tob Azulay, DVD e enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira'em 1994, com a canção Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu (paráfrase do verso de Atrás do trio elétrico, gravada em 1969), puxadores de trio elétrico no carnaval de Salvador, apresentaram-se na praia de Copacabana e numa apresentação para a rainha da Inglaterra. O quarteto Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 1970.

Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry Fields Forever, São João Xangô Menino e O seu Amor, todas gravações raras.

anos 1980

Nos anos 1980, cresceu a popularidade no exterior, principalmente em Israel, Portugal, França e África. Comandou, em 1986, ao lado de outro dos grandes cantores de sua geração, o carioca Chico Buarque, com quem gravou um antológico disco ao vivo em 1972, na apresentação do programa Chico e Caetano (TV Globo). O sucesso deste acabou por originar o álbum Melhores momentos de Chico e Caetano, que contou com a participação especial, dentre outros, de Rita Lee, Jorge Benjor, Astor Piazzolla, Elza Soares, Tom Jobim, Luiz Caldas, o grupo Fundo de Quintal e Paulo Ricardo.

Além deste, neste ano lançou dois discos: Totalmente demais, originado de um espetáculo acústico (outubro de 1985) que fora gravado no hotel carioca Copacabana Palace. Este disco, lançado para o projeto Luz do Solo inclusive, foi o primeiro grande sucesso da carreira, que vendeu cerca de 250 mil cópias e que trouxe regravações de canções que fizeram sucesso na voz de outros cantores, com destaque para a faixa-título, proibida pelo regime militar havia três anos, e ainda Caetano Veloso, também conhecido como Acústico, pelo selo Nonesuch, que trouxe regravações dos antigos sucessos neste formato. Este disco contou com a participação especial de três músicos: Tony Costa (violão), Marcelo Costa e Armando Marçal (percussão). Lançado inicialmente nos EUA, onde foi gravado, foi distribuído no Brasil somente quatro anos depois (outubro de 1990) e obteve boa recepção crítica, originando um espetáculo na casa carioca Canecão, que seria reiniciado em abril de 1991. Nesse mesmo mês, no dia 21, dia de Tiradentes, fez uma apresentação em homenagem ao Dia da Terra, que contou com a participação de cerca de cinquenta mil pessoas, realizado na enseada do Botafogo, no Rio de Janeiro.

Em 1981, o disco Outras palavras atingiu a marca de cem mil cópias vendidas, tornando-se o maior sucesso da carreira até então e lhe garantiu o primeiro Disco de Ouro. A vendagem deste disco foi impulsionada pelos sucessos Lua e estrela e Rapte-me camaleoa, esta última composta em homenagem à atriz Regina Casé. Neste disco também homenageou a também atriz Vera Zimmerman, com a canção Vera Gata, a língua portuguesa, numa incursão poética vanguardista (com a faixa-título), o estado de São Paulo (Nu com a minha música), o poeta Paulo Leminski (Verdura), a cultura do candomblé e umbanda (Sim/não), o grupo Os Trapalhões (Jeito de corpo) e o cantor francês Henri Salvador (Dans mon ile), a quem também homenagearia na canção Reconvexo, gravada por Maria Bethânia. Nessa mesma época, causou polêmica ao se desentender com a imprensa especializada (jornalistas e poetas como Décio Pignatari com quem se reconciliaria em 6 de dezembro de 1986, José Guilherme Merquior - que o acusou de "pseudointelectual que tenta usurpar a área do pensamento", e Paulo Francis).

Participou como ator, em 1982, do filme Tabu, de Júlio Bressane, onde interpretou o compositor Lamartine Babo, e sete anos depois, de Os Sermões - A História de Antônio Vieira, como Gregório de Matos, também de autoria de Júlio. No ano seguinte, inaugurou o programa Conexão Internacional, da extinta TV Manchete, numa gravação realizada em Nova Iorque, onde entrevistou Mick Jagger, cantor do grupo Rolling Stones. Em fins de 1988 - dezembro, a editora Lumiar publicou um songbook (livro de canções), produzido por Almir Chediak, desmembrado em dois volumes e com as letras e cifras de 135 músicas.

Em 1984 veio Velô, acompanhado pelos músicos da Banda Nova, com destaque, dentre outras, para Podres poderes, O pulsar, a regravação de Nine out of ten (gravada originalmente no álbum Transa, de 1972), O quereres, uma homenagem ao pai com O homem velho, Comeu, Shy moon e Língua, uma homenagem à língua portuguesa. Estas duas últimas contaram com as participações especiais de Ritchie e Elza Soares.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit estadunidense que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de Mágoa e Seca d´Água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

A década de 1980 foi o momento em que Caetano começou a lançar seus discos e fazer shows maiores no exterior. Dentre as gravações mais representativas deste período na carreira do artista, e para toda a MPB, estão, entre outras: Os outros românticos, O estrangeiro, José, Giulieta Massina, O ciúme, Eu sou neguinha, Ele me deu um beijo na boca, Outras Palavras, Peter Gast, Eclipse oculto, Luz do sol, Jasper, Queixa, O quereres, O homem velho, Trem das cores, Noite de Hotel, Este amor, Rapte-me camaleoa, Língua e Podres Poderes.

Trilhas de filmes

Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos pop stars latino-americanos no mundo, com mais de cinquenta álbuns lançados, incluindo canções em trilhas sonoras de filmes de longa-metragem como Hable con ella, de Pedro Almodóvar; Frida, uma biografia da pintora mexicana; São Bernardo, de Leon Hirszman, com roteiro a partir do romance homônimo de Graciliano Ramos; o documentário Cinema Falado, relançado em 2003 em DVD, cujo título remete ao primeiro verso de um antigo samba de Noel Rosa; Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes; Tieta do Agreste, de Cacá Diegues, baseado no romance homônimo do escritor Jorge Amado; A dama do lotação, de Neville de Almeida, baseado no conto homônimo de Nelson Rodrigues; O Quatrilho, de Fábio Barreto; O coronel e o lobisomem; Orfeu; Proezas do Satanás na Terra do Leva-e-Traz, de Paulo Gil Soares; Ó Paí, Ó, de Monique Gardenberg, dentre outros.

Em 2002 publicou um livro sobre o movimento da Tropicália, Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil (Tropicália: uma história de música e revolução no Brasil) e em 1997 redigiu o texto de Verdade Tropical (editora Companhia das Letras - 524 páginas), livro este onde relatou as lembranças do Tropicalismo e um relato pessoal sobre a visão de mundo, paralelamente ao lançamento do CD Livro, muito elogiado pela crítica especializada e indicado para o prêmio Grammy Latino em setembro de 2000, na categoria World Music (Música do Mundo). No repertório, a recriação de um trecho do poema O Navio Negreiro, do conterrâneo Castro Alves, algumas canções inéditas (Os passistas, Doideca, Você é minha, Livro, Um tom, Manhatã - dedicada a Lulu Santos -, Não enche, Alexandre e Para ninguém), regravações de clássicos da MPB (Na baixa do sapateiro, de Ary Barroso) e de canções de sua autoria (Onde o Rio é mais baiano e Minha voz, minha vida, feita nos anos 1980, mais precisamente em 1982, para Gal Costa gravar), e How beautiful could a being be, do filho Moreno.

Deste disco, foi originado o espetáculo Prenda minha, que por sua vez originou o também elogiado CD homônimo, lançado em fins de 1998, que trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas, na ausência total de canções do disco de estúdio. Inclusive este CD foi o primeiro a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas na sua carreira, vendagem esta alavancada pelo estrondoso sucesso da regravação da canção Sozinho (Peninha), que incluída na trilha sonora da telenovela Suave Veneno, de Aguinaldo Silva, explodiu nas rádios brasileiras. Exibiu alta produtividade também como compositor, com viés predominantemente poético e intelectual.

Destaques discográficos

A primeira produção de um CD totalmente em Inglês (já havia lançado o disco "Fina Estampa" totalmente em Espanhol) foi A Foreign Sound -- Um som Estrangeiro (2004), no qual interpretou clássicos da música estadunidense e inglesa. Da vasta discografia, destacou-se também o álbum Estrangeiro, gravado em Nova Iorque, após uma série de apresentações na Itália em abril, foi gravado em parceria com Arto Lindsay, que obteve ótima recepção crítica da imprensa dos EUA, rendendo-lhe o extinto Prêmio Sharp (atual Prêmio Tim) de música (1989), tendo como um dos grandes êxitos a canção Meia lua inteira (de um compositor até então novato, Carlinhos Brown), que integrou a trilha sonora da telenovela Tieta de Aguinaldo Silva, e também gravou um LP em espanhol, Fina Estampa (1994), que trouxe clássicos latino-americanos com arranjos do maestro e violoncelista Jacques Morelenbaum, em estilo de bossa nova, e originou um álbum ao vivo homônimo, com parte daquelas canções entre outras músicas consagradas e pouco conhecidas da MPB (O samba e o tango, Canção de amor, Suas mãos, Lábios que beijei, Você esteve com meu bem), regravações dos antigos sucessos (Haiti, O pulsar, Itapuã, Soy loco por ti América) e canções em espanhol fora do disco de estúdio, com Cucurrucucú paloma, La barca e Ay amor. O espetáculo contou com poucas apresentações em território nacional, apresentando-se principalmente na cidade italiana de Nápoles (agosto de 1994, num encontro com o cantor Lucio Dalla). Inclusive a versão em CD do álbum de estúdio trouxe três músicas a mais: Tonada de luna llena, Lamento borincano e Vete de mi.

Outro trabalho que obteve relevante sucesso foi Omaggio a Federico e Giulietta (1999), com parte das canções em italiano (Come prima, Gelsomina e Luna rossa, que integrou a trilha sonora da telenovela Terra Nostra, de Benedito Ruy Barbosa), consistindo em uma homenagem ao cineasta italiano Federico Fellini e a esposa, a atriz cinematográfica Giulietta Masina, a quem também homenagearia na canção homônima, incluída neste mesmo disco. Ela também fez parte do repertório do disco Caetano (1987), que vendeu cem mil cópias. Inclusive esta canção foi proibida na época do lançamento. Diferentemente dos lançamentos anteriores, este Caetano não foi acompanhado de entrevistas. Caetano, desgostoso com a imprensa, quis cortar relações com ela. O espetáculo realizado em Paris (março de 1988), lhe garantiu uma aparição exclusiva na revista Vogue.

A maior parte das canções do álbum Caetano Veloso, gravado em Londres pelo selo Famous da Paramount Records, foram cantadas em inglês, e Transa mesclou português e inglês nas canções, ambos de 1971. Um dos sucessos deste, London London, acabou por ser regravada pelo grupo RPM quinze anos depois, novamente colocando a canção nas paradas de sucesso, e a regravação de Asa branca (de autoria da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).

Transa, com uma capa inusitada em formato de objeto tridimensional, com destaque para a regravação do samba Mora na filosofia (de autoria da dupla Monsueto e Arnaldo Passos) e Triste Bahia (feita sobre inspiração de um trecho de soneto do conterrâneo, o poeta barroco Gregório de Matos). Transa também iniciou uma trilogia marcada pelo experimentalismo. O segundo trabalho nesse caminho foi o polêmico Araçá Azul (1972), que surpreendeu pelo perfil anticomercial, tendo por isso grande número de devoluções, foi retirado de catálogo e relançado somente em 1987.

Em fins de 1971 também lançou o compacto duplo O Carnaval de Caetano, com destaque para a canção Chuva, suor e cerveja, que obteve enorme sucesso no ano seguinte. Na época, lançou outros compactos destinados ao mercado carnavalesco: Piaba, Um frevo novo, A filha da Chiquita Bacana, Massa real e Deus e o diabo.

A última obra da trilogia foi Jóia (1975), lançado juntamente com Qualquer coisa. A capa original deste primeiro foi censurada por exibir um auto-retrato, a então mulher e o filho nus - num desenho de sua autoria, cuja capa só seria reconstituída dezesseis anos depois, quando da reedição em CD. A capa de Qualquer coisa foi uma paráfrase à do álbum Let it be, do grupo inglês The Beatles, a quem homenageou justamente nesses dois discos, com as canções Let it be, Eleanor Rigby e For no one (Qualquer coisa) e Help (Jóia).

Um dos discos mais aclamados pela crítica estrangeira foi o álbum "Estrangeiro", lançado em 1989. Não diferente aconteceu com os álbuns "Circuladô", "Livro" e "Noites do Norte". No Brasil, além desses álbuns, também tiveram críticas positivas discos como: Cê, Velô, Fina Estampa, Eu não peço desculpa, A foreign sound e Caetano [87].

Em termos de importância, muitos são os discos do artista Caetano Veloso que devem ser citados obrigatoriamente na história da Música Popular Brasileira: Transa [1972], Jóia [1975], Livro [1997], Caetano Veloso [1971], Cê [2006], Cinema Transcendental [1979], Qualquer Coisa [1975], Circuladô [1991], Bicho [1977], Uns [1983], e outros.

Em 2008, Caetano e o cantor Roberto Carlos fizeram um show juntos em tributo a Antônio Carlos Jobim, no qual foi registrado o CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim.

Curiosidades

Em 1977 vieram dois discos: Muitos carnavais, com canções destinadas ao carnaval, feito a partir de gravações de músicas lançadas anteriormente em compactos, e Bicho, que simulou uma incursão pela discoteca, gênero muito em voga na época, com destaque para a canção Tigresa, sucesso na voz de Gal Costa que fora composta em homenagem a atriz Sônia Braga (para quem também escreveu Trem das cores, do disco Cores e nomes, lançado em 1982). Em 1978 lançou o criticado Muito, que iniciou a parceria com o grupo A Outra Banda da Terra (terminada em Uns, lançado em 1983 que contou com a participação especial de Marina Lima, Antônio Cícero, a bateria da escola de samba GRES União da Ilha do Governador e a irmã Maria Bethânia na canção É hoje [1]) e foi um fracasso comercial - vendeu cerca de trinta mil cópias, com destaque para as canções Terra, uma homenagem à Bahia, mas também ao planeta Terra, e Sampa, escrita em homenagem à cidade de São Paulo, além de uma homenagem ao futebolista e ex-ministro dos esportes Pelé (Love love love) e a regravação de um sucesso da bossa nova Eu sei que vou te amar (de autoria da dupla Tom Jobim e Vinícius de Moraes).

Neste mesmo ano, lançou Maria Bethânia e Caetano Veloso - ao vivo, que inicialmente seria concebido apenas na cidade natal para levantar fundos para a recuperação da catedral local, mas acabou sendo levado a várias cidades brasileiras. No ano seguinte, lançou o elogiado Cinema Transcendental, cujo título era extraído da canção Trilhos urbanos, no repertório. Atingindo a vendagem de cerca de cem mil cópias, trouxe canções antológicas de sua autoria, como Menino do Rio (sucesso na voz de Baby Consuelo, atual Baby do Brasil), Lua de São Jorge, Beleza pura (que se tornou o grande hit do LP), e Cajuína, e uma exaltação à religiosidade com Oração ao tempo. Em julho de 1990, participou do Festival de Jazz de Montreux, na França.

Merecem destaque também os álbuns Circuladô (1991), novamente produzido por Arto Lindsay após ter realizado em setembro alguns espetáculos na casa de espetáculos nova-iorquina Town Hall, cuja faixa-título é inspirada num poema de Haroldo de Campos, colaborador de longa data, que originou um álbum duplo ao vivo e ainda um documentário, como também um especial de cinco programas na TV Manchete, dirigido por Walter Salles. Em outubro, escreveu no jornal The New York Times um longo artigo, de profundas implicações culturais, sobre a cantora Carmen Miranda, paralelamente ao lançamento de outro livro: Caetano, por que não?, de autoria de Gilda Dieguez e Ivo Lucchesi, pela Editora Francisco Alves. Em maio, pela segunda vez, recebeu o Prêmio Sharp de Música. Em 1993 foi lançado o livro Caetano - esse cara, de Héber Fonseca, publicado pela editora Revan, que continha depoimentos dados ao longo da carreira em várias publicações, como emissoras de rádio e televisão brasileiras. Em 1996 foi alvo de criação de outro livro: O arco da conversa: um ensaio sobre a solidão, de Cláudia Fares (Cada Jorge Editorial).

Lançou ainda o CD Noites do norte (2000), que trata das culturas negras e africanas, onde todas as canções são inéditas, e cuja-faixa título foi extraída de um trecho de livro de Joaquim Nabuco, e que também originou um álbum duplo ao vivo e um DVD, contendo a íntegra do espetáculo. Gravou um disco com Jorge Mautner em 2002, Eu não peço desculpa, que inclusive foi indicado ao prêmio Grammy Latino no ano seguinte, na categoria melhor álbum de música popular brasileira, na mesma época em que participou na PUC de São Paulo) de um especial realizado pela TV Cultura, em homenagem ao poeta, crítico e tradutor Haroldo de Campos - fundador do movimento de poesia concreta nos anos 1950 -, que havia falecido em 16 de agosto daquele mesmo ano. O trabalho mais recente foi o super-elogiado e polêmico Cê (2006), onde retomou o repertório pop contido em outros discos, como Transa e Velô. Este disco causou polêmica por conter algumas letras picantes que remetem à sexualidade, como Outro, Deusa urbana, Homem e Por quê.

Em 2003, lançou o primeiro DVD-áudio, Muito mais, que foi bônus da caixa Todo Caetano, lançada em fins do ano anterior (dezembro) em comemoração aos trinta e cinco anos de carreira (foi lançada originalmente em 1996, com trinta álbuns), e cujo repertório apresenta canções consagradas do artista escolhidas pelos fãs através da internet, rede mundial de computadores. Em 2007, a Universal Music lançou Quarenta Anos Caetanos, caixa dividida em quatro partes, contendo toda a discografia oficial, em comemoração aos quarenta anos de parceria entre Caetano e a gravadora.

Caetano, em maio de 2008 estreou o show "Obra em Progresso", onde canta canções de sua carreira, mas sobretudo canções inéditas. O show só foi apresentado na cidade do Rio de Janeiro, e acabou voltando no mês de agosto à mesma cidade. Entre as canções novas apresentadas ao público que lotou as noites nas casas Vivo Rio e Teatro Casa Grande, estão: Falso Leblon, Lobão tem Razão, Perdeu e Base de Guantánamo.

As canções inéditas do show "Obra em Progresso" foram gravados em disco, todo produzido em estúdio no segundo semestre de 2008, lançado em abril de 2009 com o título de "zii e zie" .

Foi feito um blog para o cantor para este projeto iniciado em 2008 -e que terminou no mesmo mês do lançamento do álbum de estúdio- . A turnê seguirá pelo exterior em 2010.

Discografia

* Cavaleiro/Samba em Paz (1965) Compacto Simples RCA Victor
* Domingo (1967) - com Gal Costa - LP/CD Philips
* Caetano Veloso (1968) - LP/CD Philips
* Tropicália (1969) - LP/CD Philips
* Caetano Veloso (1969) - LP/CD Philips
* Caetano Veloso (1971) - LP/CD Philips
* Transa (1972) - LP/CD Philips
* Barra 69 - Caetano e Gil ao Vivo (1972) - com Gilberto Gil - LP/CD Pirata/Phonogram
* Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo (1972) - com Chico Buarque - LP/CD Philips/Phonogram
* Araçá Azul (1972) - LP/CD Philips/Phonogram
* Temporada de Verão - ao Vivo na Bahia (1974) - com Gilberto Gil e Gal Costa - LP/CD Philips/Phonogram
* Jóia (1975) - LP/CD Philips/Phonogram
* Qualquer Coisa (1975) - LP/CD Philips/Phonogram
* Doces Bárbaros (1976) - ao vivo - com Gil, Bethânia e Gal - LP/CD Philips/Phonogram
* Bicho (1977) - LP/CD Philips/Phonogram
* Muitos Carnavais (1977) - LP/CD Philips/Phonogram
* Muito - Dentro da Estrela Azulada (1978) - LP/CD Philips/Polygram
* Maria Bethânia e Caetano Veloso ao Vivo (1978) - com Maria Bethânia - LP/CD Philips/Polygram
* Cinema Transcendental (1979) - LP/CD Philips/Polygram
* Outras Palavras (1981) - LP/CD Philips/Polygram
* Cores, Nomes (1982) - LP/CD Philips/Polygram
* Uns (1983) - LP/CD Philips/Polygram
* Velô (1984) - LP/CD Philips/Polygram
* Totalmente Demais (1986) - ao vivo - LP/CD Philips/Polygram
* Caetano Veloso (1986) - lançado no BRASIL em 1990 - LP/CD WEA(EUA)/Polygram(Brasil)
* Caetano Veloso (1987) - LP/CD Philips/Polygram
* Estrangeiro (1989) - LP/CD Philips/Polygram
* Circuladô (1991) - LP/CD Philips/Polygram
* Circuladô ao Vivo (1992) - LP/CD Philips/Polygram
* Tropicália 2 (1993) - com Gilberto Gil - LP/CD Philips/Polygram
* Fina Estampa (1994) - CD Philips/Polygram
* Fina Estampa ao Vivo (1995) - CD Polygram
* Livro (1997) - CD Polygram (disco de ouro)
* Prenda Minha - ao vivo (1998) - CD Polygram (disco de diamante)
* Omaggio a Federico e Giulieta ao Vivo (1999) - CD Universal Music
* Noites do Norte (2000) - CD Universal Music (disco de ouro)
* A Bossa de Caetano (2000) - CD Universal Music
* Noites do Norte ao Vivo (2001) - CD/DVD Universal Music
* Eu Não Peço Desculpa (2002) - CD Universal Music
* A Foreign Sound (2004) - CD Universal Music (disco de ouro)
* Cê (2006) - CD Universal Music
* Cê ao vivo (2007) - CD/DVD Universal Music
* Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música de Tom Jobim (2008) - CD/DVD Amigo Records/Sony Music
* Zii e Zie (2009) - CD Universal Music
* Acústico MTV Caetano Veloso (previsto para Outubro) (2010) - CD/DVD/Blu-ray Universal Music

Coletâneas

* Sem Lenço Sem Documento - O Melhor de Caetano Veloso (1989) - LP/CD Philips/Polygram
* Minha História - Caetano Veloso (1993) - CD Philips/Polygram
* Millennium - Caetano Veloso (1999) - CD Universal Music
* Perfil - Caetano Veloso (2006) - CD Somlivre (disco de platina)

Principais espetáculos

* Os Doces Bárbaros - com Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia - 1976
* Bicho Baile Show - 1977 / 1978
* Muito - 1978 / 1979
* Cinema Transcendental - 1980
* Outras Palavras - 1981
* Cores, Nomes - 1982
* Uns - 1983
* Velô - 1984 / 1985
* Voz e Violão - 1986
* Caetano - 1988
* Estrangeiro - 1989 / 1990
* Acústico - 1990 / 1991
* Circuladô - 1992
* Tropicália Duo - com Gilberto Gil - 1994
* Fina Estampa - 1995 / 1996
* Livro Vivo - 1998 / 1999
* Noites do Norte - 2001 / 2003
* A foreign Sound - 2004 / 2005
* Cê - 2006 / 2007
* Obra em Progresso - 2008
* Zii e Zie - 2009 / 2010

Integrantes da BandaCê

* Caetano Veloso: violão e voz
* Pedro Sá: guitarra, baixo e vocais
* Ricardo Dias Gomes: baixo, piano Rhodes e vocais
* Marcelo Callado: bateria e percussão

Cinema

* Coração Vagabundo (2008)
* O Cinema Falado (1986)
* Doces Bárbaros (1976)

Literatura

* Veloso, Caetano. Alegria, Alegria. .Rio de Janeiro:
* Veloso, Caetano. Verdade tropical. .São Paulo:
* Veloso, Caetano. Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil .New York City, New York:
* Veloso, Caetano. Letra só. .
* Veloso, Caetano. O mundo não é chato. .São Paulo:
* Morais Junior, Luís Carlos de. Crisólogo. O estudante de poesia Caetano Veloso. .Rio de Janeiro:
* Mei, Giancarlo. Canto Latino: Origine, Evoluzione e Protagonisti della Musica Popolare del Brasile (em Italian) .