31 de dezembro de 2009

Ode a Colônia







Ode a Colônia
(Viel passiert - Der BAP-Film, Alemanha, 2002)

Títulos Alternativos: Ode to Cologne: A Rock 'N' Roll Film
Gênero: Documentário
Duração: 101 min.
Produtora(s): Filmstiftung Nordrhein-Westfalen, Screenworks, Cologne, Travelling Tunes, Westdeutscher Rundfunk
Diretor(es): Wim Wenders
Roteirista(s): Wim Wenders
Elenco: Wolfgang Niedecken, Marie Bäumer, Wolf Biermann, Heinrich Böll, Sheryl Hackett, Klaus Heuser, Werner Kopal, Joachim Król, Helmut Krumminga, Willi Laschet, Michael Nass, Jens Streifling, Jürgen Zöller


SINOPSE

Filme-concerto sobre uma banda de rock criada na década de 70 e chamada de BAP. O grupo, da província de Colônia, canta no dialeto local e é ignorado no resto da Alemanha.

Kings Of Leon: Caleb Followill odeia “Use Somebody”





Caleb Followill, vocalista do KINGS OF LEON, admitiu em entrevista recente que ele odeia a músca “Use Somebody”, e que só a colocou no álbum depois de muita insistência dos seus companheiros de banda.

“Todos nós tínhamos bebido muito e brigado. Então no dia seguinte, na passagem de som, não estávamos olhando um para o outro. Eu comecei a tocar e a cantar. Foi o meu pedido de desculpas”, disse Caleb.

“Eu estava me sentindo envergonhado, e quando ela [música] ficou pronta eu disse: “Ela não vai entrar no álbum”, mas todo mundo disse: “Você tem que colocar”, então foi o que fizemos”, continuou Caleb.

Se antes só o vocalista não gostava da música, após o grande sucesso que ela se tornou, a banda inteira passou a não gostar dela:

“Antes de tocar na rádio a cada cinco segundos, eu achava “Use Somebody” legal, mas é difícil gostar depois de escutar noventa vezes por dia” disse o baixista Jared Followill.

Fonte desta matéria: O Auê

Judas Priest: Halford lista 11 melhores filmes de terror





O vocalista Rob Halford (JUDAS PRIEST) enquanto ri das ridículas declarações de Gerad Way (sobre o Judas não ser uma banda de Metal) lista seus 11 filmes de terror favoritos:

01. The Shining
02. The Exorcist
03. Nosferatu
04. Carnival of Souls
05. White Zombie
06. The Terror
07. The Hunchback of Notre Dame
08. The Amazing Mr. X
09. Phantom from 10,000 Leagues
10. The Brain that Wouldn’t Die
11. The Giant Helomonster

Fonte desta matéria: Metal Hammer

Slipknot, Soulfly, Killswitch: álbuns favoritos da década





Membros do SLIPKNOT, SOULFLY, KILLSWITCH ENGAGE, DRAGONFORCE e TRIVIUM estão entre os artistas da Roadrunner cujos álbuns favoritos dos anos 2000 (com comentários) podem ser encontrados neste link.

Também estão disponíveis as escolhas de vários funcionários da gravadora. Algumas das listas de top 10 estão abaixo.

Corey Taylor (SLIPKNOT, STONE SOUR):

* RAY LAMONTAGNE - Trouble
* GREEN DAY - American Idiot
* FOO FIGHTERS - In Your Honor
* STEEL PANTHER - Feel the Steel
* Metallica - Death Magnetic
* AUDIOSLAVE - Audioslave
* ALICE IN CHAINS - Black Gives Way to Blue
* ME FIRST AND THE GIMME GIMMES - Love Their Country
* AMEN - Amen
* QUEENS OF THE STONE AGE - Lullabies to Paralyze

Max Cavalera (SOULFLY, CAVALERA CONSPIRACY):

* DEFTONES - White Pony
* THE DILLINGER ESCAPE PLAN - Calculating Infinity
* PRONG - Power of the Damager
* THROWDOWN - Vendetta
* DUB TRIO - Dub Trio
* CATTLE DECAPITATION - The Harvest Floor
* INCITE - The Slaughter
* MAJOR LAZER - Major Lazer
* "Slumdog Millionaire" Soundtrack
* Megadeth - Endgame

Frédéric Leclercq (DRAGONFORCE):

* EXTOL - The Blueprint Dives
* NEVERMORE - Dead Heart in a Dead World
* ALLAN HOLDSWORTH - All Night Wrong
* DISTURBED - Ten Thousand Fists
* ALICE COOPER - The Eyes of Alice Cooper
* GEHENNA - WW
* SHINING - V: Halmstad
* SYMPHONY X - The Odyssey
* Dimmu Borgir - Death Cult Armageddon
* GUNS N' ROSES - Chinese Democracy

Joel Stroetzel (KILLSWITCH ENGAGE)

* NICK CAVE AND THE BAD SEEDS - No More Shall We Part
* RYAN ADAMS - Demolition
* HIM - Deep Shadows and Brilliant Highlights
* JOSEPH ARTHUR - Our Shadows Will Remain
* ROB DICKINSON - Fresh Wine For the Horses
* NEVERMORE - Dead Heart in a Dead World
* SOILWORK - Natural Born Chaos
* RAY LAMONTAGNE - Gossip in the Grain
* Arch Enemy - Wages of Sin
* HALFORD - Resurrection

Matt Heafy (TRIVIUM):

* MUSE - Absolution
* IN FLAMES - Reroute To Remain
* KILLSWITCH ENGAGE - Alive Or Just Breathing
* DEPECHE MODE - Sounds Of The Universe
* COLDPLAY - Viva La Vida
* MACHINE HEAD - Through The Ashes Of Empires
* MUSE - The Resistance
Vários artistas - The 50 Most Essential Pieces Of Classical Music
* MARTYR - Warp Zone
* TRIVIUM - Ascendancy

Paolo Gregoletto (TRIVIUM):

* KILLSWITCH ENGAGE - Alive or Just Breathing
* SOILWORK - Natural Born Chaos
* LAMB OF GOD - As the Palaces Burn
* KILLSWITCH ENGAGE - End of Heartache
* MACHINE HEAD - Through the Ashes of Empires
* Iron Maiden - Brave New World
* HATEBREED - Perseverance
* MUSE - Absolution
* LADY GAGA - The Fame
* AVENGED SEVENFOLD - Waking the Fallen

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Judas Priest: 10 fatos que compravam que eles são Metal!





Na semana passada, Gerard Way do MY CHEMICAL ROMANCE, chocou a todos nós com sua declaração de que o JUDAS PRIEST não é uma banda de Metal (“O Judas Priest é considerado metal, mas na verdade é muito rock ‘n’ roll. Não tem nada a ver com o metal norte-americano daquela era, o hair metal, mas tem tudo a ver com o metal de refrões poderosos”). Então, nós pensamos e encontramos 10 boas razões para dizer que ele está errado. Sendo assim, lá vamos nós!

1. Quase todas as bandas importantes de Metal dos últimos 30 anos se refere ao Priest como um dos fundadores do estilo.

2. A banda criou a imagem que todos recordamos como sendo "Metal".

3. Rob Halford pilota uma Harley Davidson no palco - isso é Metal!

4. A banda foi uma das - se não a primeira - a aceitar ser classificada como sendo de Metal.

5. Veja os títulos das canções: "Metal Gods", "Painkiller", "Screaming For Vengeance", "The Ripper". Isto não é Metal?!

6. Eles escrevem sobre serial killers, criaturas míticas, quebrar as leis, as alegrias do Metal.

7. As capas de discos são definitivamente inspiradas em Metal.

8. São chamados "Metal Gods" (Deuses do Metal). Nada mais a dizer.

9. O grupo tem sido acusado de usar mensagens ocultas para "inspirar" auto flagelação e violência entre os fãs. Uma acusação típica entre artistas notórios de Metal.

10. Alguém do My Comic Romance (paródia com o nome da banda) diz que eles não são Metal, portanto eles com certeza são!

OK, o Priest não precisa mostrar suas credenciais Metal para ninguém. Mas às vezes é bom nos lembrarmos apenas o quão maravilhoso - e Metal! - eles são.

Fonte desta matéria (em inglês): Classic Rock Magazine

Discos Marcantes de Gram Parsons








Gram Parsons - Grievous Angel (1974)

Origem: Estados Unidos

Produtor: Gram Parsons

Formação Principal no Disco: Gram Parsons - Emmylou Harris: vocals - Glen D. Hardin - James Burton - Emory Gordy - Ronnie Tutt - Herb Pedersen - Al Perkins

Estilo: Country Rock

Relacionados: The Byrds/The Rolling Stones/Flying Burrito Brothers/Emmylou
Harris/International Submarine Band

Destaque: Love Hurts

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado


Gram Parsons foi um anjo caído que partiu muito cedo porém deixando uma indelével marca na história da música norte-americana moderna ao fundir o pop caipira do Bakersfield Sound (um oposto ao som conservador e sisudo de Nashville que nasceu com Buck Owens na Baixa California) com o rock'n roll, concebendo um híbrido que seria musicalmente um dos gêneros mais prolíficos a partir dos anos 70, o country-rock. é certo que, no começo dos anos 60, muitas bandas tentaram introduzir o hillibily e o bluegrass em sua sonoridade (como o Lovin' Spoonful, por exemplo) e os Byrds chegaram a elaborar um estilo diferenciado amalgamar o que se chamaria de folk-rock; contudo, foi somente a partir da colaboração quase que acidental de Parsons no quinteto de David Crosby e Roger McGinn que, junto com músicos como Clarence White e John Hartford, influenciados por gente como Merle Haggard que os Byrds iriam estragar a festa do country. e, como não poderia deixar de ser, eles acabaram pagando um proço caro pela ousadia. Gram convenceu-os a gravar o hoje clássico Sweetheart Of The Rodeo em território inimigo — Nashville. Conseguiram uma apresentação no mítico Grand Ole Opry em 1968 que acabou sendo desastrosa: foram duramente vaiados e banidos da cena musical de lá. O público não admitia que um bando de hippies cantasse a música deles e quebrasse o rígido e draconiano protocolo do conservadoríssimo e secular Opry. O tiro saiu pela culatra, pois nem os mais velhos aceitaram aquele novo som, e a maioria dos fãs dos Byrds não entenderam o disco. Foi um desastre, mas todos saíram ilesos. Menos Gram, que a despeito de ter influenciado a direção musical de Sweetheart Of The Rodeo, colaborando com a lírica Hickory Wind, foi expulso da banda durante uma turnê dos Byrds pela África do Sul, por se recusar a tocar para um público que ele considerava segregacionista. Parsons não saiu chamuscado — não havia esquentado o banco no conjunto, já que era apenas um músico contratado por Chris Hillmann, que o indicou para McGinn. No ano seguinte, o próprio Chris, já um byrd demissionário, aproveitou a deixa para formar os Flying Burrito Brothers, que seria o primeiro grupo de country-rock por excelência. A trajetória foi curta, porém assim como aconteceria com todo o trabalho de Gram, seria uma semente para o futuro. Revolucionário para aqueles tempos, Parsons só conseguiria uma relativa visibilidade para si e para seu engenho e arte depois de conhecer um outro maluco beleza, o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards: depois de mudar o som dos Byrds, ele iria fazer o mesmo com o quinteto inglês. Isso aconteceria justamente no momento em que Keith estava desplugando o rock da banda em busca de algo mais próximo do country & western. Com efeito, o rumo que Jagger e companhia seguiriam nos álbuns dos stones entre 1969 e 1972 (do Let It Bleed ao Exile On Main Street) pagam tributo à Parsons. exemplos não faltam: Country Honk, Dead Flowers, Sweet Virginia, Let It Bleed, etc). Gram aliás chegou a participar diretamente das sessões de gravação do exile em Nelicôte, em 71, mas sua personalidade instável e o abuso de drogas prejudicaram tanto a sua passagem pelos Burrito quanto pelos Stones. De volta do exílio na França, ele passaria algum tempo tocando com Ric Grech; de volta à América, ele conheceu Emmylou Harris, que estava se lançando como cantora. Era a parceria musical perfeita: a versão da dupla para Love Hurts (de Felice e Bordileaux Bryant, mesmos autores de All I Have To Do Is Dream) é certamente a mais bela irretocável de todos os tempos. Com uma excelente banda de apoio (incluindo James Burton, guitarrista de estúdio de Elvis, cuja excelência pode ser comparada a de Luther Perkins), ele lançou uma carreira solo promissora, com contrato de gravadora (a Reprise). Promissora sim, se não fosse o endêmico problema de Parsons com as drogas, em especial a heroína. Contudo, o que o matou com apenas 26 anos foi uma mistura letal de álcool e morfina (como ocorrera com Hank Williams, um dos patriarcas do country, no começo dos anos 50). Lançado postumamente, em 1974, o inacabado Grievous Angel foi o seu segundo disco pela Reprise. na verdade é um apanhado de sobras de gravações ao vivo (Hickory Wind e Cash On The Barrelhead) e esquetes do que seria o sucessor de GP, de 1972. Mesmo díspar por natureza, Grievous resume bem a música que Gram Parsons sempre buscou naquilo que ele paradigmaticamente concebia como 'Cosmic American Music', um country meio biruta que mistura o rural e urbano, o temporal e o atemporal, em suma, um country futurista e universalista, acima de rotulações beligerantes (algo que então era comum no ambiente musical conflagrado do gênero) e reducionistas. Nem a morte de Gram salvaria as pretensões do disco, que passou desapercebido na época — nem configurou nos charts. Só o tempo cuidaria de restitui à Parsons e ao subestimado Grievous Angel o devido lugar no panteão do rock.

Gram Parsons






Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 — Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista estadunidense que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 1960) e do alt-country (anos 1990). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic American music, ou seja, música cósmica estadunidense.


Informação geral

Data de nascimento:5 de novembro de 1946

Origem:Winterhaven, Flórida

País:Estados Unidos

Data de morte: 19 de setembro de 1973

Gêneros:country rock

Instrumentos:vocal, guitarra, piano

Período em atividade:1963 — 1973

Gravadoras:Reprise, A&M

Afiliações:International Submarine Band,The Byrds,The Flying Burrito Brothers


Biografia

Nascido Cecil Ingram Connor III de uma família enriquecida pela exploração de frutas cítricas, Parsons formou várias bandas a partir de seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.

Em 1965, estudou teologia por um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu a bordo da International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, se tornaria conhecida na voz de Emmylou Harris anos depois).

Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano no The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém questões contratuais fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.

Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em se apresentar na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimimente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.

De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já mostrando desinteresse e já com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.

Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois próximos anos em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones em sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, suas brigas com a esposa Gretchen Burrell e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.

Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro de sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platônico até sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio para se tornar sua parceira em duetos, Parsons e banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas de suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).

Com o final das sessões, Parsons saiu em férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973, foi encontrado morto em um quarto de motel em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.

Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já em carreira solo, se encarregaria de levar sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para sua Hot Band.

Gram Parsons tem influenciado inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.


Discografia

Discos lançados em vida

* Safe at Home: International Submarine Band (1968)
* Sweetheart of the Rodeo: The Byrds (1968)
* The Gilded Palace of Sin: Flying Burrito Brothers (1969)
* Burrito Deluxe: Flying Burrito Brothers (1970)
* GP (1973) - primeiro disco solo

Discos póstumos (seleção)

* Grievous Angel (1974) - segundo disco solo, completado pouco antes de sua morte, porém lançado somente em janeiro de 1974
* Sleepless Nights: Gram Parsons & The Flying Burrito Brothers (1976) - nove faixas gravadas com a Flying Burrito Brothers em 1967 e três durante as sessões de Grievous Angel
* Early Years (1963–1965): Gram Parsons & The Shilos (1979) - todo o material registrado pela banda em 1965. Consiste de oito regravações de canções folk e duas inéditas de Parsons
* Live 1973: Gram Parsons & The Fallen Angels (1982) - gravado durante a excursão para promover o álbum GP
* Another Side of This Life: The Lost Recordings of Gram Parsons (2001) - dezoito faixas folk inéditas, gravadas entre março de 1965 e dezembro de 1966, sendo cinco de sua autoria e o restante de autores como Tim Hardin, Buffy Sainte-Marie, Fred Neil, Tom Paxton, Hamilton Camp etc
* Gram Parsons Archives Vol.1: Live at the Avalon Ballroom 1969: Gram Parsons & Flying Burrito Brothers (2007) - registro de dois shows de abertura para a banda Grateful Dead, em São Francisco

Disco tributo

* Return of the Grievous Angel: A Tribute to Gram Parsons: vários artistas (1999) - as canções mais importantes de Parsons interpretadas por músicos como Pretenders, Beck, Wilco, Emmylou Harris, The Mavericks, Sheryl Crow, Cowboy Junkies, Elvis Costello, Evan Dando etc

Hoje na história do Rock no mundo - 31/12





Springsteen leva rojão no réveillon


[31/12/1978] Há 31 anos

Bruce Springsteen machuca o rosto ao ser atingido por um tiro de rojão durante um show de réveillon em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos. A apresentação marcou o fim de uma turnê bem sucedida, que durou sete meses e passou por 86 cidades.


Grateful Dead dá adeus ao Winterland


[31/12/1978] Há 31 anos

Dividindo o palco com os Blues Brothers e o grupo New Riders of the Purple Sage, o Grateful Dead faz o seu 48º show no clássico Winterland Ballroom, em São Francisco, antes do proprietário Bill Graham fechá-lo.


Van Halen lança 1984 em pleno réveillon


[31/12/1983] Há 26 anos

Por insistência da banda, o álbum "1984" é lançado em pleno réveillon. Em fevereiro do ano seguinte, ele alcançaria o topo da parada nos Estados Unidos e a 15° posição no Reino Unido. Aliás, a colocação do disco na Europa só não foi melhor devido ao boicote de algumas lojas britânicas. O motivo? A capa trazia um bebê (com asas) fumando.


Animals grava show derradeiro


[31/12/1983] Há 26 anos

Depois de se reunir para produzir o álbum inédito "Ark", a formação original do Animals grava um show histórico no Wembley Arena, em Londres (o resultado pode ser ouvido no álbum "Rip It To Shreds: The Animals Greatest Hits Live"). Infelizmente, eles não seguiram adiante e acabaram se dissolvendo novamente.


Baterista do Def Leppard perde um braço

[31/12/1984] Há 25 anos

Dirigindo seu Corvette Stingray em uma estrada de Sheffield para Derbyshire, na Inglaterra, o baterista do Def Leppard, Rick Allen, resolve tirar um racha com um Alfa Romeo e acaba se envolvendo em um grave acidente. Após uma manobra infeliz, ele capotou o carro diversas vezes e o impacto, simplesmente, arrancou seu braço esquerdo. No hospital, os cirurgiões implantaram o membro, mas foram obrigados a amputá-lo, devido a uma rejeição. Na época, a vinda do Def Leppard para o Rock In Rio estava confirmada. Por causa do acidente, eles cancelaram a viagem e foram substituídos de última hora pelo Whitesnake. Apesar de tudo, Allen voltou a tocar com o grupo (usando um kit de bateria especial), ajudando o Def Leppard a se tornar uma das bandas mais populares do mundo.


Ricky Nelson morre em acidente aéreo


[31/12/1985] Há 24 anos

Ricky Nelson, músico e astro do antigo programa de rádio "The Adventures of Ozzie and Harriet", morre vítima de um acidente aéreo, junto com a noiva, Helen Blair, seu engenheiro de som, Clark Russell, e os integrantes da banda, Bobby Neal, Patrick Woodward, Rick Intveld e Andy Chapin. Eles estavam viajando de Guntersville, no Alabama, para Dallas, no Texas, quando o avião pegou fogo e caiu. Na época, houve suspeitas de que o fogo havia sido provocado pelos passageiros, que estavam usando cocaína e queimando crack. Porém, as alegações acabaram tornando-se infundadas.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 31/12




ATENÇÃO - 1947: Nasceu, em São Paulo, a cantora e compositora Rita Lee Jones. Em 1965 formou, junto com amigas, a banda Teen Age Singers que, por intermédio de Tony Campello, chegou a fazer backing vocal para The Jet Black’s e Demétrius. Participou do Tulio Trio e depois de conhecer Arnaldo Batista, passou a tocar baixo na banda Six Sided Rockers, banda que originou O’Seis (pré-Mutantes, já com Sérgio Dias e Arnaldo Batista) que chegou a gravar, em 1966, um compacto com as músicas “Suicida” e “Apocalipse”. Com Os Mutantes e o movimento tropicalista Rita Lee ganhou reconhecimento nacional e com a banda, de 66 à 72, lançou seis discos. Depois do Mutantes, em 1973, formou a banda Tutti Frutti e com ela lançou mais quatro discos. Em 79, já casada com Roberto de Carvalho, lançou mais catorze discos, além de um em parceira com Gilberto Gil e mais cinco assinando sozinha. Além da música, Rita Lee já lançou livros infantis, participou de programas de rádio e televisão, novelas e filmes. Entre seus sucessos na fase rock estão "Ovelha Negra", "Mamãe Natureza", "Esse Tal de Roquenrou", "Coisas da Vida", "Jardins da Babilônia" e "Agora Só Falta Você".

- 1965: Nasceu, no Rio de Janeiro, o ex-baterista e letrista do Rappa Marcelo Yuka. Em 09 de novembro de 2000 Yuka foi surpreendido num assalto e levou seis tiros o que o deixo paraplégico.

ATENÇÃO - 1984: O baterista André Jung, após uma discussão com a banda, saiu do Titãs. Ele gravou apenas um disco com a banda e depois passou a tocar com o Ira!

ATENÇÃO - 1987: O Raimundos fez seu primeiro show numa festa de reveillon na casa de Gabriel Thomaz (Autoramas, ex-Little Quail) em Brasília. Na ocasião a banda tocou covers do Ramones. A formação era Titi (voz – que acabou não cantando nesse show), Rodolfo (guitarra), Canisso (baixo) e Digão (bateria).

- 2004: O Barão Vermelho fez o show do Reveillon de Copacabana e tocou para um público de 700 mil pessoas. Foi o maior público da banda fora de um festival.



http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/