9 de dezembro de 2009

Os Beatles - Help!






Sinopse:

Uma aventura surreal, filmada em Londres, Bahamas e Alpes Suíços. No filme, os Beatles são perseguidos por membros de um culto indiano que querem o anel que Ringo está usando. Inicialmente seria intitulado, Eight Arms to Hold You. O filme custou o dobro do preço do anterior, A Hard Day´s Night, por ter sido filmado em cores e pelas locações exóticas.

Ficha Técnica:

Gênero: Musical
Tempo de Duração: 90 minutos
Direção: Richard Lester
Roteiro: Marc Behm e Charles Wood
Produção: Walter Shenson
Produtora: United Artists
Ano:1965

Elenco:

John Lennon ... John
Paul McCartney ... Paul
George Harrison ... George
Ringo Starr ... Ringo
Leo McKern ... Clang
Eleanor Bron ... Ahme
Victor Spinetti ... Professor Foot
Roy Kinnear ... Algernon
Patrick Cargill ... Superintendent Gluck
John Bluthal ... Bhuta
Alfie Bass ... Doorman
Warren Mitchell ... Abdul
Peter Copley ... Jeweller
Bruce Lacey ... Lawn Mower
Golda Casimir ... Clang's Mother (uncredited)
Mal Evans ... Channel Swimmer (uncredited)

Bayley, Wilson e Cherone: grandes erros na história de grandes bandas




três grandes nomes da história do rock se deparam com uma encruzilhada em suas carreiras: o Genesis vê Phil Collins, após anos de sucesso, dizer adeus à banda para se dedicar exclusivamente aos seus trabalhos solos; o Van Halen enfrenta mais uma crise com a briga do segundo vocalista, Sammy Hagar, com os irmãos holandeses, em especial com o guitarrista Eddie; já o Iron Maiden sofre o baque de ver a saída Bruce Dickinson de saco cheio da agenda da banda, com longas e exaustivas turnês, gravações de discos e pouco descanso. Cada um a seu tempo, os três gigantes resolvem tentar superar suas baixas apostando as fichas em novos cantores para os postos vagos. O mundo estaria prestes a presenciar três das maiores bolas foras da história da música...



Blaze Bayley no Iron Maiden (1995-1998)

Cronologicamente, a primeira varada n’água foi perpetrada pelo Iron Maiden. Após a realização de um show fechado de despedida do grande Bruce Dickinson, com direito a participação especial de um ilusionista e tudo mais (conforme pode ser conferido no VHS/DVD “Raising Hell”), enfrentam um hiato que parecia interminável. Vários boatos começaram a surgir sobre quem assumiria o posto vago: desde Michael Kiske, ex-Helloween, até o brasileiro André Matos (que, de fato, enviou gravações para a banda), passando até mesmo por Paul Di’Anno. Mas na verdade Steve Harris e cia. optaram pelo ex frontman do Wolfsbane, Blaze Bayley. Desconhecido fora da Inglaterra, o pouco que se ouvia dizer era que sua ex-banda tinha um som calcado no hard rock dos anos 1970, com influências do Van Halen, fase David Lee Roth. A princípio tudo isso causou certo estranhamento, mas todos aguardaram pacientemente pelo novo disco para tirar suas próprias conclusões.

Chegou então às prateleiras o CD “The X Factor”. Um álbum que chega até a ser bom. Analisando friamente, talvez melhor até do que o insosso “No Prayer For The Dying”. Os vocais mais graves de Blaze a princípio não chamaram tanta atenção, acabaram passando pelo teste. Mas era ao vivo que o novo vocalista teria sua prova de fogo. E aí sim veio a grande decepção: se em estúdio dava para maquiar algumas imperfeições, no palco isso era impossível. Era sofrível ver aquele cara todo paradão no meio do palco, cantando mal pra caramba, desafinando principalmente nos velhos clássicos... Quem assistiu ao show da banda por aqui no Monsters Of Rock de 1996 sabe muito bem disso – logo de cara já deu uma saudade danada de Bruce, que à época se via envolvido com sua nova sonoridade cada vez mais longe do metal.

De qualquer modo, completaram a tour e lançaram uma coletânea de sucessos e raridades (“Best Of The Beast”, com a inédita e pouco inspirada “Virus” – e um dos vídeo clipes mais ridículos da história da donzela). Surge mais um álbum de estúdio, o fatídico “Virtual XI”. A responsabilidade era grande – os fãs já sabiam das limitações de Blaze e se tornaram ainda mais “viúvos” de Bruce. Pois é... Se “The X Factor” tinha, pelo menos, algumas boas composições, o mesmo já não dava pra se dizer deste novo CD. Talvez se “The Angel And The Gambler” fosse um pouquinho menos repetitiva, poderia se tornar uma grande canção... Salva-se “The Clansman” e olha lá... Que agonia era ouvir a péssima “Como Estais Amigos” (e seu refrão “amigos, no more tears”, que doía aos ouvidos). A nova tour quase decretou o fim da banda, que se via no fundo do poço. Paralelo a isso, Bruce retornava ao metal, muito bem acompanhado de Adrian Smith e Roy Z, e entregava ao mundo “Accident Of Birth”, anos luz melhor que qualquer coisa feita pelo Maiden em toda aquela década. A reunião acabou sendo inevitável, para a felicidade geral da nação. Depois disso, Blaze Bayley continua apostando no metal, com seus projetos solos, mas tende a se tornar mais um Paul Di’Anno: um eterno ex-Iron Maiden...



Ray Wilson no Genesis (1997-98)

Saindo do lado pesado do rock e passando para o mundo já não tão mais progressivo, o Genesis encarava a dura realidade de ver a saída do carismático Phil Collins do grupo. Phil também se dizia cansado da extensa maratona de shows e gravações, haja vista ainda tinha que levar adiante sua bem sucedida carreira solo, com sua vida pessoal ficando sempre em detrimento. Optou por ficar com esta apenas e dizer adeus à vida nos holofotes: após algum tempo ainda como artista solo, realizaria aquelas que seriam suas apresentações de despedida. Mike Rutherford e Tony Banks estavam entre a cruz e a espada: parar ou arriscar ir adiante? Resolvem então recrutar o escocês Ray Wilson, praticamente desconhecido do mundo todo, e gravar um novo álbum.

Eis que em 1997 chega ao mercado “Calling All Stations”, fruto desta união. Os três membros, acompanhados de músicos contratados, flertavam tanto com o progressivo, abandonado há tempos, quanto com o pop e as baladas “radiofônicas” dos anos 1980, soando um tanto quanto esquizofrênico: parecia uma banda do tipo do Simple Minds tentando soar como Genesis. Se o disco já se demonstrava desde o começo um fiasco, tanto em vendas quanto em relação às críticas, a turnê não poderia ser diferente. Ray Wilson é um bom cantor, com um belo timbre de voz, mas não para o Genesis. Se as novas composições, como “Congo” e a chatíssima “Shipwrecked” decepcionavam, pelo menos ao vivo os fãs poderiam conferir músicas de todas as eras novamente, há muito fora do set list. Mas outra vez veio a dura realidade: cada nova execução de “Carpet Crawlers”, “The Lamb Lies Down On Broadway” ou “Turn It On Again” era um assassinato. Mesmo com a banda baixando o tom para o alcance vocal de Wilson, a coisa toda não funcionava. A “chacina” pode ser conferida no concerto gravado na Polônia, que leva o mesmo nome do álbum. Acertadamente, após vários shows cancelados por baixa vendagem de ingressos, decidiram dar um tempo, quase que definitivo – em 2007, Phil, Tony e Mike fizeram a verdadeira tour de despedida (que infelizmente não desceu para os trópicos, ficando restrita ao primeiro mundo). Ray Wilson segue como artista solo, e recentemente se apresentou no Brasil.



Gary Cherone no Van Halen (1997-99)

Eddie Van Halen é um sujeito conhecido por ter um dos gênios mais difíceis de se conviver do mundo do rock. Um mestre das seis cordas, sem dúvida alguma, mas seu temperamento, aliado ao alcoolismo, dificulta tudo – já conseguiu tretar até mesmo com o boa praça Steve Morse. E se os fãs já sentiam saudades dos áureos tempos de David Lee Roth, em 1996 com mais uma debandada, por parte de Sammy Hagar, tudo parecia acabado de vez. Foi feita uma tentativa de reunião com Dave naquele ano ainda. O estardalhaço foi grande. Eles chegaram a gravar duas músicas inéditas para uma coletânea (“Best Of Van Halen”) e até a participar do MTV Video Music Awards, entregando um dos prêmios da noite. Mas a reunião acabou ali mesmo, nos bastidores, com mais uma discussão entre Dave e Eddie. O futuro era incerto mais uma vez.

Eis que vem a proposta do manager Ray Daniels: recrutar para o posto Gary Cherone, vocalista do Extreme (banda que era gerenciada pelo mesmo e se encontrava na geladeira). A notícia em si já havia caído como uma bomba. Fãs mais radicais já sepultavam de vez o quarteto. Outros, com algum fio de esperança, ainda aguardavam para ver o que iria acontecer – dentre eles, este que vos escreve. O lançamento de “Van Halen III” em 1998, a exemplo do que aconteceu com o Genesis, já dava mostras do fracasso retumbante eminente. O álbum era tão ruim que dava até dó. À exceção da boa faixa de abertura, “Without You”, e de “Fire In The Hole” (que fez parte da trilha sonora do também péssimo “Máquina Mortífera 4”), o resto das canções mostravam um ou outro bom momento de Eddie nas guitarras aqui e ali. E só. Nenhum tema digno, sequer, de fazer companhia a qualquer outra coisa que a banda tivesse lançado com seus outros dois cantores. Correram notícias ainda de que Michael Anthony só teria gravado o baixo em três músicas – ou seja, mais crises internas.

Ao vivo, Gary até se esforçava bastante. O grande deleite para os fãs seria poder ouvir, novamente, músicas da época de “Diamond Dave”, como “Unchained” e “Mean Streets”, mas não dava... o estilo e o timbre dele simplesmente não tinham química alguma com o som do Van Halen. À época, chegou-se a anunciar um possível retorno da banda ao Brasil (inclusive no próprio site oficial), que acabou não se concretizando. Não foi lançado oficialmente nenhum home video, mas o show transmitido pela TV na Austrália pode ser encontrado na internet. Vale a curiosidade apenas para colecionadores. Chegaram a se reunir em estúdio para compor um novo álbum, mas tudo ficou engavetado. O resto da história todo mundo já sabe: Sammy voltou e saiu de novo, David voltou para o delírio de todos (mas Michael Anthony ficou de fora, por estar tocando junto a Sammy e o baixo foi assumido pelo filho de Eddie, Wolfgang), mas a excursão da banda mais uma vez não saiu da América do Norte. E Gary Cherone montou uma banda chamada Tribe Of Judah, andou sumido e, recentemente, juntou-se a Nuno Bettencourt e ressuscitou o Extreme.

Mulheres no Rock




Com características libertárias e de contestação ao sistema pré-estabelecido, o Rock se firmou ao longo das décadas com características essencialmente machistas. Apesar de toda a agitação social dos anos 60 em torno da igualdade de condições entre homens e mulheres, elas aparecem quase sempre relegadas a um segundo plano.

No Heavy Metal, estas diferenças são mais evidentes e as bandas femininas continuam sendo minoria. Essa presença só é mais democrática entre os músicos da era Punk, em grupos como X-Rays Specs, Siouxsie & The Banshees, Slits, X, Exene Cervenka e Poly Styrene.

Janis Joplin foi pioneira ao quebrar as barreiras do preconceito durante os anos dourados. Com uma voz poderosa e versões muito próximas ao blues, a cantora personificou a trinca sexo, drogas e rock and roll até sua prematura morte, em 1970.

Cabe à Suzi Quatro, no entanto, a prerrogativa de ser a primeira roqueira com atitude e sonoridade verdadeiramente metálicas. Formou sua primeira banda com as irmãs, aos 15 anos. Já como artista solo, lança o single, "Rolling Stone" (72), mas a explosão só viria no ano seguinte, com "Can the Can", e os clássicos Devil Gate Drive e a insuperável 48 Crash.

Idealizado pelo empresário e produtor Kim Fowley, o grupo The Runaways surgiu em 75, trazendo graça e sensualidade ao universo dos headbangers. Apesar da proposta visivelmente comercial, as garotas conseguiram fugir do estigma de banda manufaturada.

A fama do grupo começou a se firmar em apresentações nos clubes de Los Angeles. No ano seguinte, sai o primeiro álbum, "Runaways", que trazia Joan Jett (vocais e guitarras), Sandy West (bateria), Cherie Currie (vocais), Lita Ford (lead guitar) e Jackie Fox (baixo).

A partir de "Queens of Noise" (77), segundo álbum da banda, começam as brigas internas. A rhythm guitar Joan Jett começa a se sobressair também como cantora e, após a saída de Currie, assume definitivamente os vocais. Começam as mudanças de formação. Ao todo, três baixistas passaram pelo grupo: Jackie Fox, Laurie McCallister e Vicki Blue.

A turnê japonesa agrava a crise interna, mas não impede o lançamento de um disco ao vivo. "And Now... The Runaways", de 78, marca o declínio da banda, que lançaria ainda "Flaming Schools" (80).

Com o fim do Runaways, Jett partiu para Londres, onde ensaiou uma parceria com os ex-Sex Pistols Steve Jones e Paul Cook, o fracassado compacto "You Don't Own Me". De volta à Califórnia, lança "Bad Reputation". Em 82, I Love Rock And Roll chega ao topo das paradas americanas. Os álbuns seguintes tem pouca repercussão e nem mesmo uma copilação de covers gravada em 90, intitulada "Hit List", conseguiu repetir o sucesso.

Há cerca de quatro anos, Jett se uniu ao The Gist, num tributo ao vocalista e líder da banda, Mia Zapata, raptado e morto em Seattle. Além de ser uma das poucas em atividade, preconizou o movimento Riot Grrrls, de bandas raivosas encabeçadas por mulheres. A identificação com a nova geração é tanta que representantes desse estilo - L7, Bikini Kill e Babes in Toyland - fizeram participações em seu disco "Notorious" (94).

Outra que tentou seguir os passos gloriosos do Runaways foi Lita Ford. Intensificando o estereótipo de wild-girl, Lita conseguiu muito mais notoriedade pelos seus atributos físicos do que propriamente pela música. "Out for Blood" marcou o início de sua carreira solo, em 83.

Lita teve repercussão com "Dancing on the Edge" (84), "Lita (88), Stilleto" (90), mas as histórias envolvendo as gravações e sua vida particular sempre despertaram maior interesse. Os romances com rockstars, por exemplo, compõem um capítulo à parte em sua biografia. Além da união com o guitarrista do WASP, Chris Holmes, Lita namorou o guitarrista Tony Iommi, do Black Sabbath, e Nikki Sixxi, do Motley Crue.

Algumas de suas parcerias musicais também tornaram-se célebres. Quem não se comoveu com a melosa Close My Eyes Forever, gravada ao lado do madman Ozzy Osbourne no final dos anos 80? O hit chegou ao topo das paradas e deu uma guinada na carreira da dupla.

A música Dangerous Curves, composta por Sammy Hagar para homenageá-la, acabou nomeando um de seus álbuns, lançado em 91. Vez por outra, Lita ressurge, mas sem o mesmo brilho do passado. Casada com o ex-vocalista do Nitro, Jim Gillette desde 94, ela curte o primeiro filho, nascido há dois anos, enquanto adia os planos de retorno ao showbusiness.

Mas o vanguardismo das bandas femininas de heavy metal não é monopólio americano. No embalo da New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) - que revelou gigantes como Iron Maiden, Judas Priest, Def Leppard, Venon e Saxon, surgidos na metade da década de 70 -, as inglesas também deram seu recado com competência e muita personalidade.

De uma despretensiosa banda de colégio, chamada Painted Lady, surge o Girscholl em 78. Di "Enid" Williams (baixo) e Kim McAuliffe (guitarra e vocais), Denise Duffort (bateria) e Kathy Valentine (guitarra) - posteriormente substituída por Kelly Johnson -, conseguiram aliar a fúria punk às bases de metal, revelando uma insuspeita qualidade instrumental, sem qualquer apelo sexual num universo repleto de posers.

O reconhecimento do público viria no ano seguinte, quando excursionaram com os "padrinhos" Motorhead. O disco "Demolition" foi gravado pela independente Bronze Records, a mesma de Lemmy Kilmister e sua trupe na época. Em 81, sai o álbum "Hit and Run" e as duas bandas lançam um EP juntas "The St. Valentine Day's Massacre".

Durante a turnê pelo Japão, acontece a segunda baixa: sai Enid e em seu lugar entra Gil Weston. Com os discos "Screaming Blue Murder" e "Play Dirty" elas atingem o ápice. O êxito não impede que Kelly abandone o posto e o grupo é oficialmente dissolvido em 84.

Dentro da cena britânica, as adolescentes da Rock Godess obtiveram algum respaldo do público até metade da década de 80. Formado pela baixista Tracy Lamb e pelas irmãs Jodie e Julie Turner, respectivamente guitarrista e baterista, o primeiro contrato do grupo só foi assinado em 83, quase cinco anos após a formação.

Os anos 80 foram mais frutíferos para as bandas femininas e muitas pegaram carona na onda glam do Hard Rock. Com um som explicitamente comercial e muita maquiagem, o Vixen vendeu milhões com seu disco de estréia, em 88. Janet Gardner (vocais), Jan Kuehnemund (guitarra), Share Pedersen (baixo) e Roxy Petrucci (bateria) não conseguiram repetir o feito com "Ver It Up" (90) e "Tangerine" (98).

Sob a produção de Marty Friedman, que logo em seguida entraria no Megadeth, a garotas do Phantom Blue lançaram o primeiro disco em 89. Composto pela vocalista Gigi Hangach, a baterista Linda McDonald, a baixista Kim Nielsen e as guitarristas Michele Meldrum e Nicole Couch, o trabalho seguinte, "Built to Perform", foi prensado com atraso e só chegou às lojas em 93. Logo após, Nielsen foi substituída por Rana Ross.

As mulheres que construíram carreiras de maior longevidade são justamente as que optaram por posturas mais pop. É o que comprova o Blondie, liderado pela cantora Deborah (Debbie) Harry, que vendeu mais de 40 milhões de álbuns em todo o mundo. A turnê "No Exit", iniciada em 99, marca o retorno da banda aos palcos depois de 16 anos de silêncio.

Já o Heart, das irmãs Ann e Nancy Wilson, sempre privilegiou a parte instrumental das composições. O primeiro LP, "Dreamboat Annie" (76) trazia uma mistura de folk e hard rock, com destaque para os singles Crazy On You e Magic Man. O auge veio com "Bad Animal" (87). Tentando adaptar-se aos novos tempos, a dupla retomou suas raízes em Seattle (EUA).

A influência grunge é nítida em "Desire Walks On" (93), cuja faixa Lovemongers foi incluída na trilha do filme Singles, dirigido por Cameron Crowe. O baixista do Led Zeppelin, John Paul Jones, se encarregou da produção do acústico "The Road Home".

Uma das poucas remanescentes da linha Hard Rock, a alemã Doro Pesch alia beleza, carisma e talento ao profissionalismo da banda que a acompanha. Depois de algum sucesso nos Estados Unidos no início dos anos 90 como Warlock, a banda mudou o nome para Doro e segue em shows pela Europa.

Representantes brazucas

Falta de apoio das gravadoras, de público e de espaços decentes para tocar são só alguns dos entraves mais correntes encontrados pelas bandas femininas no Brasil. Das que conseguiram destaque no início dos anos 90, poucas avançaram além do circuito alternativo.

Um dos ícones femininos dessa época, a ex-guitarrista do P.U.S., Syang, optou por uma carreira solo em seu álbum solo, lançado recentemente. O carro-chefe é a faixa "Olha pra Mim", um popzinho rasgado e ingênuo oposto ao death metal que projetou sua banda original. No início da década, os brasilienses do P.U.S. foram um dos priemiros a aliar o peso instrumental do rock e os vocais guturais ao jazz e às características regionalistas.

Também da capital federal, o Volkana talvez seja o grupo de maior representatividade do movimento, angariando muitos fãs no underground paulistano. Uma de suas líderes, Selminha, tranferiu-se para os Estados Unidos e divide os vocais e as guitarras com Gary Hood, no Undermine.

Seguindo a mesma linha de Slayer e Exodus, as garotas do Flammea acrescentaram citações de ópera e música erudita em seu som, incluindo até intervenções de gaita no começo. A originalidade de Ana Lima, Sueli Mazuco, Vânia Parma, Roberta Jocoto e Neila Abrahão, contudo, não impediu que a banda caísse no ostracismo.

Entre as mais melódicas, está o Silent Cry, que alterna urros do guitarrista Dilpho Castro à melancólica interpretação de Suelly Ribeiro, criando climas de doom e gotic metal, como comprova o CD "Remembrance", com claras influências de Amorphis e My Dying Bride. Resta saber se, ao contrário das antecessoras, conseguirão transpor a falta de estrutura.

Discos Marcantes do 13th Floor Elevators






The 13th Floor Elevators - The Psychedelic Sounds Of The 13th Floor Elevators (1966)

Origem: EUA

Produtor: Lelan Rogers

Formação Principal no Disco: Roky Erickson - Tommy Hall - Stacy Sutherland - John
Ike Walton - Ronnie Leatherman

Estilo: Rock / Acid Rock

Relacionados: Love; Iron Butterfly; Led Zeppelin

Destaque: You're Gonna Miss Me

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado


O disco abre com o hit “You’re Gonna Miss Me”, na mesma versão lançada em compacto – mas que dá somente uma esparsa idéia do banho de ácido e loucura que vem depois. A produção totalmente tosca – com certeza uma das piores já realizadas na história do rock! - não impede que o ouvinte deleite o verdadeiro mundo bizarro e esquizofrênico de alucinações que sai da mente de Erickson e do som de sua banda.

“Roller Coaster”, que vem depois, é uma pérola magnética, em andamento vertiginoso, que embarca o ouvinte em uma viagem encharcada de narguilé indiano pela montanha-russa do descobrimento interior. A capa multi-colorida, junto ao encarte original do álbum, trazem uma enigmática figura que reflete tudo isso e a concepção original do rock piscodélico segundo Erickson: é quando, como ele mesmo dizia, “a pirâmide encontra o olho”. Em meio a um riff de guitarra super marginal e um crescendo ensandecido, ouvem-se os gritinhos esganiçados de Erickson e o jug ensandecido de Tommy Hall emoldurando a loucura sonora. Já “Splash (Now I’m Home)” é uma das mais belas baladas que o rock psicodélico dos anos 60 já urdiu, reflexiva e bucólica, exaltando um encontro com a “consciência superior”.

Músicas como “Fire Engine” e “Reverberation”, por sua vez, estão envoltas em uma tensão rítmica pulsante e sempre em ebulição, especialmente a última, com o seu refrãozinho grudento. Já “You Don’t Know”, “Monkey Island” e “Tried to Hide” visitam parâmetros do rythim n’ blues já há muito esquecidos, reconduzindo-os à realidade do LSD e dos experimentalismos sonoros de leves pinceladas folk, com uma batida simplesmente atmosférica. Outra faixa mais lenta do disco, “Kingdom of Heaven”, talvez seja uma das melhores músicas de Erickson em todos os tempos – diante da introdução de guitarra mais espacial e alienígena já criada que dá entrada a uma letra pra lá de etérea (prova inconteste dos contatos de Erickson com seres cósmicos!), o cantor filosofa sobre os mistérios da reinterpretação do homem sobre a imagem bíblica de Deus, levado por um rito cadenciado de baixo, bateria e jug, lisérgico à última potência. “...And the kingdom of heaven is within’ you” (...E o reino dos céus está dentro de você”) é a revelação que Erickson despeja sobre ouvidos desavisados.

13th Floor Elevators







Informação geral

Origem: Austin, Texas

País: Estados Unidos

Gêneros:Rock psicodélico, rock de garagem, acid rock

Período em atividade:1965 — 1969

Gravadoras:International Artists

Integrantes:Roky Erickson,Tommy Hall,Benny Thurman,John Ike Walton,Stacy Sutherland,
Ronnie Leatherman,Danny Thomas,Danny Galindo,Powell St. John,Clementine Hall

Biografia

13th Floor Elevators foi uma banda de rock psicodélico formada no final de 1965 em Austin, Texas.
A banda teve sucesso comercial limitado antes da sua dissolução em meio à problemas legais e uso abusivo de drogas. A formação clássica da banda era Roky Erickson (vocal/guitarra), Tomy Hall (jarro amplificado), Stacy Sutherland (guitarra), John Ike Walton (bateria) e Ronnie Leatherman (baixo)com vários contribuidores esporádicos. Erickson e Hall escreviam a maioria das músicas, e o som do jarro amplificado de Hall se tornaria a assinatura e marca registrada da banda. O primeiro álbum saiu em 1966, “Pshychedelic Sounds of The 13th Floor Elevators”, um clássico do rock de garagem. Em Julho de 1967, Walton e Leatherman saíram da banda e foram substituídos por Danny Thomas (bateria) e Dan Galindo (baixo). Com essa formação, os Elevators gravaram o seu segundo álbum “Easter Everywhere”. Em 1968 sai o “Live”, disco ao vivo. Ronnie Leatherman volta então para o quarto e último álbum, “Bull of the Woods”.

Roky Erickson era louco de pedra.

Roky Erickson tomou mais drogas do que Syd Barret e Brian Jones juntos. Roky Erickson deixava os amplificadores de sua garagem de ensaios ligados no pico por horsas a fio, só pra ouvir a microfonia sem parar, infernizando os vizinhos. Roky Erickson era constantemente preso pela polícia do Texas. Roky Erickson fora internado num manicômio para loucos da pior espécie, e tratado com eletrochoques. Roky Erickson deixava os vários televisores de sua casa ligados fora do ar, todos juntos, para captar as mensagens vindas dos marcianos. Roky Erickson provavelmente já havia sido abduzido e trazido de volta à Terra pelos ET’s muitas vezes.

Pessoalmente, eu prefiro a última estória. Uma série de lendas correu o mundo já sobre a figura de Roky Erickson, um ícone do rock de garagem fuleiro que o mundo esqueceu. O pior de tudo: 90% de todas estas estórias absurdas são a mais pura verdade.

Não há como falar nos Thirteenth Floor Elevators sem tocar no assunto Roky Erickson – o seu líder e componente principal, o cantor que, durante décadas, foi incensado nos quartos escuros e garagens vagabundas de todo garotinho que, algum dia, teve a ousadia de se perder nos sons dourados da psicodelia torta e barata das bandinhas americanas de rock da última metade dos anos 60. Por todo esse vigor e essa economia de recursos mesmo é que elas desenvolveram um gênero no rock que só muitos anos depois seria devidamente apreciado e receberia verdadeira atenção: o garage rock. Mas aquilo que, muitos anos antes do movimento punk acontecer, estava predestinado a ser a luz-guia de gente como Johnny Rotten e Joey Ramone – esse tal de rock de garagem americano -, flertava com uma lisergia das mais pesadas, e teria em Roky Erickson, muito provavelmente, seu expoente máximo. Os Thirteenth Floor Elevators formavam, junto a outras quatro bandas, aquilo que eu gosto de chamar de “o quinteto sagrado” do rock de garagem sessentista. Blues Magoos, The Seeds, Chocolate Watch Band e Strawberry Alarm Clock, na minha opinião, são o que de mais louco e agressivo a fase 1965-1968 do rock ianque conseguiu produzir. Sei que muita gente, também, gostaria de acrescentar os imorais The Sonics à lista, de hits abusados como “The Witch” e “Strychnine”. Gente despirocada e criativa, que ia muito além dos limites impostos pela psicodelia de bandas britânicas que haviam recém invadido a América, como os Beatles, Stones, Animals e Yardbirds. O que eles faziam era catar o som desse pessoal, aumentar quase tudo ao máximo, e acrescentar um toque muito pessoal de ousadia e sacanagem, fosse nas letras ou nas sinuosas viradas de ritmo. Como consequência, tiveram poucos sucessos na lista dos mais vendidos – não eram considerados tão “originais” quanto medalhões americanos da época, como The Byrds, Doors ou Buffalo Springfield. Mas, mesmo regurgitando aquele sonzinho inglês do blues, que havia por sua vez sido inspirado no próprio rockinho americano dos anos 50, da forma mais primal e extravagente possível, devolveram aos EUA um pouco do orgulho de serem os legítimos pais da criança que até hoje jovens de todo o mundo amam adorar.

De toda essa galera, entretanto, como eu já disse, acho que os Thirteenth Floor Elevators eram os expoentes máximos. Por que? Por causa de todas as circunstâncias adversas que rondavam a trajetória dos garotos, e por causa de sua inventividade e extrema cara-de-pau em serem, como eles mesmos se proclamavam em início de carreira, a única verdadeira “banda de rock do Texas”. Que loucura... Imaginar que lá nos cafundós de uma das regiões mais caipiras do Tio Sam, terra de cowboys e música country, cinco lunáticos se reuniram para fazer rythim n’ blues pauleira com letras centradas em experiências astrais de ascensão espiritual (através da erva, diga-se de passagem) e viagens de discos voadores. O grupo era composto por Roky Erickson, um jovem de apenas 17 anos egresso do grupo The Spades, Stacy Sutherland (guitarra), Benny Thurman (baixo), John Walker (bateria), e o membro fundador Tommy Hall – um porra-louca estudante de filosofia da Universidade de Austin e “irmão de ácido” de Roky, que, metido em experiências com novos instrumentos musicais, havia inventado o grande lance que destacou a sonoridade dos Elevators dentre os outros grupos de sua época: um jug elétrico, que lembrava aquelas máquinas de barulho pulsante das naves em filmes de ficção científica, e espargia seus ruídos estelares durante as execuções das músicas do grupo.

O próprio nome do grupo era uma afronta às instituições americanas mais conservadoras, e uma de suas grandes fobias: o medo do número 13, inclusive no concernente a andares de prédios. Em muitas cidades dos EUA, os edifícios sempre evitaram o andar 13, que era comumente fechado e abandonado, pois dificilmente havia moradores dispostos a enfrentar tal superstição. O nome da banda, entretanto, era Thirteenth Floor Elevators, ou seja, os Elevadores para o Décimo-Terceiro Andar! Era pura ousadia, ainda mais se você julgar que estamos falando duma época de conservadorismo, os anos 60. No entanto, como aquela foi uma década de quebra de tabus também, nada mal o surgimento de Erickson e sua gangue.

Assim que começaram a arrepiar a vizinhança das garagens onde ensaiavam, eles saíram para as primeiras festinhas e bailinhos, já fazendo covers azeitadas dos grupos ingleses, como Rolling Stones e Kinks. Logo, Erickson desenvolveria um estilo muito pessoal de cantar, aprendendo tudo de improviso mesmo: a voz adolescente e escrachada emulava aquilo que um crítico americano, uma vez, chamou de “a versão capenga de Mick Jagger”.

Logo, portanto, chamaram a atenção do prestimoso e bom observador Denny Zeitler, dono da Independent Music Sales, uma pequena gravadora de San Francisco – que, naquele outono de 1966, já se preparava para o que viria a ser o mágico Verão das Flores de 1967, que daria pontapé ao movimento hippie. Em uma visita ao Texas, ouve falar da bandinha de Erickson e foi conferir. Resultado: soube enxergar o potencial do grupo e os contratou para o single de uma música que vinha do repertório do grupo anterior de Erickson, e que os Elevators tocavam nos shows, levando a platéia ao delírio: “You’re Gonna Miss Me”. Essa composição do próprio Erickson, produzida por Gordon Bynum, flertava perigosamente com a surf music de Los Angeles e o som dos Animals e Stones, beirando a piração total e ainda adicionando um solo de gaita alucinado em meio a tanta barulheira. Acabaria sendo o único verdadeiro hit dos esquecidos Elevators, atingindo o 3.º lugar da parada nacional naquele ano.

O êxito do compacto, alavancado pela ajuda de vários amigos radialistas que iam do interior até a Costa Oeste americana – formando uma verdadeira rede de execução que ajudou a música a se tornar um sucesso - motivaria a International Records, de Houston, Texas, a comprar a banda e bancar a produção do seu primeiro LP, produzido pelo novato Lelan Rogers – irmão do (pasmem!) cantor country Kenny Rogers.

The Psychedelic Sounds of 13th Floor Elevators não vendeu quase nada, foi um fracasso comercial retumbante, e condenou Roky Erickson e seu grupo a fazerem shows vagabundos pelos cafundós do Texas e de outras cidades americanas pelo resto de sua carreira. Nas áreas centrais do psicodelismo americano (como Los Angeles e San Francisco), a banda nunca mais atingiu o êxito esperado após o sucesso do primeiro single. Com algum esforço, entretanto, ainda viriam a gravar mais dois álbuns de estúdio – Easter Everywhere (1967), com uma produção bem melhor, e o sensacional último álbum, Bull of the Woods (1968) - antes de desaparecerem por completo. Erickson, assim como outros grandes heróis do rock sessentista, chafurdaria feio em seus próprios vícios e pirações, sendo preso um pouco antes do lançamento do último LP, por posse de maconha. Apareceria alguns bons anos depois, já velho e barbudo, em algumas publicações sensacionalistas americanas, que o apontavam como “o lunático líder de uma banda dos anos 60 que gosta de se trancafiar em casa com televisores fora do ar no último volume para fazer contato com marcianos”. Surgiram daí também os boatos, confirmados, de que o cantor havia passado uma boa temporada, durante os anos 70, internado em um manicômio de Houston, recebendo tratamento de eletrochoque para se livrar das drogas. Reza a lenda que, para seu azar, havia sido “instruído” por um advogado a alegar que tinha distúrbio mental para escapar de uma pesada pena como traficante, quando de sua prisão. Daí ele foi mandado para o Rusk State Hospital, onde ficou por cinco anos recebendo descarga elétrica nos miolos e no saco. Grande cura eles operaram no cara... Apesar de todos esses percalços, Erickson ainda reuniu forças para, ao sair de lá, em 1975, editar um belo livro de poesias e montar a banda Roky Erickson & The Aliens. Um verdadeiro sobrevivente, sem dúvida.

Quando o mundo redescobriu, nos anos 80 e 90, o mundo mágico do rock psicodélico americano, época de renascimento do interesse por Jim Morrison e seus Doors, Jimi Hendrix e vários outros, muitos outros grupos foram arrastados a rodo por essa onda, sendo os Thirteenth Floor Elevators um deles. Venderam mais discos, repletos de raridades, e coletâneas, em formato CD, do que jamais venderam em vinil nos anos 60, durante a época em que existiam. Somente a partir de então Roky Erickson e sua obra brilhante, vanguardista, extremamente mal gravada e divulgada, foram redescobertos. Shine on you crazy diamond !


Discografia

Álbuns de estúdio

* The Psychedelic Sounds of the 13th Floor Elevators (1966)
* Easter Everywhere (1967)
* Live (1968)
* Bull of the Woods (1968)

Compilações

* The Very Best of the 13th Floor Elevators Going Up (2004)

Hoje na história do Rock no mundo - 09/12




Jim Morrison briga com policial e vai preso


[09/12/1967] Há 42 anos

Jim Morrison é preso no palco de New Haven, Connecticut. Ele discutiu com um guarda nos bastidores, recebeu uma baforada de gás lacrimogênio e fez questão de relatar tudo no palco com fortes doses de ironia.


Tommy, do Who, ao vivo e orquestrado


[09/12/1972] Há 37 anos

Uma equipe de vários artistas, incluindo Rod Stewart, Steve Winwood, Richie Havens, o ator Peter Sellers e o próprio vocalista do The Who, Roger Daltrey, participa de uma performance orquestrada da obra Tommy, lançada originalmente pelo grupo, em 1969. De acordo com alguns observadores, o guitarrista Pete Townshend, que atuou como narrador do espetáculo, estava bêbado.


George Harrison estréia seu novo selo


[09/12/1974] Há 35 anos

Através de seu novo selo, Dark Horse, o ex-Beatle George Harrison lança o álbum solo de mesmo nome. O disco ficou em quarto lugar na parada norte-americana, mas fracassou na Grã-Bretanha. Entre as faixas bastante introspectivas de "Dark Horse", está "Bye Bye Love" (cover do Everly Brothers), uma despedida de sua ex-esposa, Patti Boyd, que havia deixado ele para ficar com Eric Clapton. Vale lembrar que Boyd gravou os backing vocals da música.


Viúva de Bob Marley ganha processo

[09/12/1991] Há 18 anos

A Suprema Corte de Justiça Clarence Walker, na Jamaica, acaba com uma briga na Justiça de quase dez anos e confere à viúva de Bob Marley, Rita, os direitos pelo legado do ex-marido. Apesar da oferta multimilionária da gravadora MCA, todas as gravações de Marley foram vendidas para ela e para a empresa Blackwell's Island Logic Ltd., por 11,5 milhões de dólares. A filha de Ziggy Marley, que nasceu neste dia, foi batizada de Justice.


Anthology dos Beatles é sucesso absoluto


[09/12/1995] Há 14 anos

Depois de vender 855 mil cópias na primeira semana de lançamento, o álbum duplo dos Beatles, "Anthology Volume 1", alcança a primeira posição da parada nos Estados Unidos, tornando-se o décimo sexto disco do grupo a conseguir esta proeza. Assim, os Beatles aumentaram a distância de dois outros campeões de venda, Elvis Presley e Rolling Stones, que tinham somado, cada um, nove discos em primeiro lugar.


Morre Mary Hansen, do Sterolab


[09/12/2002] Há 7 anos

Mary, vocalista e guitarrista do Stereolab desde 1992, morreu em um acidente ciclístico em Londres, em dezembro de 2002.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 09/12





ATENÇÃO - 1942: Nasceu, em Salvador (BA), o cantor e compositor Ciro Mendes de Aguiar. Ciro se tornou conhecido em 1961 após apresentar-se no programa Hoje é Dia de Rock. Em 1972 atuou na ópera-rock Jesus Cristo Super Star. Seu maior sucesso foi “Do You Like Samba”, sátira das gravações em inglês do rock pop brasileiro, com participação de Sérgio Dias, do Mutantes.

- 1965: Nasceu, em São Paulo, José Henrique Campos Pereira, o Canisso ex-baixista do Raimundos. Ele anunciou sua saída da banda em novembro de 2002, mas logo estava de volta.

- 1996: O Camisa de Vênus lançou o disco Quem é Você?, depois de voltar às atividades em 1993. O destaque é “O Ponteiro Está Subindo”. A formação da banda era Marcelo Nova (vocal), Karl Hummel (guitarra), Luis Carlini (ex-Tutti Frutti, guitarra), Robério Santana (baixo), Carlos Calazans (piano) e Franklin Paulilo (ex-Tutti Frutti, bateria).


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