8 de dezembro de 2009

Let It Be







Let It Be
(Let It Be, Inglaterra, 1970)

Títulos Alternativos: Beatles at Work / Get Back
Gênero: Documentário, Musical
Duração: 81 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Palavras-Chaves: john lennon, paul mccartney, beatles, mais...
Prêmios: Vencedor de 1 Oscar
Produtora(s): Apple Corps
Diretor(es): Michael Lindsay-Hogg
Elenco: The Beatles¹, The Beatles¹, The Beatles¹, The Beatles¹, Mal Evans, Michael Lindsay-Hogg, George Martin , Heather McCartney, Linda McCartney, Yoko Ono, Billy Preston, Derek Taylor

SINOPSE

Documentário que apresenta, numa primeira parte, como a banda Beatles trabalhava unida para criar suas músicas; e depois mostra como o quarteto se desintegrou. A cena final traz a clássica apresentação do grupo no telhado de um prédio.

Prêmios/Indicações

Oscar® - 1971

Categoria: Trilha Sonora, Canção Original

* Vencedor, Paul McCartney
Para "The Beatles". O quatro membros do grupo não estavam presentes à cerimônia de premiação. Quincy Jones aceitou o Oscar em seu nome.
* Vencedor, John Lennon
Para "The Beatles". O quatro membros do grupo não estavam presentes à cerimônia de premiação. Quincy Jones aceitou o Oscar em seu nome.
* Vencedor, George Harrison
Para "The Beatles". O quatro membros do grupo não estavam presentes à cerimônia de premiação. Quincy Jones aceitou o Oscar em seu nome.
* Vencedor, Ringo Starr
Para "The Beatles". O quatro membros do grupo não estavam presentes à cerimônia de premiação. Quincy Jones aceitou o Oscar em seu nome.

Faixas da Trilha Sonora

"Two of Us"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Dig A Pony"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Across the Universe"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"I Me Mine"
Executado por The Beatles
Escrita por George Harrison
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Maxwell's Silver Hammer"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Besame Mucho"
Executado por The Beatles
Escrita por Consuelo Velázquez
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Dig It"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr (assinando como Richard Starkey)
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Let It Be"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"I've Got a Feeling"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"One After 909"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Don't Let Me Down"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"The Long and Winding Road"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"For You Blue"
Executado por The Beatles
Escrita por George Harrison
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

"Get Back"
Executado por The Beatles
Escrita por John Lennon e Paul McCartney
Lançada por Apple Records
Cortesia de Apple Records

Legs McNeil: o jornalista que popularizou o termo "Punk"






"Holmstron queria que a revista fosse uma combinação de tudo em que a gente se ligava - reprises de televisão, beber cerveja, trepar, cheeseburguers, quadrinhos, filmes B e aquele rock´n´roll esquisito que ninguém além de nós parecia gostar: Velvets, Stooges, New York Dolls e agora os Dictators. (...)

Então eu achei que a revista deveria ser feita pra outros fodidos como nós. Garotos que cresceram acreditando só nos Três Patetas. Garotos que faziam festas quando os pais não estavam e destruíam a casa. Sabe como é, garotos que roubavam carros para se divertir.

Então eu disse: 'Por que a gente não chama de Punk?

A palavra "punk" pareceu ser o fio que conectava tudo o que a gente gostava - bebedeira, antipatia, esperteza sem pretensão, absurdo, diversão, ironia e coisas com um apelo mais sombrio".

O jornalista Legs McNeil (que no começo não escrevia muita coisa, mas conseguia material para a revista a partir de depoimentos orais) disse essas frases em 1975, quando os Ramones buscavam sucesso em clubes do underground novaiorquino, como o CBGB. Esse nome com definição degradante para uma revista, "Punk" (que significa, na tradução literal, "lixo" para pessoas), foi o fio condutor de uma revolução no rock´n´roll e na indústria fonográfica causada, principalmente, pelos Sex Pistols em 1977, 78 e 79.

McNeil esteve no centro desse movimento, entrevistando pessoas como Lou Reed, que foi capa da primeira edição, o frontman dos Stooges, Iggy Pop e inúmeros músicos que fugiam dos padrões impostos por bandas de rock progressivo e pelas evoluções técnicas. Muitos desses heróis subiam ao palco apenas com o protesto e a presença de palco, sendo registrados pelos artigos de Legs McNeil, que iam para um lado cômico, sem muito comprometimento além do gosto pela contra-cultura local.

Quando a trupe do empresário Malcolm McLaren - Johnny Rotten, Sid Vicious e companhia, os Sex Pistols - chegou a Nova Iorque, todo um movimento descontrolado pregando a anarquia, a violência e a revolta pura e simples impregnou nas apresentações. Nada disso foi gratuíto, principalmente depois de uma experiência bem-sucedida na Inglaterra, país de origem dos Pistols (que gerou um verdadeiro movimento operário no país).

"Após quatro anos fazendo a revista Punk, e praticamente me divertindo com isso, de repente tudo era "punk". Então eu sai da revista" confessou, mostrando como o descontrole do fenômeno o fez se afastar desse meio. Somente a overdose de Vicious, em 1979, daria um fim a essa febre de "faça você mesmo", que tornou músicos sem nenhuma habilidade ou técnica verdadeiros mitos em um palco.

McNeil trabalhou, posteriormente, na revista Spin, concorrente no jornalismo musical da bem-sucedida Rolling Stone, durante os anos 1980. Nessa revista de renome, Legs McNeil foi editor-chefe. Além disso, também foi fundador e editor da revista Nerve, criada em 1992.

Mas o reconhecimento como "escritor de seu tempo" veio muito depois de seu envolvimento como jornalista em todos os grandes acontecimentos do rock pós-Beatles. McNeil é reconhecido pela coletânea de depoimentos orais, que editou com o jornalista Gillian McCain, chamada "Mate-me Por Favor: a história oral sem censura do Punk". A obra se transformou em um clássico para quem pretende se aprofundar em conhecimentos musicais e históricos do punk rock.

Legs McNeil também, como todos aqueles que se envolveram com o chamado "movimento punk", também teve conhecimento da produção erótica e pornô que predominava nos subúrbios novaiorquinos de 1970 e 80. Outro livro, chamado "The Other Hollywood: The Uncensored Oral History of the Porn Film Industry" (ainda sem tradução), conta os bastidores dessas produções que têm um mercado. Jennifer Osbourne e Peter Paiva foram os co-autores que ajudaram McNeil nessa obra em específico.

Para as pessoas que esperam encontrar histórias underground de jornalistas e sobre jornalistas, Legs McNeil é um bom autor para ser aprofundado. Não há muitas traduções dele no Brasil, mas ele é, sem dúvida alguma, um ícone norte-americano único.

Fonte desta matéria: Bola da Foca

Derek Riggs: "Eddie vende mais do que Mickey Mouse"





Seu rosto diabólico e seu olhar de maníaco estão em todas as capas do IRON MAIDEN desde que eles lançaram seu primeiro LP, em 1980. Edward T. Head, mais conhecido como Eddie, é uma ex-máscara de teatro que há mais de 30 anos ganhou um corpo e se transformou no membro mais conhecido da banda.

Nos anos 70, ele era uma caveira que ficava acima do baterista. “Tinha olhos vermelhos que piscavam e cuspia sangue falso em cima dele,” relembra o baterista Nicko McBrain.

Quando o Iron Maiden lançou seu primeiro álbum em 1980, não havia dúvida de quem estaria na capa – Eddie, desenhado pelo artista britânico Derek Riggs. Aqui, ele fala ao Revealed sobre o demônio que fez dele famoso.



Quando você começou a desenhar o Eddie, nos anos 70, você imaginou que ele iria se tornar um personagem tão famoso e amado pelos fãs do Maiden?

Derek Riggs: "Assim que terminei a primeira figura do Eddie, eu encostei na cadeira e pensei 'esse desenho vai me fazer rico e famoso'... e então eu pensei 'não seja idiota', e fui pegar um café".

"Mostrei-o ao meu empresário, que me devolveu com uma careta, dizendo 'não achamos que esse desenho seja muito comercial'".

"Comecei a mostrar meu portfólio aos diretores de arte de gravadoras, que normalmente se escondiam de medo, quando o viam. Uma vez, um diretor de arte me expulsou de seu escritório porque ele não achava que era uma capa apropriada para um álbum de rock. Ele apontou para um desenho na parede, que para ele, era uma capa de rock ideal: era uma pintura de uma garçonete usando mini-saia, se curvando de modo que você conseguia ver sua calcinha".

"Um outro sugeriu que eu fosse cortar meu cabelo e desenhasse coisas mais normais, porque eu 'parecia um esquisitão, ou deficiente mental', e que eu deveria parar de desenhar aquelas coisas e deveria fazer terapia".

"O desenho não despertou interesse de ninguém por um ano e meio, antes do Maiden pedir para ver meu portfólio. Eu juntei as coisas e pensei se deveria levar aquele desenho também, porque ele só tinha me prejudicado até ali. Eu meio que pensei 'bom, e daí?' e o coloquei junto com o resto das coisas. Então agora eu sou um pouco famoso, mas ainda não sou rico..."


"Essa história e muitas outras são contadas com mais detalhes no meu livro 'Run for Cover, the Art of Derek Riggs', que está disponível exclusivamente através do meu site: www.derekriggs.com. O livro também traz um monte de desenhos legais e horríveis".

Você sente alguma conexão pessoal com Eddie, como se ele fosse sua criação, quase seu filho? Ás vezes você se sente como um pai orgulhoso?

Derek Riggs: "Eu não sou pai do Eddie, ele é apenas um desenho que eu fiz um dia e que acabou dando certo. Nunca tive intenção de ficar desenhando aquela coisa por vinte anos. Eu nem mesmo queria fazer desenhos de horror, sempre fui mais interessado em ficção científica, mas não podia pintar aquelas naves espaciais idiotas. Eu costumava desenhar naves espaciais bem bizarras (elas são feitas por aliens, certo?), e então os diretores de arte mostravam algo feito por outra pessoa e diziam 'naves espaciais não são desse jeito... elas são assim'. Então eu percebi que ilustração de ficção científica não era tão criativa ou original, como parecia. Aí eu caí fora e fui tentar fazer capas de discos".

De onde veio a inspiração para as mais variadas formas do Eddie?

Derek Riggs: "As várias formas do Eddie foram normalmente originadas da direção em que a banda gostaria de ir, naquele momento. Um ano o tema foi egípcio, depois ficção científica, e assim por diante. Normalmente os detalhes do que vinha depois eram meus. Eles só me davam a direção e me deixavam livre para criar. Na maioria das vezes, o resto do conteúdo era idéia minha, apesar de que às vezes eles tinham idéias mais detalhadas do conteúdo do desenho, como a capa do 'Piece Of Mind', que foi idéia do Steve. Muitas das outras coisas, detalhes e tal, eu costumava criar enquanto desenhava. Às vezes eu simplesmente enjoava e mudava ele, só pra ter o que fazer".


Qual é o seu Eddie favorito, e por que?

Derek Riggs: "Gosto do Eddie Clairvoyant, porque é complemente maníaco. Eu não o planejei daquele jeito. A música era sobre clarividência (ver o futuro), e eu comecei com uma idéia de algo como o deus romano Jano, que eu acho que tinha duas faces, e então eu dei a Eddie três faces (passado, presente e futuro), mas eu não conseguia ajustar o rosto quando a boca estava aberta, então no desespero, eu apaguei as partes entre suas mandíbulas (as bochechas) e ficou tão maluco que eu deixei daquele jeito".



Há citações de você dizendo que a idéia para o Eddie foi baseada em uma imagem de uma cabeça decapitada que você viu em um documentário na televisão sobre a Batalha de Guadalcanal, na Segunda Guerra. Isso é correto?

Derek Riggs: "Não, isso é uma asneira total. Não há citações minhas dizendo isso porque eu nunca disse nada parecido com isso. É uma citação completamente errada. E também, do ponto de vista dos fatos, é completamente errado".

"Eu queria fazer um desenho de uma figura em decomposição, semi-esquelética, nas ruas de Londres, mas eu precisava de algum material como fonte, porque eu realmente não sabia como uma cabeça humana se decompõe".

"Então me lembrei de uma montagem de fotos que eu tinha feito nos anos 70, quando estava na escola. Parte dessa montagem era uma fotografia de uma cabeça em decomposição que tinha ficado presa em um tanque. Essa foto estava na revista Time e a legenda dizia que era a cabeça de um soldado americano que ficou presa em um tanque vietnamita. Muitos anos depois, encontrei a mesma foto em uma coleção da Time Photos. A legenda dizia que era a cabeça de um soldado inglês em um tanque Nazista. Então agora eu acho que a foto não era nada mais do que um pouco de propaganda política de guerra. De qualquer forma, eu usei essa foto como referência para desenhar a cabeça do monstro".

"Eddie não foi inspirado pela foto; usei a foto como referência para o desenho. O desenho foi inspirado pelo movimento punk rock inglês no final dos anos 70. Eles tinham meio que essa filosofia da rua, sobre como a juventude da época estava sendo desperdiçada e jogada no lixo. Foi uma tentativa de representar essa idéia visualmente. Mas eu não conseguia vendê-la aos punks, eles ficavam com muito medo".

Você acha que ele envelheceu bem? O Eddie de hoje é tão poderoso e atrativo como os antigos?

Derek Riggs: "Apenas os que eu desenhei. Os Eddies de outras pessoas são meio toscos. Todos falam como se pudessem desenhá-lo, mas quando chega a hora, falham. E isso é porque eles falam demais, mas eu sou o único que vai lá e faz".

"Minhas ilustrações venderam mais produtos do que Walt Disney. Eddie vendeu mais do que Mickey Mouse. Eu já vendi mais pôsteres do que o presidente dos EUA em ano de eleição. Muitas das idéias 'originais' de fantasia que você vê nos filmes e na televisão foram roubadas diretamente do meu site e de trabalhos publicados meus. Tenho a idéia e alguém simplesmente vai lá e rouba. Fico um pouco cansado de ver minhas idéias sendo usadas por outras pessoas que não têm criatividade própria, mas apenas um grande orçamento para um filme. Ei, dê a MIM o grande orçamento para um filme e veja o que acontece. E parem de roubar do meu site. Ladrões".

Sendo um demônio, como é Eddie? Você deu uma personalidade a ele?

Derek Riggs: "Olha, Eddie é um desenho. Ele não tem uma personalidade, ele não come, não dorme, não rosna e não morde. Ele não acredita em nada, não é a favor de nada e não é contra nada. Ele é um desenho.... certo?"

Quais são algumas das maiores idéias erradas que as pessoas têm sobre o Eddie?

Derek Riggs: "Que ele é uma pessoa real, com personalidade. Que de alguma forma, eu seja daquele jeito, que ele seja meu alter ego. Bom, ele não é. Ele é só um desenho que eu fiz um dia e meio que ficou 'grudado' em mim. Ele meio que me segue, como o monstro de Frankenstein. E vocês acham que tem problemas com perseguidores".

Você parou de trabalhar para o Iron Maiden há algum tempo. Foi difícil se separar da sua criação?

Derek Riggs: "Não, na época em que parei de trabalhar pra eles, eu já estava mesmo com o saco cheio de desenhar o Eddie. Eu realmente queria fazer outra coisa. Eu poderia ter feito um grande estardalhaço por causa dos direitos sobre o personagem, mas eu não queria mais desenhá-lo e não o utilizaria pra mais nada mesmo. Além disso, ele era parte da essência nos negócios do Maiden, e não é da minha natureza prejudicar as pessoas desse jeito. Então eu simplesmente deixei de lado e segui em frente".

Fonte desta matéria (em inglês): IMB Notícias

Hoje na história do Rock no mundo - 08/12




Jimi Hendrix é absolvido de posse de drogas


[08/12/1969] Há 40 anos

Após oito horas de julgamento, o júri de Toronto Court House considera Jimi Hendrix inocente das acusações de posse de heroína e maconha. Em seu depoimento, o guitarrista alegou ter apenas feito experimentações. Ele disse que tomou LSD cinco vezes, cheirou cocaína, duas, fumou maconha, quatro vezes, e haxixe, cinco. Depois disso, ficou livre das drogas.



Bob Dylan faz show para Hurricane


[08/12/1975] Há 34 anos

Bob Dylan finaliza a turnê "The Rolling Thunder Review" com um show beneficente no Madison Square Garden, em Nova York. A apresentação contou com a participação do lutador Muhammad Ali e da cantora Roberta Flack, e serviu para angariar fundos para o boxeador Rubin 'Hurricane' Carter, acusado injustamente por assassinato.


John Lennon é assassinado por Mark Chapman

[08/12/1980] Há 29 anos

Ao voltar de uma sessão de gravações no estúdio Record Plant, com Yoko Ono, John Lennon é assassinado por Mark David Chapman, de 25 anos. O ex-Beatle estava prestes a entrar no edifício Dakota Building, em Nova York, onde morava, quando ouviu alguém chamando. Segundos depois, estava caído no chão, atingido por quatro tiros. Rapidamente, ele foi levado para o hospital Roosevelt (a 15 quadras do local), mas morreu pouco depois, às 23h30, por perda excessiva de sangue. O assassino, Mark Chapman, vinha planejando o atentado há um bom tempo. Em outubro, pediu demissão de um emprego de manutenção, em Honolulu, no Havaí. Depois, no dia 27 daquele mês, comprou um revólver calibre 38, na loja J&S Sales, por 169 dólares. Sua chegada em Nova York aconteceu no dia 6 de dezembro. Chapman ficou hospedado em um hotel próximo ao Dakota e teve contato com Lennon antes mesmo de matá-lo. Por volta das 17h, no dia do assassinato, ele levou uma cópia do álbum "Double Fantasy" para o astro autografar. Por ironia, um dos últimos autógrafos de Lennon foi dado para o homem que tirou sua vida. Segundo especialistas, "Chapman se espelhava obsessivamente no músico e o homicídio foi, de certa forma, um suicídio às avessas. Como ele já havia tentado se matar, sem sucesso, decidiu matar Lennon". Mark David Chapman era casado com uma japonesa, vivia tocando músicas dos Beatles no violão e, no trabalho, usava uma carteirinha com o nome de John Lennon sob sua foto.


Pat Benatar ganha disco de platina


[08/12/1980] Há 29 anos

A cantora Pat Benatar ganha disco de platina por seu álbum de estréia, "In the Heat of the Night". Antes do sucesso, ela havia trabalhado como caixa de banco e garçonete. Foi descoberta, por acaso, em um bar de Nova York, chamado Catch a Rising Star.


Rolling Stone publica carta de Yoko Ono


[08/12/1981] Há 28 anos

A revista Rolling Stone publica uma carta escrita por Yoko Ono, no aniversário de um ano da morte de John Lennon. Nela, a viúva descrevia a morte de John como "uma casualidade de guerra – a guerra entre a sanidade e a insanidade".

Hoje na história do Rock Brasileiro - 08/12




- 1969: Nasceu, em São Paulo, Flávio Soares Suete, ex-baterista do Ultraje à Rigor. Flávio, que antes tocava no Frank Zappa Cover, entrou para o Ultraje em 1991 e ficou até 2001.


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