2 de dezembro de 2009

Jimi Hendrix: dono do melhor riff de todos os tempos




Uma eleição feita pelo site Music Radar elegeu os melhores riffs de guitarra da história da música. O primeiro lugar ficou para o riff de "Voodoo Child", de Jimi Hendrix, gravada há 41 anos.

Em segundo lugar, ficou "Sweet Child o' Mine", do GUNS N' ROSES, seguida por "Whole Lotta Love", do Led Zeppelin.

Mike Goldsmith, editor do site, disse que "Voodoo Child" é um "indiscutível campeão dos pesos pesos pesados da guitarra".

Confira a lista dos 25 melhores riffs de guitarra eleitos pelo site:

1 - "Voodoo Child", Jimi Hendrix
2 - "Sweet Child o' Mine", Guns N' Roses
3 - "Whole Lotta Love", Led Zeppelin
4 - "Smoke on the Water", Deep Purple
5 - "Layla", Derek and the Dominos
6 - "Back in Black", AC/DC
7 - "Enter Sandman", Metallica
8 - "Day Tripper", The Beatles
9 - "Smells Like Teen Spirit", Nirvana
10 - "(I can't get no) Satisfaction", The Rolling Stones
11 - "Paranoid", Black Sabbath
12 - "Plug in Baby", Muse
13 - "Ain't Talkin' 'Bout Love", Van Halen
14 - "You Really got me", The Kinks
15 - "Seven Nation Army", The White Stripes
16 - "Highway to Hell", AC/DC
17 - "Heartbreaker", Led Zeppelin
18 - "Iron Man", Black Sabbath
19 - "Black Dog", Led Zeppelin
20 - "Beat it", Michael Jackson
21 - "Paperback Writer", The Beatles
22 - "Purple Haze", Jimi Hendrix
23 - "Whole Lotta Rosie", AC/DC
24 - "Johnny B Goode", Chuck Berry
25 - "Sad but True", Metallica

Fonte desta matéria: G1

Bandas de BritPop




A História tem se repetido. O mundo musical está no marasmo. Parece que nada vai acontecer. Ninguém acredita muito nas bandas americanas. O que acontece? Vêm os ingleses e fazem melhor. Isso está acontecendo, pelo menos, desde fevereiro de 1964. A primeira "investida" inglesa, digamos assim, trouxe muitas coisas boas dentro das malas dos pioneiros (eu ainda sou da teoria de que Gerry and the Pacemakers é bom) como Kinks, The Who, Animals, e todas as bandas que estouraram depois dos Beatles. Eram consumidas como água.

E isso foi muito bom para ambos os lados. Bom para os ingleses, que tinham sua chance de aparecer no mercado, vendendo milhões de discos. Bom para os americanos, que se viam obrigados a produzir coisas boas, mantendo um alto nível de qualidade de material ( isso não faz lembrar o slogan bobo do SBT: com crise se cresce?). É claro que a invasão britânica fez muita gente arrancar os cabelos. Os velhos ídolos dos anos 50 entraram quase que em falência. Brian Wilson queria matar um por um dos cabeludos ingleses que, na sua teoria, arrancaram dos Beach Boys uma grande fatia de público. Só que se formos verificar qual foi o período mais criativo dos Beach Boys, este será exatamente o espaço de tempo em que o baixista da banda teve que lançar desafios a si mesmo, para rebater o sucesso das bandas inglesas. A Motown, com um público mais segmentado, lançou Supremes, Aretha Franklin, Temptations, Stevie Wonder e mais algumas coisas maravilhosas que só a Motown tinha. Lançou o tipo de disco que os próprios artistas ingleses, quando em solo americano, compravam para escutar no silêncio do lar.


Nos anos 70 a Inglaterra abasteceu o mundo com uma quantidade considerável de ídolos. Queen, David Bowie, e aquele pessoal que começou no fim dos anos 60, e continuavam, como o Pink Floyd, Led Zeppelin, Black Sabbath e o Deep Purple. Quando a década estava chegando ao final e nada parecia mudar muito: tchararam!!! Aproveitaram que os nova-iorquinos tinham um movimento underground e resolveram fazer algo maior. Malcom McLaren lança o movimento Punk (de butique) inglês. Sex Pistols virou sucesso no mundo inteiro sem saber tocar uma nota direito. E isso não fazia os rapazes ficarem envergonhados, pelo contrario. Logicamente surgiram bandas punks que sabiam tocar muito bem, como o Clash. Falavam do submundo e dos excluídos britânicos. Foi quando os americanos descobriram o movimento SKA inglês. Muitos punks ouviam SKA, pois se identificavam com os problemas da classe negra marginalizada. Não demorou muito para o Specials e o Madness estourarem por aí. Como sempre, os ingleses pegaram um exemplo (jamaicano, no caso) e transformaram em algo só deles.


Nesta bolada veio de tudo: darks (The Cure, Siouxie and the Banshees e Echo and the Bunnyman), o pós punk new-wave com Dave Edmunds, Nick Lowe, Elvis Costello and The Atractions. O pessoal que decidiu se voltar as origens do rock também vieram, como os Smiths e o U2, enquanto nos Estados Unidos o pessoal ralava nas College Radios, como o R.E.M e tantas outras bandas.

Os americanos trabalharam bastante e fizeram coisas boas nesse período. Desde o fim dos anos 70 até o começo dos 80, surgiram B52's, Blondie, Cars e Devo. Algumas coisas dos anos 80 foram discutíveis (Bon Jovi, por exemplo) mas algumas coisas foram divertidas o bastante para a maioria.

Entrando nos anos 90, os miolos de Kurt Cobain já não estavam mais dentro da caixa crâniana dele e alguém precisava fazer alguma coisa. Foi quando o Blur e o Oasis começaram a fazer sucesso. 1994 foi um marco na história do britpop. O Oasis lançou Definitely Maybe, com uma foto de Burt Bacharach na capa e o nome dos Beatles dentro do encarte.


Foi uma brisa que refrescou aquela cena sisuda e hipócrita do grunge, que dizia: "Não queremos ganhar dinheiro, não queremos ser famosos". Noel Gallagher mandou Eddie Vedder ir ser frentista de posto de gasolina, ou caixa do McDonald's, e deixar o sucesso para quem o deseja, já que os Grunges detestavam tanto a vida de rockstars que levavam. Um pouco antes disso, a Inglaterra deu ao mundo o primeiro disco do Radiohead, Pablo Honey, com o sucesso Creep. Os ingleses desta época não tinham medo de dizer que eram pessoas normais, que nunca tinham apanhado na infância, que nunca foram abusados pelo pai. Tom Yorke foi um deles. Com o Oasis e o Blur vieram Supergrass, Kula Shaker, Ocean Colour Scene, o lançamento The Verve e a volta de Paul Weller. Os americanos contra-atacaram com trabalhos de altíssima qualidade, como Ben Folds Five.

Quem será o próximo?

Cenário Nacional




CENÁRIO COMO UM TODO

O Brasil, decididamente, faz parte da lista de países que mais consomem Rock no mundo. A prova disso é que muitas bandas estrangeiras continuam vindo para fazer seus shows. Com certeza não fazemos parte de um movimento tão forte quanto funk, pagode e demais anomalias que denomino como "músicas de mal gosto", mas a mídia que nos apoia, geralmente, são rádios comunitárias, gravadoras e veículos especializados no supracitado Rock. Claro que existem os chamados "aventureiros" neste ramo, mas, no geral, estamos sendo brindados com estilos dos mais variados dentro desse estilo de música.

Um estilo, aliás, que nunca deixou de existir foi o heavy metal, diferentemente do que foi com o grunge e alternativo – que se ainda não acabaram por completo, porém estão muito perto deste acontecimento. A cena do heavy e power metal em países europeus conquistou de vez o público nacional. Assim, começaram a surgir várias bandas dentro destas linhas. Atualmente o Brasil apresenta bandas das mais variadas, musicalmente falando, e isso faz com que os fãs também tenham gostos bem variados. Outro estilo que não pode passar desapercebido nessa matéria é o Black/Doom sinfônico que está se propagando cada vez mais.

Mas onde a cena se mostra fortalecida? Não é demais dizer que São Paulo, decididamente, é a capital do Rock na América do Sul. Porém, mora aí um perigo cruel. Não são todos, mas algumas pessoas tendem a escutar somente o que é de "Sampa" ou o que é famoso por lá. Isso faz com que excelentes bandas de outras regiões não tenham uma divulgação maior. Afinal, desde quando bairro, cidade ou país, são requisitos para a qualidade musical existente em uma banda? Claro que "Sampa" oferece melhor qualidade de divulgação e shows, mas temos que cruzar fronteiras e procurar coisas onde nunca imaginávamos encontrar. Não fizemos isso com Stratovarius e Nightwish, que são de um país sem tradição nenhuma dentro do heavy, ou seja, a Finlândia? Este é um entre vários outros casos.

BANDAS

Existem as ótimas, as boas, as mais ou menos e as ridículas. Isso, se falando das brasileiras. Temos que levar em consideração que a falta de recursos financeiros para se gravar e produzir algo com qualidade pode desmoralizar, em parte, uma banda que seja fantástica. Seria compreensível. Nosso país tem cada vez mais se profissionalizado em termos de estúdio e produtores, no que diz respeito à gravações e produções de CDs para o Rock. Isso para a banda que pode pagar pelo serviço. Muitas delas, tendo lançado um CD com qualidade razoável, conseguem se salvar. Aqui, deve-se inserir a dificuldade financeira pela qual passa o Brasil, e que atinge em cheio – novamente – o Rock. Claro que existem grupos que estão lançando trabalhos com qualidade excepcional, mas outras estão se destruindo e concebendo produções ridículas que somente vêm a causar graça e/ou furor entre os ouvintes. Sendo assim, melhor que não gravassem absolutamente nada. Ressaltando, existem casos em que a banda não possui boas condições para produzir um CD mas nota-se o seu potencial, garra e qualidade musical. Cada caso é um caso.

Porém, um fator desanimador, principalmente no heavy metal, são os vocalistas. Às vezes, uma banda tem um instrumental fantástico mas um vocalista exagerado ou ruim por completo. Exagerado porque insiste em agudos altos parecendo, assim, um "chorão" de carteirinha. Ruim porque não possui absolutamente nada que possa ser aproveitado em sua voz. Incrível a quantidade de vocalistas que se enquadram aí. Pessoalmente, dou destaque para vocalistas não exagerados e que sabem posicionar sua voz, melodicamente, nos arranjos musicais. Fazendo uma comparação com o futebol, se nossa seleção brasileira sofre com a defesa, o heavy/Rock nacional sofre com vocalistas.

Bandas que eu destaco e conheço são Steel Warrior (power metal/SC), Orquídea Negra (heavy tradicional/SC), Dust From Misery (thrash/RJ), Imago Mortis (heavy/doom/RJ), Adagio (doom sinfônico/SP), Genocídio (death/SP), Harppia (heavy tradicional/SP), Silent Cry (doom sinfônico), Fates Prophecy (heavy tradicional/SP), Dark Avenger (heavy tradicional/DF), Malefactor (black/BA), Nocet (hard/progressivo/RS), Angra (heavy melódico/SP), DR.Sin (hard/heavy/RJ), entre muitas outras.

MÍDIA

Existe apoio por parte da mídia para o Rock? Existe, porém somente daqueles que trabalham pelo nosso movimento. É o tipo ideal de divulgação que nós merecemos? Talvez sim, talvez não.

Ao se discutir sobre os meios que propagam o Rock, entra em uma questão muito delicada. Existem inúmeras rádios piratas e/ou comunitárias que mantêm em sua programação o Rock/heavy. Mesmo não tendo, algumas, qualidade extraordinária, é de se parabenizar as pessoas envolvidas que o fazem por amor ao estilo. Isto, sem dúvida, já é uma grande força de divulgação para o movimento Rock. Destaco o Programa da Brasil 2000 FM, o Backstage, que é dirigido e apresentado por Vitão Bonesso em São Paulo. Mas e a mídia que domina o país e que no auge do Rock, entre os anos 60 e 70, falou bem e agora massacra impiedosamente "nossa gente"? Cada vez mais a TV nos ataca. A Rede Globo chegou a exibir capítulos de "Malhação", em que fãs de Rock eram satanistas e brigões. A mesma emissora, ao dar a notícia do incidente ocorrido no Woodstock ’99, aproveitou para dar mais uma "espetada" em nossa classe. Além disso, no programa dos caipiras Sandy e Junior, exibido todas as manhãs de domingos, a Globo fez questão, mais uma vez, de por uma turma de roqueiros "malvados" destruindo tudo. Sobretudo, ainda temos que agüentar jornalistas desinformados maltratando os nosso ídolos. Um exemplo perfeito foi o ocorrido na Revista Veja, onde um jornalista escreveu barbaridades – incluso algumas inverdades – sobre Ozzy Osbourne. Após um protesto geral promovido pelo site Whiplash!, a mesma pessoa se redimiu publicando na revista, de número seguinte, uma nota dizendo que muitos fãs de Ozzy haviam protestado. Será que alguns fãs e ídolos não fazem por merecer estes rótulos negativos? Talvez o façam, mas não são todos.

E o que a mídia apoia no momento? Axé, pagode e funk, basicamente. Músicas sem qualidade alguma que unicamente refletem a mentalidade da maioria que compõe o povo brasileiro. Isso quer dizer que o Rock é o único estilo a ter qualidade? Que os fãs de Rock tem a cabeça mais aberta deste mundo? Decididamente não. Mas mesmo assim, reparem nas letras de canções vindas de estilos horrendos e todos escutarão apenas: "segura o tchan, amarra o tchan", "lava a checa", "pau que nasce torto nunca se endireita", "vai ralando na boquinha da garrafa" etc. Além do que, o funk é um estilo de música que sempre proporciona morte em seus bailes. Juízes de Direito proibiram, em alguns estados, discotecas deste tipo. Festas de pagode também são especiais para brigas. Quanto às drogas, a mídia adora associá-las com roqueiros. A eles eu diria para que fossem cobrir um show de Reggae, ou que subissem em um morro e/ou favela e escutassem a música que impera entre traficantes e marginais da mais alta periculosidade. Com certeza, não é o Rock.

Por isso eu digo que devemos nos limitar apenas à mídia especializada. Por um lado podem não ter uma grande estrutura comparada com emissoras de grande porte, mas por outro estão sempre estendendo sua mão e fazendo sua parte para manter nosso movimento. Em termos de bandas nacionais, a gravadora que mais tem as ajudado é, sem dúvida, a PRW/ MEGAHARD RECORDS.

Não somente pequenas rádios, mas edições de zines e sites como o WHIPLASH! ajudam cada vez mais o Rock.

SHOWS

Não é novidade que a produção de shows no cenário nacional ainda tem muito a evoluir. Falta de profissionalismo? Para o Rock sim. Mas se formos avaliar, outros estilos de "mal gosto" como o pagode possuem organizações impecáveis. Isto acontece devido ao apoio que a mídia oferece. Como o mesmo Rock não se dá bem com a mídia convencional, temos o que denomino de "falta de educação" para com bandas nacionais. Às vezes pessoas montam uma banda com certa qualidade musical que requer produções dignas para ser apresentada mas o que vemos é exatamente ao contrário. Se o Iron Maiden, que é um monstro, sofreu com uma organização ridícula de um produtor brasileiro que AINDA continua no ramo, imaginem as bandas nacionais. Pior ainda. Dentro deste tempo atuando como "headhunter" (caça-talentos) de bandas brasileiras, tenho ouvido enormes quantidades de reclamações pela falta de respeito por parte de produtores inexperientes. Má qualidade de equipamentos sonoros e etc. Mas prestem atenção, não somente bandas pequenas sofrem com isso; bandas como Angra, Dr. Sin e Sepultura ainda continuam com este problema, ou seja, a situação é geral.

Uma solução prática seria o grupo identificar em quais condições ela pode e não pode atuar. Certo de que, algumas vezes, a própria banda é culpada por esta situação. De que modo? Ora, se uma banda é formada, certamente sentirá a necessidade de se apresentar em público. Sendo assim, a "fissura" por tocar vence qualquer obstáculo como a má produção do evento. É perfeitamente compreensível. Isso parte de uma escolha. Porém, algumas bandas fazem questão de condições básicas para poderem se apresentar. Isso é querer ser "fresco"? Não.

No que se refere à oportunidade das quais as bandas nacionais têm de abrir shows de bandas estrangeiras, rola o que denomino de "injustiça". Nosso cenário nacional conta com excelentes bandas qualificadas para participarem deste evento, mas ao invés disso preferem chamar os de sempre, ou seja Angra e Dr. Sin. O que já tem torrado, literalmente, a paciência de alguns. Outro fator que desanima é o fato de algumas bandas terem que pagar para fazer abertura de atrações internacionais. Aonde entram bandas do porte de Fates Prophecy, Dark Avenger, Steel Warrior, etc.? Todas elas têm qualidade necessária para tocarem aonde for. Existe centralização no Brasil? Pensem sobre isso.

RESUMO FINAL

A história do Rock possui altos e baixos. Nem tudo são flores. O Brasil necessita obter condições básicas para poder oferecer à sua cena condições, do mesmo modo, básicas. Mesmo assim, muitas coisas já se apresentam melhor, e a prova disso é que, cada vez mais, bandas iniciantes concebem CDs de qualidade acima da média, em termos de produção sonora e arranjos. Sendo assim, é improvável que elas não subam ao topo por falta de qualidade.

A radicalização dentro do Rock, por parte de alguns fãs, é outro ponto que faz um mal tremendo ao movimento. Os garotos de hoje, decididamente, não têm a mesma atitude de antes. Muitas vezes, fecham-se para as origens ou falam mal de bandas sem sequer conhecê-las. Questão de gosto? Pode ser, mas quando dizem que as origens são um lixo comparado com a atual conjuntura, caem, sem saber, em contradição. Por que? Justamente porque quem deu início a tudo e inspirou bandas da atualidade foram os de antes. Outras pessoas deixam de ser críticos para formar sua opinião baseado no que "os outros" dizem. Porque os "outros" dizem que algo é bom ou ruim, alguns saem repetindo a mesma coisa sem nunca ter escutado determinado material. Por isso, mais vale ir em encontro de determinada banda e formar, você mesmo, sua opinião. Sem dúvida, a melhor forma de ser verdadeiro tanto com os outros como – mais importante ainda – consigo mesmo.

Também não é sadio os "veteranos" diminuírem os que começaram a curtir Rock a alguns meses ou anos. Nosso movimento precisa de pessoas que sejam úteis e amem o estilo. E se você que está lendo esta matéria acha que não faz nada de útil por ele, está enganado. O fato de você ser um fã já é algo utilíssimo para o movimento. Em suma, necessitamos de união.

Hoje na história do Rock no mundo - 02/12




George Harrison lança seu primeiro álbum solo


[02/12/1968] Há 41 anos

Aos 25 anos, George Harrison se torna o segundo Beatle a lançar um álbum solo (o primeiro foi Paul McCartney, com "The Family Way", em 1966). Totalmente composto, arranjado e produzido por ele, "Wonderwall Music" trouxe dezenove faixas - todas feitas para o filme "Wonderwall" - e refletiu uma grande influência da música indiana. Mais tarde, ele falaria sobre o projeto: "O diretor (Joe Massot) perguntou se eu poderia fazer a trilha para o filme, mas eu disse que não sabia compor para filmes. Então, ele respondeu que qualquer coisa que eu fizesse seria usada. Como, na época, eu queria ajudar a tornar a música da Índia pública, eu aceitei o convite e segui em frente".


Taj Mahal faz show para condenados

[02/12/1971] Há 38 anos

O blueseiro Taj Mahal faz um show para os prisioneiros condenados à morte, na penitenciária de Wilmington, no estado de Delaware, nos Estados Unidos.


The Who inteiro vai preso


[02/12/1973] Há 36 anos

Após um show em Montreal, no Canadá, os quatro integrantes do Who e alguns companheiros do grupo vão presos por destruir um quarto de hotel na cidade. Eles passaram seis horas atrás das grades e concordaram em pagar 1,9 mil dólares, desde que não fossem acusados, legalmente. Mais tarde, esta história foi contada na música "Cell Block Number Seven", composta pelo baixista John Entwistle.


Ravi Shankar é hospitalizado em Chicago


[02/12/1974] Há 35 anos

Excursionando junto com o ex-beatle George Harrison pelos Estados Unidos, o indiano Ravi Shankar passa mal e é internado em um hospital de Chicago, nos Estados Unidos. Sentindo fortes dores no peito, ele permaneceria sob observação por uma semana e voltaria a tocar com Harrison, logo depois, na cidade de Boston.


Stevie Wonder e a Filarmônica Afro-Americana


[02/12/1979] Há 30 anos

Acompanhado pela Orquestra Filarmônica Afro-Americana, Stevie Wonder faz um show histórico no Metropolitan Opera House, em Nova York, tocando as músicas de seu álbum recém-lançado, "Journey Through The Secret Life of Plants". O show tinha três horas de duração e a última parte era dedicada a seus antigos hits.


Annie Lennox de peito aberto


[02/12/1986] Há 23 anos

Durante um show do Eurythmics, na cidade de Birmingham, na Inglaterra, a cantora Annie Lennox rasga o próprio sutiã diante de 10 mil fãs. Na ocasião, a banda estava tocando a música "Missionary Man".

Hoje na história do Rock Brasileiro - 02/12




ATENÇÃO - 1951: Nasceu, no Rio de Janeiro, Arnaldo Brandão. Sua carreira profissional iniciou nos anos 70 tocando baixo na banda carioca A Bolha. Depois disso viajou para Londres e conheceu Mick Taylor (ex-Rolling Stones) com quem formou uma banda. De volta ao Brasil tocou com Jorge Mautner, Raul Seixas, Jorge Ben Jor e formou A Outra Banda da Terra – que acompanhou Caetano Veloso em seis discos. Nos anos 80 formou o Brylho junto com Claudio Zoli e, por fim, formou o Hanoi Hanoi – que durou até meados dos 90. Em 2002 voltou à ativa lançando o disco Arnaldo Brandão e o Plano D. Compôs em parceria com Lobão e Cazuza, entre outros. Entre seus sucessos estão “Totamente Demais”, “Bla Bla Bla… Eu Te Amo”, “O Tempo Não Pára” e “Jovem”. Ele é o cara!

- 1988: Os Mulheres Negras lançou o primeiro disco Música e Ciência. Os destaques são “Orelhão”, “Sub” (versão de Yellow Submarine dos Beatles), “Todas as Músicas do Mundo” e “Milho”. Os Mulheres era formada pela dupla André Abujamra (guitarra, voz e efeitos) e Maurício Pereira (sax e voz).

- 1996: No Close Up Festival (SP), a banda brasiliense Little Quail and Mad Birds terminou suas atividades. O motivo foi o atraso do baixista Zé Ovo que não chegou a tempo do show no festival. Zé se atrasou porque fora buscar sua namorada na rodoviária. (no blog Rock Brasília Desde 1964 - link ao lado - tem downloads do Little Quail inclusive do Porão do ROck 2009)


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