30 de novembro de 2009

Rock Brasileiro da Década de 50




Em meio aos conturbados anos 50, perda da Copa do Mundo em pleno Maracanã (1950), morte de Getúlio Vargas (1954), fabricação do primeiro fusquinha (em 1950 foi importado o primeiro... em 1959 o nacional custava 59.750 cruzeiros de então, uma fortuna, como um prenúncio de que o Brasil era o país do futuro), morte de Carmem Miranda (1955) os delírios arquitetônicos de Oscar Niemeyer e a loucura de Juscelino Kubitschek que viria a ser presidente em 31/01/1956 e construiria Brasília... reinava a bossa nova... o pop da vez...

Mas no dia 24 de outubro de 1955 um fato simples mudou a vida dos jovens de então e de todas as gerações que os sucederam... Com muito topete e brilhantina uma versão carioca de Rock Around The Clock (um dos hinos do rock&roll de autoria de Max C.Freedman e Jimmy Knight) foi gravada nos estúdios da Continental. Sua intérprete Nora Ney (até então a Rainha da Fossa) e a versão teve seu nome abrasileirado como Ronda das Horas...surgiu o Rock Brasileiro, The Tupinikin Rock & Roll... Oh yeah! Yeah! Yeah! (popularizado nos loucos anos 60 como iê iê iê).

O curioso é que Nora Ney e seus parceiros eram MPB pura... fossa e bossa nova... de seu grupo faziam parte Cyll Farney (baterista), Dick Farney (cantor), Johnny Alf (pianista), Tecla (cantora), Klecius Caldas (cantor) e o diretor cinematográfico Carlos Manga... todos amadores oriundos de programas radiofônicos tais como o Fantasia Musical (José Mauro - Rádio Tupi - 1951). Neste programa Nora Ney cantava músicas estrangeiras sob a alcunha de Nora May...

Outros programas importantes eram (não estranhem) Viva o Samba/Sequência G3 de Aracy de Almeida, Ritmos da Panair (direto da boite Midnight pela Rádio Nacional); o point no Rio era o Beco das Garrafas em Copacabana, as boites Kilt Club Drink e muitas outras, redutos da vanguarda, fossa, bossa nova, cinema novo (em 1955 Rio 40 Graus de Nelson Pereira dos Santos dava partida ao

Cinema Novo) se encontravam com o jazz o blues e o rock... o Rio de Janeiro era a capital cultural do país... em Sampa reinavam absolutas as boites Oasis e Arpege e a Radio Excelsior.

Por ironia quis o destino que Nora Ney fosse ser conhecida mundialmente por sua única incursão no mundo do rock com sua Ronda das Horas... sua carreira inteira foi dedicada a MPB... era a moça do samba que certa vez tentou cair no rock&roll.

Seu papel foi importantíssimo pois abriu os olhos da juventude ainda não transviada para jornais, revistas e programas de rádio que traziam os então reis do rock Chuck Berry (o "negro" imoral) Jerry "The Killer" Lee lewis (o pedófilo), Little Richard (o efeminado), Elvis "The Pelvis" Presley (o sexo personificado, o bad boy branco com cara de anjo) que com a cumplicidade do cinema e seus artistas malditos Marlon Brando e James Dean bombardeavam e moldavam toda uma geração.

A revista O Cruzeiro, a Revista do Rádio e as Seleções do Reader’s Digest mostravam o rock com sua crueza (guitarras berrando imorais, pianos ensandecidos sendo tocados com os pés, voz e pélvis em sintonia, saxofones ensandecidos, teatros arrasados pelas platéias dançantes) para uma nação estupefacta dividida entre adultos repressores e jovens loucos, ansiosos pela liberdade e igualdade e excitação que só o Rock&Roll proporciona... era a trilha sonora da década... talvez do século...

Em 1956 ao assumir a presidência JK (como veio a ser conhecido Juscelino Kubitschek, seu slogan era "50 anos em 5"), a urgência disto se fez notar: uma capital (Brasília) foi construída em 3 anos, a industria siderúrgica e automobilística nacional foi implantada, Luz Del Fuego inaugurava a primeira praia de nudismo brazuca e estreava o filme Rock Around The Clock (No Balanço das Horas) que além da música título emplacou Only You e See you Latter Alligator nas paradas de sucesso. Na sua esteira veio The Wild One (rebatizado como O Selvagem) protagonizado por Marlon Brando e Rebel Without a Cause (Juventude Transviada) com James Dean, Natalie Wood e Sal Mineo. Tempos confusos... de contrastes... DKW Vemag (motor dois tempos) primeiro carro 4 portas fabricado no Brasil e Volkswagen 1200 cc... sonhos apaixonados de jovens com as baladas de Nat King Cole dos Anos Dourados e sonhos rebeldes de gangues de motocicletas em seus tenis, t-shirts e casacos de couro... Transição, os terninhos, saias rodadas, meias de seda cedendo lugar a costeletas, topetes, jeans apertadinhos, tenis Conga, rabo de cavalo, goma de mascar Ping Pong.

O rock chegou de mansinho... mas chegou para ficar. Ninguém da mídia da época (existia isso?) havia apostado no gênero, com exceção de obscuros disk-jóckeis como excentricidade e curiosidade... ninguém acreditava que aquela música barulhenta pudesse ser de alguma importância no pop futuro... mas foi como um vírus, uma epidemia, assolou o país inteiro e de norte e a sul os ouvintes estavam pedindo Bill Halley, Elvis, Little Richard, The Killer, Ray Charles etc...

As gravadoras logo lançaram discos (ora, porque não aproveitar e faturara algum com aquele modismo como tinha sido com a rumba, o suingue ou o beguine).

Importante é lembrar que a velocidade do som com que as coisas se difundiam naquela época era muito diferente da atual velocidade da luz da Internet/redes Mundiais de Tv etc... tudo era muito lento...

Não existiam legítimos roqueiros brasileiros (vide Nora Ney a Rainha do Rádio e da fossa)... o casamento do gringo com o brasileiro era assimilado e reproduzido com nosso sotaque pelos músicos de então: Playings ou Titulares do Ritmo - músicos de jingles em ingles, Herve Cordovil - parceiro de Noel Rosa e Luiz Gonzaga, Miguel Gustavo - autor de marchinhas carnavalescas, Betinho e seu conjunto - que gravou em 1957 Enrolando o Rock de autoria dele e de Heitor Carillo, Mario Genari Filho e seu conjunto - do qual fazia parte Sergio Campelo, mais tarde conhecido por Tony Campello e Ron Coby - o "nosso" Cauby Peixoto foram os pioneiros. Ron Coby foi o nome com que Cauby assinou seu

primeiro álbum - LP - gravado nos EUA com a orquestrra de Paul Weston. O rock nacional começava a ganhar cantores brasileiros com nomes "americanos", roupas espalhafatosas e produzidas...

Ao contrário dos rebeldes sem causa que causavam furor nos EUA as nossas gravadoras procuravam rapazes de bem e garotas de família para formar o embrião do brasilian rock. Em termos de bom comportamento Neil Sedaka ganhava de 10 a 0 de Chuck Berry... era ele o modelo que a controlada e rebelde "pero no mucho" juventude daqui seguiria; em 1958 surgia a primeira leva legitimamente nacional moldada nesse estereótipo.

Tonny e Celly Campelo (originalmente batizados Sérgio e Célia Campello) lançaram seu primeiro disco, com suas versões/composições Forgive Me - Perdoa-me e Handsome Boy – Belo Rapaz. Estrearam na extinta TV TUPI de São Paulo e nos dois anos seguintes apresentaram o programa Celly e Tony Em HiFi também conhecido como Crush em HiFi na TV Record. Celly foi considerada a

rainha do Rock e Tony era o primeiro rei da primeira geraçào brazuca! Em 1959 participaram do célebre filme Jeca Tatu e em 1960 do Zé do Periquito de Mazzaroppi.

Em 1958 também se formaram os Golden Boys que tiveram participação expressiva na futura Joven Guarda...mas isto será objeto de outro papo...

Em 1959 a revolução cubana inspirou o batismo de um drink especial: a explosiva mistura de rum (cuba) com coca cola (eua) para competir com o célebre HIFI (High Fidelity - vodka com suco de laranja e depois crush).

Já no final da década de 50 os programas de rádio se alastravam por todo o país. Ritmos do Tio Sam, Midnight Serenade que divulgavam o som pop dos EUA passaram a dividir a audiência. Tudo em AM pois FM no Brasil só na década de 70. Na rádio Record em sampa existiam os programas de Julio Rosemberg, o Carrosel dos Bairros e o Disque Disco interativo por telefone com os ouvintes sob o comando de Miguel Vaccaro. Na Radio Nacional Antonio Aguillar mostrava novas gravções de Elvis Presley no programa Rítmos Para a Juventude. Na Tupi o saudoso e animal (no bom sentido) Carlos Imperial lançava artistas desconhecidos no programa Clube do Rock.. O DJ Sossego fazia entrevistas com os novos talentos roqueiros no programa 5a. Avenida na Rádio Panamericana, enquanto que na Rádio Mayrink Veiga no Rio, Jair de Taumaturgo apresentava Hoje é Dia de Rock.

O Brasil tinha voltado a ouvir rádio apesar do sucesso da TV...o rádio não era mais o único veículo de comunicação social de massa na época...a TV TUPI inaugurada em 1950 foi a primeira estação de Tv da América do Sul. Toda a revolução que seria detonada na década de 60, já era insinuada no slogan da nova midia: "Você já ouviu falar... Agora você vai ver televisão!..."

Vieram os primeiros programas da época dedicados exclusivamente ao gênero pop. Os Brotos Comandam apresentado por Carlos Imperial na TV Rio era a MTV da época.

Mais do que o cinema a televisão ajudou a fomentar a cultura roqueira. Acessórios indispensáveis, Lambrett (uma especie de vespa-scooter) ou Gullivette (uma espécie de mibilete), óculos escuros, cuba libre, camisetas gola canoa, maio mamãe-não-deixa (visto de trás parecia um biquini mas de frente era inteiriço) ou biquinis... A TV sempre foi o veículo que no Brasil ditou essas e outras modas.

A Rua Augusta em Sampa e o Castelinho no Rio viraram a brotolândia, no rock Sinfonia do Castelinho, Sérgio Murilo contava como as coisas rolavam por lá. Eram lugares em que todo mundo ia tomar sorvete, comprar discos e azarar. Mudaram os "points" mas os costumes permanecem felizmente até hoje.

Só não foi mais rápida a mudança porque a televisão, assim como o carro, eram objetos de consumo limitado às famílias mais abastadas... mas os demais aparelhos de conforto e modernidade já invadiam o Brasil do final dos anos 50 (barbeadores elétricos, aspiradores de pó, máquinas de lavar roupa) bem como os enlatados e outras facilidades tais como supermercados (1953 em Sampa e 1956 Rio)... o ditado popular da época era: "Se é bom para os EUA é bom para o brasil "... tudo era imitado... se eles tinham Elizabeth Taylor nós tinhamos Tonya Carrero... se Jerry Lewis fazia rir no american way nossos Oscarito e Mazzaroppi reinventavam as comédias nos Estúdios da Atlântida com suas memoráveis chanchadas, Grande Otelo era o nosso Sammy Davis Jr... assim era óbvio que o rock&roll surgisse aqui como a música pop dominante da década.

Mesmo para os americanos o rock era uma novidade, propunha um universo sonoro aberto para a vida real, com cheiro, cores, emoções ao contrário do que se fazia até então. Os artistas estabelecidos só ofereciam baladinhas melosas para os tempos de mudanças radicais que se anunciavam...

O rock and roll fazia a sua metamorfose do BLUES negro e da tradição dos spirituals e gospels evangélicos ao folk dos imigrantes e a country music com a nova tecnologia das guitarras... Era o grito ancestral, nervoso, urgente que levava para os grandes centros urbanos o antigo lamento que vinha dos primórdios, antes dos navios negreiros, da longinqua África... a mais que tudo transformava tal lamento, tal grito em DESEJO! Isso é papo para outro ensaio, já estou fugindo do básico outra vez...

Ainda no final da década ali por volta dos anos 57 surgia no rio de janeiro uma das primeiras bandas de rock genuinamente nacional. Era a Turma do Matoso, vidrada no som de Elvis, Chuck Berry e Little Richard, que se transformava em The Sputniks, cuja mutante formação comportava China, Arlênio Trindade, Tim Maia, Erasmo Carlos e Roberto Carlos.

Quem ensinou violão a Erasmo Esteves (nome de batismo de Erasmo Carlos) foi o síndico, Tim Maia...eram colegas de coleções de figurinhas e discos de roqueiros, que fizeram uma banda, que inicialmente foi denominada de Tijucanos do Rítmo... logo depois frequentando o Bar Snack (o bar dos lambretistas em Copacabana - novo point) resolveram mudar o nome do conjunto para The Snacks... logo passando para The Sputiniks... desde sua criação em 1958 até sua dissolução no final do mesmo ano o quinteto se apresentou em clubes da Tijuca e em vários programas. Um deles foi o Clube do Rock de Carlos Imperial, que então o comandava na TV Continental.

Verdade seja dita Carlos Eduardo Corte Imperial foi o descobridor e padrinho desses e de dezenas de outros artistas que estourariam na década seguinte (Renato e seus Blue Caps, Eduardo "O Bom" Araújo, Ronnie Von e muitos mais), os loucos anos 60. Compositor, jornalista, produtor de tv e cinema, cameraman, ator, foi responsável pelos quadros de rock do programa televisivo Meio Dia da TV Tupi, teve músicas gravadas por Roberto Carlos e comandou posteriormente os programas Festa de Brotos na TV Tupi e Os Brotos Comandam na TV

Continental e Rádio Guanabara (naquela época havia programas transmitidos simultaneamente pelo radio e pela televisào).

A carreira do cantor e compositor que seria porta voz da Jovem Guarda e um dos símbolos de toda uma geração começou no final do anos 50. Assim como Carlos Imperial, Roberto Carlos Braga era natural de Cachoeiro do Itapemirim e em 1957 apresentou-se pela primeira vez na televisão no programa Teletur da TV Tupi. Lá cantou Tutti Frutti de Little Richard e em 1958 foi apresentado por Otávio Terceiro, produtor do programa à Turma do Matoso. Em 1959, mesmo ano em que Sergio Murilo (nascido sergio Murilo Moreira Rosa) foi eleito o Rei do Rock, Roberto Carlos depois de uma frustrada incursão a bossa nova, era contratado por uma major, a Columbia e iniciava o seu caminho para seu trono como Rei do IÊ-IÊ-IÊ.

Outros destaques surgidos nessa década de 50 foram Sérgio Reis (nascido Sergio Bassini, sim, que mais tarde se tornaria ídolo "sertanejo"), Betinho e Seu Conjunto (com seu sucesso Enrolando o Rock, trilha do filme Absolutamente Certo), a música Calipso Rock (de Carlos Imperial, do filme De Vento Em Popa) e Itamar Borges e Seus Rockistas (na trilha do filme Dorinha Em Soçaite), The Jordans, dentre outros.

Pato Donald, Luluzinha e Bolinha, Romo Iseta, Cacareco, Sputinik, Marta Rocha, getúlio Vargas... nomes de um passado distante, um tempo embalado pelo Rock&Roll anos 50. Nas letras os anos 50 também não passaram em branco: em 1956, Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa, em

1958, Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado, e no teatro além de Dias Gomes grandes autores também despontavam, Ziembinski, Sérgio Cardoso, Cacilda Becker.

Quando os anos 50 terminaram o Brasil já tinha perdido muito de seu jeito inocente, apesar de ingressar na sociedade de consumo alavancado pelo surto de desenvolvimento, as desigualdades sociais começaram a aumentar vertiginosamente. Na música do fim dos anos 50 isso ainda não se refletia, mas nas demais artes (cinema, teatro, literatura) essa subversão de valores começou a trazer a tona temas mais concretos.

O palco pop do teatro de revista dava lugar a seriedade... em 1958 o Teatro de Arena montou a peça Eles Não Usam Black Tie de Gianfrancesco Guarnieri. No mesmo ano José Celso Marinez Correa era revelado pelo Grupo Oficina com a peça Vento Forte Para Um Papagaio Subir. Em 1960 o Teatro brasileiro de Comédia também mudaria o seu direcionamento, com a montagem da peça O Pagador de Promessas de Dias Gomes. O enfoque a partir de então não seria mais a pura diversão da década de 50, mas a consciência da realidade brasileira.

Os anos seguintes mostrariam isso em sua música, trazendo mudanças maiores, mais velozes e em direções diferentes, com reflexos profundos na música dos anos 60/70/80 e 90, quiça 2000....

Resumo feito por Andre Heavyman Morize com base em textos e pesquisas de José Júlio do Espírito Santo e Adriana Magalhães, Revista POP ROCK, Revistas O Cruzeiro, capas e contra capas de discos e jornais antigos.


fonte:whiplash

Revista elege os maiores vocais do Heavy Metal




Mais uma lista dos "melhores em alguma coisa" foi divulgada, desta vez pela Hit Parader, que decidiu eleger os "100 maiores vocalistas de Heavy Metal de todos os tempos".

Segue abaixo a lista, que está na edição de novembro da revista norte-americana, e como de praxe além de contar com legítimos representantes do gênero, traz nomes que causarão polêmica tais como Mick Jagger, David Bowie, Rod Stewart e Kurt Cobain:

01. Robert Plant
02. Rob Halford
03. Steven Tyler
04. Chris Cornell
05. Bon Scott
06. Freddie Mercury
07. Bruce Dickinson
08. Ozzy Osbourne
09. Paul Rodgers
10. Ronnie James Dio
11. Axl Rose
12. Sammy Hagar
13. Geddy Lee
14. Geoff Tate
15. Mick Jagger
16. Jonathan Davis
17. Roger Daltrey
18. Paul Stanley
19. David Lee Roth
20. Kurt Cobain
21. Maynard James Keenan
22. Klaus Meine
23. Eddie Vedder
24. James Hetfield
25. Trent Reznor
26. Serj Tankian
27. Layne Staley
28. Steve Perry
29. Gene Simmons
30. Joe Elliott
31. Jon Bon Jovi
32. Alice Cooper
33. Vince Neil
34. Steve Marriott
35. Lajon Witherspoon
36. Sebastian Bach
37. Philip Anselmo
38. Zack De La Rocha
39. Brian Johnson
40. Bret Michaels
41. Udo Dirkschneider
42. David Draiman
43. Ian Gillian
44. Marilyn Manson
45. Jeff Keith
46. Chester Bennington
47. Sully Erna
48. Lemmy Kilmister
49. Aaron Lewis
50. Brett Scallions
51. Chino Moreno
52. Rob Zombie
53. Anthony Kiedis
54. David Coverdale
55. Gary Cherone
56. Andrew Wood
57. Scott Weiland
58. Tom Araya
59. Phil Lynnot
60. Rod Stewart
61. Scooter Ward
62. Ray Davies
63. Sonny Sandoval
64. David Bowie
65. Joan Jett
66. Josey Scott
67. Perry Farrell
68. Scott Stapp
69. Amy Lee
70. Don Dokken
71. Fred Durst
72. Mike Shinoda
73. Pepper Keenan
74. Dez Fafara
75. Gavin Rossdale
76. Blackie Lawless
77. Dave Wyndorf
78. Ann Wilson
79. Jimi Hendrix
80. Ville Valo
81. Peter Steele
82. Dave Williams
83. Dee Snider
84. Joe Lynn Turner
85. King Diamond
86. Corey Taylor
87. Jamey Jasta
88. Justin Hawkins
89. Dave Mustaine
90. Ian Astbury
91. Stephen Pearcy
92. Phil Mogg
93. Biff Byford
94. Cristina Scabbia
95. Dani Filth
96. Wes Scantlin
97. Tim "Ripper" Owens
98. Joshua Todd
99. Kevin Dubrow
100. Ray Gillen


Discos Marcantes do Roxy Music III





Roxy Music - Country Life(1974)

Origem: Inglaterra

Produtor: Roxy Music, John Punter

Formação Principal no Disco:

Bryan Ferry – John Gustafson – Edwin Jobson – Andrew Mackay – Phil Manzanera – Paul
Thompson

Estilo: Art Rock

Relacionados: David Bowie/H.P. Lovecraft /Marc Bolan

Destaque: Prairie Rose

Melhor Posição na Billboard: 37o


Brian Eno e Bryan Ferry eram gente demais para capitanear o Roxy Music naqueles idos de 73. O primeiro desembarcou da banda depois de dois álbuns e seguiu uma exitosa careira-solo. Os demais membros do Roxy também questionavam os desmandos de Ferry mas, no momento em que Eno debandou, eles decidiram permanecer no séquito do segundo. a banda poderia ter perdido um colaborador insubstituível sem o criador de Here Come the Warm Jets, mas a coisa não se deu dessa maneira — pelo menos não ainda, como diria Santo Agostinho. Fery também não se deu por vencido e, assim como aconteceu com o seu antípoda, ele resolveu virar solo, porém como intérprete: lançou o curioso disco de covers These Foolish Things (que ia de Miracles até Lesley Gore), que, entre várias participações especiais, contava com a do guitarrista do próprio Roxy Music, Phil Manzanera. De fato, a banda agora era; eles, e assim seria, mesmo depois do hiato que viria após Siren, dois anos depois do trabalho que, por muitos, é considerado o mais consistente do conjunto britânico, Country Life. Sem Eno, o Roxy passava a soar menos experimental, porémmantendo a excelência das composições do triunvirato Ferry-Andy Mackay-Manzanera. Mesmo assim, Country Life (cujo título é tirado de conhecida publicação) amntém a tradição do RM em fazer um smooth rock filtrado e um excêntrico pop eclético, que vai do R&B irresistível de If It Takes All Night até os aroubos barrocos a la Scarlatti em Triptych. O detalhe ficaria por conta da capa prá lá de polêmica, que trazia as modelos Constanze Karoli e Eveline Grunwald em roupas de baixo. Por conta disso, a capa seria vetada em vários países — inclusive nos Estados Unidos — por longos cinco anos. Sobre Country Life, a Rolling Stone se referiria ao disco como o "paroxismo do rock artístico inglês contemporâneo".

Discos Marcantes do Roxy Music II





Roxy Music - For Your Pleasure (1973)

Origem: Inglaterra

Produtor: Chris Thomas

Formação Principal no Disco: Bryan Ferry - Brian Eno - Andy Mackay - Phil Manzanera - Graham Simpson - Paul Thompson - John Porter

Estilo: Art Rock

Relacionados: T. Rex/Soft Machine/Can

Destaque: In Every Dream Home a Heartache

Melhor Posição na Billboard: 4o


O Roxy Music conseguiu a façanha de emplacar um álbum de estréia antes de ter assinado contrato com a gravadora, atingindo o primeiro lugar nas paradas, em 1972. Tal façanha foi suficiente para que a banda de Bryan Ferry tivesse carta branca para mandar e desmandar em seu segundo trabalho, For Your Pleasure. Para eles, seria um turning point em sua careira: seria o começo da relação entre o Roxy Music e o produtor do Pink Floyd, Chris Thomas; ao mesmo tempo, cansado do mundo do jet-set e das constantes brigas com Ferry, seria o último disco de Brian Eno antes dele resolver desembarcar para uma exitosa careira-solo. Por conta disso — e muito mais, For Your Pleasure é um momento único. Com mais tempo de estúdio e os auspícios da Island, a banda fez um clássico, que ia de faixas como Beauty Queen — singela elegia para a modelo Valerie Leon, então namorada de Ferry. Por sinal, porém, não é ela quem ilustra a capa do disco, naturalmente idealizada por Bryan, mas Amanda Lear, embora muitos confundam; e In Every Dream Home a Heartache outra singela elegia, porém, desta vez, para uma boneca inflável ("I blew up your body/but you blew my mind"). Mesmo não lançada em single (em favor de uma faixa extra, Pyjamarama) — assim como nenhuma faixa de For Your Pleasure não seria também — essa se tornaria uma das canções mais famosas do Roxy Music. Já a experimental Bogus Man (totalmente genial pelos improvisos de Andy Mackay e Phil Manzanera no saxofone e na guitarra, respectivamente)por sua vez, seria uma incursão pelo mundo do krautrock, que então estava em moda (?) na época. Mas o grande barato de For Your Pleasure é a seção de teclados — piano, Hohner Pianet e o Mellotron, que perfaz todo o disco, capitaneada por Ferry, especialmente em faixas como Strictly Confidential, além da já citada In Every Dream Home a Heartache.

Discos Marcantes do Roxy Music





Roxy Music - Roxy Music(1972)

Origem: Inglaterra

Produtor: Peter Sinfield

Formação Principal no Disco: Bryan Ferry - Brian Eno - Andy Mackay - Phil Manzanera - Graham Simpson - Paul Thompson -Rik Kenton

Estilo: Rock

Relacionados: T. Rex/Soft Machine/King Crimson

Destaque: Virginia Plain

Melhor Posição na Billboard: 1o


Brian Ferry era um aluno de arte que queria transar música. Tentou ser vocalista do King Crimson: Robert Fripp e Pete Sinfield, por sua vez, acharam que a voz dele não tinha nada a ver com a sonoridade da banda, mas deu uma ajuda para que Ferry continuasse tentando. Ele pôs anúncio na Melody Maker pedindo um tecladista. Andy Mackay era tocador de sax e de oboé, mas queria entrar na banda. Além do mais, ele conhecia da universidade outro cara que podia (Eno não era lá propriamente um músico,mas conseguia aranhar alguma coisa) tocar teclados com eles, Brian Eno — que também transava avant-garde, música concreta e eletrônica. Faltava alguém para segurar as baquetas e um bom guitarrista, e lá foi Brian de novo procurar candidatos na Melody Maker. Apareceu Paul Thompson para a bateria e Phil Manzanera para a guitarra. Estava quase formado o que viria a ser o Roxy Music. Faltava apenas fechar contrato com a alternativa E.G. Records — que havia lançado o Crimson, Emerson, Lake And Palmer e o T.Rex, entre outros — e um empurrãozinho do editor da Melody, Richard Williams,e o DJ John Peel, da BBC de Londres que, naquela época, era um dos maiores divulgadores do que viria a se chamar de Glam Rock. Faltava também que Manzanera, que havia ficado em segunda época no vestibular para guitarista e virou roadie, fosse escolhido como solista: durante o tempo em que ficou no staff, Phil decorou todo o repertório da banda. Acabou prontamente admitido. Por último, a reposição de outro novo membro, dessa vez no contrabaixo: Rik Kenton no lugar do ciclotímico Graham Simpson. Estava formado o Roxy Music. Dois meses depois, em março de 72, a banda já estava em estúdio gravando o seu primeiro disco pela Island Records, depois de alguns percalços até que fossem difinitivamente contratados pela gravadora. A grande virtude de Roxy Music é a sua estética fragmentária, desde Re-Make/Re-Model até a utilização de paráfrases e metalinguística, como em 2HB, utilizando um discurso musical eclético.

Roxy Music







O Roxy Music é uma banda de art rock do Reino Unido fundada em Londres no início dos anos 1970 por Bryan Ferry (vocal e teclado), graduado de escola de arte. Manteve-se até 1983, e reuniu-se para uma turnê em 2001, posteriormente anunciando que um novo álbum seria gravado em 2005-2006.

O nome da banda é uma referência a títulos de antigos cinemas e salas de dança, um trocadilho com a palavra rock. Ferry primeiramente denominou a banda como Roxy, mas ao tomar conhecimento de outra banda dos Estados Unidos com o mesmo nome modificou para o nome atual. O uso de temas nostálgicos e contemporâneos (ou ainda futuristas) era uma das marcas da banda, particularmente no início. O grupo é conhecido pela combinação de experimentalismo e sofisticação, pelo lirísmo contido nas letras, temas instrumentais virtuosos e produção visual exuberante.

O Roxy Music foi uma influência significativa para o início do movimento punk, fornecendo um modelo para novos grupo da New Wave e grupos eletrônicos do início dos anos 80. Bryan Ferry e Brian Eno também tiveram bastante êxito em suas carreiras solo.

Informação geral

Origem: Londres, Inglaterra

País:Reino Unido

Gêneros:Art rock,Glam rock

Período em atividade:1971-1983, 2001–presente

Gravadoras:Virgin Records

Página oficial:www.RoxyMusic.co.uk

Integrantes:Bryan Ferry,Phil Manzanera,Andy Mackay,Paul Thompson,Colin Good

Ex-integrantes:Brian Eno, Eddie Jobson, John Gustafson, John Wetton, Alan Spenner, Graham Simpson, Rik Kenton, John Porter, Paul Carrack, Gary Tibbs, Andy Newmark

História

1971 - 1983: a primeira fase

Entre 1970 e 1971, o professor de cerâmica Bryan Ferry ofereceu-se a colaborar com um tecladista e Graham Simpson, um baixista que ele conheceu através da banda da escola de arte, The Gas Board. Andy MacKay aceitou o convite, não com o teclado mas sim com o saxofone e o oboé. Andy conheceu Brian Eno durante a universidade, tendo em comum o interesse pela música electrónica. Encontraram-se novamente algum tempo depois, e Andy convenceu Brian a participar na banda como um técnico de som. Logo depois Eno tornou-se membro da banda. O baterista Paul Thompson uniu-se à banda em junho de 1971, assim como o guitarrista Phil Manzanera. Após gravarem o primeiro álbum, Roxy Music, Simpson foi retirado da banda, sendo substituído por Rik Kenton.

Eno deixou a banda após o segundo álbum, For Your Pleasure, entre as discussões com Ferry em relação a direcção musical do grupo. Ele foi substituído por Eddie Jobson, que já havia sido membro da banda de rock progressivo Curved Air, e também tocava violino. Rik Kenton deixou a banda logo após Virginia Plain, sendo substituído pelo baixista John Porter em For Your Pleasure, e por John Gustafson pelos próximos três álbuns. Apesar disso nenhum desses três músicos era considerado membro permanente da banda.

Apesar de alguns fãs terem lamentado a perda da atitudade experimental que Eno proporcionava à banda, Jobson, que possuia grandes influências da música erudita, revigorou o grupo com sua experiência no teclado, liberando Ferry da tarefa, e também proporcionando um melhor refinamento das gravações do grupo. A sua experiência com o violino deu nova dimensão ao grupo, como mostra a canção Out of the Blue. Eno posteriormente citou a qualidade dos dois álbuns lançados depois de sua saída da banda, Stranded (1973) e Country Life (1974). São considerados os mais originais e consistentes álbuns de rock britânicos desse período.

Os outros membros da banda, Mackay (influenciado pela música erudita), Manzanera (experiente no rock progressivo) e Thompson também compartilharam na época de Eno as suas preocupações com o domínio de Ferry sobre a banda, mas preferiram permanecer no grupo. Gradualmente as suas participações nas produções da banda foram aumentando, apesar do fato de apenas um single do Roxy Music, Jealous Guy, não ter tido a participação de Ferry na criação. A canção excepção, que se tornou o único hit da banda a alcançar o topo das paradas, era um tributo a John Lennon logo após a sua morte.

Manzanera e Mackay iniciaram projetos solo, ambos com a presença de Thompson na bateria. Manzanera também tocou guitarra em várias gravações solo de Eno durante meados da década de 1970. Phil e Andy, junto com Thompson e Jobson, também participaram em várioas gravações a solo de Ferry, e Manzanera regularmente tocava nas turnês a solo de Ferry.

A carreira a solo de Ferry começou em 1973, ainda enquanto participava como membro dos Roxy Music. Estreou-se com o álbum These Foolish Things, que consistia em covers, parte da influência musical de Ferry. No mesmo ano o álbum de David Bowie Pin Ups utilizou a mesma forma, também aplicada por Ringo Starr em 1970 com Sentimental Journey.

O quinto álbum da banda, Siren, continha o único hit nas paradas dos Estados Unidos que a banda conseguiu, Love is the drug. Ferry citou que a música surgiu enquanto ele chutava folhas enquanto caminhava no Hyde Park (Londres). Nessa época Ferry mantinha relacionamento com a supermodelo estaduniense Jerry Hall (que posteriormente casou com Mick Jagger). Hall teve grande impacto na música e imagem da banda, servindo como inspiração em várias músicas, como Prairie Rose (de Country Life), também aparecendo na capa de Siren e no videoclipe de Let's Stick Together, trabalho a solo de Ferry de 1976.

Posteriomente à turnê de Siren em 1976, os Roxy Music terminaram temporariamente. Durante o período, Ferry lançou dois álbuns com a participação de Manzanera e Thompson. Manzenera também participou no álbum de Eno 801 Live .

A banda reuniu-se em 1978 para gravar um novo álbum, Manifesto, mas com nova formação. Jobson e Gustafson não estavam mais presentes. Após a turnê do álbum e antes da gravação de mais um álbum, Flesh + Blood, Thompson deixou a banda temporariamente por ter quebrado o polegar em um acidente de motocicleta. Posteriormente ele deixou a banda permanentemente. Os três membros remanescentes da banda tiveram convidados especiais durante alguns anos, como Andy Newmark, Neil Hubbard e Alan Spenner.

A mudança da formação mudou também a música do grupo, dando um ar mais suave à banda, culminando no seu oitavo e último álbum, Avalon (1982). O trio realizou turnê até 1983, quando Bryan Ferry dissolveu a banda e se dedicou exclusivamente a sua carreira solo.


1983 - 2001: trabalho solo

Depois do fim da banda, Mackay, Manzanera e Ferry lançaram álbuns sole. A carreira solo de Ferry continuou, contando com a participação constante de Newmark nas gravações e turnês. thompson trabalhou em sessões de bateria com vários artistas, incluindo bandas como The Angelic Upstarts em seu álbum Reason Why (1983) e Gary Moore em sua turnê de 1985 Emerald Aisles Live In Ireland.

Em 1984, Manzanera e Mackay se reuniram com o vocalista James Wraith para formar o The Explorers. Assinando com a Virgin Records, a banda lançou o álbum autoentitulado com vários singles como Venus de Milo e Falling for Nightlife. A gravadora terminou o contrato com a banda durante a gravação do segundo álbum, que em 1990 acabou sendo lançado com o nome Manzanera/Mackay. Em 1987, Manzanera se reuniu com o ex-baixista do Roxy Music e King Crimson John Wetton para a gravação do LP Weeton/Manzanera.


A partir de 2001: a reunião

Ferry, Manzanera, Mackay e Thompson se reuniram em 2001 para turnês por alguns anos. Ausente da banda, Brian Eno criticou os motivos para a reunião da banda. Em março de 2005 foi anunciado na página oficial de Phil Manzanera que a banda, incluindo Brian Eno, havia decidido gravar um álbum com inéditas, o primeiro desde Avalon (1982). O projeto marcaria a volta de Eno com o Roxy Music desde For You Pleasure (1973). Após vários boatos sobre a volta do Roxy Music, em 19 de maio de 2006 Eno revelou que contribuiu em duas canções do novo álbum, também tocando em outras faixas, mas que não participaria das turnês com a banda.

O Roxy Music também retorno aos palcos com a apresentação em 2005 no Isle of Wight Festival, em 11 de junho de 2005, seu primeiro concerto no Reino Unido desde a turnê mundial de 2001. Em 2 de julho de 2005 o Roxy Music tocou Jealous Guy e Love is the Drug na contribuição de Berlin no Live 8. A banda, sem Eno, está se apresentando novamente desde 2006.

Integrantes

Formação actual

* Bryan Ferry - vocal, gaita e teclado (1972-1983, desde 2001)
* Phil Manzanera - guitarra (1972-1983, desde 2001)
* Andy Mackay - saxofone e oboé (1972-1983, desde 2001)
* Paul Thompson - bateria (1972-1980, desde 2001)
* Colin Good - teclado (desde 2001)

Membros antigos

* Brian Eno - sintetizador (1971-1973)
* Eddie Jobson - sintetizador e violino (1973-1976)
* John Gustafson - baixo (1973-1976)
* John Wetton - baixo (1976-1977)
* Alan Spenner - baixo (1978-1983)
* Graham Simpson - baixo (1971-1972)
* Rik Kenton - baixo (1972-1973)
* John Porter - baixo (1973)
* Paul Carrack - teclado (1978-1980)
* Gary Tibbs - baixo (1978-1980)
* Andy Newmark - bateria (1980-1983)

Discografia

Álbuns de estúdio

* Roxy Music (1972)
* For Your Pleasure (1973)
* Stranded (1973)
* Country Life (1974)
* Siren (1975)
* Manifesto (1978)
* Flesh and Blood (1980)
* Avalon (1982)

Álbuns ao vivo

* Viva! Roxy Music (1976)
* The High Road (1983)
* Heart Still Beating (1990)
* Concert Classics (1998)
* Concerto (2001)
* Roxy Music Live (2003)

Compilações

* Roxy Music Greatest Hits (1977)
* The First Seven Albums (1981)
* The Atlantic Years (1983)
* Street Life 20 Great Hits (1986)
* The Ultimate Collection (1988)
* More Than This (1995)
* The Thrill of It All (1995)
* The Early Years (2000)
* Slave To Love (2000)
* The Best of Roxy Music (2001)

Hoje na história do Rock no mundo - 30/11




Beatles abusam da liderança na Grã-Bretanha


[30/11/1963] Há 46 anos

Depois de figurar no topo da parada britânica e vender mais de um milhão de cópias, o single dos Beatles, "She Loves You", volta para o primeiro lugar, onde permaneceria por mais duas semanas. Na mesma época, o álbum "With The Beatles", composto por músicas de Lennon e McCartney e alguns covers, como "You Really Got a Hold On Me" e "Roll Over Beethoven", também tornou-se o mais vendido na Inglaterra, projetando o sucesso absoluto da banda até maio do ano seguinte.


Os Monkees fazem o último show


[30/11/1969] Há 40 anos

Os Monkees fazem o último show ao vivo, em Oakland, na Califórnia, diante de um público de 2 mil pessoas. Durante a apresentação, Mike Nesmith anunciou os planos de formar uma nova banda, enquanto Davy Jones e Mickey Dolenz deixaram claro a intenção de seguir com os Monkees. Depois, eles só retornariam aos palcos em 1986, com o anúncio da turnê mundial de 20 anos.


Elvis Costello ajuda família de boxeador


[30/11/1980] Há 29 anos

Ao lado do grupo Squeeze, Elvis Costello faz um show beneficente, em Swansea, no País de Gales, para ajudar a família do boxeador Johnny Owen. No dia 19 de setembro, Owen havia feito a última luta de sua carreira, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na ocasião, foi tirado do ringue e levado direto para o hospital, onde entrou em coma e morreu no dia 4 de novembro.


L.L. Cool J faz show tumultuado na África


[30/11/1988] Há 21 anos

L.L. Cool J viaja para Côte d'Ivoire e realiza o primeiro show de rap na África. Durante a apresentação, a segurança perdeu o controle do público e o palco foi invadido. O rapper foi embora antes do previsto, deixando pra trás muitas brigas isoladas e pessoas desmaiando.


Gilby Clarke processa o Guns N' Roses


[30/11/1995] Há 14 anos

O ex-guitarrista do Guns N' Roses, Gilby Clarke, abre um processo contra os antigos companheiros, alegando apropriação indébita de seu nome, voz e imagem. Ele havia atuado no Guns entre 1992 e 1994, tendo participado apenas das gravações do álbum "The Spaghetti Incident". Após sua demissão, a banda de Axl Rose entrou em uma fase de completa bagunça.


Jewel sob a saia da mãezona


[30/11/1998] Há 11 anos

A ex-empresária de Jewel, Inga Vainshtein, abre um processo contra a cantora, pedindo uma indenização no valor de 10 mil dólares por quebra de contrato. Segundo Vainshtein, Jewel havia a demitido simplesmente para passar o cargo dela para a mãe, Lenedra J. Carroll.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 30/11




ATENÇÃO - 1982: Em 30 de novembro e 1º de dezembro Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone se apresentaram pela primeira vez como Os Paralamas do Sucesso. O show aconteceu no Western Club (RJ). Entre as músicas do repertório inicial estão “Solidariedade Não”, “Veraneio Vascaína”, “Ainda é Cedo”, “Reis do 49” e “My Way” (Frank Sinatra na versão do Sex Pistols).

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