21 de novembro de 2009

The Rocky Horror Picture Show








The Rocky Horror Picture Show

titulo original: (The Rocky Horror Picture Show)

lançamento: 1975 (Inglaterra)

direção: Jim Sharman

atores: Tim Curry , Susan Sarandon , Barry Bostwick , Richard O'Brien , Patricia Quinn

duração: 100 min

gênero: Musical


ficha técnica:

* título original:The Rocky Horror Picture Show
* gênero:Musical
* duração:01 hs 40 min
* ano de lançamento:1975
* site oficial:
* estúdio:20th Century Fox
* distribuidora:20th Century Fox Film Corporation
* direção: Jim Sharman
* roteiro:Jim Sharman e Richard O'Brien, baseado em peça teatral de Richard O'Brien
* produção:Michael White
* música:Peter Suschitzky
* fotografia:
* direção de arte:Terry Ackland-Snow
* figurino:Sue Blane
* edição:Graeme Clifford
* efeitos especiais:


sinopse:
Um casal de noivos se vê obrigado, em virtude de um problema com o carro, a irem a um estranho castelo pedirem auxílio, sem saberem que ele é habitado por alienígenas do planeta Transexual e que o anfitrião é um bissexual, que exatamente naquela noite vai ver uma criatura criada por ele apenas para lhe dar prazer.
elenco:

* Tim Curry (Dr. Frank-N-Furter)
* Susan Sarandon (Janet Weiss)
* Barry Bostwick (Brad Majors)
* Richard O'Brien (Riff Raff)
* Patricia Quinn (Magenta)
* Nell Campbell (Columbia)
* Jonathan Adams (Dr. Everett Von Scott)
* Peter Hinwood (Rocky)
* Meat Loaf (Eddie)
* Charles Grey (Criminologista)
* Jeremy Newson (Ralph Hapschatt)
* Hilary Labow (Betty Munroe)


curiosidades
- O cantor Mick Jagger tinha interesse em interpretar o Dr. Frank-N-Furter em The Rocky Horror Picture Show, mas acabou sendo preterido por Tim Curry.

- O roteiro original de The Rocky Horror Picture Show previa que o início do filme seria em preto e branco até o surgimento do Dr. Frank-N-Furter no elevador, quando após um close em seus lábios o filme ganharia cores.

- O castelo do Dr. Frank-N-Furter fora anteriormente utilizado em diversos filmes de terror produzidos pela Hammer.

- Após realizar a cena na piscina a atriz Susan Sarandon pegou um forte resfriado.

- O filme foi banido na África do Sul várias semanas após ter sido lançado nos cinemas locais. Esta atitude foi tomada pelo Conselho de Censura local, o que não impediu que o filme fosse visto por mais de 250 mil pessoas no país.

- Exibido na mostra Musicais, no Festival do Rio 2003.

- O orçamento de The Rocky Horror Picture Show foi de US$ 1,2 milhão.

Beatles: nova biografia descreve últimos dias da banda





O último ano da década que eles definiram viu os Beatles se desintegrarem em meio a brigas por dinheiro, diferenças musicais e o aparente status de ‘quinto membro’ de Yoko Ano. Peter Dogget destrincha um conto exemplar de gênios que se azedaram.


EU MIM MEU por Peter Doggett

Depois de meses de discórdia e torturantes negociações financeiras, os Beatles tinham finalmente voltado a seu habitat natural: os estúdios Abbey Road. Por sete dias no começo de Julho de 1969, eles tinham depositado confiança mútua e criatividade nata. Mais pro começo daquele ano, o grupo mal tinha conseguido ficar na presença um do outro. Agora eles estavam trabalhando harmoniosamente mais uma vez.

O idílio deles não duraria. No dia 9 de julho, dois personagens adicionais chegaram para desregular o delicado equilíbrio de poder entre eles. Do lado dos Beatles unidos, havia três, não quatro. E os intrusos eram ninguém menos do que John Lennon e sua esposa, Yoko Ono.

O casal tinha sofrido um acidente de carro na Escócia uma semana antes, e a Sra. Lennon mal tinha tido alta do hospital. A presença de Lennon iria retornar o grupo ostensivamente de volta à carga plena. Mas McCartney, Harrison e Starr não mais sabiam se Lennon era um camarada ou um quinto pilar trabalhando pra destruir o âmago artístico dos Beatles. Como o engenheiro de gravação do Abbey Road, Phil MacDonald disse a Mark Lewisohn, “Nós estávamos todos esperando que eles chegassem. Eles não sabiam em que condição John estaria. Havia, de fato, uma ‘tensão’ no ar: eles estavam quase com medo de Lennon, porque eles não sabiam como ele estaria. Eu senti que eles três tinham um pouco de medo dele.”

“Quando John finalmente chegou, foi um alívio, e o grupo se juntou muito bem,” acrescentou Mcdonald. Lennon, entretanto, não estava sozinho. Obviamente, sua esposa entrou no estúdio atrás dele – sobre rodas numa maca de hospital. Os outros Beatles assistiram, descrentes, a equipe médica instalar uma cama portátil no estúdio, e então delicadamente transferiram sua pequena paciente pra ela. Ela ficava deitada ali, como uma constante espectadora das sessões de gravação, pelas próximas semanas – quieta, apesar de Lennon ter insistido que um microfone devesse ser armado acima da cama dela, caso ela quisesse contribuir com algo.

Dezoito meses tinham separado o disco histórico de 1967 dos Beatles, "Sgt. Pepper" e seu sucessor duplo, o "White Album". Quando aquele projeto épico fora completado, a política interna do grupo estavam tão fragilizadas que McCartney sentiu que era vital para eles se embrenharem numa empreitada nova. Então os Beatles foram convencidos a passar o mês de janeiro de 1969 na frente de uma equipe de filmagens. Na teoria, as câmeras estavam documentando a criação do novo álbum e as preparações para o tão aguardado retorno do grupo às apresentações ao vivo. Ao invés disso, elas foram testemunhas silenciosas de uma sucessão deprimente de discussões e raros rompantes de composição musical. Ao fim daquele mês, não havia disco algum, nenhum show além de uma audível, porém ineficiente em termos de visibilidade sessão de meia hora no teto do quartel-general deles em Londres, e todas as chances de que os Beatles poderiam jamais trabalhar juntos de novo.

A perspectiva foi subvertida – apenas e pelo - renovado entusiasmo de Lennon pela coisa. Suas experiências com heroína tinham afundado as sessões de janeiro. Daí ele descobriu um homem que poderia, na concepção dele, resgatar a corporação financeira dos Beatles da bancarrota, e isso levou Lennon a acreditar que ele ainda poderia inserir vida para dentro do grupo. A chegada do executivo Allen Klein trouxe sua própria bagagem de problemas, mas eles só vieram à tona mais tarde.

Enquanto isso, Paul casou-se com sua namorada fotógrafa, Linda Eastman, e logo John e Yoko fizeram a mesma coisa, faltando ao casamento de cartório de McCartney ao casarem em Gibraltar e então encenarem um retiro em cima da cama pela paz mundial no (hotel) Hilton de Amsterdam. Era um sinal inicial de que Lennon agora podia conceber a vida além dos Beatles: nenhum deles foi convidado ou sequer informado de que a vigília na cama estava prestes a acontecer. Em público, pelo menos, Lennon estava feliz em manter o conto de fadas de que nada havia mudado. Os Beatles estavam mais criativos do que nunca. Tal como ele disse à publicação semanal de música pop ‘Disc’ em abril, “Se eu conseguisse tempo pra mim mesmo, creio eu, acho que poderia escrever cerca de 30 canções por dia. Paul também: ele está louco por isso. Tão breve eu saia daqui, eu vou até a casa do Paul e a gente vai sentar e trabalhar.” Era uma cena idílica, remanescente dois dias em que os dois adolescentes sentavam no quarto de Paul e cuspiam as letras de outra “canção original de Lennon-McCartney”, como eles costumavam chamá-las. De fato, os dois mal colaboraram em algo além de falta de orientação em 1969. Mas os fãs deles estavam ansiosos para acreditar que aquela parceria estava tão fértil como tinha sido em 1963.

O que é mais intrigante sobre a versão de Lennon do processo de composição deles em Abril de 1969 é a afirmação de que “Paul e eu estamos agora trabalhando num tipo de montagem de canção que podemos fazer numa faixa só dum lado do disco. A gente tem duas semanas pra acabar a coisa toda, então estamos realmente trabalhando nisso.” Chris Thomas, que foi deixado para produzir várias sessões de gravações dos Beatles em 1969 quando George Martin tinha outros compromissos, confirmou que Lennon e McCartney já estavam misturando os ingredientes para uma colagem musical quando o grupo retornou ao Abbey Road no meio de abril.

A declaração de Lennon levanta todos os tipos de dúvida. Pra começar, ela foi feita mais de duas semanas antes dos Beatles terem tentado gravar qualquer uma das canções que acabariam entrando no (disco) "Abbey Road". Além do mais, o contexto não era um novo disco, mas a dolorosa conclusão do disco que eles tinham começado em Janeiro. Isso levanta a possibilidade de algo híbrido entre "Let It Be" e "Abbey Road" – meio trilha sonora, meio criação de estúdio, uma tentativa desesperada de confirmar algo dito em frente às câmeras.

Ao invés disso, como todo fã dos Beatles sabe, a idéia do medley foi transferida para o álbum que eles estavam apenas começando. Mas aqui também a fala de Lennon levanta perguntas. Há um mito padrão de criação para "Abbey Road", que insiste que Lennon odiava a idéia de um medley, resistiu a ela durante as sessões, e concordou em completá-lo somente porque ele estava prestes a sair do grupo. O crédito (ou culpa) pela idéia é geralmente dado a McCartney, apesar de outro colaborador também sustentar sua própria versão, “A peça sinfônica no lado dois foi idéia minha,” disse George Martin para um jornalista. “E pra ser bem honesto, John não a aprovou.”

Mas bem antes do medley ter sido gravado, cá estava Lennon, alegremente bradando a idéia pro mundo sem nenhum pingo de desaprovação. Isso sugere uma teoria alternativa para a concepção de "Abbey Road" - a de que Lennon estava feliz em dividir o fardo criativo do álbum, e o medley com McCartney porque em abril, os dois ainda estavam em bons termos. Mas tal longamente mantida unidade seria logo despedaçada.

Por um tempo, os Beatles conseguiram se concentrar na música, com Lennon se concentrando em um hino de amor para sua esposa, "I Want You (She’s So Heavy)", McCartney satirizando os negócios do grupo em "You Never Give Me Your Money"; e Harrison pegando emprestado um verso de uma descoberta dos Beatles, James Taylor, para sua canção de amor, "Something". Lennon e McCartney, até cooperaram como um Beatles de dois membros para gravarem a autobiográfica "The Ballad of John and Yoko", e enfiaram as caras no single escrito por McCartney, "Get Back".

Dão o dinheiro, e quem o controlava, tomaram posse. Além da crescente discordância entre Klein e a sugestão de McCartney para ser empresário dos Beatles, seu sogro, Lee Eastman, outras áreas da corporação financeira do grupo caíram no caos. Uma envolvia a NEMS, a empresa de Brian Epstein, que supostamente ainda deveria estar controlando os interesses da banda; a outra, afetando Lennon e McCartney em particular, dizia respeito a seu empresário de direitos de publicação, Dick James, que tinha vendido suas cotas da empresa que eles possuíam em conjunto, a Northern Songs. Ambos os fronts de batalha consumiram uma enorme quantidade de energia dos Beatles, acabou com o ânimo do grupo, e inevitavelmente trouxeram Klein e Eastman a um desentendimento violento. Lennon e Ono ainda arrumaram tempo pra uma segunda vigília na cama, em Montreal, mas entre maio e julho os Beatles existiram somente na forma de um peão na medição de forças corporativa.

Depois desse hiato criativo, os Beatles estavam marcados para voltar ao Abbey Road no dia 2 de julho de 1969, na manhã seguinte após um almoço comemorativo para o lançamento do primeiro single solo de Lennon, "Give Peace a Chance". McCartney entrou sorrateiramente no estúdio 24 horas antes, de modo que ele pudesse gravar a voz para "You Never Give Me Your Money", talvez se dando conta de que talvez fosse mais fácil concentrar-se nessa resposta às agruras financeiras do grupo se seus companheiros dos Beatles não estivessem lá pra discutir com ele.

Enquanto isso, Lennon, Ono e seus respectivos filhos, Julian e Kyoko, estavam andando de carro pela Escócia. Lennon, sempre um motorista nervoso, tirou os olhos da estrada por um segundo, e mandou o carro deles num barranco. A família teve sorte em sobreviver; todos os quatro passageiros foram feridos na batida – cortes, hematomas, concussões leves e choque – e os ferimentos nas costas de Yoko Ono exigiam uma semana de internação. A festa de "Give Peace a Chance" continuou sem eles, assim como os próximos sete dias de sessões de gravação dos Beatles.

McCartney, Harrison e Starr rapidamente descobriram que sem Lennon, ou sua esposa onipresente, eles poderiam criar música rapidamente e sem discussão. McCartney gravou seu breve fraseado de guitarra em "Her Majesty" para a posterioridade, e conduziu a versão de três homens dos Beatles ao longo de um medley de "Golden Slumbers" e "Carry That Weight". Esse último pegava emprestada a melodia de "You Never Give Me Your Money", e então devidamente confinado na função de responsabilidade dentro da dupla Lennon-McCartney nessa conjunção, McCartney cantou eficazmente para si próprio: “Cara, você vai carregar esse fardo por muito tempo” (Boy, you’re gonna carry that weight for a long time).

George Harrison, enquanto isso, tinha respondido aos problemas financeiros dos Beatles de maneira diferente: “Durante aquele tempo nós tínhamos todas essas reuniões,” ele disse a BBC à ocasião do lançamento de "Abbey Road", “eu costumava ter essas horríveis dores de cabeça, apenas de sentar lá, ouvindo todo aquele lixo. Então um dia eu fiquei de fora, meio que matando aula, e fui à casa de Eric Clapton ao invés disso, porque é agradável, com árvores e tal. Era obviamente uma fuga da tensão que tinha se acumulado. Eu peguei uma guitarra pela primeira vez em semanas, porque eu tinha estado tão ocupado – e a primeira coisa que saiu foi 'Here Comes The Sun'.”

A canção foi escrita em volta de uma variação de um acorde D maior e traduzida em algo universal, transcendendo profundamente as circunstâncias de sua concepção. A canção também permitiu a Harrison experimentar com seu recém-adquirido sintetizador Môo, um dos primeiros a cruzarem o Atlântico. Levou aos Beatles horas de trabalho para criar até o mais básico dos ruídos provenientes desse monstro tecnológico, mas os resultados – um suave sopro eletrônico de som – acrescentaram à atmosfera etérea da canção.

Por si próprios então, Paul, George e Ringo tinham se saído bem em fazer progresso real. Mas tudo aquilo terminou abruptamente quando Lennon e Ono retornaram à cena. Dessa vez, a culpa não foi deles. Tenha sido por acidente ou de propósito – talvez ele estivesse subconscientemente punindo Lennon pro sua deserção – McCartney celebrou a reunião anunciando que estava na hora de gravar "Maxwell’s Silver Hammer". A canção tinha sido tentada a princípio durante as sessões de janeiro de 1969, onde levantou animosidade tanto quanto qualquer outra coisa naquele período. Em julho de 1969, entretanto, era como acenar um pano vermelho para um bando de touros.

Agindo como relações públicas do grupo três meses mais tarde, Harrison fez o melhor de si para se manter entusiasmado: "É uma daquelas músicas às quais você assobia instantaneamente que algumas pessoas vão odiar, e outras vão amar.” Mas nem ele nem Lennon suportavam a canção. “Eu a odeio,” disse Lennon em 1980, “porque tudo que eu consigo lembrar é que a faixa que Paul nos forçou a fazer cem milhões de vezes. Ele fez tudo para lançá-la como single, e ela nunca foi. Gastamos mais dinheiro naquela música do que em qualquer outra naquele disco inteiro.” Pelos dias seguintes, os outros Beatles se esforçaram ressentidamente através de dúzias de takes de "Maxwell’s Silver Hammer". Se fosse pro grupo implodir antes que o álbum fosse completado, seria agora. Ao contrário, Lennon limitou-se a comentários sarcásticos e concordou em perseverar até que a faixa fosse terminada para a satisfação de McCartney.

Com essa arenga resolvida, Lennon ausentou-se do estúdio enquanto mais trabalho era feito em "Something" e "Here Comes The Sun". A envolvente Octopus’s Garden era território mais seguro, e o grupo efetivamente a terminou em uma única sessão, tal como nos velhos tempos. Daí, no dia 21 de julho, finalmente tinha chegado a hora de Lennon se agitar e oferecer uma contribuição própria – a canção que seria escolhida, junto com "Something", para um single no decorrer daquele ano. Ele tinha sido comissionado a escrever um hino para uma campanha política nos EUA encabeçada pelo guru lisérgico Timothy Leary, sob o slogan "Come Together". Ao invés disso, Lennon humoradamente emprestou a frase e usou-a como gancho de um petardo, sua última grande canção com os Beatles.

Ele estava muito menos orgulhoso dos fragmentos que ele tinha doado para o medley destinado para o lado 2 do disco, mas McCartney compensou com a beleza simples de "The End", resumindo a eterna mensagem do grupo em uma única linha: "And in the end, the love you make is equal to the love you take” (E no fim, o amor que você faz é do mesmo tamanho que o amor que você recebe). Isso também forneceu a oportunidade final para Lennon, McCartney e Harrison apreciassem seus status de membros dos Beatles, trocando licks de guitarra como os adolescentes competitivos que tinham começado a banda uma década antes.

Uma vez que "Abbey Road" estava completo, todavia, tudo desabou. Tendo sido fotografados atravessando a rua fora do estúdio para a capa do álbum, os quatro Beatles juntaram-se pela última vez, para outra sessão de fotos na casa de Lennon. Logo depois, ele foi convidado a comparecer a um festival de rock em Toronto, não com os Beatles, mas com a Plastic Ono Band, e durante sua árdua preparação ele deixou escapar pra Klein que ele não se considerava mais como sendo dos Fab Four.

Klein persuadiu-o a manter-se em silêncio por tempo suficiente para mais um lucrativo contrato de gravação a ser assinado na semana seguinte, mas a resolução de Lennon não se aplacou. Quando McCartney sugeriu que o grupo deveria se apresentar em shows não-anunciados em casas noturnas ao redor do país, primeiro Lennon disse que ele – McCartney - estava louco, e daí então soltou a bomba: ele estava saindo dos Beatles.

Uma vez que eles estabeleceram que ele não ia sair abrindo a boca por aí, seus camaradas tentaram se recuperar do choque. Harrison e Starr convenceram-se de que Lennon logo mudaria de idéia, mas McCartney confinou-se para lamber suas feridas em sua fazenda escocesa. Sua voz estava tão notavelmente ausente quando os outros Beatles desempenhavam as funções de RP para "Abbey Road" – tão ausentes, de fato, que o DJ americano Russel Gibb foi inspirado a transmitir um boato de que Paul estava morto. Dúzias de ‘pistas’ foram montadas para ‘provar’ tal teoria, e quanto mais a organização responsável pelos Beatles insistia que isso era falso, mais difícil de acreditar ela parecia ser. A história logo varreu as ondas de rádio dos EUA como um relâmpago. Eventualmente um fotógrafo da revista Life encontrou McCartney e a foto resultante disso foi considerada notável o suficiente pra sair na capa de novembro da revista.

Enquanto isso, Lennon e Harrison faziam seu papel de vendedores dos Beatles. Enquanto Lennon admitiu que sempre houve a possibilidade que cada álbum deles poderia ser o último, e revelou que “metade das faixas dos Beatles em Abbey Road não têm eu nelas”, Harrison continuou a acreditar que a presente tempestade logo passaria. Ele revelou que tinha um vasto acervo de canções que ele precisaria de um disco solo para aliviar a pressão, mas ao mesmo tempo ele parecia ter ganhado a garantia de seus colegas de banda de que “nós vamos trabalhar em algo de direitos iguais de modo que tenhamos o mesmo número de canções que o outro no próximo álbum”.

A reação a "Abbey Road" foi quase que universalmente positiva. O crítico do (jornal inglês) The Times reconheceu que o disco “era repleto de inovação musical”, e destacou “a notável e muito excitante” colagem que preencheu a maioria do segundo lado. Assim como John Mendelsohn da (revista americana) Rolling Stone concluiu, o fato de que “os Beatles podem unificar fragmentos musicais aparentemente incontáveis e floreios líricos em uma peça uniformemente maravilhosa, tal como eles fizeram no Lado Dois, parece um testemunho potente de que, eles estão longe de terem dado o que tinham que dar, e não, eles não pararam de tentar.” O ponto de vista de Mendelsohn não recebeu permissão para ser impresso por méritos próprios. Sua resenha só foi ao prelo porque o crítico originalmente designado para a tarefa de analisar "Abbey Road", Ed Ward, tinha dado um veredito esmagador; e o editor da Rolling Stone, Jann Wenner, nunca gostou de ver suas preferências musicais atacadas em sua revista. Ward queixou-se de que “o Lado Dois é um desastre”, "Something" “é tão povão que eu tenho certeza de que será coverizada por de 8 a 10 artistas no mês que vem”, e que o álbum como um todo “não traça uma linha tênue entre chatice, ‘Beatle-ice’ e goma de mascar”. Ward concluiu: “Certamente eles devem ter talento e inteligência o suficientes para fazer algo melhor que isso. Ou não?”

Era uma pergunta destinada a não ser respondida. Lennon fez um breve gesto de reconciliação ao sugerir aos outros Beatles que eles podiam gravar seu sombrio relato sobre a abstinência da heroína, "Cold Turkey". Quando McCartney recusou-se, um segundo single da Plastic Ono Band nasceu. McCartney, nesse meio tempo, estava ficando na cama – por motivo de luto pelo que ele havia perdido, não pela paz mundial – e curando suas feridas com álcool, de acordo com ele próprio. Quando ele emergiu dessa névoa emocional e artística, ele instalou um gravador simples de quatro canais na sede de sua fazenda e lentamente começou a montar canções para o primeiro autêntico disco solo de um membro dos Beatles.

Informes regulares da (gravadora) Apple sobre o destino do filme e do disco de janeiro de 1969 – originalmente intitulados "Get Back", agora "Let It Be" devido a uma balada de McCartney que Aretha Franklin estava prestes a revelar para o mundo – reassegurou aos fãs de que o planeta Beatles ainda estava girando. No começo de janeiro de 1970, Allen Klein sugeriu que o grupo deveria gravar uma master de estúdio da canção de Harrison, "I Me Mine", uma vez que uma versão de ensaio da mesma estaria no filme. Três Beatles se juntaram por uma última vez no Abbey Road, e mandaram um convite pro quarto. Mas dessa vez Lennon optou por não atender ao chamado: ele não mais se sentia como um Beatle, e logo não haveria mais Beatles dos quais fazer parte.

"I Me Mine" foi o epitáfio do grupo – um penoso resumo de tudo que tinha acontecido em 1969, o ano em que o quarteto que tinha revolucionado a música popular desapaixonou-se um pelo outro, e com sua identidade corporativa.

"You Never Give Me Your Money, Peter Doggett’s history of the break-up and curious afterlife of The Beatles", ainda sem título em português, será lançado no Reino Unido pela editora The Bodley Head em 2010.


Fonte desta matéria: MoJo Classic Volume 2

Discos Marcantes de Van Morrison III







Van Morrison - It's Too Late to Stop Now(1974)

Origem: Inglaterra

Produtor: Van Morrison, Ted Templeman

Formação Principal no Disco: Van Morrison - Teressa "Terry" Adams - Bill Atwood - Nancy Ellis - Tom Halpin - David Hayes - Tim Kovatch - Jeff Labes - John Platania - Nathan Rubin - Jack Schroer - Dahaud Shaar

Estilo: Pop Jazz/Irish Folk

Relacionados: Paul Simon/Scott Walker/Fairport Convention

Destaque: Cyprus Avenue

Melhor Posição na Billboard: 53o


Depois de lançar um disco fantástico chamado Veedon Fleece — tão genial quanto o incensado Astral Weeks ou o eclético Moondance, Van Morrison entrou num hiato criativo que só terminaria quase três anos depois, com A Period of Transition. Nesse meio tempo, ele amiúde se dedicaria aos palcos, cantando seus sucessos em exitosas turnês. O grande testemunho dessa fase do cantor e compositor irlandês, em sua grande forma, está no álbum It's Too Late to Stop Now. Considerado um dos maiores e mais marcantes registros ao vivo de um intérprete (pop) de todos os tempos, no nível do Enregistrement Public à l'Olympia 1962, do Jacques Brel, It's Too Late to Stop Now é um passeio nos dez anos de carreira de Morrison, indo desde os tempos do Them, com Gloria, passando pelo seu primeiro grande sucesso como artista solo (Brown-Eyed Girl, mas que só saiu na versão SACD de 2008), a sua obra-prima, Astral Weeks, com a místico-platônica Cyprus Avenue, cujo bordão que Van usava no fim dela nos shows (" It's Too Late to Stop Now") se tornaria o mote do disco, além de outros grandes momentos, como Into the Mystic e These Dreams of You, do Moondance, e covers interessantes de Willie Dixon (I Just Wanna Make Love To You), Ray Charles (I Believe to My Soul), Sam Cooke (Bring It On Home To Me) e dois standards de Sonny Boy Williamson — Take Your Hands Out of My Pocket e Help Me, que relembram o Van Morison menos smooth jazz e mais o blues singer dos tempos do Them. Uma curiosidade: ao contrário do que acontece com todo disco gravado ao vivo, o perfeccionista Morrison não permitiu que se fizesse nenhuma mixagem, overdub ou quaisquer maquiagens em estúdio para sublimar alguma falha dos tapes originais. Por conta disso, Moondance ficou de fora da mixagem final do LP, porque um dos músicos havia simplesmente errado um acorde.

Discos Marcantes de Van Morrison II








Van Morrison - Moondance (1970)

Origem: Inglaterra

Produtor: Lewis Merenstein – Van Morrison

Formação Principal no Disco: Van Morrison – Jeff Leibes – Gary Mallaber – Guy Masson – John Platania – Jack Shoerer – Colin Tilton -

Estilo: R'n'B / Folk Rock / Jazz

Relacionados: Them; The Zombies; The Beatles

Destaque: Into The Mystic

Melhor Posição na Billboard: 29º

Quando Van Morrison deixou o Them, em fins de 1966, a insigne banda irlandesa perdeu um excelente crooner, mas o mundo ganhou um dos cantores/compositores pop mais instigantes de todos os tempos. Ao fazer uma de uma lírica peculiar, músicas altamente palatáveis e arranjos originalíssimos em produções impecáveis, o autor de Brown Eyed Girl se tornaria um intérprete único. Mesmo que não seja tão bom quanto o seu álbum anterior, Moondance tem vida própria: é um disco mais otimista, mais acessível, mais eclético, mais surpreendente. Mais: aqui, ele mostra que um cantor pode ser mais transcendente do que um cantor qualquer. Uma música é melhor do que a outra. Moondance também é o disco que o consolida como artista maior, ao conseguir o seu primeiro milhão de cópias – e num trabalho que vai além da linguagem comercial ou de época. Moondance não fala de depressão maníaca, misteriosas viagens mágicas, de guerras, de flores, de violência espiritual ou de pedras rolantes. É atemporal, é arte pela arte, é pura poesia. Em vez de manter uma fórmula em todas as faixas, Morrison muda a cada canção. Bebe em várias fontes, sem parecer copiar gêneros, de uma maneira simplista. Se jazzifica no tema que dá nome ao álbum. Muda a própria (rascante) voz e soa como Marvin Gaye em Crazy Love, numa das interpretações mais surpreendentes de sua carreira. Em Caravan, ele recorda seus tempos de vida rural em Woodstock, Nova Iorque. E o arranjo não é gratuito: lembra perfeitamente The Band (The Weight, mais precisamente, dirão alguns). Como não poderia deixar de ser, é a turma de Robbie Robertson e Rick Danko que o acompanha na sua performance em The Last Waltz, o canto do cisne do conjunto norte-americano. Em Come Running, ele volta a ser o Morrison de Brown Eyed Girl, leve e jovial, com uma suave e breve canção de amor. These Dreams Of You é um blues com um naipe de metais (e um solo de clarineta) que suavizam a letra rude (ele fala de ter sonhado com a morte de Ray Charles, que, por sinal, caberia como uma luva na música). Brand New Day, quase um hino gospel, é uma memorável e emocionante baladona soul ao estilo Salomon Burke (ou Otis Redding) de arrepiar, com um backing negro de dar inveja à Aretha Franklin. Como se não bastasse, Morrison sai do solo americano e volta para as festas de aldeões da Irlanda folclórica em Everyone, uma canção alegre que lembra uma peça rápida de suíte barroca, breve, alegre e ingênua, com uma flauta transversa e um prelúdio de clavineta a Scarlatti – cujo experimentalismo do arranjo e a jovialidade da letra soa (surpreendentemente ou não) como nos melhores momentos dos Zombies do Odessey And Oracle. Glad Tidings fecha perfeitamente, com uma canção bem pop britânico sessentista que lembra vagamente...Brown Eyed Girl. Contudo, de longe, a melhor de Moondance é Into The Mystic. A letra, por sinal, é inspiradíssima: (ouça o lamento do marujo/respire o mar e sinta o céu/Permita que sua alma navegue pelo místico/quando a buzina de névoas soar/eu quero poder ouvi-la/não quero temê-la/quero mexer com tua alma cigana/como se voltássemos aos tempos de outrora/então iremos flutuar de forma magnífica/através do místico”). Curiosidade: segundo pesquisa da BBC, ela é uma das canções mais usadas por clínicos como música ambiente na hora de irem para a mesa de operações (!).


Faixas

* Todas as canções compostas por Van Morrison.
Lado A

1. "And It Stoned Me" – 4:30
2. "Moondance" – 4:35
3. "Crazy Love" – 2:34
4. "Caravan" – 4:57
5. "Into the Mystic" – 3:25

Lado B

1. "Come Running" – 2:30
2. "These Dreams of You" – 3:50
3. "Brand New Day" – 5:09
4. "Everyone" – 3:31
5. "Glad Tidings" – 3:42

Discos Marcantes de Van Morrison







Van Morrison - Astral Weeks (1968)

Origem: Irlanda do Norte

Produtor: Lewis Merestein

Formação Principal no Disco: Van Morrison - Jay Berliner - Richard Davis - Connie Kay

Estilo: Folk Rock

Relacionados: Nick Drake; Neil Young; Tim Buckley

Destaque: Madame George

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado

Escrever sobre um álbum de grande aclamação crítica é sempre complicado. Principalmente se sua primeira metade não te agrada. Astral Weeks começa bem com a faixa-título, embora já demonstre a criatividade (que também poderia ser encarada como bizarrice) de suas letras, tratando de temas dispersos e pouco coerentes. Depois vem a agoniante Beside You e a até bonita, mas repetitiva Sweet Thing, com Cyprus Avenue fechando o primeiro lado, para mim, decepcionante (embora seja uma favorita dos fãs). Mas aí o lado B do disco abre com a belíssima The Way Young Lovers Do, mais jazzística, com uma linha de baixo matadora. Aí surge a grande canção do álbum, Madame George, seguida de Ballerina, somando só as duas 16 minutos, com um liricismo exacerbado que muito agrada. A produção do disco está de parabéns, de qualquer forma, o instrumental é excelente, simples e efetivo. Slim Slow Slider fecha o disco e demonstra que Astral Weeks não é o superdisco esperado, mas nem por isso é ruim etc. É um disco legal, mas pouco empolgante. Talvez por isso tenha vendido pouco já de cara. Quem discorda, que vá ler o Lester Bangs.

Faixas

Todas as músicas compostas por Van Morrison

Lado 1

Part One: In The Beginning

1. "Astral Weeks" – 7:00
2. "Beside You" – 5:10
3. "Sweet Thing" – 4:10
4. "Cyprus Avenue" – 6:50

Lado 2

Part Two: Afterwards

1. "The Way Young Lovers Do" – 3:10
2. "Madame George" – 9:25
3. "Ballerina" – 7:00
4. "Slim Slow Slider" – 3:20

Van Morrison







George Ivan Morrison (Belfast, Irlanda do Norte, 31 de Agosto, 1945), também conhecido como "Van", é um cantor, compositor e expoente da chamada celtic soul.

Dedicou-se desde muito cedo à música porque o seu pai coleccionava discos de jazz, e a mãe era cantora. Atingiu a maturidade à frente dos Them, banda formada em 1964, e com a qual obteve uma série de êxitos. Morrison começou a ficar triste devido à grande utilização de músicos de estúdio por parte da banda e abandonou o seu grupo após uma digressão pelos EUA em 1966. Regressou a Belfast com a intenção de deixar o mundo da música, mas o o produtor Bert Berns convenceu-o a regressar a Nova Iorque e a gravar a solo. Destas primeiras sessões de gravação saiu uma das suas músicas mais conhecidas, Brown eyed girl.

Em 1968, é editado Astral Weeks, considerado por muitos o seu melhor trabalho, muito aclamado pela crítica, mas não tendo muita aceitação por parte do público. Morrison geralmente mostra algum desdém pelas opiniões da imprensa e da crítica. O seu trabalho é, muitas vezes, de natureza espiritual, combinando elementos do jazz, R&B e música celta.

Em 1990, participou no espectáculo de Roger Waters, The Wall in Berlin, com outros convidados, entre os quais, Bryan Adams e Scorpions.

Biografia

George Ivan (Van) Morrison nasceu em 31 de agosto de 1945 e cresceu em Bloomfield, Belfast, Irlanda do Norte como o único filho de George Morrison, um estaleiro trabalhador e Violet Stitt Morrison, uma cantora e dançarina amadora na juventude . Van foi exposto à música desde a mais tenra idade, como seu pai, trabalhou em Detroit em uma loja de discos de jazz, blues e country and western. O gosto musical do pai foi passado a ele, por isso, cresceu ouvindo artistas como Jelly Roll Morton, Ray Charles, Lead Belly e Solomon Burke. Para um artigo da revista Rolling Stone de 2005 declarou "Esses rapazes foram minha inspiração. Se não houvesse aquele tipo de música, eu não poderia fazer o que eu estou fazendo agora."

Os pais de Van Morrison, observando o interesse pela música do filho, compraram uma guitarra quando ele tinha doze anos de idade. Morrison aprendeu a tocar acordes simples, enquanto estudava a canção em livros. Ele logo formou uma banda chamada Sputniks na escola com amigos. Eles jogaram em alguns dos locais cinemas, e mesmo nessa tenra idade, Van já estava assumindo a liderança do grupo. Aos quatorze anos, ele formou outra banda, Midnight Especial. Quando esta banda rompeu-se ele queria aderir à Thunderbolts, mas desistiu porque sabia apenas tocar guitarra. Depois de pedir ao pai para compra-lhe um saxofone, Van teve aulas de sax tenor e teoria musical com George Cassidy, um professor local, com quem teve aulas por um mês. Em seguida, ingressou na Thunderbolts, tocando nos arredores da cidade. O jovem Morrison já era conhecido pelo seu natureza lacônica e a sua inabilidade para conviver com os membros da banda. Sua mãe revelado que ela tomou-lhe reservar um dia para dizer-lhe ele precisa aprender a falar com as pessoas. Segundo a sua mãe, "Van disse-me que não era que ele não queria falar, mas porque música invadiam-no através da sua cabeça o tempo todo. Ele disse que não sabia se ele havia sido abençoado ou amaldiçoado, porque as palavras ea música não iriam deixá-lo.

Discografia

1. Blowin' Your Mind! (1967)
2. Astral Weeks (1968)
3. Moondance (1970)
4. His Band and the Street Choir (1970)
5. Tupelo Honey (1971)
6. Saint Dominic's Preview (1972)
7. Hard Nose the Highway (1973)
8. It's Too Late to Stop Now (1974)
9. Veedon Fleece (1974)
10. A Period of Transition (1977)
11. Wavelength (1978)
12. Into the Music (1979)
13. Common One (1980)
14. Beautiful Vision (1982)
15. Inarticulate Speech of the Heart (1983)
16. Live at the Grand Opera House Belfast (1984)
17. A Sense of Wonder (1985)
18. No Guru, No Method, No Teacher (1986)
19. Poetic Champions Compose (1987)
20. Irish Heartbeat (1988)
21. Avalon Sunset (1989)
22. Enlightenment (1990)
23. Hymns to the Silence (1991)
24. Too Long in Exile (1993)
25. A Night in San Francisco (1994)
26. Days Like This (1995)
27. How Long Has This Been Going On (1996)
28. Tell Me Something: The Songs of Mose Allison (1996)
29. The Healing Game (1997)
30. Back on Top (1999)
31. The Skiffle Sessions - Live in Belfast 1998 (2000; com Lonnie Donegan)
32. You Win Again (2000)
33. Down the Road (2002)
34. What's Wrong with This Picture? (2003)
35. Magic Time (2005)
36. Pay the Devil (2006)
37. Keep It Simple (2008)
38. Astral Weeks Live at the Hollywood Bowl (2009)

Bibliografia

* Collis, John (1996). Inarticulate Speech of the Heart, Little, Brown and Company, ISBN 0-306-80811-0
* Heylin, Clinton (2003). Can You Feel the Silence? Van Morrison: A New Biography, Chicago Review Press ISBN 1-55652-542-7
* Hinton, Brian (1997). Celtic Crossroads: The Art of Van Morrison, Sanctuary, ISBN 1-86074-169-X
* Rogan, Johnny (2006). Van Morrison:No Surrender, London:Vintage Books ISBN 978-0-09-943183-1
* Turner, Steve (1993). Too Late to Stop Now, Viking Penguin, ISBN 0-670-85147-7
* Van Morrison. Peter Wolfe. Rolling Stone Issue 946. Rolling Stone.
* The Immortals: The First Fifty. Rolling Stone Issue 946. Rolling Stone.

Hoje na história do Rock no mundo - 21/11




Nasce o exército do Kiss


[21/11/1975] Há 34 anos

O Kiss Army, um dos maiores fãs-clubes do mundo dedicados a uma banda, é oficialmente formado na cidade de Terre Haute, em Indiana.


Adolescente complica a vida de Don Henley


[21/11/1980] Há 29 anos

Logo depois de deixar o Eagles, junto com os outros companheiros, o baterista e vocalista, Don Henley, vai parar na cadeia, depois que uma garota de 16 anos é encontrada nua e sofrendo de overdose, em sua casa, na cidade de Los Angeles. Multado em 2 mil dólares, ele cumpriu uma pena condicional de dois anos e foi obrigado a participar de um grupo de orientação contra as drogas.


Queen e David Bowie lideram a parada


[21/11/1981] Há 28 anos

A música "Under Pressure", uma colaboração entre o Queen e David Bowie, estréia no primeiro lugar da parada britânica. Na época, o grupo de Freddie Mercury, que não emplacava um hit no topo da parada desde "Bohemian Rhapsody", em 1975, liderou, simultaneamente, as vendas de singles, albuns e vídeos - fato inédito na Grã-Bretanha.


Joni Mitchell casa-se em Malibu


[21/11/1982] Há 27 anos

A cantora Joni Mitchell dá uma pausa na divulgação de seu novo álbum, "Wild Things Run", que marcou sua estréia na gravadora Geffen, e casa-se com o baixista de sua banda, Larry Klein, na casa dele, em Malibu, na Califórnia.


MTV veta videoclipe de Madonna


[21/11/1990] Há 19 anos

A MTV norte-americana veta o videoclipe de Madonna, "Justify My Love", filmado no hotel Royal Monceau, em Paris, na França, devido às cenas de erotismo e sadomasoquismo. A proibição só serviu para aumentar a curiosidade dos fãs da cantora, que correram atrás do vídeo nas lojas. A coletânea de clipes foi uma das mais vendidas de todos os tempos.


Jimi Hendrix na Calçada da Fama


[21/11/1991] Há 18 anos

Pouco mais de vinte anos após a sua morte, Jimi Hendrix ganha uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood, ao lado de duas personalidades norte-americanas: Art Carney (que interpretou um dos vilões do clássico seriado do Batman) e Fred Zinneman (ator, produtor, diretor e roteirista).

Hoje na história do Rock Brasileiro - 21/11




ATENÇÃO - 1949: Nasceu João Ricardo, líder e fundador do Secos e Molhados, uma das principais bandas do rock brasileiro na década de 70. Dono e criador do nome Secos & Molhados, até hoje João Ricardo lança discos e faz apresentações esporádicas.

- 1996: O Raimundos lançou o pacote de Natal Cesta Básica com um CD, um home video, uma revista em quadrinhos. O CD tem músicas ao vivo gravadas no festival Hollywood Rock de 1996, mais algumas inéditas e covers. Os destaques são “Infeliz Natal” (Filhos de Mengele), “Papeau Nuky Doe” e “A Sua”.


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