16 de novembro de 2009

A Vida é Dura - A História de Dewey Cox (Walk Hard: The Dewey Cox Story)








Sinopse

Cinebiografia sobre um cantor fictício chamado Dewey Cox (John C. Reilly), considerado uma lenda da música norte-americana. Sua vida é uma mistura das histórias de vários cantores famosos que viveram de excessos e experimentaram altos e baixos em suas carreiras, como George Harrison, John Lennon, Elvis Presley e muitos outros.


Informações Técnicas

Título no Brasil: A Vida é Dura - A História de Dewey Cox
Título Original: Walk Hard: The Dewey Cox Story
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Site Oficial: http://www.walkhard-movie.com
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Jake Kasdan

Elenco

John C. Reilly ... Dewey Cox
Jenna Fischer ... Darlene Madison
Raymond J. Barry ... Pa Cox
Margo Martindale ... Ma Cox
Kristen Wiig ... Edith
Chip Hormess ... Nate Cox
Conner Rayburn ... Dewey Cox - Age 8
Tim Meadows ... Sam
Chris Parnell ... Theo
Matt Besser ... Dave
David Krumholtz ... Schwartzberg
Nat Faxon ... Stage Manager
Terrence Beasor ... Doctor
Honeyboy Edwards ... Old Bluesman
Gerry Black ... Harmonica Player

Trilha Sonora

“Walk Hard”
Escrita por Marshall Crenshaw, John C. Reilly, Judd Apatow e Jake Kasdan

“Take My Hand”
Escrita por Antonio Ortiz, Judd Apatow e Jake Kasdan
Interpretada por John C. Reilly

“(Mama) You Got To Love Your Negro Man”
Escrita por Michael Andrews, John C. Reilly, Robert Walter, Judd Apatow e Jake Kasdan
Interpretada por John C. Reilly

“A Life Without You (Is No Life At All)”
Escrita por Mike Viola
Interpretada por John C. Reilly

“Let's Duet”
Escrita por Charles Wadhams e Benji Hughes
Interpretada por John C. Reilly e Angela Correa

“Darling”
Escrita por Mike Viola e John C. Reilly
Interpretada por John C. Reilly

“(I Hate You) Big Daddy”
Escrita por Mike Viola
Interpretada por John C. Reilly

“Guilty As Charged”
Escrita por Charles Wadhams e William Gustavus Seyffert
Interpretada por John C. Reilly

“Dear Mr. President”
Escrita por Dan Bern e Mike Viola
Interpretada por John C. Reilly

“Let Me Hold You (Little Man)”
Escrita por Dan Bern, Mike Viola e Manish Raval
Interpretada por John C. Reilly

“Royal Jelly”
Escrita por Dan Bern
Interpretada por John C. Reilly

“Black Sheep”
Escrita por Michael Andrews e Van Dyke Parks
Interpretada por John C. Reilly

“Starman”
Escrita por David Bowie
Interpretada por John C. Reilly

“Beautiful Ride”
Escrita por Dan Bern e Mike Viola
Interpretada por John C. Reilly

“(Have You Heard The News) Dewey Cox Died”
Escrita por Dan Bern
Interpretada por John C. Reilly


Comentários

Nota 10 esse filme, mas infelizmente, só quem conhece um pouco da história do rock entenderá melhor o filme mas mesmo assim recomendo a qualquer pessoa, da pra rir bastante e até se emocionar.Muito bom!

O futebol e os roqueiros britânicos



O futebol é paixão nacional... na Inglaterra. Engana-se quem pensa que a paixão pelo esporte se resume ao Brasil ou aos países latinos. Quando o assunto é futebol, até os contidos britânicos saem do sério. Apesar de existirem relatos de jogos similares ao futebol praticados em regiões como a China e cidades onde fica hoje a Itália, o futebol como nós conhecemos e praticamos hoje surgiu na Inglaterra. Em 1848, surgem às primeiras regras com o intuito de diferenciar o futebol do rúgbi, outro esporte bastante praticado na Inglaterra. Alguns anos mais tarde, em 1863, é criada a “The Football Association”, a Federação Inglesa de Futebol. Com ela as regras do esporte começam a se consolidar, dando origem ao futebol moderno.


Assim como a idéia de criar um jogo no qual se chuta bola (ou algo parecido), o Rock 'n' Roll também não foi invenção britânica. Mas é inegável, que desde que o gênero musical foi inventado ainda na década de 1950, a contribuição dos ingleses para a evolução do rock foi grande. Na ilha surgiram o Pop-Rock dos Beatles, o Rock Progressivo, o Hard Rock, algumas das bandas mais importantes do Punk, o Heavy Metal tradicional, o Britpop e por aí vai...

Nos BEATLES, primeira banda britânica ao atingir em cheio o mercado norte-americano, o membro mais interessado no esporte era Paul McCartney, embora não se saiba ao certo para que time ele torce. Há quem diga que McCartney torce pelo Everton, outros afirmam que o coração dele bate mais forte pelo Liverpool – ambos são os principais times de Liverpool. Especula-se inclusive que exista uma gravação do Beatle cantando o hino do Everton. O que se sabe comprovadamente é que entre as personalidades que fazem parte da capa do clássico “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, aparece Albert Stubbins, meio-campo do Liverpool. E se os roqueiros britânicos sempre são associados ao futebol, o inverso também acontece. George Best, grande astro do Manchester United na década de 1960, foi apelidado de o “quinto Beatle”. O jogador, falecido há dois anos, sempre foi associado a uma imagem de sucesso e rebeldia, no mesmo período em que os Beatles conquistavam o mundo.


No THE WHO, outro banda inglesa da década de 1960, o vocalista Roger Daltrey é simpatizante do Arsenal, um dos mais tradicionais clubes londrinos. No jogo de despedida do estádio Highbury, antiga casa do clube, entre Arsenal e Wigan, Daltrey cantou uma música em homenagem ao estádio, prestes a ser demolido. A canção se chamava “Highbury Highs” e sua letra cita personalidades que se destacaram na história do clube. No mesmo evento, o vocalista do THE WHO cantou ainda “My Generation”, um clássico da banda.


Daltrey não é o único roqueiro famoso a torcer pelos “Gunners”, forma como o time também é conhecido na Inglaterra. A lista se estende por Roger Waters, baixista do PINK FLOYD, David Gilmour, guitarrista, também do PINK FLOYD, Johnny Rotten, vocalista do SEX PISTOLS. Roger Waters, inclusive, não se limitava a ser um simples torcedor do clube. No livro “The Dark Side Of The Moon – Os bastidores da obra-prima do Pink Floyd”, escrito pelo jornalista John Harris, Waters relata que, entre 1968 e 1975, ia a todos os jogos que o Arsenal realizava em casa. Isso chegou a interferir na gravação do álbum “The Dark Side Of The Moon”, a grande obra-prima do Pink Floyd. “Eu literalmente sonhava em jogar no Arsenal naqueles dias”, afirma o músico. A paixão de Waters pelo futebol pode ser percebida em uma passagem da música “Money”: “Think I'll buy me a football team” (Acho que comprarei um time de futebol para mim). Na mesma época o Pink Floyd tinha um próprio time para jogar suas “peladas”.


Outro torcedor do Arsenal é Roger Glover, baixista do DEEP PURPLE. Ainda na banda, um dos expoentes do Hard Rock britânico, o vocalista Ian Gillan torce pelo Queens Park Rangers, clube londrino que disputa a “Football League Championship”, que equivale à segunda divisão do futebol inglês; e o tecladista Don Airey torce pelo Sunderland, recém-promovido a “Premier League”, primeira divisão inglesa, e clube da cidade onde nasceu. Inclusive, os membros do DEEP PURPLE podem ser visto batendo uma bolinha no clipe de “Perfect Strangers”.


No LED ZEPPELIN, outra banda do hardão setentista, o guitarrista Jimmy Page é simpatizante do Chelsea, time do magnata russo Roman Abramovich. Já o vocalista Robert Plant torce pelo Wolverhampton Wanderers, time da segunda divisão inglesa, e clube pelo qual torce o baixista/vocalista Glenn Hughes (DEEP PURPLE, BLACK SABBATH).

No Black Sabbath, outra banda famosa que surgiu nos anos 1970 e que dispensa comentários, as atenções estão voltadas para a cidade de Birmingham, local onde a banda foi fundada. Tanto o baixista Geezer Butler quanto o vocalista Ozzy Osburne torcem pelo Aston Villa, uma das equipes mais tradicionais do futebol inglês, fundada em 1874, e detentora de sete títulos ingleses, além de uma Copa dos Campeões da Europa (atual Liga dos Campeões da Europa). Na cidade, o Aston Villa divide as atenções da cidade com o Birmingham, outra equipe do local. Esta temporada, os dois clubes fazem parte da primeira divisão inglesa. Inclusive, em agosto de 2007 chegou a ser noticiado que Butler estariam interessado em comprar o Aston Villa, informação desmentida logo em seguida. Pouco depois da Copa de 2006, o baixista do Black Sabbath publicou uma nota no seu site no qual dizia: “O futebol é uma verdadeira religião, aleluia”.


Já Ozzy leva seu nome em uma equipe de futebol, o “Ozzy Powered Football Club”, um time para jovens jogadores, criado por pelo fã Garry Raybould. O time conta com a “benção” de Ozzy e o uniforme foi desenhado por ele e por Sharon. E Ozzy não é o único a patrocinar um time de futebol. O guitarrista do QUEEN Brian May e o baixista/vocalista do MOTORHEAD Lemmy Kilmster também tem seus times, ambos na categoria sub-10 – para jogadores de até 10 anos. May apóia o Purley Jubilee, que possui um uniforme similar ao do Barcelona da Espanha. Já Kilmster colabora com o Greenback FC, cuja camisa (preta) carrega o Snaggletooth, o símbolo da banda.


Outra banda britânica caracterizada pela sua paixão pelo futebol é o IRON MAIDEN. O baixista Steve Harris talvez seja o músico mais ligado ao esporte. Torcedor fanático do West Ham, outra equipe tradicional de Londres, Harris chegou a integrar as categorias de base do clube. Mais tarde o baixista acabou optando pela música. O guitarrista do IRON MAIDEN Janick Gers é quem assina o perfil de Harris presente no site oficial da banda. Gers escreve: “Ele é um grande jogador de futebol e tinha que escolher jogador futebol profissionalmente ou tocar música quando era criança, mas eu acho que ele tomou a decisão certa”.

Já o vocalista Bruce Dickinson se notabilizou no mundo do futebol por pilotar um vôo que levava a equipe escocesa do Glasgow Rangers para uma partida da Copa da UEFA – segunda competição mais importante da Europa. Ainda no Iron Maiden, Janick Gers torce pelo Newcastle, Adrian Smith, outro guitarrista, torce pelo Manchester United – apesar de ter nascido em Londres – e Dave Murray torce pelo Tottenham, equipe do bairro homônimo de Londres. Outro torcedor do Tottenham é Mick Box, guitarrista do URIAH HEEP. Certa vez em uma entrevista, perguntado sobre o que gostaria de fazer se não fosse músico, Box cravou sem dúvida: “Jogador do Tottenham”.


E para encerrar, é impossível falar de futebol no Reino Unido sem falar dos irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis. Vindos de Manchester, eles são fanáticos torcedores de um time da cidade e se engana quem apostar no Manchester United. Eles preferem o Manchester City, o primo pobre do lugar. Realmente, partindo dos marrentos irmãos Gallagher não se poderia esperar outra coisa...

Cinco canções que quebraram paradigmas do rock’n roll




Algumas canções acabaram tendo uma importância para o legado do rock’n roll talvez até maior do que os seus criadores imaginavam. O Blog Cena listou cinco delas que contribuíram diretamente para que a música tenha se tornado o que é hoje.

Helter Skelter

O catálogo dos Beatles é repleto de canções revolucionárias que marcaram uma geração e continuam atuais até hoje. No entanto, uma das mais influentes para o rock’n roll não está no grupo dos hits mais conhecidos do Fab Four.

Helter Skelter surgiu depois que Paul McCartney leu uma entrevista com o The Who, em que eles diziam que tinham feito a canção mais pesada de todas, “I Can See For Miles”. Macca, que sempre adorou desafios, resolveu compor algo ainda mais sujo.

A gravação original surgiu após exaustivas sessões, e por isso Ringo Starr grita no final “Meus dedos estão com bolhas”. A música chegou a ter uma gravação com cerca de 30 minutos de duração, com uma levada mais lenta, que nunca foi lançada.

Helter Skelter é considerada uma precursora do hard rock e do heavy metal dos anos 70. Após os crimes cometidos por Charles Manson, ela inevitavelmente acabou ganhando um significado ainda mais sombrio. O diretor Roman Polanski chegou a dizer “Esta música matou a minha esposa”. Grupos como Motley Crue e U2 fizeram covers dela.

Stairway to Heaven

Com “Stairway to Heaven”, o Led Zeppelin conseguiu definitivamente um lugar entre as maiores bandas de rock de todos os tempos. A canção, considerada um hino por fãs de todo o planeta, nunca foi lançada como single no Reino Unido e nos EUA, já que o Led não era adepto desta prática.

Mesmo com a enorme pressão da Atlantic Records para que o grupo reduzisse o tempo da música, ela foi lançada com mais de oito minutos de duração. Uma característica que chama atenção é a sua estrutura crescente, que começa com uma levada lenta e sem bateria e termina com um rock’n roll da pesada.

Good Vibrations

Após a conclusão do álbum Pet Sounds, Brian Wilson pode se dedicar a um novo e ambicioso projeto. Para compor “Good Vibrations”, ele retomou a antiga parceria com o primo e companheiro de banda Mike Love.

Mike achou que a canção era extremamente fora do padrão e resolveu criar uma letra que a deixasse com um teor mais pop. Ele disse: “O que é mais comum do que a relação de um homem e uma mulher? Escrevi uma canção de amor”.

A gravação da música está entre as mais caras e demoradas da história do rock. Foram usados quatro estúdios diferentes e mais de 90 horas de gravação para finalmente se chegar à faixa que foi lançada.

“Good Vibrations” é revolucionária não só pelas técnicas de estúdio que foram usadas na sua gravação, mas também pela utilização de instrumentos nada convencionais para uma música pop, como violoncelo e até mesmo um tannerin, que produz aquele som semelhante a um ruído radiofônico.

Free Bird

Uma música de sucesso com um solo de cerca de cinco minutos de duração era algo quase inimaginável até o Lynyrd Skynyrd lançar “Free Bird”. A canção fez parte do álbum de estreia do grupo, e acabou se tornando a sua marca registrada, dividindo espaço apenas com o sucesso de “Sweet Home Alabama”.

Seu solo já foi listado algumas vezes entre o melhor de todos os tempos. A música acabou ganhando mais tarde uma versão ao vivo em que o órgão da abertura é substituído por um piano arpejado.

Bohemian Rhapsody

O Queen é um grupo que desde o começo de sua carreira sempre flertou com a música clássica. O lançamento do álbum “A Night at The Opera” foi o ápice desta relação, e em especial uma canção, “Bohemian Rhapsody”.

A música já encabeçou algumas listas de melhores músicas de todos os tempos. A gravadora, como também aconteceu em casos anteriores citados neste texto, torceu o nariz para o lançamento da canção como um single, achando que algo tão incomum seria um fracasso. Felizmente, o grupo conseguiu lançá-la, e ela ficou por nove semanas no topo das paradas britânicas.

A gravação de “Bohemian Rhapsody” aconteceu em um período de três semanas com exaustivas sessões de dez a doze horas por dia. No final, a banda tinha gravado 180 “overbuds” separados. Devido à complexidade da obra, o Queen passou por sérios problemas para apresentá-la em seus concertos. No final das contas ficou decido por pular a introdução “a cappella” e usar “playback” na parte de ópera.

Em 2002, no concerto “Party at The Palace”, Brian May e Roger Taylor tocaram “Bohemian Rhapsody” na íntegra e sem “playback”. Para isso eles contaram com o auxílio de músicos convidados, como, por exemplo, o elenco do espetáculo “We Will Rock You”.

Estes são apenas alguns exemplos de músicas que romperam barreiras na história não só do rock’n roll mas da música pop em geral. Com certeza existem muitas outras por aí, e a expectativa é que surjam ainda outras!



Link original:Blog Cena

Hoje na história do Rock no mundo - 16/11





Capa de Jimi Hendrix é mudada nos EUA


[16/11/1968] Há 41 anos

Marcado pela participação de Steve Winwood, Al Kooper e Buddy Miles, entre outros artistas, o terceiro álbum de Jimi Hendrix Experience, "Electric Ladyland", invade o topo da parada nos Estados Unidos, onde permaneceria por mais duas semanas. A capa do disco, exibindo mulheres nuas, já havia causado polêmica na Grã-Bretanha e chegou à América com outra cara. Ao invés das mulheres, foi usada uma foto ao vivo do guitarrista.


John Lennon cumpre trato com Elton John

[16/11/1974] Há 35 anos

Com a música "Whatever Gets You Through The Night", John Lennon torna-se o último ex-beatle a figurar no topo da parada nos Estados Unidos (na mesma semana, o álbum "Walls and Bridges" também ficou em primeiro lugar). Elton John participou da gravação da música e, reconhecendo o potencial da música, fechou um trato com Lennon. Se ela alcançasse a primeira posição, ele teria que aparecer em um de seus shows. O ex-beatle aceitou e acabou cumprindo a promessa, durante uma apresentação no dia de Ação de Graças


Briga em família nos Beach Boys


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Stephen Love, irmão do vocalista Mike Love e ex-empresário dos Beach Boys, é sentenciado a cinco anos de cadeia por apropriar-se indevidamente de mais de 900 mil dólares do grupo. Stephen e outro irmão, Stan, também foram processados por Mike, sob a acusação de rapto, agressão e extorsão. Segundo o vocalista, os dois haviam batido em Michael Seeman, sócio de alguns negócios do grupo, e tirado dele cerca de 40 mil dólares.


Bruce Springsteen contra o Governo dos EUA


[16/11/1990] Há 19 anos

Durante um show beneficente e totalmente acústico, no Shrine Auditorium, em Los Angeles, Bruce Springsteen reúne-se a Jackson Browne e Bonnie Raitt, para ajudar uma fundação chamada Christic Instititute. O dinheiro arrecadado pelo evento seria usado para financiar uma ação contra o Governo dos Estados Unidos, que, supostamente, havia liberado a venda de armas ilegais e o tráfico de drogas, para se beneficiar na Guerra do Golfo.