14 de novembro de 2009

Soul Men






Título original: Soul Men
Realização: Malcolm D. Lee
Argumento: Robert Ramsey e Matthew Stone
Elenco: Samuel L. Jackson, Bernie Mac e Sharon Leal

Sinopse

A história dos cantores de soul, Louis Hinds (Samuel L. Jackson) e Floyd Henderson (Bernie Mac), que formaram um grupo vocal nos anos 60: "The Real Deal". Alguns anos depois, a morte do líder do grupo, Marcus Hooks (John Legend), que contribui com Louis e Floyd. Os dois conhecem Cleo Whitefield (Sharon Leal) e voltam a cantar juntos. Louis e Floyd cantam com a canção de "Boogie Ain't Nuttin'". Para o final, Louis, Floyd e Cleo cantam uma canção com o novo "The Real Deal". *

Elenco

Samuel L. Jackson - Louis Hinds
Bernie Mac - Floyd Henderson
Sharon Leal - Cleo Whitfield
Sean Hayes - Danny Epstein
Affion Crockett - Lester "The Court Jester"
Adam Herschman - Phillip
Fatso-Fasano - Pay-Pay
Jackie Long - ZIg-Zag
John Legend - Marcus Hooks
Isaac Hayes - Ele mesmo
Mike Epps - Duane Henderson
Millie Jackson - ex de Floyd
Jennifer Coolidge - Rosalee
Randy Jackson - O Narrador
Ken Davitian - Ardesh Kezian

Dark Side of the Moon, The - Os bastidores da obra-prima do Pink Floyd



Dark Side of the Moon, The - Os bastidores da obra-prima do Pink Floyd

Autor(es): John Harris

Editora: Zahar

Área(s): Artes

ISBN: 9788571109605

224 pág.





Descrição:

Um disco histórico que permanece no gosto das mais diferentes gerações e continua a ser ouvido nos lugares mais distantes do mundo.



As curiosidades, os bastidores e todo o processo de produção de The Dark Side of the Moon (1973) são revelados nessa obra, que inclui imagens inéditas e entrevistas exclusivas com os integrantes da banda.



A superação da saída de Syd Barrett; o ambiente no estúdio; a integração das canções para formar um todo homogêneo; os truques tecnológicos para criar sons até então inimagináveis; a sensibilidade para resumir os sentimentos da juventude; tudo isso e a incrível universalidade dos temas abordados constituem a matéria desse livro – que fornece ao leitor a chave do mistério de Dark Side of the Moon.



. O álbum vendeu cerca de 30 milhões de unidades no mundo e quebrou o recorde ao permanecer por mais de 724 semanas nas paradas da revista Billboard.

. Inclui: diversas imagens inéditas, um apêndice com informações atuais sobre cada integrante da banda, um anexo com fontes e referências bibliográficas.





"Cheia de tiradas, insights e num estilo vivaz, a análise que John Harris faz do álbum ... é tudo o que um fã do Pink Floyd poderia desejar. ... leitura indispensável, emocionante para qualquer pessoa que queira compreender esse álbum fantástico e duradouro."

American Songwriter



"Dark Side é um álbum sempre vivo, e a grande atração do livro se deve ao fato de ter muito sobre o álbum contado da maneira certa ... o livro de Harris é perfeito."

Booklist



"Belamente ilustrado, um relato fascinante da criação do álbum que representa a quintessência dos anos 1970."

Mojo



"A história completa dos bastidores de um álbum legendário, desde o momento inicial de inspiração até sua influência duradoura."

Giant Magazine



AUTOR


JOHN HARRIS é jornalista e escritor, autor de Britipop!: Cool Britannia and the Spectacular Demise of English Rock. É colaborador de diversas revistas e jornais especializados em rock, como Rolling Stones, Mojo, Q e NME.

Confuso com o Rock japonês?: confira o dicionário do JaME




Quantas vezes você leu um artigo e pensou "O que significa essa palavra?" Gírias e jargões são parte do dia-a-dia, e não é diferente na comunidade da música japonesa, e o JaME, maior portal ocidental dedicado à música japonesa, preparou um dicionário com diversos termos relacionados a este cenário, confira alguns deles abaixo:

3'' single - um CD pequeno, muito usado para o lançamento de singles. Pode ser tocado em um CD player comum

Angura kei - abreviação da palavra inglesa "underground", baseado no teatro e indicando músicas mais sóbrias e obscuras.

Anime - animação japonesa. Temas e músicas de fundo costumam ser tocadas por artistas japoneses.

Banda de sessão - banda formada apenas para shows, normalmente por diversão. Um bom exemplo são as bandas que participam do evento All-Star da Danger Crue. Às vezes, bandas de sessão lançam material, mas não tão freqüentemente quanto bandas oficiais.

Bangyaru - vem de "band girl", referindo-se a garotas obcecadas por alguma banda.

Enka - gênero musical japonês popularizado depois da Segunda Guerra Mundial, que ainda carrega vários aspectos culturais.

Eroguro - bandas que se encaixam nessa categoria costumam fazer músicas focadas em temas grotescos e sexuais, como cali≠gari e Merry.

Eurobeat - gênero musical que tem suas origens na Europa e possui muitos seguidores no Japão. É um tipo de música dance caracterizada por uma batida rápida, normalmente com vocais altos e letras simples e fáceis de serem lembradas. As músicas do jogo Dance Dance Revolution são eurobeat.

Hiragana - alfabeto japonês, usado para palavras sem kanji.

Indies - bandas independentes, que não têm contratos com gravadoras major. Porém, o termo também é utilizado para designar bandas menos conhecidas.

Kabuki - uma forma de teatro tradicional japonês com drama estilizado e maquiagem elaborada.

Kanji - caracteres chineses utilizados na escrita japonesa.

Katakana - um dos alfabetos japoneses, usados para escrever palavras não-originadas do japonês.

Koto - instrumento de cordas japonês tradicional.

Major - status de uma banda que assina um contrato com uma gravadora grande e conhecida no Japão, como a Avex.

Oshare kei - gênero musical focado no visual colorido e em músicas positivas.

Parapara - movimentos de dança coreografados, geralmente usados com músicas eurobeat.

Photobook - coleção de fotos em formato de livro, às vezes feito como presente para os fãs, normalmente utilizado para promover o artista.

Visual kei - sub-gênero da música japonesa focado na maquiagem e roupas, geralmente rock.

Confira a lista completa neste link.

Discos Marcantes do Genesis II







Genesis - The Lamb Lies Down on Broadway(1974)

Origem: Inglaterra

Produtor: John Burns and Genesis

Formação Principal no Disco: Tony Banks – Phil Collins – Peter Gabriel – Steve Hackett – Mike Rutherford

Estilo: Rock Progressivo

Relacionados: Pink Floyd/Jethro Tull/Yes

Destaque: Carpet Crawlers

Melhor Posição na Billboard: 41o


The Lamb Lies Down on Broadway é a mais bela excrescência do rock progressivo, um álbum conceitual por excelência e a última colaboração de Peter Gabriel com a banda — Phil Collins iria assumir os vocais a partir de A Trick of the Tail, de 1976. Peter teve que se ausentar da pré-produção do que viria a ser o disco, já que sua esposa, Jill, estava tendo problemas com a gravidez de Anna, sua primeira filha. Ao mesmo tempo, ele mesmo já estava tensionando em deixar o Genesis, à medida em que se afastava do grupo e se interessava cada vez mais em projetos paralelos, como o cinema, por exemplo. Mesmo asim, Gabriel quis levar o objetivo de trabalhar no próximo trabalho do Genesis até o fim: inclusive, resolveu impôr a idéia de utilizar um texto seu, que narrava a aventura de um chicano que tinha que salvar seu irmão das garras de criaturas surreais numa Nova Iorque mágica. os demais — Hackett, Mike Rutherford, Banks, Collins, queria fazer uma adaptação do clássico de Antoine de Saint-exupery, o Pequeno Príncipe. Por fim, prevaleceu a concepção de Peter. Boa parte de The Lamb Lies Down on Broadway acabou se tornando uma espécie de paráfrase do texto do vocalista. O álbum foi bem recebido pela crítica, chagando ao décimo lugar nas paradas britânicas e rendeu uma extensa turnê que acabou em agosto de 1975, quando Peter finalmente revelou suas intenções em seguir uma carreira-solo.

Faixas

Todas as canções são creditadas à Peter Gabriel, Steve Hackett, Tony Banks, Mike Rutherford e Phil Collins.

Disco um
Lado A

1. "The Lamb Lies Down On Broadway" – 4:50
2. "Fly On A Windshield" – 2:45
3. "Broadway Melody Of 1974" – 2:10
4. "Cuckoo Cocoon" – 2:12
5. "In The Cage" – 8:13
6. "The Grand Parade Of Lifeless Packaging" – 2:46

Lado B

1. "Back In N.Y.C." – 5:43
2. "Hairless Heart" – 2:13
3. "Counting Out Time" – 3:40
4. "The Carpet Crawlers" – 5:15
5. "The Chamber Of 32 Doors" – 5:41

Disco dois
Lado A

1. "Lilywhite Lilith" – 2:42
2. "The Waiting Room" – 5:25
3. "Anyway" – 3:08
4. "Here Comes The Supernatural Anaesthetist" – 3:00
5. "The Lamia" – 6:56
6. "Silent Sorrow In Empty Boats" – 3:07

Lado B

1. "The Colony Of Slippermen (The Arrival/A Visit To The Doktor/Raven)" – 8:14
2. "Ravine" – 2:04
3. "The Light Goes Down On Broadway" – 3:33
4. "Riding The Scree" – 3:56
5. "In The Rapids" – 2:24
6. "It." – 4:17

Discos Marcantes do Genesis







Genesis - Selling England By The Pound (1973)

Origem: Inglaterra

Produtor: John Burns / Genesis

Formação Principal no Disco: Peter Gabriel - Steve Hackett - Mike Rutherford - Tony Banks - Phil Collins

Estilo: Prog Rock / Progressive Rock

Relacionados: Yes; King Crimson; Pink Floyd

Destaque: The Battle Of Epping Forest

Melhor Posição na Billboard: 70º

"Você pode me dizer onde está o meu país?", assim começa o hipnótico álbum conceitual do Genesis lançado ao fim de 1973. Selling England By The Pound é a afirmação do Genesis como uma das maiores bandas do progressivo e, para a época, do rock. Em diversos aspectos, Selling England By The Pound é inovador, não apenas dentro da temática progressiva, mas para a indústria fonográfica em si. Músicas com muitas quebradas de tempo, alterações de estilo, uso indiscriminado de sintetizadores e o teatralismo do seu vocalista Peter Gabriel são os principais trunfos. No palco, porém, os "anjos de Gabriel" (nome que Peter queria para a banda) se portavam de modo inovador, principalmente a partir desta época. Muitos figurinos, arte visual rebuscada (que o diga a linda capa de Selling England By The Pound, versão modificada d'O Sonho de Betty Swanwick) e músicas extremamente rebuscadas e complexas. After The Ordeal e a clássica Cinema Show são extremamente ricas e casam muito bem em sequência. As músicas "conceituais" do disco, sobre a decadência da Inglaterra no passado e no presente, são fantásticas e cheias de preciosidades ocultas. As interpreções da faixa-título ou da idílica Battle of Epping Forest são épicas e inimagináveis para qualquer outra banda, talvez o Jethro Tull e olhe lá. As lindas baladas More Fool Me e I Know What I Like também são um grande reforço para marcar o disco como uma das grandes obras progressivas e mantendo-o com o toque pop que caracterizaria o fim do Genesis. Selling England By The Pound não é o auge de Peter Gabriel, mas mostra como seria. Não é o começo da participação mais efetiva de Phil Collins, mas é onde ele mostra que pode ser mais efetivo. Não é o principal disco do Genesis, mas mostra todas as direções que eles poderiam aportar. É, sem dúvida, disco importantíssimo para o cenário musical da época e, por isso, essencial.

Faixas

Todas as canções são creditadas à Tony Banks, Phil Collins, Peter Gabriel, Steve Hackett e Mike Rutherford.

1. "Dancing with the Moonlit Knight" – 8:02
2. "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" – 4:07
3. "Firth of Fifth" – 9:35
4. "More Fool Me" – 3:10
5. "The Battle of Epping Forest" – 11:49
6. "After the Ordeal" – 4:13
7. "The Cinema Show" – 11:06
8. "Aisle of Plenty" – 1:32



Genesis







Genesis é uma banda britânica de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford, e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. Alcançaram sucesso considerável nas décadas de 1970, 1980 e 1990.

Com aproximadamente 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, o Genesis é considerado um dos trinta maiores artistas de todos os tempos. A banda é amplamente conhecida por duas fases musicais diferentes. Na fase inicial da carreira, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais a tornou uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready", além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. A partir da década de 1980, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, os tornando mais acessíveis para a cena musical.

Em 18 de outubro de 2006, a BBC anunciou que os membros do Genesis, incluindo Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, aceitaram reunir-se para uma turnê mundial e explorando a possibilidade de gravação de um novo material.


Informação geral

Origem:Godalming, Surrey, Inglaterra

País:Reino Unido

Gêneros:Rock progressivo,Rock neoprogressivo,Rock sinfônico,Pop rock,Soft rock,Art rock

Período em atividade:1967 - 1999; 2006 - atualmente

Gravadoras:Decca Records,Charisma Records,Atlantic Records

Página oficial www.genesis-music.com

Integrantes:Mike Rutherford,Tony Banks,Phil Collins,Chester Thompson,Daryl Stuermer

Ex-integrantes:Ray Wilson, Peter Gabriel, Steve Hackett, Anthony Phillips, Chris Stewart, John Silver, John Mayhew

Integrantes

Formação atual

* Tony Banks - teclados, guitarra (12 cordas) e coro (1967 - 1998; 2006 - atualmente)
* Mike Rutherford - baixo, guitarra e coro (1967 - 1998; 2006 - atualmente)
* Phil Collins - bateria, vocal e coro (1970 - 1996; 2006 - atualmente)
* Chester Thompson - bateria (1976 - 1996; 2006 - atualmente)
* Daryl Stuermer - guitarra, baixo e coro (1979 - 1996; 2006 - atualmente)

Ex-integrantes

* Peter Gabriel - vocal, flauta e percussão (1967 - 1975)
* Steve Hackett - guitarra (1970 - 1977)
* Anthony Phillips - guitarra e vozes (1967 - 1970)
* Chris Stewart - bateria (1967 - 1968)
* Jonathan Silver - bateria (1967 - 1969)
* Jonathan Mayhew - bateria, percussão e coro (1970)
* Ray Wilson - vocal e guitarra acústica (1997 - 1998)


História

Era Peter Gabriel

Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum From Genesis to Revelation em 1968 depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single de êxito na altura chamado "Everyone's gone to the moon". A banda gravou uma série de músicas reflectindo o estilo pop leve dos Bee Gees, de quem King era grande admirador, tendo King juntado estas músicas num pseudo álbum conceptual juntando-lhe arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que se tinham separado, de modo a conseguirem quebrar o contracto que tinham com ele. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, por dizer que foi ele quem deu nome ao grupo e por ter sempre tentado ganhar os direitos do primeiro álbum para regravação.

A marcha dos Genesis continuou, tocando onde conseguiam. Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às actuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval, Anthony Philips deixou a banda em 1970 a seguir ao lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis e afastando John Mayhew no acordo. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme.

Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espectáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda depressa se aventurou num projecto muito mais ambicioso, o álbum conceptual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974.


Era de Phil Collins

Peter Gabriel deixou a banda em 1975 a seguir à digressão de divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo escreveram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum a solo de Gabriel Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis.

Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo na digressão de 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal.

Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett reflectiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção.

Dois anos depois de lançar Abacab, em 1981, o álbum Genesis ainda trazia algumas composições próximas no progressivo como "Mama" e "Home by the Sea", esta conhecida pelas duas versões, uma delas totalmente instrumental. Em 1986 é lançado Invisible Touch, de longe o maior sucesso de vendas do público, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Hits como "Invisible Touch", "Tonight Tonight Tonight", a romântica "In too Deep" e "Throwing It All Away" pegam de assalto as paradas de sucessos de todo o mundo, além do bem-sucedido videoclipe de "Land of Confusion" na MTV. Nos fins dos anos 1980 e princípios de 1990, a banda tocava regularmente em grandes estádios por todo o mundo e em Julho de 1987, tornaram-se mesmo os primeiros a tocar quatro noites seguidas no estádio de Wembley.

Os concertos da banda aumentaram consideravelmente devido à sua aderência à tecnologia de ponta. Os Genesis foram a primeira banda a usar "Vari*Lites", ecrãs gigantescos e o sistema de som "Prism", todos eles agora, objectos normais em qualquer grande espectáculo.


Era Ray Wilson

Entretanto, Collins tornou-se uma super estrela, ao manter paralelamente uma enorme carreira a solo, na produção, como actor televisivo, designadamente na série Miami Vice, tocando bateria como convidado em digressões de Robert Plant e Eric Clapton. O seu sucesso a solo pode ter influenciado o sucesso e a direcção musical dos Genesis. Muitos terão visto o dobrar dos sinos da banda quando Collins abandonou o grupo em 1996. Banks e Rutherford continuaram e elegeram o ex-Stiltskin Ray Wilson para o substituir. O álbum Calling All Stations vendeu bem em toda a Europa mas não teve grande sucesso nos Estados Unidos, onde o hip-hop, o rock alternativo e o teen pop suplantavam o rock clássico nas tabelas de vendas. Por este motivo o grupo cancelou uma digressão que estava planeada para esse país.

Para todos os efeitos a banda dispersou-se, mas os seus membros individualmente (incluindo Phillips e Hackett, mas excluindo Gabriel) continuam a manter contactos regulares e não puseram de parte a eventualidade de uma reunião. Tony Banks diz que a banda está a descansar, e Collins, que entretanto começou a perder a audição de um ouvido, diz estar esperançado que a formação original, incluindo Gabriel possam vir a tocar juntos outra vez.

A formação clássica gravou em 1999 uma nova versão de "Carpet crawlers" (embora o tivessem feito separadamente) para um Greatest Hits, e a maioria dos membros originais envolveram-se na edição de Archive, uma compilação em duas caixas de CDs.


Reunião da banda

Alguns pronunciamentos de Collins, Hackett e Gabriel no final de 2005 sobre um provável retorno do grupo e um encontro entre os membros da banda na Suíça em janeiro de 2006 estimularam as especulações dos fãs do grupo de uma possível volta. Apesar de um desmentido da produtora da banda sobre esse fato, rumores sobre uma possível reunião em meados de 2007 circularam com freqüência na Internet durante quase todo o ano de 2006.

Após muita especulação sobre a reunião, Tony Banks, Phil Collins e Mike Rutherford anunciaram a turnê de reunião "Turn It On Again" em 7 de novembro de 2006, quase quarenta anos após a formação da banda. Foi confirmado que a primeira parte da turnê seria na Europa, em doze países, começando em Helsinki, Finlândia em junho de 2007 e terminou em Roma, Itália em julho. A turnê então seguiu para os Estados Unidos em mais vinte concertos, encerrando-se em Outubro de 2007.

A idéia original era reunir também Peter Gabriel e Steve Hackett e executar a turnê para The Lamb Lies Down on Broadway. A princípio, Peter Gabriel aceitou o convite para apresentar-se, mas não gostaria de comprometer-se com a turnê, o que acabou levando a sua saída da reunião. Hackett também recusou o convite mas mantém boas relações com o resto da banda. Em seu sítio oficial o músico inclusive expressas sucesso na reunião do Genesis. Diante disso, a formação da turnê foi a que vem se repetindo desde 1978: Phil Collins (voz e bateria), Tony Banks (teclados e vocais), Mike Rutherford (baixo, guitarras e vocais), Daryl Stuermer (guitarras, baixo e vocais) e Chester Thompson (bateria e sampler).

A banda e o produtor Nick Davis estão re-lançando álbuns antigos em 2007 no formato box-set pela Virgin Records, de Trespass a Calling All Stations, no formato 5.1. Um DVD também terá material extra incluindo vídeos promocionais e novas entrevistas sobre o período de lançamento de cada álbum presente.

Em 2008 foi lançado um DVD duplo com o show ocorrido em Roma, no encerramento da turnê européia. Ele mescla sucessos da formação clássica (In The Cage, Afterglow, Cinema Show, The Carpert Crawlers, Los Endos, etc.) com os hits comerciais dos Anos 80 e 90 (Land of Confusion, Invisible Touch, No Son of Mine, etc.).


Discografia

Álbuns de estúdio e EP's

* 1969 - From Genesis to Revelation
o reeditado em 1974 como In The Beginning
o reeditado em 1980 como Where The Sour Turns To Sweet
* 1970 - Trespass
* 1971 - Nursery Cryme
* 1972 - Foxtrot
* 1973 - Selling England by the Pound
* 1974 - The Lamb Lies Down on Broadway
* 1976 - A Trick of the Tail
* 1976 - Wind and Wuthering
* 1977 - Spot the Pigeon (EP)
* 1978 - ...And Then There Were Three
* 1980 - Duke
* 1981 - Abacab
* 1982 - 3 X 3 (EP)
* 1983 - Genesis
* 1986 - Invisible Touch
* 1991 - We Can't Dance
* 1997 - Calling All Stations


Álbuns ao vivo

* 1973 - Genesis Live
* 1977 - Seconds Out
* 1982 - Three Sides Live
* 1992 - The Way We Walk, Vol. 1: The Shorts
* 1992 - The Way We Walk, Vol. 2: The Longs
* 2007 - Live Over Europe 2007

Compilações

* 1998 - Genesis Archive - 1967-1975
* 1999 - Turn It On Again - The Hits
* 2000 - Genesis Archive #2 - 1976-1992
* 2004 - The Platinum Collection
* 2007 - Turn It On Again - The Hits: Tour Edition

Trabalhos relacionados

* 1975 - Voyage of the Acolyte é um álbum a solo de Steve Hackett, mas para muitos é quase um álbum dos Genesis. Participam Hackett, Mike Rutherford e Phil Collins juntamente com John Hackett (flauta, sintetizador ARP, sinos), Nigel Warren-Green (violoncelo), Robin Miller (oboé, corne inglês), John Acock (Mellotron, acordeon, piano) John Gustafson (baixo) e Sally Oldfield (voz).

Videografia

* 1976 - Genesis in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD (na versão remasterizada de A Trick Of The Tail).
* 1982 - Three Sides Live - Lançado em VHS e LD.
* 1984 - The Mama Tour - Lançado em VHS e LD.
* 1988 - Invisible Touch Tour - Lançado em VHS, LD e DVD (como Live at Wembley Stadium).
* 1992 - The Way We Walk - Live in Concert - Lançado em VHS, LD e DVD.
* 2001 - The Genesis Songbook - Lançado em DVD.
* 2005 - The Video Show - Lançado em DVD.
* 2008 - When In Rome 2007 - Lançado em DVD.

Inspiração e influências

Uma ampla variedade de estilos musicais influenciaram a banda, desde a música clássica ao rock e jazz. Tony Banks inspirava-se em Alan Price do The Animals, citando que ele foi a primeira pessoa que me fez tomar conhecimento do órgão no contexto do rock . Outros organistas inflentes para Banks incluem Matthew Fisher (Procol Harum e The Nice). Influências clássicas incluem Rachmaninov, Ravel, Mahler e Shostakovich.

Vários contemporâneos como The Beatles, The Rolling Stones e Simon and Garfunkel também afetaram o som da banda. Collins citou Buddy Rich e Mahavishnu Orchestra, enquanto a carreira anterior de Gabriel com o Genesis foi influenciada pela música de Nina Simone e King Crimson. Os arranjos musicais do primeiro álbum From Genesis to Revelation foram influenciados pelo trabalho de Moody Blues, Family e Bee Gees.

Como um grupo que influenciou o crescimento do movimento rock progressivo, o Genesis vem sendo citado como uma influência para várias outras bandas do estilo como Camel, Kansas, Redrick Sultan, It Bites, IQ, Happy the Man, Marillion, Opeth, Ange e Goblin. Várias bandas de tributo como Re-Genesis, The Musical Box e In The Cage foram criadas para apresentar materiais antigos da banda da era Peter Gabriel.

Phil Collins foi o primeiro artista a fazer um cover de uma canção do Genesis, "Behind The Lines", incluída como terceira faixa de Face Value. Durante apresentações solo, Gabriel executou The Lamb Lies Down on Broadway e Back in NYC enquanto Hackett apresentou "In That Quiet Earth", "Los Endos", "Horizons" e "Blood On The Rooftops". Hackett também apresentou "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" em turnês solo e com o supergrupo GTR em 1986. Ray Wilson realizou o maior número de canções da banda durante concertos solo. Em seus dois álbuns solo ao vivo, Live e Life and Acoustic, podem ser encontradas "Carpet Crawlers", "Follow you Follow me", "I Can't Dance", "The Lamb Lies Down on Broadway", "No Son of Mine", "Shipwrecked" e "Mama". Jeff Buckley retrabalhou em "Back in NYC" em um álbum póstumo lançado em 1998, Sketches for My Sweetheart the Drunk. A banda sueca de death metal In Flames fez um cover de "Land of Confusion" no seu Trigger (EP), assim como o Disturbed em Ten Thousand Fists. Houve, também, um cover de Mama da banda brasileira de power metal, Angra.


Capas de álbuns

As capas de álbuns dos álbuns do Genesis incorporaram uma arte complexa para refletir os temas presentes nas composições. Seu primeiro álbum, From Genesis to Revelation era todo preto com o texto Genesis escrito em uma fonte gótica e verde no topo à esquerda. as capas foram modificas ao longo dos lançamentos. Os três álbuns seguintes tiveram suas capas desenvolvidas pelo artista gráfico Paul Whitehead (da Charisma Records). A capa de Foxtrot é talvez a mais popular entre os fãs; é mostrada uma figura feminina em um vestido vermelho e com uma cabeça de raposa. Whitehead alegou em entrevista que a inspiração para a personagem surgiu em na canção "Foxy Lady" de Jimi Hendrix. Após Whitehead mudar-se para Los Angeles, o Genesis assinou com a famosa agência Hipgnosis, cujos artistas haviam criados capas conceituadas, como Dark Side of the Moon do Pink Floyd e Houses of the Holy de Led Zeppelin. A primeira capa da Hipgnosis para a banda foi para The Lamb Lies Down on Broadway, contanto pela primeira vez com um modelo masculino, representando o personagem "Rael", protagonista da história do álbum.

No resto da década de 1970, vários artistas da Hipgnosis contribuíram com capas para os álbuns de estúdio do Genesis. A capa de Trick of the Tail é uma representação de vários personagens no álbum. A começar por Duke, os álbuns da banda apresentavam caricaturas desenvolvidas pela Bill Smith Studios. O álbum mais vendido da banda, Invisible Touch, apresentava a arte de Assorted Images, previamente desenvolvidas para capas de álbuns de Duran Duran e Culture Club. A capa de We Can't Dance apresenta o trabalho de Felicity Bowers. As capas de Calling All Stations e da compilação Turn it on Again: The Hits foram desenvolvidas pela Wherefore Art?.

Críticas

As raízes do rock progressivo tornaram o Genesis diferente de seus contemporâneos do rock como Led Zeppelin ou Black Sabbath. Inclusive, um artigo na Q Magazine trata de um quadrinho de 1977 de Ray Lowry de fãs "adormecidos, moribundos, [ou] comatosos com o nome da banda mostrado em uma cartaz sobre o palco, onde se lê "GENESNOOZE".

Muito do criticismo com a banda na década de 1970 era centrado por volta de todo o rock progressivo no geral, que para muitos era considerado "intelectual" e "pretensioso". As aparições teatrais de Gabriel eram consideradas incoerentes para muitos fãs do rock, inclusive para alguns fãs da banda. Isso foi exemplificado nas apresentações ao vivo de suporte do último álbum com o vocalista na banda, The Lamb Lies Down on Broadway, desenvolvido independentemente por Gabriel; é uma obra difícil de se entender e aceitar, o que causou atrito com os outros membros do Genesis.

A transição da banda de tocar longas e complexas composições para um material mais compacto e "comercial" também não foi bem recebido pela crítica. Uma revisão de And Then There Were Three relatou "em resumo, esta composição é sombra mais pálida das realizações anteriores do grupo. O prejuízo não é somente irreversível, foi largamente endossado: ...And Then There Were Three... é o primeiro disco de ouro do Genesis nos Estados Unidos". Phil Collins é geralmente criticado pela transformação da banda do rock progressivo para o rock comercial e pop, tocando o mesmo que ele desenvolveu em sua carreira solo.

Hoje na história do Rock no mundo - 14/11




Police na parada com som gravado no Canadá

[14/11/1981] Há 28 anos

Composta por Sting, a música "Every Little Thing She Does Is Magic", única faixa do quarto álbum do Police, "Ghost In The Machine", gravada em Quebec, no Canadá, atinge o topo da parada na Grã-Bretanha. No ano seguinte, ela seria eleita a melhor música pop, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Ivor Novello, em Londres.



Aerosmith e David Coverdale juntos

[14/11/1989] Há 20 anos

O Aerosmith inicia sua primeira turnê européia em doze anos. Durante um show no Hammersmith Odeon, em Londres, o vocalista do Whitesnake, David Coverdale, subiu ao palco e dividiu os vocais de "I'm Down" com Steven Tyler. Enquanto isso, do outro lado do mundo, nos Estados Unidos, "Pump" estava entre os cinco álbuns mais vendidos.



Guitarrista dos Smiths sofre acidente de carro


[14/11/1990] Há 19 anos

O guitarrista dos Smiths, Johnny Marr, envolve-se em uma batida de carro e fica seriamente machucado. Ele teve lesões no pescoço e nas costas, além de ficar impossibilitado, temporariamente, de mover os dedos da mão. Devido ao acidente, os Smiths foram obrigados a cancelar um show anti-apartheid que fariam no Royal Albert Hall, em Londres.



Rob Halford lidera o Black Sabbath


[14/11/1993] Há 16 anos

Durante um show histórico no Pacific Amphitheatre, em Los Angeles, na Califórnia, o ex-vocalista do Judas Priest, Rob Halford, sobe ao palco ao lado de Tony Iommi, Geezer Butler e Vinnie Appice, assumindo, assim, os vocais do Black Sabbath. O momento especial só aconteceu, por que Ronnie James Dio, que era o vocalista oficial do grupo, havia se recusado a participar de uma festa que envolvia ninguém menos que Ozzy Osbourne. No dia seguinte, em Costa Mesa, Ozzy terminaria, de fato, o seu show solo com uma reunião de 30 minutos ao lado dos antigos companheiros.



Dylan pai e Dylan filho fazem show juntos


[14/11/1997] Há 12 anos

Durante uma festa de aniversário da empresa de computadores Applied Materials, em San Jose, na Califórnia, Bob Dylan sobe ao palco ao lado de seu filho, Jakob, vocalista do Wallflowers. Foi a primeira vez que os dois se reuniram para tocar em público.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 14/11




- 2001: O Charlie Brown Jr. lançou o quarto disco 100% Charlie Brown Jr., o primeiro sem o guitarrista Thiago, que saiu da banda no fim da turnê do disco Nadando com os Tubarões. Os destaques são “Eu Protesto”, “Quebra Mar” e “Só Lazer e Tudo Pro Alto”.


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