1 de novembro de 2009

THE DOORS, When You're Strange




When You're Strange

O novo documentário sobre os Doors, apesar de não trazer nenhuma novidade para os fãs, é uma excelente narrativa sobre os cinco anos em que Morrison, Manzarek, Krieger e Densmore produziram juntos uma música estranha e incomparável.


THE DOORS, When You're Strange

Sobre não pertencer


Por João Eduardo Veiga(http://www.portalrockpress.com.br/)



O Festival do Rio 2009 trouxe à cidade o documentário When You're Strange, primeiro longa-metragem (fora a cinebiografia encenada por Oliver Stone em 1991) dedicado à história da banda The Doors. Dirigido por Tom DiCillo, que revelou Brad Pitt no cult Johnny Suede, a produção tem a luxuosa narração do ator Johnny Depp e é inteiramente constituído de filmagens feitas entre 1966 e 71. Antes de ser exibido no Rio de Janeiro, em cinco sessões, a fita rodou importantes festivais internacionais de cinema como Sundance e Berlim, mas ainda não tem previsão de entrar — nem mesmo nos EUA — em circuito comercial.


Não há novidades em When You’re Strange. DiCillo utiliza o timbre iconoclasta de Depp para contar aquelas histórias que os mais chegados à música feita por Jim Morrison, Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore já sabem de cor: a gênese do grupo nas areias de Venice Beach, a estreia catártica dos versos edipianos de “The End” nos palcos do Whiskey a Go-Go, a prisão de Jim durante uma apresentação em New Haven, a “exposição indecente” em Miami, a morte na banheira de um hotel parisiense. E, apesar de dispor de algumas imagens pouco conhecidas, grande parte do material circula há décadas em vídeos como Dance on Fire e The Soft Parade, compilados por Manzarek nos anos 1980. Ainda assim, o filme é muito bem sucedido ao tentar se conectar emocionalmente aos fãs da banda.


O grande trunfo de When You’re Strange é o roteiro, que também ficou a cargo de DiCillo. Para conduzi-lo, foram utilizados segmentos restaurados e espantosamente vívidos do média-metragem em 35mm HWY: An American Pastoral, que Morrison estrelou e dirigiu em companhia de amigos em 1969. Trechos do filme original — que, nas palavras do próprio cantor (numa entrevista de 1970 à Rolling Stone), “não tem, na verdade, uma trama" — ganham um novo sentido quando entremeados à narrativa do documentário.


Barbado e metido em suas indefectíveis calças de couro, Jim caminha pelo deserto, pede carona, guia um Mustang em alta velocidade, cobre o rosto de uma raposa agonizante recém-atropelada, acende um cigarro. É como se, enquanto os 54 meses em que os Doors estiveram juntos são analisados — exorcisados — sem mitificações, o espírito de seu líder pudesse enfim perambular livremente em meio à imensidão americana.


Além da rara contribuição da família de Jim — que costumava rejeitar os pais a ponto de declarar que ambos estavam mortos —, a produção teve apoio maciço dos ex-integrantes do grupo. O tecladista Ray Manzarek, notório detrator do filme de 1991, afirmou que a nova obra é “anti-Oliver Stone” e mostra “a verdadeira história dos Doors”. O tom do documentário é, de fato, bem distinto da visão de Stone: enquanto o Jim Morrison do cinema, interpretado por Val Kilmer, não era muito mais do que um poeta maldito e narcisista em eterno transe lisérgico, a figura que surge das imagens de Paul Ferrara (em grande parte registradas entre 1968 e 69, durante as gravações do quarto disco da banda e sua posterior turnê) editadas por Tom DiCillo é a de um rapaz apaixonado por poesia e música (apesar de não saber tocar um instrumento sequer) cuja trajetória resume o movimento jovem dos anos 1960. Das drogas que abririam as portas da percepção ao enclausuramento provocado pelo alcoolismo, o sonho nascido em uma costa paradisíaca do Novo Mundo foi definitivamente enterrado em antigo solo europeu.


O título do filme vem de um verso da faixa “People Are Strange”, gravada no segundo LP dos Doors, Strange Days: “As pessoas são estranhas quando você é um estranho”, canta Jim, enquanto o resto dos integrantes executa, de maneira torta, uma espécie de música de cabaré. DiCillo justifica a escolha ao ressaltar a estranheza da banda em forma e conteúdo: mais do que não ter um baixista em sua formação (Manzarek fazia as linhas de baixo com mão esquerda em um Fender Rhodes Piano Bass), a obra dos Doors, letra e música, era — e ainda é, pois seus discos vendem cerca de um milhão de cópias por ano — destinada a todos aqueles que alguma vez já se sentiram isolados e excluídos. E, acima de tudo, suas canções são donas de uma intensa e gratificante estranheza, que faz com a banda se mantenha como um dos mais singulares e originais acontecimentos da música moderna.

Discos Marcantes do The Stooges III






The Stooges - Raw Power(1973)

"Esse disco entra tanto na discografia dos The Stooges quando na discografia da carreira solo de Iggy Pop, por isso na verdade o disco vem como, Iggy Pop e The Stooges."

Origem: Inglaterra

Produtor: David Bowie

Formação Principal no Disco: Iggy Pop - James Williamson - Ron Asheton - Scott
Asheton

Estilo: Rock, Proto-punk

Relacionados: David Bowie/MC5/New York Dolls

Destaque: Penetration

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado

Os pretensos detratores de David Bowie podem acusá-lo de toda a sorte de coisas, exceto o fato de Ziggy não ser um bom samaritano. Depois dele dar uma cara tenência aos desgarrados do Mott the Hoople, ele não apenas salvou os stooges da "ostracismo records" quanto foi responsável pelo lançamento do antológico evangelho do punk rock, Raw Power. Bowie travou conhecimento com Iggy Pop que, aquela altura, dado o seu vício em colheres e agulhas, estava mais para uma pedra rolante do que para um band-leader e o convidou — junto com James Williamson — para gravar um disco na Inglaterra. A idéia inicial era fazer uma formação de Iggy com músicos de estúdio; contudo, ao não encontrar ninguém que entendesse suas idéias, Pop resolveu trazer para o seu exílio britânico os irmãos Ron e Scott Asheton. Logo, os Stooges estavam de volta. O genial em Raw Power é que, com o tempo passado desde o lançamento de Fun House, no longínquo ano de 1970, a banda pôde repensar o som dos Stooges para um terceiro disco. Ao invés de enxertar uma produção incompleta (caso do primeiro disco) ou simplesmente transpor a música do quarteto do palco para o estúdio, sem qualquer pré-produção ou mixagem posterior (como no caso de Fun House), com a ajuda de Bowie, eles decidiram fazer algo bem mais consistente, pretensioso e bem acabado. Raw Power é uma obra-prima do começo ao fim. Na época, só não viu quem quis. Até porque, num emaranhado de progressivo, glam, space rock e outras tendências, muita água ia rolar até que o paradigma que Iggy Pop pregava no deserto iria se transformar em realidade musical. Como aconteceu com os álbuns anteriores, Raw Power não obteve os louros da vitória em seu tempo — tempo esse que cuidou de, algum tempo depois, transformar os Stooges em pioneiros. Ou como diria Ezra Pound, em inventores: os inventores do punk.Kurt Cobain, falecido líder da banda grunge de Seattle Nirvana, alegou ser esse disco seu álbum predileto de todos.


Faixas

1. Search and Destroy – 3:29
2. Gimme Danger – 3:33
3. Your Pretty Face Is Going to Hell – 4:54
4. Penetration – 3:41
5. Raw Power – 4:16
6. I Need Somebody – 4:53
7. Shake Appeal – 3:04
8. Death Trip – 6:07


Discos Marcantes do The Stooges II







The Stooges – Fun House (1970)

Origem: Estados Unidos

Produtor: Don Gallucci

Formação Principal no Disco: Iggy Pop – Dave Alexander – Ron Asheton – Scott Ashetton – Steve McKay

Estilo: Punk / Garage Rock

Relacionados: MC5; The Kinks; The Sonics

Destaque: Loose

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado

As coisas estavam mudando para os Stooges em 1970 — e pra melhor é que não era. Depois do fracasso do lançamento do álbum de estréia, a barra estava meio pesada em Detroit e eles resolveram se mudar para a Costa Oeste. Em Los Angeles, começaram a trabalhar no que seria o seu segundo disco, Fun House. Ainda na viagem para a Califórnia, Iggy Pop recrutou o saxofonista Steve McKay que, à sua maneira, ia influenciar de forma considerável o som da banda no novo trabalho. Fun House se diferenciou bastante do primeiro LP por traduzir de forma inefável o tipo de som que os Stooges faziam no palco, enquanto, ao mesmo tempo, em seu bojo, ele trazia elementos ‘de vanguarda’ que, no fim, faziam a sua música soar menos crua, embora o produto final tenha sido concluído numa progressão fulminante (duas semanas) quando a maioria das bandas de rock, no alvorecer do progressivo, praticamente acampavam em estúdio, em busca da sonoridade perfeita.Fun House (nome do local onde então eles ensaiavam) se tornaria um trabalho mais bem acabado (agora sem John Cale na produção, em favor de Don Galucci, ex-Kingsmen) dos Stogges e, embora tenha se transubstanciado em outro fracasso comercial (era, vamos dizer, avant le lettre em se tratando de um estilo que só se desenvolveria e iria florescer no fim da década), o tempo iria cuidar que Fun House se tornasse uma espécie de evangelho do punk. A própria banda estava num processo de mudanças: Dave Alexander sairia pouco tempo depois — demitido por tocar (ligeiramente podre de) bêbado no palco durante o Goose Lake International Music Festival. No seu lugar, entrou James Williamson como o guitarrista principal; Billy Cheatham, roadie dos Stooges, seria o guitarra-base, e McKay passaria a tocar na turnê de divulgação do LP. Para completar, a Elektra Records se desinteressou (o contrato originalmente era para três álbuns) pelo desastrado toque de Midas do conjunto de Iggy Pop (que, naquela altura, influenciado pelo seu empresário, Jon Adams, começou a se afundar nas drogas) em matéria de venda de discos e os dispensou — embora Down In The Street tenha se saído relativamente bem nas paradas de sucesso. Uma grande (e tremenda) injustiça, já que o cenário musical era diverso do tipo de música que os Stooges idealizaram: mesmo relacionado a gêneros como o punk, Fun House é, antes de tudo, um disco de rock, elementar e sofisticado ao mesmo tempo. Loose é um clássico e mostra que a banda evoluiu musicalmente (e iria evoluir ainda mais se), Dirt é um blues genial, visceral e espontâneo. L. A. Blues, com suas microfonias, quase mandou o engenheiro de som, Brian Ross-Myring, para o plantão de apoio psiquiátrico. Fun House iria conformar a sua excelência nas décadas vindouras e se tornaria uma obsessão — tanto que o selo alternativo Rhino (conhecido por exumar grandes bandas de rock dos anos 60 esquecidos pelas gravadoras originais, como os Turtles) lançou uma caixa com sete CDs que trazem todos os vinte rolos que compreendem toda as sessões de gravação do disco.

Faixas

1. Down On The Street – 3:42
2. Loose – 3:33
3. T.V. Eye – 4:17
4. Dirt – 7:00
5. '1970 (I Feel Alright) – 5:14
6. Fun House – 7:45
7. L.A. Blues – 4:52

Discos Marcantes do The Stooges







The Stooges – The Stooges (1969)

Origem: Estados Unidos

Produtor: John Cale / Iggy Pop

Formação Principal no Disco: Iggy Pop – Dave Alexander – Ron Asheton – Scott Asheton

Estilo: Garage Rock / Protopunk

Relacionados: MC5; The Dead Boys; New York Dolls

Destaque: I Wanna Be Your Dog

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado

Stooges era uma banda estranha de se classificar. Ou melhor, nem tanto: ela sim é que pode ser chamada de aborto elétrico. Nasceu na terra do bem-comportado soul da Motown, mas passava muito longe disso. Eram tão indiferentes no palco quanto o público que ia assisti-los, tanto que eles transformaram suas primeiras apresentações em happenings político e humoristicamente incorretos, atingindo a quintessência da bizarrice em seus inefáveis momentos de exibicionismo, mergulhos suicidas no meio do público e excêntricos rituais de auto-flagelação. Foram descobertos por um agitador cultural e executivo da Elektra Records, Denny Fields, que foi à Detroit para contratar o MC5 e, depois de ser contagiado pela presença de palco deles, acabou convidando a turma de Iggy Pop para gravar um disco no selo. O primeiro problema: para um álbum, eles tinham, apenas cinco músicas (em geral, eram dois minutos de música e dez de pura improvisação) — que, por sinal, era todo o repertório da banda. O segundo: ter que compor mais quatro. Iggy tentou em vão convencer o produtor, John Cale (sim, ele mesmo), a gravar os temas, uma rescolta musical que é um primor em termos de rock barulhento, garageiro e elementar (I Wanna Be Your Dog e seus quatro acordes) da melhor (pior?) espécie — com a mesma performance ao vivo, mas foram prontamente rechaçados. Sem saída, em tempo recorde eles compuseram, ensaiaram e gravaram "Real Cool Time", "Not Right" e "Little Doll". Cale mixou o disco, e a gravadora não gostou nada do resultado. Sobrou para Iggy, junto com o dono do selo, Jac Holzman, salvar aquele maldito feto abjeto, fedorento e ranhento e lançá-lo. Resultado: o disco passou batido. Assim como aconteceria com o seu sucessor, Fun House. Pois deu no que deu. Na época, ninguém ouviu, ninguém comentou; passou literalmente batido. Ou seja, era um aborto que tinha tudo para não dar certo, certo? Errado. Só uns quatro anos depois é que alguém ia parar para ouvir petardos como “No Fun”, “Ann” e a super-ultra-cool “Not Right”. Mas o tempo cuidou de desfazer tamanha injustiça. Como todos sabem, anos depois eles seriam considerados os criadores do punk avant le lettre. Os wah wahs stoogianos mostravam que o moribundo e puído flower power já estava em seus estertores (a pá de cal seria em Altamont), só não viu quem não quis. Azar dos puristas: a verdade é que os Stogges estavam certos o tempo todo.

Faixas

1. 1969 – 4:05
2. I Wanna Be Your Dog – 3:09
3. We Will Fall – 10:18
4. No Fun – 5:15
5. Real Cool Time – 2:32
6. Ann – 2:59
7. Not Right – 2:51
8. Little Doll – 3:20

The Stooges






The Stooges foi uma banda de rock norte-americana formada no final dos anos 60. The Stooges foi uma daquelas bandas de passagem meteórica que marcaram o nome na história da música. Iggy Pop, que na verdade chamava-se James Osterberg, foi o líder do grupo e tornou-se um ícone cultural pop nas últimas décadas. Ele tocou nos grupos Iguanas e Prime Movers antes de montar o seu próprio, o The Stooges, em 1967, em Michigan, nos Estados Unidos.

História

Tudo começou quando o músico assistiu a um show do The Doors em Chicago. Ele voltou para Michigan com um novo nome, Iggy Stooge, e a idéia de montar um grupo. Ligou para o baixista Dave Alexander e para os irmãos Ron e Scott Asheton, guitarrista e baterista respectivamente. Assim nascia em 1967 o The Psychedelic Stooges. A primeira apresentação de muitas outras naquele ano foi na Universidade de Michigan, em pleno Halloween.

Os shows eram cheios de performances, principalmente de Iggy, que se comportava de maneira estranha no palco. Ele gritava, contorcia o corpo, sujava-se com pasta de amendoim e carne crua, atirava-se na platéia e cortava o próprio corpo com pedaços de vidro. Os shows foram chamando a atenção, porque parte do público se identificava com as músicas e parte passava o show inteiro xingando os integrantes.

Em 1968, Danny Fields, da Elektra Records, estava em Detroit para ver o show do MC5 (a banda mais famosa na cidade na época) e acabou assistindo ao The Stooges também. Fields gostou do grupo e fechou um contrato para a gravação de três álbuns. O primeiro foi The Stooges, em 1969, produzido por Jonh Cale (do Velvet Underground). Mesmo com alguns problemas durante a gravação, eles se acertaram e finalizaram o disco.

As vendas do disco não foram muito boas e, para piorar, Detroit passava por um período difícil, o desemprego crescia e parte da população deixava a cidade. Foi também nesta época que o consumo de drogas do grupo aumentou. O resultado foi a mudança para Los Angeles, onde eles gravaram o segundo disco pela Elektra. Eles moraram num lugar chamado Fun House, nome que foi parar no título do segundo disco, que saiu em 1970. Após a gravação, o baixista Dave saiu do grupo e foi substituído por James Wiliamson, que tocava bem guitarra. Então Ron assumiu o baixo e James, a guitarra.

Fun House também fracassou nas vendas e desta vez a Elektra não quis arriscar um terceiro disco. Sem rumo, o grupo praticamente encerrava a carreira, enquanto Iggy Pop tentava se livrar do vício da heroína. Mas o amigo de Iggy Pop, David Bowie, não gostou nada do fim do grupo e conseguiu um contrato com a Columbia Records. No começo de 1973, saia o terceiro disco, Raw Power assinado agora por Iggy And The Stooges. O álbum não deslanchou a carreira do grupo, mas foi recebido melhor do que os dois primeiros. A turnê do disco ainda rendeu um álbum ao vivo, Metallic K.O., lançado pela Sky Dog. Ele foi gravado na última apresentação do grupo, em fevereiro de 1974, no Detroit’s Michigan Palace.

Depois do lançamento não teve mais jeito, The Stooges chegava ao fim. Iggy Pop começou a tocar com David Bowie e depois seguiu carreira solo, apoiado por Bowie, que o ajudou a se livrar do vício da heroína. Ron e Scott Asheton montaram uma banda chamada New Order, que logo se desfez e eles partiram para outros projetos.

Mesmo sem sucesso comercial com os dois primeiros discos, o The Stooges se tornou influência para várias bandas underground, como Sonic Youth, Mudhoney e Ramones. Os discos fizeram sucesso anos após o lançamento, principalmente no final dos anos 70 e foram relançamentos remixados nas décadas seguintes.

Em 2003, aconteceu a grande surpresa: Iggy Pop anunciou uma reunião dos integrantes do The Stooges. Mike Watt entrou no lugar de Dave Alexander, que faleceu ainda na década de 70. Eles fizeram alguns shows e gravaram quatro composições do grupo no novo disco de Iggy Pop, Skull Ring, lançado em novembro de 2003. Gravaram também The Weirdness em 2007. No dia 6 de janeiro de 2009 o guitarrista Ron Asheton faleceu.

Informação geral

Origem:Ann Arbor, Michigan

País:Estados Unidos

Gêneros:Pré-Punk,Hard Rock,Rock & Roll,Blues-Rock,Garage Rock

Período em atividade:1967 - 1974,2003 - presente

Gravadoras:Elektra Records,Columbia Records,Virgin Records

Página oficial:http://www.iggypop.com

Integrantes:Iggy Pop,Ron Asheton (falecido),Scott Asheton,Mike Watt,Steve MacKay

Ex-integrantes:Dave Alexander (falecido),Jimmy Recca,Scott Thurston,James Williamson
Zeke Zettner (falecido)


Integrantes

Formação atual

* Iggy Pop - Vocal (1967-1974, 2003-Atualmente)
* Ron Asheton - Guitarra (1967-1973, 2003-2009); Baixo (1973-1974)
* Scott Asheton - Bateria (1967-1974, 2003-Atualmente)
* Steve MacKay - Saxofone (1970-1971, 2003-Atualmente)
* Mike Watt - Baixo (2003-Atualmente)

Ex-integrantes

* Dave Alexander - Baixo (1967-1971)
* James Williamson - Guitarra (1973-1974)

Discografia

Álbuns de estúdio

* The Stooges — 1969
* Fun House — 1970
* Raw Power — 1973
* The Weirdness — 2007

Ao Vivo

* Metallic K.O. — 1976
* Telluric Chaos — 2005

Compilações

* 1970: The Complete Fun House Sessions — 1999

Singles

* "I Wanna be your Dog" — Outubro de 1969
* "Down on the Street" — Agosto de 1970
* "Search and Destroy" — Junho]] de 1973

Videografia

DVD

* Live In Detroit — 2003

Hoje na história do Rock no mundo - 01/11




Little Richard se encontra com os Beatles


[01/11/1962] Há 47 anos

Little Richard inicia uma temporada de 14 shows no Star Club, em Hamburgo, na Alemanha Ocidental, e divide o palco com os Beatles. Na época, fascinado pelo carisma do astro, Paul McCartney teria pedido para Richard lhe dar umas dicas de seu estilo de cantar.


Os Beatles iniciam sua primeira grande turnê

[01/11/1963] Há 46 anos

Os Beatles iniciam sua primeira grande turnê, como banda principal, na cidade de Cheltenham, Gloucestershire, na Inglaterra. Ao todo, a excursão teve 33 shows e foi acompanhada por outros artistas, como Peter Jay & The Jaywalkers, Brook Brothers e Vernons Girls. Porém, todos eles foram ofuscados pela febre da beatlemania que crescia, cada vez mais, na Grã-Bretanha.


Os Beach Boys invadem a Grã-Bretanha


[01/11/1964] Há 45 anos

Os Beach Boys desembarcam em Londres, na Inglaterra, para fazer a primeira turnê promocional pelo país. Logo na primeira semana, eles participaram do cultuado "Top of the Pops", da BBC, e de outros dois programas de televisão: "Thank Your Lucky Stars" e "Ready Steady Go!" (ambos da rede ITV). Neste último, o grupo tocou as músicas "I Get Around", "When I Grow Up (To Be a Man)" e "Dance Dance Dance".


Abbey Road é número 1 nos Estados Unidos


[01/11/1969] Há 40 anos

Depois de passar, praticamente, o mês de outubro inteiro na liderança da parada britânica, o penúltimo álbum dos Beatles, "Abbey Road", invade o topo da parada norte-americana, onde permaneceria por onze semanas. Entre os vários hits do disco, estão: "Something", "Come Together", "Here Comes The Sun" e a dobradinha "Golden Slumbers / Carry That Weight".


Suspicious Mind é o último suspiro de Elvis

[01/11/1969] Há 40 anos

Composta por Mark James e gravada nos estúdios American Sound, em Memphis, a música "Suspicious Mind" lidera a parada norte-americana por uma semana, dando a Elvis Presley seu primeiro Top 100 em sete anos. O compacto venderia mais de dois milhões de cópias, mas seria o último suspiro do rei do rock nos Estados Unidos. Depois de "Suspicious Mind", Elvis nunca mais alcançaria o topo da parada em seu país natal.


Integrantes do ABBA fazem o primeiro show


[01/11/1970] Há 39 anos

Há poucos dias do primeiro show, Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad participaram das gravações da música "Hey Old Man", lançada no álbum "Happiness", da dupla Benny (Andersson) & Björn (Ulvaeus), e deram o primeiro passo para o surgimento do ABBA. Por conta deste fato, eles decidiram se apresentar juntos e, inicialmente, sem qualquer compromisso de formar uma banda, fizeram um show em um restaurante de Gothenburg, na Suécia, usando o nome de Festfolk Quartet. A imprensa local assistiu ao show e rasgou elogios para o quarteto. Depois disso, eles resolveram continuar e, aos poucos, o ABBA foi se consolidando. Porém, o nome (uma brincadeira com a inicial de cada integrante) só passaria a ser usado no início de 1973.


Homenagem no funeral de Duane Allman


[01/11/1971] Há 38 anos

Os integrantes do Allman Brothers Band comparecem ao funeral do guitarrista Duane Allman, morto no último dia 29 de outubro, vítima de um acidente de moto, e prestam uma homenagem ao companheiro tocando ao lado dos presentes. Durante a música, eles foram acompanhados por Delaney Bramlett (voz), Thom Doucette (gaita), Dr. John (guitarra) e Bobby Caldwell (bateria).


Karen Carpenter recebe tratamento médico

[01/11/1975] Há 34 anos

Depois de cinco anos de gravações e turnês ininterruptas, Karen Carpenter fica doente e é submetida a um tratamento médico intensivo. Pesando apenas 40 quilos, ela ficou em observação por dois meses, até se recuperar. Neste período, os Carpenters foram obrigados a cancelar todos os shows que estavam agendados na Grã-Bretanha.


Dylan evangelista é vaiado em São Francisco


[01/11/1979] Há 30 anos

Bob Dylan inicia a turnê de seu novo álbum, "Slow Train Coming", no Warfield Theatre, em São Francisco, e é vaiado pela multidão. Os fãs não gostaram nenhum pouco de ouvir as músicas recém-compostas pelo cantor. Dylan havia se convertido ao cristianismo há pouco tempo e tinha introduzido algumas letras de caráter religioso em seu disco.


Elton John fazendo Dieta da Morte?

[01/11/1993] Há 16 anos

Descontente com o título irônico de uma nota publicada pelo Sunday Mirror, que dizia "Dieta da Morte de Elton", Elton John processa o jornal. O músico compareceu ao tribunal e disse ao júri que os 16 anos, dos quais ele combateu a bulimia e o vício de drogas e álcool, não mereciam ser tratados com piadinhas de mau gosto. O Sunday Mirror foi considerado culpado e teve de pagar uma multa no valor de 506 mil dólares.


Rapper do Public Enemy vai preso no Bronx


[01/11/1993] Há 16 anos

Famoso por usar um relógio de parede pendurado no pescoço, o rapper do Public Enemy, Flavor Flav, vai preso no bairro do Bronx, em Nova York, acusado de tentativa de homicídio. Seu vizinho, Thelouizs English, alegou que Flav havia disparado contra ele perto de casa. O músico se limitou a dizer que o fulano estava tendo um caso com a namorada dele. Naquela época, Flav deu entrada na clínica Betty Ford para combater o vício em cocaína.


Legend de Bob Marley é o melhor de todos


[01/11/1996] Há 13 anos

A coletânea "Legend", lançada originalmente em 1984, para comemorar o terceiro aniversário de morte de Bob Marley, é confirmada, sem muita surpresa, como a obra de reggae mais bem sucedida de todos os tempos. Segundo o RIAA (Associação Norte-Americana da Indústria Fonográfica), o álbum vendeu, só na América do Norte, mais de 9 milhões de cópias.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 01/11




- 1991: O Engenheiros do Hawaii lançou o disco Várias Variáveis. Os destaques são “Piano Bar”, “Ando Só” e “Quartos de Hotel”.

- 2002: Canisso, baixista e fundador do Raimundos, anunciou sua saída da banda. O motivo foi a fraca divulgação do disco Kavookavala e uma agenda de shows vazia. Canisso foi o segundo integrante original da banda a deixar o grupo. O primeiro foi o vocalista Rodolfo em junho de 2001. Todos sabem que hoje Canisso toca no Raimundos e Os~.

- 2002: Foi lançado o disco Tribalistas, projeto que reuniu Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Os destaques são “Velha Infância”, “Já Sei Namorar” e a faixa título.


http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/