13 de outubro de 2009

O Prisioneiro do Rock (Jailhouse Rock)





Sinopse

Vince Everett (Elvis Presley) é enviado para a prisão após matar um homem acidentalmente. Ele resolve cantar na cadeia e, para sua sorte, uma bela caçadora de talentos de uma gravadora o descobre como grande cantor. Vince tem a oportunidade de sair da prisão e se tornar um astro do rock.

Extras

Jailhouse Rock é o nome do terceiro filme de Elvis Presley de 1957 que tornou-se em um grande clássico da carreira do "rei do rock" e do próprio rock and roll no cinema. Este é o 2º filme de Elvis Presley da chamada "trilogia rebelde" que retratava Elvis como um jovem transgressor e incompreendido. Consolidada por King Creole, essa imagem teve seu início com o filme Loving You, que o retratava como um jovem talento em ascensão.

A cena, que é considerada antalógica, onde ele mostra um número de dança na prisão apresentando a canção título do filme, foi coreografada pelo próprio Elvis; muitos a consideram um dos primeiros video-clipes da história do rock.

No ano de 2004, Jailhouse Rock entrou para o "Registro Nacional de Filmes" (United States National Film Registry) dos EUA, sendo introduzido assim, na eternidade do cinema norte-americano, por sua relevância cultural.

Em pelo menos duas oportunidades a famosa cena da prisão foi homenageada em outros filmes. O primeiro é o clássico "The Blues Brothers" de 1980, com John Belushi e Dan Aykroyd, onde na cena final, a canção Jailhouse Rock é executada em uma prisão. A outra é no filme de 1990 chamado "Cry Baby" com Johnny Depp, em uma outra cena no interior de um presídio, Depp interpreta uma canção que claramente é uma homenagem a tão famosa cena do filme de Elvis.

A interpretação de Elvis neste filme é nitidamente superior ao seu filme anterior e sua evolução como ator é patente. Elvis está mais relaxado, natural e consequentemente mais acostumado com as câmeras, garantindo um desempenho mais verossímil.


Informações Técnicas

Título no Brasil: O Prisioneiro do Rock
Título Original: Jailhouse Rock
País de Origem: EUA
Gênero: Policial / Drama / Musical
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 1957
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.:
Direção: Richard Thorpe

Elenco

Elvis Presley ... Vince Everett
Judy Tyler ... Peggy Van Alden
Mickey Shaughnessy ... Hunk Houghton
Vaughn Taylor ... Sr. Shores (narrator)
Jennifer Holden ... Sherry Wilson
Dean Jones ... Teddy Talbot
Anne Neyland ... Laury Jackson
Dorothy Abbott ... Woman in restaurant
Peter Adams ... Jack Lease
François André ... Waiter
Robert Bice ... Bardeman (TV studio manager)
Bill Black ... Bass player
Don Burnett ... Mickey Alba
George Cisar ... Jake (bartender)
Fred Coby ... Jerry (bartender)
John Daheim ... Tough man in bar
John Dennis ... Mail clerk #1
Francis De Sales ... Surgeon
Elaine DuPont ... (uncredited)
Joan Dupuis ... Record shop girl
Bess Flowers ... Van Alden party guest
D.J. Fontana ... Drummer
William Forrest ... Head of studio
Jo Gilbert ... Woman #2
Bill Hale ... Guard
Percy Helton ... Sam Brewster
Jack Herrin ... Bit part
Bill Hickman ... Guard who whips Vince
Harry Hines ... Hotel clerk
Bob Hopkins ... Announcer
John Indrisano ... Convict
Walter Johnson ... Shorty (bartender)
Donald Kerr ... Studio photographer
Frank Kreig ... Drunk
S. John Launer ... Judge
Alyn Lockwood ... Woman
John Logan ... Bit part
Tom Mayton ... Mail clerk #2
Joe McGuinn ... Studio gateman
Tom McKee ... TV director
Carl Milletaire ... Sr. Drummond
Frank Mills ... Shooting gallery proprietor
Orv Mohler ... Bit part
Scotty Moore ... Guitar player
Tracey Morgan ... Girl in booth
Gloria Pall ... Striptease woman
Charles Postal ... Man #2
Robin Raymond ... Dotty
Grandon Rhodes ... Prof. August van Alden
Dick Rich ... Prison guard
Hugh Sanders ... Prison warden
Elizabeth Slifer ... Cleaning woman
K.L. Smith ... Worker
Mike Stoller ... Piano player
Glenn Strange ... Matt (convict)
Bob Stratton ... Orderly
William Tannen ... Record distributor
Arthur Tovey ... (uncredited)
Paula Trent ... Woman #3
Katherine Warren ... Sra. Van Alden
Steve Warren ... Assistant director
Dan White ... Paymaster
Russ Whitney ... Man
Linda Williams ... Girl in bathing suit
Matt Winston ... Bit part
Wilson Wood ... Recording engineer
Jack Younger ... Bit part

Trilha Sonora

“One More Day” (uncredited)
Escrita por Sid Tepper & Roy C. Bennett
Interpretada por Mickey Shaughnessy

“Young And Beautiful” (uncredited)
Escrita por Abner Silver & Aaron Schröder
Interpretada por Elvis Presley

“I Want To Be Free” (uncredited)
Escrita por Jerry Leiber & Mike Stoller
Interpretada por Elvis Presley

“Don't Leave Me Now” (uncredited)
Escrita por Aaron Schröder & Ben Weisman
Interpretada por Elvis Presley

“Treat Me Nice” (uncredited)
Escrita por Jerry Leiber & Mike Stoller
Interpretada por Elvis Presley

“Jailhouse Rock” (uncredited)
Escrita por Jerry Leiber & Mike Stoller
Interpretada por Elvis Presley Choreographed by Elvis Presley

“(You're So Square) Baby I Don't Care” (uncredited)
Escrita por Jerry Leiber & Mike Stoller
Interpretada por Elvis Presley

Doom Metal: os dez trabalhos essenciais do estilo



O Doom Metal teve seu início no começo dos anos 70 com bandas de heavy metal como BLACK SABBATH tocando músicas com riffs lentos e obscuros, e letras sobre presságios. Nos anos 80, bandas como SAINT VITUS, TROUBLE e CANDLEMASS pegaram estes elementos e os deformaram no que se tornou conhecido como doom metal. O gênero foi calibrado no início dos anos 90 incluindo outros gêneros musicais como death, thrash e black metal formando uma multiplicidade de subgêneros. Hoje, o gênero ainda está crescendo forte, especialmente na cena undergound. Abaixo segue uma lista com os 10 álbuns essenciais do estilo, em ordem alfabética por banda.


CANDLEMASS- 'Ancient Dreams'




Indiscutivelmente uma das bandas mais conhecidas do cenário doom metal, o CANDLEMASS construiu uma longa carreira com nada além de materiais consistentes. Lançado em 1988 o “Ancient Dreams” não foi o primeiro álbum lançado pela banda, mas foi o primeiro com o qual a banda “encontrou seus pés e então começou a correr”. Desta vez não foi necessário nada instrumental. A maioria das músicas estão dentro da categoria de pouco mais que seis minutos, porém a banda manteve as músicas interessantes durante todo o tempo.




MY DYING BRIDE - 'The Angel And The Dark River'




Os primeiros álbuns do MY DYING BRIDE foram um aperitivo do que o grupo poderia criar como músicos, e o “The Angel And The Dark River” lançado em 1995 foi o primeiro álbum onde todas as partes se encaixaram em seus devidos lugares. O violino de Martin Powell é a parte principal da composição e o Aaron Stainthorpe poliu seus vocais, quase que eliminando os rugidos death metal, aprimorando os vocais limpos e sem brilho que estavam presentes em “Turn Loose The Swans”. A música “The Cry Of Mankind’ que abre o álbum é perfeita para os dias atuais.




NOVEMBERS DOOM - 'Amid Its Hallowed Mirth'




Uma banda de doom metal americana que poderia competir com o resto da cena européia. O álbum “Amid Its Hallowed Mirth” primeiro do NOVEMBERS DOOM lançado em 1995 é uma fantástica coletânea de músicas que formam uma parede de som que submerge o ouvinte e os puxa até um buraco negro de tristeza. A produção não é das melhores, mas a maioria dos álbuns de doom metal dos anos 90 sofrem o mesmo problema. O fato de que a banda melhorou com o passar do tempo é uma façanha da qual a maioria das bandas não consegue nem chegar perto.




PAGAN ALTAR - 'Volume 1'



Se o álbum tivesse sido lançado no começo dos nos 80, como era para ter sido originalmente, ao invés de 1998, o PAGAN ALTAR poderia ter se tornado um nome consagrado. Ao invés disso, a banda é presenteada com uma posição “cult”. O "Volume 1" mistura NWOBHM com uma vibração mais lenta de BLACK SABBATH, formando assim um som ameaçador e pesado.




SAINT VITUS - 'Saint Vitus'



Um dos primeiros álbuns de doom metal, o álbum do SAINT VITUS auto intitulado e lançado em 1984 é onde o gênero começou. Todos os elementos contidos nas cinco faixas que somam trinta e cinco minutos depois foram copiadas por centenas de outras bandas. A produção imprecisa, melodias que queimam lentamente, e estáveis, alta seção rítmica é tudo que faz o doom metal ser o que é, pelo menos no início da sua encarnação.




SOLITUDE AETURNUS - 'Beyond The Crimson Horizon'



O vocalista Robert Lowe agora é conhecido como o vocalista principal do CANDLEMASS, mas antes disso, ele era o vocalista do texano SOLITUDE AETURNUS. No que diz respeito a bandas de doom metal, eles são bastante subestimados e o álbum “Beyond The Crimson Horizon” de 1992 é uma prova disso. Enquanto não era o momento definitivo do gênero, o álbum foi uma amostra de músicos talentosos e sólidas composições de rock. Lowe, em particular, está no topo deste jogo, atingindo notas altas que deixa bocas abertas de espanto.




SOLSTICE - 'Lamentations'



Uma zebra na lista, o SOLSTICE possui apenas dois álbuns de estúdio. Isso não ofuscou o fato de que seu primeiro álbum “Lamentations”, lançado em 1994, ser um doom metal fantástico pois é épico em seu âmbito. As músicas são longas, algumas atingindo a marca dos nove minutos, e a filosofia da banda é “paciência é uma virtude”. Moldado na veia do CANDLEMASS, o SOLSTICE não é original, mas são realmente ótimos no que fazem, e isso os ajudou a ganhar alguns discípulos cult.




TROUBLE - 'Psalm 9'



Juntamente com o “Saint Vitus”, o álbum “Psalm 9” é recomendável para qualquer fã de doom metal. O álbum esmaga tudo em seu caminho, com solos que tendem a seguir tendências melódicas, ao invés de retalhar e tocar de forma rápida. A banda foi capaz de unir compassos, números significativos e velocidade com músicas diretas, fazendo um álbum completo e interessante. O cover de “Tales of Brave Ulysses” do CREAM também deu um toque legal.



TYPE O NEGATIVE - 'October Rust'



O TYPE O NEGATIVE sucedidamente misturou gothic com doom metal, formando um som depressivo e oprimido que atraiu fãs de ambos os gêneros. O “October Rust” lançado em 1996 é o primeiro grande trabalho da banda, onde a atmosfera sombria era um dos elementos principais definindo o legado do TYPE O NEGATIVE. A banda trabalhou com uma unidade, com o “todo” sendo mais importante que alguma parte.



WITCHFINDER GENERAL - 'Death Penalty'



Relativamente desconhecidos no gênero devido ao seu breve tempo juntos como uma banda, o WITCHFINDER GENERAL deu seu salto inicial nos primários palcos do doom metal com seu álbum “Death Penalty” lançado em 1982. Curto, doce e no ponto, o álbum foi notado pela arte de sua capa, composta por uma mulher com o seio de fora sendo atacada do lado de fora de uma igreja.

Emerson, Lake & Palmer





Emerson, Lake & Palmer (ou ELP) foi uma banda de rock progressivo britânica formada nos anos 70 por Keith Emerson (teclado), Greg Lake (guitarra, baixo e vocais) e Carl Palmer (bateria). Entrou para história da música por ser a primeira banda de rock a levar um sintetizador, na época um aparelho gigantesco, monofônico e analógico, para um show, em fins da década de 60. Entre os seus sucessos, destacam-se From the Beginning, Lucky Man e Ces't la vie.

Informação geral

Origem:Inglaterra

País:Reino Unido

Gêneros:Rock progressivo, Rock Experimental

Período em atividade:1970–1978, 1992-1998

Gravadoras:Atlantic Records

Página oficial:EmersonLakePalmer.com

Integrantes:Keith Emerson,Greg Lake,Carl Palmer


História

A banda foi formada em 1970. Seu nome quase foi Hendrix, Emerson, Lake, and Palmer (ou HELP). Em 1969, Keith Emerson estava tocando com os The Nice, e Greg Lake estava tocando com o King Crimson. Após tocarem nos mesmos concertos algumas vezes, os dois tentaram trabalhar em conjunto, mas perceberam que seus estilos não eram compatíveis, mas sim complementares. Eles desejavam se tornar uma banda composta por teclado, baixo e bateria, algo que nunca havia sido feito ateriormente, mas sentiram que era algo utópico, e então saíram a procura de um baterista. Antes de confirmar Carl Palmer na banda, Mitch Mitchell (do The Jimi Hendrix Experience) foi contactado. Ele não se interessou mas passou a idéia para Jimi Hendrix. Hendrix, cansado de sua banda e querendo experimentar idéias diferentes, expressou interesse em tocar com o grupo. Por conflitos nas agendas dos músicos isso não foi possível inicialmente, mas o plano era unir Hendrix no Isle of Wight Festival (em 1970). Infelizmente Hendrix faleceu, reduzindo a banda à Emerson, Lake and Palmer.

Os primeiros quatro anos foram muito férteis em criatividade. Lake produziu os primeiros seis álbuns da banda, começando por Emerson, Lake and Palmer (álbum) em 1970, que continha o hit Lucky Man. Tarkus (de 1971), foi o primeiro álbum conceitual de sucesso da banda, descrito como uma história de evolução reversa. A gravação ao vivo de 1971 da interpretação da obra de Modest Mussorgsky Pictures at an Exhibition foi um sucesso, o que contribuiu para a popularidade da banda. O álbum de 1972 Trilogy continha o single mais vendido da banda, From the Beginning.

No final de 1973, o álbum Brain Salad Surgery foi lançado, se tornando o álbum de estúdio mais famoso da banda. As letras foram parcialmente escritas por Peter Sinfield, que foi o criador do conceito King Crimson e único letrista em seus primeiros quatro álbuns. As subsequentes turnês mundiais foram documentadas em uma gravação ao vivo tripla, intitulada Welcome Back my Friends to the Show that Never Ends.

Sua maior apresentação foi o modesto show Isle of Wight Festival, em agosto de 1970, um dos últimos grandes festivais da era Woodstock. No final da apresentação, Emerson e Lake atiram de dois canhões posicionados nas laterais do palco. Em abril de 1974, o ELP era a atração principal do California Jam Festival, sobrepondo banda como Deep Purple. O evento foi televisionado em todo os Estados Unidos, e é considerado como o auge da carreira da banda.

O som do ELP era dominado pelo órgão Hammond e pelo sintetizador Moog de Emerson. As composições da banda eram muito influenciadas pela música erudita do período clássico, com adições de jazz e hard rock. Pode-se dizer que, pelas citações clássicas, a banda se encaixa também no sub-gênero do rock sinfônico.

Em apresentações a banda exibia uma mistura de virtuosidade musical e desempenhos teatrais. Seus shows extravagantes e muitas vezes agressivos receberam muita crítica, apesar de espetáculos do rock posteriores terem extrapolado muito mais nesses quesitos. O teatro se limitava a carpetes persas, um piano girando e um órgão Hammond sendo molestado no palco (era sempre o mesmo piano, chamado L100, sendo sempre reparado durante a noite para o próximo show). Outro fator incomum era que Emerson levava um sintetizador Moog completo (um enorme e complexo instrumento nas melhores condições) para as apresentações, o que adicionava grande complexidade para a realização das turnês.

O ELP parou por três anos para reinventar sua música, mas perdeu contato com a cena musical em transição. Fizeram turnês pelos Estados Unidos e Canadá em 1977 e 1978, com os álbuns “Works vol.2” e “Love Beach”, onde ocorreram certas críticas negativas da impressa e mesmo dos fãs mais incondicionais. No próximo período lançaram também inúmeras coletâneas e registros ao vivo: “Welcome back my friends to the show that never ends. Ladies and gentlemn: Emerson, Lake & Palmer” (74); “In Concert” (79) ; “Best of Emerson lake & Palmer” (80)para manter o contato direto com seu público. Mas com a expansão dos movimentos disco, punk e new wave, a banda não conseguiu mais se manter como inovadores da música. Eles terminaram a banda por conflitos pessoais.

Seu último álbum de estúdio foi Love Beach, em 1978, sendo ignorado pelo próprio trio, que admitiu que ele representava somente obrigações contratuais. Não somente a imprensa mas também os fãs consideraram que a banda estava cansada, algo que Lake admitiu em várias entrevistas. Side One consiste de várias músicas curtas, em uma tentativa de emplacar canções na cena pop. Em Side Two, Memoirs of an Officer and a Gentleman é uma narração de quatro partes da história de um soldado na Segunda Guerra Mundial, com tons de tragédia e triunfo. A capa do álbum mostrou o lado ridículo da banda, e Palmer cita que eles estavam parecendo os Bee Gees.

Retorno parcial

Em 1985, Emerson e Lake formaram outro ELP, desta vez com o baterista de heavy metal Cozy Powell. Palmer não aceitou participar da reunião, preferindo se manter com o Asia. Rumores também ligavam Bill Bruford à nova formação, mas o ex-baterista do Yes estava com o King Crimson e seu novo grupo Earthworks. Emerson, Lake & Powell teve sucesso razoável, com o single Touch and Go gerando espaço nas rádios e na MTV. Apesar disso, a tensão já antiga entre Lake e Emerson resurgiu na turnê de 1986. Emerson e Palmer posteriormente se uniram a Robert Berry para formar a banda 3, que não obteve sucesso.

Retorno completo

A formação original da banda resurgiu em 1992, com o álbum de volta Black Moon. As turnês de 1992 e 1993 tiveram bastante sucesso, culminando com a apresentação no Wiltern Theatre em Los Angeles no início de 1993. Mas nessa época Palmer estava sofrendo da síndrome do túnel carpal e Emerson estava em tratamento por lesão por esforço repetitivo em uma das mãos. Não foi surpresa que o álbum seguinte, In the Hot Seat (1994), não tenha tido muita resposta do público e da mídia.

Emerson e Palmer entraram em turnê novamente. As últimas turnês da banda foram em 1996, 1997 e 1998. Eles se apresentaram no Japão, América do Sul, Europa, Estados Unidos e Canadá. Seu último show foi em San Diego, Califórnia, em 1998. Conflitos sobre o novo álbum conduziram a um novo fim da banda. Lake insistiu em produzir o novo álbum, já que ele havia produzido todos os grandes álbuns do ELP na década de 1970. Emerson reclamava em público (pela Internet) que, apesar dele e Palmer estarem trabalhando diariamente para manter suas qualidades musicais, Lake não fazia o mesmo esforço.

Emerson fez turnê pelo Reino Unido com sua antiga banda The Nice durante 2003. Palmer fez turnê com a Carl Palmer Band. Lake fez turnê pelos Estados Unidos com Ringo Starr em 2001 e mais recentemente gravou com o The Who.

Membros

Antigos

* Keith Emerson - teclado (ex-Nice)
* Greg Lake - guitarra, baixo, vocal (ex-King Crimson)
* Carl Palmer - bateria, percussão (ex-Atomic Rooster)

Discografia

Álbuns

* 1970 - Emerson, Lake and Palmer
* 1971 - Tarkus
* 1972 - Trilogy
* 1973 - Brain Salad Surgery
* 1977 - Works Volume I (álbum duplo)
* 1977 - Works Volume II
* 1978 - Love Beach
* 1986 - Emerson, Lake and Powell (como Emerson, Lake & Powell)
* 1988 - To the Power of 3 (como 3)
* 1992 - Black Moon
* 1994 - In the Hot Seat

Ao vivo

* 1972 - Pictures at an Exhibition
* 1974 - Welcome Back My Friends to the Show That Never Ends... Ladies and Gentlemen, Emerson, Lake & Palmer (álbum triplo)
* 1979 - In Concert
* 1993 - Live at the Royal Albert Hall
* 1996 - Works Live (álbum In Concert com faixas bônus)
* 1997 - Live at the Isle of Wight Festival 1970

Compilações

* 1991 - The Atlantic Years - coleção de dois CD
* 1994 - The best of Emerson, Lake & Palmer
* 1993 - The Return of the Manticore (Box Set)
* 2001 - Pictures at an Exhibition (álbum de 1972 remasterizado, com versões ao vivo e de estúdio)

Outros

Críticas

O ELP é considerado por jornalistas da área de música como o contra-exemplo do rock progressivo. Suas vastas e longas composições, amadas por seus fãs, contrariavam a cultura pop, e foi considerada como o maior fator para motivar o movimento punk. A imprensa musical assume uma atitude similar atualmente, classificando a banda como um excesso do rock progressivo, perpetuando a idéia de que a banda se alimentava de seu ego e nada mais. Apesar disso, o ELP mantém grande popularidade, apesar de não serem muito citados como referência por músicos atuais.

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Police estréia no topo da parada


[13/10/1979] Há 30 anos

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Little Richard se despede do rock'n'roll


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- 1968: A banda carioca Analfabitles lançou o compacto Sunnyside Up com um show realizado no Teatro Casa Grande. Nele, além da faixa título, também foi gravada a música “She’s My Girl”, grande sucesso da época e que levou o compacto a ter 10 mil cópias vendidas. As duas músicas gravadas são versões de duas bandas americanas obscuras, respectivamente, Teddy and The Pandas e Coastliners. O Analfabitles fazia parte das bandas de garagem da Jovem Guarda e despontou para o sucesso após as domingueiras realizadas no clube Caiçaras, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

- 1996: O Capital Inicial lançou o disco Capital Inicial Ao Vivo. Esse foi o segundo e último disco com o vocalista Murilo Lima, que havia substituído Dinho Ouro Preto em 1993. Os destaques são “Fátima”, “Podres Poderes” (Caetano Veloso), “Kamikase”, “Autoridades” entre outras. Nesta época o guitarrista Yves Passarell tocou pela primeira vez com o Capital em alguns shows.


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