9 de outubro de 2009

Heavy Metal: os dez melhores álbuns lançados em 1980




Chad Bowar do site About.com fez uma lista elencando os principais lançamentos do ano de 1980.

"Foi um ano divisor de águas para o Heavy Metal. Foi o início de uma nova década, e diversos álbuns que agora são considerados clássicos foram lançados neste ano. Esta é a primeira de uma série de listas dos melhores álbuns do Heavy Metal de todos os tempos", declarou Chad sobre sua lista. Confira os dez álbuns citados logo abaixo.

[NOTA DO EDITOR: Embora esteja claro no título, muitos usuários têm deixado passar que a lista se refere aos melhores álbuns do ANO de 1980 e não da década de 80].




1. AC/DC - "Back in Black"



Depois de grande sucesso com "Highway to Hell" em 1979, as coisas se mostraram bastante promissoras para o AC/DC. Então em fevereiro de 1980 houve a morte do cantor Bon Scott e eles imediatamente recrutaram Brian Johnson e lançaram este álbum alguns meses depois. Pelas notas de abertura de "Hells Bells" até o final de "Rock and Roll Ain't Noise Pollution", este álbum é um clássico. Cada música é memorável, e "You Shook me all Night Long" e a música título estão entre as melhores músicas de metal de todos os tempos.



2. JUDAS PRIEST - "British Steel"



Depois de lançar diversos bons álbuns na década de 70, este é um que leva o JUDAS PRIEST para a estratosfera. Ele é largamente considerado um dos melhores álbuns da banda. Nesta época o PRIEST havia refinado e aperfeiçoado o som e focado em compor hinos de arena do rock, e eles atingem no alvo com "Breaking the Law" e "Living After Midnight".



3. OZZY OSBOURNE - "Blizzard of Ozz"



Depois de deixar o BLACK SABBATH e embarcar em uma carreira solo, OZZY OSBOURNE chamou o guitarrista Randy Rhoads e o resultado foi este fantástico álbum. Ele foi mais técnico e moderno do que o SABBATH, graças a Rhoads e sua virtuosidade nas guitarras. Há grandes músicas neste álbum, incluindo "Crazy Train" e a controversa "Suicide Solution".



4. MOTORHEAD - "Ace of Spades"



Este foi o primeiro álbum do MOTORHEAD a ser lançado nos EUA, apesar de seus primeiros álbuns terem obtido grande sucesso no Reino Unido. Este álbum é um clássico pelo estilo distinto de Lemmy nos vocais e grandes músicas como a do título do álbum. Era alto, cru e direto como um tapa na cara.




5. IRON MAIDEN - "Iron Maiden"



O mais longe que pode ir um álbum de estreia, este é um dos melhores e mais influentes. Incontáveis bandas seguiriam o caminho do IRON MAIDEN. Não até que Bruce Dickinson se tornasse o vocalista e a banda alcançasse alturas ainda maiores, mas PAUL DI'ANNO fez um trabalho sólido. Este álbum contém músicas além do seu tempo e um estilo progressivo e épico em que a banda iria gravitar em direção ao futuro.



6. BLACK SABBATH - "Heaven and Hell"



Com o vocalista OZZY OSBOURNE deixando a banda, muitos pensaram que o futuro do BLACK SABBATH era desolador. Mas ao escolher Ronnie James Dio como novo vocalista eles provaram que todos estavam enganados. Entre a grande voz de DIO e o excelente trabalho de guitarra de Tony Iommi, a banda entregou um dos seus melhores álbuns em anos. Grandes músicas incluem "Children of the Sea", "Neon Nights" e a música título.



7. SAXON - "Wells of Steel"



Apesar deles estarem na estrada a tanto tempo quanto seus companheiros de NWOBHM como o IRON MAIDEN e o DEF LEPPARD, o SAXON nunca alcançou a popularidade comercial desses grupos, apesar do fato deles terem sempre uma base de fãs forte e leal. O segundo álbum da banda foi provavelmente o melhor. Ele contem músicas como "Motorcycle Man" e "Suzie Hold On". Apesar do fato deles nunca terem feito sucesso nos EUA, este é um grande álbum.



8. DIAMOND HEAD - "Lightning to the Nations"




O DIAMOND HEAD era uma banda que teve uma forte influência no METALLICA, que depois acabaria por fazer covers de várias de suas músicas. "Am I Evil", "Helpless" e "The Prince" são deste álbum de sete músicas. Há algum conflito na data de lançamento deste álbum. Eu vi datas entre 1979 até 1981 em várias fontes. O site oficial da banda diz 1980, então vou com eles.




9. SCORPIONS - "Animal Magnetism"




O SCORPIONS está sempre por aí. Até 1980 eles já tinham lançado álbuns por 8 anos. Demoraria mais alguns anos até que eles se tornassem estrelas internacionais, mas este álbum mostra que eles estavam no caminho. Ele inclui músicas clássicas como "The Zoo" e "Make it Real" entre outras ótimas canções.





10. ANGEL WITCH - "Angel Witch"




Este álbum é um clássico do início do New Wave of British Heavy Metal, mas o ANGEL WITCH mostrou ser apenas passageiro. Depois de seu álbum de estreia em 1980 a banda implodiu e diversos membros a deixaram. Eles se reagruparam para alguns álbuns medíocres no meio da década de 80 e então desapareceram mais uma vez. Esse álbum é muito difícil de se encontrar, ele é intenso e sombrio, mas com muita melodia.

Eddie, O Ídolo Pop





Eddie, O Ídolo Pop
(Eddie and the Cruisers, EUA, 1983)

SINOPSE

No início dos anos 1960, líder de um grupo de rock morre causando grande comoção popular. Vinte anos depois, um repórter de TV investiga a morte do ídolo, tida como um golpe publicitário para vender milhões de discos.

Gênero: Drama

Duração: 95 min.

Tipo: Longa-metragem / Colorido

Produtora(s): Aurora

Diretor(es) / Directors

Martin Davidson

Roteirista(s) / Writers

Arlene Davidson
Martin Davidson
P.F. Kluge

Elenco / Cast (Créditos em ordem de importância)

Tom Berenger
Michael Paré
Joe Pantoliano
Matthew Laurance
Helen Schneider
David Wilson
Michael 'Tunes' Antunes
Ellen Barkin
Kenny Vance
John Stockwell
Joe Cates
Barry Sand
Vebe Borge
Howard Johnson
Joey Balin
Bruce Brown
Robin Karfo
Rufus Harley
Louis D'Esposito
Michael Toland
Bob Garrett
Joanne Collins
John Hagy
Bob Kirsh
Frank Patton

Fotógrafo(s) / Cinematographers

Fred Murphy

Produtor(es) / Producers

Joseph Brooks
Robert K. Lifton

Compositor(es) / Original Music

John Cafferty

Montagem / Editors

Priscilla Nedd

Diretor(es) de Elenco / Casting Directors

Nancy Klopper

Departamento de Arte / Art Department

Fred Chalfy
David E. Harshbarger

Departamento de Som / Sound Department

Gary Alexander
Charles L. Campbell
Bill Daly
J. Paul Huntsman
Maryte Kavaliauskas
Philip Rogers
Curt Sobel
Maggi Travis
John Roesch

Discos Marcantes do Deep Purple III






Deep Purple – Made In Japan (1972)

Origem: Inglaterra

Produtor: Deep Purple

Formação Principal no Disco: Ian Gillan – Jon Lord – Ritchie Blackmore – Ian Paice

Estilo: Hard Rock

Relacionados: Led Zeppelin/Rainbow/Black Sabbath

Destaque: Space Trukin’

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado


Existem exemplos memoráveis de grandes momentos ao vivo de bandas de rock. No princípio era o caos: o registro era precário e a tecnologia de mixagem e masterização idem. Do que se gravava, pouco se aproveitava. Microfones falhavam, guitarras 'sumiam' ou pior — os decibéis da platéia ensandecida punham tudo a perder. Um exemplo foi o Got Live If You Want It!, dos Rolling Stones. A gravação é péssima, a despeito do desempenho em palco da banda de Mick Jagger. A Decca pôs o show do Albert Hall em 1966 a contragosto da banda numa montagem desleixada e terrível — feita em estúdio que vale apenas pelo registro histórico. A verdade é que se há um tempo para tudo, como diz o Eclesiastes, o tempo dos grandes concertos de rock ainda não havia chegado. De lá para cá, o rock evoluiu, o público também. Se antes eram um batalhão de bobbysocks histéricas berrando para um grupo tocando com uma aparelhagem de som que qualquer conjunto de bar hoje se recusaria a utilizar (para se ter uma parca idéia, em 1965 e 66, os Beatles tocaram no Shea Stadium de Nova Iorque para 55 mil garotas ululantes e capazes de anular o ruído de um jato comercial, e em vão tentando se fazer ouvir com os amplificadores improvisados em microfones que eram captados pelo precário sistema de som do estádio). Os Stones, depois do fiasco compulsório do Got Live, prepararam um disco mais audacioso, que redundaria no Get Her’s Ya Ya Out, registro da turnê de 1969. Mesmo que manipulado em estúdio, talvez este seja um dos primeiros grandes discos do gênero. Mas eles eram os pioneiros, o rock estava mudando, e o palco passou a ser um reduto especial e sagrado da nova geração. A partir daquele ano é que surgiram os grandes álbuns ao vivo com bandas que, independente do estilo, tinham estavam imbuídos dessa concepção transformadora do palco, ao transformar shows em sofisticados rituais sagrados — e o público, que antes ia só para gritar e ver os seus ídolos, agora ia para ouvir. A partir dessa nova geração, surgiram pérolas como o Live/Dead, do Grateful Dead (que é uma banda essencialmente performática), o At Leeds, do The Who e o At Fillmore East, do Allman Brothers Band. Os exemplos não são gratuitos. Mais do que registros históricos, são performances exemplares e singulares, não meras reproduções de versões de estúdio, ou seja, longe do que é sublimado dentro do formalismo das produções de estúdio, o palco se transformaria num espaço para catalisar todo o vigor, o virtuosismo, dentro do espírito do lúdico e da improvisação. No caso do Deep Purple, por exemplo, é incrível observar como a histórica segunda formação do quinteto britânico evoluiu num espaço entre um disco ao vivo, experimental e audacioso, o Concerto For Group And Orchestra e outro, que além de ser o apogeu da fórmula do Purple como banda, ao sintetizar toda a experiência adquirida naquele espaço de tempo — de setembro de 1969 até agosto de 72 — é um registro histórico único. Isso sem contar que, apesar do DP ter decidido gravar a sua primeira turnê ao Japão (em Osaka e Tóquio, mais precisamente), eles não tinham certeza de que valeria a pena transformar os highlights das apresentações em disco. Mas o passo seguinte seria dado pelas bandas de progressivo e de hard rock que surgiram no final dos anos 60 e que fecharam aquele ciclo representando o começo de outro. Já era possível ver que, nesse momento, discos (e filmes) ao vivo deixavam de ser simulacros fonográficos para ganharem vida própria. Ewxemplos não faltam: o primeiro LP do Ummagumma, do Pink Floyd, o Pictures An Exibition, do Emerson, Lake And Palmer, o The Last Waltz (filme e o disco). Mas se é já difícil comparar estes entre si, mais difícil é classificar entre eles algo como Made In Japan, que é um espetáculo wagnerianamente sublime. Para tanto, basta ouvir a versão gravada no NHK Hall em Osaka para Child In Time, onde Ian Gillan, no auge da sua excelência como vocalista, mimetiza de forma inefável e inacreditável os agudos da guitarra de Ritchie Blackmore e faz uma versão definitiva da música. A performance é tão singular que, tempos depois, o próprio Ian confessou que ele ficaria refém de sua proeza vocal e que, dificlmente em anos seguintes, suas cordas vocais conseguiriam efeito análogo. Mas, graças a Thomas Edison, é possível aos mortais ouvir coisas que, se não fossem gravadas, seriam apenas lendas urbanas na tradição oral, como o violão de Robert Johnson e, é claro, o Made In Japan.

Discos Marcantes do Deep Purple II






Deep Purple - Machine Head (1972)

Origem: Inglaterra

Produtor: Deep Purple

Formação Principal no Disco: Ritchie Blackmore - Ian Gillan - Roger Glover - Jon Lord - Ian Paice

Estilo: Rock

Relacionados: Black Sabbath/Frank Zappa/Led Zeppelin

Destaque: Highway Star

Melhor Posição na Billboard: 1o


"Saímos todos para Montreux/Ás margens do Lago Genebra
/Para gravarmos um disco com um (estúdio) móvel/Não tivemos muito tempo/Frank Zappa and the Mothers/Estavam lá no melhor ambiente/Mas um idiota com um sinalizador/Incendiou o local até o chão". Os primeiros versos de Smoke In The Water dão a pista: logo após lançarem Fireball, o Deep Purple caíram na estrada; ao mesmo tempo, todavia, eles começaram a trabalhar com afinco naquele que seria o seu próximo álbum, Machine Head. Incensado como o precursor de todo o que se produziria em matéria de hard e heavy metal nas décadas seguintes, o disco foi gravado em plena turnê européia da banda. Para dar lume ao seu quarto trabalho, eles alugaram o estúdio movel que os Rolling Stones utilizavam, em dezembro de 1971. às margens do lago Geneva, no complexo do Montreax Casino, eles começaram a gravar o disco que, por incrível que pareça (ou não, já que eles já tinham tudo emmante quando plugaram as guitarras), foi todo realizado sem overdub, ou seja, sem edição ou mixagem, ao vivo. O resto da história está toda ali: de fato, um idiota disparou um sinalizador no meio da apresentação do Frank Zappa e pôs tudo em cinzas — inclusive todo o equipamento de som de Zappa. Do outro lado do Geneva, Roger Glover e grande elenco assistiam perplexos àquela cena patética, a fumaça espessa cobrindo as àguas plácidas do lago. Já o "funky" Claude é Claude Nobs, o idealizador e diretor do Montreux Jazz Festival, que os auxiliou a encontrarem o Montreux Pavillion, a fim de que eles retomassem as gravações. Foram expurgados pela vizinhança, que não aguentava o barulho. Uma semana depois, encontraram outro local - perto do cassino, onde deram cabo de Machine Head, a masterpiece do quinteto britânico. O curioso é que, assim como se deu com o Led com relação à Stairway To Heaven, o Purple não pensou em lançar Smoke In The Water como um single (e, com efeito, não tinham plena idéia do seu potencial), achando que ela estava longe de ser um sucesso. Quando finalmente virou single, no verão do ano seguinte, a faixa chegou ao topo das paradas e, a partir dali, seria o fulcro das apresentações do Deep Purple dali em diante.

O álbum é frequentemente citado como um dos mais influentes no desenvolvimento do heavy metal como gênero musical, e é uma das gravações mais bem-sucedidas da banda, liderando as paradas de sucesso em diversos países depois de seu lançamento. Em 2001 a revista Q o classificou como um dos "50 álbums mais pesados de todos os tempos".

Machine Head foi tema de um episódio da série de documentários Classic Albums, sobre a gravação de álbuns famosos. Foi lançado nos formatos Super Audio CD, em 2003, e DVD-Audio, em 2001.

Faixas

Todas as canções foram compostas por Ritchie Blackmore, Ian Gillan, Roger Glover, Jon Lord e Ian Paice.

Lançamento original (vinil)

Lado A

1. "Highway Star" – 6:05
2. "Maybe I'm a Leo" – 4:51
3. "Pictures of Home" – 5:03
4. "Never Before" – 3:56

Lado B

5. "Smoke on the Water" – 5:40
6. "Lazy" – 7:19
7. "Space Truckin'" – 4:31

Discos Marcantes do Deep Purple







Deep Purple – In Rock (1970)

Origem: Inglaterra

Produtor: Deep Purple

Formação Principal no Disco: Ian Gillan – Ritchie Blackmore – Roger Glover – Ian Paice – Jon Lord

Estilo: Hard Rock

Relacionados: Led Zeppelin; Black Sabbath; Bachman-Turner Overdrive

Destaque: Child In Time

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado

Em meados de 1969, por intermédio de Jon Lord, o Deep Purple aceitou a sugestão do tecladista do conjunto inglês em mergulhar a sua música no experimentalismo e na música clássica. O fator resultante disso foi um trabalho tanto audacioso e complexo, que foi o de amalgamar o erudito com o rock de vanguarda, numa suíte orquestral, intitulada pomposamente Concerto for Group And Orchestra. A peça, um tanto revolucionária (e bizarra) para a época (já que o rock não teve a mínima pretensão de flertar com um estilo tão excêntrico e inextrincável como o clássico e nem este, em sua sisudez, não teve qualquer interesse em bafejar o rés-do-chão do rock) e uma das pioneiras no estilo, consistia em uma sinfonia concertante (orquestra +solista) em três movimentos, gravados com a Royal Phillarmonic Orchestra, sob a regência do maestro e compositor Malcolm Arnold (a bem da verdade, e põe bem nisso, uma idéia apenas de Jon). Além de ter carta branca para o projeto, Lord ainda teve a proteção de Arnold, que lhe permitiu lidar sem sustos com a sisudez de músicos que talvez torcessem o nariz para um gênero tão selvagem como o rock. No mesmo estro, o Purple ainda faria outra ‘sinfonia’ nesse campo, a Gemini Suíte. No entanto, a despeito de lograr êxito e popularidade com o projeto, Ritchie Blackmore e Ian Gillan não estavam lá muito satisfeitos de serem tachados de ‘roqueiros erutitos’. Para mudar de certa forma esse rótulo, ainda que o experimentalismo fosse o norte da banda, para o disco seguinte, a alternativa foi partir para as vias de fato, ou seja, fazer um disco cujo mote fosse o gênero que os notabilizou: assim nasceu In Rock. Outro fator importante: este seria o primeiro disco sem covers. Ainda durante o lançamento do Concerto eles entraram em estúdio para recomeçar os trabalhos. E, se eles queriam uma certa distância do clássico, muito do que Lord aprendeu com Arnold e com outros eruditos, muito do paradigmático nesse estilo iria nortear os arranjos de In Rock. O nome, pois, não era gratuito — sem meio termo, o negócio era agora para ser curto e grosso: baixo, hammonds destilados naquilo que mais fazia a cabeça da turma do psicodelismo musical depois do LSD, o Leslie Speaker (e sob os auspícios de Lord, cujo lavor de joalheiro nos teclados, caracteriza o som de In Rock), marshalls, guitarras em profusão e os indefectíveis falsetos estridentes de Gillan. Contudo, não tão curto e tão grosso, assim. Da herança erudita, podemos vislumbrar o modelo de suíte (em movimentos lento-rápido-lento, que também seria o mote do paradigma do progressivo, via de regra) de peças como Speed King (que tem uma introdução rascante nas guitarras como se chamasse a atenção do ouvinte, como num prelúdio), que ia do rigor clássico à mera improvisação, também misturando a linguagem do rock tradicional com o de vanguarda. E a complexa e antológica Child In Time, certamente a mais conhecida do álbum, com a relação concertante (essa palavra...)entre a guitarra de Blackmore, os teclados de Lord e a base jazzística entre Ian Paice e Roger Glover, e que também se tornaria um dos grandes momentos do Purple no palco a partir de então.


Faixas

1. . Speed King
2. . Bloodsucker
3. . Child in Time
4. . Flight of The Rat
5. . Into The Fire
6. . Living Wreck
7. . Hard Lovin' Man

Hoje na história do Rock no mundo - 09/10




Yesterday, dos Beatles, lidera a parada


[09/10/1965] Há 44 anos

Composta por Paul McCartney, a balada "Yesterday" invade o topo da parada norte-americana e, rapidamente, alcança o status de disco de ouro. No futuro, com mais de 2000 regravações, ela tornou-se uma das músicas mais populares dos Beatles e uma das mais regravadas na história do rock. Vale lembrar também que, em 1984, quando McCartney incluiu parte da música em seu filme, "Give My Regards To Broad Street", ele teve de pedir permissão de uso, pois havia perdido os direitos sobre a própria canção.



Nasce Sean, filho de Lennon e Yoko Ono


[09/10/1975] Há 34 anos

Ao completar 35 anos de idade, o ex-Beatle, John Lennon, ganha o melhor presente de aniversário que poderia imaginar. Seu filho, Sean Taro Ono Lennon, nasce e causa uma profunda transformação nos hábitos do pai. A partir desta data, John Lennon abdicaria da carreira por cinco anos. Ao lado do filho, ele ficaria a maior parte do tempo em seu apartamento, no Dakota Building, em Manhattan, enquanto a mãe, Yoko Ono, passaria a cuidar dos negócios da família.



David 'Drac' Bowie apavora a mulherada


[09/10/1987] Há 22 anos

Wanda Lee Nichols abre uma queixa contra David Bowie, alegando que ele teria molestado ela sexualmente em um quarto de hotel, em Dallas, no Texas. O episódio aconteceu logo após um show da turnê "Glass Spider" e Wanda insistiu em dizer que o cantor a agrediu usando uma roupa de Drácula.



John Lennon é lembrado em todo o mundo


[09/10/1990] Há 19 anos

Para comemorar aquele que seria o 50° aniversário de John Lennon, a música "Imagine" é tocada simultaneamente em 130 países. Nos Estados Unidos, a cerimônia foi transmitida via satélite, com uma mensagem gravada de Lennon antecedendo a execução da música.



Elton John arruma confusão com segurança


[09/10/1992] Há 17 anos

Elton John é homenageado na Calçada da Fama, do Madison Square Garden, em Nova York, e, ao invés de fechar a noite em grande estilo, acaba arrumando confusão. Durante o show, que fazia parte das comemorações, ele é acusado de bater em um segurança pelas costas. Robert Simms foi hospitalizado com um ferimento na nuca e, depois do tratamento, abriu uma queixa contra o cantor.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 09/10

- 1995: Lobão lançou o nono disco Nostalgia da Modernidade. Os destaques são “A Queda” e “Samsara Blues”.

- 2001: O Titãs lançou o 13º disco A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, o primeiro após a morte do guitarrista Marcelo Fromer. Os destaques são “Bom Gosto”, “Um Morto de Férias”, “Alma Lavada” e a faixa título.



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