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25 de setembro de 2009
Os Estados Unidos Contra John Lennon (The U.S. vs. John Lennon)
Sinopse
O documentário foca a vida de John Lennon, especialmente em se tratando de sua faceta política, uma vez que o ex-Beatle, nos anos 70, envolveu-se em campanhas anti-guerra.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Os Estados Unidos Contra John Lennon
Título Original: The U.S. vs. John Lennon
País de Origem: EUA
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Site Oficial: http://www.theusversusjohnlennon.co m
Estúdio/Distrib.:
Direção: David Leaf / John Scheinfeld
Elenco
John Lennon ... O Próprio
Stew Albert ... O Próprio
Tariq Ali ... O Próprio
Carl Bernstein ... O Próprio
Robin Blackburn ... O Próprio
Chris Charlesworth ... O Próprio
Noam Chomsky ... O Próprio
Walter Cronkite ... O Próprio (also archive footage)
Mario Cuomo ... O Próprio
Angela Davis ... A Própria
John Dean ... O Próprio (also archive footage)
Felix Dennis ... O Próprio
David Fenton ... O Próprio
Bob Gruen ... O Próprio
Ron Kovic ... O Próprio
Discos Marcantes do Yes III
Yes - Close to The Edge (1972)
Origem: Inglaterra
Produtor: Yes e Eddie Offord
Formação Principal no Disco: John Anderson - Steve Howe - Rick Wakeman - Chris Squire - Bill Brufford
Estilo: Progressivo
Relacionados: Emerson, Lake & Palmer/King Crimson/Genesis
Destaque: And You and I: Cord of Life/Eclipse/The Preacher the Teacher/Apocalypse
Melhor Posição na Billboard: 3o
Close to The Edge é um momento único dentro da careira do Yes (em sua mais sublime formação, com Howe, Anderson, Squire, Brufford e a produção de Eddie (Are You Ready, Eddie?) Offord) e, com efeito, de toda a história do rock progressivo — um estilo que levou o gênero ao paroxismo da perfeição formal em matéria de criatividade, textura sonora, harmonias, complexidade, concepção temática, arranjo e, principalmente pré-produção. Do contrário, que o ouvinte distraído tente compreender como esse time imbatível pôde conceber tal monumentalidade na escolha de uma paleta de timbres e arranjos, dentro de uma suíte de três partes que, quanto mais se ouve, mais se percebe algo de novo e diverso. Para se ter uma idéia, só primeiro movimento, também intitulado Close to The Edge, e subdividido em quatro partes temáticas, é mais ou menos uma recriação livre e rapsódica (ou seja, disposto em trechos interdependentes ou não) do que seria a forma-sonata, típica da música erudita. Vários motivos sonoros aparecem e reaparecem, e trechos de letras também, em variações surpreendentes, interlúdios com tipos diversos de teclado — a cargo de ninguém menos que Rick Wakeman, que fez o seu début no quinteto em Fragile. And You and I, o segundo movimento, este dividido em quatro partes, é arte pela arte, tamanha a interação entre o característico dedilhado do violão 12 cordas de Steve Howe até a extrema complexidade do trabalho de teclados (moog, mellotron) em Eclipse. Siberian Khatru (genial a influente ao ponto de que o groove da guitarra de Howe é ostensivamente citada em Get On Top, do Californication, do Red Hot Chilli Peppers), a deradeira seção de Close to The Edge, por sua vez, não é subdividida em partes, porém é notável pelo turbilhão de harmonias e tons — e pelo fato de sempre ter a Sagração da Primavera do Stravisnki (que, assim como acontece com Jan Sibelius, é sutilmente citado ao longo do álbum) como prelúdio nas versões ao vivo do Yes. Close To The Edge também seria a última vez em que Howe, Anderson, Squire, Brufford tocariam juntos: a partir de Tales from Topographic Oceans, Alan White assumiria as baquetas no lugar de Bill, que iria para o King Crimson. O impressionante é que White assumiu uma prova de fogo: foi para a bateria na turnê americana do Close to The Edge, simplesmente aprendeu as partes de Brufford em três dias (!).
Faixas
1. "Close to the Edge" (Jon Anderson, Steve Howe) – 18:41 (escrita na forma de sonata[2])
* "The Solid Time of Change"
* "Total Mass Retain"
* "I Get Up I Get Down"
* "Seasons of Man"
2. "And You and I" (Anderson; temas por Bill Bruford, Howe, Chris Squire) – 10:08
* "Cord of Life"
* "Eclipse" (Anderson, Bruford, Howe)
* "The Preacher the Teacher"
* "Apocalypse"
3. "Siberian Khatru" (Anderson; temas pot Anderson, Howe, Rick Wakeman) – 8:55
Faixas bônus (relançamento)
A Rhino Records lançou uma remasterização e expansão do álbum em 26 de agosto de 2003.
1. "America" (Paul Simon) – 4:12
2. "Total Mass Retain" – 3:21
3. "And You and I" (versão alternativa) – 10:17
4. "Siberia" – 9:19
Origem: Inglaterra
Produtor: Yes e Eddie Offord
Formação Principal no Disco: John Anderson - Steve Howe - Rick Wakeman - Chris Squire - Bill Brufford
Estilo: Progressivo
Relacionados: Emerson, Lake & Palmer/King Crimson/Genesis
Destaque: And You and I: Cord of Life/Eclipse/The Preacher the Teacher/Apocalypse
Melhor Posição na Billboard: 3o
Close to The Edge é um momento único dentro da careira do Yes (em sua mais sublime formação, com Howe, Anderson, Squire, Brufford e a produção de Eddie (Are You Ready, Eddie?) Offord) e, com efeito, de toda a história do rock progressivo — um estilo que levou o gênero ao paroxismo da perfeição formal em matéria de criatividade, textura sonora, harmonias, complexidade, concepção temática, arranjo e, principalmente pré-produção. Do contrário, que o ouvinte distraído tente compreender como esse time imbatível pôde conceber tal monumentalidade na escolha de uma paleta de timbres e arranjos, dentro de uma suíte de três partes que, quanto mais se ouve, mais se percebe algo de novo e diverso. Para se ter uma idéia, só primeiro movimento, também intitulado Close to The Edge, e subdividido em quatro partes temáticas, é mais ou menos uma recriação livre e rapsódica (ou seja, disposto em trechos interdependentes ou não) do que seria a forma-sonata, típica da música erudita. Vários motivos sonoros aparecem e reaparecem, e trechos de letras também, em variações surpreendentes, interlúdios com tipos diversos de teclado — a cargo de ninguém menos que Rick Wakeman, que fez o seu début no quinteto em Fragile. And You and I, o segundo movimento, este dividido em quatro partes, é arte pela arte, tamanha a interação entre o característico dedilhado do violão 12 cordas de Steve Howe até a extrema complexidade do trabalho de teclados (moog, mellotron) em Eclipse. Siberian Khatru (genial a influente ao ponto de que o groove da guitarra de Howe é ostensivamente citada em Get On Top, do Californication, do Red Hot Chilli Peppers), a deradeira seção de Close to The Edge, por sua vez, não é subdividida em partes, porém é notável pelo turbilhão de harmonias e tons — e pelo fato de sempre ter a Sagração da Primavera do Stravisnki (que, assim como acontece com Jan Sibelius, é sutilmente citado ao longo do álbum) como prelúdio nas versões ao vivo do Yes. Close To The Edge também seria a última vez em que Howe, Anderson, Squire, Brufford tocariam juntos: a partir de Tales from Topographic Oceans, Alan White assumiria as baquetas no lugar de Bill, que iria para o King Crimson. O impressionante é que White assumiu uma prova de fogo: foi para a bateria na turnê americana do Close to The Edge, simplesmente aprendeu as partes de Brufford em três dias (!).
Faixas
1. "Close to the Edge" (Jon Anderson, Steve Howe) – 18:41 (escrita na forma de sonata[2])
* "The Solid Time of Change"
* "Total Mass Retain"
* "I Get Up I Get Down"
* "Seasons of Man"
2. "And You and I" (Anderson; temas por Bill Bruford, Howe, Chris Squire) – 10:08
* "Cord of Life"
* "Eclipse" (Anderson, Bruford, Howe)
* "The Preacher the Teacher"
* "Apocalypse"
3. "Siberian Khatru" (Anderson; temas pot Anderson, Howe, Rick Wakeman) – 8:55
Faixas bônus (relançamento)
A Rhino Records lançou uma remasterização e expansão do álbum em 26 de agosto de 2003.
1. "America" (Paul Simon) – 4:12
2. "Total Mass Retain" – 3:21
3. "And You and I" (versão alternativa) – 10:17
4. "Siberia" – 9:19
Discos Marcantes do Yes II
Yes - Fragile (1971)
Origem: Inglaterra
Produtor: Yes / Eddie Offord
Formação Principal no Disco: Jon Anderson - Steve Howe - Rick Wakeman - Chris Squire - Bill Bruford
Estilo: Progressive Rock
Relacionados: Emerson, Lake & Palmer; King Crimson; Genesis
Destaque: Roundabout
Melhor Posição na Billboard: 4º
Fragile, o 4º álbum do Yes, é daqueles casos onde o nome não corresponde ao disco. Fragile é um dos nomes mais fortes não apenas da carreira da banda britânica, mas também de toda a história do rock progressivo. Foi o disco de estréia do gênio Rick Wakeman nos (muitos tipos de) teclados da banda, estréia da parceria com o artista gráfico Roger Dean (que desenhou esta e muitas outras capas de clássicos do rock progressivo) e consolidação de um estilo, de um jeito de ser. Fragile não nega os discos anteriores do Yes, mas vai além. A entrada de Wakeman e sua até excessiva exploração sobre os sintetizadores levaram a música do Yes para um outro patamar já na música de abertura do disco, a clássica Roundabout (embora seu nome não apareça nos créditos). A música seguinte, a suave Cans and Brahms, já mostra a influência que Wakeman exerceria sobre a banda: o primeiro dos 'solos' do disco, canções executadas basicamente por um único membro, é seu. Claro, também constam 'solos' dos outros membros, especialmente a marcante Mood For A Day, de Howe. E também espaço suficiente para épicos como Heart Of The Sunrise e South Side Of The Sky. A importância de Fragile vai além da banda; define o rock progressivo como instituição, delimita a porta de entrada do estilo nos anos 70 e o caminho por onde deveria prosseguir. Se a banda ou suas seguidoras supercomplexificaram o caminho de Fragile, a culpa não é deste álbum imaculado.
Faixas
1. "Roundabout" (Jon Anderson/Steve Howe) – 8:33
2. "Cans And Brahms" (Johannes Brahms, Arr. Rick Wakeman) – 1:38
3. "We Have Heaven" (Jon Anderson) – 1:40
4. "South Side Of The Sky" (Jon Anderson/Chris Squire) – 7:58
5. "Five Per Cent For Nothing" (Bill Bruford) – 0:35
6. "Long Distance Runaround" (Jon Anderson) – 3:30
7. "The Fish (Schindleria praematurus)" (Chris Squire) – 2:39
8. "Mood For A Day" (Steve Howe) – 3:00
9. "Heart Of The Sunrise" (Jon Anderson/Chris Squire/Bill Bruford) – 11:27
Fragile foi remasterizado e relançado em 2002 com duas faixas bônus:
1. "America" (Paul Simon) – 10:33
2. "Roundabout (Early Rough Mix)" (Jon Anderson/Steve Howe) – 8:35
Origem: Inglaterra
Produtor: Yes / Eddie Offord
Formação Principal no Disco: Jon Anderson - Steve Howe - Rick Wakeman - Chris Squire - Bill Bruford
Estilo: Progressive Rock
Relacionados: Emerson, Lake & Palmer; King Crimson; Genesis
Destaque: Roundabout
Melhor Posição na Billboard: 4º
Fragile, o 4º álbum do Yes, é daqueles casos onde o nome não corresponde ao disco. Fragile é um dos nomes mais fortes não apenas da carreira da banda britânica, mas também de toda a história do rock progressivo. Foi o disco de estréia do gênio Rick Wakeman nos (muitos tipos de) teclados da banda, estréia da parceria com o artista gráfico Roger Dean (que desenhou esta e muitas outras capas de clássicos do rock progressivo) e consolidação de um estilo, de um jeito de ser. Fragile não nega os discos anteriores do Yes, mas vai além. A entrada de Wakeman e sua até excessiva exploração sobre os sintetizadores levaram a música do Yes para um outro patamar já na música de abertura do disco, a clássica Roundabout (embora seu nome não apareça nos créditos). A música seguinte, a suave Cans and Brahms, já mostra a influência que Wakeman exerceria sobre a banda: o primeiro dos 'solos' do disco, canções executadas basicamente por um único membro, é seu. Claro, também constam 'solos' dos outros membros, especialmente a marcante Mood For A Day, de Howe. E também espaço suficiente para épicos como Heart Of The Sunrise e South Side Of The Sky. A importância de Fragile vai além da banda; define o rock progressivo como instituição, delimita a porta de entrada do estilo nos anos 70 e o caminho por onde deveria prosseguir. Se a banda ou suas seguidoras supercomplexificaram o caminho de Fragile, a culpa não é deste álbum imaculado.
Faixas
1. "Roundabout" (Jon Anderson/Steve Howe) – 8:33
2. "Cans And Brahms" (Johannes Brahms, Arr. Rick Wakeman) – 1:38
3. "We Have Heaven" (Jon Anderson) – 1:40
4. "South Side Of The Sky" (Jon Anderson/Chris Squire) – 7:58
5. "Five Per Cent For Nothing" (Bill Bruford) – 0:35
6. "Long Distance Runaround" (Jon Anderson) – 3:30
7. "The Fish (Schindleria praematurus)" (Chris Squire) – 2:39
8. "Mood For A Day" (Steve Howe) – 3:00
9. "Heart Of The Sunrise" (Jon Anderson/Chris Squire/Bill Bruford) – 11:27
Fragile foi remasterizado e relançado em 2002 com duas faixas bônus:
1. "America" (Paul Simon) – 10:33
2. "Roundabout (Early Rough Mix)" (Jon Anderson/Steve Howe) – 8:35
Discos Marcantes do Yes
Yes – The Yes Album (1971)
Origem: Inglaterra
Produtor: Eddie Offord / Yes
Formação Principal no Disco: Jon Anderson – Chris Squire – Bill Brufford – Steve Howe – Tony Kaye
Estilo: Progressive Rock
Relacionados: King Crimson; Genesis; Pink Floyd
Destaque: Clap
Melhor Posição na Billboard: 40º
Peter Banks, o cara que ‘batizou’ o Yes, começou a se sentir escanteado a partir do segundo disco da banda, Time And a Word. Ele achou que a decisão de utilizar uma orquestra de cordas no álbum lhe tirou o espaço — e Tony Kaye também achou que sua participação foi diminuindo nas sessões de gravação, mas protelou qualquer discussão, ao contrário de Kaye, que ficou magoado em ver que todas as partes de guitarra que ele havia elaborado e ensaiado foram substituídas pela orquestra. Logo após o lançamento do disco, Banks pediu demissão, por estar ligeiramente insatisfeito e ela foi aceita por Jon Anderson, que o acusava de fazer corpo mole no palco. Outras versões dão conta que, quando o Yes resolveu trocar de empresário, Roy Flynn, o guitarrista resolveu tomar as dores do antigo mecenas da trupe e não teve saída, a não ser ficar do lado de Flynn. Babados à parte, na dança das cadeiras ele acabou sendo substituído por Steve Howe. Howe que era (é) um multi-instrumentista, indo da guitarra até o mandolim, mudou a cara do Yes. Com ele, a parir dali, o quinteto passou a ensaiar exaustivamente entre o inverno e a primavera de 1970 o que seria o seu terceiro trabalho, o The Yes Album. Além do novo membro, a banda queria fazer um disco apenas com composições inéditas. Howe, que já era conhecido da banda, acabou sendo o piece de resistance de The Yes Album impondo, de forma peculiar, toda a sua excelência como guitarrista e violonista, em faixas como Your Is No Disgrace (que fez a cabeça de muita gente, inclusive aqui no Brasil, e quem conhece o Bixo da Seda sabe muito bem disso) —composição coletiva e uma das primeiras experiências do Yes em explorar canções longas (junto com Starship Trooper, que faz uma curiosa incursão dentro do que mais tarde seria rotulado como space rock). The Yes Album também seria o derradeiro de Tony Kaye com a banda, voltando depois de um longo hiato, nos anos 80. A despeito de sua participação impecável no disco com seu inexpugnável Hammond, por conta da dinâmica transição da sonoridade do Yes, a batata agora ia assar para Tony, que sai por ser refratário com relação à mudanças no uso de outras especialidades de teclado (como o moog, muito embora Tony use um nas sessões). Ele seria substituído em favor de Rick Wakeman — mas aí é outra história.
Faixas
1. "Yours Is No Disgrace" (Jon Anderson/Chris Squire/Steve Howe/Tony Kaye/Bill Bruford) — 9:41
2. "The Clap" (Steve Howe) — 3:17
* Gravada ao vivo no The Lyceum, Londres, no dia 17 de julho de 1970
3. "Starship Trooper" — 9:28
1. "Life Seeker" (Jon Anderson)
2. "Disillusion" (Chris Squire)
3. "Würm" (Steve Howe)
4. "I've Seen All Good People" — 6:55
1. "Your Move" (Jon Anderson)
2. "All Good People" (Chris Squire)
5. "A Venture" (Jon Anderson) — 3:18
6. "Perpetual Change" (Jon Anderson/Chris Squire) — 8:52
Origem: Inglaterra
Produtor: Eddie Offord / Yes
Formação Principal no Disco: Jon Anderson – Chris Squire – Bill Brufford – Steve Howe – Tony Kaye
Estilo: Progressive Rock
Relacionados: King Crimson; Genesis; Pink Floyd
Destaque: Clap
Melhor Posição na Billboard: 40º
Peter Banks, o cara que ‘batizou’ o Yes, começou a se sentir escanteado a partir do segundo disco da banda, Time And a Word. Ele achou que a decisão de utilizar uma orquestra de cordas no álbum lhe tirou o espaço — e Tony Kaye também achou que sua participação foi diminuindo nas sessões de gravação, mas protelou qualquer discussão, ao contrário de Kaye, que ficou magoado em ver que todas as partes de guitarra que ele havia elaborado e ensaiado foram substituídas pela orquestra. Logo após o lançamento do disco, Banks pediu demissão, por estar ligeiramente insatisfeito e ela foi aceita por Jon Anderson, que o acusava de fazer corpo mole no palco. Outras versões dão conta que, quando o Yes resolveu trocar de empresário, Roy Flynn, o guitarrista resolveu tomar as dores do antigo mecenas da trupe e não teve saída, a não ser ficar do lado de Flynn. Babados à parte, na dança das cadeiras ele acabou sendo substituído por Steve Howe. Howe que era (é) um multi-instrumentista, indo da guitarra até o mandolim, mudou a cara do Yes. Com ele, a parir dali, o quinteto passou a ensaiar exaustivamente entre o inverno e a primavera de 1970 o que seria o seu terceiro trabalho, o The Yes Album. Além do novo membro, a banda queria fazer um disco apenas com composições inéditas. Howe, que já era conhecido da banda, acabou sendo o piece de resistance de The Yes Album impondo, de forma peculiar, toda a sua excelência como guitarrista e violonista, em faixas como Your Is No Disgrace (que fez a cabeça de muita gente, inclusive aqui no Brasil, e quem conhece o Bixo da Seda sabe muito bem disso) —composição coletiva e uma das primeiras experiências do Yes em explorar canções longas (junto com Starship Trooper, que faz uma curiosa incursão dentro do que mais tarde seria rotulado como space rock). The Yes Album também seria o derradeiro de Tony Kaye com a banda, voltando depois de um longo hiato, nos anos 80. A despeito de sua participação impecável no disco com seu inexpugnável Hammond, por conta da dinâmica transição da sonoridade do Yes, a batata agora ia assar para Tony, que sai por ser refratário com relação à mudanças no uso de outras especialidades de teclado (como o moog, muito embora Tony use um nas sessões). Ele seria substituído em favor de Rick Wakeman — mas aí é outra história.
Faixas
1. "Yours Is No Disgrace" (Jon Anderson/Chris Squire/Steve Howe/Tony Kaye/Bill Bruford) — 9:41
2. "The Clap" (Steve Howe) — 3:17
* Gravada ao vivo no The Lyceum, Londres, no dia 17 de julho de 1970
3. "Starship Trooper" — 9:28
1. "Life Seeker" (Jon Anderson)
2. "Disillusion" (Chris Squire)
3. "Würm" (Steve Howe)
4. "I've Seen All Good People" — 6:55
1. "Your Move" (Jon Anderson)
2. "All Good People" (Chris Squire)
5. "A Venture" (Jon Anderson) — 3:18
6. "Perpetual Change" (Jon Anderson/Chris Squire) — 8:52
Hoje na história do Rock no mundo - 25/09
Desenho dos Beatles estréia na televisão
[25/09/1965] Há 44 anos
Uma série de desenhos animados dos Beatles estréia na rede de TV norte-americana, ABC. O primeiro episódio, "I Want To Hold You Hand", mostrava o grupo aventurando-se no fundo do mar e deparando-se com um polvo apaixonado. O segundo, "A Hard Day's Night", se passava dentro de uma casa mal-assombrada. Na época, o canal apresentava dois episódios inéditos, de meia-hora cada, por semana.
A Plastic Ono Band grava Cold Turkey
[25/09/1969] Há 40 anos
Captaneada pelo ex-Beatle, John Lennon, a Plastic Ono Band, composta por Yoko Ono (backing vocal), Eric Clapton (guitarra), Klaus Voormann (baixo) e Ringo Starr (bateria), entra em estúdio e grava a música "Cold Turkey". Retratando as agonias de um dependente de drogas em plena abstinência, a música não foi muito bem recebida nos Estados Unidos, mas ficou entre as 20 mais tocadas na Grã-Bretanha.
Stevie Wonder volta aos palcos após acidente
[25/09/1973] Há 36 anos
Recuperado do acidente de automóvel que tirou seu senso olfativo e o deixou em coma por quatro dias, Stevie Wonder volta aos palcos em grande estilo fazendo uma jam com Elton John. O show aconteceu na cidade de Boston, em Massachussets, nos Estados Unidos, e eles tocaram "Honky Tonk Women", dos Rolling Stones.
Robert Fripp encerra o King Crimson
[25/09/1974] Há 35 anos
Depois de concluir as sessões de gravação do álbum "Red", o guitarrista Robert Fripp encerra as atividades do King Crimson. O grupo já havia sido resumido a um trio desde julho do mesmo ano e, desde então, estava sob especulações da imprensa. O baixista e vocalista, John Wetton, iria para o Uriah Heep, o baterista Bill Bruford gravaria seu primeiro álbum solo (além de prestar serviço para outros artistas), enquanto que Fripp se envolveria em novos projetos, como o League of Gentleman.
Wings tenta reerguer local histórico na Itália
[25/09/1976] Há 33 anos
O Wings, de Paul McCartney, é convidado pela UNESCO para tocar na Praça de São Marco, em Veneza, na Itália, e ajudar a reerguer a importância daquele local histórico que, na época, estava fadado a decadência e ao esquecimento. Como era de se esperar, o Wings deu conta do recado e o show foi um sucesso. Mesmo assim, Paul acabou pagando um dos maiores micos de sua carreira. Devido ao peso do equipamento usado pela banda, o chão da Praça sofreu sérios danos e ficou em estado lastimável.
John Bonham, do Led Zeppelin, é encontrado morto
[25/09/1980] Há 29 anos
O gosto do baterista do Led Zeppelin pela bebida era notório. Todo mundo sabia que John Bonham gostava de tomar umas a mais. Por isso mesmo, as pessoas temiam que um dia a bebedeira poderia trazer mais danos do que uma simples ressaca. Com apenas 33 anos de idade, Bonham foi encontrado morto em sua cama, depois de ser asfixiado pelo próprio vômito. Segundo pessoas que estavam com ele, na noite anterior, ele havia consumido incontáveis doses de vodca em poucas horas. Bonham partiu, deixando mulher, dois filhos e milhares de fãs. Meses depois, os integrantes remanescentes do Led Zeppelin anunciaram o fim do grupo "em respeito a perda do querido amigo".
Stones inicia turnê de 50 milhões
[25/09/1981] Há 28 anos
Enquanto o álbum "Tattoo You" permanecia firme na primeira posição dos Estados Unidos, os Rolling Stones iniciavam sua décima turnê pelo país, no Estádio JFK, na Filadélfia. Prevista para durar quatro meses (o último show foi em Hampton Roads, na Virginia), a excursão foi um sucesso. Vista por mais de 2 milhões de fãs, ela arrecadou 50 milhões de dólares e tornou-se uma das mais rentáveis na carreira do grupo. A cantora Tina Turner, que já havia acompanhado os Stones na década de 60, foi escalada para a abertura.
Vocal do Blues Traveler ironiza polícia dos EUA
[25/09/1995] Há 14 anos
Depois de ser detido por porte ilegal de armas, o vocalista do Blues Traveler, John Popper (um grande colecionador de armas raras e antigas), comparece a Corte Suprema de Middlesex, em Nova Jersey, e é inocentado das acusações. No final do julgamento, o Juiz perguntou se Popper tinha algo a declarar e ele não perdeu a oportunidade: "Eu amo esse país e a polícia fez um ótimo trabalho".
[25/09/1965] Há 44 anos
Uma série de desenhos animados dos Beatles estréia na rede de TV norte-americana, ABC. O primeiro episódio, "I Want To Hold You Hand", mostrava o grupo aventurando-se no fundo do mar e deparando-se com um polvo apaixonado. O segundo, "A Hard Day's Night", se passava dentro de uma casa mal-assombrada. Na época, o canal apresentava dois episódios inéditos, de meia-hora cada, por semana.
A Plastic Ono Band grava Cold Turkey
[25/09/1969] Há 40 anos
Captaneada pelo ex-Beatle, John Lennon, a Plastic Ono Band, composta por Yoko Ono (backing vocal), Eric Clapton (guitarra), Klaus Voormann (baixo) e Ringo Starr (bateria), entra em estúdio e grava a música "Cold Turkey". Retratando as agonias de um dependente de drogas em plena abstinência, a música não foi muito bem recebida nos Estados Unidos, mas ficou entre as 20 mais tocadas na Grã-Bretanha.
Stevie Wonder volta aos palcos após acidente
[25/09/1973] Há 36 anos
Recuperado do acidente de automóvel que tirou seu senso olfativo e o deixou em coma por quatro dias, Stevie Wonder volta aos palcos em grande estilo fazendo uma jam com Elton John. O show aconteceu na cidade de Boston, em Massachussets, nos Estados Unidos, e eles tocaram "Honky Tonk Women", dos Rolling Stones.
Robert Fripp encerra o King Crimson
[25/09/1974] Há 35 anos
Depois de concluir as sessões de gravação do álbum "Red", o guitarrista Robert Fripp encerra as atividades do King Crimson. O grupo já havia sido resumido a um trio desde julho do mesmo ano e, desde então, estava sob especulações da imprensa. O baixista e vocalista, John Wetton, iria para o Uriah Heep, o baterista Bill Bruford gravaria seu primeiro álbum solo (além de prestar serviço para outros artistas), enquanto que Fripp se envolveria em novos projetos, como o League of Gentleman.
Wings tenta reerguer local histórico na Itália
[25/09/1976] Há 33 anos
O Wings, de Paul McCartney, é convidado pela UNESCO para tocar na Praça de São Marco, em Veneza, na Itália, e ajudar a reerguer a importância daquele local histórico que, na época, estava fadado a decadência e ao esquecimento. Como era de se esperar, o Wings deu conta do recado e o show foi um sucesso. Mesmo assim, Paul acabou pagando um dos maiores micos de sua carreira. Devido ao peso do equipamento usado pela banda, o chão da Praça sofreu sérios danos e ficou em estado lastimável.
John Bonham, do Led Zeppelin, é encontrado morto
[25/09/1980] Há 29 anos
O gosto do baterista do Led Zeppelin pela bebida era notório. Todo mundo sabia que John Bonham gostava de tomar umas a mais. Por isso mesmo, as pessoas temiam que um dia a bebedeira poderia trazer mais danos do que uma simples ressaca. Com apenas 33 anos de idade, Bonham foi encontrado morto em sua cama, depois de ser asfixiado pelo próprio vômito. Segundo pessoas que estavam com ele, na noite anterior, ele havia consumido incontáveis doses de vodca em poucas horas. Bonham partiu, deixando mulher, dois filhos e milhares de fãs. Meses depois, os integrantes remanescentes do Led Zeppelin anunciaram o fim do grupo "em respeito a perda do querido amigo".
Stones inicia turnê de 50 milhões
[25/09/1981] Há 28 anos
Enquanto o álbum "Tattoo You" permanecia firme na primeira posição dos Estados Unidos, os Rolling Stones iniciavam sua décima turnê pelo país, no Estádio JFK, na Filadélfia. Prevista para durar quatro meses (o último show foi em Hampton Roads, na Virginia), a excursão foi um sucesso. Vista por mais de 2 milhões de fãs, ela arrecadou 50 milhões de dólares e tornou-se uma das mais rentáveis na carreira do grupo. A cantora Tina Turner, que já havia acompanhado os Stones na década de 60, foi escalada para a abertura.
Vocal do Blues Traveler ironiza polícia dos EUA
[25/09/1995] Há 14 anos
Depois de ser detido por porte ilegal de armas, o vocalista do Blues Traveler, John Popper (um grande colecionador de armas raras e antigas), comparece a Corte Suprema de Middlesex, em Nova Jersey, e é inocentado das acusações. No final do julgamento, o Juiz perguntou se Popper tinha algo a declarar e ele não perdeu a oportunidade: "Eu amo esse país e a polícia fez um ótimo trabalho".
Hoje na história do Rock Brasileiro - 25/09
- 1968: Nasceu, em João Pessoa (PA), Xandão, guitarrista d’O Rappa.
ATENÇÃO - 1982: A banda paulistana precursora do tecnopop nacional chamada Agentss, fez seu primeiro show no Teatro Ilha do Sul (SP). Liderada por Kodiak Bachine, o Agentss lançou dois compactos.
Assista trecho deste show no You Tube
- 1986: A banda paulistana Cabine C, liderada por Ciro Pessoa (ex-Titãs), fez sua primeira apresentação no Latitude 3001 (SP). A formação era Ciro Pessoa (vocal e guitarra), Wânia Forghieri (teclados), Anna Ruth (baixo) e Marinella 7 (bateria). Em 1987 lançou o primeiro e único disco Fósforos de Oxford.
- 1991: O Paralamas do Sucesso lançou o disco Os Grãos. Os destaques são “Tribunal de Bar”, “Tendo a Lua”, “Vai Valer” e “O Rouxinol e a Rosa”. Clássico!!!!!!!!!
- 2000: O Soulfly, banda de Max Cavalera (ex-Sepultura), lançou o segundo disco Primitive. Os destaques são “Pain”, “Mulambo” e “Terrorist”.
http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/
ATENÇÃO - 1982: A banda paulistana precursora do tecnopop nacional chamada Agentss, fez seu primeiro show no Teatro Ilha do Sul (SP). Liderada por Kodiak Bachine, o Agentss lançou dois compactos.
Assista trecho deste show no You Tube
- 1986: A banda paulistana Cabine C, liderada por Ciro Pessoa (ex-Titãs), fez sua primeira apresentação no Latitude 3001 (SP). A formação era Ciro Pessoa (vocal e guitarra), Wânia Forghieri (teclados), Anna Ruth (baixo) e Marinella 7 (bateria). Em 1987 lançou o primeiro e único disco Fósforos de Oxford.
- 1991: O Paralamas do Sucesso lançou o disco Os Grãos. Os destaques são “Tribunal de Bar”, “Tendo a Lua”, “Vai Valer” e “O Rouxinol e a Rosa”. Clássico!!!!!!!!!
- 2000: O Soulfly, banda de Max Cavalera (ex-Sepultura), lançou o segundo disco Primitive. Os destaques são “Pain”, “Mulambo” e “Terrorist”.
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