13 de fevereiro de 2009

Discos Marcantes do The Velvet Underground III



The Velvet Underground - The Velvet Underground (1969)


Origem: EUA
Produtor: The Velvet UndergroundFormação Principal no Disco: Lou Reed - Sterling Morrison - Doug Yule - Maureen Tucker
Estilo: Rock
Relacionados: Love; Frank Zappa; The Kinks
Destaque: After Hours
Melhor Posição na Billboard: Não encontrado


Não só a saída do legendário John Cale mudou a orientação do Velvet Undergound, mas uma série de fatores, nos quais também se incluem o contrato com a MGM Records e a diminuição de influência de Andy Warhol. A entrada de Doug Yule trouxe novos ares à banda, que podia agora também render mais espaço para Lou Reed, dono de todas as músicas do álbum. No auto-intitulado disco da banda, Reed explora baladas, como em Pale Blue Eyes e Sexy Kinda Love, mas não esquece o rock ao passar por What Goes On - com cara de Stones. No entanto, a influência folk acaba sendo muito maior que o experimentalismo marcante da banda, tendo por isso mais espaço para canções como Jesus do que para a fantástica experimentação de The Murder Mystery. Para os fãs de White Light / White Heat, não sobra muita coisa, o que acaba sendo chocante e repentino demais. Ainda há a singela After Hours para complementar a criação. O maior alcance de Lou Reed, no fim das contas, é mostrar que, àquela altura, seu Velvet Underground seria capaz de tudo: até ficar em silêncio.

Faixas

01. Candy Says

02. What Goes On

03. Some Kinda Love

04. Pale Blue Eyes

05. Jesus

06. Beginning to See the Light

07. I'm Set Free

08. That's the Story of My Life

09. Murder Mystery

10. After Hours



Discos Marcantes do The Velvet Underground II



The Velvet Underground - White Light/White Heat (1968)

Origem: EUA
Produtor: Tom Wilson
Formação Principal no Disco: Lou Reed - John Cale - Sterling Morrison - Maureen Tucker
Estilo: Rock / Experimental
Relacionados: The Rolling Stones; The Who; Frank Zappa
Destaque: Sister Ray
Melhor Posição na Billboard: 199º


Sobre o álbum

Após a vendas decepcionantes do primeiro álbum, The Velvet Underground and Nico, o relacionamento da banda com o produtor do disco, Andy Warhol, esmoreceu. Os velvets fizeram turnê no fim de 1967, e muitas das performances ao vivo apresentavam improvisações barulhentas, as quais se tornaram elementos-chave em White Light/White Heat. A banda eventualmente demitiu Andy Warhol e Nico e foi gravar seu segundo álbum com outro produtor, Tom Wilson. As gravações duraram apenas dois dias, com um estilo bastante diferente de The Velvet Underground and Nico. Apesar de ter vendido pouco, o som distorcido e cheio de feedbacks presente em White Light/White Heat desde então se tornou uma influência majoritária no movimento do punk rock. Em 2003, a revista Rolling Stone, em sua lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos", colocou em 292º lugar.

Canções

Praticamente todas as canções do álbum contêm um quê de experimentalismo ou avant-garde. The Gift, por exemplo, contém o recital de um conto e instrumentação de rock barulhenta em dois canais de estéreo diferentes. I Heard Her Call My Name é notável por seus solos de guitarra distorcidos e o uso proeminente de feedback.

O álbum também é memorável pelas letras de Lou Reed, que freqüentemente enfocam temas como uso de drogas e absurdos sexuais, incluindo a canção Lady Godiva's Operation, que fala sobre a operação para trocar de sexo de uma drag queen, e a faixa-título, que glorifica o uso de anfetaminas.

A última música é Sister Ray, uma improvisação barulhenta de 17 minutos.

Capa

A capa de White Light/White Heat é a imagem fraca de uma tatuagem de caveira. É difícil perceber o desenho, já que ele é preto e a cor de fundo é um tom um pouco mais claro de preto.

Faixas

1. White Light/White Heat (Reed) - 2:47
2. The Gift (Reed, Morrison, Cale, Tucker) - 8:18
3. Lady Godiva's Operation (Reed) - 4:56
4. Here She Comes Now (Reed, Morrison, Cale) - 2:04
5. I Heard Her Call My Name (Reed) - 4:38
6. Sister Ray (Reed, Morrison, Cale, Tucker) - 17:27


Que as luzes se acendam para este disco fantástico! O segundo álbum do Velvet Underground consegue o incrível feito de ser ainda melhor que o álbum de estréia. Ao se livrarem da presença de Andy Warhol e Nico, puderam fazer um disco mais noise e experimental, muito diferente do disco de apenas um ano atrás. Todavia, as temáticas de sexo, drogas e rock'n'roll estavam mais presentes do que nunca, da primeira à última faixa, passeando por toda sorte de bizarrices envolvendo os temas, até sobre uma operação transexual. Excetuando The Gift, que só vale a pena pra alguém com a letra da canção (muito boa por sinal), já que é quase um poema com música de fundo, o resto do álbum é intenso e voraz, sendo para os movimentos punk e alternativo, no futuro, uma referência primordial. Por toda sua temática, estética e performance ao vivo, o disco vendeu pouco, pois era muito chocante para a época. Mas ainda bem que existiu, para ser referência hoje. Uma pena ser o último de John Cale na banda, mas de qualquer forma fica pra memória e pra história.


Pessoal

* Lou Reed - vocal, guitarra, piano;
* John Cale - vocal, viola elétrica, órgão, baixo;
* Sterling Morrison - vocal, guitarra, baixo;
* Maureen Tucker - percussão.

Discos Marcantes do The Velvet Underground




The Velvet Underground - The Velvet Underground And Nico (1967)

Origem: EUA
Produtor: Andy Warhol - Tom Wilson
Formação Principal no Disco: Lou Reed - John Cale - Sterling Morrison - Maureen Tucker - Nico
Estilo: Rock
Relacionados: Simon & Garfunkel; Rolling Stones;
Destaque: Heroin
Melhor Posição na Billboard: 171º

The Velvet Underground & Nico é o álbum de estréia da banda de rock norte-americana The Velvet Underground, lançado originalmente no ano de 1967. Este álbum ganhou notoriedade por suas sensibilidades experimentalistas e pelo foco de suas composições ser geralmente material controverso, como na canção Heroin. Embora relativamente um fracasso comercial no lançamento, desde então tem sido considerado um dos álbuns de rock mais influentes e criticamente bem-sucedidos da história, aparecendo em 13º na lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.


Gravações

The Velvet Underground and Nico foi gravado com a primeira formação profissional do Velvet Underground (sendo esta: Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker) junto com Nico, que ocasionalmente ocupava o cargo de vocal principal, graças à insistência do produtor e mentor da banda, o artista pop Andy Warhol. Nico cantou o vocal principal em três faixas (Femme Fatale, All Tomorrow's Parties e I'll Be Your Mirror) e o vocal de apoio em Sunday Morning.


Canções

Letras

O álbum é notável por suas descrições de tópicos como o uso (e abuso) de drogas, prostituição, sadomasoquismo e comportamento sexual anormal: I'm Waiting for the Man descreve as ações de um homem para obter heroína, enquanto Venus in Furs é quase uma interpretação literal do livro homônimo do século XIX. Run Run Run também tem as drogas como premissa. Uma das canções mais famosas do álbum é Heroin, cuja letra detalha o uso de heroína por um indivíduo e seus efeitos sobre o mesmo.

Lou Reed, que escreveu a maioria das letras do álbum, nunca pretendeu escrever sobre tais assuntos para causar choque. Reed, fã de poetas como William Burroughs e Allen Ginsberg, não via por quê os temas presentes no trabalho dos últimos não poderiam ser adaptados para canções de rock. Embora os assuntos pesados do disco hoje sejam considerados revolucionários, muitas das canções tratam de outros tópicos. Muitas foram escritas como observações de indivíduos da trupe de superstars do movimento Exploding Plastic Inevitable, de Andy Warhol.

Música

A musicalidade do disco foi concebida por John Cale, que estressou as qualidades experimentais da banda. Cale encorajava o uso de métodos alternativos para produzir som na música e acreditava que suas sensibilidades se mesclavam com as de Lou Reed, que, por sua vez, já estava experimentando com afinações alternativas. Por exemplo, Reed criou a afinação "Ostrich" para uma canção que ele compôs, chamada The Ostrich. Tal afinação consiste de todas as cordas da guitarra (ou violão) estarem afinadas na mesma nota. O método foi utilizado nas canções Venus in Furs e All Tomorrow's Parties. Freqüentemente as canções eram afinadas ainda uma nota a menos, produzindo um som que John Cale achava sexy.

A viola de Cale foi usada em várias canções, notavelmente em Venus in Furs e Heroin. A viola usava cordas de violão e bandolim, e quando tocada em volume elevado, Cale achava que o som se assemelhava ao motor de um avião. Quase sempre, Cale tocava a mesma nota na viola durante a música toda, como em Heroin.

Faixas

Todas as músicas compostas por Lou Reed, exceto as indicadas de outra forma.

1. Sunday Morning (Reed, Cale) (2:56)
2. I'm Waiting for the Man (4:39)
3. Femme Fatale (2:38)
4. Venus in Furs (5:12)
5. Run Run Run (4:22)
6. All Tomorrow's Parties (6:00)
7. Heroin (7:12)
8. There She Goes Again (2:41)
9. I'll Be Your Mirror (2:14)
10. The Black Angel's Death Song (Reed, Cale) (3:11)
11. European Son (Reed, Cale, Morrison, Tucker) (7:46)

Capa

The Velvet Underground and Nico é geralmente chamado de "álbum da banana", já que possui o desenho de uma banana feito por Andy Warhol. As cópias iniciais do álbum convidavam o dono à "descascar lentamente e ver" (no inglês, "peel slowly and see", que viria a ser o nome de uma das coletâneas da banda). Descascando o adesivo, revelar-se-ia uma banana de cor de carne.

Recepção e Vendas

No lançamento, o disco foi um fracasso comercial. Os temas controversos levaram-no a ser banido de muitas lojas. Várias rádios se recusavam a tocar as músicas e revistas se recusavam a exibir propagandas para o álbum. Sua falta de sucesso também pode ser atribuída ao estúdio, Verve, que falhou ao promover o álbum com pouca ou nenhuma atenção.

O mundo dos críticos também não notou muito o álbum. Uma das poucas resenhas impressas, na segunda edição da pequena revista de rock Vibrations em 1967, era bastante positiva, descrevendo o som como um "ataque massivo aos ouvidos e ao cérebro" e não deixando de lado os tópicos sombrios presentes na maioria das faixas.

Somente décadas depois o álbum viria a receber louvação unânime pelos críticos, muitos dos quais indicam a influência do disco nas canções de rock modernas.


Resultado

Frustrado pelo atraso do lançamento em um ano, a relação de Lou Reed com Andy Warhol ficou tensa até que Reed demitiu Warhol do cargo de produtor, substituindo-o por Steve Sesnick. Nico também foi expulsa do grupo, embora ela tenha tido certo sucesso como artista solo, lançando seu álbum de estréia solo, Chelsea Girl em Outubro de 1967. Chelsea Girl inclui cinco canções escritas por membros do Velvet Underground, como Wrap Your Troubles in Dreams, escrita e gravada por Reed em 1965, com a ajuda de John Cale e Sterling Morrison.


Disco fenomenal e com um impacto devastador na cultura americana, apesar de seu pouco sucesso na época. O 'banana album' não pode ser entendido apenas como uma obra musical, mas como uma obra de arte multimidiática. A produção do disco e a coordenação da banda pela criativa mente de Andy Warhol levaram o Velvet Underground a uma posição mítica perante os outros artistas já que um álbum que chegou a ser banido das rádios na época, teve uma péssima repercussão entre crítica e público conseguiu alcançar o status de cult e inspirador da cultura pop nas décadas seguintes. Mas não foi à toa: é um disco sensacional, do começo ao fim. Assinado quase que por completo por Lou Reed, e gravado em apenas uma sessão de 8 horas num estúdio precário, é um disco que transmite desde a delicadeza de Sunday Morning até a furía de European Son, passando pelos hits eternos Heroin e Venus In Furs. A voz e o estilo únicos de Nico se destacam também aqui em canções como Femme Fatale e All Tomorrow's Parties, que superam a maioria das cantoras da época em simbolismo e representação de cena. O Velvet Underground não era apenas uma banda, era como o estado vivo e representativo do espírito da arte. The Black Angel's Death Song prova isso. Prova que eles formaram uma banda única que infelizmente teve de brilhar apenas no underground.

Créditos

* Lou Reed - vocal e guitarra;
* John Cale - viola elétrica, piano, celesta;
* Sterling Morrison - guitarra, contra-baixo elétrico e vocais de apoio;
* Maureen Tucker - percussão;
* Nico - vocal.

The Velvet Underground


The Velvet Underground foi uma banda de rock norte-americana, formada em 1964, por Lou Reed (voz e guitarra), Sterling Morrison (guitarra), John Cale (baixo), Doug Yule (que substituiu Cale em 1968), Nico (voz), Angus MacAlise (bateria) e Maureen Tucker (que substituiu Angus MacAlise).

História

Os Velvet Underground foram uma banda de vanguarda na década de 60, caracterizados por um estilo experimental, pouco comercial para a época. A banda tinha como mentor intelectual (e, mais importante, financiador) o artista plástico estadunidense Andy Warhol, que se dizia cansado da pintura e promovia incursões por outros campos artísticos como a música e o cinema. Apesar das suas grandes músicas, a banda não fez sucesso enquanto esteve ativa, seus álbums não vendiam muito e sempre haviam conflitos internos. A inclusão de Nico no VU foi imposta por Andy Warhol, mas ocorreu rejeição e conflito por parte da banda. Como uma forma de objeção, o nome do grupo no primeiro álbum foi "The Velvet Underground & Nico", excluindo-a, de certa forma, da banda. Logo após o lançamento do álbum "White Light/White Heat" Andy Warhol foi despedido e Nico foi retirada da banda.

O primeiro disco, The Velvet Underground and Nico (1967), notabilizou-se por uma banana na capa (feita por Andy Warhol), e também pelas composições completamente vanguardistas para os padrões da época, tratando de temas como drogas ("I'm Waiting For The Man"), sadomasoquismo ("Venus In Furs"), prostitutas ("There She Goes Again"), e até ocultismo ("The Black Angel's Death Song"). As vendas do LP, no entanto, foram pífias, mas existe uma lenda na qual quem o comprou montou uma banda após ouvi-lo - por exemplo, artistas como Iggy Pop, David Bowie, Depeche Mode, Joy Division, Sonic Youth, Jesus and Mary Chain, Nirvana e Nine Inch Nails foram influenciados pelo Velvet Underground.

Gravado em poucos dias, "White Light/White Heat" foi lançado no início de 1968. Após esse álbum (que é mais barulhento e tão ousado quanto o seu antecessor, e conta com clássicos como a faixa-título, "Here She Comes Now" e "Sister Ray"), John Cale, responsável pelos experimentalismos musicais, saiu da banda, que passou a ter Lou Reed, de maior apelo artístico e poético, como único líder.

No ano seguinte, veio o 3º álbum, chamado simplesmente de "The Velvet Underground". Ele expõe um som mais acústico e introspectivo do que os anteriores, e é recheado de ótimas composições como "Candy Says", "What Goes On", "Beginning To See The Light".

O derradeiro trabalho com Lou Reed ainda na banda foi "Loaded", que conta com três das músicas mais famosas do VU: "Who Loves The Sun", "Sweet Jane" e "Rock and Roll". Após a saída do vocalista em 71, a banda ainda continuou na ativa pelos dois anos seguintes e até lançou um LP ("Squeeze"), mas o mesmo sequer é considerado parte de sua discografia oficial.

O ambiente natural de criação e trabalho do VU era a chamada "Factory", prédio alugado por Warhol e decorado por Billy Name, para reunir seus companheiros exóticos.

Recentemente o Velvet se reuniu para alguns shows, que culminaram num álbum duplo, "Live MCMXCIII", com as principais músicas da carreira da banda.

O VU sempre foi conhecido pelo som alternativo, desvinculado de interesses comerciais e que focalizava quase sempre temas relacionados ao submundo (narcóticos, prostituição, criminalidade, etc). Demoraram anos para serem reconhecidos pelo grande trabalho, o que só prova o quanto a sonoridade deles estava bem à frente de sua época.

Discografia

Álbuns

* The Velvet Underground and Nico, (1967)
* White Light/White Heat, (1967)
* The Velvet Underground (álbum), (1969)
* Loaded, (1970)
* Live at Max's Kansas City, (1972)
* Squeeze, (1973)
* 1969: Velvet Underground Live, Vol. 1, (1974)
* 1969: Velvet Underground Live, Vol. 2, (1974)
* 1969: Velvet Underground Live, (1974)
* Live with Lou Reed, (1974)
* The Velvet Underground (Live), (1976)
* Live MCMXCIII, (1993)

Os Desafinados


Um grupo de músicos e compositores parte para Nova York, em busca de sucesso. Lá eles formam um grupo musical, que participa da criação da bossa nova. Dirigido por Walter Lima Jr. (A Ostra e o Vento) e com Rodrigo Santoro, Selton Mello, Cláudia Abreu, Ângelo Paes Leme, Alessandra Negrini e Antônio Pedro no elenco.


Ficha Técnica

Título Original: Os Desafinados
Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 131 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2008
Estúdio: Tambellini Filmes
Distribuição: Downtown Filmes
Site Oficial: www.osdesafinados.com.br
Direção: Walter Lima Jr.
Roteiro: Walter Lima Jr., Suzana Macedo e Elena Soarez
Produção: Flávio R. Tambellini
Música: Wagner Tiso
Fotografia: Pedro Farkas
Desenho de Produção: Valéria Costa
Direção de Arte: Clóvis Bueno
Figurino: Marília Carneiro e Karla Monteiro
Edição:


Elenco

Rodrigo Santoro (Joaquim)
Cláudia Abreu (Glória)
Selton Mello (Dico)
Ângelo Paes Leme (Davi)
André Moraes (PC)
Alessandra Negrini (Luíza)
Jair Oliveira (Geraldo)
Vanessa Gerbelli (Dora)
Charlis Fricks (Caio)
Genésio de Barros (Davi - no presente)
Arthur Kohl (Dico - no presente)
Antônio Pedro (PC - no presente)
Bene Silva (Geraldo - no presente)
Augusto Madeira (Manolo)
Cacá Amaral (Almirante)
Michel Bercovitch (Leon)
Renato Borghi (Cônsul Carlos José)
Kevin Gall (Oficial da imigração)
Daniel Lentini (Assistente de direção de Dico)
Haythem Noor (Taxista indiano)
Craig DiFrancia
Teddy Sears



Sinopse

Década de 60. Joaquim (Rodrigo Santoro), Dico (Selton Mello), Davi (Ângelo Paes Leme) e PC (André Moraes) são jovens músicos e compositores, que partiram para Nova York em busca de sucesso. Lá eles formam um grupo, chamado Os Desafinados, e integram o movimento que lançou a bossa nova. Ao longo dos anos eles acompanham o cenário político e musical do Brasil.



Premiações

- Ganhou 3 prêmios no Festival de Paulínia, nas categorias de Prêmio Especial do Júri, Melhor Atriz (Cláudia Abreu) e Melhor Ator Coadjuvante (Ângelo Paes Leme).


Curiosidades

- O orçamento de Os Desafinados foi de R$ 7 milhões.

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