A História e as informações que você sempre quis saber sobre seu Artista/Banda preferidos, Curiosidades, Seleção de grandes sucessos e dos melhores discos de cada banda ou artista citado, comentários dos albúns, Rock Brasileiro e internacional, a melhor reunião de artistas do rock em geral em um só lugar. Tudo isso e muito mais...
28 de janeiro de 2009
Hoje na historia do Rock no mundo - 28/01
[28/01/1998] Há 11 anos
Pam, a esposa do líder do Megadeth, Dave Mustaine, dá a luz à garotinha Electra Nicole, em Phoenix, no Arizona. No dia seguinte, o paizão cumpriu a agenda de trabalho e fez um show no Hammersmith Ballroom, em Nova York, como parte da festa de aniversário do apresentador Howard Stern.
The Who estréia na TV britânica
[28/01/1965] Há 44 anos
Depois de ter uma demo rejeitada pela EMI, o The Who acabou conquistando a atenção de um produtor norte-americano, chamado Shel Talmy, e conseguiu gravar seu primeiro compacto, "I Can't Explain". Foi exatamente esta música que marcou a estréia do grupo na televisão britânica, durante uma aparição no programa "Ready Steady Go!".
Elvis Presley faz estréia nacional na TV
[28/01/1956] Há 53 anos
Elvis Presley aparece na televisão norte-americana, pela primeira vez em cadeia nacional, durante o programa "The Dorsey Brothers Stage Show", da CBS. Ele foi apresentado por Bill Randle e cantou as músicas "Shake Rattle And Roll", "Flip, Flop And Fly" e "I Got A Woman".
Ted Nugent cede autógrafo na faca
[28/01/1978] Há 31 anos
O guitarrista Ted Nugent causa controvérsia ao autografar o braço de um fã usando, nada mais, nada menos, do que a ponta de uma faca. Na época, os singles "Cat Scratch Fever" e "Home Bound" estavam estourados e ele estava no auge da carreira.
We Are The World é gravada em Hollywood
[28/01/1985] Há 24 anos
Grace Jones, o produtor responsável pelo projeto USA For Africa já havia alertado: "deixe seu ego do lado de fora, antes de entrar". Foi assim que 45 artistas de diferentes estilos chegaram ao estúdios da A&M, em Hollywood, na Califórnia, para gravar a música "We Are The World". Composta em duas horas por Michael Jackson e Lionel Richie, ela serviu para arrecadar fundos no combate à fome e à miséria na Etiópia e em outros países pobres da África. O resultado superou as expectativas e as 21 vozes da música ficaram marcadas para sempre na história. A ordem foi a seguinte: Lionel Richie, Stevie Wonder, Paul Simon, Kenny Rogers, James Ingram, Tina Turner, Billy Joel, Michael Jackson, Diana Ross, Dionne Warwick, Willie Nelson, Al Jarreau, Bruce Springsteen, Kenny Loggins, Steve Perry, Daryl Hall, Huey Lewis, Cindy Lauper, Kim Carnes, Bob Dylan e Ray Charles. Prince também foi convidado para participar da gravação, mas não apareceu.
Discos Marcantes do The Kinks IV
The Kinks - Arthur (Or The Decline And Fall Of The British Empire) (1969)
Origem: Inglaterra
Produtor: Ray Davies
Formação Principal no Disco: Ray Davies - Dave Davies - John Dalton - Mick Avory
Estilo: Rock
Relacionados: Who; Beatles; Beach Boys
Destaque: Australia
Melhor Posição na Billboard: 105º
Quem diria que a história de um homem indo para a Austrália seria tão boa? Arthur (ou o declínio e queda do império britânico) é o fascinante tema-título do melhor (para mim) disco dos Kinks que aparece nessa lista. A magia e a qualidade dos Kinks são inegáveis e já foram por muito elogiadas neste blog. A questão é que este me parece ser o ápice criativo da banda. É como se misturássemos Love, Beatles e Who, de uma vez só. Não à toa, três das melhores bandas a fazerem discos coesos como este, conceitual, no caso dos Kinks, sobre a vida do cunhado dos Davies. Desde a maravilhosa antibélica Yes Sir No Sir até a deliciosa canção pop Drivin', o passeio dos Kinks é belíssimo, como um filme de fotografia premiada. A volta ao rock com as vigorosas e sequenciais Brainwashed e Australia parecem trazer inspiração até as bandas do rock deste novo milênio. O começo de Australia é tudo que os Strokes queriam ter feito em suas carreiras. A música anterior, se lançada hoje, seria com certeza a 'salvação do rock'. E isso só no lado A. O lado B, embora mais calmo, não é por isso pior, apenas diferente. Há espaço para tudo na vida de um homem e de uma banda e isto os Kinks, uma das maiores construtoras de singles do rock sessentista, sabiam. E mostraram em Arthur o seu melhor, a sua quase-coletânea-temática. Salve Arthur, Victoria e os reis da Bretanha.
____________________
01. Victoria (R. Davies)
02. Yes Sir, No Sir (R. Davies)
03. Some Mother's Son (R. Davies)
04. Drivin' (R. Davies)
05. Brainwashed (R. Davies)
06. Australia (R. Davies)
07. Shangri-La (R. Davies)
08. Mr. Churchill Says (R. Davies)
09. She's Bought A Hat Like Princess Marina (R. Davies)
10. Young And Innocent Days (R. Davies)
11. Nothing To Say (R. Davies)
12. Arthur (R. Davies)
Discos Marcantes do The Kinks III
The Kinks - The Kinks Are The Village Green Preservation Society (1968)
Origem: Inglaterra
Produtor: Ray Davies
Formação Principal no Disco: Ray Davies - Dave Davies - Pete Quaife - Nicky Hopkins - Mick Avory
Estilo: Rock
Relacionados:
Destaque: Animal Farm
Melhor Posição na Billboard: Não encontrado
Um cd um pouco diferente do que os Kinks estavam fazendo antes, este álbum não foi muito bem aceito pela mídia em geral, que não esperava mais um som tão juvenil quanto o proposto pela banda de Ray Davies. Davies criou o conceito da Village Green Preservation Society como uma passagem por infância, adolescência e vida no interior da Inglaterra, tocando por diversos temas de folclore e contemporaneidade exclusiva dos ingleses. O disco é repleto de canções bonitinhas como Animal Farm e Picture Book, além da faixa-título, mas também tem as canções mais agitadas como Last Of The Steam-Powered Trains e Monica, que valem a pena. O disco é hoje visto como cult, mas recebeu dezenas de críticas à época, mais uma prova de como funciona o esquema capenga da crítica musical. Em minha humilde opinião, um bom disco, não o melhor dos Kinks, mas muito melhor do que várias bombas que aparecem nesta lista. Ray Davies tem crédito de sobra, nesse sentido.
Faixas
Lado A
"The Village Green Preservation Society" – 2:45
"Do You Remember Walter?" – 2:23
"Picture Book" – 2:34
"Johnny Thunder" – 2:28
"Last of the Steam-powered Trains" – 4:03
"Big Sky" – 2:49
"Sitting by the Riverside" – 2:21
Lado B
"Animal Farm" – 2:57
"Village Green" – 2:08
"Starstruck" – 2:18
"Phenomenal Cat" ("Phenominal" on the LP sleeve) – 2:34
"All of My Friends Were There" – 2:23
"Wicked Annabella" – 2:40
"Monica" – 2:13
"People Take Pictures of Each Other" – 2:10
fonte:http://1001albuns.blogspot.com
Discos Marcantes do The Kinks II
The Kinks - Something Else By The Kinks (1967)
Origem: Inglaterra
Produtor: Ray Davies - Shel Talmy
Formação Principal no Disco: Ray Davies - Dave Davies - Pete Quaife - Mick Avory
Estilo: Rock
Relacionados: Beatles; Bob Dylan; Rolling Stones
Destaque: Waterloo Sunset
Melhor Posição na Billboard: Não encontrado
Embora não seja um disco tão sensacional quanto alguns dos lançados por seus contemporâneos ingleses e tampouco fazendo frente a outros discos dos próprios Kinks, esse disco tem um algo mais que faz valer ouvir. Pra quem gosta de disco de boa poesia e produção, é um ótimo disco, a despedida do americano Shel Talmy dirigindo no estúdio. O disco tem alguns momentos que fazem lembrar diretamente os Beatles, como as canções Harry Rag e Tin Soldier Man. Outras partes lembram um lirismo remetente ao folk americano, como Two Sisters. Mas os hits Death Of A Clown e Waterloo Sunset disparam na preferência do disco, que vendeu muito pouco e nem recebeu grande atenção da crítica à época. Tudo porque o que os Kinks se perderam no tempo, lançando um disco de um estilo já datado. Faltava o algo mais.
Faixas
Lado 1
"David Watts" – 2:32
"Death of a Clown" – 3:04 (Ray Davies/Dave Davies)
"Two Sisters" – 2:01
"No Return" – 2:03
"Harry Rag" – 2:16
"Tin Soldier Man" – 2:49
"Situation Vacant" – 3:16
Lado 2
"Love Me Till the Sun Shines" – 3:16 (Dave Davies)
"Lazy Old Sun" – 2:48
"Afternoon Tea" – 3:27
"Funny Face" – 2:17 (Dave Davies)
"End of the Season" – 2:57
"Waterloo Sunset" – 3:15
fonte:http://1001albuns.blogspot.com
Discos Marcantes do The Kinks
The Kinks - Face To Face (1966)
Origem: Inglaterra
Produtor: Shel Talmy
Formação Principal no Disco: Ray Davies - Dave Davies - Pete Quaife - Mick Avory
Estilo: Rock
Relacionados: Rolling Stones; Beatles; The Pretty Things
Destaque: House in the Country
Melhor Posição na Billboard: 139º
The 'kinks' of British invasion não são tão lembrados hoje como deveriam, eu concordo. A importância deles para o movimento é ímpar, principalmente a partir de Face to Face. É um disco que mostra o rumo que os Kinks tomariam a partir do fim da parceria com o produtor Shel Talmy. Os Kinks, mesmo com obras simples e suaves como Dandy e Fancy abrindo o disco, logo demonstram a maturidade e a acidez em músicas mais complexas como Holiday In Waikiki e Most Exclusive Residence For Sale. Mas não era apenas isso que os Kinks queriam. Eles queriam também compôr grandes obras pops como os Beatles e os Beach Boys. Sunny Afternoon e Party Line não devem nada a qualquer música destes e são clássicos instantâneos. Enfim, os Kinks não alcançaram sucesso global com este disco, mas já conseguiam ir um pouco além da Bretanha, que já era no momento refém de seu estilo. Já era um começo para os irmãos Davies.
faixas
lado 1
"Party Line" – 2:35
"Rosie Won't You Please Come Home" – 2:34
"Dandy" – 2:12
"Too Much on My Mind" – 2:28
"Session Man" – 2:14
"Rainy Day in June" – 3:10
"A House in the Country" – 3:03
Lado 2
"Holiday in Waikiki" – 2:52
"Most Exclusive Residence for Sale" – 2:48
"Fancy" – 2:30
"Little Miss Queen of Darkness" – 3:16
"You're Lookin' Fine" – 2:46
"Sunny Afternoon" – 3:36
"I'll Remember" – 2:27
fonte:http://1001albuns.blogspot.com/
The Kinks
The Kinks foi uma banda de rock britânica formada em Londres em 1963 por Dave Davies e Peter Quaife.
A formação original era composta por Dave Davies (guitarra guia, vocais, composições), Ray Davies (compositor principal, guitarrista principal, guitarra rítmica), Pete Quaife (baixo, vocais) e Mick Avory (bateria).
Durante sua carreira o grupo se tornou infame por seus conflitos, tanto públicos quanto privados, particularmente entre os irmãos Ray e Dave, que frequentemente degringolavam em agressões.
Depois de uma carreira que atravessou os anos 60, 70 e 80 com algumas mudanças de formação, os Kinks desbandaram nos anos 90, quando os projetos solo dos irmãos Davies passaram a ter mais importância para eles.
No começo de 2000 rumores de uma reunião dos Kinks começaram a circular, mas incidentes ocorridos com os irmãos Davies em 2004 (Ray levou um tiro na perna ao perseguir assaltantes em Nova Orleans em 4 de janeiro e Dave sofreu um derrame cerebral em Londres em 30 de junho) adiaram quaisquer tentativas de reagrupar a banda novamente. Recentemente, a banda teve a sua música "All Day and All Of The Night" incluída na lista de músicas do jogo "Guitar Hero: Aerosmith".
O grupo dos irmãos Davies, Ray – o compositor/autor, e Dave – o benjamim que tinha quinze anos quando se iniciou como profissional, que recrutaram em inícios de 60 Pete Quaife e Mick Avory para o baixo e bateria respectivamente, foram um grupo preponderante no panorama musical durante a British Invasion, e talvez nunca tenham tido a notoriedade que mereciam, por dois motivos bem negativos: o primeiro, o facto de em fins de 65 terem sido expulsos dos EUA e banidos durante 4 anos, o que lhes vedou o acesso ao maior mercado discográfico do mundo, o segundo, as constantes rixas em que se envolviam os componentes em palco, sendo que em algumas delas, as consequências físicas foram graves para os contendores, a mais grave das quais envolveu Dave Davies e Avory, que se não se podiam ver – Dave achava que Avory tocava “com os pés”- , e as que se verificaram entre os dois irmãos, aos quais separa um ódio de morte.
Aliás é curioso verificar que a vida do grupo parece ter sido sempre passada no fio da navalha. Com efeito, aquando da sua estada nos EUA antes da serem banidos, e depois de um concerto numa obscura terreola, terão sido convidados pelo promotor do evento a passarem a noite na sua casa uma vez que a noite era de temporal. O convite foi recusado, ao que parece porque Ray achou algo de estranho no homem. Soube algum tempo depois que o seu pressentimento era fundado: o homem era John Wayne Gacy, um dos mais terríveis serial-killers dos EUA, condenado por assassinar uma quantidade muito apreciável de jovens.
Mas se o banimento teve repercussões negativas no reconhecimento com as consequências monetárias inerentes, também veio dar uma guinada nas opções de Ray Davies como autor. As suas canções passaram do pop normal da altura, com letras inconsequentes, para músicas de conteúdo e análise crítica da sociedade inglesa, quase sempre irónica, muitas vezes mordaz, como foi o caso de músicas como Sunny Afternoon ou Dedicated follower of fashion, aceites de forma calorosa pela imprensa da especialidade e pelo público.
Mas não foi só nessa vertente que Ray inovou. Deve-se ao grupo a primeira ópera-rock de sempre, “Arthur”, que encontrou pouca receptividade fora da Ilhas. Pouco depois, saía “Tommy”, dos Who, essa sim, com direito a passar ao cinema e tudo.
Depois de alguns álbuns conceptuais em fins dos 60, princípio dos 70, muito elogiados, mergulharam num marasmo, talvez originado pelos constantes conflitos internos. Mesmo assim, em 77 ainda editam um LP, Sleepwalker, de qualidade acima da média, embora pouco consistente com a linha até então seguida.
Discografia
Álbuns de estúdio
The Kinks 1964
Kinda Kinks 1965
The Kinks Kontroversy 1965
Face to Face 1966
Something Else By The Kinks 1967
The Kinks Are the Village Green Preservation Society 1968
Arthur (Or the Decline and Fall of the British Empire) 1969
Lola versus Powerman and the Moneygoround, Part One 1970
Muswell Hillbillies 1971
Preservation Act 1 1973
Preservation Act 2 1974
Soap Opera 1975
Schoolboys in Disgrace 1975
Sleepwalker 1977
Misfits 1978
Low Budget 1979
Give the People What They Want 1981
State of Confusion 1983
Word of Mouth 1984
Think Visual 1986
Phobia 1993
Ao vivo e compilações
Live at Kelvin Hall 1968 (gravado em 1966)
The Kink Kronikles 1971
Everybody's in Show-Biz 1972
One for the Road 1980
Live: The Road 1987
UK Jive 1989
Lost & Found (1986-1989) 1991
To the Bone 1994 (Reino Unido) 1996 (EUA)
Hoje na historia do Rock barsileiro - 28/01
- 2001: Durante o show de Lulu Santos no festival Planeta Atlântida, em Florianópolis (SC), as vigas de alumínio que sustentavam as laterais do palco cederam por causa do vento e da chuva forte, deixando feridas 39 pessoas.
fonte:http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/