24 de janeiro de 2009

A estrada da noite



JOE HILL

Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
"Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."
Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.
Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.
O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.
Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.
Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror.

Editora: Sextante
ISBN: 9788599296134
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 320
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

25 MULHERES SENSACIONAIS

O site da Rolling Stone estadunidense criou uma lista - baseada pelos leitores - com as 25 maiores sensações femininas do rock.
A lista mescla anos 80 e 90 com algumas bandas mais atuais no rock. Confira:

1ª - Kat Bjelland (Babes In Toyland)
2ª - Beth Ditto (The Gossip)
3ª - Donita Sparks (L7)
4ª - Hayley Williams (Paramore)
5ª - Emily Haines (Metric)
6ª - Belinda Carlisle (Go-Go\\\'s)
7ª - Kathleen Hannah (Le Tigre)
8ª - Poly Styrene (X-Ray Spex)
9ª - Janis Joplin (Big Brother & the Holding Company)
10ª - Joan Jett (Blackhearts)
11ª - Björk (Sugarcubes)
12ª - Jemina Pearl (Be Your Own Pet)
13ª - Beth Gibbons (Portishead)
14ª - Siouxsie Sioux (Siouxsie & the Banshees)
15ª - Kim Deal (Breeders)
16ª - Grace Slick (Jefferson Airplane)
17ª - Chrissie Hynde (The Pretenders)
18ª - Jenny Lewis (Rilo Kiley)
19ª - Gwen Stefani (No Doubt)
20ª - Carrie Brownstein (Sleater-Kinney)
21ª - Nancy Wilson e Ann Wilson (Heart)
22ª - Courtney Love (Hole)
23ª - Shirley Manson (Garbage)
24ª - Debbie Harry (Blondie)
25ª - Karen O (Yeah Yeah Yeahs)

Hoje na historia do Rock no Mundo - 24/01

Jethro Tull faz o primeiro show nos EUA

[24/01/1969] Há 40 anos

O Jethro Tull toca pela primeira vez nos Estados Unidos, em um show conjunto com o Led Zeppelin, no Fillmore East, em Nova York. Era o início de uma turnê de sucesso que durou dois meses.


Eric Clapton une-se a Delaney & Bonnie

[24/01/1970] Há 39 anos

Com o fim do Blind Faith, Eric Clapton une-se (e ajuda a financiar) o projeto "Delaney & Bonnie And Friends, que passou por várias cidades dos Estados Unidos. Além dele, a turnê foi composta por outras feras, como George Harrison, Dave Mason, Rita Coolidge e Bobby Keyes. Mais tarde, o álbum "Delaney And Bonnie On Tour" foi lançado, apresentando os melhores momentos da excursão.



Brian Epstein vira empresário dos Beatles

[24/01/1962] Há 47 anos

O empresário Brian Epstein assina um contrato para trabalhar com os Beatles e começa a dirigir, entre outras coisas, o novo visual da banda. Foi por sugestão dele que Lennon, McCartney e companhia trocaram as jaquetas de couro pelos terninhos e passaram a se apresentar de maneira mais alegre e cordial com o público.



Eddie Van Halen passa férias frustradas

[24/01/1988] Há 21 anos

Em férias na Ilha de Turtle, na costa australiana, o guitarrista do Van Halen, Eddie Van Halen, passa sérios apuros ao contrair uma insolação sob um sol de aproximadamente 40º. Para piorar a situação, ele ainda foi picado por um mosquito. Nada, porém, que pudesse abalar sua saúde em demasia. Bastaram uma rápida visita ao médico e alguns dias (frustrados) de cama para uma recuperação completa.



Kiss comprova que faz melhor ao vivo

[24/01/1976] Há 33 anos

A versão ao vivo do clássico "Rock And Roll All Nite", extraída do álbum "Alive!", do Kiss, invade a 12º posição da parada nos Estados Unidos, estabelecendo de vez a supremacia do grupo entre as melhores bandas de rock da época. Em junho do ano anterior, a versão original só havia conquistado o modesto 68º lugar.

Cry Baby


Namoro entre um roqueiro pobretão e a filhinha do papai ricaço não seria o roteiro dos mais interessantes que há. Mas uma historia contado por John Waters nunca fica na mesmice. O filme recria o clima dos anos 50 e a historia gira em torno da turma da escola, muito como Grease. Há cenas de óbvio exagero, deboche deslavrado e um elenco absurdamente heterogêneo. Entre esses incluímos o iguana Iggy Pop, o travesti Joe Dallesdandro, que por sinal participou de vários filmes do Andy Warhol e outros tantos do próprio John Waters, a menina que sozinha quase derruba a industria de cinema pornográfica americana Tracy Lords ao seguir carreira com 15 anos passando por 22, e todo mundo acreditou e até uma ponta com a ex guerrilheira seqüestrada Patty Hearst. (Márcio Ribeiro)



Ficha Técnica

Título Original: Cry-Baby
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 83 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1990
Estúdio: Universal Pictures / Imagine Entertainment
Distribuição: Universal Pictures
Direção: John Waters
Roteiro: John Waters
Produção: Rachel Talalay
Música: Patrick Williams
Fotografia: David Insley
Desenho de Produção: Vincent Peranio
Direção de Arte: Delores Delux
Figurino: Van Smith
Edição: Janice Hampton


Elenco

Johnny Depp (Wade "Cry-Baby" Walker)
Amy Locane (Allison Vernon-Williams)
Susan Tyrrell (Ramona)
Polly Bergen (Mrs. Vernon-Williams)
Iggy Pop (Belvedere)
Ricki Lake (Pepper)
Traci Lords (Wanda)
Kim McGuire (Hatchet-Face)
Darren E. Burrows (Milton)
Stephen Mailer (Baldwin)
Kim Webb (Lenora)
Alan J. Wendl (Toe-Joe)
Patty Hearst (Mãe de Wanda)
Willem Dafoe


Sinopse

Baltimore, 1954. Lá vive Wade "Cry-Baby" Walker (Johnny Depp), um bad boy que é líder de um grupo. Ele é conhecido como "Cry-Baby" em virtude de chorar apenas por um olho, mas agora está apaixonado por Allison Vernon-Williams (Amy Locane), uma jovem rica que é criada pela avó, Mrs. Vernon-Williams (Polly Bergen), que considera "Cry-Baby" um delinqüente juvenil e não quer vê-lo junto da neta. Além disto, Baldwin (Stephen Mailer), o namorado de Allison que é líder dos "quadrados", está totalmente contra "Cry-Baby" e o resto dos delinqüentes juvenis, assim lidera uma guerra santa contra eles. Isto gera pancadaria e vandalismo e os jovens delinqüentes são considerados culpados pelo caos, mas são liberados pelo juiz, com exceção de "Cry-Baby", que é mandado para um reformatório.

Hoje na historia do Rock brasileiro - 24/01

24 de janeiro


ATENÇÃO - 1937: Nasceu em Ponte do Itapapuana, Espírito Santo, Rossini Pinto. Iniciou a carreira musicando poemas do presidente Jânio Quadros, em 1960. No ano seguinte, estreou como cantor gravando “Vamos Brincar de Amor” e “Rock Presidencial”. É autor de vários sucessos de Roberto Carlos, como “Malena”, “O Leão Está Solto Nas Ruas”, “Parei, Olhei” e “Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim”, entre outras. Como versionista, rivalizou com Fred Jorge, sendo responsável por “Pensando Nela”, versão gravada pelos Goldens Boys para “Bus Stop”, de Graham Gouldman. A partir do final dos anos sessenta, também atuou como produtor.

- 1962: A “rainha do rock” Celly Campello casou-se com José Eduardo Gomes Chacon, um contador da Petrobrás, com quem namorava desde os 14 anos. A cerimônia religiosa foi realizada em São Paulo, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, ao som de ‘Ave Maria’ cantada por Agnaldo Rayol. Com o casamento, Celly Campello afastou-se da vida artística.


fontehttp://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/