21 de janeiro de 2009

31 PUNKS ETERNOS

Ok, pode não ser uma data redonda. Mas o fato é que o punk passou dos trinta, mas reverbera até hoje nos acordes de 9 entre 10 bandas que estouram nas paradas de sucesso. Para comemorar, a redação de Mente Aberta (Revista Época) escolheu os 31 álbuns fundamentais do movimento que fez o rock voltar às suas origens de três acordes e melodias simples. Na lista, em ordem de importância, não apenas discos dos fundadores do estilo, mas também dos grupos que expandiram seu campo musical, e álbuns que gastaram as agulhas das vitrolas dos pais do punk.

1. The Sex Pistols - Never Mind The Bollocks (1977)
Esse álbum, violento e confrontador, serviu como um catalisador para toda uma geração de jovens súditos ingleses, miseráveis e sem perspectiva. Quem ouviu o disco, formou uma banda.

2. The Ramones - The Ramones (1976)
Um grupo de rapazes americanos apaixonados por Beatles e surf music resolve montar uma banda. O resultado é o primeiro disco punk da história: em 14 músicas de dois minutos, rock & roll simples, tocado sem frescuras, rápido e muito alto.

3. The Stooges - Fun House (1970)
O álbum reproduz a atmosfera dos shows do grupo, onde Iggy Pop e o guitarrista Ron Asheton arrebentavam os amplificadores.

4. Patti Smith - Horses (1975)
Álbum de estréia de Patti Smith, que com sua postura desafiadora e letras poéticas foi para o punk o que Bob Dylan representou para os Beatles.

5. The Clash - The Clash (1977)
Sem perder a ferocidade enérgica e urgente do punk, o clash misturou estilos como o ska no seu primeiro álbum.

6. Velvet Underground - Velvet Underground & Nico (1967)
O famoso “disco da banana” já é quase um clichê, mas com seu rock vanguardista e visionário inspirou todos os precursores do punk.

7. MC5 - Kick Out The Jams (1969)
Um dos únicos álbuns de estréia gravado ao vivo. Só assim para capturar a agressividade musical desse grupo, que pavimentou o caminho para o punk.

8. New York Dolls - New York Dolls (1973)
Cinco fãs de Bowie e T-Rex travestidos de mulheres e tocando mais rápido riffs de Rolling Stones e Chuck Berry. Mais punk, impossível.

9. Television - Marquee Moon (1977)
Com dois guitarristas duelando em solos líricos e magnéticos, este álbum é a bíblia do experimentalismo das bandas americanas dos anos 70 e 80.

10. Modern Lovers - Modern Lovers (1976) Síntese do ideário punk (três acordes, melodias simples e letras irônicas) o único álbum do grupo reúne canções como o hino “Roadrunner”.

11. Suicide - Suicide (1977)
O duo Alan Vega e Martin Rev definiu o uso dos sintetizadores na década seguinte, e fez um álbum que prova que existe punk sem guitarras.

12. Joy Division - Unknown Pleasures (1979)
Os vocais catatônicos de Ian Curtis, a frieza polar da guitarra e o minimalismo do teclado influenciam bandas dos dois lados do Atlântico até hoje.

13. Gang of Four - Entertainment! (1979)
As letras politizadas destes estudantes de marxismo não impediram que o grupo misturasse jazz e funk com uma guitarra pungente para produzir um monumento que iniciou o pós-punk britânico.

14. Devo - Q: Are We Not Men? A: We Are Devo! (1978)
Letras ácidas e arranjos pouco convencionais, o álbum funda a onda de sintetizadores que dominou os anos 80.

15. Richard Hell & The Voidoids - Blank Generation (1977)
Rock abrasivo e letras inteligentes deste que, ao lado de Patti Smith, é um dos poetas do punk.

16. Dead Kennedys - Fresh Fruit For Rotting Vegetables (1980)
Verdadeiro alicerce do hardcore americano: guitarras supersônicas, canções berradas e letras tão de esquerda que deixariam Hugo Chávez assustado.

17. Black Flag - Damaged (1981)
Se o álbum acima é o pai do hardcore, este é a mãe, e onde o grupo flerta com heavy metal e free-jazz.

18. Bad Brains - Bad Brains (1982)
Em um piscar de olhos sai do hardcore rápido e agressivo para o dub cadenciado e meditativo.

19. Minutemen - Double Nickels on the Dime (1984)
São 44 músicas de menos de 2 minutos mesclando o senso melódico do jazz com a pegada concisa do punk, tudo acompanhado de letras sarcásticas.

20. The Damned - Damned, Damned, Damned (1977) Sem discurso político, o Damned faz aqui rock puro e simples, com uma das mais afiadas linhas de baixo do punk

21. Buzzcocks - Another Music In a Different Kitchen (1978)
Ápice dos criadores da vertente mais pop do punk, com ritmo, guitarra e vocal grudando nos ouvidos.

22. X - Los Angeles (1980)
Misturando o frenesi punk ao rockabilly e ao country, o grupo produziu um álbum essencial.

23. Wire - Pink Flag (1977)
Um dos melhores álbuns de estréia da história do punk, é marcado pela imprevisibilidade musical.

24. Pere Ubu - The Modern Dance (1978)
Seções rítmicas desorganizadas, bateria e baixo convulsivos e vocal psicopata que influenciaram o modo de tocar de inúmeras bandas americanas dos anos 90.

25. The Descendents - Milo Goes to College (1982)
Antes da turma emo pensar em existir, o grupo já misturava guitarras rápidas e melodiosas com auto-depreciação e sensibilidade.

26. Pylon - Gyrate (1980)
Dizer que o R.E.M., seus conterrâneos da cidade de Athens, na Geórgia, não existiriam sem eles é exagero. Mas que seriam bem diferentes, isso seriam.

27. Wipers - Over The Edge (1983)
Boa parte das bandas independentes americanas se espelharam nesse álbum do grupo do guitarrista/vocalista Greg Sage, um dos heróis de Kurt Cobain.

28. No New York - No New York (1978)
Verdadeiro documento do punk nova-iorquino, esta coletânea reúne quatro bandas de rock experimental que influenciaram de Sonic Youth a Björk.

29. Talking Heads - More Songs about Buildings Foods (1978)
O segundo àlbum do grupo de David Byrne ajuda a entender de onde vieram bandas como o Arcade Fire.

30. Siouxsie & The Banshees - Kaleidoscope (1980)
Com letras desoladoras e músicas sombrias, o álbum prenuncia o movimento gótico.

31. Blondie - Parallel Lines (1978) Debbie Harry era não apenas a musa do punk, os garotos queriam estar com ela, as garotas sonhavam em ser ela. Ao lado do parceiro Chris Stein, ela conseguiu criar um pop perfeito misturando o rock dos anos 60 com o ritmo dançante da new wave e da discoteca.

Hoje na historia do Rock no Mundo - 21/01

B.B. King faz doação de 7 mil discosAções do documento

[21/01/1982] Há 27 anos

O bluesman B.B. King doa toda sua coleção de 7 mil discos para o Centro de Estudos da Cultura Sulista da Universidade do Mississipi.



Squeeze inaugura o formato Acústico MTV

[21/01/1990] Há 19 anos

A banda londrina Squeeze, dona dos hits "Goodbye Girl", "Take Me, I'm Yours" e "Is That Love", inaugura o formato Acústico MTV, na emissora norte-americana. Mais tarde, o tipo de apresentação virou um sucesso e foi utilizado por diversos artistas.



Yes emplaca o primeiro sucesso de 90125

[21/01/1984] Há 25 anos

Três dias depois de "90125" ter conquistado o status de disco de platina nos Estados Unidos, o Yes emplaca o hit "Owner of a Lonely Heart" no topo da parada, onde ele permaneceria por mais duas semanas.



Byrds gravam clássico de Bob Dylan

[21/01/1965] Há 44 anos

Os Byrds gravam uma versão para "Mr. Tambourine Man", de Bob Dylan. A curiosidade é que a gravação foi produzida por Terry Melcher, filho da atriz Doris Day.



George Harrison se casa com Patty Boyd

[21/01/1966] Há 43 anos

O Beatle George Harrison se casa com a modelo Patti Boyd. Os dois se conheceram no set de filmagens de "A Hard Day's Night". Ela deixaria Harrison na metade dos anos 70, para ficar com Eric Clapton (que escreveria para ela a música "Layla"). Clapton e Patti casaram-se em maio de 1979.

Um Amor Além do Muro






Três jovens conhecem através de uma boate o rock'n'roll, que é considerada a música proibida na Alemanha Oriental.


Ficha Técnica

Título Original: Der Rote Kakadu
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 128 minutos
Ano de Lançamento (Alemanha): 2006
Site Oficial: www.roterkakadu.de
Estúdio: X-Filme Creative Pool / Medienfonds GFP / Sat.1 / Seven Pictures
Distribuição: ArtFilms
Direção: Dominik Graf
Roteiro: Karin Aström e Michael Klier, baseado em adaptação de Günter Schütter
Produção: Stefan Gärtner, Alicia Remirez e Manuela Stehr
Música: Dieter Schleip
Fotografia: Benedict Neuenfels
Desenho de Produção: Claus-Jürgen Pfeiffer
Figurino: Barbara Grupp
Edição: Christel Suckow


Elenco

Max Riemelt (Siggi)
Jessica Schwartz (Luise)
Ronald Zehrfeld (Wolle)
Ingeborg Westphal (Tante Hedy)
Devid Striesow (Hurwitz)
Kathrin Angerer (Frau Männchen)
Tanja Schleiff (Rena)
Volker Michalowski (Kleiner Lewerenz)
Klaus Manchen (Grober Lewerenz)
Heiko Senst (Arne)



Sinopse

Verão de 1961, há 4 meses da construção do Muro de Berlim. Siggi (Max Riemelt), um jovem de 20 anos, chega a Dresden para tentar a vida como cenógrafo. Lá conhece Luise (Jessica Schwartz), uma jovem poeta cujo trabalho é proibido na Alemanha Oriental, e seu marido Wolle (Ronald Zehrfeld). Juntos eles conhecem a boate A Cacatua Vermelha, onde são apresentados à música proibida do ocidente: o rock'n'roll.

Creedence Clearwater Revival






Creedence Clearwater Revival foi uma banda de rock americana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959. Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome C.C.R. surgiu pela junção do nome de um amigo do Tom Fogerty chamado “Creedence Nubal” e por um comercial de cerveja “Clearwater”. Já naquele ano obtiveram disco de ouro com o álbum Creedence Clearwater Revival. Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito na carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990. Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o genérico Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos.



História

Em setembro de 1959, John Fogerty (vocalista e guitarrista), Doug Clifford (bateria) e Stu Cook (baixo) formam The Blue Velvets. Dois meses mais tarde, Tom Fogerty (guitarrista), irmão mais velho de John, entra no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets.

O nome do grupo muda para The Golliwogs em 1964 após eles assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records, onde John trabalhava. Nos três anos seguintes alguns compactos foram lançados, fazendo grande sucesso local.

Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência de Saul Zaentez, novo manda-chuva da Fantasy Records, eles decidem então começar com algo totalmente novo, tornando-se profissionais. Começando pelo nome que faria história no mundo do rock: um amigo de Tom chamado Creedence Nuball e um comercial de cerveja (Clear water Beer) serviram de inspiração.

A banda vem então com um novo estilo de canção, definido por John Fogerty que como cantor e compositor passou a ser o centro da banda.

Em junho de 1968 é lançado o primeiro disco, que leva o nome da banda e já dá ao grupo um disco de ouro. Também foram lançados os compactos "Suzie Q" (partes 1 e 2) e "I Put a Spell On You/Walk On the Water".

Em janeiro do ano seguinte é lançado o segundo álbum, Bayou Country, disco de platina. Lançados também o compacto "Proud Mary/Born on the Bayou", que além de ganhar disco de ouro lança o grupo para uma carreira mundial de sucesso

Em abril, são lançados os compactos "Bad Moon Rising/Lodi" e "Green River/Commotion" (do terceiro álbum), ambos recebem disco de ouro. O terceiro disco Green River, também recebe disco de platina

O compacto "Down On the Corner/Fortunate Son" é lançado, quarto disco de ouro... No final do ano é lançado o quarto disco, Willy and The Poorboys, que para variar recebe disco de platina.

A banda, logicamente, esteve presente no festival de Woodstock, fazendo grande apresentação.

O compacto "Travellin' Band/Who'll Stop the Rain" dá a banda o quinto disco de ouro, lançado em 1970. A banda começa sua primeira turnê pela Europa, fazendo também um enorme sucesso neste continente.

O compacto "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" também é disco de ouro. É lançado o disco de maior sucesso da banda, Cosmo's Factory, que vende mais de três milhões de cópias, disco de platina portanto. O compacto"Lookin'Out My Back Door/Long as I Can See the Light" é lançado e também é disco de ouro.

Ainda neste ano é lançado o sexto disco Pendulum, que também foi disco de platina, o quinto do grupo. O ambiente no grupo porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda para John Fogerty.

Em 1971 é lançado o oitavo compacto disco de ouro: "Have You Ever Seen the Rain/Hey Tonight".

Em fevereiro Tom Fogerty abandona o grupo para seguir carreira solo. Os outros decidem continuar como um trio, começando uma grande turnê pelos EUA e logo em seguidauma pela Europa. É lançado o décimo primeiro compacto, "Sweet Hitch-Hicker / Door to Door", que ainda atinge o topo das paradas.

Em 1972 perfeita turnê pela Austrália, Nova Zelândia e Japão. O compacto "Someday Never Comes / Tearin' Up the Country" é lançado, mas não faz o mesmo sucesso dos anteriores, sendo o único que não ganhou disco de ouro.

É lançado o último álbum, Mardi Gras, que também ganha disco de ouro. A obra mostra que o grupo está próximo da divisão, com Stu Cook e Doug Clifford compondo algumas das canções (até então John Fogerty era quem compunha todas as canções da banda)

Em 16 de outubro a gravadora Fantasy Records anuncia oficialmente o fim de Creedence Clearwater Revival .

Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, Zephyr National. Tom Fogerty morreu em 1990 vítima de problemas respiratórios.


Reuniões

Desde então reuniram-se eventualmente em 1995 para aparições em festivais diversos. Stu Cook e Doug Clifford chegaram a montar uma banda chamada Creedence Clearwater Revisited e se apresentaram tocando canções de seu grupo antigo.

Em 2006 fizeram uma turnê pelo Brasil com a formação Revisited onde tocaram por uma semana, passando pelas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Bauru, São Paulo, Jaguariúna e Tubarão.


Discografia

Álbuns de estúdio

Creedence Clearwater Revival (1968)
Bayou Country (1969)
Green River (1969)
Willy and the Poor Boys (1969)
Cosmo's Factory (1970)
Pendulum (1970)
Mardi Gras (1972)


Coletâneas

Live in Europe (ao vivo, 1973)
Chronicle (coletânea, 1976)
The Concert (ao vivo, 1980)
Chronicle, vol. 2 (coletânea, 1986)


Compactos

"I put a spell on you/Walk on the water" (Junho de 1968)
"Proud Mary/Born on the Bayou" (Janeiro de 1969)
"Bad Moon Rising/Lodi" (Abril de 1969)
"Green River/Commotion" (Julho de 1969)
"Down on the corner/Fortunate son" (Outubro de 1969)
"Traveling Band/Who'll stop the rain" (Janeiro de 1970)
"Up around the Bend/Run Through the jungle" (Abril de 1970)
"Lookin' out my back door/Long as I can see the light" (Julho de 1970)
"Have you ever seen the rain/Hey tonight" (Janeiro de 1971)
"Sweet hitch-hiker/Door to door" (Julho de 1971)
"Someday never comes/Tearin' up the country" (Março de 1971)

Hoje na historia do Rock brasileiro - 21/01

21 de janeiro


- 1959: Nasceu Paulo Roberto de Souza Miklos, o Paulo Miklos vocalista e saxofonista do Titãs. Miklos fez parte da Banda Performática do artista plástico Aguilar e também já lançou dois discos solos: Paulo Miklos (1994) e Vou Ser Feliz e Já Volto (2001). No começo do Titãs Miklos era o baixista da banda.

ATENÇÃO - 1972: A banda carioca de rock progressivo Módulo 1000 lançou o disco Não Fale Com Paredes. Os destaques são “Turpe Est Sine Crine Caput”, “Espelho” e a faixa título. A formação da banda era Luiz Paulo (órgão, piano e vocal), Eduardo (baixo), Daniel (guitarra) e Candinho (bateria). Clássico!!!


fonte:http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/