31 de dezembro de 2009

Ode a Colônia







Ode a Colônia
(Viel passiert - Der BAP-Film, Alemanha, 2002)

Títulos Alternativos: Ode to Cologne: A Rock 'N' Roll Film
Gênero: Documentário
Duração: 101 min.
Produtora(s): Filmstiftung Nordrhein-Westfalen, Screenworks, Cologne, Travelling Tunes, Westdeutscher Rundfunk
Diretor(es): Wim Wenders
Roteirista(s): Wim Wenders
Elenco: Wolfgang Niedecken, Marie Bäumer, Wolf Biermann, Heinrich Böll, Sheryl Hackett, Klaus Heuser, Werner Kopal, Joachim Król, Helmut Krumminga, Willi Laschet, Michael Nass, Jens Streifling, Jürgen Zöller


SINOPSE

Filme-concerto sobre uma banda de rock criada na década de 70 e chamada de BAP. O grupo, da província de Colônia, canta no dialeto local e é ignorado no resto da Alemanha.

Kings Of Leon: Caleb Followill odeia “Use Somebody”





Caleb Followill, vocalista do KINGS OF LEON, admitiu em entrevista recente que ele odeia a músca “Use Somebody”, e que só a colocou no álbum depois de muita insistência dos seus companheiros de banda.

“Todos nós tínhamos bebido muito e brigado. Então no dia seguinte, na passagem de som, não estávamos olhando um para o outro. Eu comecei a tocar e a cantar. Foi o meu pedido de desculpas”, disse Caleb.

“Eu estava me sentindo envergonhado, e quando ela [música] ficou pronta eu disse: “Ela não vai entrar no álbum”, mas todo mundo disse: “Você tem que colocar”, então foi o que fizemos”, continuou Caleb.

Se antes só o vocalista não gostava da música, após o grande sucesso que ela se tornou, a banda inteira passou a não gostar dela:

“Antes de tocar na rádio a cada cinco segundos, eu achava “Use Somebody” legal, mas é difícil gostar depois de escutar noventa vezes por dia” disse o baixista Jared Followill.

Fonte desta matéria: O Auê

Judas Priest: Halford lista 11 melhores filmes de terror





O vocalista Rob Halford (JUDAS PRIEST) enquanto ri das ridículas declarações de Gerad Way (sobre o Judas não ser uma banda de Metal) lista seus 11 filmes de terror favoritos:

01. The Shining
02. The Exorcist
03. Nosferatu
04. Carnival of Souls
05. White Zombie
06. The Terror
07. The Hunchback of Notre Dame
08. The Amazing Mr. X
09. Phantom from 10,000 Leagues
10. The Brain that Wouldn’t Die
11. The Giant Helomonster

Fonte desta matéria: Metal Hammer

Slipknot, Soulfly, Killswitch: álbuns favoritos da década





Membros do SLIPKNOT, SOULFLY, KILLSWITCH ENGAGE, DRAGONFORCE e TRIVIUM estão entre os artistas da Roadrunner cujos álbuns favoritos dos anos 2000 (com comentários) podem ser encontrados neste link.

Também estão disponíveis as escolhas de vários funcionários da gravadora. Algumas das listas de top 10 estão abaixo.

Corey Taylor (SLIPKNOT, STONE SOUR):

* RAY LAMONTAGNE - Trouble
* GREEN DAY - American Idiot
* FOO FIGHTERS - In Your Honor
* STEEL PANTHER - Feel the Steel
* Metallica - Death Magnetic
* AUDIOSLAVE - Audioslave
* ALICE IN CHAINS - Black Gives Way to Blue
* ME FIRST AND THE GIMME GIMMES - Love Their Country
* AMEN - Amen
* QUEENS OF THE STONE AGE - Lullabies to Paralyze

Max Cavalera (SOULFLY, CAVALERA CONSPIRACY):

* DEFTONES - White Pony
* THE DILLINGER ESCAPE PLAN - Calculating Infinity
* PRONG - Power of the Damager
* THROWDOWN - Vendetta
* DUB TRIO - Dub Trio
* CATTLE DECAPITATION - The Harvest Floor
* INCITE - The Slaughter
* MAJOR LAZER - Major Lazer
* "Slumdog Millionaire" Soundtrack
* Megadeth - Endgame

Frédéric Leclercq (DRAGONFORCE):

* EXTOL - The Blueprint Dives
* NEVERMORE - Dead Heart in a Dead World
* ALLAN HOLDSWORTH - All Night Wrong
* DISTURBED - Ten Thousand Fists
* ALICE COOPER - The Eyes of Alice Cooper
* GEHENNA - WW
* SHINING - V: Halmstad
* SYMPHONY X - The Odyssey
* Dimmu Borgir - Death Cult Armageddon
* GUNS N' ROSES - Chinese Democracy

Joel Stroetzel (KILLSWITCH ENGAGE)

* NICK CAVE AND THE BAD SEEDS - No More Shall We Part
* RYAN ADAMS - Demolition
* HIM - Deep Shadows and Brilliant Highlights
* JOSEPH ARTHUR - Our Shadows Will Remain
* ROB DICKINSON - Fresh Wine For the Horses
* NEVERMORE - Dead Heart in a Dead World
* SOILWORK - Natural Born Chaos
* RAY LAMONTAGNE - Gossip in the Grain
* Arch Enemy - Wages of Sin
* HALFORD - Resurrection

Matt Heafy (TRIVIUM):

* MUSE - Absolution
* IN FLAMES - Reroute To Remain
* KILLSWITCH ENGAGE - Alive Or Just Breathing
* DEPECHE MODE - Sounds Of The Universe
* COLDPLAY - Viva La Vida
* MACHINE HEAD - Through The Ashes Of Empires
* MUSE - The Resistance
Vários artistas - The 50 Most Essential Pieces Of Classical Music
* MARTYR - Warp Zone
* TRIVIUM - Ascendancy

Paolo Gregoletto (TRIVIUM):

* KILLSWITCH ENGAGE - Alive or Just Breathing
* SOILWORK - Natural Born Chaos
* LAMB OF GOD - As the Palaces Burn
* KILLSWITCH ENGAGE - End of Heartache
* MACHINE HEAD - Through the Ashes of Empires
* Iron Maiden - Brave New World
* HATEBREED - Perseverance
* MUSE - Absolution
* LADY GAGA - The Fame
* AVENGED SEVENFOLD - Waking the Fallen

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Judas Priest: 10 fatos que compravam que eles são Metal!





Na semana passada, Gerard Way do MY CHEMICAL ROMANCE, chocou a todos nós com sua declaração de que o JUDAS PRIEST não é uma banda de Metal (“O Judas Priest é considerado metal, mas na verdade é muito rock ‘n’ roll. Não tem nada a ver com o metal norte-americano daquela era, o hair metal, mas tem tudo a ver com o metal de refrões poderosos”). Então, nós pensamos e encontramos 10 boas razões para dizer que ele está errado. Sendo assim, lá vamos nós!

1. Quase todas as bandas importantes de Metal dos últimos 30 anos se refere ao Priest como um dos fundadores do estilo.

2. A banda criou a imagem que todos recordamos como sendo "Metal".

3. Rob Halford pilota uma Harley Davidson no palco - isso é Metal!

4. A banda foi uma das - se não a primeira - a aceitar ser classificada como sendo de Metal.

5. Veja os títulos das canções: "Metal Gods", "Painkiller", "Screaming For Vengeance", "The Ripper". Isto não é Metal?!

6. Eles escrevem sobre serial killers, criaturas míticas, quebrar as leis, as alegrias do Metal.

7. As capas de discos são definitivamente inspiradas em Metal.

8. São chamados "Metal Gods" (Deuses do Metal). Nada mais a dizer.

9. O grupo tem sido acusado de usar mensagens ocultas para "inspirar" auto flagelação e violência entre os fãs. Uma acusação típica entre artistas notórios de Metal.

10. Alguém do My Comic Romance (paródia com o nome da banda) diz que eles não são Metal, portanto eles com certeza são!

OK, o Priest não precisa mostrar suas credenciais Metal para ninguém. Mas às vezes é bom nos lembrarmos apenas o quão maravilhoso - e Metal! - eles são.

Fonte desta matéria (em inglês): Classic Rock Magazine

Discos Marcantes de Gram Parsons








Gram Parsons - Grievous Angel (1974)

Origem: Estados Unidos

Produtor: Gram Parsons

Formação Principal no Disco: Gram Parsons - Emmylou Harris: vocals - Glen D. Hardin - James Burton - Emory Gordy - Ronnie Tutt - Herb Pedersen - Al Perkins

Estilo: Country Rock

Relacionados: The Byrds/The Rolling Stones/Flying Burrito Brothers/Emmylou
Harris/International Submarine Band

Destaque: Love Hurts

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado


Gram Parsons foi um anjo caído que partiu muito cedo porém deixando uma indelével marca na história da música norte-americana moderna ao fundir o pop caipira do Bakersfield Sound (um oposto ao som conservador e sisudo de Nashville que nasceu com Buck Owens na Baixa California) com o rock'n roll, concebendo um híbrido que seria musicalmente um dos gêneros mais prolíficos a partir dos anos 70, o country-rock. é certo que, no começo dos anos 60, muitas bandas tentaram introduzir o hillibily e o bluegrass em sua sonoridade (como o Lovin' Spoonful, por exemplo) e os Byrds chegaram a elaborar um estilo diferenciado amalgamar o que se chamaria de folk-rock; contudo, foi somente a partir da colaboração quase que acidental de Parsons no quinteto de David Crosby e Roger McGinn que, junto com músicos como Clarence White e John Hartford, influenciados por gente como Merle Haggard que os Byrds iriam estragar a festa do country. e, como não poderia deixar de ser, eles acabaram pagando um proço caro pela ousadia. Gram convenceu-os a gravar o hoje clássico Sweetheart Of The Rodeo em território inimigo — Nashville. Conseguiram uma apresentação no mítico Grand Ole Opry em 1968 que acabou sendo desastrosa: foram duramente vaiados e banidos da cena musical de lá. O público não admitia que um bando de hippies cantasse a música deles e quebrasse o rígido e draconiano protocolo do conservadoríssimo e secular Opry. O tiro saiu pela culatra, pois nem os mais velhos aceitaram aquele novo som, e a maioria dos fãs dos Byrds não entenderam o disco. Foi um desastre, mas todos saíram ilesos. Menos Gram, que a despeito de ter influenciado a direção musical de Sweetheart Of The Rodeo, colaborando com a lírica Hickory Wind, foi expulso da banda durante uma turnê dos Byrds pela África do Sul, por se recusar a tocar para um público que ele considerava segregacionista. Parsons não saiu chamuscado — não havia esquentado o banco no conjunto, já que era apenas um músico contratado por Chris Hillmann, que o indicou para McGinn. No ano seguinte, o próprio Chris, já um byrd demissionário, aproveitou a deixa para formar os Flying Burrito Brothers, que seria o primeiro grupo de country-rock por excelência. A trajetória foi curta, porém assim como aconteceria com todo o trabalho de Gram, seria uma semente para o futuro. Revolucionário para aqueles tempos, Parsons só conseguiria uma relativa visibilidade para si e para seu engenho e arte depois de conhecer um outro maluco beleza, o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards: depois de mudar o som dos Byrds, ele iria fazer o mesmo com o quinteto inglês. Isso aconteceria justamente no momento em que Keith estava desplugando o rock da banda em busca de algo mais próximo do country & western. Com efeito, o rumo que Jagger e companhia seguiriam nos álbuns dos stones entre 1969 e 1972 (do Let It Bleed ao Exile On Main Street) pagam tributo à Parsons. exemplos não faltam: Country Honk, Dead Flowers, Sweet Virginia, Let It Bleed, etc). Gram aliás chegou a participar diretamente das sessões de gravação do exile em Nelicôte, em 71, mas sua personalidade instável e o abuso de drogas prejudicaram tanto a sua passagem pelos Burrito quanto pelos Stones. De volta do exílio na França, ele passaria algum tempo tocando com Ric Grech; de volta à América, ele conheceu Emmylou Harris, que estava se lançando como cantora. Era a parceria musical perfeita: a versão da dupla para Love Hurts (de Felice e Bordileaux Bryant, mesmos autores de All I Have To Do Is Dream) é certamente a mais bela irretocável de todos os tempos. Com uma excelente banda de apoio (incluindo James Burton, guitarrista de estúdio de Elvis, cuja excelência pode ser comparada a de Luther Perkins), ele lançou uma carreira solo promissora, com contrato de gravadora (a Reprise). Promissora sim, se não fosse o endêmico problema de Parsons com as drogas, em especial a heroína. Contudo, o que o matou com apenas 26 anos foi uma mistura letal de álcool e morfina (como ocorrera com Hank Williams, um dos patriarcas do country, no começo dos anos 50). Lançado postumamente, em 1974, o inacabado Grievous Angel foi o seu segundo disco pela Reprise. na verdade é um apanhado de sobras de gravações ao vivo (Hickory Wind e Cash On The Barrelhead) e esquetes do que seria o sucessor de GP, de 1972. Mesmo díspar por natureza, Grievous resume bem a música que Gram Parsons sempre buscou naquilo que ele paradigmaticamente concebia como 'Cosmic American Music', um country meio biruta que mistura o rural e urbano, o temporal e o atemporal, em suma, um country futurista e universalista, acima de rotulações beligerantes (algo que então era comum no ambiente musical conflagrado do gênero) e reducionistas. Nem a morte de Gram salvaria as pretensões do disco, que passou desapercebido na época — nem configurou nos charts. Só o tempo cuidaria de restitui à Parsons e ao subestimado Grievous Angel o devido lugar no panteão do rock.

Gram Parsons






Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 — Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista estadunidense que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 1960) e do alt-country (anos 1990). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic American music, ou seja, música cósmica estadunidense.


Informação geral

Data de nascimento:5 de novembro de 1946

Origem:Winterhaven, Flórida

País:Estados Unidos

Data de morte: 19 de setembro de 1973

Gêneros:country rock

Instrumentos:vocal, guitarra, piano

Período em atividade:1963 — 1973

Gravadoras:Reprise, A&M

Afiliações:International Submarine Band,The Byrds,The Flying Burrito Brothers


Biografia

Nascido Cecil Ingram Connor III de uma família enriquecida pela exploração de frutas cítricas, Parsons formou várias bandas a partir de seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.

Em 1965, estudou teologia por um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu a bordo da International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, se tornaria conhecida na voz de Emmylou Harris anos depois).

Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano no The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém questões contratuais fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.

Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em se apresentar na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimimente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.

De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já mostrando desinteresse e já com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.

Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois próximos anos em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones em sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, suas brigas com a esposa Gretchen Burrell e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.

Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro de sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platônico até sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio para se tornar sua parceira em duetos, Parsons e banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas de suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).

Com o final das sessões, Parsons saiu em férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973, foi encontrado morto em um quarto de motel em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.

Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já em carreira solo, se encarregaria de levar sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para sua Hot Band.

Gram Parsons tem influenciado inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.


Discografia

Discos lançados em vida

* Safe at Home: International Submarine Band (1968)
* Sweetheart of the Rodeo: The Byrds (1968)
* The Gilded Palace of Sin: Flying Burrito Brothers (1969)
* Burrito Deluxe: Flying Burrito Brothers (1970)
* GP (1973) - primeiro disco solo

Discos póstumos (seleção)

* Grievous Angel (1974) - segundo disco solo, completado pouco antes de sua morte, porém lançado somente em janeiro de 1974
* Sleepless Nights: Gram Parsons & The Flying Burrito Brothers (1976) - nove faixas gravadas com a Flying Burrito Brothers em 1967 e três durante as sessões de Grievous Angel
* Early Years (1963–1965): Gram Parsons & The Shilos (1979) - todo o material registrado pela banda em 1965. Consiste de oito regravações de canções folk e duas inéditas de Parsons
* Live 1973: Gram Parsons & The Fallen Angels (1982) - gravado durante a excursão para promover o álbum GP
* Another Side of This Life: The Lost Recordings of Gram Parsons (2001) - dezoito faixas folk inéditas, gravadas entre março de 1965 e dezembro de 1966, sendo cinco de sua autoria e o restante de autores como Tim Hardin, Buffy Sainte-Marie, Fred Neil, Tom Paxton, Hamilton Camp etc
* Gram Parsons Archives Vol.1: Live at the Avalon Ballroom 1969: Gram Parsons & Flying Burrito Brothers (2007) - registro de dois shows de abertura para a banda Grateful Dead, em São Francisco

Disco tributo

* Return of the Grievous Angel: A Tribute to Gram Parsons: vários artistas (1999) - as canções mais importantes de Parsons interpretadas por músicos como Pretenders, Beck, Wilco, Emmylou Harris, The Mavericks, Sheryl Crow, Cowboy Junkies, Elvis Costello, Evan Dando etc

Hoje na história do Rock no mundo - 31/12





Springsteen leva rojão no réveillon


[31/12/1978] Há 31 anos

Bruce Springsteen machuca o rosto ao ser atingido por um tiro de rojão durante um show de réveillon em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos. A apresentação marcou o fim de uma turnê bem sucedida, que durou sete meses e passou por 86 cidades.


Grateful Dead dá adeus ao Winterland


[31/12/1978] Há 31 anos

Dividindo o palco com os Blues Brothers e o grupo New Riders of the Purple Sage, o Grateful Dead faz o seu 48º show no clássico Winterland Ballroom, em São Francisco, antes do proprietário Bill Graham fechá-lo.


Van Halen lança 1984 em pleno réveillon


[31/12/1983] Há 26 anos

Por insistência da banda, o álbum "1984" é lançado em pleno réveillon. Em fevereiro do ano seguinte, ele alcançaria o topo da parada nos Estados Unidos e a 15° posição no Reino Unido. Aliás, a colocação do disco na Europa só não foi melhor devido ao boicote de algumas lojas britânicas. O motivo? A capa trazia um bebê (com asas) fumando.


Animals grava show derradeiro


[31/12/1983] Há 26 anos

Depois de se reunir para produzir o álbum inédito "Ark", a formação original do Animals grava um show histórico no Wembley Arena, em Londres (o resultado pode ser ouvido no álbum "Rip It To Shreds: The Animals Greatest Hits Live"). Infelizmente, eles não seguiram adiante e acabaram se dissolvendo novamente.


Baterista do Def Leppard perde um braço

[31/12/1984] Há 25 anos

Dirigindo seu Corvette Stingray em uma estrada de Sheffield para Derbyshire, na Inglaterra, o baterista do Def Leppard, Rick Allen, resolve tirar um racha com um Alfa Romeo e acaba se envolvendo em um grave acidente. Após uma manobra infeliz, ele capotou o carro diversas vezes e o impacto, simplesmente, arrancou seu braço esquerdo. No hospital, os cirurgiões implantaram o membro, mas foram obrigados a amputá-lo, devido a uma rejeição. Na época, a vinda do Def Leppard para o Rock In Rio estava confirmada. Por causa do acidente, eles cancelaram a viagem e foram substituídos de última hora pelo Whitesnake. Apesar de tudo, Allen voltou a tocar com o grupo (usando um kit de bateria especial), ajudando o Def Leppard a se tornar uma das bandas mais populares do mundo.


Ricky Nelson morre em acidente aéreo


[31/12/1985] Há 24 anos

Ricky Nelson, músico e astro do antigo programa de rádio "The Adventures of Ozzie and Harriet", morre vítima de um acidente aéreo, junto com a noiva, Helen Blair, seu engenheiro de som, Clark Russell, e os integrantes da banda, Bobby Neal, Patrick Woodward, Rick Intveld e Andy Chapin. Eles estavam viajando de Guntersville, no Alabama, para Dallas, no Texas, quando o avião pegou fogo e caiu. Na época, houve suspeitas de que o fogo havia sido provocado pelos passageiros, que estavam usando cocaína e queimando crack. Porém, as alegações acabaram tornando-se infundadas.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 31/12




ATENÇÃO - 1947: Nasceu, em São Paulo, a cantora e compositora Rita Lee Jones. Em 1965 formou, junto com amigas, a banda Teen Age Singers que, por intermédio de Tony Campello, chegou a fazer backing vocal para The Jet Black’s e Demétrius. Participou do Tulio Trio e depois de conhecer Arnaldo Batista, passou a tocar baixo na banda Six Sided Rockers, banda que originou O’Seis (pré-Mutantes, já com Sérgio Dias e Arnaldo Batista) que chegou a gravar, em 1966, um compacto com as músicas “Suicida” e “Apocalipse”. Com Os Mutantes e o movimento tropicalista Rita Lee ganhou reconhecimento nacional e com a banda, de 66 à 72, lançou seis discos. Depois do Mutantes, em 1973, formou a banda Tutti Frutti e com ela lançou mais quatro discos. Em 79, já casada com Roberto de Carvalho, lançou mais catorze discos, além de um em parceira com Gilberto Gil e mais cinco assinando sozinha. Além da música, Rita Lee já lançou livros infantis, participou de programas de rádio e televisão, novelas e filmes. Entre seus sucessos na fase rock estão "Ovelha Negra", "Mamãe Natureza", "Esse Tal de Roquenrou", "Coisas da Vida", "Jardins da Babilônia" e "Agora Só Falta Você".

- 1965: Nasceu, no Rio de Janeiro, o ex-baterista e letrista do Rappa Marcelo Yuka. Em 09 de novembro de 2000 Yuka foi surpreendido num assalto e levou seis tiros o que o deixo paraplégico.

ATENÇÃO - 1984: O baterista André Jung, após uma discussão com a banda, saiu do Titãs. Ele gravou apenas um disco com a banda e depois passou a tocar com o Ira!

ATENÇÃO - 1987: O Raimundos fez seu primeiro show numa festa de reveillon na casa de Gabriel Thomaz (Autoramas, ex-Little Quail) em Brasília. Na ocasião a banda tocou covers do Ramones. A formação era Titi (voz – que acabou não cantando nesse show), Rodolfo (guitarra), Canisso (baixo) e Digão (bateria).

- 2004: O Barão Vermelho fez o show do Reveillon de Copacabana e tocou para um público de 700 mil pessoas. Foi o maior público da banda fora de um festival.



http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/

30 de dezembro de 2009

Guitar World: os 100 piores solos de guitarra da história




Após duas décadas detonando, a Guitar World resolveu bombardear alguns monstros sagrados em um guia definitivo dos piores solos de guitarra.

Todo guitarrista, não importa se é o melhor do mundo, tem seus momentos ruins, ou algum solo horrível. Lendas como Hendrix, Page, Hammett e Harrison já tiveram seus momentos de total falta de inspiração, e também ocasiões em que a pretensão superou a técnica. Isso não é nada de anormal.

Quer dizer - não é, a menos que alguém tenha registrado isso em um álbum.

Em um raro momento de pura malícia e sacanagem, a Guitar World pediu a vários colaboradores para identificar alguns trabalhos em que os maiores heróis da guitarra fizeram suas maiores cagadas. E, amigos, raramente vimos nossos colaboradores tão empolgados com uma tarefa. Parece que nada deixa um jornalista mais criativo do que pedir que ele destile sua maldade em cima de algum ícone adorado. Embora nossos escritores tenham voltado suas baterias para os solos mais chatos e inegavelmente ineptos, alguns resolveram se divertir detonando performances tecnicamente perfeitas, mas também entediantes, auto-indulgentes ou apenas totalmente absurdas. Outra diversão que eles amaram foi escolher qualquer coisa que envolvesse, mesmo remotamente, os talentos de C.C. DeVille, do Poison.

Na boa, nós gostamos do colorido Sr. DeVille, mas infelizmente alguém tem que ser a vítima, e achamos que é a vez de C.C. ser sacaneado. Mas ele não deve levar isso tão a sério. O extravagante roqueiro com seus cabelos duros de laquê pode se consolar sabendo que está em ótima companhia. Então, preparem suas armas, afiem as facas, e divirtam-se. Ninguém, mas ninguém mesmo, vai sair desta ileso.

1. POISON - “Guitar Solo”
2. BLUE CHEER - “Summertime Blues”
3. CARLOS SANTANA - “The Game of Love”
4. CREAM - Falstaff beer 1967 radio spot
5. THE BEATLES - “All You Need Is Love”
6. BLACK FLAG - “Thirsty and Miserable”
7. TED NUGENT - “Wango Tango”
8. ROLLING STONES - “Ain’t Too Proud to Beg”
9. MANOWAR - “Sting of the Bumblebee”
10. LENNY KRAVITZ - “American Woman”
11. MEGADETH - “Crush ’Em”
12. TWISTED SISTER - “We’re Not Gonna Take It”
13. KENNY LOGGINS - “Danger Zone”
14. PETER FRAMPTON - “Do You Feel Like We Do”
15. KORN - “Y’all Want a Single”
16. DAVID BOWIE - “Hang Onto Yourself”
17. DEF LEPPARD - “Rocket”
18. BRITNY FOX - “Save the Weak”
19. ROY BUCHANAN - “Sneaking Godzilla Through the Alley”
20. METALLICA - “2x4”
21. BUZZCOCKS - “Noise Annoys”
22. BLIND MELON - “No Rain”
23. SMASHING PUMPKINS - “Zero”
24. VINNIE VINCENT INVASION - “Boyz Are Gonna Rock”
25. WARRANT - “Cherry Pie”
26. FAITH NO MORE - “Epic”
27. POISON - “Every Rose Has Its Thorn”
28. GREEN DAY - “Brain Stew”
29. Iron Maiden - “Fear Is the Key”
30. B.B. KING - “Into the Night”
31. THE GRATEFUL DEAD - “Shakedown Street”
32. THIN LIZZY - “The Rocker”
33. KISS - “Love Gun”
34. DAVID LEE ROTH - “Yankee Rose”
37. AC/DC - “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”
35. RAGE AGAINST THE MACHINE - “Know Your Enemy”
36. MOLLY HATCHET - “Gator Country”
38. JACKYL - “She Loves My Cock”
39. BOB MARLEY & THE WAILERS - “Stir It Up”
40. LIMP BIZKIT - “Faith”
41. MÖTLEY CRÜE - “Looks That Kill”
42. THE WHO - “Eminence Front”
43. VENOM - “At War with Satan”
44. OFFSPRING - “Lightning Rod”
45. JIMI HENDRIX - “Foxy Lady”
46. CANDLEBOX - “Far Behind”
47. MARILYN MANSON - “Cyclops”
48. P.O.D. - “Eternal”
49. GODSMACK - “Moon Baby”
50. ALBERT KING - “Don’t Let Me Be Lonely Tonight”
51. NITRO - “Freight Train”
52. JEFFERSON STARSHIP - “By My Lady”
54. BRUCE SPRINGSTEEN - “Badlands”
55. TRIUMPH - “Lay It on the Line”
56. AEROSMITH - “Walk This Way”
57. THE CRAMPS - “Garbage Man”
58. JOURNEY - “Faithfully”
59. THE CULT - “Born to Be Wild”
60. SLIPKNOT - “Spit It Out”
61. LIVING COLOUR - “Cult of Personality”
62. STEVIE RAY VAUGHAN - “Say What!”
63. LOVERBOY - “Working for the Weekend”
64. NEIL YOUNG & CRAZY HORSE - “Rapid Transit”
65. SLAYER - “Exile”
66. BILLY JOEL - “It’s Still Rock & Roll to Me”
67. THE ROLLING STONES - “Sympathy for the Devil”
68. TYRANNOSAURUS REX - “Elemental Child”
69. RAMONES - “This Ain’t Havana”
70. THE KINKS - “Welcome to Sleazytown”
71. SAMMY HAGAR - “Three Lock Box”
72. BOB DYLAN - “Quinn the Eskimo (The Mighty Quinn)”
73. DINOSAUR JR. - “Show Me the Way”
74. GRATEFUL DEAD - “Not Fade Away”
75. JOAN JETT & THE BLACKHEARTS - “I Love Rock N’ Roll”
76. KISS - “Firehouse”
77. THE FIRM - “Radioactive”
78. THE STROKES - “Last Nite”
79. WHITESNAKE - “Spit It Out”
80. THE CURE - “Pictures of You”
81. NAZARETH - “Hair of the Dog”
82. THE REPLACEMENTS - “Black Diamond”
83. JOE SATRIANI - “Cryin’ ”
84. PANTERA - “Ride My Rocket”
85. BLUES TRAVELER - “Closing Down the Park”
86. THE BEATLES - “If You’ve Got Troubles”
87. AUTOGRAPH - “Turn Up the Radio”
88. DEAD BOYS - “Sonic Reducer”
89. WHITE STRIPES - “Offend in Every Way”
90. STYX - “Mr. Roboto”
91. INXS - “Need You Tonight”
92. MINISTRY - “Filth Pig”
93. THE ALLMAN BROTHERS BAND - “High Falls”
94. ERIC CLAPTON - “I’ve Got a Rock N’ Roll Heart”
95. SPIN DOCTORS - “Two Princes”
96. ROSIE & THE ORIGINALS - “Give Me Love”
97. DISTURBED - “Down with the Sickness”
98. GODSMACK - “Running Blind”
99. THE REPLACEMENTS - “Hootenanny”
100. MICHAEL JACKSON - “Black or White”

Acesse o link abaixo para os comentários sobre o motivo da escolha de cada uma das músicas.

Fonte desta matéria (em inglês): Guitar World

Ob-La-Di, Ob-La-Da, a 'Geni' dos Beatles




Odiada por John Lennon. Eleita várias vezes como a pior canção da história. Esta é ‘Ob-La-Di, Ob-La-Da’, música que está no álbum branco dos Beatles, e que em novembro de 2009 - 41 anos depois de lançada - foi tocada pela primeira vez ao vivo por Paul McCartney.

Talvez Macca tenha resolvido incluí-la no seu set list como forma de protesto e indiferença às críticas, às vezes injusta, em relação a uma de suas obras. Na verdade, toda esta aversão acabou criando uma magia a mais em torno da música, assim como ocorreu com “Helter Skelter”, canção que teria estimulado assassinatos da família Manson, e que também está repertório atual de Paul.

Paul compôs ‘Ob-La-Di, Ob-La-Da’ no momento em que o reggae começava a surgir no cenário musical. O irônico é que justamente Lennon, que chamou a canção de “merda”, foi quem contribuiu para a levada da versão final. Na composição original, ela era muito mais lenta.

Assista abaixo a um vídeo com Paul McCartney tocando ‘Ob-La-Di, Ob-La-Da’ ao vivo em um show em Paris em dezembro de 2009:


Hoje na história do Rock no mundo - 30/12





Beatles fecham o ano com Hello Goodbye


[30/12/1967] Há 42 anos

Os Beatles fecham o ano de 1967 com o terceiro single no topo da parada norte-americana: "Hello Goodbye". Antes dele, "Penny Lane" e "All You Need Is Love" já haviam conquistado a primeira posição. No mês seguinte, o álbum "Magical Mystery Tour", contendo 11 faixas (6 delas usadas no filme de mesmo nome) alcançou a mesma proeza e liderou a lista dos mais vendidos no país.


Emerson, Lake & Palmer chega ao fim

[30/12/1978] Há 31 anos

Amado pelos fãs e odiado pelos críticos, o super grupo Emerson, Lake & Palmer anuncia, oficialmente, o fim de carreira, após a conclusão da turnê mundial. O álbum "Emersom, Lake & Palmer In Concert", um registro dos shows de despedida, seria lançado, no ano seguinte, apenas para cumprir contrato com a gravadora.


Cheap Trick ganha disco de ouro


[30/12/1980] Há 29 anos

Capitaneado pelo lendário produtor dos Beatles, George Martin, o álbum do Cheap Trick, "All Shook Up", ganha disco de ouro. Apesar do sucesso do principal hit, "Stop This Game", o álbum só agradou aos fãs e foi severamente detonado pela crítica.


J. Geils Band brinda o sucesso de Freeze Frame


[30/12/1981] Há 28 anos

Depois de fazer um show de natal em um Centro Correcional perto de Boston, sua cidade natal, o J. Geils Band comemora o sucesso do álbum "Freeze Frame", com um disco de ouro. No ano seguinte, as coisas melhorariam, ainda mais, com a chegada do grupo ao topo da parada norte-americana.


Nasce o segundo filho de Bruce Springsteen

[30/12/1991] Há 18 anos

Bruce Springsteen e sua esposa Patti Scialfa tornam-se pais pela segunda vez, com o nascimento da menina Jessica Rae, que veio ao mundo pesando 3,8 quilos.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 30/12





Não há registro de acontecimentos.

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29 de dezembro de 2009

O Rock Britânico




O rock feito na Inglaterra somente conquistou respeito mundial após o surgimento dos Beatles. Todavia, muito antes do quarteto de Liverpool ser formado, já haviam algumas bandas tocando em Londres e arredores. Entre 1954 e 1963, quando finalmente "Please, Please Me" chegou a No.1 nas paradas britânicas, existe uma rica história de pessoas e lugares que de uma forma ou outra influenciaram e ajudaram a moldar o rock inglês como nós o conhecemos. Este texto tenta trazer à luz alguns desses personagens menos festejados e, na medida do possível, dar uma certa ordem cronológica aos eventos significativos e pertinentes à popularização do rock.



Como muitos devem já saber, tudo começou com o skiffle trazido por Lonnie Donegan em 1954. Entretanto, somente em 1956 é que "Rock Island Line" se tornaria um gigantesco sucesso, levando praticamente todo garoto na Inglaterra a formar ou entrar em uma banda de skiffle. Lonnie, que primeiro gravou com o Chris Barber Jazz Band, aproveita o bom momento e reafirma sua carreira montando sua própria banda, The Lonnie Donegan Skiffle Group.

Com bandas de skiffle surgindo a cada esquina, a industria fonográfica evidentemente quis faturar com a nova moda, o que deu a oportunidade para algumas das primeiras bandas a aparecerem.


Entre bandas de skiffle lembradas deste período temos Johnny Duncan & the Bluegrass Boys, the Bob Cort Skiffle Group, Les Hobeaux Skiffle Group, the Original Barnstormers Spasm Band. Destaque especial para a rainha do skiffle Nancy Whiskey, como também ao the Chas McDevitt Skiffle Group. Sem esquecermos evidentemente do grupo donde surgiu Lonnie Donegan, the Chris Barber Skiffle Group, um apêndice do the Chris Barber Jazz Band.

Todos estes acima gravaram material que tocava nas rádios, se apresentaram na televisão e alimentaram a mania skiffle em meninos como Roger Daltrey, John Lennon e Jimmy Page. Logo cada um também teria sua banda de skiffle, bandas estas que não tardariam a fazer a transição de skiffle para o rock.


O Skiffle nasceu originalmente em meio ao circuito de jazz, o que facilitou o seu acesso em redutos específicos do gênero. Contudo, dado a sua popularidade, o gênero também encontrou refúgio em redutos de música folk. Em maio de 1956, dois australianos do circuito de luta livre abriram um Café Bar em Old Compton Street e batizaram o lugar de The 2I's Club. Este seria um dos marcos de Londres nas décadas de cinqüenta e sessenta, onde todo músico iniciante ora simplesmente freqüentava ou se apresentava. O local foi o berço de várias carreiras de roqueiros ingleses.

Um dos primeiros grupos de skiffle a aparecer puxando um pouco mais para o rock foi o de Tommy Steele, descoberto em 1956 tocando no 2I's Club. Seu primeiro hit foi "Come On Let's Go" que lançou uma carreira respeitável e que durou até o surgimento da Beatlemania.

Uma das primeiras bandas a tocarem no 2I's foi The Vipers Skiffle Group, um conglomerado de cerca de oito rapazes dos quais quatro tocavam o violão e cantavam, um cuidava da bateria, outro do esfregão de roupa e dois no 'tea chest bass', um baixo improvisado feito de uma caixa de madeira, um cabo de vassoura e uma corda. Com o clube se tornando naquele mesmo ano o ponto musical alternativo da cidade, mais e mais bandas tiveram seu momento de glória tocando no 2I's.


Entre 1957 e '58 começaram a surgir as criações de produtores, idealizações essencialmente para vender a esta nova geração de ouvintes. É o que passamos a chamar de teen pop, trazendo à tona figuras como the Mudlarks, Laurie London, Jim Dale, Colin Hicks, Russ Hamilton, Jackie Dennis e Cuddly Dudley.

Até então, havia uma total falta de mercado especificamente para o jovem, primeiro porque eles nunca tiveram autonomia financeira até depois da Segunda Guerra Mundial e, conseqüentemente, a tendência era do jovem ouvir e absorver os mesmos gostos de seus pais. Embora nenhum destes primeiros artistas mencionados sejam propriamente rock, o mero fato deles aparecerem contribuiu para o desenvolvimento do mercado jovem por parte da indústria fonográfica.


Com a queda definitiva do skiffle em meados de '59, the Vipers rapidamente se eletrificou, enxugando a banda para um quinteto, e agregando um repertório cada vez mais roqueiro. Outro grupo a aparecer com alguma significância, mesmo que relativa, seria The Worried Men. Não tanto pela banda em si, que seria rapidamente descartada, mas pelo seu cantor principal, Adam Faith. Em dois anos, Faith se tornaria um dos principais cantores românticos do gênero rock balada, junto com Mike Berry e Bill Fury. The Worried Men também teria outro músico a fazer certo nome, o baterista Tony Meehan, que passaria a tocar depois com o pessoal do The Vipers.


Embora Tommy Steele sempre tenha sido admirado por fazer uma música um pouco mais suja do que o resto, nenhuma destas atrações mencionadas até aqui poderiam fazer frente a qualquer roqueiro americano. Rock na Inglaterra ainda era uma macaquice, visto geralmente como mera imitação ou satirização do que os ex-colonos americanos faziam. Contudo, além de Steele surgiram também outros roqueiros, como Terry Dene lançando "Pretty Little Pearly" e Wee Willie Harris e sua versão de "Riot in Cell Block #9" a manter o interesse do rock inglês para os seus jovens.

Surgiam também algumas big bands ou pequenas orquestras assumindo um repertório que inclui instrumentais de rock 'n' roll. Dois exemplos mais populares são o Lord Rockingham's XI e The John Barry Seven.



Com o interesse crescente, o leque de opções roqueiras rapidamente passa a se ampliar. O 2I's Club têm músicos constantemente se integrando em formações diversas. Com isso, aos poucos foram-se formando um grande número de bandas, algumas mais duradouras e significativas do que outras. Das mais significativas está a história de dois garotos de Newcastle, Hank Marvin e Bruce Welch, que passaram a morar em Londres, atraídos pela cena musical. Freqüentando o 2I's, fazem amizades e logo formam uma banda, the Five Chestenuts que gravaria o compacto "Teenage Love" antes de se desfazerem. No processo conhecem outro rapaz, dono de uma ótima voz. Nasce assim o fenômeno conhecido por Cliff Richard & the Drifters.

Este é o inicio da virada musical do rock inglês. Cliff Richard é uma história à parte pois foi o primeiro a lançar um compacto que chegou entre as dez mais vendidos da semana, um sucesso comercial que o rock inglês nunca tivera até então. Apesar de todo o sucesso de Tommy Steele ou The Vipers, estes nunca soaram tão bom quanto os roqueiros americanos. O primeiro compacto de Cliff Richard, "Move It", ainda estava longe de ser um sucesso internacional, mas é efetivamente o primeiro 'mega hit' dentro do gênero rock produzido pelos ingleses. Rapidamente a imagem de Cliff Richard seria comprada a de Elvis Presley, com costeletas largas e um violão na cintura. E como Elvis, não demoraria muito para empresários e produtores moldarem seu menino de ouro para cantar baladas e tocar o coração das mães e não só das filhas. Igualzinho ao Elvis.


Contudo, o legado de Cliff Richard fez dele uma celebridade na Inglaterra até hoje. Outra forte contribuição ao rock é a formação de sua banda the Drifters, que após passar por algumas mudanças no seu plantel, absorveria alguns membros do The Vipers, criando em janeiro de 1959, outra banda importantíssima, The Shadows. Sua formação até outubro de 1961 seria com Hank Marvin e Bruce Welch, ex- 5 Chestenuts respectivamente nas guitarras líder e rítmica, Jet Harris no baixo e Tony Meehan na bateria, ambos ex-Vipers, além de Cliff Richard, que começou no Dick Teague Skiffle Group, banda que nunca gravou coisa alguma. Cliff cuidava apenas dos vocais.


Outra banda a surgir no final de 1958, na mesma época que Cliff Richard & the Drifters e com muito prestígio foi Vince Taylor & the Playboys. Conseguiram gravar uma série de compactos dos quais o mais significativo foi o segundo, "Brand New Cadalliac/Pledging My Love", antes de se desfazerem. Em uma longevidade de aproximadamente seis meses gravariam "Brand New Cadillac", que seria um dos primeiros rocks realmente rebelde escrito por um inglês, o próprio Vince Taylor.

A canção foi gravada no EMI Studios de Abbey Road. Embora o número fosse bastante popular nos shows da banda, a BBC jamais permitiu sua execução em televisão ou rádio. A canção falava em Cadillac e Ford, o que infringia uma política interna da emissora contra propaganda de produtos. Além do mais, a canção era cheia de observações agressivas, outro tabu da emissora. Ela se tornaria um sucesso internacional em 1979 com The Clash, o que demonstra quão a frente de seu tempo Vince Taylor & the Playboys realmente eram.

Vince Taylor acabaria tendo uma carreira de grande sucesso na França. Apesar de juntos por tão pouco tempo, the Playboys é lembrado por ter tido o melhor guitarrista e os dois melhores bateristas do rock inglês. O primeiro na batera foi Brian Bennett, deixando os Playboys para se juntar à banda de Marty Wilde. Para surpresa de muitos, ele foi substituído por um desconhecido Bobby Woodman, que logo seria votado como um baterista superior ao Bennett. Woodman foi o primeiro baterista inglês a tocar com dois bumbos. Ele seria uma das principais influências para um incontável número de bateristas do futuro, os mais notórios sendo Keith Moon e John Bonham. O nome Bobby Woodman seria considerado lendário e largamente respeitado na Inglaterra durante a década de sessenta.


Na guitarra dos Playboys tocava ninguém menos que Tony Sheridan, o primeiro 'guitar hero' da Grã Bretania. Com a chegada da primavera de 1959, Tony Sheridan já formara o seu Tony Sheridan Trio tendo se apresentado diversas vezes no programa televisivo "Oh Boy". Mais tarde ele iria seguir para Hamburgo, onde faria muito mais sucesso e fortuna. Apesar de todo o seu sucesso pessoal, a história irá sempre lembrar de Tony Sheridan como o rapaz que gravou na Alemanha o compacto "My Bonnie" tendo como banda os Beatles, cuja formação contava ainda com Stu Sutcliffe e Pete Best.

Com a televisão dando seus primeiros passos na Inglaterra, o aparelho apenas ganhando popularidade após a coroação da Rainha Elizabeth II em 1953, o entretenimento familiar resistiu bravamente à invasão rebelde do rock. Teria resistido por mais tempo, não fosse o esforço de Jack Good. Seus programas musicais, sempre dirigidos aos jovens, permitiram uma maior divulgação para diversos artistas e bandas de vários gêneros, inclusive o rock 'n' roll. De fato, Good foi o primeiro a trazer o gênero para a BBC no programa "6-5 Special" em 1957, porém acabou demitido por não permitir que seu programa fosse confinado ao formato de magazine como queriam seus patrões. Na concorrente ITC, Jack Good acabou conseguindo ainda maior sucesso graças a uma série de programas como "Oh Boy" que foi depois seguido por outro pequeno sucesso, "Boy Meets Girl". Jack Good gravaria um compacto, "Hoots Mon" com o Lord Rockingham's XI, contratado como banda residente de seu programa.

Seu auge seriam os programas "Ready, Steady, Go", "Juke Box Jury", e "Thanks Your Lucky Stars", por onde passaram praticamente todas as grandes banda da primeira metade da década de sessenta. O prestígio trazido com o sucesso de "Top of the Pops" o levaria a ser contratado para produzir um programa similar nos Estados Unidos. Nasce então em 1965 o programa "Shindig", apresentando bandas e artistas americanos e ingleses. Jack Good também é responsável por trazer para a Inglaterra Gene Vincent e Eddie Cochrane em 1962, quando já estavam esquecidos pelos americanos. É justo dizer que muito da divulgação do rock 'n' roll no Reino Unido se deve a sua iniciativa.


Outra banda a ser destacada seria o Marty Wilde & the Wild Cats. Eles regravaram vários sucessos americanos, dentre eles "Bad Boy", que também seria regravada pelos Beatles em 1964, e "Sea of Love", que na década de oitenta ganharia uma versão de Robert Plant. Na banda, além de Marty Wilde nos vocais e Brian Bennett na bateria, estavam Tony Belchior na guitarra rítmica, Big Jim Sullivan na guitarra líder e Licorice Locking no baixo. Lançariam ainda dois LP's antes de Marty resolver deixar o rock de lado em 1961 e tentar cantar o que ele passou a chamar de "material com mais classe", se imaginando talvez um Sinatra inglês.

The Wild Cats, após tocarem para Gene Vincente e Eddie Cochrane durante a passagem destes dois americanos em solo inglês, mudaram de nome para The Krew Kats, ainda gravando mais dois compactos antes de acabarem. Primeiro Bennett e depois Locking se juntariam ao Cliff Richard & the Shadows, enquanto Jim Sullivan se tornaria um guitarrista de estúdio de bastante sucesso. A vaga para uma nova cozinha (baixo e bateria) no Shadows surgiu com a saída de Tony Meehan e depois de Jet Harris, ambos resolvendo deixar a vida em uma banda para se tornarem produtores. Harris ainda manteria por algum tempo seu próprio conjunto, Jet Harris and the Jet Blacks.

A partir de 1959 o mercado para a música jovem estava de portas totalmente abertas. Como nos Estados Unidos, onde a indústria fonográfica estava inundando o mercado com cantores bonitinhos com lindos cortes de cabelo, o mercado inglês copiava a fórmula já acreditando em seu poder de sucesso. De uma hora para outra uma horda de 'teen idols', cada um mais lindo e penteado do que o outro, aparecem nas rádios e nos programas da BBC-TV. Entre estes, temos Craig Douglas e suas interpretações para "Only Sixteen" e "Ain't Nothin' Shakin' But The Leaves On The Trees" e Vince Eager e seus dois sucessos, "No More" e "Yea, Yea". Outros nomes da era incluem Al Saxon, Mike Preston, Keith Kelly, Little Tony, Ricky Valance, Jerry Lordan e Michael Cox. Havia também uma série de artistas promovidos pelo ex-cantor Larry Parnes que tiveram todos nomes artísticos tempestuosos. São eles Bill Fury, Duffy Power, Dickie Pride, Lance Fortune, Georgie Fame e Johnny Gentle.

Haviam poucas bandas integralmente investindo em rock puro, e uma excessão era The Tony Sheridan Trio. Porém até mesmo Tony cantava algumas baladas bonitas no melhor estilo Elvis Presley. Outros grupos que estavam neste limbo eram Cliff Bennett and the Rebel Rousers, Neil Christian and the Crusaders e Screaming Lord Sutch and the Savages, este último mais pesado, porém levado a sério graças à insistência pela temática de teatro de horrores. Havia ainda aqueles que uniram os dois caminhos. Eram os baladeiros que se unem a bandas roqueiras, que mantém parte de seu repertório romântico mas são capazes de interpretar ótimos rocks. O casamento dos dois gêneros acabou por ajudar a trazer mais atenção tanto para o cantor principal como para a banda adotada. Dois bons exemplos desta tendência eram Mike Berry & the Outlaws e Cudly Duddley & the Redcaps. The Outlaws ainda iria conseguir se manter após a saída de Berry, enquanto The Redcaps acabaria se juntando a Johnny Kidd na segunda formação de sua banda the Pirates.


Durante os anos de 1960 à 1962, essas bandas em suas diferentes formações, se transformariam numa espécie de elite dentro do rock inglês. De todos, nenhum teria um maior feito do que Johnny Kidd and the Pirates. O seu compacto "Shakin' All Over" seria o primeiro a soar como um autêntico disco de rock 'n' roll, tão bom quanto qualquer disco americano. A gravação é o primeiro rock inglês a fazer algum sucesso internacional, com os americanos tendo dificuldade em acreditar que se tratava de uma banda inglesa. "Shakin' All Over" seria regravado tanto por bandas americanas quanto inglesas, tornando-se mundialmente conhecido através da versão do The Who.

Nem Cliff Richard conseguiu feito igual, embora a esta altura, em plenos anos sessenta, Richard já estava mais limpo, mais doce e mais interessado em vender para as mães do que para as filhas rebeldes. The Shadows, embora continuasse com Cliff Richard até 1968, conseguiria manter paralelamente uma carreira própria de sucesso com rocks instrumentais. Outras bandas fazendo rocks instrumentais competitivos no inicio da década seriam The Tornados e The Cougars.



                                      

Com o grande guitarrista Tony Sheridan indo para Hamburgo, começava a aparecer outros pequenos notáveis aqui e ali. Entre 1960 e 1961, the Crusaders surgiu com um guitarrista adolescente chamado Jimmy Page. Em 1962 ele seria substituído por um jovem Mick Abrahams, enquanto the Outlaws teria outro guitarrista adolescente a fazer um nome no futuro, Richie Blackmore. Page ainda iria passar por bandas inexpressivas como the Southerners e the Bluemen antes de trabalhar em uma sessão de gravação da dupla Tony Meehan e Jet Harris, dois ex-Shadows, na instrumental "Diamonds". O compacto se torna um hit e Page passa a ser um dos principais guitarristas de estúdio da Inglaterra dividindo com Jim Sullivan, ex-Wild Cats, a maioria das sessões entre 1962 e 1965.

Tony Meehan ainda seria lembrado como tendo participado junto com Mike Smith das sessões na gravadora Decca com os Beatles. Smith iria optar por contratar outra banda, Brian Poole and the Tremoloes, deixando os Beatles para encontrar refúgio em um selo de menor expressão, Parlophone. Em 1962 "Love Me Do" passaria quase despercebido em Londres mas em fevereiro de 1963, "Please, Please Me" chegaria a No.1 e daria a partida para uma total mudança de eixo e concepção no rock. Nasce a era dos Beatles e no vácuo, o chamado Mersey Beat, nome que a imprensa deu ao enxame de bandas vinda da região de Liverpool. Logo a competição seria desigual e bandas que reinavam nos primeiros três anos da década de sessenta seriam esquecidos e/ou desfeitos. Aliás, o assunto referente ao rock em Liverpool é sozinho um assunto interessante e que vale uma certa pesquisa.

Em 1964 os Beatles chegam à America e até o final daquele ano seriam uma unanimidade em dois terços do mundo. O Rock Inglês nasce com subseqüentes invasões de artistas que em doses variadas, passam sistematicamente a ser aceitos no mercado. Evidentemente estou me referindo aos Rolling Stones, Animals, Kinks, Them, Dave Clark Five, Spencer Davis Group, Manfred Mann, Zombies, Small Faces, Pretty Things, Moody Blues, Hollies e tantos outros que coloriram as noites de bailes de seus tios ou seus pais.

Rockstars e as bandas que eles sonhavam fazer parte




Robert Plant no The Who? Stephen Stills no Monkees? Elton John no Spencer Davis Group ou no King Crimson? Mitch Mitchell no Emerson Lake & Palmer (que teria, claro, outro nome)? Phil Collins com Manfred Mann? Peter Frampton nos Rolling Stones? James Taylor no The Fugs? Steve Marriott no The Lower Third? Bryan Ferry no King Crimson? A história poderia ter sido muito diferente da que conhecemos.

1 – Robert Plant (The Who)
O futuro vocalista do Led topou com o Who em 1965, numa curta e obscura época em que Roger Daltrey havia sido demitido da banda. Num show de ‘aquecimento’, Pete Townshend estava cuidando dos vocais e Plant estava na platéia. No final do desastroso concerto, Plant se ofereceu para ser o novo vocalista do grupo. Townshend levou como ofensa – na sua cabeça - se Plant tinha se oferecido é porque na certa não aprovou o guitarrista nos vocais. Nunca rolou uma audição propriamente dita já que uma semana depois Daltrey estava de volta.

2 – Stephen Stills (The Monkees)
A banda recrutou músicos para uma participação na sua série televisiva. Um desses músicos foi exatamente Stephen Stills, reprovado por ter um dente podre.

3 – Elton John (Spencer Davis Group)
O jovem tecladista e vocalista, Reg Dwight, como era conhecido na época, queria arrematar a vaga deixada por Steve Winwood, que tinha se mandado para fundar o Traffic. Não colou. Sua voz não agradou Spencer Davis.

4 - Elton John (King Crimson)
Frustrado com sua audição para o Spencer Davis Group, Reg Dwight ataca novamente, dessa vez em janeiro de 1969, buscando uma vaga de vocalista do King Crimson. Novamente foi reprovado.

5 – Mitch Mitchell (Emerson Lake & Palmer)
Com o pau comendo solto no Experience, Mitchell se animou para tocar no novo super-grupo que Keith Emerson e Greg Lake estavam montando. O batera também achou que convenceria Hendrix a participar do projeto, no entanto, Carl Palmer assumiu o posto deixando Mitchell desolado.

6 – Phil Collins (Vinegar Joe / Manfred Mann’s Earth Band)
Collins tinha sido ator na infância e tentava a todo custo ganhar a vida como baterista. Fez teste para a banda de Robert Palmer e Elkie Brooks (Vinegar Joe) e para o novo projeto prog de Manfred Mann. Foi reprovado em ambos. Tudo isso antes dele aparecer no Genesis.

7 – Peter Frampton (The Rolling Stones)
Reza a lenda que além de Frampton, Jeff Beck, Rory Gallagher, Roy Buchanan e Harvey Mandel fizeram audições com os Stones, em 1974, visando preencher a vaga deixada por Mick Taylor. A banda frustrou todos os candidatos, ficando com seu companheiro de bebedeira, Mr. Ron Wood.

8 – James Taylor (The Fugs)
Quando os poetas anarquistas dos Fugs estavam à caça de músicos para transformar tudo aquilo em música, um jovem cantor e compositor folk tentou em vão ficar com uma vaga. Não teve jeito.

9 – Steve Marriott (The Lower Third)
Também um ex-ator infantil, o futuro integrante do Small Faces fez de tudo para ser o vocalista do Lower Third. A vaga acabou sendo preenchida por um tal de Dave Jones (futuro David Bowie).

10 – Bryan Ferry (King Crimson)
O homem que seduziria o mundo com o Roxy Music estava no início de carreira dando duro para ficar com a vaga de vocalista na banda organizada por Robert Fripp. Greg Lake acabou sendo o escolhido.

Hoje na história do Rock no mundo - 29/12




Dave Mason abandona o Traffic


[29/12/1967] Há 42 anos

O guitarrista e vocalista Dave Mason anuncia sua saída do Traffic, devido à diferenças musicais com Steve Winwood. Depois, ele viajaria para os Estados Unidos e trabalharia com a dupla Delaney & Bonnie, antes de seguir carreira solo. O Traffic não procurou um substituto e continuou a carreira como um trio.


Casal do Jefferson Airplane se divorcia

[29/12/1975] Há 34 anos

A vocalista Grace Slick e o guitarrista Paul Kantner, ex-integrantes do Jefferson Airplane, se divorciam após viveram juntos por sete anos. No ano seguinte, Slick se casaria com Skip Johnson, engenheiro de luz do Jefferson Starship. O rapaz tinha 24 anos e era 13 anos mais novo que ela.


Police abre shows para... quem?


[29/12/1978] Há 31 anos

O Police viaja pela Grã-Bretanha abrindo os shows de um grupo chamado Alberto y Lost Trios Paranoias. Com o sucesso das apresentações e o reconhecimento do álbum "Outlandos D'Amour", no ano seguinte, eles deixariam de ser meros coadjuvantes para ficar entre os principais nomes do país. Ah... e apesar do nome, o tal do Alberto y Lost Trios Paranoias também era de origem inglesa. Formado em Manchester, em 1973, a banda se caracterizava pelo som altamente cômico. Em 1978, eles conseguiram até emplacar uma música na parada chamada "Heads Down No Nonsense Mindless Boogie", uma paródia ao grupo de hard rock, Status Quo.


Tim Hardin morre de overdose

[29/12/1980] Há 29 anos

O cantor folk Tim Hardin toma uma overdose de heroína e morre, em seu apartamento, em Los Angeles, aos 40 anos de idade. Sua esposa, Susan Moore, o havia abandonado três meses antes. Entre os maiores sucessos de sua carreira, podemos destacar "If I Were a Carpenter", uma versão do hit de Bobby Darin, que ficou no Top 10 dos Estados Unidos, em 1966.


Bob Marley vira selo na Jamaica


[29/12/1982] Há 27 anos

O correio jamaicano lança um selo comemorativo em homenagem à Bob Marley. Naquele ano, a coletânea "Confrontation" começava a ser produzida pela viúva do cantor, Rita Marley. O disco emplacaria o hit "Buffalo Soldier" e despontaria entre os 10 mais vendidos na Grã-Bretanha.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 29/12




- 1989: O De Falla lançou o terceiro disco Screw You. Os destaques são “Screw You Susy Doll”, “Fuckawall” e “Holly trash”. Cássia faz parte do seleto grupo de artistas que realmente fazem falta.

ATENÇÃO - 2001: Morreu a cantora Cássia (Rejane) Eller. Depois de três paradas cardíacas, Cássia faleceu numa clínica do Rio de Janeiro. Ela iniciou a carreira musical aos 18 anos e chegou a cantar em coral e também participou, durante 1981, de um espetáculo de Oswaldo Montenegro. Seu primeiro disco foi lançado em 1990, onde se destacou a regravação de “Por Enquanto” (Legião Urbana). Até 2001 Cássia lançou nove discos e era fortemente influenciada pela MPB e o pop/rock. Era fã de Renato Russo e Cazuza (do qual fez um disco com regravações de suas músicas – Veneno Antimonotonia). Seus maiores sucessos comerciais foram os discos Com Você… Meu Mundo Ficaria Melhor (2000) e Acústico (2001). Entre seus sucessos estão “Marginal”, “Rubens”, “Nós”, “Por Enquanto” e “O Segundo Sol”.




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