30 de setembro de 2009

A Todo Volume (It Might Get Loud)





O documentário It Might Get Loud (A Todo Volume) mergulha com raro empenho na intimidade das lendas do rock, ou, melhor, dos heróis da guitarra. Os desenvoltos The Edge, do U2, Jimmy Page, do Led Zeppelin, e Jack White, do White Stripes, interagem e discorrem sobre sua relação pessoal com a guitarra elétrica, falando de paixão, técnicas e possibilidades sonoras.

Heróis de diferentes gerações da guitarra estrelam documentário

Produtora Legendary Pictures investe no exame do icônico instrumento que moldou o rock’n’roll






Lançado em 14 de agosto nos Estados Unidos, It Might Get Loud (A Todo Volume), documentário que mergulha com raro empenho na intimidade das lendas do rock, ou, melhor, dos heróis da guitarra, deve chegar à versão nacional no mês de novembro (dia 6). Nele, os desenvoltos instrumentistas The Edge, do U2, Jimmy Page, do Led Zeppelin, e Jack White, do White Stripes, interagem e discorrem sobre sua relação pessoal com a guitarra elétrica, falando de paixão, técnicas e possibilidades sonoras.


Ao longo de noventa e sete minutos de filme, os músicos dão seus depoimentos que pontuam oportunamente três gerações diferentes na evolução do ritmo. Dirigido por Davis Guggenheim, a obra tem como principal qualidade a revelação de como os astros, individualmente, atingiram sua identidade artística, fazendo o espectador perceber o estilo que cada um tem de tocar e o quanto essa “pegada” acaba sendo o fator mais importante para um guitarrista que queira ser levado a sério.


Para quem já ama e está envolvido com o instrumento, o documentário é um must-see só pelo fato nos dar a possibilidade de acompanhar a ocasião rara e inédita que coloca no mesmo círculo três artistas talentosíssimos e cheios de pegada, porém pertencentes a galhos diferentes da árvore genealógica do rock. O compartilhar de suas experiências e as coisas ensinadas uns aos outros mostram que a evolução só pode ser galgada com mente e ouvidos abertos e o apuro natural pela sensibilidade.


E a empreitada da Legendary Pictures em nome da guitarra e do rock não para por aí: a mesma produtora anunciou que está trabalhando em uma cinebiografia do imbatível Jimi Hendrix. O roteiro baseado na vida do músico e mito da era flower power está sob a batuta de Max Borenstein, e conta com o mesmo produtor de Watchmen e dono da Legendary Thomas Tull, além de Bill Gerber, responsável por Gran Torino (Clint Eastwood).


A empresa continua em negociação com a Experience Hendrix, administradora do patrimônio de Jimi, mas mesmo assim está tocando o projeto, antes de chegar a um acordo sobre os direitos autorais.

Informações Técnicas

Título no Brasil: A Todo Volume
Título Original: It Might Get Loud
País de Origem: EUA
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Estréia no Brasil: 06/11/2009
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Davis Guggenheim

Discos Marcantes de Alice Cooper





Alice Cooper - School's Out(1972)

Origem: Estados Unidos

Produtor: Bob Ezrin

Formação Principal no Disco: Alice Cooper - Glen Buxton - Michael Bruce - Dennis Dunaway - Neal Smith - Dick Wagner

Estilo: Hard Rock

Relacionados: Frank Zappa/Stooges/Screamin' Jay Hawkins

Destaque: Luney Tune

Melhor Posição na Billboard: 2o


School's Out é um marco na careira do Alice Cooper e um dos momentos mais felizes da colaboração do produtor canadense, Bob Ezrin, quando a banda deixou o experimentalismo que fez com que Frank Zappa os contratasse para a sua Straight Records, no fim dos anos 60. Embora promissores, como aconteceria com boa parte do catálogo do selo do líder dos Mothers Of Invention, o material temático passava longe das paradas. sem contar que o diretor artístico da Straight, David Briggs, não escondia um total desprezo pelas idéias musicais deles — e, felizmente (ou não), a recíproca era rigorosamente verdadeira. Foi preciso que o Alice superasse aquela maré, voltasse para Detroit e, depois de conhecer os Stooges e o próprio Ezrin, para que a banda encontrasse o caminho do sucesso. Nem que, para isso, fosse preciso se transformar os shows ao vivo num verdadeiro palco do horror, com sangue de mentira e galinhas voadoras. Contudo, o paradoxo é que, embora Bob estimulasse que eles transformassem as apresentações ao vivo no melting pot do shock rock, dentro do estúdio, o produtor cuidou de limpar o som garageiro em algo fonograficamente "escutável" ou, pelo menos, acessível. A partir dali, viriam três excelentes discos, Love It to Death, Killer e School's Out , cuja inspiração foi a sugestão de uma frase que ele havia lido, sobre quais eram os melhores três minutos da vida. Um deles eram as manhãs de véspera da Natal; As outras eram aquelas que antecedem o último sinal do colégio. Daí nasceu o sardônico catecismo da desobediência civil ginasial: "não temos classe (duplo sentido, no original), não temos princípios, não temos inocência, não podemos nem pensar em rimas, chega de livros, chega de lápis, chega de escola!". School's Out faz um crossover interessante entre o hard rock e o blues rock, embora com direito à umas zappaneadas, como em Street Fight, mas passa até por improvisos jazzísticos, como a smoothy Blue Turk. O shock rock e as suas bizarrices saíram de moda, mas o Alice Cooper não.


Faixas

1. "School's Out" (Alice Cooper, Glen Buxton, Michael Bruce, Dennis Dunaway, Neal Smith) – 3:26
2. "Luney Tune" (Cooper, Dunaway) – 3:36
3. "Gutter Cat vs. the Jets" (Buxton, Dunaway, Leonard Bernstein, Stephen Sondheim) – 4:39
4. "Street Fight" (Cooper, Buxton, Bruce, Dunaway, Smith) – 0:55
5. "Blue Turk" (Cooper, Bruce) – 5:29
6. "My Stars" (Cooper, Bob Ezrin) – 5:46
7. "Public Animal #9" (Cooper, Bruce) – 3:53
8. "Alma Mater" (Smith) – 4:27
9. "Grande Finale" (Cooper, Buxton, Bruce, Dunaway, Bob Ezrin, Smith, Mack David, Leonard Bernstein) – 4:36

Hoje na história do Rock no mundo - 30/09

Morre a namorada de David Crosby

[30/09/1969] Há 40 anos

Preparando-se para uma série de quatro shows no Winterland Ballroom, em São Francisco, Crosby, Stills & Nash, ensaiavam na casa de David Crosby, em Novato, na Califórnia, quando receberam a notícia de que a namorada dele, Christine Hinton, havia morrido. Christine sofreu um acidente de automóvel e morreu na hora.



Rick Wakeman faz sua estréia no Yes


[30/09/1971] Há 38 anos

Prestes a lançar o álbum, "Fragile", o Yes inicia uma turnê de 23 shows pela Grã-Bretanha, apresentando o novo integrante do grupo, Rick Wakeman. A primeira apresentação aconteceu na cidade de Leicester, em Leicestershire, e a última, na cidade de Southampton, em Hampshire.



Roy Orbison em branco e preto


[30/09/1987] Há 22 anos

Devidamente intitulada de "A Black And White Night", a apresentação intimista, onde Roy Orbison foi acompanhado por uma banda repleta de admiradores, incluindo Bruce Springsteen, Elvis Costello, Jackson Browne, k.d. lang e Tom Waits, acontece no Coconut Grove, do Ambassador Hotel, em Los Angeles. O show foi composto, principalmente, por músicas da década de 60 e foi filmado para ser lançado, posteriormente, em vídeo.



Vocalista do B-52's é presa por criar baderna


[30/09/1993] Há 16 anos

A vocalista do B-52's, Kate Pierson, vai presa depois de começar uma baderna diante dos escritórios da Vogue, em Nova York, durante um protesto que pedia o fim do uso de peles de animais.



Heart lança álbum acústico

[30/09/1995] Há 14 anos

Gravado em agosto de 1994, o álbum acústico do Heart, "The Road Home", finalmente chega às lojas dos Estados Unidos. Produzido por John Paul Jones, ex-baixista do Led Zeppelin, o CD resgatou grandes clássicos da banda, como "Barracuda", "These Dreams" e "Dog And Butterfly", e trouxe alguns covers inusitados, como "Seasons", de Elton John, e "River", de Joni Mitchell.



Elton John e Keith Richards trocam elogios


[30/09/1997] Há 12 anos

Depois de ouvir os comentários feito pelo guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richard, a seu respeito, Elton John não deixou barato - Richards havia se referido a ele como "aquele cara que faz músicas para loiras mortas" (citando a homenagem que Elton John havia feito à Princesa Diana, morta no dia 31 de julho do mesmo ano). Durante uma entrevista, o pianista disse: "ele é tão patético, pobre coitado... parece um macaco com artrite tentando parecer jovem em cima do palco".

Hoje na história do Rock Brasileiro - 30/09

- 1966: Aconteceu a final do Primeiro Festival de Conjuntos da Jovem Guarda. Comandado por Roberto Carlos o festival teve eliminatórias por todo o país e o grande vencedor foi o grupo paulistano Loupha com “I Can’t Let Go”, cover da banda The Hollies.

- 1969: Nasceu, em Guarulhos (SP), Sérgio Reis de Oliveira, o Sérgio Reoli baterista do Mamonas Assassinas. Sérgio morreu num acidente de avião em 02 de março de 1996 junto com toda a banda.

- 1969: Nasceu, no Rio de Janeiro, André José de Farias, o Bino, baixista do Cidade Negra.

- 1977: Nasceu, no Rio de Janeiro (RJ), Tico Santa Cruz, vocalista da banda carioca Detonautas Roque Clube.

ATENÇÃO - 1980: Raul Seixas lançou o disco Abra-te Sésamo. Os destaques são “Aluga-se”, “Rock das Aranhas” e a faixa título.


http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/

29 de setembro de 2009

Loki - Arnaldo Baptista





Gênio. Visionário. Louco. Mito. Artista. Todas as faces de Arnaldo Baptista são esmiuçadas em Lóki, primeiro longa de Paulo Henrique Fontenelle, em cartaz nos cinemas do país. Premiado como melhor documentário no Festival de Miami deste ano, o filme não é apenas brilhante por trazer à tona a rica trajetória do eterno líder dos Mutantes mas por equilibrar a narrativa para leigos e iniciados.

Texto por Mondo Bacana

Quem diabos é Arnaldo Baptista? Gênio. Visionário. Louco. Mito. Artista. Todas absolutamente corretas, as respostas são esmiuçadas em Lóki, primeiro longa de Paulo Henrique Fontenelle, em cartaz nos cinemas do país. Premiado como melhor documentário no Festival de Miami deste ano, o filme não é apenas brilhante por trazer à tona a rica trajetória do eterno líder dos Mutantes. É também meritório por equilibrar a narrativa para leigos e iniciados — nada excessivamente didático, nem específico em demasia.


O ponto de partida é um recorte da vida pacata que atualmente Arnaldo leva na cidade mineira de Juiz de Fora, ao lado da esposa Lucinha. Em tom confessional, o músico destrincha histórias e sentimentos enquanto se dedica à pintura de uma tela, sua outra paixão artística — não tão desenvolvida quanto a música, mas simbolicamente interessante. Passado o prólogo, o roteiro de Fontenelle desdobra-se em três atos: a ascensão (Mutantes), a queda (drogas e depressão) e a redenção (reconhecimento da obra).


A primeira parte é, inevitavelmente, a mais divertida. É o retrato da inventividade rebelde de Arnaldo, Sérgio e Rita no auge da juventude e da inspiração. É o capítulo da compreensão da importância dos Mutantes em um país sem tradição roqueira em meio à ditadura dos anos 60. É o diário do amor profundo de Arnaldo por Rita e a explicação dos termos gênio e visionário. Não é necessária a carteirinha de fã para se emocionar com os registros do trio nessa época. Um dos mais tocantes é a entrevista nos bastidores do festival de 1967, no qual a banda acompanhou Gil em “Domingo no Parque”. Pueril, Arnaldo descreve a experiência como “muito legal”.


Além de uma infinidade de material de arquivo e entrevistas com o próprio Arnaldo Baptista, Lóki é recheado de declarações de amigos, jornalistas e artistas. De um elenco que vai do irmão Sérgio Dias ao fã Sean Lennon, pipocam histórias pessoais, lembranças engraçadas e tristes, análises, pedidos de desculpas e, óbvio, agradecimentos e elogios. Com um casamento perfeito entre imagens e depoimentos, a montagem perspicaz de Fontenelle deu-se ao luxo de descartar a (quase sempre) enfadonha figura do narrador.


Ainda que uma importante peça-chave da vida e obra de Arnaldo, Rita Lee optou por manter-se em silêncio – assunto que provocou ligeira polêmica. A falta de seu testemunho, porém, não compromete o fluxo narrativo, muito menos o resultado final. Pelo contrário. Com aparições reservadas a imagens antigas (cedidas por ela sem problemas), Rita é encaixada ao contexto de modo doce e afetuoso. Exatamente como permanece na memória de Arnaldo.


Queda e redenção


A partir da menção às drogas lisérgicas, o filme sutilmente muda o tom. Com edição mais lenta e narrações mais densas, a alegria é substituída por sombras. Ladeira abaixo, segue-se a dura separação de Rita e a derrocada dos Mutantes. Em um fiapo de luz — que expande o significado de gênio e insere o de louco — Arnaldo concebe o álbum que dá título ao filme. Embora tido como obra-prima, o conteúdo é o esboço de problemas futuros ligados à depressão.


Orquestrada pela fiel Lucinha, a recuperação marca a etapa final de Lóki, que volta a ter um ritmo mais ágil e comentários mais positivos. Após longo ostracismo, Arnaldo exorciza velhos fantasmas com o retorno dos Mutantes (mesmo com Zélia Duncan no lugar de Rita Lee). Com belas imagens de shows lotados, beirando à catarse em Londres e São Paulo, e fãs espalhados pelo mundo, o momento é de prestígio. O ciclo fecha-se com o entendimento do mito.


É certo que a vida de Arnaldo Baptista é um roteiro de cinema nascido pronto. Sucesso, amor, obstáculos e final feliz. Fazer a fórmula dar certo, seja em documentário ou ficção, são outros quinhentos. É preciso, entre demais critérios, fazer escolhas técnicas acertadas e sensibilidade para administrar o conteúdo a diferentes públicos. Em sua estreia, Paulo Henrique Fontenelle foi bastante feliz não só nesses pontos. Acima da elucidação de qualquer conceito, Lóki é um sólido mosaico sobre o homem à frente do artista, do visionário, do louco e do gênio.


Trailer http://www.youtube.com/watch?v=izGLQUGZZMs


Informações Técnicas

Título no Brasil: Loki - Arnaldo Baptista
Título Original: Loki - Arnaldo Baptista
País de Origem: Brasil
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 120 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Estréia no Brasil: 19/06/2009
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Mais Filmes
Direção: Paulo Henrique Fontenelle

+ DEPOIMENTOS, POR ORDEM DE EXIBIÇÃO NO FILME

Tom Zé – Músico
Lobão – Músico
Aluizier Malab – Produtor Musical
Lucinha Barbosa – Esposa de Arnaldo Baptista
Sergio Dias – Irmão e músico
Clarisse Leite – Mãe de Arnaldo Baptista
Raphael Vilardi – Amigo de Arnaldo Baptista
Antônio Peticov – Artista Plástico
Nelson Motta - Jornalista
Gilberto Gil – Músico
Tarik de Souza – Jornalista e crítico musical
Roberto Menescal – Produtor Musical
Antônio Carlos da Fontoura – Cineasta
Rogério Duprat – Maestro
Devendra Banhart – Músico
Dinho Leme – Músico
Liminha – Músico
Martha Mellinger – Atriz e ex-mulher de Arnaldo Baptista
Koko Gennari – Músico e integrante do grupo Patrulha do Espaço
Luiz Carlos Calanca – Produtor Musical
Regina Miranda – Diretora Teatral
Greg Cheskis – Ator
John Ulhôa – Músico e Produtor Musical
Bill Barthel – Músico
Sean Lennon – Músico
Zélia Duncan – Cantora

+ MÚSICAS EXECUTADAS NO FILME

I Fell In Love One Day
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Top Top
(Arnolpho Lima Filho / Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Ai Garupa
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Te Amo Podes Crer
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Virginia
(Arnaldo Baptista / Rita Lee /Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Suicida
(Raphael Vilardi / Roberto Loyola)
Irmãos Vitale S.A. Indústria e Comércio
INTÉRPRETE: O’Seis

The Rain, the Park and Other Things
(Steve Duboff / Artie Kornfeld)
Emi Music Brasil Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Baby
(Caetano Veloso, versão: Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Panis et Circenses
(Caetano Veloso / Gilberto Gil)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda. / Gege Edições Musicais Ltda
INTÉRPRETE: Mutantes

Le Premier Bonheur du Jour
(Jean Renard / Françoise Hardy / Frank Gerald)
Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais - SICAM
INTÉRPRETE: Mutantes

Alegria, Alegria
(Caetano Veloso)
Musiclave Editora Musical Ltda.
INTÉRPRETE: Caetano Veloso

Domingo no Parque
(Gilberto Gil)
Gege Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Gilberto Gil e Mutantes

Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, desde que eu tenha o meu Rock ‘N’ Roll
(Liminha / Arnaldo Baptista / Rita Lee)
Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Qualquer Bobagem
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias / Tom Zé)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda. / Editora Musical Arlequim Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Qualquer Bobagem
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias / Tom Zé)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda. / Editora Musical Arlequim Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes e Tom Zé

Não Vá Se Perder Por aí
(Raphael Vilardi / Roberto Loyola)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Quem Tem Medo de Brincar de Amor?
(Arnaldo Baptista / Rita Lee)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Dois Mil e Um (2001)
(Rita Lee / Tom Zé)
Guilherme Araujo Prod. Art. Ltda. (Warner Chappell)
INTÉRPRETE: Mutantes

Banho de Lua (Tirantella di Luna)
(Francesco Migliacci / Bruno DeFilippi / versão: Fred Jorge)
Emi Music Brasil Ltda. / Accordo Edizione Musicali SRL (ADDAF)
INTÉRPRETE: Mutantes

Fuga Número II dos Mutantes
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

O Meu Refrigerador Não Funciona
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Ando Meio Desligado
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Uma Pessoa Só
(Liminha / Sergio Dias / Arnaldo Baptista / Ronaldo Poliseli Leme)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Vida de Cachorro
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

O A e o Z
(Arnaldo Baptista / Dinho Leme / Liminha / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Ainda Vou Transar com Você
(Arnaldo Baptista / Liminha / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Navegar de Novo
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Cê Tá Pensando que eu Sou Lóki?
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Será Que Eu Vou Virar Bolor?
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Desculpe
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Sunshine
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo & Patrulha do Espaço

Não Estou Nem Aí
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Jesus Came back to Earth
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Sanguinho Novo
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo & Patrulha do Espaço

Cowboy
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo & Patrulha do Espaço

I Fell In Love One Day
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo & Patrulha do Espaço

Bomba H sobre São Paulo
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Tacape
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, desde que eu tenha o meu Rock ‘N’ Roll
(Liminha / Arnaldo Baptista / Rita Lee)
Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Fique Aqui Comigo
(Arnaldo Baptista)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Arnaldo & Patrulha do Espaço

Panis et Circenses
(Caetano Veloso / Gilberto Gil / versão: Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias /)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda. / Gege Edições Musicais Ltda
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista e Sean Lennon

Everybody thinks I'm Crazy
(Darrell Calker / Sam Friedman)
Lantz Music Corp. / MCA Music Publishing
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

Nobody Knows
(Domínio Público)
INTÉRPRETE: Arnaldo Baptista

I Fell a Little Spaced Out (Ando meio desligado)
(Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

I'm Sorry Baby (Desculpe Babe)
(Arnaldo Baptista / Rita Lee)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Dom Quixote
(Arnaldo Baptista / Rita Lee)
Guilherme Araujo Prod. Art. Ltda. (Warner Chappell)
INTÉRPRETE: Mutantes

A Minha Menina (She's my shoo shoo)
(Jorge Benjor / versão: Arnaldo Baptista / Rita Lee / Sergio Dias)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Balada do Louco
(Arnaldo Baptista / Rita Lee)
Warner Chappell Edições Musicais Ltda.
INTÉRPRETE: Mutantes

Alice Cooper





Alice Cooper, nome artístico de Vincent Damon Furnier (Detroit, 4 de fevereiro de 1948), é um cantor e compositor de Rock. Ele é mais conhecido por suas apresentações ao vivo, freqüentemente teatrais e violentas, cheias de maquiagem, cadeiras elétricas, forcas, guilhotinas, cabeças decapitadas artificias e sangue falso. O humor, freqüentemente, faz parte de seus trabalhos e entrevistas.

Nascido na cidade de Detroit, em 1948, Vincent Furnier formou suas primeiras bandas na década de 60. Apesar de terem sido muitas, apenas a Nazz obteve alguma repercussão, chegando a realizar algumas gravações.

Finalmente, em 1969, montou o Alice Cooper junto com Mike Bruce e Glen Buxton (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neil Smith (bateria). O primeiro álbum "Pretties For You" foi lançado, porém, não muito bem sucedido.

A carreira do grupo começou a decolar quando o produtor Bob Ezrin aconselhou o vocalista a fazer, além de cantar, performances diabólicas nas apresentações, abusando dos efeitos de horror, cobras, sangue e cenas teatrais. Com o disco "Easy Action", de 1970, chamaram a atenção da mídia e das gravadoras, conseguindo um contrato com a Warner Brothers.

O sucesso definitivo chegou com os clássicos "Love It to Death" (1971) e "School's Out" (1972), seguidos por "Billion Dollar Babies" (1973), quando atingiram o topo das paradas de todo o mundo. Ao mesmo tempo em que conheciam a fama, os integrantes da banda se viam numa difícil situação: o abuso de drogas e álcool por parte de Vincent estava cada vez mais freqüente. Decidem, portanto, seguir com a banda sem ele, mudando o nome do grupo para Billion Dollar Babies, mas acabaram não se mantendo no cenário musical.

Vincent então adota o nome Alice Cooper, anteriormente da banda, para si próprio, e passa a seguir em carreira solo. Gravou "Welcome to My Nightmare", em 1975. Esse disco foi muito bem recebido e o Hard Rock praticado pelo vocalista somado ao espetáculo teatral em que haviam se transformado suas apresentações faziam cada vez mais sucesso.

Mas nem todos os álbuns foram tão bem assim. Não por falta de criatividade ou de capacidade de Alice, e sim por causa do vício que prejudicava a sua vida e consequentemente o seu trabalho.

Apesar de ter se internado em algumas clínicas de recuperação, sua fama era mantida pelos shows, sempre lotados, já que os álbuns continuavam fracos e sem o mesmo pique do início. Somente em 1989, com "Trash", e em 1991, com "Hey Stoopid", é que Alice voltou a figurar nas paradas e a fazer algum sucesso com material inédito, emplacando alguns hits nas rádios e na MTV.

Em 2000, o álbum "Brutal Planet", um dos mais pesados de toda a sua carreira, também foi muito bem recebido, sendo seguido por uma extensa turnê com praticamente todos os shows lotados.

No ano seguinte, veio "Dragontown", uma espécie de continuação do álbum anterior, com letras sarcásticas e o som mais arrastado. Um pouco mais devagar, é verdade, mas sem nunca deixar de soar pesado, como só Alice Cooper sabe fazer. A bateria mais uma vez ficou por conta do competente Eric Singer, consagrado por ter tocado em diversas bandas, principalmente no Kiss.

Em 2003, o cantor estava de volta com seu mais recente trabalho, o disco “The Eyes of Alice Cooper”, reunindo 13 faixas e letras sarcásticas.

De volta aos estúdios em 2005, Alice Cooper lançou em agosto o álbum "Dirty Diamonds", pela New West Records. Um ano depois o cantor estava de volta às prateleiras com o material ao vivo "Alice Cooper Box – Collector’s Edition", reunindo registros ao vivo das turnês "Welcome to My Nightmare" de 1970 e "Brutally Live" de 2000.

Informação geral

Nome completo:Vincent Damon Furnier

Data de nascimento:4 de fevereiro de 1948

Origem:Detroit

País:EUA

Gêneros:Rock,garage rock,glam rock,shock rock,hard rock,heavy metal

Instrumentos:Vocais

Período em atividade:1964 - presente

Outras ocupações:cantor, compositor, ator, DJ

Gravadoras:Straight Records,Warner Bros.,Atlantic,MCA,Epic,Spitfire,Eagle,New West

Afiliações:Alice Cooper

Página oficial:AliceCooper.com

Discografia

Álbuns de estúdio


1969 Pretties for You
1970 Easy Action
1971 Love It to Death
1971 Killer
1972 School's Out
1973 Billion Dollar Babies
1973 Muscle of Love
1975 Welcome to My Nightmare
1976 Alice Cooper Goes to Hell
1977 Lace and Whiskey
1978 From the Inside
1980 Flush the Fashion
1981 Special Forces 125
1982 Zipper Catches Skin
1983 DaDa
1986 Constrictor
1987 Raise Your Fist and Yell
1989 Trash
1991 Hey Stoopid
1994 The Last Temptation
2000 Brutal Planet
2001 Dragontown
2003 The Eyes of Alice Cooper
2005 Dirty Diamonds
2008 Along Came a Spider

Álbuns ao vivo

1. The Alice Cooper Show (1977) (EUA #131)
2. Live at the Whiskey A Go-Go, 1969 (1991)
3. A Fistful of Alice (1997)
4. Brutally Live (CD+DVD set 2003)
5. Live at Cabo Wabo '96 (2005)
6. Live at Montreux 2005 (CD+DVD set 2006)

Videografia

* Good To See You Again (1974) DVD e VHS
* Alice Cooper: The Nightmare (1975) VHS
* Welcome To My Nightmare (1976) DVD e VHS
* Alice Cooper and Friends (1977) VHS
* The Strange Case of Alice Cooper (1979) VHS
* The Nightmare Returns (1987) DVD e VHS
* Video Trash (1989) VHS
* Alice Cooper Trashes The World (1990) DVD e VHS
* Prime Cuts: The Alice Cooper Story (1991) DVD e VHS
* British Rock Symphony (2000) DVD e VHS
* Brutally Live (2000) DVD e VHS
* Live At Montreux 2005 (2006) DVD e VHS


Curiosidades

* Alice Cooper é casado desde 1976. O nome de sua esposa é Sheryl e eles têm três filhos, Calico, Dashiell e Sonora Rose.

* Calico trabalha na produção dos shows do pai, e atua nas apresentações, representando a enfermeira do insano Alice Cooper.

* Alice Cooper foi membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, os Mormons por anos, chegou a fazer uma missão (2 anos como missionário, esses rapazes de gravata com uma plaqueta preta, que pregam o cristianismo).

* Ainda se tratando de ser Mormon Alice, como todos os outros missionários, fez convênios nos Templos Mórmons, onde usava uma roupa sagrada para os mórmons, chamada de Garments, roupa que todo mórmon que já passou pelo Templo usa diariamente. Alice simplesmente foi a um show de rock com esta roupa tão sagrada para os mórmons, onde representam os convênios que fizeram, e ele simplesmente pixou a roupa toda, sendo assim excomungado (Processo de exclusão do membro da Igreja Mórmon por indisciplina ou pecados graves) da Igreja Mórmon para nunca mais voltar. Em recente entrevista a revista Rolling Stone, Alice disse que foi um dos maiores arrependimentos da sua vida, pois o mesmo ainda tem um testemunho da Igreja Mórmon e diz ser apaixonado pelo Livro de Mórmon, onde lê diariamente. Algumas pessoas próximas dizem que Alice só não volta a Igreja pelo seu forte vício ao álcool e ao cigarro, práticas desaconselhadas na Igreja Mórmon.

* Certa vez, durante uma viagem de avião, uma velha sentada ao lado de Alice Cooper, com quem ele havia jogado cartas alguns minutos antes, morreu durante o sono sem nenhuma explicação. Alice Cooper descobriu que ela estava morta ao tentar acordá-la quando o avião pousava.

* Em 1972, numa festa de apresentação à imprensa (efetuada dentro de uma lona de circo montada para a ocasião em Chessington Zoo, Londres) ocorreu um outro fato interessante e escandaloso sobre Alice Cooper. Na festa foram servidas apenas bebidas alcoólicas, sem nenhuma comida. Quando todos os jornalistas já estavam bêbados iniciou-se o show de uma striper, sendo logo imitada por uma convidada americana e pela maioria dos presentes. Quando a polícia chegou, os jornalistas estavam correndo nus pelo local e fazendo guerra de cerveja. Cinco pessoas foram presas por atentado ao pudor.

* Em 1988, Alice Cooper declarou, brincando, em uma entrevista, que iria se candidatar a governador do Arizona. Tendo sido mal-interpretado pela imprensa, a opinião pública chegou a acreditar que ele realmente fosse ser candidato, surgindo em todos os cantos sinais de apoio a sua campanha. Políticos influentes ofereceram apoio, afinal, "se um ator pode ser presidente da república (referindo-se a Ronald Reagan) porque um rock star não pode ser um governador?" Chegou-se a cogitar para lema da campanha "Um homem cheio de problemas para uma época cheia de problemas". Posteriormente, Alice Cooper negou oficialmente a sua candidatura.

* Em uma das fotos mais famosas de Alice Cooper, tirada em 1972 por Richard Avedon, ele aparece completamente nu, coberto apenas por uma cobra jibóia viva. Para divulgar Alice, a foto foi impressa em um imenso caminhão que circulou durante vários dias por Londres, chegando inclusive a passar algumas horas estacionado em frente ao palácio de Buckingham.

* Embora nunca tenha matado animais no palco certa vez Alice Cooper arremessou uma galinha sobre a platéia (segundo ele próprio esperando que ela voasse e escapasse). Como a galinha não voou, foi feita em pedaços pela multidão.

* No filme "Decline Of Western Civilization Part II", Alice Cooper acusa uma banda de estar roubando suas idéias. No filme, porém, na hora de dizer o nome da banda que o rouba foi colocado um som para cobrir sua voz. A banda era o W.A.S.P., de Blackie Lawless.

* Alice Cooper é Sênior DeMolay.

* Alice Cooper fez uma participação especial no albúm Use Your Illusion I da banda de hard rock norte-americana Guns n Roses.Ele canta dois pedaços da música The Garden.

Hoje na história do Rock no mundo - 29/09

Elvis lidera a parada com "Loving You"


[29/09/1957] Há 52 anos

O disco de Elvis Presley, "Loving You", contendo um lado com músicas feitas para o cinema e outro com músicas inéditas (incluindo a balada "True Love", um cover de Bing Crosby e Grace Kelly), alcança o topo da parada nos Estados Unidos, onde permaneceria por 10 semanas consecutivas. A exemplo de outros sucesso de Elvis, "Loving You" também tornou-se um campeão de vendas e bateu rapidamente na casa do meio milhão de cópias.



Stones fazem a primeira turnê na Grã-Bretanha


[29/09/1963] Há 46 anos

Os Rolling Stones iniciam sua primeira turnê pela Grã-Bretanha, abrindo para os Everly Brothers e para Bo Diddley, no New Victoria Theatre, em Londres. Ao todo, a turnê foi composta por 32 dois shows, teve a participação de Little Richard e durou até o início de novembro.



O Grateful Dead aumenta a família


[29/09/1967] Há 42 anos

Na mesma época em que a cena de Haight-Ashbury (um dos locais de São Francisco tidos como o centro da cultura hippie) começou a perder força, o Grateful Dead aumentou a família e adotou um segundo baterista. O nova-iorquino Mickey Hart, que era fã da banda e havia se tornado amigo do baterista original, Bill Kreutzmann, aceitou o convite para dividir as baquetas no Grateful Dead, fazendo sua estréia em um casa de shows chamada Straight Theater.



Grand Funk atinge o topo da parada


[29/09/1973] Há 36 anos

Depois de tirar o Railroad do nome e oficializar a entrada do tecladista Craig Frost, o Grand Funk lança a música "We're An American Band" (com os vocais do baterista Donald Brewer) e alcança, pela primeira vez, o topo da parada americana. Na época, o álbum, de mesmo nome, também se destacou e ficou entre os 10 mais vendidos do ano.



Jerry Lee Lewis quase mata baixista de sua banda


[29/09/1976] Há 33 anos

Durante sua festa de aniversário, Jerry Lee Lewis brincava de tiro ao alvo dentro de seu escritório e por pouco não mata o baixista de sua banda, Norman Owens. Ele acertou um tiro direto no peito do baixista, que sobreviveu e não deixou a história por isso mesmo. Depois da recuperação, Owens processou o chefe.



Banda de James Brown se revolta


[29/09/1977] Há 32 anos

Todos os integrantes do JB's, banda de apoio de James Brown, deixam o cantor na mão em plena turnê pelos Estados Unidos, reclamando de falta de pagamento. Dias antes, a imprensa já alardeava um relacionamento entre Brown e os músicos, marcado, diariamente, por discussões e desentendimentos. Mesmo assim, pouco tempo depois, boa parte do JB's voltaria a tocar com ele.



Bruce Springsteen viaja de moto pelos EUA


[29/09/1989] Há 20 anos

Viajando de moto pelos Estados Unidos, Bruce Springsteen entra em um bar de Prescott, no Arizona, e acaba fazendo uma jam com uma banda local chamada Mile High Band. Durante cerca de uma hora, ele acompanhou o grupo, cantando, entre outros grandes clássicos, "Don't Be Cruel", "Route 66" e "I'm On Fire", de sua própria autoria.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 29/09

- 1948: Nasceu, em São Paulo (SP), a cantora da Jovem Guarda Anabel Fraracchio, mais conhecida como Waldirene, que fez grande sucesso nos anos 1960 com a música “Garota do Roberto”.

- 1963: Nasceu Carlos Eduardo de Morais, vocalista da banda brasiliense Finis Africae. Ele foi o segundo vocalista e entrou para a banda em meados de 1985. O Finis lançou um EP independente e um único disco pela gravadora EMI onde se destacou a música “Armadilha”. Antes do Finis Eduardo foi vocalista da banda Os Virgens que tinha na guitarra Loro Jones (Capital Inicial).

- 1973: Aconteceu, no Recife, o Festival Concerto Marginal, um dos mais importantes da época. Foi lá que a banda de rock progressivo/psicodélico Ave Sangria se consagrou.

- 1989: O Engenheiros do Hawaii embarcou para a então União Soviética para tocar em Moscou e Leningrado.

- 1989: Léo Jaime lançou o disco Avenida das Desilusões. Os destaques são “Sucesso Sexual”, “Índios” (Legião Urbana) e a faixa título.

- 1991: O Ira! lançou o quinto disco Meninos da Rua Paulo. Os destaques são “Rua Paulo”, “Imagens de Você” (versão de Status Quo) e “Você Ainda Pode Sonhar” (versão inédita de Lucy in the Sky With Diamonds feita por Raul Seixas).

- 1992: Fernanda Abreu lançou o segundo disco Sla 2: Be Sample. Os destaques são “Jorge da Capadócia” (Jorge Ben Jor), “Rio 40 Graus” e “Be Sample”.

28 de setembro de 2009

Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência (Kurt Cobain About a Son)




Sinopse

O filme revela publicamente conversas gravadas em mais de 25 horas de fitas, nas quais Kurt Cobain rememora sua própria vida, falando da infância, da descoberta musical e da sua relação com a fama.



Informações Técnicas

Título no Brasil: Kurt Cobain - Retrato de uma Ausência
Título Original: Kurt Cobain About a Son
País de Origem: EUA
Gênero: Documentário
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 31/07/2009
Site Oficial: http://sidetrackfilms.com/films/cob ain/
Estúdio/Distrib.: Pandora Filmes
Direção: AJ Schnack


Elenco

Kurt Cobain...Narrator
Michael Azerrad
Courtney Love

Trilha Sonora

“The Motorcycle Song”
Escrita e Interpretada por Arlo Guthrie

“It's Late”
Escrita por Brian May
Interpretada por Queen

“Downed”
Escrita por Rick Nielsen
Interpretada por Cheap Trick

“Something in the Night”
Escrita e Interpretada por Bruce Springsteen

“Badlands”
Escrita e Interpretada por Bruce Springsteen

“Candy's Room”
Escrita e Interpretada por Bruce Springsteen

“The Promised Land”
Escrita e Interpretada por Bruce Springsteen

“Racing in the Street”
Escrita e Interpretada por Bruce Springsteen

“Eye Flys”
Escrita por King Buzzo
Interpretada por The Melvins

“Banned in DC”
Interpretada por Bad Brains

“My Family Is A Little Weird”
Escrita por Dave Dictor
Interpretada por MDC

“Kerosene”
Escrita e Interpretada por Big Black

“Up Around the Bend”
Escrita por John C. Fogerty
Interpretada por Credence Clearwater Revival

“Put Some Sugar On It”
Escrita por Jad Fair
Interpretada por Half Japanese

“Inside Me Out”
Escrita por Stuart Moxham
Interpretada por Young Marble Giants

“Round Two”
Interpretada por The Pasties

“Son of a Gun”
Escrita por Eugene Kelly e Francis McKee
Interpretada por The Vaselines

“Owner's Lament”
Interpretada por Scratch Acid

“Graveyard”
Escrita e Interpretada por Butthole Surfers

“Iris”
Escrita por Kim Deal
Interpretada por The Breeders

“Touch Me I'm Sick”
Escrita e Interpretada por Mudhoney

“Starsign”
Escrita por Gerard Love
Interpretada por Teenage Fanclub

“Passenger”
Escrita por Iggy Pop e Rick Gardiner
Interpretada por Iggy Pop

“The Man Who Sold The World”
Escrita e Interpretada por David Bowie

“The Bourgeois Blues”
Escrita por Huddle Ledbetter e Alan Lomax
Interpretada por Leadbelly

Hoje na história do Rock no mundo - 28/09

Janis Joplin deixa o Big Brother


[28/09/1968] Há 41 anos

O empresário do Big Brother & The Holding Company, Albert Grossmann, anuncia que a vocalista Janis Joplin está deixando o grupo. Integrante do Big Brother desde 1965, Janis ainda faria um show com a banda no Havaí, em dezembro, e iniciaria sua carreira solo no ano seguinte.



Bad Co. lidera a parada com disco de estréia


[28/09/1974] Há 35 anos

O Bad Company surpreende e invade o topo da parada norte-americana, logo no álbum de estréia. Na época, eles estavam cotados para abrir os shows do Black Oak Arkansas e do Edgar Winter Group, mas depois deste feito, a história mudou. A banda ganhou popularidade rapidamente e começou a tocar como atração principal em grandes estádios.



George Harrison é processado pela A&M


[28/09/1976] Há 33 anos

George Harrison é processado pela gravadora A&M, em 6 milhões de dólares, por não terminar as gravações de um novo álbum dentro do período estipulado. Apesar da empresa alegar que o ex-beatle já havia ultrapassado o prazo em dois meses, um dos motivos do atraso foi ele ter contraído hepatite no início do ano. Por isso, Harrison contatou a Warner Bros. e ofereceu um novo disco para ela. Se a gravadora bancasse a quebra de contrato dele com a A&M, o negócio poderia ser fechado.



Kate Bush além de Wuthering Heights

[28/09/1985] Há 24 anos

Marcada pelo hit "Wuthering Heights", de 1978, Kate Bush provaria, em outras ocasiões, que estava longe de ser uma cantora de apenas um sucesso. O álbum "Hound of Love", lançado oficialmente pela EMI com uma grande festa no Planetário de Londres, entrou direto na primeira posição da parada britânica. O disco foi produzido pela própria Kate, contou com arranjos de Michael Kamen e teve a participação de John Williams, na guitarra.



Joan Jett é atingida por um bracelete


[28/09/1989] Há 20 anos

Depois de ser atingida no rosto por um bracelete vindo da platéia, a rainha do rock and roll, Joan Jett, interrompe um show na metade e vai embora. A apresentação servia de aquecimento para a turnê de seu próximo álbum, "The Hit List", que seria lançado no início do ano seguinte.



Monsters of Rock reúne meio milhão de fãs


[28/09/1991] Há 18 anos

Em um dos momentos mais gloriosos de sua história, o festival Monsters of Rock - reunindo as bandas AC/DC, Queensrÿche, Black Crowes, Mötley Crüe e o convidado especial, Metallica - acontece no Tushino Air Field, em Moscou, na Rússia, diante de um público estimado em meio milhão de pessoas. Durante a apresentação do AC/DC, encarregado de fechar a maratona de shows, o vocalista Brian Johnson disse: "A ópera e o balé não conseguiram quebrar o gelo nos anos da Guerra Fria. Tiveram que dar o braço a torcer pro rock and roll fazer isso".




Iggy Pop para presidente?


[28/09/1996] Há 13 anos

O candidato à Presidência dos Estados Unidos, Bob Dole, se irrita e ataca um anúncio da gravadora Capitol para a trilha sonora do filme "Trainspotting". Em plena época de eleição, o anúncio mostrava um político usando um grande broche de lapela, onde lia-se: "Iggy Pop para presidente". Na trilha, Iggy aparecia com as músicas "Lust For Life" e "Night Clubbing".

Hoje na história do Rock Brasileiro - 28/09

ATENÇÃO - 1982: O cantor e compositor Eduardo Dusek estreou, no Rio de Janeiro, seu show Barrados no Baile, no qual foi acompanhado pela banda João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. Os sucessos dessa fase são “Cantando no Banheiro”, “Barrados no Baile”, “Rock da Cachorra” entre outros.

- 1988: O Titãs lançou o quinto disco Go Back (gravado ao vivo no festival de Montreux). Os destaques são “Pavimentação”, “Diversão”, “Marvin”, “Não Vou Me Adaptar”, além da faixa título. Na época, o disco vendeu 350 mil cópias.

- 1990: Luiz Schiavon, ex-tecladista do RPM, em parceria com Tzaga Silos, lançou seu projeto solo chamado Projeto S, num show realizado no Dama Xoc (SP). Os destaques são “Virgem”, “Sinal Vermelho” e “Areia Quente”. Se você acha que não poderia existir algo mais brega que RPM, então assista ao vídeo...






http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/

27 de setembro de 2009

Os Piratas do Rock (The Boat That Rocked)





A comédia Os Piratas do Rock conta a história de uma rádio pirata dos anos 60 fazendo transmissões da costa britânica, uma homenagem de Richard Curtis ao som que mudou sua vida.


Richard Curtis, autor conhecido por sua temática cara à comédia romântica e aos quiproquós amorosos – Quatro Casamentos e um Funeral, Um Lugar Chamado Notting Hill, Simplesmente Amor, Diário de Bridget Jones -, em seu recente filme investiu num assunto um pouco diferente. Em Os Piratas do Rock, que chega ao Brasil em 29 de maio direto para o DVD, o diretor e roteirista trata de uma história que não deixa de apelar às emoções, explorando o sentido da amizade. Mas, de modo interessante e convidativo, faz um mergulho nostálgico na música que marcou os anos sessenta, ou melhor, sua juventude.


Por isso a trilha sonora é indispensável ao desempenho do longa que conta a trama inspirada nas rádios piratas que existiam na Inglaterra naquela década. As estações oficiais, como a BBC, transmitiam mais ou menos duas horas por semana de rock, ao que os veículos piratas tocavam a música da mudança em tempo integral, fato que certamente ajudou a impulsionar o cenário rocker no país. Mais de 25 milhões de pessoas, mais da metade da população britânica em 1966, escutavam aos piratas diariamente. Muitas rádios, como a do filme, rondavam a costa da Inglaterra à bordo de barcos cheios de aparelhagem.


Curtis fez um apanhado de suas 59 canções preferidas para a trilha, tem Who, Rolling Stones, David Bowie, Jeff Beck, Cream, Jimi Hendrix e Kinks, para citar alguns dos sons, notadamente um repertório montado com alegre dedicação. No começo, a seleção reunia 200 faixas. Para colocar os atores no clima daquela época, Curtis deu a eles iPods com as músicas programadas para que ouvissem antes das filmagens.


Philip Seymour Hoffman, Bill Nighy, Rhys Ifans e Nick Frost (Todo Mundo Quase Morto) interpretam os DJs, e Kenneth Branagh surge na pele do oficial do governo Dormandy, que, desprezando o gosto das massas pelas guitarras gritantes, instrui seu pau mandado Twatt (Jack Newport) a encontrar um jeito de tombar a rádio e prender a tripulação. Os Piratas do Rock recebeu todo tipo de crítica lá fora, onde estreou nas telonas no dia primeiro deste mês. Há quem tenha adorado e detestado. Mas é claro que curtir ou não de um filme às vezes tem a ver com nosso estado de espírito.


Uma das cenas iniciais mostra um rapaz dizendo boa noite aos pais e subindo para o quarto. Logo ele aparece deitado com um rádio na orelha. Em entrevista ao Daily Mail, Richard Curtis revelou que “Sim, aquele sou eu. É o que eu costumava fazer. Costumava ficar com aquele rádio ligado o tempo todo. À noite, eu tinha de esconder debaixo da coberta, com o volume baixo, já que meus pais não me permitiam”.


Você pode gostar de assistir Os Piratas... se conseguir perceber nele aquilo que é seu substrato, um divertido e descompromissado ensaio sobre o som que mudou as nossas vidas.

Informações Técnicas

Título no Brasil: Os Piratas do Rock
Título Original: The Boat That Rocked
País de Origem: Inglaterra
Gênero: Comédia
Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 16/10/2009
Site Oficial: http://www.theboatthatrocked.co.uk
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures do Brasil
Direção: Richard Curtis

Elenco

Will Adamsdale ... John
Gemma Arterton ... Desiree
Catherine Blake ... Mark's Girl
Kenneth Branagh ... Minister Dormandy
Tom Brooke ... Thick Kevin
Ralph Brown ... Bob
Dora Clouttick ... Lady On The Loo
Rhys Darby ... Angus
Jack Davenport ... Twatt
Lana Davidson ... T-shirt girl
Amanda Fairbank-Hynes ... Jemima Dormandy
Olegar Fedoro ... Rock Boat Captain
Duncan Foster ... Swedish Crewman
Nick Frost ... Dave
Kristofer Gummerus ... Swedish Crewman
Ike Hamilton ... Harold
Philip Seymour Hoffman ... The Count
Rhys Ifans ... Gavin
January Jones ... Eleonore
Olivia Llewellyn ... Margarett
Francesca Longrigg ... Sra. Dormandy
Kirsty Mather ... Hettie
Sinead Matthews ... Miss Clitt
Stephen Moore ... Prime Minister
Bill Nighy ... Quentin
Chris O'Dowd ... Simon
Katherine Parkinson ... Felicity
Laurence Richardson ... Nathan
Talulah Riley ... Marianne
Tom Sturridge ... Carl
Tom Wisdom ... Mark
Guðmundur Auðunsson ... Swedish Crewman
Caroline Boulton ... Carl's Fan
Gareth Derrick ... Man
Katie Lyons ... Angus' fan
Emma Thompson ... Charlotte
Chrissie Wunna ... Elec Lady

Discos Marcantes do The Yardbirds






The Yardbirds - Roger The Engineer (1966)

Origem: Inglaterra

Produtor: Paul Samwell-Smith - Simon Napier Bell

Formação Principal no Disco: Keith Relf - Jeff Beck - Chris Dreja - Paul Samwell-Smith - Jim McCarty

Estilo: Blues Rock / Rock

Relacionados: Led Zeppelin; Jefferson Airplane; Jeff Beck

Destaque: Lost Woman

Melhor Posição na Billboard: Não encontrado

Mesmo que o título original do álbum seja o homônimo da banda, não adianta: esse álbum historicamente tem de se chamar Roger The Engineer, assim como The Beatles é o White Album e por aí vai. Pela charge da capa em homenagem ao engenheiro de som da gravação, já se pode ter noção de que o clima de alegria e descontração da banda era grande na época, mesmo com a saída de Clapton. Mas tendo o genial Jeff Beck no line-up fica difícil sentir falta de alguém, principalmente com um tracklist tão afiado quanto esse. Músicas que exploram a guitarra distorcida de Beck, linhas de baixo poderosas de Samwell-Smith e solos estonteantes. Em várias partes o disco parece uma grande e animada jam session, tal a fluidez com que a banda passa música por música. Embora seja um disco de blues rock, não fica preso ao estilo, mas se enveredando e criando, tanto que já neste disco podem ser percebidas sonoridades que estão presentes em bandas futuras como Black Sabbath e Led Zeppelin. Chamar o disco de precursor do metal é um tremendo exagero, mas as experimentações com música tribal, indiana e psicodélica vieram a proporcionar à vanguarda do início da década seguinte uma base sonora essencial. Jimmy Page, futuro membro da banda e que depois estaria no Led Zeppelin, que o diga.

The Yardbirds





The Yardbirds foi uma das mais importantes bandas de blues da Inglaterra nos anos 60. Além da qualidade do seu trabalho, ficou famosa por ter tido na sua formação ao longo do tempo, sucessivamente, Eric Clapton e Jeff Beck e depois Jimmy Page antes de fundar o Led Zeppelin. O grupo surgiu em Londres em 1963, mas só tornou-se conhecido quando Clapton entrou para a banda.

Nesta época, segundo o próprio Eric Clapton, eram cinco os integrantes que compunham o grupo: Keith(Relf) nos vocais e gaita, Cris Deja na Guitarra Base, Paul Samwell-smith no Baixo, Jim McCarty na Bateria, e eu no solo.

Fazendo covers do blues de Chicago, mas também investindo num estilo próprio, o Yardbirds chegaram as paradas inglesas com a canção "For your love" (1964), que investia num estilo mais pop. Isto desagradou a Eric Clapton, na época um purista do blues, que deixou a banda. Em seu lugar entrou Jeff Beck, que levou o grupo para uma "guinada" psicodélica e em 1966, Jimmy Page foi convidado para entrar no grupo. Pouco depois, Beck saiu e Page assumiu a liderança do conjunto. A síntese "blues-rock" de 1965-1966 chamou a atenção da crítica, mas não conseguiram grande sucesso comercial.

As divergências sobre que rumos a banda deveria tomar ocasionaram o seu fim. Jimmy Page ainda formaria em 1968 o New Yardbirds, banda que, mais tarde, mudaria seu nome para Led Zeppelin.

Informação geral

Origem:Londres, Inglaterra

País:Reino Unido

Gêneros:blues-rock,Invasão Britânica,rhythm and blues,Rock'n'Roll,Hard Rock,Rock Psicodélico

Período em atividade:1962-1968;1992-atualmente

Gravadoras:Columbia Records (Reino Unido),Capitol Records CanadáEpic Records (Estados Unidos)

Página oficial:www.TheYardbirds.com

Integrantes

Ben King
Chris Dreja
John Idan
Billy Boy Miskimmin
Jim McCarty

Ex-integrantes
Top Topham, Eric Clapton, Paul Samwell-Smith, Jeff Beck, Keith Relf, Jimmy Page, Rod Demick, Ray Majors, Laurie Garman, Alan Glen, Gypie Mayo

Discografia

* Five Live Yardbirds (1964)
* For Your Love (1965)
* Having a Rave Up (1966)
* Sonny Boy Williamson & the Yardbirds (1966)
* Roger the Engineer (1966)
* Over, Under, Sideways, Down (1966)
* The Yardbirds (1966)
* Little Games (1967)
* Live Yardbirds Featuring Jimmy Page (1971)
* BBC Sessions (1997)
* Ultimate! (2001)
* Birdland (2003)
* Live! Blueswailing July ’64 (2003)
* Married with the Crammy (2004)
* Yardbirds live in the B. B. King Blues Club (2006)

Hoje na história do Rock no mundo - 27/09

Runaways: roubando secador de cabelos?

[27/09/1976] Há 33 anos

Em plena estréia da turnê européia, as Runaways (Cherrie Currie, Joan Jett, Lita Ford, Jackie Fox e Sandy West) passam a noite sob vigilância intensa da polícia. O gerente do hotel White House, em Londres, onde elas estavam hospedadas, havia informado às autoridades que todas as chaves e os secadores de cabelo do hotel tinham sido roubados. Como nada ficou provado contra elas, a polícia liberou as garotas logo depois.



Eric Clapton patrocina partida de futebol


[27/09/1978] Há 31 anos

Em uma iniciativa, no mínimo, original, Eric Clapton patrocina uma partida de futebol entre o time inglês West Bromwich Albion e o Galatasaray, da Turquia, pela Copa da UEFA, e presenteia todos os jogadores com uma cópia exclusiva de seu álbum, "Slowhand", antes do pontapé inicial. O curioso é que os jogadores devem ter ficados hipnotizados com o presente, pois a partida terminou empatada sem gols.




Elton John desmaia durante um show


[27/09/1979] Há 30 anos

Durante um show no Universal Amphitheatre, em Universal City, na Califórnia, Elton John, que estava gripado e sofrendo de exaustão, desmaia diante do público. Levado imediatamente para o backstage, ele só precisou descansar cerca de 10 minutos para poder voltar ao palco e continuar a tocar. Para a alegria dos fãs, o que poderia se transformar em um show cancelado, acabou virando um espetáculo de quase três horas de música.



Police lidera o topo da parada


[27/09/1980] Há 29 anos

Extraída do terceiro álbum do Police, "Zenyatta Mondatta", a música "Don't Stand So Close To Me" atinge o topo da parada britânica, onde permaneceria por quatro semanas. O sucesso só ajudou a fortalecer ainda mais a turnê européia do grupo, que havia começado na Bélgica há pouco mais de um mês. Nos Estados Unidos, "Don't Stand..." figurou na lista das 10 melhores a partir do ano seguinte.



Sabbath mostra força em plena era new wave


[27/09/1980] Há 29 anos

Lançado originalmente em 1970, o segundo álbum do Black Sabbath, "Paranoid", surpreende e desponta na lista dos discos mais vendidos na Grã-Bretanha, depois de ganhar uma edição comemorativa de 10 anos. Numa época em que a new wave era a grande febre entre os adolescentes, o Sabbath se encarregou de mostrar porque clássicos como "War Pigs", "Iron Man" e a faixa-título já haviam feito história antes da "nova onda" começar.



Metallica lamenta a perda de Cliff Burton


[27/09/1986] Há 23 anos

Durante a turnê do álbum "Master of Puppets" pela Europa, o ônibus que levava o Metallica para a Suécia perde o controle, sai da estrada e mata o baixista do grupo, Cliff Burton, instantaneamente. No momento em que o motorista havia perdido o controle do ônibus, Burton ficou com metade do corpo para fora da janela. Os demais passageiros ainda fizeram um esforço para tira-lo debaixo do ônibus, mas já era tarde. O seu enterro aconteceu em São Francisco, na Califórnia.




Mix de rap e rock levanta moral do Aerosmith


[27/09/1986] Há 23 anos

Depois de enfrentar poucas e boas, incluindo uma fracassada mudança de formação e uma avassaladora crise por causa das drogas, o Aerosmith se recupera e volta a brilhar. Em uma parceria totalmente inusitada, o grupo de Boston se reuniu com o trio Run DMC e, juntos, eles acertaram em cheio transformando o clássico de 1977, "Walk This Way", numa mistura de rock e rap. A nova versão foi lançada originalmente no álbum "Raising Hell", do Run DMC, ganhou um videoclipe inesquecível e ficou entre as cinco músicas mais tocadas nos Estados Unidos.



Dee Dee Ramone vai preso em Nova York


[27/09/1990] Há 19 anos

Dee Dee Ramone, o integrante mais "delinqüente" dos Ramones, vai preso no parque Greenwich Village, em Nova York, após uma batida anti-drogas da polícia. Segundo as autoridades, Dee Dee desacatou e agrediu os policias antes mesmo de ser revistado. Ao ser detido, foi constatado que ele portava maconha.



Perry Farrell canta pelado


[27/09/1991] Há 18 anos

Na segunda metade de um show em Honolulu, no Havaí, o vocalista do Jane's Addiction, Perry Farrell, sobe ao palco do jeito que veio ao mundo: completamente pelado. Coincidência, ou não, este show também entrou para a história do grupo por ser o último de uma fase. Farrell anunciaria o fim do Jane's Addiction no ano seguinte.




Show na Itália ajuda pacientes de leucemia


[27/09/1992] Há 17 anos

O tenor Luciano Pavarotti reúne diversos nomes do rock em Modena, na Itália, com a intenção de arrecadar fundos para doentes de leucemia. Os remanescentes do Queen (Brian May, Roger Taylor e John Deacon), Sting, a cantora Suzanne Vega, Mike Oldfield e Zucchero foram os principais astros do evento.



Toto faz o primeiro show sem Jeff Porcaro


[27/09/1992] Há 17 anos

Enquanto o álbum "Kingdom of Desire" estava sendo lançado na Europa (nos Estados Unidos, ele só chegaria às lojas em maio do ano seguinte), o Toto faz seu primeiro show, na Brixton Academy, de Londres, sem o baterista Jeff Porcaro, morto no início do mês de agosto. Em seu lugar, a banda recrutou Simon Philips, que apesar de ter fama como baterista de jazz, já havia trabalhado com outros nomes do rock, como Jeff Beck, Peter Gabriel, Frank Zappa e Pete Townshend.



Bob Dylan e o Papa João Paulo II


[27/09/1997] Há 12 anos

Bob Dylan conhece o Papa João Paulo II e toca para ele duas músicas ("Knockin' On Heaven's Door" e "A Hard Rain's Gonna Fall") durante o 23º Congresso da Eucaristia Nacional, em Bolonha, na Itália. A apresentação histórica foi testemunhada no local por mais de 300 mil pessoas e transmitida via satélite para todo o mundo.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 27/09

- 1943: Nasceu, no Rio de Janeiro (RJ), Renato Cosme Vieira de Barros, do Renato e seus Blue Caps.

ATENÇÃO - 1982: O Barão Vermelho lançou o primeiro disco. Os destaques são “Down em Mim”, “Billy Negão”, “Posando de Star”, “Ponto Fraco”, entre outros.

ATENÇÃO - 1984: O Paralamas do Sucesso fez, no Radar Tantã (SP), o show de lançamento do segundo disco O Passo do Lui. Os destaques são “Óculos”, “Meu Erro”, “Mensagem de Amor”, “Me Liga”, entre outras.

- 1996: Arnaldo Antunes (ex-Titãs) lançou o terceiro disco solo O Silêncio. Os destaques são “Poder”, “Inclassificáveis” (c/ Chico Science) e a faixa título (c/ Carlinhos Brown).

ATENÇÃO - 1997: A banda carioca Pedro Luís e a Parede lançou o primeiro disco Astronauta Tupy. Os destaques são “Máquina de Escrever”, “Pena de Vida” e a faixa título. Clássico absoluto dos 90!

- 2002: O Paralamas do Sucesso lançou o disco Longo Caminho, o primeiro após o acidente que Herbert Vianna sofreu em fevereiro de 2001. Os destaques são "Soldado da Paz", "O Calibre" e a faixa título.

- 2002: A banda carioca Detonautas Roque Clube lançou o primeiro disco. Os destaques são “Quando o Sol Se For”, “Outro Lugar” e “O Bem e o Mal”.



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26 de setembro de 2009

Como surgiu Get Back?

Durante a última década diversos livros sobre os Beatles foram editados, oferecendo extremos detalhes sobre diversos aspectos da carreira da banda, desde detalhes das atividades musicais antes de formarem os Beatles até detalhes das diversas gravações feitas durante a carreira. Estava eu lendo "Get Back - The Unauthorized Chronicle of The Beatles Let It Be Disaster" de Doug Suply e Ray Schweighardt, um livro muito interessante sobre como foram as gravações do último filme dos Beatles que acabou sendo chamado de “Let it Be”, mas que durante um período foi chamado de “Get Back”. Durante as filmagens, que inicialmente visavam a televisão, não havia ainda um título para o projeto. A canção “Get Back” que todos identificam com o filme ainda não havia sido composta. A história desta composição e sua ligação com eventos políticos ocorridos na Inglaterra na época me fizeram pensar que esta poderia ser uma estória interessante para todos.

Acredito que a maioria lendo isto já tenha visto o filme “Let It Be” ou até ouvido alguns discos piratas cobrindo estas sessões. Neles percebemos que a banda em momentos de descontração tocou canções de outros artistas. Também houve vários improvisos ou "jam sessions", como são chamados no jargão. Improvisos são ótimos exercícios para ajudar qualquer banda a solidificar o seu som, integrando um músico com o outro. Podemos ver em "Let It Be" que o mesmo ocorre com os Beatles.

Após dois anos gravando álbuns em camadas, por etapas, sem necessariamente estarem os quatro músicos tocando ao mesmo tempo, às vezes sequer presentes no estúdio um com o outro, resolveram que seria benéfico para a banda voltar à forma antiga de se gravar. Com este intuito em mente os Beatles acabaram levando todo o mês de janeiro de 1969 para aprenderem a tocar juntos novamente. Muito do material trazido pelos quatro músicos era novo e desconhecido pelos demais, e algumas foram sendo compostas durante as sessões. Este é o caso de "Get Back", e uma das razões que a tornam uma composição tão interessante é que todo o seu momento de inspiração inicial foi acidentalmente capturado em fita e em filme.

Isto mesmo, o tema identificado como "Get Back", seu riff tão instigante, nasceu de um improviso com toda a banda realizado no ensaio do dia 7 de janeiro no Twickenham Studios. O improviso começou com Paul repetindo no baixo parte de uma canção que ele havia tocado alguns dias antes. Tratava-se de um hit daquela semana nas paradas britânicas chamado "I'm A Tiger", de sua amiga, a cantora Lulu. Ele optou então por acelerar o tempo, fazendo o baixo lembrar um cavalo a galope, enquanto George soltava alguns riffs. Paul experimentou cantarolar uma melodia por cima de tudo, completando a formula embrionária. Neste improviso de menos de dois minutos, pode-se identificar claramente o núcleo da canção que seria "Get Back".

Dois dias depois, recomeçando após a parada para o almoço, Paul lidera outro improviso, claramente em torno da melodia e riff que já conhecemos. Paul já grita a frase "Get Back!", embora não haja nenhuma letra no tema, que é ainda um improviso, porém mais direcionado. A frase "Get Back" é reconhecida por George, que comenta ser oriunda da gravação de sua canção "Sour Milk Sea" recém gravada nas sessões de Jackie Lomax. Este artista da Apple teve seu disco produzido por George com participações que incluíram Paul e Ringo em algumas faixas do álbum. No final da canção "Sour Milk Sea", Jackie canta "Get Back, Get Back, Get Back. Why don't you get back now? You don't belong here."

Se Paul de fato pegou emprestada esta frase de "Sour Milk Sea", sua motivação foi a de transformar esta nova composição em uma canção de protesto. Paul levou a banda a tocar a mesma melodia e riff enquanto ele soltava algumas palavras e, em tempo, frases. Lugares como "Arizona" e "California" surgem, como também "Moicano", "Porto-riquenho" e "Paquistanês". Aos poucos "Get Back" passa a se tornar "No Pakistanis". Esta canção que é essencialmente "Get Back" com outra letra, protesta contra o fato de imigrantes Paquistaneses estarem ocupando os empregos do povo inglês. A razão para Paul utilizar este tema estava diretamente ligada a fatos recentes ocorridos na Inglaterra e no mundo.

Em 1968, o governo do Quênia passou a recusar empregos no país para estrangeiros. Isto levou milhares de pessoas nascidas originalmente na Índia e Paquistão, mas que moravam e trabalhavam no Quênia, a deixar o país, muitos optando então por migrar para a Inglaterra. Na Grã-Bretanha, a Casa dos Comuns foi obrigada a criar uma legislação para diminuir o fluxo de imigrantes entrando no país. Contudo, um dos membros do Parlamento, um Sr. Enoch Powell, achou pouco e iniciou uma campanha para repatriar cidadãos provenientes das colônias e ex- colônias. Basicamente seu intuito era expulsar todo este povo da Inglaterra. Em debates políticos com cobertura nacional, Enoch Powell acabou sendo taxado como racista por Edward Heath, líder do Partido Conservador. No entanto, o assunto só iria ser decidido legalmente na reunião com os líderes do Commonwealth. Esta reunião se realizou entre 7 e 15 de janeiro de 1969.

Assim, o assunto estava em todas as manchetes de todos os jornais ingleses e possivelmente na mente de vários de seus cidadãos. Compreende-se então como neste ensaio do dia 9, o assunto vazou para a música dos Beatles com Paul tentando transformar "Get Back" em uma canção de protesto. Em diversos discos piratas, estas versões foram batizadas de "No Pakistanis", uma vez que a frase inicial que Paul cantava falava justamente em "Don't dig no Pakistanis takin' all the peoples jobs. Get Back, Get Back, Get Back to where you once belong." Outros improvisos sobre o mesmo tema seriam gerados nessas sessões e igualmente apareceriam em piratas, tais como "Commonwealth", "Enoch Powell" e "White Power Promenade".

Lembrando que todo este desenvolvimento na letra que originaria "No Pakistanis" estava sendo feito na hora enquanto os Beatles tocavam o mesmo tema básico de Get Back. O ensaio deste dia terminaria com Paul criando dois personagens para a canção, Joe e Theresa. Dentre os próximos ensaios, fica evidente que Paul trabalhara na letra em casa pois "Get Back" saí rapidamente do estágio de um improviso para o de canção séria. Quando Paul puxou o tema novamente em ensaios futuros, percebemos graduais mudanças. Joe já se tornara JoJo; no lugar de Theresa, a heroína ora se chamava Loretta Marsh, ora Loretta Marvin. A canção ainda retinha alguns dos versos políticos iniciais, que seriam praticamente todos abandonados. O refrão “Get Back to where you once belong” seria mantido. A letra, embora periodicamente mudando em detalhes, estava estruturalmente montada, e os Beatles iriam aprender a canção até o dia 14.

Com as sessões passando por uma folga entre os dias 16 e 21 para que a banda, descansasse e esfriasse a cabeça, somente voltariam a trabalhar com ela nos dias 23 e 24 de janeiro. Os Beatles agora haviam deixado o gigantesco Twickenham Studios, trocado pelo menor e mais aconchegante Apple Studio, novo e recém inaugurado, situado no porão do edifício de escritórios da Apple.

Já contando com a preciosa assistência de Billy Preston nos teclados, a banda tirou esses dois dias para estruturar os detalhes da canção. Foi nesta fase que George bolou a entrada com seu riff de guitarra e Billy ganhou seu solo de piano elétrico. A partir do dias 26 começaram a gravar em oito canais pensando já em versões que valessem para o disco. As melhores versões da canção foram dos ensaios do dia 27, donde se extraiu a versão para o compacto. Para o disco, esta versão teve seu inicio e fim editados para incluir falas ditas no telhado.

Esta é basicamente a historia da canção. É interessante perceber como, para um artista, todas as coisas que estão ao seu redor, mesmo as menos significativas, acabam exercendo alguma influência em seu trabalho. No mais, a grande lição desta historia é que se você tem uma banda, procure gravar seus ensaios para estudá-los depois. Não se prenda apenas a tocar suas composições, aprenda também a executar composições alheias, pois você sempre pode aprender um acorde ou frase nova no instrumento. E não esqueça de improvisar com os colegas. Quem sabe você não faz uma composição à Lavoisier, onde o improviso de ontem vira o tema de trabalho de hoje, que se torna o hit carro-chefe de amanhã.

Iron Maiden: Flight 666





Sinopse

O documentário acompanha parte da turnê mundial Somewhere back in time, em que a lendária banda de heavy metal Iron Maiden percorreu treze países a bordo de seu Boeing 757 customizado, pilotado pelo vocalista Bruce Dickinson. O filme mostra a intensa e cansativa rotina dos ingleses na estrada, desde a necessidade periódica de terem que se adaptar às mudanças de fuso-horário até a pressão constante de garantirem que cada apresentação esteja à altura da expectativa dos milhares de fãs apaixonados que têm ao redor do mundo.


Informações Técnicas

Título no Brasil: Iron Maiden: Flight 666
Título Original: Iron Maiden: Flight 666
País de Origem: EUA
Gênero: Documentário
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 125 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: MovieMobz
Direção: Sam Dunn / Scot McFadyen


Elenco
Vinny Appice ... O Próprio
Bruce Dickinson ... O Próprio
Ronnie James Dio ... O Próprio
Janick Gers
Steve Harris
Kerry King ... O Próprio
Andreas Kisser ... O Próprio
Nicko McBrain
Tom Morello ... O Próprio
Dave Murray
Adrian Smith
Lars Ulrich ... O Próprio
Doro Pesch ... A Própria

Hoje na história do Rock no mundo - 26/09

Elvis é homenageado em sua cidade natal

[26/09/1956] Há 53 anos

Elvis Presley volta para Tupelo, sua cidade natal, e participa do festival anual Mississippi-Alabama Fair And Dairy Show. Lá, o prefeito James Ballard declarou o "Dia Elvis Presley" e entregou ao rei as chaves de honra da cidade. Em retribuição, Elvis fez dois shows (um à tarde e outro à noite, na abertura do festival), doando 10 mil dólares do seu cachê para a Instituição Elvis Presley Youth Foundation, prática que ele viria a repetir todos os anos com valores bem mais elevados.



Roy Orbison emplaca Oh, Pretty Woman

[26/09/1964] Há 45 anos

Escrita e arranjada por Roy Orbison, em parceria com Bill Dees (eles haviam se conhecido depois de um show do grupo Five Bops), a música "Oh, Pretty Woman" invade o topo da parada nos Estados Unidos, onde permaneceria por três semanas consecutivas. Em pouco tempo, ela repetiria o sucesso no Reino Unido e se tornaria a grande sensação do ano, garantindo uma venda superior a 7 milhões de compactos.



Animals regrava, mas muda nome

[26/09/1964] Há 45 anos

Mesmo após o fracasso de "Baby Let Me Take You Home" nos Estados Unidos, o Animals insiste em relançar o single, porém, desta vez com uma nova música do lado B. A faixa escolhida foi um cover de Timmy Shaw, "Gonna Send You Back To Georgia", que na versão deles virou "Gonna Send You Back To Walker" (devidamente rebatizada com o nome da cidade natal do vocalista Eric Burdon). Para a infelicidade do grupo, "Baby Let Me Take You Home" voltou a fracassar, mas foi compensada pela boa atuação da nova regravação, que, pelo menos, ficou entre as 60 músicas mais tocadas na terra do Tio Sam.



Brian Jones é culpado por porte de maconha

[26/09/1968] Há 41 anos

Depois de ser preso em Londres, por porte de maconha, o guitarrista dos Rolling Stones, Brian Jones, volta ao tribunal respondendo outra acusação pelo mesmo motivo. A Justiça declarou Jones culpado, obrigando-o a pagar uma multa no valor de 50 libras (cerca de 205 reais).



Nasce o herdeiro de Marc Bolan

[26/09/1975] Há 34 anos

Rolan, filho do líder do T. Rex, Marc Bolan, com Gloria Jones, nasce em Londres. Herdeiro de um dos grandes ícones do movimento glam rock, o garoto mal pôde conhecer o pai. Antes dele completar dois anos de idade, Bolan morreu em um acidente de automóvel.



O Genesis aparece com som mais acessível

[26/09/1981] Há 28 anos

Depois de obter um relativo sucesso comercial com o álbum anterior, "Duke", o Genesis aparece com um som bem mais acessível e atinge o topo da parada. "Abacab" contou com o naipe de metais do grupo Earth Wind & Fire e trouxe músicas altamente radiofônicas, como a própria faixa-título e o clássico "No Reply At All". Na época, o vocalista e baterista Phil Collins estava começando a dividir o tempo entre o Genesis e sua bem-sucedida carreira solo.



Comédia romântica resgata clássicos de Elvis

[26/09/1992] Há 17 anos

A trilha sonora da comédia romântica "Honeymoon In Vegas" (no Brasil, "Lua-de-Mel a Três"), estrelada por James Caan, Nicholas Cage e Sarah Jessica Parker, é lançada exclusivamente com regravações para clássicos de Elvis Presley. Entre os artistas participantes estão: Billy Joel (com "All Shook Up" e "Heartbreak Hotel"), Bryan Ferry (com "Are You Lonesome Tonight"), John Mellencamp (com "Jailhouse Rock") e Bono, do U2 (com "Can't Help Falling In Love").



Cranberries embarca no mundo do CD-Rom

[26/09/1995] Há 14 anos

Apostando no sucesso de novas mídias, a gravadora Island lança um CD-Rom dos Cranberries, devidamente intitulado de "Doors And Windows" (a navegação é feita através de portas e janelas), para nenhum fã botar defeito. O projeto inclui 10 minutos de entrevistas, fotos raras, um trecho da apresentação do grupo no festival Woodstock II, em 1994, e mais cinco músicas inéditas.

Hoje na história do Rock Brasileiro - 26/09

ATENÇÃO - 1982: A Blitz lançou o primeiro álbum chamado As Aventuras da Blitz e alcançou 100 mil cópias vendidas em poucos meses. Os destaques são “Você Não Soube Me Amar”, “O Romance da Universitária Otária” e “Vai, Vai Love”. Graças a este disco o rock brasileiro tomou outro rumo e chegou, definitivamente, na grande mídia.

ATENÇÃO - 1985: O Kid Abelha lançou seu segundo disco Educação Sentimental. Os destaques são “Lágrimas e Chuva”, “Os Outros” e “Fórmula do Amor”. O disco chegou às lojas com 30 mil cópias vendidas no período de lançamento.

- 1997: O Engenheiros do Hawaii lançou o disco Minuano. Os destaques são “Deserto Freezer”, “Alucinação” e “A Ilha Não se Curva”.


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25 de setembro de 2009

Os Estados Unidos Contra John Lennon (The U.S. vs. John Lennon)





Sinopse

O documentário foca a vida de John Lennon, especialmente em se tratando de sua faceta política, uma vez que o ex-Beatle, nos anos 70, envolveu-se em campanhas anti-guerra.


Informações Técnicas

Título no Brasil: Os Estados Unidos Contra John Lennon
Título Original: The U.S. vs. John Lennon
País de Origem: EUA
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Site Oficial: http://www.theusversusjohnlennon.co m
Estúdio/Distrib.:
Direção: David Leaf / John Scheinfeld

Elenco

John Lennon ... O Próprio
Stew Albert ... O Próprio
Tariq Ali ... O Próprio
Carl Bernstein ... O Próprio
Robin Blackburn ... O Próprio
Chris Charlesworth ... O Próprio
Noam Chomsky ... O Próprio
Walter Cronkite ... O Próprio (also archive footage)
Mario Cuomo ... O Próprio
Angela Davis ... A Própria
John Dean ... O Próprio (also archive footage)
Felix Dennis ... O Próprio
David Fenton ... O Próprio
Bob Gruen ... O Próprio
Ron Kovic ... O Próprio

Discos Marcantes do Yes III

Yes - Close to The Edge (1972)




Origem: Inglaterra

Produtor: Yes e Eddie Offord

Formação Principal no Disco: John Anderson - Steve Howe - Rick Wakeman - Chris Squire - Bill Brufford

Estilo: Progressivo

Relacionados: Emerson, Lake & Palmer/King Crimson/Genesis

Destaque: And You and I: Cord of Life/Eclipse/The Preacher the Teacher/Apocalypse

Melhor Posição na Billboard: 3o


Close to The Edge é um momento único dentro da careira do Yes (em sua mais sublime formação, com Howe, Anderson, Squire, Brufford e a produção de Eddie (Are You Ready, Eddie?) Offord) e, com efeito, de toda a história do rock progressivo — um estilo que levou o gênero ao paroxismo da perfeição formal em matéria de criatividade, textura sonora, harmonias, complexidade, concepção temática, arranjo e, principalmente pré-produção. Do contrário, que o ouvinte distraído tente compreender como esse time imbatível pôde conceber tal monumentalidade na escolha de uma paleta de timbres e arranjos, dentro de uma suíte de três partes que, quanto mais se ouve, mais se percebe algo de novo e diverso. Para se ter uma idéia, só primeiro movimento, também intitulado Close to The Edge, e subdividido em quatro partes temáticas, é mais ou menos uma recriação livre e rapsódica (ou seja, disposto em trechos interdependentes ou não) do que seria a forma-sonata, típica da música erudita. Vários motivos sonoros aparecem e reaparecem, e trechos de letras também, em variações surpreendentes, interlúdios com tipos diversos de teclado — a cargo de ninguém menos que Rick Wakeman, que fez o seu début no quinteto em Fragile. And You and I, o segundo movimento, este dividido em quatro partes, é arte pela arte, tamanha a interação entre o característico dedilhado do violão 12 cordas de Steve Howe até a extrema complexidade do trabalho de teclados (moog, mellotron) em Eclipse. Siberian Khatru (genial a influente ao ponto de que o groove da guitarra de Howe é ostensivamente citada em Get On Top, do Californication, do Red Hot Chilli Peppers), a deradeira seção de Close to The Edge, por sua vez, não é subdividida em partes, porém é notável pelo turbilhão de harmonias e tons — e pelo fato de sempre ter a Sagração da Primavera do Stravisnki (que, assim como acontece com Jan Sibelius, é sutilmente citado ao longo do álbum) como prelúdio nas versões ao vivo do Yes. Close To The Edge também seria a última vez em que Howe, Anderson, Squire, Brufford tocariam juntos: a partir de Tales from Topographic Oceans, Alan White assumiria as baquetas no lugar de Bill, que iria para o King Crimson. O impressionante é que White assumiu uma prova de fogo: foi para a bateria na turnê americana do Close to The Edge, simplesmente aprendeu as partes de Brufford em três dias (!).

Faixas

1. "Close to the Edge" (Jon Anderson, Steve Howe) – 18:41 (escrita na forma de sonata[2])
* "The Solid Time of Change"
* "Total Mass Retain"
* "I Get Up I Get Down"
* "Seasons of Man"
2. "And You and I" (Anderson; temas por Bill Bruford, Howe, Chris Squire) – 10:08
* "Cord of Life"
* "Eclipse" (Anderson, Bruford, Howe)
* "The Preacher the Teacher"
* "Apocalypse"
3. "Siberian Khatru" (Anderson; temas pot Anderson, Howe, Rick Wakeman) – 8:55

Faixas bônus (relançamento)

A Rhino Records lançou uma remasterização e expansão do álbum em 26 de agosto de 2003.

1. "America" (Paul Simon) – 4:12
2. "Total Mass Retain" – 3:21
3. "And You and I" (versão alternativa) – 10:17
4. "Siberia" – 9:19