20 de fevereiro de 2009

Hoje na historia do Rock brasileiro - 20/02

20 de fevereiro


- 1963: Nasceu Ronaldo Caldas Pereira, produtor e ex-baterista da banda brasiliense Finis Africae. Em 1987 o Finis lançou um único disco pela EMI e o destaque é “Armadilha”. Em 1993 abriu o estúdio Groove, onde produziu várias demos de bandas do underground carioca como Second Come e Dash. Foi produtor executivo dos discos Usuário e Os Cães Ladram e a Caravana Não Pára, ambos do Planet Hemp. Também fez produção executiva para Acabou La Tequila e produziu shows do Planet, Acabou La Tequila, Autoramas, Cláudio Zoli, Sandra de Sá, Ultramen, entre outros. Grande abraço!

- 1978: Nasceu Ronaldo Ferreira Spinola, mais conhecido como Portoga, ex-baixista da banda paulistana CPM22.


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19 de fevereiro de 2009

Controle - A História de Ian Curtis







A história de Ian Curtis, vocalista da banda Joy Division, que se suicidou aos 23 anos. Com Samantha Morton.



Ficha Técnica

Título Original: Control
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento (EUA / Inglaterra): 2007
Site Oficial: www.controlthemovie.com
Estúdio: Becker Films International / NorthSae / EM Media / Claraflora
Distribuição: The Weinstein Company / Daylight Filmes
Direção: Anton Corbijn
Roteiro: Matt Greenhalgh, baseado em livro de Deborah Curtis
Produção: Anton Corbijn, Todd Eckert e Orian Williams
Fotografia: Martin Ruhe
Desenho de Produção: Chris Roope
Direção de Arte: Philip Elton
Figurino: Julian Day
Edição: Andrew Hulme
Efeitos Especiais: The Chimney Pot AB


Elenco

Sam Riley (Ian Curtis)
Samantha Morton (Deborah Curtis)
Craig Parkinson (Tony Wilson)
Joe Anderson (Peter Hook)
Nicola Harrison (Corrine Lewis)
Toby Kebbell (Rob Gretton)
Alexandra Maria Lara (Annik Honoré)
Matthew McNulty (Nick Jackson)
Ben Naylor (Martin Hannett)
James Anthony Pearson (Bernard Sumner)
Tim Plester (Earnest Richards)
Robert Shelly (Twinny)
Andrew Sheridan (Terry Mason)
Harry Treadaway (Stephen Morris)
Nigel Harris



Sinopse

Os últimos anos da vida de Ian Curtis (Sam Riley), vocalista da lendária banda inglesa Joy Division. Curtis, que teve uma trajetória curta e intensa, ficou famoso por seu talento de letrista e por suas performances épicas à frente da banda. Sofrendo com os ataques de epilepsia, sem saber como lidar com o seu talento e dividido entre o amor por sua mulher e filha e um caso extraconjugal, ele se enforcou em 18 de maio de 1980, aos 23 anos.


Premiações

- Ganhou o BAFTA de Melhor Revelação (Matt Greenhalgh), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme Britânico e Melhor Atriz Coadjuvante (Samantha Morton).

- Ganhou uma Menção Especial, no Festival de Cannes.


Curiosidades

- Como as canções do Joy Division são bem simples, os atores que interpretam os integrantes da banda aprenderam a tocá-las. As cenas vistas no filme são com os próprios atores tocando e cantando.

- Exibido na mostra Midnight Movies, no Festival do Rio 2007.

Hoje na historia do Rock brasileiro - 19/02

19 de fevereiro


- 1952: Nasceu Evandro Nahid de Mesquita, ator, diretor, roteirista e vocalista e líder da Blitz. Em 1986 após o final da banda, Mesquita saiu em carreira solo, mas acabou se firmando como roteirista e ator. Hoje a Blitz está na ativa e faz shows esporádicos, inclusive com integrantes originais além de Evandro.

ATENÇÃO - 1981: Depois de cinco ensaios, a Blitz fez sua estréia no Bar Caribe (RJ). O nome da banda foi idéia de Lobão, quando ainda era baterista da banda.

ATENÇÃO - 1992: Morreu o cantor, ator e apresentador Sérgio Murilo, o primeiro eleito pela Revista do Rock o Rei do Rock no Brasil. Sérgio começou a carreira aos 12 anos apresentando um programa infantil na TV Rio e passou a cantar em várias rádios até ser contratado pela Columbia, lançando seu primeiro compacto em 1959. Alcançou sucesso com a música “Marcianita”, versão de um sucesso da música italiana. Entre outros sucessos estão “Broto Legal” e “ Rock da Morte”. Também apresentou o programa Alô Brotos, da TV Tupi, ao lado de Sônia Delfino.

- 2000: O cantor e compositor Marcelo Nova (ex-Camisa de Vênus) lançou o disco ao vivo Grampeado em Público Volume 1 e 2. Os destaques são “Gotham City”, “Bete Morreu”, “Faça a Coisa Certa”, entre outros sucessos.



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18 de fevereiro de 2009

Sign of the horns: o sinal do Demônio

Suas origens podem ser traçadas até a Grécia antiga e, na Roma antiga, era conhecido como o gesto da personagem "Vorena the Elder" e simbolizava uma maldição. Ele é feito estendendo-se o indicador e o mínimo enquanto o médio e o anular são segurados para baixo com o polegar.

Esse gesto também possui vários significados nas subculturas do Heavy Metal e do Rock, onde é conhecido por vários termos: sinal do demônio, chifres do demônio, chifres do bode, chifres do metal, chifres pra cima, o grito do metal, o sinal do metal, dedos pra cima, mostrar o bode, sacudir o bode, sinal do bode, mostrar os chifres, dedos do mal, os chifres, garfo, o punho do metal, o punho do rock ou o sinal “Rock on!”.


Referências em capas de álbuns

Na capa do álbum “Yellow Submarine” (1969), a mão direita do desenho de John Lennon faz o sinal acima da cabeça de Paul McCartney. Para muitos fãs, essa é uma das muitas pistas de que “Paul está morto”. Entretanto, é provável que o cartunista desenhou de forma errada o sinal de “Eu te amo” ou usou uma perspectiva que faz parecer que o polegar está dobrado (o que diferencia o sinal de amor dos cifres). No encarte do mesmo álbum Lennon aparecer fazendo o sinal de "Eu te amo".

Um artigo de 31 de março de 1985 da revista Circus, assinado por Ben Liemer, afirma que Gene Simmons, do KISS, foi influenciado por Blackie Lawless, do W.A.S.P., em 1977 após assistir a um show da banda Sister em Los Angeles. Blackie havia encontrado uma saudação de mão conhecida como "corna" em um livro sobre ocultismo e começou a usá-la em suas apresentações ao vivo.

Gene Simmons aparece fazendo o sinal com sua mão esquerda na capa do álbum "Love Gun", lançado pelo Kiss em 1977, mas, na verdade, está fazendo o sinal que, na linguagem norte-americana de sinais, significa amor. Simmons depois declarou, principalmente na parte "Satan's Top 40" do filme “Little Nicky”, que ele toca seu baixo com a palheta em seus dois dedos do meio de forma que, quando ele levanta sua mão, ele automaticamente faz os chifres.


Frank Zappa pode ser visto fazendo o gesto no filme “Baby Snakes”, de 1977.

Muito antes, uma banda de rock psicodélico-ocultista de Chicago, Coven, liderada pela cantora Jinx Dawson, lançou em 1969 o álbum "Witchcraft Destroys Minds and Reaps Souls", pela Mercury Records, e que mostrava no verso da capa os membros da banda Coven fazendo o “sinal do demônio” corretamente e incluía ainda um pôster de uma missa negra mostrando os membros em um ritual fazendo o sinal. Desde 1968, os shows do Coven sempre começavam e acabavam com Jinx fazendo o “sinal do demônio” no palco. O que é interessante é que o Coven fazia turnês com grupos como os Yardbirds, de Jimmy Page, o então “glam rocker” Alice Cooper e Vanilla Fudge, que contava com Carmine Appice, irmão mais velho de Vinnie Appice, da banda Dio. Curiosamente, a banda também gravou uma música chamada “Black Sabbath” em seu álbum de 1969 e um dos membros da banda chamava-se Oz Osborne, e não Ozzy Osbourne, que já fazia fama com o Black Sabbath. Os chifres ficaram famosos em shows de metal logo após a primeira turnê do Black Sabbath com Dio.


A opinião de quem popularizou o símbolo

Ronnie James Dio ficou conhecido por popularizar o sinal dos chifres no heavy metal. Sua avó italiana costumava usá-lo para afastar o mau-olhado (que é conhecido como "malocchio" ou "moloch", termo que Dio usa para o gesto). Dio começou a usar o gesto após entrar para o Black Sabbath (em 1979). O vocalista anterior, Ozzy Osbourne, era bastante conhecido por usar o sinal de “paz” nos shows, levantando o dedo indicador e o médio em forma de “V”. Dio, tentando se identificar com os fãs, também quis usar um gesto de mão. Entretanto, como não queria copiar Osbourne, ele escolheu usar o sinal que sua avó sempre fazia.

De uma entrevista com Ronnie James Dio para o site Metal-Rules.com:

Metal-Rules.com – "Eu gostaria de perguntar a você sobre algo que as pessoas já te perguntaram mas que, sem dúvida, continuarão a comentar, que é o sinal criado levantando-se o indicador e o dedo mínimo. Alguns chamam de “mão do demônio” ou “olho do mal”. Gostaria de saber se você foi o primeiro a introduzir isso no mundo do metal e o que esse símbolo representa para você.

R. J. Dio – “Duvido muito que eu tenha sido o primeiro a fazer isso. É como dizer que eu inventei a roda. Tenho certeza de que alguém já tinha feito isso antes. Acho que você deveria dizer que eu o popularizei. Eu o usei tanto e tantas vezes que se tornou minha marca registrada, até que os fãs da Britney Spears quiseram fazer também... Então acho que com isso acabou perdendo o seu significado. Mas foi... eu estava no Sabbath nessa época. Era um símbolo que eu achava que refletia aquilo que a banda deveria representar. Mas NÃO é o símbolo do demônio como se estivéssemos aqui com ele. É um símbolo italiano que aprendi com minha avó e que se chamava "Malocchio". Serve para afastar o mau-olhado ou para fazer o mau-olhado, dependendo de como você o faz. Trata-se apenas de um símbolo mas tem encantos mágicos e atitudes e acho que funcionou bem com o Sabbath. Então fiquei bastante conhecido por isso e depois todos começaram a fazer a mesma coisa. Mas eu nunca diria que eu tenho crédito por ter sido o primeiro a fazer isso. Mas eu o usei tanto que acabou se tornando um tipo de símbolo do rock and roll”.

Algo a ser usado apenas em situações específicas?
Qualquer que tenha sido a sua origem na cena heavy metal, os fãs de metal adotaram o gesto como um símbolo vago de misticismo, ou simplesmente “o modo de ser do metal”, e em pouco tempo tornou-se tão comum em shows como o “headbanging”. Mas o gesto tem se espalhado além do metal para todas as formas de rock e agora está sendo usado em quase tudo. No rock, o gesto é interpretado como algo positivo, tipo "Rock on" (N: algo como “o rock sempre”). Ele é usado simplesmente para comunicar para a banda no palco (quase sempre uma banda de heavy metal) que você está gostando do show e da música.

Sacudir os chifres é um gesto sério e os “metal heads” mais radicais insistem que ele somente pode ser usado em situações apropriadas, ou para uma banda apropriada. Em geral, muitos na comunidade “metal head” acham que o gesto está sendo banalizado e comercializado. Além disso, muitos “metal heads” alegam que, como o gesto se originou no heavy metal, usá-lo no rock ou em qualquer outro gênero de música é inapropriado. Há até mesmo um grupo popular no site Facebook chamado "Do Not Use the Horns Unless You are Metal" (N: “Não use os chifres a menos que você seja fã de metal”) que afirma que (fora dos eventos esportivos dos Texas Longhorns, da Universidade do Texas) "Se sua cabeça não estiver chacoalhando, não use os chifres!”.

As versões ASCII
Os fãs de rock usam o gesto de mãos em conversas eletrônicas, para identificar grupos. É comum expressá-lo com as letras "l", "m" e "l" juntas (outras variações incluem "\\", "m" e "/" para formar \\m/). O símbolo \\m/ supostamente lembra um dos formatos dos dedos no gesto real. Muitas variantes podem ser usadas, mas todas representam o dedos indicador e o mínimo com caracteres longos, com o dedo médio e o anular representados por caracteres menores e, às vezes, com a adição de um caractere representando o polegar.

Isso chegou até a ser parodiado, quando algo que poder ser considerado “metal” pode ser (possivelmente de forma irônica) saudado com os chifres ou marcado com o caractere ASCII equivalentes. Algo considerado extremamente “metal” poderia ser chamado de “metal demais para uma só mão” e saudado colocando-se os punhos juntos e os dedos mínimos levantados – ambas as mãos formando um grande “bode”. Isso seria escrito como \\mm/ em ASCII.

fonte:whiplash

The Smiths






The Smiths é uma banda inglesa, surgida na cidade de Manchester e bastante popular na década de 1980. A sua música já recebeu diversas classificações ao longo dos anos, seja como alternativa, Pop, indie ou até mesmo o abrangente (e genérico) rótulo de Rock Inglês. O grupo existiu formalmente entre 1982 e 1987, alcançando o sucesso no seu país em 1984. O nome é uma curiosidade: Smith é o sobrenome mais popular na Inglaterra (equivale ao Silva ou Ferreira em português). O objectivo era mostrar que a banda era formada de pessoas comuns. Entre seus principais sucessos destacam-se as canções The Boy With The Thorn In His Side, How Soon Is Now, This Charming Man, Ask, Heaven Knows I'm Miserable Now, Bigmouth Strikes Again,Panic e There is a light that never goes out.


Biografia

Formação

Steven Patrick Morrissey após ter deixado a escola, sentiu-se "perdido", ficando em casa a ler e a escrever para passar o tempo. Para além de alguns artigos que escrevia para um jornal local, formou o clube de fãs dos The New York Dolls em Inglaterra. Tentou a sua sorte numa banda que não deu em nada, os Nosebleeds (o guitarrista desta banda viria a tocar nos The Cult).

Até que certo dia em 1982, na sua terra natal, Manchester, Johnny Marr (John Maher) um guitarrista sem grande sucesso noutras bandas mas com grande talento sugeriu a Morrissey, escrever letras para as músicas que andava a compor.

No início, apenas pretendiam fazer músicas para vender a outros artistas, mas pouco tempo depois decidem avançar para formar uma banda. Andy Rourke no baixo e Mike Joyce na bateria, foram posteriormente chamados para se juntarem à banda.

Morrissey escolhe o nome mais banal possível, The Smiths, em contraste com os nomes complicados e pomposos que as bandas escolhiam na altura (Orchestral Manoeuvres in the Dark, Depeche Mode, Classix Nouveaux, A Flock of Seagulls...). As roupas que usavam em palco, simples e comuns, uma vez mais em contraste com as bandas New Romantics da altura que cultivavam o "choque" visual (esta atitude faz lembrar os The Cure da atitude "no image" no início da sua carreira e o Robert também nunca quis um nome pomposo e complicado). Pessoas comuns a fazerem música era o que eles pretendiam demonstrar com esta envolvente. Os Smiths pretendiam também voltar a dar à guitarra o estatuto de instrumento privilegiado, rompendo com o panorama musical desta altura.

Depois de alguns ensaios e concertos assinam pela Rough Trade, uma pequena editora independente na primavera de 1983. O primeiro single da banda foi Hand In Glove; ele tornou-se sensação nas tabelas independentes mas é com o segundo single This Charming Man deste mesmo ano que a banda consegue obter um verdadeiro "hit" tornando-se o maior sucesso de vendas de sempre da Rough Trade. What Difference Does It Make é outro single que também contribuiu para uma onda crescente de fãs ajudada pelas críticas fantásticas que a imprensa lhes dedicava.

A banda gera alguma controvérsia por duas das suas canções que eram passadas na BBC Radio, Reel Around The Fountain e Handsome Devil serem aparentemente condescendentes em relação à pedofilia. Acusações estas que Morrissey refutou categoricamente. Outra música que gerou algumas "más-línguas" foi a Suffer Little Children originalmente denominada Over The Moors e é acerca dos assassinatos perpetrados por dois homicidas patológicos em Manchester.

Apesar de ser uma homenagem sentida às vitimas que eram da sua idade quando se deu a tragédia e que o afetou profundamente, pensou-se que seria uma maneira evidente de chamar a atenção, pois foi um dos crimes mais mediáticos de todos os tempos no Reino Unido.


The Smiths

Com todos estes antecedentes e já com uma vasta legião de fãs, os Smiths gravam o seu primeiro LP. Em 1984 sai o primeiro álbum, com o mesmo nome que o grupo, The Smiths, que atinge o número 2 do Top do Reino Unido e é bastante aclamado pela crítica. Este álbum é particularmente importante porque vinha contrapor a tendência do synth pop. Além dos singles anteriormente editados, este álbum conta com as excelentes Still Ill e Pretty Girls Make Graves.

Ainda em 1984 lançam dois singles que não tinham sido incluídos no álbum de estreia, Heaven Knows I'm Miserable Now que foi o primeiro single da banda a atingir o top 10 britânico, e William, It Was Really Nothing que julga-se ser escrita acerca do seu amigo, Billy Mackenzie, vocalista dos The Associates. O compacto tinha como lado B uma das músicas mais elogiadas dos Smiths, How Soon Is Now.


Meat Is Murder

Meat Is Murder é o segundo álbum da banda e entra directamente para nº 1 em 1985. É um álbum politizado e que marca o início de uma série de entrevistas politizadas de Morrissey, nas quais curiosamente critica as mesmas pessoas que Robert Smith: Margaret Thatcher e a sua administração, a família real, o Live Aid e pessoas como Madonna e George Michael.

Este álbum foi precedido da edição do anterior lado B How Soon Is Now como single que ajudou em grande parte ao Meat Is Murder a conseguir o primeiro lugar nas paradas.

Mais três singles foram editados, Shakespeare's Sister, That Joke Isn't Funny Anymore e The Boy With The Thorn In His Side.


The Queen Is Dead

Em julho de 1986 os Smiths lançam o disco que muitos consideram ser sua obra-prima: The Queen Is Dead. Para a Spin foi mesmo considerado o melhor álbum de todos os tempos e para Melody Maker, NME entre outras publicações, este álbum entrou no top 10.

Destaque para os singles Bigmouth Strikes Again, The Boy With The Thorn in His Side e There Is A Light That Never Goes Out, além de I Know It's Over, uma das mais melancólicas letras de Morrissey.

É nesta altura, entretanto, que começam a surgir os problemas. Divergências com a Rough Trade que fizeram com que o lançamento do álbum tivesse sido adiado; Johnny Marr estava exausto e andava a beber demais e certas pessoas começavam a fazer-lhe crer que não precisava de Morrissey; Rourke foi demitido da banda por problemas com heroína, mas acabou por regressar, apesar de ter sido momentaneamente substituído por Craig Gannon. Após o regresso de Rourke, Gannon fez segunda guitarra até ao fim da tour.

Em meio ao ambiente tumultado que tomava conta da banda, são lançados dois compactos, Panic e Ask, canções mais animadas do que a banda costumava fazer. Ambos são bem-sucedidos nas vendas, atingindo 11º e 14º lugares, respectivamente.


Strangeways, Here We Come

1987 é o ano da fatalidade, do confronto final de egos entre Johnny Marr e Morrissey, duas pessoas brilhantes mas com visões diferentes quanto ao rumo a seguir e assim chega ao fim uma das colaborações mais frutuosas da história da música e procedem ao desmantelamento da banda. Mas antes ainda editam o single "Sheila Take A Bow" (o qual foi #10 nas paradas) e Strangeways, Here We Come que incluí belas canções como Last Night I've Dreamt That Somebody Loved Me, I Started Something I Couldn't Finish, Death Of A Disco Dancer, Girlfriend In A Coma, entre outras. O álbum alcança o número 2 do top do Reino Unido.


Membros

Andrew Rourke nasceu em Manchester no dia 17 de Janeiro de 1964. Andy assumiu o baixo dos Smiths em 1982 e foi o último membro da formação original a entrar para a banda.

Steven Patrick Morrissey (mais conhecido pelo seu último nome) nasceu em Manchester, no dia 22 de Maio de 1959. Morrissey assumiu os vocais da banda. Com suas letras melancólicas e sensíveis, tornou-se um ícone do rock.

John Maher (conhecido como Johnny Marr) nasceu em Manchester, no dia 31 de Outubro de 1963. Marr era o guitarrista dos Smiths e contribuiu decisivamente para tornar a banda uma das mais aclamadas dos anos oitenta. É considerado um dos guitarristas mais influentes do seu tempo.

Mike Joyce nasceu em Manchester, no dia 1 de Junho de 1963. Joyce era baterista dos Smiths, mas sempre viveu a sombra do excêntrico Morrissey e de Marr.

Formação principal (1982–1987)

Morrissey – vocais, letras
Johnny Marr – guitarras, teclados, baixo
Andy Rourke – baixo
Mike Joyce – bateria

Outros membros

Dale Hibbert – baixo (1982)
Craig Gannon – guitarra de ritmo (1986)

Discografia

Álbuns

The Smiths (1984).
Hatful of Hollow (coletânea, 1984).
Meat Is Murder (1985).
The Queen Is Dead (1986).
The World Won't Listen (coletânea, 1987).
Louder Than Bombs (coletânea, 1987).
Strangeways, Here We Come (1987).
Rank (ao vivo, 1988 [1986]).
Best...I (coletânea, 1992).
...Best II (coletânea, 1992).
Singles (coletânea, 1995).
The Very Best of The Smiths (coletânea, 2001).

Hoje na historia do Rock brasileiro - 18/02

18 de fevereiro


- 1969: Aconteceu o primeiro ensaio do conjunto Pholhas. A formação inicial da banda era Helio Santisteban (teclados e vocais), Paulo Fernandes (bateria e vocais) e Oswaldo Malagutti (baixo e vocais) e Wagner "Bitão" Benatti (guitarra e voz). O grande sucesso do grupo foi o disco Dead Faces lançado em 1972, que recebeu disco de ouro além de ter sido lançado também no mercado latino.

- 2000: Morreu Wellington de Paulo Nascimento, cenógrafo do Pato Fu, num acidente durante a montagem do palco quando caiu de uma altura de 15 metros. O show, que fazia parte da turnê do disco Isopor, seria realizado no African Bar, em Belém (PA).



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15 de fevereiro de 2009

Hoje na historia do Rock no Mundo - 15/02

Os Beatles são idolatrados na América

[15/02/1964] Há 45 anos

Enquanto o álbum "Meet The Beatles" seguia firme na primeira posição dos Estados Unidos, a revista Billboard publica uma matéria onde dizia que, graças a banda de Liverpool, a Grã-Bretanha havia quebrado um jejum de séculos, pois não tinha tanta influência sobre os americanos desde 1775.



Os Beatles são idolatrados na América

[15/02/1964] Há 45 anos

Enquanto o álbum "Meet The Beatles" seguia firme na primeira posição dos Estados Unidos, a revista Billboard publica uma matéria onde dizia que, graças a banda de Liverpool, a Grã-Bretanha havia quebrado um jejum de séculos, pois não tinha tanta influência sobre os americanos desde 1775.




Os Stones fazem show para celebridades

[15/02/1998] Há 11 anos

Os Rolling Stones abrem a parte norte-americana da turnê do álbum "Bridges To Babylon" com um show especial em Las Vegas, Nevada. Eles tocaram no The Joint, um local para 1,4 mil pessoas dentro do Hard Rock Casino e foram assistidos por uma série de celebridades, entre elas, Brad Pitt, Leonardo DiCaprio, Johnny Depp, Sting e Eddie Murphy. Durante o show, o vocalista Mick Jagger falou: "Esta é uma platéia fantástica. Certamente, é a platéia mais bem vestida que eu já vi em toda a minha vida".




Sid Vicious entra para o Sex Pistols

[15/02/1977] Há 32 anos

Integrante do grupo Flowers of Romance, Sid Vicious faz um teste para entrar no lugar de Glen Matlock no Sex Pistols e, apesar de tocar extremamente mal, ganha a vaga. Na época, os integrantes originais disseram que Matlock havia sido despedido por que ele gostava dos Beatles.



Sly & The Family Stone no topo da parada

[15/02/1969] Há 40 anos

Extraída do quarto álbum do Sly & The Family Stone, intitulado "Stand!", a música "Everyday People" atinge o topo da parada norte-americana, onde permaneceria por quatro semanas consecutivas. Na Grã-Bretanha, ela alcançou uma modesta 36ª posição.

The Wonders - O Sonho Não Acabou



A trajetória de um grupo musical que, da noite para o dia, começa a fazer sucesso nos Estados Unidos dos anos 60. Dirigido e estrelado por Tom Hanks, com Steve Zahn, Liv Tyler e Charlize Theron no elenco. Recebeu uma indicação ao Oscar.



Ficha Técnica

Título Original: That Thing You Do!
Gênero: Comédia Musical
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1996
Estúdio: 20th Century Fox
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: Tom Hanks
Roteiro: Tom Hanks
Produção: Jonathan Demme, Gary Goetzman e Edward Saxon
Música: Adam Schlesinger e Howard Shore
Direção de Fotografia: Tak Fujimoto
Desenho de Produção: Victor Kempster
Direção de Arte: Dan Webster
Figurino: Colleen Atwood
Edição: Richard Chew
Efeitos Especiais: D.Rez


Elenco

Tom Everett Scott (Guy Patterson)
Liv Tyler (Faye Dolan)
Johnathon Schaech (James Mattingly II)
Steve Zahn (Lenny Haise)
Tom Hanks (Mr. White)
Charlize Theron (Tina)
Obba Babatundé (Lamarr)
Giovani Ribisi (Chad)
Chris Ellis (Phil Horace)
Alex Rocco (Sol Siler)
Bill Cobbs (Del Paxton)
Peter Scolari (Troy Chesterfield)
Rita Wilson (Marguerite)
Chris Isaak (Tio Bob)
Robert Torti (Freddy Fredrickson)
Kevin Pollak
Jonathan Demme
Colin Hanks
Ethan Embry


Sinopse

Em 1964, logo após os Estados Unidos serem "tomados" pelos Beatles, surge em uma pequena cidade da Pensilvânia os Oneders, mais tarde rebatizado pelo empresário como Wonders. Porém, às vésperas de uma apresentação de calouros, o baterista do grupo quebra o braço, o que faz com que, em cima da hora, um jovem infeliz (Tom Everett Scott) que trabalhava na loja de eletrodomésticos da família seja convidado para substituí-lo. O jovem baterista, um aficionado de jazz, imprime durante a apresentação uma batida mais ritmada no que deveria ser uma balada, causando o descontentamento do vocalista e compositor do grupo (Johnathon Schaech). Mas seu instinto funcionou e a música se torna sucesso nacional, levando o grupo aos primeiros lugares da Billboard.



Premiações

- Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Canção ("That thing you do!").


Curiosidades

- The Wonders - O Sonho Não Acabou é o primeiro filme dirigido por Tom Hanks, que também escreveu o roteiro do filme.

- Os quatro atores que formavam a banda The Wonders no filme tocaram juntos durante várias semanas antes do início das filmagens, para que pudessem se entrosar como se fossem uma banda verdadeira. Entretanto, na maioria das cenas do filme eles são dublados por músicos verdadeiros.

- Inicialmente Tom Hanks era contrário à escalação de Tom Everett Scott para interpretar o personagem Guy Patterson, devido à sua semelhança com o próprio Hanks quando jovem. Foi a esposa de Hanks, Rita Wilson, quem o convenceu que Scott era a melhor opção para o papel.

- Estão listados nos créditos do filme os personagens Mickey Mouse e Pateta.

- O diretor Jonathan Demme (Bem-Amada, O Silêncio dos Inocentes) é um dos produtores de The Wonders - O Sonho Não Acabou.

Discos Marcantes dos King Crimson III


Discipline é um disco da banda inglesa de rock progressivo King Crimson, lançado em 1981. Após o encerramento de atividades do King Crimson em 1974, o fundador e guitarrista Robert Fripp não pretendia voltar com a banda. Em 1981, ele planejou uma banda com o baterista Bill Bruford (da formação de 1974 do King Crimson), o baixista Tony Levin e, como prova de sua intenção de rumos totalmente diferentes daqueles levados com o King Crimson, admitiu um segundo guitarrista, Adrian Belew (que também assumiu os vocais), sendo que até então Fripp jamais tinha tocado com um segundo guitarrista. A banda se chamaria Discipline.

Nos ensaios, Fripp percebeu semelhanças entre a sonoridade do Discipline e do King Crimson. Entrando em concordância com os outros membros, Fripp decidiu que a "nova" banda seria uma nova fase do King Crimson.

Belew, vindo do Talking Heads, influenciou a sonoridade da banda, que ficou próxima do new wave, mas ainda mantendo as características do King Crimson.


Detalhes das músicas

Elephant Talk

Cada estrofe de Elephant Talk apresenta sinônimos para conversar, cada qual apresentando as palavras com uma letra: a, b, c, d e e.

Elephant Talk viria a ser o título de um newsletter da banda, do qual Fripp ocasionalmente faz parte.

Matte Kudasai

A versão original de Matte Kudasai trazia uma parte de guitarra de Robert Fripp que foi removida. Essa versão viria a ser lançada como faixa-bônus de edições posteriores do CD de Discipline, com o título Matte Kudasai (alternate version). Matte Kudasai significa "espere por mim" em japonês.

Indiscipline

A letra de Indiscipline foi baseado em uma carta escrita por Adrian Belew para sua esposa na época, Margaret Belew. O objeto misterioso pelo o qual o personagem da letra esta obcecado seria uma escultura que ela fez.

Thela Hun Ginjeet

Na primeira vez em que Thela Hun Ginjeet foi executada ao vivo, partes da letra eram baseadas em uma gravação ilicita feita por Fripp de seus vizinhos tendo uma conversa agressiva, quando ele estava morando em Nova York (essa gravação foi usada na faixa NY3 de um disco solo de Fripp, Exposure). Enquanto Thela Hun Ginjeet estava sendo gravado para Discipline, Adrian Belew estava passeando pela Notting Hill Gate em Londres com um gravador buscando inspiração, quando foi surpreendido por uma gangue e, depois, pela polícia. Ao voltar para o estúdio, ele contou de forma descontraída aos seus colegas de banda o que acabara de lhe acontecer. Sua fala foi gravada, e a gravação foi usada na versão de Thela Hun Ginjeet no Discipline, no lugar da gravação de Fripp. Versões ao vivo subsequentes usam uma versão relativamente mais longa da gravação, e algumas partes ocasionalmente são faladas diretamente por Belew.

A frase Thela Hun Ginjeet é um anagrama de "heat in the jungle", "calor na selva".

The Sheltering Sky

O título de The Sheltering Sky vêm de um livro homônimo escrito por Paul Bowles. Bowles é freqüentemente associado à geração Beat, movimento que seria de grande influência no trabalho posterior do King Crimson, Beat. A faixa instrumental desse outro disco, Sartori in Tangier, também é inspirada por Bowles.

Faixas

1. "Elephant Talk" (Adrian Belew, Bill Bruford, Robert Fripp, Tony Levin) – 4:43
2. "Frame by Frame" (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 5:09
3. "Matte Kudasai" (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 3:47
4. "Indiscipline" (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 4:33
5. "Thela Hun Ginjeet" (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 6:26
6. "The Sheltering Sky" (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 8:22
7. "Discipline" (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 5:13
8. "Matte Kudasai" (alternative version) (Belew, Bruford, Fripp, Levin) – 3:50

Discos Marcantes dos King Crimson II



Red é um disco da banda inglesa de rock progressivo King Crimson, lançado em 1974. Musicalmente, o disco é meio que um mostruário da maior parte dos estilos musicais usados pela banda até esse ponto, incluindo a sonoridade Jazz-Rock de Lizard e o uso de Mellotron da primeira fase, mas sob a sonoridade pesada e experimental da fase atual - que havia se iniciado em Larks' Tongues in Aspic, prosseguido em Starless and Bible Black e se encerrava em Red.

Essa mistura se devia, em parte, a união de gerações entre os músicos convidados: Ian McDonald, saxofonista da primeira fase do King Crimson, e David Cross, violinista que estava deixando o grupo, chegando a gravar algumas sessões para este disco.

Curiosidades

* Providence foi gravada ao vivo.
* Red foi composta por Robert Fripp juntamente com uma música com a qual entraria em contraste, Blue, que nunca foi gravada.
* Uma parte de Red foi excluída antes da faixa ser gravada. Essa parte mais tarde foi incorporada em VROOOM VROOOM, do álbum THRAK.
* Fallen Angel foi a última gravação do King Crimson até o presente momento a conter Robert Fripp tocando guitarra acústica.
* Red constou na lista de "50 Discos Mais Pesados de Todos os Tempos" da revista Q.
* Em uma entrevista em 1993 para uma revista francesa, Kurt Cobain citou Red como o melhor disco de todos os tempos. Ele também mencionou que o processo de composição do disco In Utero, do Nirvana, teve grande influência de Red, particularmente nos sons distorcidos.

Faixas

1. "Red" (Robert Fripp) – 6:16
2. "Fallen Angel" (Fripp, Richard Palmer-James, John Wetton) – 6:03
3. "One More Red Nightmare" (Fripp, Wetton) – 7:10
4. "Providence" (Bill Bruford, David Cross, Fripp, Wetton) – 8:10

Gravada no Palace Theatre, Providence, EUA, em 30 de Junho de 1974

5. "Starless" (Cross, Fripp, Palmer-James, Wetton) – 12:16


fonte:wikipedia

Discos Marcantes dos King Crimson



King Crimson - In The Court Of The Crimson King (1969)

Origem: Inglaterra
Produtor: King Crimson
Formação Principal no Disco: Robert Fripp - Greg Lake - Ian McDonald - Michael Giles
Estilo: Prog Rock
Relacionados: Pink Floyd; Led Zeppelin; Frank Zappa
Destaque: In The Court Of The Crimson King
Melhor Posição na Billboard: 28º

Opinião do leitor: Alguns discos são tratados como símbolos de suas décadas. "O melhor disco dos anos 60" ou 70 ou 80, todos já ouvimos isso. Algumas pessoas também consideram marcações temporais não pela numeração, mas pelo marco de alguns. Desde o "breve século XX" de Hobsbawn (1914-1991) à "estrada dourada" do Grateful Dead (1965-1973), divisões de tempo passaram a não respeitar mais os zeros das décadas e séculos. E é mais ou menos isso que deve ser considerado ao pensar In The Court of The Crimson King como o disco representante dessa geração, ou melhor, dessa década quebrada, transição dos 60 pros 70. É o exemplo definitivo do que era o rock de, sei lá, 67 a 76. 21st Century Schizoid Man prediz a distorção, a loucura e o impacto que o Black Sabbath teria com seu álbum homônimo no ano seguinte. Em seguida, para tudo: uma viagem calma e tranquila pela floresta da psicodelia, já começando a ser explorada no fim dos 60, mas que a partir dos anos 70 seria consumida até os limites musicais. Depois vem a mais sombria música comentada até o momento neste blog. Tão fascinantemente obscura é Epitaph que mereceria, com toda pompa, um texto só para si. É como uma versão melhorada das melhores músicas do Led Zeppelin - e mais. A interpretação de Greg Lake, os instrumentos, enfim. Tudo muda já na entrada de Moonchild, com sua introdução bonitinha que não prediz o excesso de experimentalismo - que também seria uma marca do rock setentista - que está por toda a música. Pra finalizar, com chave de ouro, a épica In The Court Of The Crimson King, talvez a maior música do rock progressivo de todos os tempos. Decerto é um dos maiores discos progressivos, da espetacular e marcante capa até as letras profundas de Peter Sinfield. Não tivesse mudado de formação tantas vezes, poderia ser a maior banda de todas, com uma estréia tão potente. Mas está incrustada com seu nome entre as gigantes do rock, de qualquer forma. In The Court Of The Crimson King é a obra musical definitiva para a década que não existiu. Cada indivíduo q passar por aqui e não conhecer esse álbum não deve passar impune.Procure, baixe se vire...mas ele deve ser ouvido.


Faixas

1. "21st Century Schizoid Man" (Fripp/McDonald/Lake/Giles/Sinfield) 7:20, including:
* "Mirrors"
2. "I Talk to the Wind" (McDonald/Sinfield) 6:05
3. "Epitaph" (Fripp/McDonald/Lake/Giles/Sinfield) 8:47, including:
* "March for no Reason"
* "Tomorrow and Tomorrow"
4. "Moonchild" (Fripp/McDonald/Lake/Giles/Sinfield) 12:11, including:
* "The Dream"
* "The Illusion"
5. "The Court of the Crimson King" (McDonald/Sinfield) 9:22, including:
* "The Return of the Fire Witch"
* "The Dance of the Puppets"

King Crimson



Os King Crimson são um grupo musical inglês formado pelo guitarrista Robert Fripp e pelo baterista Michael Giles em 1969. O estilo musical da banda costuma ser categorizado como rock progressivo, mas a sua sonoridade carrega vários estilos, como jazz, música erudita, new wave, heavy metal e folk.

O nome King Crimson foi sugerido por Peter Sinfield, sendo uma alusão a Belzebu, princípe dos demónios. De acordo com Fripp, Belzebu seria uma forma ocidentalizada da frase árabe "B'il Sabab.", significando "o homem com um objetivo", apesar de muitos sugerirem que a palavra vêm do hebraíco Ba'al-z'bub, "senhor das moscas".

Uma parte considerável da história dos Crimson consiste nas várias mudanças que foram ocorrendo na banda ao longo dos anos, sendo Robert Fripp o único elemento consistente do grupo, embora ele diga que não se considera o líder, e que para ele os King Crimson são “uma forma de fazer coisas”,e a consistência musical que tem persistido ao longo da história da banda, apesar da rotação dos seus membros, demonstra bem este ponto de vista.


História

Origem

Robert Fripp e Michael Giles começaram a discutir a formação da banda em Novembro de 1968, pouco antes da separação de Giles, Giles and Fripp uma banda que teve uma duração efémera e sem sucesso. Os primeiros músicos que se lhes juntaram foram: o vocalista e guitarrista Greg Lake, para tocar baixo, o poeta e letrista Peter Sinfield e o compositor Ian McDonald, sendo esta a primeira encarnação dos King Crimson.

Em Janeiro de 1969 o grupo ensaiou pela primeira vez. Em Julho daquele ano, a banda se apresentou no famoso show gratuito no Hyde Park em Londres organizado pelos Rolling Stones. No decorrer desse ano foi editado o primeiro álbum, In The Court of the Crimson King. A sonoridade do disco de estréia trazia vários elementos pouco ortodoxos para o rock naquele tempo, incluindo a influência de música erudita e jazz. As novidades tornaram-no um marco no sub-gênero do rock que na época ainda estava em estágio embrionário: o rock progressivo.

O grupo fez uma turné pela Inglaterra e mais tarde pelos Estados Unidos tocando ao lado de muitos grupos contemporâneos entre os quais: Iron Butterfly, Janis Joplin, Rolling Stones e Fleetwood Mac. A banda começava a fazer um sucesso moderado, mas tensões e divergências musicais chegaram a um limite, a ponto de McDonald e Giles sairem do grupo em Dezembro de 1969; McDonald formou os Foreigner e Giles seguiu carreira solo.

1970 - 1972

O trio restante, Fripp, Sinfield e Lake continuaram mais uns tempos, editando o single Cat Food/Groon em Março de 1970. Paralelamente criavam material para aquele que seria o segundo álbum do grupo, In the Wake of Poseidon, mantendo a mesma linha do disco de estréia, mas com impacto comercial bem inferior. Mel Collins (instrumentos de sopro) e Peter Giles (baixo) tocam em várias faixas do álbum. Fripp pretendia reformular a banda, mas Greg Lake já vinha demonstrado interesse em deixar o grupo há algum tempo, e enfim o fez em abril, formando o Emerson Lake & Palmer.

O King Crimson ficou sem vocalista até à chegada de Gordon Haskell, que também assumiu o cargo de baixista; Andy McCullouch tomou conta da bateria para a gravação do terceiro álbum intitulado Lizard, onde Jon Anderson dos Yes canta numa faixa. O som deste disco mostrou-se mais elaborado e pomposo, e mais uma vez o sucesso foi baixo. Imediatamente a seguir à saída do álbum, Haskell e McCulloch abandonam o grupo, deixando Fripp numa posição inviável, visto não ter vocalista, baixista ou baterista.

Após a realização de audições, Fripp escolheu o baterista Ian Wallace e o vocalista Boz Burrell, e após ter ouvido dezenas de baixistas, decidiu que era mais fácil ensinar Burrell a tocar baixo. A meio da digressão que entretanto tinham começado, foi editado o álbum Islands em 1971, fracasso de crítica e público.

À medida em que as letras de Peter Sinfield tornam-se mais complexas, discussões entre ele e Fripp tornam-se freqüentes, o que leva a saída do letrista. Os membros restantes saem em uma turnê com o intuito de desmantelar a banda depois disso. Gravações dessa digressão são mais tarde editadas por Fripp no álbum Earthbound.

1972 - 1974

Após a digressão, Fripp volta a procurar novos músicos. O primeiro é o percussionista Jamie Muir, que já há bastante tempo Fripp considerava como um possível reforço. De seguida junta-se o vocalista e baixista John Wetton, que Fripp já conhecia desde a universidade, tendo chegado mesmo a ser hipótese (não concretizada) para a primeira formação da banda, e agora que os Crimson estavam a começar do princípio outra vez, a oportunidade era excelente. Bill Bruford dos Yes foi o próximo a entrar, uma opção considerada pobre por muita gente, já que Bruford deixava uma banda com enorme potencial comercial para entrar em um grupo com um enorme histórico de instabilidade, mas Bruford estava mais interessado na busca artística que os Crimson lhe podiam proporcionar. Finalmente entrou David Cross (violino, viola e mellotron), que foi escolhido para dar um novo som à banda. Os ensaios começaram nos fins de 1972 e Lark’s Tongues in Aspic foi editado no princípio do ano seguinte, e o grupo passou o resto do ano de 1973 em digressão pelo Reino Unido, Europa e America.

Esta fase dos King Crimson mostrou algo em comum com o nascimento do heavy metal. A guitarra de Fripp tocava mais alto e mais agressivamente, juntamente com uma bateria mais propulsiva de Bruford e uma baixo mais poderoso de Wetton. Também era marcante a presença de diversos experimentos, e uma grande quantidade de improvisações em apresentações ao vivo.

Tendo dificuldades em se habituar com a rotina de turnês, Jamie Muir sai em princípios de 1973 e durante a longa digressão que se seguiu os restantes membros começaram a juntar material para o álbum seguinte, Starless and Bible Black. Este álbum saiu no princípio de 1974 e era composto principalmente por composições (algumas improvisadas) executadas ao vivo na última digressão, com apenas duas faixas (The Great Deceiver e Lament) e parte de uma outra (The Night Watch) a serem gravadas em estúdio, facto que enfatiza a apetência do Crimson pelo palco. Fripp nunca achou que gravações de qualquer espécie fossem adequadas para capturar a atmosfera e energia de um espectáculo ao vivo. Outro álbum ao vivo saiu pouco depois, USA.

De acordo com os integrantes, na medida em que o som da banda começava a se tornar mais pesado e potente o violino de David Cross começava a perder espaço. Cross decidiu sair após contibuir em algumas sessões para o próximo disco, Red, que também contava com a presença de Ian McDonald como músico contratado.

Red contava com menos improvisos em relação ao anterior, dando maior destaque para composições mais trabalhadas. O disco obteve grande sucesso de critica, e até é um dos grandes clássicos da banda. Fez também algum sucesso comercial, mas mais uma vez problemas internos fizeram a banda se desmanchar. Fripp inclusive declarou que o King Crimson "deixara de existir". Aparentemente não restaram mágoas, visto que os músicos dessa formação, inclusive David Cross, fizeram trabalhos em conjunto posteriormente.

1981 - 1984

Fripp passou uma temporada em um conservatório musical e posteriormente trabalhou com vários músicos, como David Bowie, Daryl Hall e Peter Gabriel. Em 1981, Fripp e Bruford começaram a considerar formar um novo grupo, que se chamaria Discipline. Os dois passaram algum tempo à procura de um baixista, mas sentiram alguma dificuldade em encontrar um bom, atá que surgiu Tony Levin. Levin era bastante conhecido como músico de estúdio de John Lennon, Yoko Ono e Peter Gabriel, entre outros. Como frontman, Fripp chamou o guitarrista e vocalista Adrian Belew, que andava em digressão com os Talking Heads. Era a primeira vez que Fripp admitia outro guitarrista na mesma banda, sendo por isso clara a intenção de Fripp criar um som completamente diferente dos King Crimson. Belew sentiu-se lisonjeado e juntou-se ao grupo assim que terminou a digressão com os Talking Heads.

Durante os ensaios e início das gravações, Fripp começou a suspeitar que esta nova banda era na verdade os King Crimson, apesar da sua decisão de chamá-lo Discipline. Os outros integrantes concordaram e os King Crimson renasceram. O grupo editou uma trilogia de álbuns; Discipline, Beat e Three of a Perfect Pair. Belew foi o responsável pela vocalização, bem como pela quase totalidade das letras dos três álbuns, que terminou com o conceito de que os instrumentais eram sempre em maior número que as músicas com letra.

Esta versão dos Crimson criou alguma semelhança com a new wave, talvez devido ao envolvimento de Belew com os Talking Heads, considerados por muitos como os pais do género.

Depois do lançamento de Three of a Perfect Pair, a banda separou-se amistosamente durante alguns anos. Fripp entrou em conflitos legais com o seu empresário, ocupando-lhe esta situação bastante do seu tempo, mas resultando na criação da Discipline Global Mobile, através da qual emergiram vários projectos paralelos.

1994 em diante

Em 1994 os King Crimson retornaram como um sexteto, juntando mais dois elementos à formação de 1981. Fripp e Belew continuaram nas guitarras e Levin tocou baixo e chapman stick. Trey Gunn juntou-se à banda e tocava um instrumento chamado Warrguitar, (que era similar ao Chapman stick); a Bill Bruford, juntou-se outro percussionista, Pat Mastelotto. Este “duplo trio” lançou inicialmente o EP VROOM, em 1994, seguido pelos álbuns THRAK em 1995 e THRaKaTTaK em 1996, este último sendo uma coletânea de material ao vivo improvisado. Este novo som dos Crimson era qualquer coisa como a mistura da era Discipline, aliado ao experimentalismo e as guitarras heavy da fase 1972 - 1974. A complexidade dessa nova sonoridade, aliada aos levados custos de manutenção de um sexteto, fizeram com que os Crimson se voltassem a separar.

Nos fins dos anos 90 a Discipline Global Mobile editou não só álbuns dos King Crimson, mas também de muitos projectos paralelos dos Crimson. A banda se fractalizou (uma fraKctalisation, segundo Fripp) em mini-grupos, os ProjeKcts One, Two, Three e Four. Os ProjeKcts editaram vários álbuns demonstrando a improvisação livre e sem fios que os seus membros eram capazes de produzir.

A DGM também editou música dos “Rosenborgs” e de outros artista relacionados com os King Crimson. Estes artista eram encorajados a manter diários online, agora comumente chamados de blogs. Em 1998 a DGM criou o King Crimson Collector’s Club (KCCC), uma subscrição que lançava uma gravação de um show ao vivo de várias eras da banda, periodicamente de dois em dois meses.

Depois de completada a tarefa de ProjeKts, Bruford saiu da banda para se dedicar a projetos particulares direcionados ao Jazz. Fripp estava com o intuito de desmanchar o formato duplo-trio, acreditando que o fato de dois músicos executarem a mesma tarefa facilitava o trabalho, acabando com a necessidade do músico dar tudo de si. Então, Levin passou a membro inativo da banda, até quando avisasse o contrário; assim, a próxima formação da banda seria: Belew, Fripp, Gunn, e Mastelotto. A primeira gravação em estúdio foi The ConstruKction of Light (2000), acompanhada por outro álbum, Heaven and Earth, que foi lançado com o nome ProjeKct X. Heaven and Earth foi editado ao mesmo tempo por Mastelotto, a partir de material gravado durante os ensaios e gravações dessa época.

A banda prosseguia com uma sonoridade similar à da época de THRAK, incorporando alguns elementos mais modernos.

Tendo perdido muito dinheiro em 2000 e 2001, a DGM pôs de parte os blogs, e voltou-se principalmente para os King Crimson. A uma longa digressão de The ConstruKction of Light seguiu-se uma outra em que faziam a primeira parte dos concertos dos Tool (banda de metal progressivo que dizia sofrer grande influência do Crimson) e a digressão Level Five que serviu para escrever e ensaiar músicas para o novo álbum, The Power to Believe, que foi editado em 2003 e sobre o qual realizara mais uma digressão.

Em novembro de 2003, Trey Gunn anunciou o seu abandono da banda; Fripp e Levin revelaram que Levin asseguraria o lugar de baixista, outra vez e entraram em estúdio para realizar mais um álbum em abril de 2004. A formação actual do grupo consiste de: Adrian Belew, Robert Fripp, Tony Levin e Pat Mastelotto.

Em uma entrevista em 2005, Belew revelou que a banda estava em um hiato, com planos de retornar retornar ao estúdio em Setembro de 2007, mas Fripp e Belew haviam se encontrado no StudioBelew em Fevereiro de 2006 e compuseram material. Fripp se referiu a essa colaboração como ProjeKct Six, com a intenção de fazer algumas turnês na América no final do ano. No diário online de Fripp, foi mencionado que o ProjeKct Five iria fazer um show de estréia no Mercy Lounge em Nashville em 26 de Julho. Aparentemente, isto foi um engano, visto que o ProjeKct Six estava planejado para esta data. A apresentação do ProjeKct Six, no entanto, foi cancelada devido ao falecimento de Ken Latchney, engenheiro de som de Adrian Belew. No outono de 2006, o ProjeKct Six fez uma turnê abrindo para o Porcupine Tree.

Em agosto de 2008, o King Crimson voltou a se apresentar, abrindo a tournée em Nashville, com a participação do baterista Gavin Harrison em dupla com Pat Mastelotto. A tournée também marca a comemoração dos 40 anos da banda.

O ex-membro Boz Burrell faleceu em 21 de Setembro de 2006, após um ataque cardíaco. Cinco meses e um dia depois, outro ex-membro viria a falecer: Ian Wallace, de câncer de esofâgo, em 22 de Fevereiro de 2007.

Curiosidades

* Steve Harris, baixista e principal compositor do Iron Maiden, mencionou que seu trabalho têm influência do King Crimson.

Integrantes

Formação atual

* Robert Fripp - guitarra-base, mellotron, piano (desde 1968)
* Adrian Belew -guitarra, vocal (desde 1981)
* Tony Levin - baixo, chapman Stick, vocal de apoio (1981 - 1999, 2003 - presente)
* Pat Mastelotto - percussão (desde 1994)
* Gavin Harrison - percursão (desde 2008)

Ex-Membros

* Greg Lake - vocal (1968-70), baixo (1968-69)
* Peter Giles - baixo (1970)
* Gordon Haskell - baixo, vocal (1970)
* Boz Burrell - baixo, vocal (1971-72)
* John Wetton - baixo, vocal (1972-74)
* Trey Gunn - Warr guitar, Chapman stick (1994-2003)
* Michael Giles - percussão (1968-70)
* Andy McCulloch - percussão (1970)
* Ian Wallace - percussão (1971-72)
* Jamie Muir - percussão (1972-73)
* Bill Bruford - percussão (1981-1997)
* Peter Sinfield - letras, iluminação (1968-71)
* Richard Palmer-James - letras (1972-74)
* Ian McDonald - sopros, mellotron (1968-69, músico de apoio em 1974)
* Mel Collins - saxofone, flauta (1970-71)
* David Cross - violino, viola, mellotron, teclado (1972-74)

Músicos de apoio/convidados

* Keith Tippett - piano (1970, 1974)
* Mark Charig - corneta (1970, 1974)
* Robin Miller - oboé (1970, 1974)
* Nick Evans - trombone (1970)
* Jon Anderson - vocal (1970)

Discografia


Álbuns de estúdio

* 1969 - In the Court of the Crimson King
* 1970 - In the Wake of Poseidon
* 1970 - Lizard
* 1971 - Islands
* 1973 - Larks' Tongues in Aspic
* 1974 - Starless and Bible Black
* 1974 - Red
* 1981 - Discipline
* 1982 - Beat
* 1984 - Three of a Perfect Pair
* 1994 - VROOOM (EP)
* 1995 - THRAK
* 2000 - The ConstruKction of Light
* 2002 - Happy With What You Have to Be Happy With (EP)
* 2003 - The Power to Believe

Videografia

DVD e VHS

* 1984 - The Noise: Frejus (VHS) Gravado em 1982
* 1984 - Three of a Perfect Pair: Live in Japan (VHS) Gravado em (1984)
* 1996 - Live in Japan (VHS) Gravado em 1995
* 1999 - déjà VROOOM (DVD) Gravado em 1995
* 2003 - Eyes Wide Open (DVD) Gravado em 2000 & 2003
* 2004 - Neal and Jack and Me (DVD) Gravado em 1982 & 1984 - compilação reunindo The Noise: Frejus e Three of a Perfect Pair: Live in Japan

Hoje na historia do Rock brasileiro - 15/02

15 de fevereiro


- 1992: Foi anunciada a saída do baixista Dadi, do Barão Vermelho. Ele ficou na banda por três anos, substituindo Dé durante a gravação do disco Na Calada da Noite. O substituto de Dadi foi Rodrigo Santos.


fonte:http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/

14 de fevereiro de 2009

Os 10 artistas que mais venderam discos no mundo

Segundo pesquisa da Recording Industry Association of America (RIAA) - "Associação da Indústria de Gravação da América" - "The Beatles" foi a banda que mais vendeu discos na história da música.

A RIAA é mais conhecida popularmente pela sua tradicional certificação de álbuns e "singles" dos Estados Unidos que alcançam um certo número de unidades vendidas. Veja a lista completa abaixo:

1º. The Beatles: 170 milhões de discos vendidos

2º. Garth Brooks: 128 milhões

3º. Elvis Presley: 118.5 milhões

4º. Led Zeppelin: 111.5 milhões

5º. Eagles: 100 milhões

6º. Billy Joel: 79.5 milhões

7º. Pink Floyd: 74.5 milhões

8º. Barbra Streisand: 71 milhões

9º. AC/DC: 71 milhões

10º. Elton John: 70 milhões



fonte:Yahoo Notícias

Hoje na historia do Rock no Mundo - 14/02

Bowie desmaia no primeiro show da turnê

[14/02/1973] Há 36 anos

David Bowie abre a turnê norte-americana com um show no Radio City Music Hall, em Nova York, mas desmaia durante a apresentação. Mais tarde, o promotor Ron Delsener disse à imprensa que o músico estava totalmente exausto.




Os Stones vão para o Japão

[14/02/1990] Há 19 anos

Com o sucesso do álbum "Steel Wheels" (em janeiro, ele havia atingido a marca de dois milhões de cópias vendidas, só nos Estados Unidos), os Rolling Stones desembarcam no Japão para uma turnê de dez shows. O primeiro aconteceu com casa lotada no Tokyo Dome.




Billy Idol inicia sua carreira solo

[14/02/1981] Há 28 anos

Descontente com a pouca popularidade do Generation X (o álbum "Kiss Me Deadly" havia sido um fracasso de vendas), Billy Idol decide deixar o grupo e iniciar carreira solo. Primeiro, ele entrou em contato com o empresário do Kiss, Bill Aucoin, e com o produtor Keith Forsey (grandes colaboradores para o seu sucesso) e depois formou uma banda de apoio que tinha o guitarrista Steve Stevens como peça chave.




Bon Jovi fica três semanas no topo

[14/02/1987] Há 22 anos

O Bon Jovi emplaca "Livin' On A Prayer", o segundo hit do álbum "Slippery When Wet", no topo da parada norte-americana, por três semanas consecutivas. O sucesso arrebatador da banda de hard rock fez com que, em pouco tempo, Jon Bon Jovi e companhia ultrapassassem a marca de 9 milhões de cópias vendidas.




Prince casa-se no dia dos namorados

[14/02/1996] Há 13 anos

Em pleno dia dos namorados, nos Estados Unidos, o artista conhecido anteriormente como Prince casa-se com Mayte Garcia em uma igreja de Minneapolis. A cerimônia havia sido planejada para acontecer em Paris, mas os planos mudaram de última hora.

Angústia de Fausto


PAULA MASTROBERTI

E se Fausto fosse uma megaestrela do rock que troca sua alma pelo sucesso eterno? Com esta idéia em mente, a escritora e artista plástica Paula Mastroberti criou Angústia de Fausto, uma nova versão da clássica história do homem que faz um pacto com o diabo. O livro, ilustrado pela própria autora, inaugura uma nova linha editorial da Rocco Jovens Leitores, oferecendo uma literatura bem mais densa ao público a partir de 15 anos. O romance já começa com Fausto tendo uma crise de overdose de heroína. Ele é um guitarrista adorado em todo o mundo, reconhecido por seu talento, mas que mergulha fundo nas drogas. No meio de um show lotado, ele começa a passar mal. Fausto sua frio, delira, tem visões. A morte sobre o palco é certa. É o fim da linha para um astro adepto da autodestruição. Ou melhor, seria: neste momento de desespero, o ídolo do rock entrega sua alma ao Anjo Mau, em troca de vida, lucidez, juventude, criatividade, fama e poder eternos. Ele nem se dá conta do pacto que fez, mas a dívida será cobrada em seu devido tempo. Quando Fausto se recupera da crise de overdose, ele volta ao mundo do espetáculo de forma apoteótica, com mais popularidade e prestígio do que ninguém jamais teve. Ele tem tudo, menos Guida, a única a não ver nada de especial em sua arte. Acostumado a ser o centro das atenções, pela primeira vez Fausto esbarra em alguém capaz de desafiar a sua onipotência e o seu orgulho. Por isso, ele sente que precisa conquistá-la. Mesmo contrariado, o Anjo Mau se dispõe a ajudá-lo, mas da maneira mais perversa: Fausto terá que escolher entre o amor e o sucesso profissional. Isto, é claro, se ainda for possível reverter o pacto feito anteriormente. Angústia de Fausto é o primeiro título da série Reversões, através da qual Paula Mastroberti lançará mais quatro livros em que também reconta histórias de personagens clássicos da literatura universal. São eles: O heroísmo de Quixote, A loucura de Hamlet e O retorno de Ulisses, inspirados em obras-primas de Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Homero, respectivamente. Recriando as narrativas tradicionais com a roupagem das sociedades pós-modernas, Reversões se propõe a despertar nos jovens o interesse pelos textos consagrados.

Editora: Rocco
ISBN: 8532517242
Ano: 2004
Edição: 1
Número de páginas: 135
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Complemento: Nenhuma

O Corvo



Nao chega a ser um filme sobre rock, mas possui referencias.Eric era um guitarrista, e logico como todo bom filme a trilha sonora recheada.



Ficha Técnica

Título Original: The Crow
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1994
Estúdio: Jeff Most Productions / Edward R. Pressman Film Corporation / Entertainment Media Investment Corporation / Crownvision
Distribuição: Buena Vista Pictures / Dimension Films / Miramax Films
Direção: Alex Proyas
Roteiro: David J. Schow e John Shirley, baseado nas histórias em quadrinhos de James O'Barr
Produção: Jeff Most, Edward R. Pressman e Bob Rosen
Música: Graeme Revell
Fotografia: Dariusz Wolski
Desenho de Produção: Alex McDowell
Direção de Arte: Simon Murton
Figurino: Arianne Phillips
Edição: Dov Hoenig e M. Scott Smith
Efeitos Especiais: Dream Quest Imagens / Ultimate Effects


Elenco

Brandon Lee (Eric Draven)
Ernie Hudson (Sargento Albrecht)
Michael Wincott (Top Dollar)
David Patrick Kelly (T-Bird)
Angel David (Skank)
Ling Bai (Myca)
Rochelle Davis (Sarah)
Laurence Mason (Tin Tin)
Michael Massee (Funboy)
Bill Raymond (Mickey)
Marco Rodríguez (Torres)
Sofia Shinas (Shelly Webster)
Anna Levine (Darla)
Jon Polito (Gideon)
Kim Sykes (Annabella)
Tony Todd (Grange)



Sinopse

Um ano após ter sido assassinado juntamente com sua noiva por uma gangue, Eric Draven (Brandon Lee), um músico de rock, retorna da sepultura com a ajuda de um misterioso corvo, com a intenção de se vingar de seus assassinos.


Premiações

- Ganhou o MTV Movie Awards na categoria de Melhor Canção ("Big Empty"), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator (Brandon Lee).


Curiosidades

- O personagem Eric Draven foi oferecido aos atores River Phoenix e Christian Slater antes da contratação de Brandon Lee para o papel.

- O ator Brandon Lee, protagonista de O Corvo, faleceu durante as filmagens. Uma das cenas rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas, por causa da curta distância do tiro, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a realização desta cena, o assistente do armeiro (não o armeiro, que já havia deixado o set) limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada envolvendo aquela arma era o estupro de Shelly, sendo que a arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. No roteiro constava que Funboy deveria atirar em Eric Draven quando ele entrasse na sala, estourando o saco de sangue. O projétil que estava preso no cano foi disparado em Lee através da sacola que ele carregava, matando-o. Os negativos com a filmagem de sua morte foram destruídos sem nunca terem sido revelados.


- A personagem Shelly chegou a ser oferecida à atriz Cameron Diaz, que a recusou por não ter gostado do roteiro.

- O diretor Alex Proyas queria que Iggy Pop fizesse parte do elenco de O Corvo e tinha até criado um personagem apenas para ele. Entretanto, problemas de agenda impediram que o cantor/ator pudesse atuar em O Corvo, aparecendo apenas em sua sequência.

- Os personagens Top Dollar, Myca e Grange em momento algum durante o filme são chamados por seus nomes pelos demais personagens.

- O poema que Eric Draven recita quando entra na loja de Gideon é "The Raven", de Edgar Allan Poe.

- Na versão australiana de O Corvo todas as referência à palavra "fuck" foram retiradas do filme.

- O orçamento de O Corvo foi de US$ 6 milhões, sendo que o filme arrecadou US$ 94 milhões nas bilheterias de todo o planeta.

- Seguido por O Corvo - Cidade dos Anjos (1996) e O Corvo 3 - A Salvação (2000).

Ocultismo e Satanismo no Rock e Heavy Metal

Introdução

Desde suas raízes o rock sempre foi associado de uma forma ou de outra ao ocultismo. Mesmo quando não associado diretamente a adoração ao demônio o rock tem sido frequentemente acusado de incitar a rebeldia e despertar sentimentos violentos nos jovens. O objetivo desta página não é acusar o rock nem de maneira alguma denegrir a imagem das bandas aqui citadas. Interpreto os casos e temas aqui citados, mesmo que pareçam negativos, apenas como mais uma das facetas curiosas do rock.

O assunto desta página não é satanismo e não pense encontrar aqui nada além de meras curiosidades. As fontes de parte do material aqui contido são livros evangélicos norte-americanos de acusação ao rock, portanto espere encontrar, no meio do material, muitas bobagens e boatos que são citados apenas como curiosidade. Na maioria dos casos, quando se afirma algo como "ao girar um disco do Led Zeppelin ao inverso se ouvem mensagens satânicas" a interpretação correta deve ser "segundo alguns ao se girar um disco do Led Zeppelin ao inverso se ouvem mensagens satânicas". Para evitar repetição do termo "segundo alguns" ou coisas semelhantes os fatos são apenas citados como verdadeiros, mas em muitos casos não devem ser interpretados como tais.

Não serão muito abordados neste texto bandas declaramente satânicas ou bandas que abordam constantemente o tema. O assunto aqui é ocultismo, satanismo, religião, etc de bandas que não são normalmente consideradas deste tipo. Também não serão na maioria dos casos abordadas bandas obscuras.

Mais uma vez informo que o conteúdo desta página deve ser considerado apenas como curiosidades.

Os Motivos da Associação Frequente entre Rock e Satanismo

Quais seriam as razões das frequentes acusações de grupos, principalmente evangélicos, sobre a ligação entre rock e adoração ao demônio?

a) O rock de uma maneira geral prega a rebeldia contra os costumes vigentes e ataca o sistema vigente, incluindo a religião vigente. Esta anti-religião facilmente é confundida com uma religião anti-cristã.

b) O rock prega o hedonismo, o que é contrário à pregação das igrejas cristãs e frequentemente associado a satanismo. Na realidade o hedonismo, o gozo máximo dos prazeres terrenos (drogas, sexo) é realmente um dos princípios da maior parte das seitas satanistas.

c) O rock prega o individualismo, a vontade própria acima da vontade da maioria. Este é um outro ponto fundamental das seitas satanistas, sendo inclusive o resumo do pensamento do "satanista" inglês Aleister Crowley: "Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei". Isso será melhor abordado adiante.

Devido fundamentalmente a estas três características o rock foi a início taxado de demoníaco. Com as acusações já existentes algumas bandas resolveram levar a polêmica adiante, propositalmente ou não. O maior motivo das acusações de satanismo nas duas últimas décadas se deve ao fato de muitos rock-stars terem adotado abertamente uma atitude (ou ao menos uma aparência) demoníaca, (como Kiss, Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Wasp, etc) enquanto outros abordam com certa frequência o tema do oculto (Rolling Stones, Iron Maiden, Black Sabbath, AC/DC, etc). Este interesse em parecer demoníaco ou abordar temas demoníacos pode ser explicado facilmente por qualquer uma das seguintes alternativas:

a) Arte. Uma música que aborda o tema satanismo pode ser considerada apenas uma expressão artística sobre o tema, assim como um bom livro ou filme de terror.

b) Rebeldia. A abordagem de temas "proibidos" pode ser apenas mais uma maneira de chocar a sociedade conservadora. Além do mais o ser humano tem uma tendência a apreciar o que é proibido pela maioria.

c) Interesse pelo oculto, o que não implica obrigatoriamente em satanismo. O tema do oculto pode ser abordado apenas pelo fato de despertar interesse e não por despertar credos religiosos.

Algumas Bandas e Artistas Acusados de Satanismo

Robert Johnson - Artista de blues da década de 30 que influenciou direta ou indiretamente todo o cenário do rock. Robert Johnson dizia ter feito um pacto com o demônio em troca de sua musicalidade e do sucesso, tendo abordado este tema em suas músicas. O filme Crossroads (A Encruzilhada, com Ralph Machio, o garoto de Karate Kid) aborda superficialmente a história de Robert Johnson, que morreu envenenado por um marido traído.

Rolling Stones - A primeira banda a abordar o tema satanismo em suas letras com a música Simpathy For The Devil (Simpatia pelo Demônio) e o disco entitulado Their Satanics Majesties Request (Serviço de Sua Majestade Satânica). Além disso em diversos discos colocaram referências a satanismo ou vodoo, como nos álbuns Goats Head Soup (gravuras do encarte) e no álbum Voodo Lounge.

Beatles - Em seus últimos discos abordaram religiões orientais com frequência além de terem abusado do experimentalismo com drogas. John Lennon foi um estudioso do bruxo inglês Aleister Crowley. Crowley é uma das figuras presentes na capa do álbum Sgt Peppers.

Black Sabbath - A primeira banda a adotar abertamente uma temática e visual satânicos. O nome Black Sabbath é uma referência a encontros de feiticeiras. Seus álbuns são algumas vezes adornados com cruzes e demônios. Além disso muitas letras falam de Satan, como NIB e War Pigs.

Ozzy Osbourne - Ex-vocalista do Black Sabbath. Embora não tenha abordado profundamente em suas letras a temática satanista, desenvolveu um visual demoníaco, com maquiagem pesada e mesmo lentes de contato vermelha. A música Suicide Solution foi acusada de gerar suicidios de jovens.

Led Zeppelin - Com certeza a banda mais acusada de ter temas satanistas escondidos em suas letras gravados de tras para frente. O certo é que o guitarrista Jimmy Page foi um profundo estudioso do bruxo inglês Aleister Crowley, chegando a comprar a mansão deste. A morte do baterista John Bonhan e frequentes acidentes envolvendo os membros restantes são considerados por muitos provas definitivas do pacto feito entre a banda e o demônio.

Alice Cooper - O codinome do vocalista (e da banda) segundo ele próprio foi sugerido em uma mesa de ouija (algo semelhante ao "jogo do copo") por um espírito. O visual com maquiagem viria a ser copiado exaustivamente.

Eagles - Embora não tenham absolutamente nenhuma aparência ou temática satânica em sua letras, um ex-produtor acusou a banda de ligações com a organização conhecida como Igreja de Satan. Logo mais descobriu-se que a música Hotel California possuia mensagens satânicas gravadas ao inverso e que tratava na realidade sobre a sede da Igreja de Satan no estado da Califórnia, que havia sido anteriormente um hotel.

Doors - O vocalista Jim Morrison se casou em um ritual pagão com uma bruxa. Além disto Jim Morrison dizia trazer dentro de si o espírito de um feiticeiro índio, um "shaman".

Iron Maiden - Após terem lançado o disco The Number of The Beast (o número da besta) passaram a ser frequentemente taxados de satanistas embora raramente abordem o tema. A mascote Eddie (um simpático morto vivo) das capas dos discos é frequentemente associada a um demônio.

Kiss - Embora não costume abordar temas satânicos em suas letras o visual carregado e truques de palco do baixista Gene Simons (que se veste e se maquia como um vampiro, vomita sangue e cospe fogo) levou parte da opinião pública a taxar a banda de satanistas. O nome Kiss (beijo) chegou a ser interpretado como sigla para Kids In Sata's Service (Crianças a Serviço de Satan) ou Knights In Satan's Service (Cavaleiros a Serviço de Satan). Boatos ridículos informavam ainda que a banda fazia sacrificios de animais em seus shows embora isso nunca tenha sido presenciado.

AC/DC - Com o álbum Highway To Hell (Auto Estrada para o Inferno) e músicas como Hell's Bells (Sinos do Inferno) foi prontamente taxada de satanista. A situação piorou quando um conhecido assassino serial psicopata conhecido como "Night Stalker" (Rastejador Noturno) afirmou matar influenciado pelas letras da banda.

Mercyful Fate - banda Dinamarquesa de grande influência e cuja marca principal é o visual satânico do vocalista King Diamond (que mais tarde seguiu carreira solo). King Diamond afirmava dormir em um caixão e ser capaz de falar de trás para frente e imprensa acreditava. A banda usava (e usa) na decoração de seu palco restos humanos (ossos) reais, o que não constitui crime na Dinamarca.

Correntes "Satânicas" Que Influenciaram o Rock

Aleister Crowley

Aleister Crowley foi um filósofo Inglês do século 19, considerado por muitos um bruxo e satanista. Seu pensamento e pregação se resumiam basicamente no conteúdo da obra chamada Livro da Lei e na doutrina conhecida por Thelema (palavra grega que significa vontade) e que pode ser resumida em "Faz o que quiseres que tudo deve ser da lei. Todo homem é um indivíduo único e tem direito a viver como quiser".

Os princípios hedonistas de Crowley, com a pregação do aproveitamento dos prazeres terrenos, incluindo sexo e drogas, foram base para todas as doutrinas satanistas que se seguiram, embora Crowley não tenha de maneira clara em sua obra se declarado satanista, sendo mais apenas um anti-cristão, tendo tomado para si próprio a denominação de "Número 666".

Por ser uma figura controversa Aleister Crowley despertou muito interesse entre artista de rock.

É Aleister Crowley o sujeito da música Mr Crowley de Ozzy Osbourne.

O disco Seventh Son Of a Seventh Son do Iron Maiden possui várias citações a trechos da obra de Aleister Crowley.

Um dos mais famosos estudiosos da obra de Crowley foi Jimmy Page, Guitarrista do Led Zeppelin. Além de adquirir manuscritos e objetos pessoais de Crowley Page chegou a comprar a mansão do bruxo às margens do Lago Ness onde Crowley teoricamente faria seus rituais.

Aleister Crowley aparece entre os personagens da capa do disco Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band dos Beatles.

No rock do Brasil a maior personalidade ligada ao pensamento de Crowley foi Raul Seixas. A música Sociedade Alternativa, entre outras, são exemplos disto. Ao final de Sociedade Alternativa Raul Seixas grita para o público: "O Número 666 chama-se Aleister Crowley. A lei de Thelema... esta é a nossa lei e a alegria do mundo. Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei. Todo homem e toda mulher é uma estrela." Tratam-se de trechos da obra de Crowley.

H. P. Lovecraft

Howard Philips Lovecraft foi um escrito de ficção nascido em 1890 e morto em 1937. É considerado um dos pais da ficção e do terror modernos na literatura.

Lovecraft costumava fazer parecer em seus livros que os demônios e rituais citados eram reais, inclusive citando como fontes de seus conhecimentos a mitologia grega, egípcia, árabe e assíria embora tudo não passasse de ficção. Costumava citar frequentemente em seus contos demônios como Cthulhu e Shub-Nigurath além de abordar os rituais de invocação que haveriam escritos em um livro chamado Necronomicon (Livro dos Mortos).

O livro dos mortos nunca existiu, porém Lovecraft o tratava de forma tão detalhada em seus livros que chegaram a se criar seitas de estudo do Necronomicon e várias versões foram forjadas deste livro. O Necronomicon é o livro tema da série de filmes A Morte do Demônio (Uma Noite Alucinante) em que um grupo de jovens invoca sem querer forças incontroláveis. É também baseada na obra de Lovecraft a série Re-Animator entre muutos outros filmes e livros.

A influência de Lovecraft entre bandas de rock é apenas literária, mas os demônios e rituais de sua obra costumam ser confundidas com uma religião de verdade, o que leva muitos a considerarem isto satanismo.

A música Call of Cthulhu do Metallica é baseada no livro de mesmo nome de H. P. Lovecraft. Cthulhu é uma criatura (um demônio) que dormiria no fundo dos oceanos, se comunicando com os humanos através de sonhos.

Na capa do disco Live After Death do Iron Maiden é de H. P. Lovecraft a citação escrita na lápide da sepultura de Eddie. "That is not dead which can eternal lie, And with strange aeons even death may die." A tradução aproximada seria "Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em realidades estranhas até a morte pode ser vencida". Obviamente o trecho, que seria uma citação do Necronomicon, trata sobre a vida após a morte.

Igreja de Satan (Church Of Satan) de Antony LaVey

Antony LaVey é considerado o pai do Satanismo moderno sendo o fundador da seita satânica mais espalhada e mais influente em todo o mundo. Os preceitos de sua seita são bastante semelhantes aos preceitos de Crowley, pregando o prazer terreno e o abuso de drogas e sexo como meio de encontrar este prazer. A Church Of Satan tem ainda como característica a finalidade de ridicularizar e denegrir a imagem de Cristo e da igreja católica, mostrando o Deus cristão como causador dos males da humanidade e Satan como um ser misericordioso e compreensivo, uma alternativa ao Deus carrasco cristão.

Uma das bandas mais conhecidas da década de 70, The Eagles, é acusada por grupos evangélicos de ser particpante do movimento Church Of Satan. Os boatos surgiram quando a banda foi denunciada como satanista por um ex-produtor vingativo. O principal hit dos Eagles, Hotel California, recentemente relançado, seria uma referência à sede da Igreja de Satan na Califórnia, cujo prédio anteriormente haveria sido um cinema. Ao ouvir o disco ao contrário segundo afirmavam os evangélicos, surgiam mensagens satânicas.

Na música Simpathy For The Devil dos Rolling Stones o personagem principal é o demônio, cantando em primeira pessoa. Mick Jagger confirmou que o fundador da Igreja de Satan, Antony LaVey, foi o inspirador da canção.

Citações de Ocultismo em Letras de Rock

Conjuring (Megadeth): "I am the devil's advocate, a salesman if you will. Come join me in my infernal depths. I've got your soul! Obey!".(Sou o advogado do diabo, um vendedor se você preferir. Venha se juntar a mim nas profundezas do inferno. Sua alma é minha. Obedeça).

The Prince (Metallica): "Angel from below, I wish to sell my soul. Devil, take my soul. With diamonds you repay. I don't care for heaven so don't you loonk for me to cry. And I will burn In hell from the day I die." (Anjo das profundezas, eu quero vender minha alma. Demônio, leve minha alma, com diamantes você paga. Eu não me importo com o paraíso então não espere me ver chorar. E eu vou queimar no inferno a partir do dia em que morrer.)

Burn In Hell (Twisted Sister): "Welcome to the abandoned land. Come on in, child, take my hand. Here there is no work or, only one bill to pay. There's just five words to say as you go down, down, down. You're gonna Burn in hell!" (Bemvindo à terra do abandono. Venha, criança, segure minha mão. Aqui não há trabalho, apenas uma conta a pagar. Há apenas cinco palavras a dizer enquanto você cai. Você vai queimar no inferno.)

Homebound Train (Bon Jovi): "When I was just a boy the devil took my hand. Took me from my home, he made me a man." (Quando eu era apenas um garoto o demônio tomou minha mão, me levou de casa e me fez um homem.)

Possessed (Suicidal Tendencies): "I'm a prisoner of a demon... It stays with me wherever I go, I can't break away from its hold. This must be my punishment for selling my soul!" (Sou prisioneiro de um demônio, ele fica comigo onde quer que eu vá e não posso fugir de seu domínio. Deve ser minha punição por vender minha alma.)

Incitações ao Suicídio em Letras de Rock

O suicídio é considerado por seitas cristãs e espíritas o maior dos insultos a Deus em virtude de ser a negação da vida. Desta forma são consideradas também provas do envolvimento do rock com satanismo a frequente abordagem do tema suicídio.

Fade To Black (Metallica): "I have lost the will to live, simply nothing more to give. There is nothing more for me, need the end to set me free." (Eu perdi a razão de viver, simplesmente não tenho mais nada a dar, não existe nada mais para mim, preciso do fim para me libertar.).

Uma das músicas mais polêmicas da história do rock foi Suicide Solution, de Ozzy Osbourne. Após algumas pessoas terem acusado ser a música a responsável por algusn suicídios de jovens, o Institute for Bio-Acoustics Research foi contratado por grupos evangélicos para fazer uma avaliação da música e o relatório final apontou mensagens subliminares que não seriam audíveis conscientemente mas capazes de influenciar o inconsciente do ouvinte. A mensagem escondida estaria gravada em rotação alterada e seria "Why try, why try? Get the gun and try! Try it! Shoot! Shoot! Shoot!" seguido de uma risada. (Porque não tentar? Pegue uma arma e atire! Atire!) Além disso haveriam na música frequências sonoras especiais capazes de aumentar a capacidade de influência das mensagens subliminares. Acredite se quiser mas antes lembre-se que o "estudo" foi encomendado por um grupo evangélico.

Curiosamente a música Suicide Solution não trata sobre suicídio como pensa a quase totalidade (inclusive os fãs de Ozzy Osbourne). A música trata sobre alcoolismo e foi escrita por Ozzy quando o vocalista do AC/DC, Bon Scott, morreu de coma alcóolico. A palavra "solution" do título é "solução" no sentido de "mistura" e não no sentido de "resposta". A tradução correta seria "mistura suicida" se referindo ao álcôol. Isso pode ser facilmente confirmado ao observar a letra que está traduzida e comentada na página de Letras Traduzidas.

Crimes e Suicídios Relacionados ao Rock

Atenção: muitos dos fatos a seguir podem ser apenas resultado de exageros ou meias-verdades, mas foram publicados na imprensa e de uma forma ou de outra aconteceram.

O satanista Richard Ramirez, conhecido como Night Stalker, que aterrorizou a califórnia na década de 80, tendo matado mais de 14 pessoas, se declarou um grande fã do AC/DC.

Os pais do garoto Steve Boucher, que se suicidou com um tiro na cabeça, tentaram processar a banda AC/DC dizendo ser a música Shoot to Thrill a responsável. O garoto se suicidou sentado sobre um poster do AC/DC.

Em fevereiro de 1986 foi encontrado o corpo enforcado do garoto Phillip Morton, enquanto ao fundo o disco The Wall (com as músicas Goodbye Cruel World e Waiting for the Worms) tocava continuamente.

Em San Antonio, Texas, um garoto de 16 anos matou uma tia a punhaladas e contou à polícia que no momento do crime estava hipnotizado pela música do Pink Floyd, não podendo sequer se lembrar do ocorrido.

Em outubro de 1984 John McCollum, de 19 anos, se matou com um tiro na cabeça enquanto ouvia Suicide Solution de Ozzy Osbourne. Ele ainda estava com headphones quando o corpo foi encontrado.

Em dezembro de 1985 dois garotos de 18 anos, Raymond Belknap e James Vance, depois de ouvir Beyond the Realms of Death (Judas Priest), foram ao playground de uma igreja próxima e se suicidaram com tiros de espingarda. Os pais tentaram mover uma ação contra o Judas Priest.

Dennis Bartts, 16 anos, de Center Point, Texas, informou a um amigo que pretendia encontrar Satan, foi ao campo de futebol da escola e se enforcou na trave enquanto ouvia Highway to Hell (AC/DC) em um walkman.

Em 9 de janeiro de 1988 Thomas Sullivan, 14 anos, fã de Ozzy Osbourne, cortou a garganta da mãe e se suicidou em seguida.

Em 12 de abril de 1985, um garoto fanático por heavy metal de 14 anos matou três pessoas. O garoto (que tinha tatuado um grande 666 no peito) informou estar dominado por Eddie (mascote do Iron Maiden) quando cometeu os assassinatos.

Em 1987 foi capturado o assassino serial, ocultista e canibal Gary Heidnik. Em sua casa na Philadelfia os vizinhos escutavam heavy metal durante todo o dia.

Os Beatles e Charles Manson

Um dos casos mais famosos porém de assassinatos ligados ao rock foi a ação do maníaco americano Charles Manson e sua fascinação pela música dos Beatles.

Manson era um fanático religioso que acreditava ser Jesus Cristo encarnado e possuir uma "família", seguidores de suas pregações. Manson acreditava tb que os Beatles eram anjos mandados a Terra por Deus para avisar os homens sobre o terrível apocalipse que se aproximava, e que eles haviam feito isso através do famoso White Album, o Álbum Branco. As canções segundo Charles citavam suicídio (Yer Blues), os próprios sons do Armageddon trazidos pelos "anjos do apocalipse" (Revolution# 9), sugestões de destruição (a versão de Revolution contida no álbum chamada de Revolution# 1 era um take mais lento do famoso single da banda e na frase que fala "But when you talk about destruction... don´t you no that you can count me out..." eis que imediatamente após a última palavra (out) uma voz pronuncia de uma forma bem clara " in"), e, principalmente as guerras raciais figuradas em diversas músicas, "Piggies" seriam os "porcos brancos" e "Black Bird" possivelmente os Panteras Negras. Nota-se no fade-out de "Piggies" sons de metralhadoras, a guerra declarada. E relacionada a isso ainda, talvez a mais grave das alegações de Manson "Helter Skelter", o caos total, as guerras racias, a destruição, a revolução final.

Charles em certa época teve uma música supostamente roubada pelos "Beach Boys", sua canção "Cease to Exit" teria sido utilizada pelo grupo californiano sobre o título de "Never Learn Not to Love" para o álbum 20/20. A fúria de Manson caiu principalmente sobre Terry Melcher (filho de Doris Day) um produtor musical que havia negado um contrato de gravação de suas musicas, incluindo a utilizada pelos Beach Boys, estes fazendo grande sucesso c/ a "versão" de sua canção.

A decisão deste foi completamente irracional. Invadir com sua "família" a ex-residência do produtor. Na loucura de Manson não importava se Melcher não morasse mais lá. A nova moradora era a atriz Sharon Tate na época recém casada com o diretor Roman Polanski. A artista estava com alguns amigos em sua casa. Manson promoveu uma chacina, em uma atitude absurdamente covarde.

A ligação com os Beatles? A familia Manson utilizou o sangue de suas vítimas para escrever nas paredes da casa "Helter Skelter", "Political Piggy" e "Arrise". Helter Skelter e seu significado tomado por Manson, citados antes, seriam o seu propósito, Political Piggy seria a referência as pessoas mortas ali e Arise, uma citação a um trecho da música "Black Bird": "You´re only waiting for this moment to arise", este trecho é repetido várias vezes na música.

Um outro fato ligado a banda e o seu Álbum Branco é que um das assassinos possuia o apelido "Sexy Sadie" outra música do disco dos fabfour. McCartney, Lennon, Harrison e Starr , principalmente os 3 primeiros declararam a insanidade de Charles Manson (já óbvia) e seu completo desconhecimento dos objetivos do clã do citado (tb um fato óbvio).

(enviado por Tiago Coutinho)

Outros Fatos Relacionados a Ocultismo no Rock

Na capa de Highway To Hell (AC/DC) além de Angus estar fantasiado de demônio o vocalista Bom Scott usa um colar com um pentagrama (símbolo do satanismo). O pentagrama é também o símbolo da banda Slayer.

O símbolo que representa o guitarrista Jimmy Page (algo semelhante a Zoso) segundo alguns trata-se de um 666 estilizado.

Na revista Smash Hits Jon Bon Jovi declarou: "Eu mataria minha mãe pelo rock and roll... eu venderia minha alma."

Trey Azagthoh, guitarrista do Morbid Angel, se declara um vampiro e nos shows costuma se morder e beber seu próprio sangue. A mania teve início quando ao se cortar ele chupou o próprio sangue para evitar que escorresse e o sujasse inteiro. Terminou gostando.

Em 1992 a banda Iron Maiden foi proibida de tocar no Chile. A Igreja Católica pediu ao governo providências contra a apresentação da banda e foi atendida. Segundo a igreja a música Bring Your Daughter To The Slaughter incitava o assassinato e The Number Of The Beast incitava satanismo e assassinatos.

David Bowie em entrevista à Rollign Stone prestou o seguinte depoimento: "O rock semrpe foi a música do demônio. Eu acredito que o rock and roll seja perigoso. Sinto que estamos brincando com algo mais assustador do que nós mesmos."

Um fã da banda Slayer escreveu na Spin Magazine (Maio de 1989): "Eu odeio seu Deus Jesus Cristo. Satan é meu senhor. Eu sacrifico animais para ele. Meu deus é o Slayer. São nas letras de sua música que acredito."

Ao receber o MTV Awards de 1992 o grupo Red Hot Chili Peppers fez o seguinte agradecimento: "Antes de mais nada queremos agradecer a Satan!"

Angus Young, guitarrista da banda AC/DC em entrevista à Hit parader: "Eu sou apenas um instrumento. Quando subo ao palco alguma coisa me possui e me faz agir."

A música The Temples of Syrinx do álbum 2112 do Rush tem como tema o deus pagão Pã, constantemente associado ao demônio.

Em 1974, durante o lançamento do primeiro disco da gravadora Swan Song, comandada pelos componentes do Led Zeppelin, foi armada uma festa (em uma caverna) com temática de ocultismo que incluia mulheres nuas encenando uma missa negra e garotas vestidas de freiras fazendo strip tease.

A fascinação de Jimmy Page (guitarrista do Led Zeppelin) pelo oculto era tão grande que ele chegou a possuir a maior loja de livros de ocultismo da Europa, chamada The Equinox. Sua curiosidade sobre a obra de Crowley o levou a adquirir, além de milhares de objetos pessoais, livros e manuscrito, a mansão de Crowley, chamada Boleskine, localizada às margens do Lago Ness. Segundo contam as lendas Crowley praticava rituais satanicos na casa. Depois que Jimmy Page comprou a mansão um caseiro se suicidou inexplicavelmente e um outro ficou louco.

Na edição original em vinil do terceiro álbum do Led Zeppelin constava a inscrição "Do what thou wilt" (Faze o que quiseres) que é um dos ensinamentos de Crowley.

O nome da banda Cheap Trick segundo eles próprios foi sugerido em uma mesa de ouija (uma maneira de se comunicar com espíritos semelhante ao "jogo do copo" conhecido no Brasil). Vincent Furnier se tornou Alice Cooper da mesma maneira.

Jim Morrison, líder e vocalista da banda The Doors dizia ter sido possuído por espíritos quando assistiu a um acidente automobilistico que matou diversos índios. Segundo ele um ou dois espíritos de shamans (feiticeiros índios) o possuiram desde então, guiando seu estilo de vida e sua maneira de compor. Em 1970 Morrison se casou com uma feiticeira em um ritual pagão que envolveu invocações de demônios e beber sangue.

Em 1992, a banda de hard rock americana Slaughter foi acusada pela família de duas jovens de ter induzido um jovem de 17 anos (namorado de uma) a mata-las. As duas amigas foram mortas a facadas enquanto, segundo testemunhas, a música Fly To The Angels (que Mark Slaughter havia composto para uma ex-namorada que havia morrido de câncer) tocava repetidamente. Foi depois apurado de que o jovem nao era fã do Slaughter propriamente, mas sim da música em si. A turnê do álbum The Wild Life teve de ser interrompida por algum tempo para que eles respodessem ao processo, no qual foram completamente inocentados. (Agradecimentos a Christiano Gonçalves).

A Condessa Elisabeth Bathory era filha de nobres Húngaros que sacrificava virgens e tomava banho com sangue para manter sua beleza e juventude eternamente. Tornou-se parte do folclore europeu. Mereceu citações da banda Venom (Countess Bathory), do Cradle Of Filth (The Cruelty And The Beast) e inspirou o nome da banda Bathory.



fonte:whiplash