21 de dezembro de 2008

Vida de Solteiro






O diretor Cameron Crowe (Quase Famosos) leva às telas as aventuras amorosas de um grupo de jovens que buscam a afirmação no mercado de trabalho de Seattle. Com Matt Dillon, Bridget Fonda, Campbell Scott, Bill Pullman e Kyra Sedgwick.


Ficha Técnica

Título Original: Singles
Gênero: Comédia Dramática
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1992
Estúdio: Warner Bros. / Atkinson/Knickerbocker Productions
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Cameron Crowe
Roteiro: Cameron Crowe
Produção: Cameron Crowe e Richard Hashimoto
Música: Paul Westerberg
Fotografia: Tak Fujimoto e Ueli Steiger
Desenho de Produção: Stephen J. Lineweaver
Direção de Arte: Mark Haack
Figurino: Jane Ruhm
Edição: Richard Chew


Elenco

Bridget Fonda (Janet Livermore)
Campbell Scott (Steve Dunne)
Kyra Sedgwick (Linda Powell)
Sheila Kelley (Debbie Hunt)
Jim True-Frost (David Bailey)
Matt Dillon (Cliff Poncier)
Bill Pullman (Dr. Jamison)
James LeGros (Andy)
Devon Raymond (Ruth)
Camilo Gallardo (Luiz)
Ally Walker (Pam)
Eric Stoltz (Mime)
Jeremy Piven (Doug Hughley)
Tom Skerrit (Prefeito Weber)
Tim Burton (Brian)
Paul Giamatti
Cameron Crowe



Sinopse

Seattle, início dos anos 90. Várias histórias paralelas sobre jovens no começo da vida adulta, que estão preocupados em se firmar em suas carreiras e, principalmente, em encontrar o amor. O filme mostra diversos moradores de um mesmo prédio, que freqüentam a mesma cafeteria. Um deles é Steve Dunne (Campbell Scott), que conhece Linda Powell (Kyra Sedgwick) em um show de rock e aos poucos se apaixonam. Também é focado o relacionamento deles e a de amizade de Steve com Janet Livermore (Bridget Fonda), outra moradora do prédio, que quer conquistar um vizinho, Cliff Poncier (Matt Dillon), um roqueiro. Na verdade ela tem um envolvimento com ele, mas Cliff insiste que seja uma "relação aberta" e isto não agrada muito Janet, que está obcecada por Cliff e pensa em fazer um implante para aumentar os seios, pois acredita que isto agradará Cliff. Paralelamente Debbie Hunt (Sheila Kelley) anseia tanto por achar alguém que produziu um vídeo com alguns efeitos que lhe sirva como apresentação para futuros pretendentes.


Premiações

- Recebeu uma indicação ao MTV Movie Awards, na categoria de Melhor Canção Original ("Would?").


Curiosidades

- Vida de Solteiro foi inspirado na morte do cantor Andrew T. Wood.

- O diretor Tim Burton aparece em uma pequena ponta, como um diretor de vídeos.

- O próprio diretor Cameron Crowe aparece em uma ponta, como o repórter que entrevista o personagem de Matt Dillon.

Hoje na historia do Rock brasileiro - 21/12

21 de dezembro


- 1983: A Cor do Som lançou o disco As Quatro Cores do Amor. Os destaques são “Eu Sempre Quis Andar de Jeep”, “Lua Para Ti” e a faixa título. A formação da banda era Mú (teclados), Dadi (baixo), Gustavo (bateria), Victor Biglione (guitarra) e Ary Dias (percussão).

- 1989: Morreu o cantor e compositor gaúcho Joe Euthanázia, num acidente de carro em Porto Alegre (RS). Ele fez parte da banda de apoio de Ivan Lins e lançou dois discos, respectivamente em 1985 e 1989, além de um compacto em 1983 acompanhado por uma super banda composta por Lobão na bateria, Marcos Lessa (ex-Liverpool) na guitarra e Luiz Paulo Simas (ex-Módulo 1000 e Vímana) nos teclados. Joe compôs músicas como “Me Leva Pra Casa” e “Tudo Pode Mudar” (Metrô) e “Mintchura” (Neusinha Brizola).


fonte:http://efemeridesrockbrasileiro.blogspot.com/

Discos Marcantes de Bob Dylan IV





Bob Dylan - Blonde On Blonde (1966)

Origem: EUA
Produtor: Bob Johnston
Formação Principal no Disco: Bob Dylan
Estilo: Folk Rock / Blues
Relacionados: Fred Neil; Solomon Burke; John Mayall
Destaque: One Of Us Must Know (Sooner or Later)
Melhor Posição na Billboard: 9º

Opinião do leitor: Este disco é um retrato do Bob Dylan de 1966, a megalomania de uma grande mente. Um disco que precisava superar o que ele já havia superado, na tentativa de inovar e criar um estilo ainda maior. É considerado o primeiro disco duplo da história do rock, mas é de certa forma desnecessário ser um disco duplo. O nível alto de baladas folk como One Of Us Must Know e I Want You acaba sendo misturado a um blues rock indefinido e arrastado, como Leopard-Skin Pill-Box Hat e Pledging My Time. Claro que, na soma de todo o trabalho o resultado acaba sendo positivo e, bem ou mal, aclamado. Mas se este fosse um disco único e fossem cortadas algumas músicas grandes, ficaríamos com a fina flor do disco: as grandes músicas. A poesia surreal de Dylan alcançou um ponto tão distante em Blonde On Blonde que, feliz ou infelizmente, ele não mais pôde repetir este feito.


Faixas

Lado A

"Rainy Day Women #12 & 35" – 4:36
"Pledging My Time" – 3:50
"Visions of Johanna" – 7:33
"One of Us Must Know (Sooner or Later)" – 4:54

Lado B

"I Want You" – 3:07
"Stuck Inside of Mobile with the Memphis Blues Again" – 7:05
"Leopard-Skin Pill-Box Hat" – 3:58
"Just Like a Woman" – 4:52

Lado C

"Most Likely You Go Your Way (And I'll Go Mine)" – 3:30
"Temporary Like Achilles" – 5:02
"Absolutely Sweet Marie" – 4:57
"4th Time Around" – 4:35
"Obviously 5 Believers" – 3:35

Lado D

"Sad Eyed Lady of the Lowlands" – 11:23

Discos Marcantes de Bob Dylan III





Bob Dylan - Highway 61 Revisited (1965)

Origem: EUA
Produtor: Bob Johnston
Formação Principal no Disco: Bob Dylan - Mike Bloomfeld - Harvey Brooks - Bobby Gregg - Paul Griffin
Estilo: Folk Rock / Rock
Relacionados: The Byrds; The Beatles; The Who
Destaque: Like A Rolling Stone
Melhor Posição na Billboard: 6º

Opinião do leitor: Para Bob Dylan esse é o seu melhor álbum. Se ele supera os outros discos, seguramente que sim. É um disco fenomenal, antológico, absurdamente bom. Das nove longas músicas que o compõem, todas são acima da média até do próprio Dylan. Todas as composições são de Dylan, no auge de sua fúria contra tudo e todos e mais, abandonando de vez o esquema acústico para assumir um lado mais rock'n'roll, elétrico, punjante. Melhor que ler sobre o álbum (e há mesmo muitas resenhas sobre ele na internet), é ouvi-lo. Uma das 7 maravilhas do rock, sem dúvida.


Faixas

Lado A

"Like a Rolling Stone" – 6:09
"Tombstone Blues" – 5:58
"It Takes a Lot to Laugh, It Takes a Train to Cry" – 4:09
"From a Buick 6" – 3:19
"Ballad of a Thin Man" – 5:58

Lado B

"Queen Jane Approximately" – 5:31
"Highway 61 Revisited" – 3:30
"Just Like Tom Thumb's Blues" – 5:31
"Desolation Row" – 11:21

Discos Marcantes de Bob Dylan II






Bob Dylan - Bringing It All Back Home (1965)

Origem: EUA
Produtor: Tom Wilson
Formação Principal no Disco: Bob Dylan
Estilo: Folk Rock
Relacionados: Joan Baez; The Byrds; The Beatles
Destaque: It's All Over Now, Baby Blue
Melhor Posição na Billboard: 6º

Opinião do leitor: Disco de qualidade excepcional, daqueles que você vê figurando Top 10 de melhores de todos os tempos e não tem coragem de criticar. Este disco inaugura basicamente o estilo folk-rock para a maioria dos críticos. Mas enfim, passando este ponto, notamos toda esta veia rock como um diferencial do primeiro disco de Dylan. Mas somente no "primeiro lado do disco" (as 7 primeiras canções). O outro lado é acústico, porém conta com a mesma vontade e letras densas. Este disco tem grandes clássicos como Mr. Tambourine Man e Subterranean Homesick Blues, que veio a ser o maior hit do álbum, mas estas canções não chegam perto da épica e fantástica It's Allright Ma, canção de letra fabulosa, um poema gigantesco, que viria a se tornar marca registrada de Dylan. Muito se diz dele ter inventado o estilo rap a partir de canções como esta e Maggie's Farm, músicas que tratam além disto de sua retirada do movimento ativista folk, mesmo que nas entrelinhas. Termina com It's All Over Now, Baby Blue, talvez a melhor canção sobre fim de relacionamento já composta, deixando um sabor de quero mais. Disco para, quando acabar, repetir e repetir e repetir...


Faixas

Lado A

"Subterranean Homesick Blues" – 2:21
"She Belongs to Me" – 2:47
"Maggie's Farm" – 3:54
"Love Minus Zero/No Limit" – 2:51
"Outlaw Blues" – 3:05
"On the Road Again"– 2:35
"Bob Dylan's 115th Dream"– 6:30

Lado B

"Mr. Tambourine Man" – 5:30
"Gates of Eden" – 5:40
"It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)" – 7:29
"It's All Over Now, Baby Blue" – 4:12

Discos Marcantes de Bob Dylan






Bob Dylan - The Freewheelin' Bob Dylan (1963)

Origem: EUA
Produtor: John Hammond
Formação Principal no Disco: Bob Dylan
Estilo: Folk-Rock
Relacionados: Woody Guthrie; Joan Baez; Jack Elliot
Destaque: Blowin' In The Wind
Melhor Posição na Billboard: 22º

Opinião do leitor: Um disco básico de Bob Dylan, um presente fácil pra um dia de carnaval. Musiquinhas relaxantes, letras conscientes e suaves, gaita característica, tudo isso no primeiro disco do mestre. Não é um disco excepcional, várias músicas destoam do grande nível de canções como Blowin' In The Wind e Don't Think Twice, It's All Right. A capa linda, com Dylan andando ao lado de sua namorada na rua de uma cidade envelhecida e gritando por mudanças, é um retrato fiel das mudanças que o cantor traria para a sociedade de seu tempo.




Faixas


Lado A

"Blowin' in the Wind" – 2:48
"Girl from the North Country" – 3:22
"Masters of War" – 4:34
"Down the Highway" – 3:27
"Bob Dylan's Blues" – 2:23
"A Hard Rain's a-Gonna Fall" – 6:55
"Don't Think Twice, It's All Right" – 3:40

Lado B

"Bob Dylan's Dream" – 5:03
"Oxford Town" – 1:50
"Talkin' World War III Blues" – 6:28
"Corrina, Corrina" (Traditional) – 2:44
"Honey, Just Allow Me One More Chance" (Dylan, Henry Thomas) – 2:01
"I Shall Be Free" – 4:49