CHILDREN OF BODOM cantando BRITNEY SPEARS
A música: "Oops! I Did It Again"
O original: No disco "Oops! I Did It Again" (2000)
A regravação: No single de "In Your Face" e na versão japonesa do disco "Are You Dead Yet?" (2005)
O resultado: Nós ficamos imaginando como deve ter sido a reação do empresário da musa teen pop norte-americana ao receber a seguinte notícia: uma obscura banda de metal extremo da Finlândia gostaria de obter os direitos para fazer um cover de "Oops!.I Did It Again". "Além do fato de ser obviamente uma piada, queríamos escolher algo que definitivamente chocasse e surpreendesse as pessoas", afirma o frontman Alex Laiho. Mas ele se diverte ao ver que muitos afirmam ter "perdido o respeito" por eles depois da escolha desta música. "É muito divertido para nós ler este tipo de bobagem. As pessoas levam isso mesmo a sério. Cara, quem são vocês para dizer que eu não faço mais metal?".
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GAMMA RAY cantando PET SHOP BOYS
A música: "It's a Sin"
O original: No disco "Actually" (1987)
A regravação: No disco "Power Plant" (1999)
O resultado: Como era de se esperar, os fãs reclamaram horrores. "Mas como assim, fazer um cover dos Pet Shop Boys? Será que o Kai Hansen pirou?". Na verdade, até o hoje o fato é considerado por muitos como uma mancha no passado do grupo alemão, por mostrar a rendição de uma banda de heavy metal a um ícone pop. Sejamos sinceros e sem frescuras: a canção é uma das melhores do disco e não poderia ter ficado mais...heavy metal. Basta comparar as duas canções para perceber o quanto os teclados do duo da loja de animais se tornaram poderosas guitarras gritantes.
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SHAKIRA cantando AC/DC
A música: "Back In Black"
O original: No disco "Back in Black" (1980)
A regravação: No disco "Live & Off The Record" (2004)
O resultado: "Back in Black" é a canção-hino do AC-DC, assim como "Satisfaction" é emblemática dos Rolling Stones e "Smoke On The Water" é o clássico absoluto do Deep Purple. "Sou uma fã alucinada do AC/DC. Eu mataria pela música dos anos 80, especialmente AC/DC. Queria fazer o cover desta música e esta foi a oportunidade perfeita para isso ", confessou a própria Shakira, em entrevista ao canal VH1. Mas se ela gostava tanto desta canção, por que diabos acabar com ela deste jeito? Cadê aquele riff inesquecível? "Back in Black" virou uma bizarra baladinha acústica. Menos mal. Pelo menos não foi a Celine Dion (Ou alguém esqueceu de "You Shook Me All Night Long"?).
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CAKE cantando GLORIA GAYNOR
A música: "I Will Survive"
O original: No disco "Love Tracks" (1979)
A regravação: No disco "Fashion Nugget" (1996)
O resultado: É simplesmente impressionante ver como uma das bandas mais inclassificáveis e à prova de rótulos do rock alternativo transformou um dos maiores hits gays da disco music em uma melancólica balada meio folk, meio country. Mais do que qualquer faixa listada neste artigo, transformou-se em uma música absolutamente diferente da original.
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JOHNNY CASH cantando U2
A música: "One"
O original: No disco "Achtung Baby" (1991)
A regravação: No disco "American III: Solitary Man" (2000)
O resultado: Já sob a ação da idade, o homem de preto Johnny Cash transcende as fronteiras da sua soturna música country e, justamente em seu primeiro disco de estúdio depois do diagnóstico do Mal de Parkinson em 97, resolve fazer uma releitura de "One", dos irlandeses do U2. Justamente uma das canções mais famosas do álbum no qual Bono e sua trupe se reinventaram e começaram explorações eletrônicas e psicodélicas, diretamente inspirados em um certo camaleão britânico. O que aconteceu? Ficou brilhante. Simples assim.
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PAULO RICARDO cantando QUEEN
A música: "Love of My Life"
O original: No disco "A Night At The Opera" (1975)
A regravação: No disco "O Amor Me Escolheu" (1999)
O resultado: Embora o El Cid quase tenha enfartado ao ver esta faixa no meio de todas as outras, não dá para negar que o lado "bizarro" desta história é muito evidente - bem mais até do que o "fascinante". Depois de abandonar, pela primeira vez, o posto de frontman do RPM, Paulo Ricardo tentou se transformar em cantor romântico e gravou até música de abertura para novela mexicana do SBT. Quando começou a cantar, ao vivo, "Love Of My Life", logo viria a sua versão em português: "Felicidade". Acompanhe: "Felicidade eu não sei / De você, nem de mim / Deixei que você se fosse / Agora sofro". E ainda teve uma versão espanhol para um tributo latino: "Amor de Mi Vida". Faça o sinal da cruz, por favor.
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MEGADETH cantando NANCY SINATRA
A música: "These Boots.Are Made For Walkin'"
O original: No disco "Boots" (1966)
A regravação: No disco "Killing Is My Business...And Business Is Good!" (1985)
O resultado: Quem viu a rebolativa Jessica Simpson cantando a sua versão para "These Boots...", de Nancy Sinatra, na trilha de "Os Gatões", mal podia imaginar que, mais de duas décadas antes, Dave Mustaine cantou a mesma canção no disco de estréia do Megadeth. Na verdade, Mustaine fez muito mais uma paródia do que qualquer outra coisa, com palavrões e afins. Quando o disco começou a vender bem, Lee Hazlewood, compositor original da canção, começou a pedir que ela fosse retirada do disco por se tratar de uma "perversão". Mustaine contra-atacou dizendo que Hazlewood recebeu os direitos autorais pela música muitos anos antes de começar a reclamar. De qualquer forma, "These Boots" acabou sendo omitida, e uma versão censurada da música pode ser encontrada na versão "deluxe" do disco, lançada em 2002
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MARILYN MANSON cantando MADONNA
A música: "Justify My Love"
O original: No disco "Immaculate Collection" (1990)
A regravação: Na fita demo, sem nome, da banda ainda chamada "Marilyn Manson & The Spooky Kids"
O resultado: Veja bem. Manson e seu arquétipo andrógino sempre estiveram ligados ao sexo. Madonna também. Manson adora andar por aí em minúsculas e provocantes roupas de couro. Madonna, pelo menos até algum tempo atrás, também gostava (e, se bobear, os dois usavam rigorosamente AS MESMAS roupas). Dizem as más línguas que Manson faz sexo com qualquer coisa que se mova. E as mesmas línguas diziam o mesmo de Madonna nos anos 80. Pensando bem, Manson e Madonna combinam mais do que parece. Há quem diga até que Manson é uma espécie de "Madonna do inferno". Não poderia ter havido melhor escolha.
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DEEP PURPLE cantando IKE & TINA TURNER
A música: "River Deep - Mountain High"
O original: No disco "River Deep - Mountain High" (1966)
A regravação: No disco "The Book of Taliesyn" (1969)
O resultado: Um dos grandes sucessos da black music da época, a romântica "River Deep - Mountain High" ganhou cara nova na interpretação de um Deep Purple ainda em começo de carreira, já com a trinca Ritchie Blackmore, Jon Lord e Ian Paice.- mas sem a voz de Ian Gillan. Na época, o vocalista era Rod Evans, muito mais temperado e tranqüilo e com alcance bem menor do que Paice. O Purple era muito mais progressivo e bem menos hard rock, e a canção (sucesso com as Supremes na década de 70) ganhou respeitáveis 10 minutos de duração. Haja fôlego.
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LIMP BIZKIT cantando GEORGE MICHAEL
A música: "Faith"
O original: No disco "Faith" (1987)
A regravação: No disco "Three Dollar Bill, Y'All" (1997)
O resultado: Exatos dez anos depois de George Michael ultrapassar as mais de 10 milhões de cópias vendidas e se tornar o primeiro artista branco a atingir o primeiro lugar nas paradas de R&B, vem um sujeitinho arrogante como Fred Durst, vocalista do Limp Bizkit, e perverte a música inserindo guitarras e dando uma dose de peso que faria os dançarinos que se esbaldavam com "Faith" na década de 80 ficarem de cabelos em pé. E quer saber o pior? Ficou bom. Mesmo. Uma paulada na orelha.
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JUDAS PRIEST cantando JOAN BAEZ
A música: "Diamonds and Rust"
O original: No disco "Diamonds & Rust" (1975)
A regravação: No disco "Sin After Sin" (1977)
O resultado: Como ficaria uma baladinha folk, toda bonitinha e simpática, nas mãos de ninguém menos do que os deuses do metal? Fenomenal, a gente responde. Segundo os críticos especializados, uma das melhores escolhas de covers para ser executado por uma banda de heavy metal...e que, diabos, continua sendo tão bonitinha quanto era quando cantada por Joan Baez. A canção coube como uma luva na voz de Rob Halford - e tanto é que se tornou um respeitável sucesso nas paradas inglesas e até hoje faz parte do set-list dos shows da banda.
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GUNS 'N' ROSES cantando CHRISTINA AGUILERA
A música: "Beautiful"
A regravação: Somente em recentes apresentações ao vivo.
O resultado: Os fãs dos Guns 'n' Roses tiverem notícias dos shows mais recentes e descobriram que os caras estão cantando um cover para "Beautiful", da musa teen Christina Aguilera. É bem verdade que a canção foi escrita por Linda Perry, ex-frontwoman das 4-Non Blondes. Mas...que medo. No fim das contas, quem pôde conferir percebeu que se trata de uma versão pesada e absolutamente Guns 'n' Roses. Menos mal. Vai que o Axl resolve chamar a Christina para cantar junto?
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ANTHRAX cantando THE TEMPTATIONS
A música: "Ball of Confusion"
O original: No single de "Ball of Confusion (That's What the World is Today)" (1970)
A regravação: No disco "Return Of The Killer A's" (1999)
O resultado: Os primeiros são um grupo cantante norte-americano de Detroit cujo repertório variava de soul a funk, passando por disco e R&B. Já os outros são uma banda de Nova York, considerados um dos quatro maiores nomes do thrash metal ianque ao lado do Metallica, do Megadeth e do Slayer. A fusão não poderia ser mais divertida - ainda mais com o antigo vocalista, Joey Belladonna, cantando ao lado do novo vocalista, John Bush. Dá para fazer porrada com suíngue? Claro que dá.
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FOO FIGHTERS cantando PRINCE
A música: "Darling Nikki"
O original: No disco "Purple Rain" (1984)
A regravação: No single "Have It All", como lado B (2003)
O resultado: Originalmente, o forte conteúdo sexual de "Darling Nikki" causou tanto reboliço na época de seu lançamento que fez com que Tipper Gore fundasse o grupo Parents Music Resource Center, mais tarde responsável pela inclusão do selo "Parental Advisory" nas capas dos discos. Assim sendo, era de se esperar que a canção fosse ideal para uma banda de rock. Embora não tenha sido lançada oficialmente como um single, a versão dos Foo Fighters alcançou relativo sucesso na rádio ianque American Modern Rock, ficando em 15º lugar nas paradas de sucesso do ano.
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SEPULTURA cantando DEVO
A música: "Mongoloid"
O original: No disco "Q: Are We Not Men? A: We Are Devo!" (1978)
A regravação: No disco "Revolusongs" (2003)
O resultado: Entre covers de bandas tão diversas como Messiah, Exodus, Massive Attack, Jane's Addiction e Public Enemy, não é a versão do Sepultura para "Bullet The Blue Sky", do U2, que mais chama atenção - mas sim a sua bizarra (e divertida) interpretação para o clássico "Mongoloid", do Devo. Se você não sabe o que é o Devo, deveria se envergonhar - mas a gente explica: um grupo de carinhas esquisitos, totalmente nerds, aficionados por rock e tecnologia, fazendo um som pop eletrônico básico...mas tão esquisito quanto seus figurinos. Agora imagine isso com a voz gutural do Derrick Green, cantando (ou seria urrando?): "Mongoloid he was a mongoloid / Happier than you and me / Mongoloid he was a mongoloid / And it determined what he could see". Fascinante.
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TORI AMOS cantando SLAYER
A música: "Raining Blood"
O original: No disco "Reign in Blood" (1986)
A regravação: No disco "Strange Little Girls" (2001)
O resultado: O clássico absoluto da banda de thrash metal absoluta caiu nas mãos de uma ruivinha de expressão tranqüila e que canta quase sussurrado. Em seu próprio disco de covers, Tori Amos reinterpreta canções de Velvet Underground, Depeche Mode, Neil Young, Tom Waits... e Slayer. Com a monstruosa "Raining Blood", a maluquinha dá tons delicados à canção, imprimindo altas doses de emoção mesmo ao quase declamar a letra que fala sobre um céu aberto se derramando em sangue, horrores do purgatório e afins. Irreconhecível.
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THE HELLACOPTERS cantando WILSON PICKETT
A música: "A Man And A Half"
O original: No disco "Hey Jude" (1969)
A regravação: No disco "Respect The Rock America" (1999, split com a banda Gluecifer)
O resultado: Caso você não se lembre do nome Wilson Pickett, basta dizer que o sujeito é um dos mais reverenciados nomes da soul music norte-americana, responsável por sucessos inesquecíveis como "In The Midnight Hour". A faixa "A Man and a Half" é um daqueles típicos exemplares de soul do Sul dos EUA - e os suecos do Hellacopters a transformaram em uma paulada cheia de energia e adrenalina que, no fundo, deixaria o próprio Pickett deveras orgulhoso ao ver quanta pilha suas canções ainda podem ter. Eletricidade pura.
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CAETANO VELOSO cantando NIRVANA
A música: "Come As You Are"
O original: No disco "Nevermind" (1991)
A regravação: No disco "A Foreign Sound" (2004)
O resultado: Honestamente, consegue soar ainda mais bizarro do que o Paulo Ricardo cantando Queen. O resultado final é exatamente como você está pensando: um velho músico preso aos paradigmas do passado e apoiado no senso comum da velha crítica que o coloca como o monarca da nossa MPB, tentando parecer jovem e descolado...mas mostrando-se dolorosamente datado e forçado. Dá até para imaginar o quão desconfortável Caetano estaria ao gravar esta canção, banquinho e violãozinho, como um João Gilberto pós-moderno dedilhando "Smells Like Teen Spirit". Alguém chame a Cássia Eller de volta, por favor.
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HELLOWEEN cantando ABBA
A música: "Lay All Your Love On Me"
O original: No disco "Super Trouper" (1980)
A regravação: No disco "Metal Jukebox" (1999)
O resultado: Seguindo a tendência da maior parte das bandas de heavy metal, o Helloween também seguiu em frente com o seu disco de covers. Focus, Jethro Tull, Faith No More, Scorpions, Beatles, David Bowie e.ABBA??????? Pois é. Os fãs pentelhos, é claro, chiaram. De novo. E de novo. Não ligue para eles: a versão dos alemães ficou excelente, tão cantante e bonitinha quanto a original, mas muito mais pauleira. Pedal duplo na veia. Homofóbicos, por favor, os comentários são dispensáveis.
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PAUL ANKA cantando BON JOVI
A música: "It's My Life"
O original: No disco "Crush" (2000)
A regravação: No disco "Rock Swings" (2005)
O resultado: Paul Anka começou a carreira nos anos 50 como um roqueiro mas, assim como nosso Roberto Carlos, acabou se enveredando pelas searas românticas. Tornou-se um conhecido cantor de cassinos de Las Vegas, sempre acompanhado de sua big band. Agora, com seus mais de 60 anos, o cara cismou de lançar um disco com regravações de clássicos roqueiros - todas muito mais, como dizer, "suíngadas", cheias daquela levada típica do Ray Conniff. Tem Van Halen, tem Oasis, tem R.E.M., tem Soundgarden, tem Nirvana, tem Billy Idol e The Cure. Todas valem à pena uma conferida - mas o que ele fez com o Bon Jovi é absolutamente impagável.
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TESTAMENT cantando AEROSMITH
A música: "Nobody's Fault"
O original: No disco "Rocks" (1975)
A regravação: No disco "The New Order" (1988)
O resultado: Já em seu primeiro disco, os norte-americanos do Testament provaram todo o seu potencial para desafiar a hegemonia do Metallica no pódio do thrash metal das terras do Tio Sam. No segundo álbum, considerado a prova de fogo do mercado fonográfico, a banda foi ainda mais além e disparou um petardo de tirar o fôlego. E ainda ousou, fazendo um cover de uma banda de hard rock que sempre andou no limiar da música pop. Mas há de se convir: a letra apocalíptica da música casou perfeitamente com o tom pesado da versão do Testament: "Lord I must be dreamin' / What else could this be / Everybody's screamin' / Runnin' for the sea". Trilha-sonora do fim do mundo.
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BLIND GUARDIAN cantando BEACH BOYS
A música: "Surfin' USA"
O original: No disco "Surfin' USA" (1963)
A regravação: No disco "Forgotten Tales" (1996)
O resultado: Em seu segundo disco, "Follow The Blind", os bardos alemães já tinham revisitado Brian Wilson e sua turma com "Barbara Ann" - que é basicamente uma versão com a mais levada, só que com guitarras mais pesadas e os vocais rasgados de Hansi. "Surfin' USA", no entanto é um caso à parte: a canção começa igualzinha à dos Beach Boys, toda bonitinha, para cantar na praia. Aos poucos, o dia vai escurecendo, as nuvens começam a surgir e um vento forte toma conta da praia, deixando a canção mais acelerada e vibrante. No final, já dá para bater cabeça como em qualquer outra canção do Blind Guardian, virando uma espécie de "Beach Boys demoníaco"
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ANGRA cantando KATE BUSH
A música: "Wuthering Heights"
O original: No disco "The Kick Inside" (1978)
A regravação: No disco "Angels Cry" (1993)
O resultado: Em seu álbum de estréia, ainda sem as influências brasileiras que moldariam seu som a partir de "Holy Land", os brasileiros do Angra apostaram no gogó privilegiado de André Matos para mandar ver uma versão de "Wuthering Heights", da pop diva inglesa Kate Bush. Os agudos que ele alcança são para deixar muita vocalista morrendo de inveja. E é fato: a canção ajudou, na época, a causar uma enorme confusão entre os fãs de metal recém-apresentados ao Angra, que chegavam a acreditar tratar-se de uma garota nos vocais.